Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite. Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
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- Lorena di Azevedo da Costa
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1 Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
2 Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Giovanni Moraes, M.Sc Eng. Químico Eng Segurança e Meio Ambiente Mestre em Sistemas de Gestão
3 Disciplina: Gestão de Riscos I Aula 38: Técnicas de Análise de Riscos
4 RECORDANDO CONCEITOS DE AULAS PASSADAS...
5 Por que o gerenciamento de risco? Permite responder as seguintes perguntas: O que pode acontecer? Identificação dos riscos e perigos Com que freqüência? Análise de freqüência dos acidentes Qual a expectativa dos danos? Modelagem de conseqüências. Onde ocorreram eventos parecidos? Análise histórica e plano de contingência. O que pode ser feito para minimizar os efeitos? Analise preliminar de perigos. É viável economicamente e tecnicamente? Análise de custo e benefício Os riscos são aceitáveis? Critérios de aceitabilidade
6 Acidentes Industriais x Impacto Ambiental Impactos Ambientais Acidentes Industriais Liberação com duração de anos, meses ou décadas Escala de Tempo Foco da Análise Liberação com duração de minutos ou horas Degradação do meio ambiente Lesões morte ou danos materiais
7 Vícios da Engenharia O que aprendemos na escola! Como funciona? O que não aprendemos na escola! O que pode dar errado? O que pode acontecer? O que fazer para controlar?
8 Gerenciamento dos Riscos Aplicações diferenciadas Técnica Reativa ADC - Árvore de Causas Investigação de Acidentes M Técnica Pró-Ativa APP - HAZOP Identificação de possíveis eventos e falhas do sistema M T MT MT T M T T M I T
9 TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS 2.1 Análise Preliminar de Riscos (APR/APP) 2.2 Técnica What if Técnica de Incidentes Críticos (TIC) Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE)
10 TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS HAZard and OPerability Studies (HAZOP) Análise da Árvore de Eventos (AAE) 2.7 Análise de Causas e Consequências (ACC) Análise da Árvore de Falhas (AAF)
11 Vamos falar de algumas Técnicas, com destaque na APR e HAZOP.
12 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS APR ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS - APR
13 A Análise Preliminar de Riscos (APR), também conhecida como Análise Preliminar de Perigos (APP), é uma técnica que tem por objetivo identificar os perigos de uma instalação, durante a concepção das etapas de projeto ou das alterações ou mudanças de processo, bem como durante seu funcionamento operacional.
14 CARACTERÍSTICAS DA APR Técnica qualitativa e comumente usava Identificação dos cenários dos acidentes cenários em categorias de frequência de ocorrência e severidade. Medidas para redução dos riscos da instalação. Aplicada no projeto e/ou durante a fase da obra
15 CARACTERÍSTICAS DA APR Falhas humanas Falhas de equipamentos Falhas organizacionais Equipe multidisciplinar Metodologia de aplicação Utilização de planilhas Matriz de risco (frequência x severidade)
16 APP - Análise Preliminar de Perigos A APP teve origem no programa militar americano visando identificar previamente os perigos, pois os acidentes e modificações na fase de pré-operação estavam consumindo muito tempo e dinheiro
17 Definição da APP Avaliação sistemática e indutiva, cujo objetivo é identificar possíveis cenários indesejáveis, inerentes combinando freqüência e conseqüência, visando propor ações de melhoria e/ou medidas mitigadoras. A APP deve ser conduzida em grupo composto por pessoas experientes e conhecedoras do processo em estudo A APP garante respaldo jurídico em caso de acidente
18 Pense no inimaginável, ele realmente pode acontecer! Quase 200 bombeiros e policiais morreram! Os rádios não funcionaram, impedindo o alerta para o abandono; Não considerar estudos de risco sobre a probabilidade da ocorrência.
19 Etapas para Elaborar a Análise Preliminar de Perigos (APP) As metodologias para elaboração de APR/APP não são padronizadas. Vamos apresentar um tipo de metodologia, deixando os alunos livres para concordaram ou procederem a suas convenientes adaptações.
