PARTE 1 METODOLOGIA DE DOSAGEM PARA BLOCOS DE CONCRETO EMPREGADOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL

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1 Artigos Técnicos podem ser encaminhados para análise e eventual publicação para alvenaria@revistaprisma.com.br CT 10 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT10 PARTE 1 METODOLOGIA DE DOSAGEM PARA BLOCOS DE CONCRETO EMPREGADOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL Artêmio Frasson Jr., Alexandre Lima de Oliveira e Luiz Roberto Prudêncio Jr. A produção de blocos de concreto para alvenaria estrutural e de vedação se caracteriza pelo emprego dos concretos secos. Esse tipo peculiar de concreto apresenta consistência significativamente superior à dos concretos plásticos, devido à menor quantidade de água empregada, para que seja realizada a desforma imediata das peças. Os métodos de dosagem para esse tipo de concreto demandam testes excessivos em escala real, o que os tornam trabalhosos, demorados e onerosos. Para minimizar esses inconvenientes, propõe-se aqui um novo método, com base na moldagem de corpos-de-prova cilíndricos de 5 cm x 10 cm (diâmetro x altura). Nesta primeira parte do artigo serão apresentados os principais métodos de dosagem propostos para blocos de concreto, com suas vantagens e desvantagens; na Parte 2, a metodologia de dosagem proposto por Frasson, com um exemplo prático. Palavras-chave: alvenaria estrutural, dosagem, concreto, blocos EXPEDIENTE O Caderno Técnico Alvenaria Estrutural é um suplemento da revista Prisma, publicado pela Editora Mandarim Ltda. ISSN Artigos para publicação devem ser enviados para o alvenaria@revistaprisma.com.br Conselho Editorial: Prof. Dr. Jefferson Sidney Camacho (coordenador) Eng. Dr. Rodrigo Piernas Andolfato (secretário); Eng. Davidson Figueiredo Deana; Prof. Dr. Antonio Carlos dos Santos; Prof. Dr. Emil de Souza Sanchez Filho; Prof. Dr. Flávio Barboza de Lima; Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian; Prof. Dr. João Bento de Hanai; Prof. Dr. João Dirceu Nogueira Carvalho; Prof. Dr. Luis Alberto Carvalho; Prof. Dr. Luiz Fernando Loureiro Ribeiro; Prof. Dr. Luiz Roberto Prudêncio Júnior; Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco; Prof. Dr. Márcio Antonio Ramalho; Prof. Dr. Márcio Correa; Prof. Dr. Mauro Augusto Demarzo; Prof. Dr. Odilon Pancaro Cavalheiro; Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos; Prof. Dr. Valentim Capuzzo Neto; Profa. Dra. Fabiana Lopes de Oliveira; Profa. Dra. Henriette Lebre La Rovere; Profa. Dra. Neusa Maria Bezerra Mota; Profa. Dra. Rita de Cássia Silva Sant Anna Alvarenga. Editor: jorn. Marcos de Sousa (editor@revistaprisma.com.br) - tel. (11)

2 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT10 PARTE 1 METODOLOGIA DE DOSAGEM PARA BLOCOS DE CONCRETO EMPREGADOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL 1. INTRODUÇÃO A produção de blocos de concreto vibro-prensados para alvenaria estrutural e de vedação se caracteriza pelo emprego dos concretos secos. Esse tipo peculiar de concreto apresenta consistência significativamente superior à dos concretos plásticos, devido à menor quantidade de água empregada, para que seja realizada a desforma imediata das peças (Marchand, 1996). Essa característica, em particular, o torna um concreto levemente umedecido, sendo necessário o emprego de equipamentos especiais para compactação. No caso particular dos blocos de concreto são empregadas as máquinas vibro-prensas, equipamentos que aplicam, simultaneamente, um esforço de compressão aliado a um efeito de vibração para a eliminação dos vazios e moldagem das peças. No esquema da Figura 1, podese entender a seqüência de produção dos blocos de concreto, empregando-se uma máquina vibroprensa (Oliveira, Anselmo, Prudencio, 2002). Esse tipo peculiar de concreto em geral não segue as leis que governam as propriedades dos concretos de consistência plástica e, por isso, a qualidade final dos blocos de concreto está