2ª AVALIAÇÃO PRODUÇÃO DE TEXTO
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- Glória Ribeiro Correia
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1 2avaliação de redação.prevestibular.1bim-mf 2ª AVALIAÇÃO PRODUÇÃO DE TEXTO Duração da prova: 1h 30min UNIDADE: PROFESSOR(A): 1º BIMESTRE/2013 ALUNO(A): Nº TURMA: 3ª Série - Pré-Vestibular Ensino Médio DATA: / / /6 ROTEIRO PARA PRODUZIR UM TEXTO ARGUMENTATIVO 1ª Etapa: Tema. Entendimento da proposta. Interpretação e delimitação (não redução e não extrapolação). Análise da coletânea de textos. 2ª Etapa: Gênero Discursivo. Utilização da estrutura característica do gênero ou do tipo textual solicitado. 3ª Etapa: Levantamento e Registro de ideias. Análise crítica e seleção das informações da coletânea de textos e complementação com informações externas. Uso de tópicos: palavras ou ideias-chave. 4ª Etapa: Escolha da Tese / Ponto de Vista. Posicionamento claro, bem definido, obrigatório. 5ª Etapa: Projeto do Desenvolvimento do texto. Criação de um esquema. Seleção, agrupamento, relação, simetria e hierarquia dos argumentos. (Adição ou acréscimo, causas e/ou consequências; oposição de ideias; organização por épocas ou por espaços; enumeração de tipos.) 6ª Etapa: Planejamento da Introdução e da Conclusão. Apresentação do tema e/ou da tese + algo mais na Introdução. Retomada do tema e reforço ou apresentação da tese + algo mais na Conclusão. 7ª Etapa: Rascunho. Escrita. Mecanismos de coesão textual. Uso de estratégias argumentativas. Aperfeiçoamento. 8ª Etapa: Título. Pertinente e instigante. Síntese da tese. OBS: O planejamento e o rascunho são obrigatórios e deverão ser mostrados ao fiscal. Entregar apenas a redação passada a limpo.
2 2ª AVALIAÇÃO - PRODUÇÃO DE TEXTO - PRÉ-VESTIBULAR - Data: / / /6 ALUNO(A): UNIDADE: TURMA: Nº: A existência cada vez mais frequente de cracolândias em grandes cidades tem levado os agentes sociais a buscar estratégias de contenção do que se tem chamado a epidemia do crack. Parte das estratégias dos governos municipais de intervenção nas cracolândias tem sido a internação compulsória dos dependentes, como já ocorreu em São Paulo e no Rio de Janeiro. Trata-se de uma questão polêmica a respeito da qual especialistas que atuam em diversos campos do saber (juristas, médicos, psicólogos, psiquiatras) manifestam opiniões bastante diversas. Os textos a seguir abordam diferentes aspectos dessa questão. Com base neles, reflita sobre o seguinte tema: Internação compulsória de usuários de crack: solução ou problema? Leia com atenção os textos apresentados, identificando sua contribuição para a reflexão proposta. Assuma uma posição acerca da questão, sustentada pelos argumentos selecionados a partir dos textos. Em seguida, escreva um texto dissertativo-argumentativo em que você exponha e defenda seu ponto de vista sobre o tema proposto. INSTRUÇÕES: Mínimo - 20 linhas Máximo - 30 linhas Crie um título Texto I A letra da lei Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. [...] LEI Nº 10216, DE 6 DE ABRIL DE Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Disponível em:, (Fragmento).Acesso em: 10 maio Texto II Dados alarmantes Levantamento feito ano passado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) dava conta de que, de cidades pesquisadas entre as prefeituras do país, 63,7% delas acusavam problemas extras para seus organismos de saúde pública em decorrência do uso de crack por pacientes neles atendidos. Isso significa sobrecarga no SUS, que já é pressionado por crônicas deficiências em sua rede de assistência tradicional e, de maneira geral, não está preparado tecnicamente para atender à especificidade do usuário de uma droga cujos efeitos sobre o organismo do consumidor são distintos dos sintomas de todas as outras. [...] Texto III Ações de emergência. O Globo, Rio de Janeiro, 22 abr (Fragmento) Craqueiras e craqueiros A contragosto, sou daqueles a favor da internação compulsória dos dependentes de crack. [...] A epidemia de crack partiu dos