20 Etapas para Elaborar a Análise Preliminar de Perigos (APP) 1 ª Etapa Estudar / apresentar o descritivo do processo 2 a Etapa Entender o comportamento físico-químico das substâncias e identificar equipamentos e atividades críticas 3ª Etapa Divisão dos sub-sistemas 4 ª Etapa Identificação dos eventos indesejáveis Perigos (Preenchimento da planilha) 5 a Etapa Elaborar a Matriz de Risco 6 a Caracterização de Cenários 7 ª Etapa Elaborar plano de ação para implementar as ações corretivas
21 Detalhe das Etapas da APP 1 a Etapa O trabalho da APP deve preceder de uma apresentação sucinta do processo pelo coordenador da equipe ou outra pessoa indicada por ele. Nesta ocasião a equipe deve ser orientada para a forma de condução dos trabalhos, modelos, revisão da técnica horários a serem cumpridos entre outras.
22 Entender o processo como um todo!
23 Identificar e conhecer o processo! Inertização de tanques de petróleo e combustíveis
24 2 a Etapa Detalhe das Etapas da APP A equipe deve considerar a lista de equipamentos críticos, propriedades físico-químicas das substâncias e os impactos ao meio ambiente, trabalhadores e comunidade. É importante consultar o Manual de Procedimento e Operação, FISPQ e bibliografia técnica. 3 a Etapa A divisão em sub-sistemas é importante para organizar os trabalhos e direcionar a equipe evitando dispersar os assuntos a serem discutidos.
25 APP - sub sistemas em estudo
26 Identificar substâncias químicas envolvidas Identificar propriedades físico-químicas, incompatibilidades, efeitos a saúde e ações de controle.
27 Entender o comportamento da matéria!
28 Entender as propriedades físico-químicas Saber a densidade do gás ou vapor permite entender o comportamento em caso de vazamento
29 Informações sobre as substâncias químicas! Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ Identificar a classe de risco e propriedades físico-químicas e efeitos sobre a saúde e o meio ambiente
30 Entender os fenômenos físico-químicos Corrosão Transmissão de calor
31 Entender os fenômenos físico-químicos Vácuo
32 Temperatura de auto-ignição de gases e vapores C 2 H 2 305ºC H 2 572ºC CH 4 537ºC C 3 H 6 455ºC
33 Temperatura crítica
34 Pressão de Vapor e Ebulição
35 Comportamento das substâncias químicas Fluxo de calor Taxa de evaporação
36 Identificação das Tarefas
37 BLEVE Boiling Liquid Expanding Vapour Explosion Explosão de Vapor proveniente Líquido em Ebulição 1 Tanque contendo gás liqüefeito fica exposto ao calor ou chama direta. Ao se aquecer, o líquido atinge o ponto de ebulição e começa a passar para a fase gasosa aumentando a pressão. Com o aumento da pressão, a válvula de segurança abre e o gás escapa. O nível do líquido cai e o aquecimento se torna perigoso pois atinge a parte gasosa. 2
38 Entender os Eventos - BLEVE (cont 1.) 3 O calor acelera a vaporização e o recipiente se rompe devido ao enfraquecimento do aço e aumento da pressão. É o início do BLEVE. 4 O tanque se rompe e o gás liqüefeito começa a vazar e vaporizar imediatamente, criando uma grande nuvem de gás inflamável no local.
39 5 Entender os Eventos - BLEVE (cont 2.) Como existe chama e calor no local a nuvem de gás entra em ignição criando uma força capaz de projetar fragmentos a mais de m. 6 A área atingida pelo fogo se alastra na direção da nuvem de gás alcançando um raio de 250 à 400m. A onda de calor queima tudo que estiver próximo instantaneamente.
40 Entender os Eventos - BLEVE (cont 3) O choque de pressão quebra janelas a quilômetros de distância. As chamas formam um cogumelo em torno de o C, causando turbulência no ar e projeção de líquido em ebulição. 7 8 O líquido vaporizado que escapa, queima em menos de um minuto. O líquido remanescente no tanque continua a queimar até que seja totalmente consumido.