intimamente ligada ao porte, eficiência e regulagem do equipamento de vibro-compressão. Por conta disso, os métodos de dosagem para esse tipo de concreto existentes na literatura demandam testes excessivos em escala real, o que os tornam trabalhosos, demorados e onerosos. Para minimizar esses inconvenientes, Frasson (2000) propôs um método de dosagem para blocos de concreto, com base na moldagem de corpos-de-prova cilíndricos de 5 cm x 10 cm (diâmetro x altura). Este trabalho será dividido em duas partes; na Parte 1 serão apresentados os principais métodos de dosagem propostos para blocos de concreto, com suas vantagens e desvantagens. Na Parte 2, será apresentada a metodologia de dosagem proposto por Frasson (2000), com um exemplo prático aplicando-se o referido método (estudo de caso). 2. CONCRETOS SECOS Conforme mencionado anteriormente, os concretos secos são assim chamados porque sua mistura possui características de concreto levemente umedecido. Isso faz com que estes concretos possuam abatimento zero, exigindo que a retirada do ar aprisionado seja realizada por equipamentos especiais. Como exemplo, tem-se as máquinas de projeção a rotor para os concretos projetados via seca, o rolo compactador dos concretos compactados a rolo e as máquinas vibro-prensas para a produção de blocos de concreto. Nesses concretos, a qualidade e regulagem do equipamento, bem como o processo de produção, exercem grande influência nas propriedades finais. Para os concretos secos utilizados na produção de blocos, a umidade empregada nas misturas é fundamental, sendo normalmente empregados valores em torno de 6,0 % a 8,0%. Diversos autores afirmam que a quantidade de água em uma mistura para a produção de blocos de concreto deve ser a maior possível, desde que os artefatos não apresentem dificuldades para desforma por aderência ao molde, ou problemas de perda de formato em função do excesso de água (Tango, 1994; Rodrigues, 1995; Ferreira, 1995). Diferente de um concreto de consistência plástica, o concreto seco para a produção de blocos não segue a risca a lei de Abrams, com sua conhecida relação água/cimento e sua influência na resistência à compressão. Normalmente, na produção dos blocos de concreto, quanto maior a quantidade de água empregada na mistura, mais alta será a resistência mecânica final do produto. Isto ocorre pois a água empregada confere uma maior plasticidade a mistura, facilitando a prensagem do material nas máquinas vibro-prensas (maior eficiência na remoção dos vazios). Outra particularidade com relação à produção e dosagem das misturas para a produção de blocos diz respeito à maior preocupação com a textura final dos produtos, principalmente, em se tratando de blocos para alvenaria aparente, e, aos traços empregados, que na maioria das vezes são mais pobres do que os utilizados para a confecção dos concretos de consistência plástica. Para se ter uma idéia, os traços normalmente empregados para a produção de blocos, dentro da faixa de resistência à compressão especificada pela NBR 6136 (1994) podem variar de 1:6 a 1:14 (cimento: agregados); dependendo dos materiais utilizados, do tipo e porte do equipamento de vibro-compressão e da regulagem do mesmo. Com todas essas diferenças, pode-se concluir que as metodologias de dosagem para os dois tipos de concreto (seco x plástico) são bastante distintas, e que a dosagem das misturas para a produção de blocos de concreto sofrerá grande influência do equipamento de vibro-compressão empregado. 32