grandes centros urbanos e chegou às cidades pequenas; difícil encontrar um lugarejo livre dessa praga. Embora todos concordem que é preciso combatê-la, até aqui fomos incapazes de elaborar uma estratégia nacional destinada a recuperar os usuários para reintegrá-los à sociedade. De acordo com a legislação atual, o dependente só pode ser internado por iniciativa própria. Tudo bem, parece democrático respeitar a vontade do cidadão que prefere viver na rua do que ser levado para onde não deseja ir. No caso de quem fuma crack, no entanto, o que parece certo talvez não o seja. No crack, como em outras drogas inaladas, a absorção no interior dos alvéolos pulmonares é muito rápida: do cachimbo ao cérebro, a cocaína tragada leva seis a dez segundos. Essa ação quase instantânea provoca uma onda de prazer avassalador, mas de curta duração, combinação de características que aprisiona o usuário nas garras do traficante. Como a repetição do uso de qualquer droga psicoativa induz tolerância, o barato se torna cada vez menos intenso e mais fugaz. Paradoxalmente, entretanto, os circuitos cerebrais que nos incitam a buscar as sensações 2avaliação de redação.prevestibular.1bim-mf
3 2ª AVALIAÇÃO - PRODUÇÃO DE TEXTO - PRÉ-VESTIBULAR - Data: / / /6 ALUNO(A): UNIDADE: TURMA: Nº: agradáveis que o corpo já experimentou permanecem ativados, instigando o usuário a fumar a pedra seguinte, mesmo que a recompensa seja ínfima. [...] A simples visão da droga enlouquece o dependente: o coração dispara, as mãos congelam, os intestinos se contorcem em cólicas e a ansiedade toma o corpo inteiro; podem surgir náuseas, vômitos e diarreia. Quebrar essa sequência perversa de eventos neuroquímicos não é tão difícil: basta manter o usuário longe da droga, dos locais em que ele a consumia e do contato com pessoas sob o efeito dela. A cocaína não tem o poder de adição que muitos supõem, não é como o cigarro cuja abstinência leva o fumante ao desespero, esteja onde estiver. Vale a pena chegar perto de uma cracolândia para entender como é primária a ideia de que o craqueiro pode decidir, em sã consciência, o melhor caminho para a sua vida. Com o crack ao alcance da mão, ele é um farrapo automatizado sem outro desejo senão o de conseguir mais uma pedra. Veja a hipocrisia: não podemos interná-lo contra a vontade, mas devemos mandá-lo para a cadeia assim que roubar o primeiro transeunte.[...] Não seria mais sensato construirmos clínicas pelo País inteiro com pessoal treinado para lidar com dependentes? Não sairia mais em conta do que arcar com os custos materiais e sociais da epidemia? É claro que não sou ingênuo a ponto de acreditar que ao sair desses centros de tratamento o ex-usuário se tornaria cidadão exemplar; a doença é recidivante. Mas, pelo menos, ele teria uma chance. E se continuasse na cracolândia? E se, ao receber alta, contasse com apoio psicológico e oferta de um trabalho decente, desde que se mantivesse de cara limpa documentada por exames periódicos rigorosos, não aumentaria a probabilidade de permanecer em abstinência? [...] VARELLA, Drauzio. Disponível em:< dependencia-quimica/craqueiras-e-craqueiros/>. (Fragmento) Acesso em: 10 maio 2012 um processo de cura da dependência dos craqueiros ; e (ii) ao internar, estarão impedindo que usuários de crack continuem se destruindo e destruindo as suas famílias. Infelizmente, nenhum dos dois pressupostos é inteiramente verdadeiro e, em muitos casos, ambos são totalmente falsos. Comecemos pelo primeiro. A internação compulsória de qualquer paciente psiquiátrico é uma medida de última instância. A psiquiatria contemporânea parece ter poucas vozes dissonantes sobre isso e a razão é consequencialista: internação compulsória, como método terapêutico, simplesmente não funciona. [...] Aqui, é preciso reconhecer, com pesar, que o tratamento para dependentes de alguns tipos de drogas (como álcool ou crack) tem, em geral, baixa taxa de sucesso e altas taxas de recaídas, mesmo quando feito seguindo protocolos psiquiátricos e psicológicos