Populações Indígenas da Cidade de Manaus Inserção na Cidade e Ligação com a Cultura *
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- Diogo Álvares Sanches
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1 Populações Indígenas da Cidade de Manaus Inserção na Cidade e Ligação com a Cultura * Evelyne Marie Therese Mainbourg FIOCRUZ/Centro Leônidas & Maria Deane Maria Ivanilde Araújo Universidade do Amazonas/ Depto. Estatística Iolene Cavalcante de Almeida Universidade do Amazonas/ Depto. Estatística Palavras-chave: populações indígenas, inserção, cultura, Manaus. INTRODUÇÃO A urbanização de populações indígenas constitui um fenômeno relativamente recente e ainda pouco estudado. Por ser a capital do Estado que conta com o maior número de indígenas, Manaus, que possui uma população total de quase habitantes tornou-se um exemplo de concentração urbana de população indígena e miscigenada, relevante. Vários estudos já foram realizados sobre a população indígena de Manaus sob vários aspectos e com enfoques diversos: proletarização dos Sateré-Mawé em Manaus (Romano, 1982), processo migratório de etnias do alto Rio Negro (Fígoli, 1985), contexto migratório e inserção dos indígenas em Manaus (Oliveira et al., 1997), identidade étnica na cidade (Pereira da Silva, 2001), entre outros. Segundo o IBGE, em 1991, Manaus contava com 952 indígenas. Os resultados do censo de ainda não foram publicados a nível de município. A população indígena de Manaus apresenta-se de forma bastante espalhada nos vários bairros e áreas de invasão da cidade. Existem bairros de relativa concentração em algumas etnias e outros não. Houve várias tentativas de se fazer pelo menos uma estimativa desse contingente populacional, mas as barreiras metodológicas foram muitas. O CIMI estima, a partir de um levantamento realizado em 1996 pela Pastoral Indigenista (2000), * Trabalho apresentado no XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, realizado em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil de 4 a 8 de novembro de 2002.
2 que a população indígena de Manaus seria de indivíduos, mas não informa como calculou essa quantidade a partir dos 835 indivíduos contatados de pessoa conhecida em pessoa conhecida, visitando 143 moradias onde realizou entrevistas. Outras fontes de dados sobre populações indígenas em Manaus foram encontradas de forma parcial com algumas organizações indígenas. As estimativas feitas pela COIAB (Confederação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) variam de a indígenas em Manaus. Em relação à etnia, é conhecida a importante proporção de etnias do alto Rio Negro (Tucano, particularmente), assim como das etnias Ticuna e Sateré-Mawé. Mas muitas outras etnias se fazem presentes em Manaus. OBJETIVO O objetivo era de identificar algumas características sócio-econômicas, familiares e migratórias das populações indígenas de Manaus e avaliar suas condições de vida e acesso à saúde, e suas condições ambientais. Este trabalho apresenta apenas resultados em relação ao chefe da casa, sua etnia, permanência em Manaus, freqüência de retorno, motivos de não retorno, tipo de renda, número de pessoas e famílias na casa, número de pessoas trabalhando fora de casa, assim como conhecimento de algum rezador e uso de plantas medicinais. METODOLOGIA Numa ação conjunta da FIOCRUZ, FUNASA e COIAB, foi realizado em 2001, um inquérito através de formulário (questionário aplicado pelo entrevistador). Foram 1297 os formulários aplicados e válidos. A aplicação dos formulários foi feita por indígenas treinados e supervisionados por uma antropóloga, que aplicaram o formulário com perguntas fechadas em bairros das seis zonas da cidade de Manaus, sendo duas zonas exaustivamente investigadas e as outras com boa representatividade dos bairros. Frente à impossibilidade de constituir uma amostra representativa, os entrevistadores visitaram as casas de famílias indígenas por eles conhecidas, recebendo de casa em casa a indicação de outras famílias indígenas. 2