41 FILME BHOPAL
42 TIPOS DE PLANILHAS APR/APP
43 Planilha da APP PERIGO CAUSA(S) EFEITO(S) CATEGORIA DE SEVERIDADE C.F VR MEDIDAS PREVENTIVAS/ CORRETIVAS (coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (col. 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7) Coluna 1 - Perigo Coluna 2 - Causas Coluna 3 - Efeitos Coluna 4 - Categoria de Severidade Coluna 5 - Categoria de Freqüência Coluna 6 - Valor do Risco Coluna 7 - Medidas Preventivas / Mitigadoras
44 Planilha da APP - Coluna 1 (Perigo) PERIGO CAUSA(S) EFEITO(S) CATEGORIA DE SEVERIDADE C.F VR MEDIDAS PREVENTIVAS/ CORRETIVAS (coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (col. 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7) Coluna 1: PERIGO Esta coluna deverá conter os perigos identificados para o sistema em estudo e que podem causar dano às instalações, afetar a saúde e impactos ao meio ambiente. Como exemplo temos: vazamento, incêndio, explosões, contaminação, decomposição,etc
45 APP Identificação de Perigos Explosão por sobre pressão Explosão por incidência direta de chama ou reação química
46 APP Identificação de Perigos Afundamento Instabilidade
47 APP Identificação de Perigos Vazamento de gás inflamável Vazamento de gás tóxico não inflamável
48 APP - Eventos Causais Transporte de gases em veículos fechados Manuseio inadequado de materiais
49 APP Identificação de Perigos Vazamento líquido tóxico e inflamável Compressão adiabática
50 APP Identificação de Perigos Decomposição, polimerização e/ou reação em cadeia
51 APP Identificação de Perigos Impacto mecânicos
52 APP Identificação de Perigos Vazamento de gás ou vapor inflamável confinado Vazamento de gás ou vapor inflamável em área aberta
53 PODE-SE PREVER TODOS EVENTOS?
54 APP Identificação de Perigos Liberação Indevida ou Inadequada de Energia Descarte Indevido ou Inadequado de Material Formação Inesperada de Nuvem Inflamável de Pó Ação Indesejável e Inesperada de Animais Ocorrência Ambiental Indesejável e Inesperada Ocorrência Sísmica Indesejável e Inesperada Ocorrência de Processo Indesejável e Descontrolada Ocorrência Pessoal Descontrolada - Pânico
55 APP Identificação de Perigos Bater Contra... ou Atingir a... Ser Atingido por... Trasbordamento Desabamento Contato com Superfície Aquecida ou Criogênica Contato com Superfície Energizada Atmosfera Local Inadequada e Inesperada Perda do Controle sobre Fontes Radioativas Nível Excessivo e Descontrolado de Ruído
56 APP Identificação de Perigos!
57 Planilha da APP - Coluna 2 (Causa) PERIGO CAUSA(S) EFEITO(S) CATEGORIA DE SEVERIDADE C.F VR MEDIDAS PREVENTIVAS/ CORRETIVAS (coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (col. 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7) Coluna 2: CAUSA(S) As causas de cada perigo devem ser listadas nesta coluna. Estas causas podem envolver tanto falhas intrínsecas de equipamentos como erros de operação e problemas de manutenção.
58 APP - Causa dos Acidentes O acidente é o resultado da ocorrência de diversos eventos que se sucedem no tempo!
59 APP - Eventos Causais Colisão (terra) (Instabilidade de carga líquida)
60 APP - Eventos Causais Descarrilamento com vazamento e contaminação
61 APP - Eventos Causais Naufrágio com perda de carga no rio ou mar Trabalho em espaço confinado sem proteção e monitoramento
62 Planilha da APP Coluna 3 (Modo de Detecção e Efeitos) PERIGO CAUSA(S) EFEITO(S) CATEGORIA DE SEVERIDADE C.F VR MEDIDAS PREVENTIVAS/ CORRETIVAS (coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (col. 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7) Coluna 3: EFEITO(S) Possíveis efeitos danosos de cada perigo identificado.