3 3. METODOLOGIAS DE DOSAGEM PARA BLOCOS DE CONCRETO Estas metodologias, na sua maioria, baseiamse em ajustes prévios nas composições de agregados miúdos e graúdos, de tal forma a se obter um menor volume de vazios ou a se ajustarem a uma curva granulométrica pré-definida. 3.1 Método de dosagem da Besser Company (adaptado por Medeiros, 1993) Este método foi desenvolvido por Pfeiffenberger (1985) e adotado pelo fabricante de máquinas vibro-prensas, Besser Company. No entanto, Medeiros (1993), em usinas e com equipamentos nacionais, elaborou um procedimento sistemático mais adequado à situação específica dos fabricantes brasileiros. O método prescreve que os agregados devam ser proporcionados, de tal forma que a mistura resultante esteja dentro dos limites práticos sugeridos por Pfeiffenberger (1985), em função do tipo de bloco a ser produzido (ver Figura 2). Com as proporções entre os agregados definidas, deve-se determinar o traço-piloto a ser empregado no próprio equipamento de vibro-compressão em escala real. Essa definição do traço-piloto vai depender do nível de resistência desejada, sendo sugerido pelo método o emprego de valores próximos aos da Tabela 1. Medeiros (1993) ressalta que os valores apresentados na referida tabela servem como um primeiro indicativo do traço a ser utilizado como piloto, sendo que essa definição pode sofrer influências de inúmeros fatores, tais como: o tipo de máquina vibro-prensa, as características dos materiais utilizados (cimento, areia e pedrisco) e o emprego de cura a vapor, entre outros. Com relação à quantidade de água empregada nas misturas para a produção de blocos de concreto, o método prescreve a utilização de valores em torno de 6,0% a 7,5%, devendo ser definida na própria máquina vibro-prensa, quando forem feitos testes com o traço piloto. A quantidade de água ideal dependerá dos materiais utilizados, do equipamento e do uso ou não de aditivos. Figura 1 - Seqüência de produção dos blocos de concreto nos equipamentos de vibro-compressão CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT10 33

4 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT10 Tabela 1 - Traços sugeridos em função da resistência à compressão média aos 28 dias para blocos de 14,5 cm x 19,0 cm x 29,5 cm (Medeiros, 1993) Resistência à compressão média 4,5 MPa 6,0 MPa 8,0 MPa 9,0 MPa Traço seco (cimento:agregados) 1: 9 a 1: 12 1: 8 a 1: 10 1: 7 a 1: 9 1: 6 a 1: 8 Tabela 2 Valores de knt em função do número de exemplares (n) N < > 200 knt * 2,23 2,15 2,06 1,98 1,82 * Adotar (knt. s) conforme Tabela 3 durante a primeira fase de produção. Figura 2 - Curvas granulométricas de referência em função do tipo de bloco a ser produzido (Pfeiffenberger, 1985): a) bloco de densidade normal b) bloco leve c) bloco leve de textura lisa ou bloco de densidade mediana FIGURA 3 - CURVA PARA A DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO ENTRE AGREGADOS: MENOR VOLUME DE VAZIOS 3.2 Método de dosagem da ABCP Este método de dosagem foi publicado pela Associação Brasileira de Cimento Portland em forma de boletim técnico, sob o título: Produção de blocos de concreto para alvenaria estrutural - Prática recomendada (Ferreira, 1995). Seu enfoque é dado no proporcionamento entre agregados graúdos e miúdos, de tal forma que se obtenha o menor volume possível de vazios. Para tal, o referido método prescreve que sejam feitas composições entre agregado graúdo e agregado miúdo, em proporções variadas no estado seco, determinando-se as massas unitárias compactadas para cada composição. As determinações das massas unitárias compactadas no estado seco podem ser feitas com base nas especificações da NBR 7810 (1983). Com base nos resultados encontrados no referido ensaio, pode-se traçar uma curva semelhante à apresentada na Figura 3, determinando-se o ponto ótimo entre os dois agregados (ponto da mistura que apresenta o menor volume de vazios). Caso seja utilizados mais de dois agregados, o ensaio é feito primeiramente com dois agregados mais grossos; uma vez determinada a proporção ideal entre eles, realiza-se um segundo ensaio, agora entre a mistura ideal dos dois primeiros com o terceiro agregado mais fino (Piorotti, 1989). Uma vez determinada a melhor proporção entre os agregados, deve-se partir para testes em escala real no equipamento de vibro-compressão, para a determinação do proporcionamento entre cimento e agregados. Ferreira (1995) recomenda que a proporção entre cimento: agregados encontre-se na casa de 1:6 para os traços empregados nos blocos de maiores resistências à compressão (traços mais ricos) e de 1:10 a 1:15, no caso dos traços empregados para blocos com menores resistências. O método ainda prescreve que a quantidade de água a ser adotada seja a máxima possível, até os blocos começarem a perder coesão e/ou aderir as paredes dos moldes, dificultando sua desforma. Para a regulagem dos tempos de produção (regulagem do equipamento de vibro-com- 34