reconhecidos. [...] PÁDUA, João Pedro. O problema de pressuposto das internações compulsórias: o que existe embaixo do tapete?. Disponível em: < (Fragmento). Acesso em: 10 maio Texto V Experiência fracassada A política de combate ao crack no Rio de Janeiro se revelou um completo fracasso [...] As imagens recentes de um caminhão-baú transportando dezenas de dependentes químicos da cracolândia da Central do Brasil até os abrigos, ou melhor, até as casas de recolhimento da prefeitura, foram a mais completa tradução da derrota frente ao crack das medidas equivocadas de recolhimento compulsório de crianças, adolescentes e adultos viciados, adotadas pelo município. PRESSBURGER, Margarida. Questão de saúde pública. O Globo, Rio de Janeiro, 22 abr (Fragmento) Texto IV Internação compulsória funciona como método terapêutico? De modo geral, os promotores da internação assumem que: (i) ao internar, estarão gerando, ou ao menos iniciando, 2avaliação de redação.prevestibular.1bim-mf
4 2avaliação de redação.prevestibular.1bim-ca PRODUÇÃO DE TEXTO ARGUMENTATIVO ALUNO(A): TURMA: Nº: UNIDADE: Data: / / BIMESTRE PLANEJAMENTO DO TEXTO ARGUMENTATIVO 4/6 1ª Etapa Interpretação e delimitação do Tema: 2ª Etapa Registro de Ideias em Tópicos (palavras-chave) 3ª Etapa - Ponto de Vista/Tese 4ª Etapa - Plano de Ideias do Desenvolvimento (Argumentação) ESQUEMA 1 (com 3 parágrafos) 1º argumento (ideia-chave): 2º argumento (ideia-chave): 3º argumento (ideia-chave): ESQUEMA 2 (com 2 parágrafos) 1º do desenvolvimento (2 argumentos) (ideias-chave): 2º do desenvolvimento (2 argumentos) (ideias-chave): 5ª Etapa - Planejamento da Introdução ("algo mais") 6ª Etapa - Planejamento da Conclusão ("algo mais")
5 2avaliação de redação.prevestibular.1bim-ca PRODUÇÃO DE TEXTO ARGUMENTATIVO ALUNO(A): TURMA: Nº: UNIDADE: Data: / / BIMESTRE RASCUNHO 5/6
6 2ª AVALIAÇÃO - PRODUÇÃO DE TEXTO - PRÉ-VESTIBULAR - Data: / / /6 Nota ALUNO(A): UNIDADE: TURMA: Nº: AVALIAÇÃO SINALIZAÇÃO DE ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS (ARGUMENTAÇÃO) E B R F N Tema (20%): ( ) Adequação aos limites do tema; ( ) Uso da coletânea de textos; ( ) Informatividade, profundidade e senso crítico; ( ) Argumentos pertinentes, relevantes e diversificados; ( ) Fundamentação e desenvolvimento dos argumentos; ( ) Marcas de autoria, originalidade; ( ) Expressões ou frases clicherizadas; ( ) Título. Gênero discursivo (20%): ( ) Características específicas do gênero; ( ) Tese; ( ) Tom argumentativo e persuasivo; ( ) Introdução; ( ) Desenvolvimento; ( ) Estratégias argumentativas; ( ) Conclusão; ( ) Impessoalidade / interlocução universal; ( ) Nível de linguagem Coerência (20%): ( ) Pensamento lógico e articulado; ( ) Unidade temática. ( ) Sequência apropriada, hierarquização das informações, dos fatos, das ideias afins; ( ) Progressão e fluência textual: retomada e avanço das ideias; ( ) Coerência externa; ( ) Paragrafação: ausência, excesso, quantidade ou divisão inadequados. Coesão (20%): Coesão Referencial: ( ) Repetição; ( ) Diversidade vocabular; ( ) Uso da palavra Que ; Coesão Sequencial: ( )Uso adequado de conectores; ( ) Sinalização de acréscimo; ( ) de oposição; ( ) de consequência; ( ) de conclusão; Coesão Recorrencial: ( ) Paralelismo. Uso da Língua Escrita ( ) Ortografia; ( ) Acentuação; ( ) Adequação e precisão vocabular; ( ) Construção frasal; ( ) Clareza; ( ) Períodos longos; ( ) Pontuação; ( ) Frase fragmentada; ( ) Concordâncias verbal e nominal; ( ) Regência; ( ) Crase; ( ) Colocação pronominal; ( ) Emprego dos pronomes; ( ) Flexão das palavras; ( ) Emprego dos tempos e modos verbais; ( ) Uso de maiúsculas; ( ) Divisão silábica. Apresentação: ( ) Letra ilegível e/ou irregular; ( ) Rasuras; ( ) Margens esquerda e direita; ( ) Alinhamento dos parágrafos; ( ) Número de linhas Texto anulado: ( ) Fuga total do tema; ( ) Desobediência ao gênero discursivo; ( ) Ilegibilidade; ( ) Mínimo de linhas. 2avaliação de redação.prevestibular.1bim-mf
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