63 APP Efeitos Eventos Conseqüênciais
64 APP Efeitos Eventos Conseqüênciais Projeção de fragmentos Contaminação de solo, ar e água (ação seqüencial)
65 APP Efeitos Eventos Conseqüênciais Explosão de tanques e afundamento da P-36
66 APP Efeitos Eventos Conseqüênciais Possíveis no acionamento das válvulas automáticas dos tanques de petróleo resulta na inclinação na P-34
67 APP Efeitos Eventos Conseqüênciais Asfixia e intoxicação Lesões diversas
68 APP Efeitos Eventos Conseqüênciais Queimadura a quente Queimadura a frio
69 Possíveis problemas durante APP Importante visitar local e conhecer instalações O desenho está diferente no local O procedimento existente não é a revisão mais nova As instalações apresentam problemas de manutenção; Existem contratados sem qualificação na tarefa; Os sistemas de segurança previstos não estão instalados; Se estiver na fase de projeto, visitar instalações similares
70 Planilha APP-Coluna 4 (Categoria Severidade) PERIGO CAUSA(S) EFEITO(S) CATEGORIA DE SEVERIDADE C.F VR MEDIDAS PREVENTIVAS/ CORRETIVAS (coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (col. 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7)
71 Planilha APP-Coluna 4 (SEVERIDADE) CATEGORIA I Desprezível: A falha não irá resultar em uma degradação maior do sistema, nenhuma lesão é esperada, não contribuindo para um aumento do risco ao sistema CATEGORIA II - Marginal ou Limítrofe: A falha irá degradar o sistema em uma certa extensão, porém sem comprometê-lo seriamente, nem causar lesões graves (danos controláveis). CATEGORIA III - Crítica: A falha causará danos substanciais ao sistema, provocando lesões e resultando em risco inaceitável (ações preventivas e corretivas imediatas são requeridas). CATEGORIA IV - Catastrófica: A falha irá produzir severa degradação ao sistema e ao meio ambiente, resultando em perda total, lesões graves e mortes (ações preventivas e corretivas imediatas).
72 Planilha APP-Coluna 4 (SEVERIDADE) CATEGORIA I Desprezível: Sem danos ou danos insignificantes aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente; não ocorrem lesões/mortes de funcionários e de terceiros; o máximo que pode ocorrer são casos de primeiros socorros. CATEGORIA II - Marginal - Danos leves aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente (os danos materiais são controláveis e/ou de baixo custo de reparo); Lesões leves em empregados, prestadores de serviço ou em membros da comunidade.
73 Planilha APP-Coluna 4 (SEVERIDADE) CATEGORIA III Crítica Danos severos aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente; lesões de gravidade moderada em empregados, prestadores de serviço ou em membros da comunidade (probabilidade remota de morte); exige ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento em catástrofe. CATEGORIA IV - Catastrófica Danos irreparáveis aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente (reparação lenta ou impossível); provoca mortes ou lesões graves em várias pessoas (empregados, prestadores de serviço ou em membros da comunidade).
74 Planilha APP-Coluna 5 (CF =Frequência) PERIGO CAUSA(S) EFEITO(S) CATEGORIA DE SEVERIDADE C.F VR MEDIDAS PREVENTIVAS/ CORRETIVAS (coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (col. 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7)
75 CATEGORIA DE FREQUÊNCIA CAT FREQ DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO A EXTREMAMENTE REMOTA Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de ocorrer durante a vida útil do processo / instalação. B REMOTA Não esperado ocorrer durante a vida útil do processo / Instalação C IMPROVÁVEL Pouco provável de ocorrer durante a vida útil do processo / Instalação D PROVÁVEL Esperado ocorrer até uma vez durante a vida útil do processo / instalação. E FREQUENTE Esperado ocorrer várias vezes durante a vida útil do processo / instalação.
76 Esta avaliação de frequência poderá ser determinada pela experiência dos componentes do grupo ou por banco de dados de acidentes (próprio ou de outras empresas similares).
77 Planilha APP - Coluna 6 - Valor do Risco PERIGO CAUSA(S) EFEITO(S) CATEGORIA DE SEVERIDADE C.F VR MEDIDAS PREVENTIVAS/ CORRETIVAS (coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (col. 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7) Coluna 6: VALOR DO RISCO (VR) Determinação qualitativa, via conseqüência e probabilidade de ocorrência, resultando em combinação de pares ordenados de uma matriz de risco. CONFIRA A SEGUIR A MATRIZ DE RISCO
78 MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
79 Legenda da Classificação de riscos SEVERIDADE FREQUÊNCIA RISCO I Desprezível A Extremamente Remota 1 Desprezível II III IV Marginal B Remota 2 Menor Crítica C Improvável 3 Moderado Catastrófica D Provável 4 Sério
80 S e v e r i d a d e MATRIZ DE RISCOS F r e q u ê n c i a A B C D E IV III II I
81 OUTRA FORMA DE ELABORAR A MATRIZ DE RISCOS
82 Risco - Combinação de Probabilidade e Conseqüência Avaliação de riscos: processo sistemático de estimar a magnitude e se o mesmo pode ser considerado aceitável pela Organização e/ou órgãos ambientais. Efeitos imediatos - Lesões, morte ou perda material Exposição continuada - Efeitos a longo prazo Emissões prolongadas - Degradação gradual ambiental
83 CATEGORIA DE CONSEQÜÊNCIA IV III II I D C B A CATEGORIA DE PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
84 CATEGORIA DE CONSEQÜÊNCIA IV VRM VRS VRC VRC III VRB VRM VRS VRC II VRD VRB VRM VRS I VRD VRD VRB VRM D C B A CATEGORIA DE PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
85 QUAL A LINHA DE CORTE? Valor de Risco Crítico (VRC)? Valor de Risco Sério (VRS)? Valor de Risco Moderado (VRM)? Valor de Risco Baixo (VRB)? Valor de Risco Desprezível (VRD)?