5 Tabela 3 Valores sugeridos para (knt. s) durante a primeira fase de produção Medida dos materiais no traço Umidade dos agregados Controle de massa Controle dos tempos Conceito do controle dos blocos na betoneira Todos medidos em massa Umidade dos agregados (1) considerada Sim Sim Rigoroso nas medidas dos agregados e água Cimento em massa ou em Curva de inchamento (2) e umidade dos Sim Sim Razoável no inteiro de sacos, demais materiais em volume agregados (1) consideradas nas medidas de agregados e água Conceito do controle (knt. s) em MPa, para fbk 10 MPa 9 MPa 8 MPa 7 MPa 6 MPa 4,5 MPa Rigoroso 3,5 3,2 2,8 2,4 2,1 1,6 Razoável 4,5 4,2 3,8 3,4 3,1 2,6 Obs: Ao iniciar a fabricação dos blocos, avaliar o valor de s, assim que possível, e passar a usar a Tabela 2, recalculando-se o traço com o auxílio do diagrama de dosagem. 1 Medida pelo menos uma vez por período de até 4 horas de trabalho ininterrupto; 2 Determinada para amostra representativa do fornecimento de agregado em questão. Tabela 4 Sugestões de faixas de teores de agregado/cimento (m) fbd,28 (MPa) Mb15 mrico mmédio mpobre Relação mínima Aliq/Abruta 5,0 12,6 6,6 8,6 10,6 0,50 7,0 13,4 5,6 7,6 9,6 0,50 9,0 14,0 4,6 6,6 8,6 0,50 11,0 14,5 4,1 6,1 8,1 0,50 13,0 15,1 3,5 5,5 7,5 0,50 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT10 15,0 15,6 3,0 5,0 7,0 0,50 17,0* 16,2* 3,0* 5,0* 7,0* 0,56 19,0* 16,8* 3,0* 5,0* 7,0* 0,63 21,0* 17,4* 3,0* 5,0* 7,0* 0,70 fbd,28 = Resistência de dosagem ou resistência média visada aos 28 dias; Mb15 = Massa média esperada para cada bloco M15; m = Teor de argamassa/cimento; Aliq = Área líquida da seção transversal do bloco (sem contar os vazios); Abruta = Área bruta da seção transversal do bloco (incluindo os vazios); * Indica necessidade provável aumento na relação Aliq/Abruta ou uso de equipamento de elevada capacidade de compactação. pressão), Ferreira (1995) sugere que o tempo ótimo de vibro-compressão será o mínimo necessário para o proporcionamento de blocos com máxima compacidade (menor volume de vazios). O referido autor orienta ainda neste manual de produção de blocos, procedimentos adequados para uma melhor mistura e cura adequada aos produtos. 3.3 Método de dosagem do IPT/Epusp Este método foi proposto por Tango (1994), com base no consagrado método de dosagem do IPT/Epusp (Helene, Terzian, 1993), adaptado, entretanto, para blocos de concreto produzidos em máquinas vibro-prensas. O método de dosagem resume-se, basicamente, aos seis passos descritos a seguir. 1 o passo: ajuste dos agregados A dimensão máxima característica do agregado graúdo deve ser inferior a 1 2 da menor espessura dos vazados da fôrma, salvo verificação experimental comprovando a viabilidade de outras dimensões. Quanto ao proporcionamento ideal entre os agregados, o método prevê que o ajuste seja realizado durante a determinação do teor de argamassa, descrito no 4 o passo. Este ajuste pode ser definido, ainda, por meio de curvas e faixas granulométricas pré-estabelecidas ou através do ensaio de massa unitária, sendo que, normalmente, os referidos métodos são empregados no momento da escolha dos fornecedores. 35