3 Cruzamentos foram realizados entre algumas variáveis dependentes e algumas variáveis independentes. Para análise de relações estatisticamente significativas entre essas variáveis, foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS Descrição da população estudada para as variáveis selecionadas A casa abriga as vezes mais de uma família: duas (5,20 % dos casos), três (1,52 %) e até quatro (0,36 %). O número de moradores por casa é de um a dois (16,70 %), três a quatro (40,70 %), cinco a seis (25,38 %) e 7 ou mais (17,22 %). Em cada três casas, o chefe é uma mulher (32,94 %). A grande maioria dos chefes de casa (78,85 %) chegaram em Manaus há mais de 5 anos; 3,24 % nasceram nessa cidade; 1,26 % moram há menos de 6 meses; 2,61 % entre 6 meses e um ano; 8,46 % mais de 1 ano e até 5 anos; 1,08 % passam temporadas nessa capital, e 4, 50 % apresentam uma outra situação. O número de pessoas que trabalham é geralmente limitado: uma pessoa em 85,21 % das casas, e duas ou mais em 14,79 % das casas. As etnias representadas são muito diversas, e relaciona-las ocuparia muito espaço. Por necessidade estatística, elas foram re-agrupadas: 27,35 % de Sateré-Mawé, 23,41 % de etnias do alto rio Negro (doravante chamados alto-rio-negrinos, conforme expressão utilizada pelos profissionais na região), 23,50 % de Ticuna e 25,74 % de outras etnias. O chefe da casa é assalariado ou aposentado em mais da metade dos casos (57,36 %), mas tem renda irregular em 32,18 % dos casos, e uma situação outra em 10,45 % dos casos. Mais da metade dos chefes de casa (52,58 %) já retornaram para sua comunidade de origem. Entre eles, 62,17 % fizeram isso várias vezes, 26,82 % apenas uma vez; e 11,01 % apresentaram uma outra situação. Os que não retornaram dão um motivo financeiro em 80,59 % dos casos, dizem que não gostam do lugar em 9,70 % dos casos ou fornecem ainda um outro motivo (9,70 % dos casos). Em relação a práticas tradicionais de saúde, 88,06 % dos chefes de casa dizem que tratamentos a base de plantas medicinais são utilizados na sua casa, e 31, 87 % afirmam que conhecem um rezador. 3
4 Análise das relações estatisticamente significativas São apresentadas a seguir apenas as relações estatisticamente significativas, as percentagens sublinhadas sendo as que são superiores às médias. Alguns reagrupamentos foram necessários para obter um número de observações suficiente à aplicação do teste estatístico. O número de pessoas trabalhando fora de casa é proporcional ao número de moradores da casa, como mostram as Tabelas 1 e 2. Tabela 1. Número de pessoas da casa trabalhando segundo o número de famílias na casa (p = 0,001) 1 pessoa 2 pessoas ou mais 1 família 88,64% 11,36 % 100% Mais de 1 família 40,51% 59,49% 100% Tabela 2. Número de pessoas da casa trabalhando segundo o número de pessoas na casa (p = 0,001) 1 pessoa 2 pessoas ou mais 1 a 2 pessoas 93,79% 6,21% 100% 3 a 4 pessoas 90,17% 9,83% 100% 5 a 6 pessoas 81,91% 18,09% 100% 7 pessoas ou + 70,31% 29,69% 100% A renda regular (salário ou aposentadoria) é tipicamente das casas de 3 a 4 moradores; enquanto a renda irregular caracteriza predominantemente as casas de mais de 4 moradores. Além de 7 moradores na casa, a situação é variada e geralmente precária (incluindo desemprego), assim como no caso de 1 a 2 moradores, como mostra a tabela 3. 4