86 Planilha APP - Coluna 6 - Valor do Risco Coluna 6: VALOR DO RISCO (VR) Valor de Risco Crítico (VRC): pares ordenados: IVA; IVB; IIIA; Valor de Risco Sério (VRS): pares ordenados: IIA; IIIB; IVC; Valor de Risco Moderado (VRM): pares ordenados: IA; IIB; IIIC; IVD; Valor de Risco Baixo (VRB): pares ordenados: IB; IIC; IIID; Valor de Risco Desprezível (VRD): pares ordenados: IC; ID; IID. Confira os pares ordenados na planilha a seguir
87 Risco e Probabilidade Acreditem! O raio pode cair duas vezes no mesmo lugar
88 Planilha da APP - Coluna 7 (Medidas Preventivas / Corretivas) PERIGO CAUSA(S) EFEITO(S) CATEGORIA DE SEVERIDADE C.F VR MEDIDAS PREVENTIVAS/ CORRETIVAS (coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (col. 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7) Coluna 7: MEDIDAS PREVENTIVAS/CORRETIVAS São medidas utilizadas para evitar/minimizar o evento e suas conseqüências, sugeridas pela equipe que participou da APR.
89 APP - Medidas Preventivas Plano de emergência e treinamento interno Estudo de compatibilidade e segurança de embalagem
90 APP - Medidas Mitigadoras Uso de proteção individual e coletiva
91 APP - Medidas Preventivas Sinalização, ventilação, proteção contra incêndio, disposição de resíduos, limpeza e organização
92 APP - Medidas Mitigadoras Inspeção periódica, ensaios não destrutivos Monitoramento contínuo
93 APP - Medidas Mitigadoras Programa de manutenção preventiva e preditiva
94 APP - Medidas Mitigadoras Qualificação e treinamento
95 APP - Medidas Preventivas Controle de processo e redundâncias de segurança
96 APP - Medidas Preventivas Instalação e inspeção dos dispositivos de segurança.
97 APP - Medidas Mitigadoras Elaborar procedimentos Identificar e minimizar os impactos ambientais
98 APP - Medidas Preventivas Qualificação e disponibilidade de recursos humanos e materiais
99 APP - Medidas Preventivas Substituição de produtos impactantes
100 APP - Medidas Preventivas Sinalizar o local de trabalho
101 APP - Medidas Preventivas Etiquetagem e bloqueio
102 PODEMOS TAMBÉM REALIZAR APR/APP AMBIENTAL CONFIRA!
103 APP Ambiental Pode também ser utilizada para a identificação de eventos com potencial de impacto ambiental. Sugerimos que seja elaborado de forma específica. - Fluxo de Carga Poluidora (FCP) - Intervalo de Tempo (IT) - Intensidade de Impacto (II) - Capacidade de Suporte do Meio (CSM) - Tempo de Limpeza e Recuperação do Meio Ambiente - Matriz de Risco Ambiental
104 APP Ambiental Fluxo de Carga Poluidora (FCP) Baixo Liberação de pequenas vazões de substâncias poluentes (rompimento de pequenos reservatórios, tubulações de pequeno diâmetro). Alto Liberação de grandes vazões de substâncias poluentes (rompimentos de tanques, tubulações de grande diâmetro entre outras) ou pequenas vazões de substâncias altamente poluentes (Ex.: askarel).
105 APP Ambiental Intervalo de Tempo (IT): Intervalo de tempo pode ser classificado conforme tabela abaixo. Intervalo de Tempo (minutos) Ar Água Fluxo de carga poluidora Fluxo de carga poluidora Baixo Alto Baixo Alto Pequeno < 30 < 5 < 60 < 30 Grande >30 > 5 > 60 > 30
106 APP Ambiental Intensidade do Impacto (II) Cruzamento das situações de fluxo de carga poluidora (FCP) com Intervalo de tempo (IT) resultando em impacto: Alto, Médio e Baixo.