6 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT10 2 o passo: estabelecimento da resistência média A resistência média visada ou resistência de dosagem deverá enquadrar-se no seguinte critério: onde: f bd.j = Resistência média visada ou de dosagem à idade de j dias; f bk.j = Resistência característica requerida à idade de j dias; k nt = Coeficiente definido na Tabela 2; s = Estimativa do desvio-padrão da produção obtidos através de n exemplares em experiências anteriores, com resistência média dos blocos, materiais e processos empregados similares. 3 o passo: estimativa dos teores agregado/cimento (m) Para a execução dos passos seguintes, é preciso definir, pelo menos, três traços de concreto, um rico, um médio e um pobre, com a preo- dade ótima (hót) é aquela que permite moldar-se uma pelota de concreto com as mãos, sem que essa se esboroe (falta de água) ou suje excessivamente as mãos (excesso de água); esse ponto é comumente chamado de ponto de pelota. 5 o passo: confecção das misturas experimentais De posse dos elementos numéricos necessários, os traços rico, médio e pobre podem ser devidamente confeccionados empregando-se: Teor de argamassa seco ideal (α) definido no 4 o passo; Teores de agregado/cimento definidos no 3 o passo; Umidade ótima próxima ao valor definido no 4 o passo, sendo que, de preferência, deve-se determinar a umidade ideal de cada um dos traços experimentais a serem produzidos. Em todos as misturas, deve-se regular os parâmetros de produção para obter-se blocos com a maior massa possível. 6 o passo: traçado e emprego do diagrama de Onde: k1 a k8 = constantes inferidas a partir dos resultados experimentais; m = relação agregado/cimento; x = relação água/cimento; fcb = resistência média dos blocos. Pode-se calcular ou determinar graficamente o valor de m e de x, necessários para a obtenção de qualquer resistência, dentro do campo pesquisado, e, a partir do teor de argamassa (α), definir o traço a ser utilizado. 3.4 Método de dosagem proposto pela Columbia Este método de dosagem, sugerido pelo fabricante de máquinas vibro-prensas Columbia, é baseado em estudos realizados por Wilk Grant (1948) e Menzel (1934). Diferente das metodologias apresentadas anteriormente, o método de dosagem proposto preocupa-se muito com as características dos agregados e de que forma estas características influenciam a produção e as propriedades finais dos blocos, tais como resistência à compressão, textura e porosidade. cupação de que a resistência média de dosagem dosagem A metodologia recomenda que a combinação na idade de interesse esteja dentro do campo de Com os resultados de resistência a compres- entre agregado graúdo e miúdo gere uma mistu- variação das resistências obtidas com esses tra- são das peças confeccionadas no passo anterior, ra que tenha 100% de material passante na pe- ços. Na tabela 4, são apresentados valores de pode-se traçar o diagrama de dosagem adaptado neira 9,5mm e cerca de 20% a 30% de material m, como sugestão inicial. (Figura 4) para determinação dos traços deseja- retido na peneira 4,8mm. Além disso, a mistura dos em função das resistências características, precisa apresentar boa trabalhabilidade e coesão, 4 o passo: determinação da proporção de ou determiná-los, empregando-se o método de devendo para tal, possuir uma quantidade mínima argamassa (α) e da umidade ótima (hót) mínimos quadrados, através das seguintes ex- de finos que deve ser de 12% a 15% em volume Empregando-se o traço médio, devem ser pressões genéricas: passante na peneira 0,3 mm em relação a mis- confeccionados blocos de concreto, no próprio tura total (incluindo o cimento). Em alguns casos, equipamento, variando-se o teor de argamassa seco (α). O teor de argamassa ideal será aquele que apresentar no estado fresco: f cb = k 1 k 2 x dependendo do tipo de areia utilizada e da forma do agregado graúdo, esses teores de fino podem variar até entre 18% a 20%. Segundo os referi- Bom aspecto superficial; Massa unitária elevada (máxima massa do m = k 3 + k 4. x dos autores, porcentagens de finos menores do que as indicadas aumentam a porosidade, absor- bloco possível); ção, permeabilidade e diminuem a estabilidade do Trabalhabilidade: A quantidade de água de cada mistura experimental deve ser a maior possível, suficiente para c c = 1 (k 5 + k 6. m) bloco verde, necessária para manter o bloco íntegro após a moldagem e transporte do mesmo até o local de cura. Caso o teor de finos empregado que as peças não se esboroem, e não muito ele- na mistura seja maior do que o sugerido, prejuí- vada, a ponto de dificultar a desforma por aderência da mistura aos moldes ou perda do formato. Normalmente, a quantidade de água ideal ou umi- c c = 1 [ k 7 + k 8. log (f cb ) ] zos na resistência à compressão dos blocos podem torná-la economicamente inviável. A Tabela 5 apresenta as percentagens retidas 36