5 Tabela 3. Tipo de renda segundo o número de pessoas na casa (p = 0,001) Renda Irreg. Assal./Apos. Outro 1 a 2 pessoas 30,86% 57,14% 12,00% 100% 3 a 4 pessoas 26,10% 64,47% 9,43% 100% 5 a 6 pessoas 36,69% 55,76% 7,55% 100% 7 pessoas ou + 41,36% 42,93% 15,71% 100% Os alto-rio-negrinos, Sateré-Mawé e Ticuna têm em proporção significativamente maior apenas 1 pessoa que trabalha fora de casa; enquanto as outras etnias têm 2 pessoas ou mais que trabalham fora de casa, como mostra a Tabela 4. Tabela 4. Número de pessoas da casa trabalhando segundo a etnia (p = 0,001) 1 pessoa 2 pessoas ou mais Alto Rio Negro 88,42% 11,58% 100% Outros 77,62% 22,38% 100% Sateré-Mawé 89,40% 10,60% 100% Ticuna 85,50% 14,50% 100% Entre as etnias, os Sateré-Mawé e os Ticuna têm mais estabilidade econômica, sendo significativamente mais freqüentemente assalariados ou aposentados, em relação aos alto-rio-negrinos e aos índios de outras etnias, que vivem mais de biscates ou artesanato ou são autônomos ou ainda desempregados, como mostra a Tabela 5. Em relação aos Sateré-Mawé, isso pode se explicar pela presença mais antiga em Manaus (87,79% há mais de 5 anos) devido à relativa proximidade da área Sateré-Mawé, favorecendo fixação a longo prazo na cidade e conseqüentemente chances maiores de conseguir um emprego assalariado. 5
6 Tabela 5. Tipo de renda do chefe da casa segundo a etnia (p = 0,001) Renda Irregular Assal./Aposent. Outro ARN* 39,22% 48,63% 12,16% 100% Outros 37,59 % 47,87% 14,54% 100% Sateré 26,56% 68,85% 4,59% 100% Ticuna 25,97% 62,79% 11,24% 100% *ARN = etnias do alto rio Negro AM A renda regular, que seja o salário (mesmo mínimo) ou a aposentadoria caracteriza mais as mulheres chefes de casa do que os homens chefes de casa; esses últimos tendo uma renda irregular. Situações outras (desemprego...) são predominantes entre chefes de casa que são mulheres. Os homens parecem ter condições de aceitar serviços a qualquer momento e disponibilidade para ter trabalho autônomo, o que não é o caso das mulheres que precisam se organizar para deixar as tarefas de casa com uma irmã, filha ou sobrinha. As mulheres, que trabalham fora do lar, muitas vezes são empregadas domésticas, recebendo salário mesmo que o empregador não assine sua carteira de trabalho. Isso faz com que elas correspondem muito mais ao assalariamento do que os homens, como mostra a Tabela 6. Tabela 6.Tipo de renda do chefe da casa segundo o sexo (p = 0,001) Sexo Renda Irregular Salário / Aposent. Outro Homem 35,05 % 56,43 % 8,53 % 100 % Mulher 26,39 % 59,17 % 14,44 % 100 % Onde há apenas uma pessoa trabalhando fora de casa, o chefe da casa já retornou várias vezes para sua comunidade de origem, enquanto que no caso de duas pessoas ou mais trabalhando fora de casa, isso aconteceu uma vez, como mostra a Tabela 7. Isso 6
7 significa maior estabilidade econômica e fixação na cidade das famílias onde apenas uma pessoa trabalha. Tabela 7. Freqüência de retorno do chefe da casa para a comunidade de origem segundo o número de pessoas da casa trabalhando (p = 0,001) Várias vezes Uma vez Outro 1 pessoa 66,53% 25,00% 8,47% 100% 2 ou mais 37,50% 37,50% 25,00% 100% A regularidade da renda permite sem dúvida retornar para a comunidade de origem várias vezes, como mostram as Tabelas 8 e 9. Tabela 8. Freqüência de retorno do chefe da casa para a comunidade de origem segundo o tipo de renda (p = 0,001) Várias vezes Uma vez Outro Renda Irreg. 42,07% 42,07% 15,86% 100% Assal./Apos. 72,82% 20,05% 7,12% 100% Outro 38,24% 32,35% 29,41% 100% 7
8 Tabela 9. Retorno do chefe da casa para a comunidade de origem segundo o tipo de renda (p=0,001) Sim Não Aposentado 61,79% 38,21% 100% Assalariado 61,17% 38,83% 100% Autônomo 32,61% 67,39% 100% Biscateiro 44,12% 55,88% 100% Desempregado 30,21% 69,79% 100% Não informou 45,45% 54,55% 100% Outro 37,50% 62,50% 100% Vende artesanato 65,00% 35,00% 100% Entre as famílias onde apenas uma pessoa está trabalhando, os motivos invocados de forma predominante, para explicar o não retorno para a comunidade de origem, são financeiros ou ainda encaixados nos termos não gosta do lugar que podem ter vários significados ligados a obrigações e dificuldades decorrentes da estadia temporária lá, na comunidade. Entre as famílias onde duas pessoas ou mais trabalham, são outros motivos, como mostra a Tabela 10. Tabela 10. Motivo de não retorno para a comunidade de origem segundo o número de pessoas da casa trabalhando (p = 0,001) Não tem dinheiro Não gosta do lugar Outros motivos 1 pessoa 82,30% 10,11% 7,59% 100% 2 ou mais 71,01% 7,25% 21,74% 100% Entre as casas onde há apenas 1 pessoa que trabalha fora, existe uma proporção significativamente maior de permanência do chefe igual ou superior a 5 anos (Tabela 8