107 APP Ambiental Capacidade de Suporte do Meio (CSM) Alta Elevada resistência do meio à contaminação ou elevada capacidade de dispersão (ex: solos pavimentados, no caso de liberação de poluentes para o solo, de lançamento de efluentes em grandes corpos d água como rios ou mar, chaminés com altura maior que 100 metros, no caso de emissões atmosféricas).
108 APP Ambiental Capacidade de Suporte do Meio (CSM) Média Moderada resistência do meio à comunicação ou moderada capacidade de dispersão (ex.: solos argilosos, no caso de liberação de poluentes para o solo; chaminés com altura entre 20 a 100 metros, no caso de emissões atmosféricas).
109 APP Ambiental Capacidade de Suporte do Meio (CSM) Baixa Reduzida resistência do meio à contaminação ou reduzida capacidade de dispersão (ex.: solos arenosos, no caso de liberação de poluentes para o solo, lançamento de efluentes em corpos d água; emissões a altura menor que 20 metros, no caso de emissões atmosféricas).
110 Tempo de limpeza e recuperação APP Ambiental Tempo de Limpeza e Recuperação do Meio Ambiente Tabela 2 Categorias de severidade considerando o tempo de limpeza e recuperação Categoria de Severidade (C.F) Denominação Menor que 1 dia I Baixa Maior que 1 dia e menor que 1 mês II Moderada Maior que 1 dia e menor que 6 meses III Séria Maior que 6 meses IV Crítica
111 HAZOP - HAZARD and OPERABILITY SIGNIFICADO / HISTÓRICO IMPORTÂNCIA TÉCNICAS AUXILIARES
112 HAZOP - HAZARD and OPERABILITY A técnica denominada HAZOP Estudo de Perigos e Operabilidade visa identificar os perigos e os problemas de operabilidade de uma instalação de processo. Esta metodologia é baseada em um procedimento que gera perguntas de maneira estruturada e sistemática através do uso apropriado de um conjunto de palavras-guias.
113 HAZOP - HAZARD and OPERABILITY Os principais objetivos da técnica ou metodologia HAZOP são: Identificação de perigos e desvios operacionais; Causas geradoras de cada desvio; Meios de detecção; Consequências de cada desvio; Recomendações.
114 HAZOP - HAZARD and OPERABILITY O principal objetivo de um Estudo de Perigos e Operabilidade (HAZOP) é investigar de forma minuciosa e metódica cada segmento de um processo, visando descobrir todos os possíveis desvios das condições normais de operação, identificando as causas responsáveis por tais desvios e as respectivas consequências.
115 OBJETIVOS HAZOP Método recomendado para identificar os perigos inerentes a plantas de processo, assim como problemas operacionais que podem prejudicar a eficiência operacional e a qualidade do produto. O HAZOP possui a vantagem de ser feito de modo sistemático, reduzindo assim as chances de que algo seja esquecido.
116 OBJETIVOS HAZOP Se, durante o processo de identificação dos problemas, uma solução se tornar aparente, ela deve ser registrada como parte dos resultados do HAZOP. Porém, deve-se ter o cuidado de não se procurar soluções, porque o objetivo básico do HAZOP é a identificação de problemas.
117 Objetos do HAZOP IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E DESVIOS OPERACIONAIS; CAUSAS GERADORAS DE CADA DESVIO; MEIOS DE DETECÇÃO; CONSEQUÊNCIAS DE CADA DESVIO; RECOMENDAÇÕES.
118 FILME PIPER ALPHA
119 TIPOS DE HAZOP RELAÇÃO DE INSPEÇÃO RISCO-OPERAÇÃO; HAZOP BASEADO NO CONHECIMENTO; HAZOP FATOR HUMANO; HAZOP PALAVRAS GUIAS ( + UTILIZADO ).
120 ENFOQUE IDENTIFICAR, ATRAVÉS DE EXAMES DE CADA SEGMENTO, POSSÍVEIS DESVIOS DE CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO, SUAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS.