7 Tabela 5 Sugestão de composições granulométricas de agregados miúdos a serem utilizadas na produção de blocos de concreto em função da textura superficial desejada Porcentagem retida acumulada Peneira (mm) Textura Fina Textura Média Textura Grossa 9, , , , , , , Módulo de finura 3,50 3,70 4,17 Figura 4 Diagrama de dosagem IPT adaptado para peças estruturais de concreto acumuladas sugeridas pela Columbia, com base nos estudos de Wilk Grant e Menzel para agregados miúdos empregados na produção de blocos com diferentes texturas. Após a definição do agregado miúdo, ou da De acordo com a metodologia proposta pela Columbia, devem ser produzidas algumas viradas para cada traço a ser testado, de modo a proceder aos devidos ajustes no equipamento de vibrocompressão. composição de agregados miúdos a ser empregada na produção dos blocos, em função da textura superficial desejada, a metodologia prevê 4. COMENTÁRIOS SOBRE OS MÉTODOS DE DOSAGEM APRESENTADOS que sejam testados, no próprio equipamento de vibro-compressão, misturas com teores de agregados graúdos de 20% a 50% em relação ao agregado total (passante na peneira 9,5 mm e retido na peneira 4,8mm), e, proporções entre cimento e agregado total de 1:6, 1:7, 1:8, 1:9, 4.1 Método de dosagem proposto pela Besser Company Apresenta-se sob forma bastante simples de utilização, necessitando basicamente, das curvas granulométricas dos agregados a serem empre- 1:10 e 1:11. gados, para o proporcionamento ideal entre os mesmos. Entretanto, este enfoque de ajuste, em função de curvas ou faixas granulométricas pré-estabelecidas, nem sempre é viável de ser aplicado. Exige agregados com granulometrias específicas, de modo que a composição entre os mesmos, ajuste-se, o mais próximo possível, dos padrões recomendados. Além disso, o método não leva em consideração a contribuição do cimento como material fino, principalmente nos traços mais ricos, nem a forma dos grãos. Agregados graúdos lamelares e agregados miúdos com formato irregular (areias de britagem) podem resultar em misturas perfeitamente adequadas às faixas recomendadas; entretanto, os concretos produzidos com esses materiais tornam-se bastante ásperos, dificultando a compactação das peças e, muitas vezes, resultando em texturas superficiais fora dos padrões desejados. 4.2 Método de dosagem da ABCP O ajuste entre os agregados, proposto por este método de dosagem, é relativamente fácil e prático de ser aplicado, resultando em misturas com uma máxima compacidade. Em alguns casos, porém, atinge-se a máxima compacidade sem a devida coesão que deve apresentar a mistura para a produção dos artefatos. O método não leva em consideração a granulometria nem as características particulares dos agregados (teor de finos), muito menos indica valores de referência para a adoção dos mesmos, o que resulta, muitas vezes, no alcance de misturas compactas mas pouco coesivas. Nesses casos é comum acontecer um número muito elevado de quebras e trincas nos blocos quando no estado fresco, durante o transporte dos mesmos até o local de cura. Outra deficiência verificada é que o cimento (material fino e de grande importância na redução dos volumes de vazios e no aumento da coesão das misturas) não é utilizado nos estudos de composição, pois esta etapa é feita apenas com os agregados, sem o emprego do aglomerante. A metodologia é falha também quando é necessário utilizar um terceiro agregado para suprir 37 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT10