121 TIPOS DE PALAVRAS GUIA GERAIS: REAÇÃO, TRANSPARÊNCIA, MAIS, MENOS... ESPECÍFICAS: PRESSÃO, TEMPERATURA... )
122 PALAVRAS-GUIA Palavra-Guia NENHUM MENOS MAIS EM PARTE TAMBÉM REVERSO OUTRO Significado Inexistência (quantitativa) do parâmetro Decréscimo quantitativo Acréscimo quantitativo Decréscimo qualitativo Acréscimo qualitativo Parâmetro em sentido oposto ao normal Substituição completa
123 PALAVRAS GUIAS PARA IDENTIFICAR TAREFAS CRÍTICAS PARÂMETRO Quão rápido? Quão freqüente? Quem deve fazer? OBJETIVO Por que esta rapidez? Por que esta freqüência? Por que este alguém? DESVIO E se for feito mais rápido? E se for feito mais lento? E se for feito com mais freqüência? E se for feito com muito mais freqüência? E se não for feito? E se outra pessoa fizer?
124 DESVIO PADRÃO: NENHUM FLUXO É possível ocorrer ausência de fluxo? Como isto poderia ocorrer? Quais são as conseqüências de uma ausência de fluxo? Elas são perigosas ou representam um estado operacional anormal?
125 DESVIO PADRÃO: NENHUM FLUXO Se perigosas, é possível prevenir a ausência de fluxo ou se proteger em relação às conseqüências por meio de modificação do projeto ou do modo operacional? Se possível, a freqüência de ocorrência dessa falha e suas conseqüências justificam a despesa adicional em que se vai incorrer?
126 PERIGOS EM OUTRO ESTÁGIO Vale a pena lembrar que o desvio em um estágio ou etapa da seqüência de um processo em batelada, ou num momento particular pode não necessariamente resultar em um perigo naquele momento ou etapa, mas pode se manifestar em outro estágio ou mais tarde.
127 PERIGOS EM OUTRO ESTÁGIO Uma carga incorreta de um reator num processo em batelada pode ser realizada com completa segurança durante a seqüência de carregamento, porém pode gerar problemas numa etapa subseqüente da reação.
128 PERIGOS EM OUTRO ESTÁGIO Vale a pena lembrar que o desvio em um estágio ou etapa da seqüência de um processo em batelada, ou num momento particular pode não necessariamente resultar em um perigo naquele momento ou etapa, mas pode se manifestar em outro estágio ou mais tarde.
129 QUESTIONÁRIO ABERTO O HAZOP possui natureza de questionário aberto onde todos precisam participar efetivamente. Para isto, um clima de abertura necessita ser criado e incentivado para que todos se sintam à vontade para expor o que pensam. A ausência deste clima torna o processo inútil.
130 CONCLUSÃO E ANÁLISE CRÍTICA A implantação do HAZOP necessita basicamente de informações e de pessoal ligados diretamente ao processo produtivo. Ponto positivo: para um sistema simples, o baixo custo, já que não é necessário equipamento sofisticado, mão-de-obra altamente especializada ou softwares onerosos.
131 CONCLUSÃO E ANÁLISE CRÍTICA É importante lembrar que o sucesso do HAZOP depende diretamente da competência do pessoal envolvido, visão apurada do processo, implantação e aplicação criteriosa.
132 PARA SE TER ÊXITO NA ANÁLISE POR HAZOP DEVE-SE TER... ORGANIZAÇÃO; PRECISÃO E PERFEIÇÃO DOS DESENHOS E DADOS; VISÃO E INTERAÇÃO DO GRUPO; HABILIDADE DO GRUPO.
133 DEFINIÇÃO DOS PROPÓSITOS, OBJETIVOS E ESCOPO DE ESTUDO SEMPRE DEVEM SER O MAIS EXPLÍCITO POSSÍVEL
134 RAZÕES QUE JUSTIFICAM O HAZOP CHECAGEM E VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DO PROJETO; DECISÃO DE SE CONSTRUIR E EM QUE LOCAL SERÁ FEITO; DECISÃO DE COMPRA DE EQUIPAMENTOS; CHECAGEM DE PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO / SEGURANÇA; MELHORIA CONTÍNUA DO SISTEMA EXISTENTE.
135 PLANILHA DE HAZOP SISTEMA: NÓ DE ESTUDO: PARÂMETRO PALAVRA- GUIA DESVIO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS DETECÇÃO RECOMENDAÇÕES
136 DIVIDIR O SISTEMA EM NODOS DE ESTUDO SELECIONAR UM NODO DEFINIR O PARÂMETRO DO PROCESSO FLUXOGRA MA DE PALAVRAS - GUIA APLICAR TODAS AS PALAVRAS-GUIAS, SEQUENCIALMENTE, PARA O PARÂMETRO EM ESTUDO, REGISTRANDO OS DESVIOS REGISTRAR CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E SOLUÇÕES SUGERIDAS SIM ALGUM RISCO OU PROBLEMA OPERACIONAL? DÚVIDA OBTER MAIS INFORMAÇÃO NÃO
137 EXEMPLO DE RELATÓRIO HAZOP Folha: 01/01 Data: Palavra- Guia Relatório HAZOP Sistema: Mistura Ácido fosfórico e amônia Nodo 1: Linha de Ác. fosfórico Parâmetro de processo: Fluxo Desvio Causas Conseqüências Providências sugeridas Nenhum Nenhuma vazão Válvula A falha fechada. Estoque de Ác. fosfórico esgotado. Entupimento ou rutura da tubulação Menos Menos vazão Válvula A parcialmente fechada. Entupimento parcial ou vazamento na tubulação. Excesso de amônia no reator. Liberação de amônia para área de trabalho. Excesso de amônia no reator. Liberação de amônia para área de trabalho. Mais Mais vazão Válvula A falha aberta. Excesso de Ác. fosfórico (degradação do produto final). Nenhum perigo para área de trabalho. Em parte Menor concentração de Ác. fosfórico (vazão normal) Fornecedor entrega produto de concentração inferior. Erro no enchimento do tanque de Ác. fosfórico. Excesso de amônia no reator. Liberação de amônia para área de trabalho. Intertravamento automático entre as válvulas A e B de forma que seja mantida a proporção adequada de cada produto (Ác. fosfórico e amônia) no reator. Idem anterior Controle automático do sistema de intertravamento das válvulas A e B. Interligação a painel de controle com presença do operador. Controle da concentração de Ác. fosfórico no tanque. Análise do produto no recebimento.
138 Caso (1) - Enchimento de Tanque de LOX
139 Caso 2 - Enchimento de Carreta de GLP
140 APP e Hazop Organização e Comportamento da Equipe
141 APP e Hazop Organização e Comportamento da Equipe
142 APP e Hazop Organização e Comportamento da Equipe
143 APP e Hazop Organização e Comportamento da Equipe
144 APP e Hazop Organização e Comportamento da Equipe
145 APP e Hazop Organização e Comportamento da Equipe
146 APP e Hazop Organização e Comportamento da Equipe
147 APP E HAZOP Formação de equipe Estabelecer um coordenador; Homogeneizar o conhecimento sobre a técnica; Formar uma equipe multi disciplinar; Evitar discussões paralelas; Respeitar o ponto de vista dos colegas; Propor ações mitigadoras factíveis; Cuidar dos prazos sem comprometer a análise; Ajudar o grupo a manter a análise centrada no assunto
148 APP E HAZOP Formação de equipe Equipe - 5 a 8 participantes Líder - Conhecedor das técnicas, deve orientar os demais participantes, coordenar as reuniões, cobrar as pendências de reuniões e trabalhos anteriores. Especialistas - Gerente, engenheiros ou supervisores
149 APP E HAZOP - Aplicação da Técnica Reuniões com no máximo 3 h de duração Divisão do processo em unidades de análise (sub-sistemas) Preenchimento das planilhas Levantamento das estatísticas dos cenários Análise dos resultados e elaboração de relatório
150 APP e HAZOP - Documentação Desenho da instalação; Descritivo do processo; Ficha de informação de segurança produtos químicos Fluxograma de engenharia (P&I - Piping and Instrumentation Diagrams); Fluxograma de processo e diagrama de bloco; Descrição dos equipamentos e instrumentação.
151 APP e HAZOP - Atribuições do Coordenador Conhecer o processo e dispor de documentação; Motivar a participação da equipe; Consultar outros técnicos, quando necessário; Planejar e preparar as reuniões; Distribuir e cobrar tarefas; Negociar adequadamente a formação da equipe Conhecer outras técnicas de gerenciamento de risco; Ser objetivo e claro, otimizando as reuniões e o relatório Buscar um nível adequado de análise.
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