8 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT10 a necessidade de finos da mistura. Em trabalhos de dosagem já realizados, quando houve a necessidade de se utilizar uma areia fina (MF 0,9), o ensaio de massa unitária conduziu a um consumo excessivo desse material para obtenção do menor volume de vazios. Nestes estudos, o consumo de agregado miúdo foi reduzido em função do grande incremento de finos à mistura, que poderia interferir de forma negativa nas resistências finais devido ao aumento da superfície específica, principalmente nos traços com baixo teor de cimento. 4.3 Método de dosagem do IPT/Epusp adaptado O método adaptado do IPT/Epusp apresenta uma forma bastante criteriosa na dosagem de blocos de concreto. Uma das particularidades deste método é a fixação de uma umidade ótima para as misturas e controle de massa dos blocos. Analisando-se valores experimentais, correlacionando a massa dos blocos com sua respectiva resistência à compressão, sabe-se que um incremento de massa da ordem de 5% em um bloco pode resultar em aumentos na sua resistência à compressão por volta de 25 a 35%. (Frasson, Oliveira & Prudêncio 2002). Daí vê-se a importância de analisar e estudar a fundo este dado que depende não só da qualidade dos agregados e seus proporcionamentos, mas também da capacidade que tem o equipamento de vibro-compressão em imprimir elevadas compacidades às peças (baixo volume de vazios). O método IPT/Epusp adaptado dá um passo grande para este enfoque, sem, no entanto, discriminar de que forma os fatores de produção e maquinário interferem no alcance das resistências. Esta é uma das deficiências encontradas no método, uma vez que as variáveis responsáveis pelo incremento de compacidade dos blocos não fazem parte da metodologia de dosagem. Uma avaliação mais precisa de como a máquina é capaz de confeccionar produtos de alta compacidade, relacionando massas específicas e resistências se faz necessário para que o método possa, de forma mais completa, representar uma dosagem que se ajuste melhor ao comportamento dos concretos secos. Além disso, o alcance de uma máxima compacidade como sugere o método, pode levar a desgastes excessivos no equipamento e perda de produtividade por aumento excessivo do ciclo de produção. 4.4 Método de dosagem da Columbia Todas as metodologias anteriores não se preocupam tão a fundo com propriedades importantes REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS como a coesão. Já o método proposto pela Columbia fixa quantidades mínimas de finos a serem utilizadas para aumentar a referida propriedade evitando quebra dos blocos no estado fresco. Porém, o método não permite uma previsão com antecedência das características de resistência, coesão e textura, sem que sejam produzidos traços e estes sejam moldados em escala real, no próprio equipamento de vibro-compressão. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 7810 Agregados em estado compactado seco - Determinação de massa unitária. Rio de Janeiro, ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 6136 Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria Estrutural - Especificação. Rio de Janeiro, FERREIRA JUNIOR, Sylvio. Produção de blocos de concreto para alvenaria Prática recomendada. ABCP Boletim Técnico 103. São Paulo, 3 a edição, 1995a. FRASSON Jr., A. Proposta de metodologia de dosagem e controle do processo produtivo de blocos de concreto para alvenaria estrutural. Florianópolis, p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina. FRASSON JR, A.; OLIVEIRA, A. 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Rock Products, February, 1948, pp AUTORES Artêmio Frasson Jr. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina Alexandre Lima de Oliveira Doutor, professor efetivo do Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina alexandre@cefetsc.edu.br Luiz Roberto Prudêncio Jr., Dr. Doutor, pofessor titular da Universidade Federal de Santa Catarina ecv1lrp@ecv.ufsc.br 38

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