9 11) e de desconhecimento de rezador (Tabela 12). Tendo em vista as tabelas 10 e 11, essa situação caracteriza famílias em processo de urbanização consolidado. Tabela 11. Tempo de permanência do chefe da casa em Manaus segundo o número de pessoas da casa trabalhando (p = 0,001) 5 anos e + Menos de 5 anos Outro 1 pessoa 83,5% 10,95% 5,21% 100% 2 ou mais 71,95% 20,12% 7,93% 100% Tabela 12. Conhece rezador segundo o número de pessoas da casa trabalhando (p = 0,001) Conhece Não conhece 1 pessoa 28,07% 71,93% 100% 2 ou mais 53,66% 46,34% 100% Em relação ao fato de conhecer um rezador, os assalariados diferem significativamente dos outros, muitos deles afirmando que não conhecem um rezador, como mostra a Tabela 13. A estabilidade econômica através do vínculo empregatício tipicamente urbano tenderia então a afastar os índios dessa prática tradicional, mesmo que não exclusivamente indígena. 9
10 Tabela 13. Conhece rezador segundo o tipo de renda (p = 0,001) Conhece Não conhece Aposentado 35,48% 64,52% 100% Assalariado 23,27% 76,73% 100% Autônomo 51,06% 48,04% 100% Biscateiro 35,66% 64,34% 100% Desempregado 41,24% 58,76% 100% Não informou 45,45% 54,55% 100% Vende artesanato 66,67% 33,33% 100% Outro 29,41% 70,59% 100% As plantas medicinais são significativamente mais usadas pelas famílias das casas onde o chefe tem renda mensal regular; e entre eles, os aposentados, como mostra a Tabela14. Em relação ao conhecimento de rezador, vimos que os assalariados estavam em proporção significativamente maior a não conhecer um rezador, enquanto era o contrário para os aposentados. A idade dos aposentados explica então a predominância das práticas tradicionais de reza e de uso de plantas medicinais. Tabela 14. Usa plantas segundo o tipo de renda (p = 0,003) Usa Não usa Renda Irregular 84,14% 15,86% 100% Assalariado / Aposentado 90,97% 9,03% 100% Outro 84,35% 15,65% 100% 10
11 CONCLUSÃO As famílias indígenas não são muito grandes: mais da metade tem menos de cinco pessoas. E em 85% dos casos, apenas uma trabalha. Em cada cinco chefes de casa, quatro são instalados em Manaus há mais de 5 anos ou nasceram nessa cidade; e têm apenas uma pessoa da casa que trabalha. As etnias ou grupos étnicos mais presentes na população estudada são os mais numerosos no Estado do Amazonas: Ticuna e altorio-negrinos (um quarto da população investigada, cada um). Mas os Sateré-Mawé, de região mais próxima e de contato mais antigo também representam um quarto dessa população. A renda é regular em mais da metade dos casos (e de preferência quando o chefe é mulher), principalmente entre os Sateré e os Ticuna, e quando a família é de três a quatro pessoas; o que mostra uma relativa estabilidade sócio-econômica dessa parcela de população, independentemente do nível salarial. No restante da população, a família é mais numerosa, e a renda é irregular, configurando uma situação sócio-econômica mais precária, principalmente para as famílias de etnias menos numerosas. Essas últimas têm também menos pessoas por família que trabalham. O vínculo com a comunidade de origem é mantido por mais da metade dos chefes que são, em dois terços dos casos, os únicos da casa a trabalhar. Quase dois em cada três dos que retornaram lá, têm renda regular, tendo conseguido superar o obstáculo financeiro citado por 80% dos que não conseguiram retornar. E entre quatro desses mais favorecidos, três fizeram isso várias vezes. Em relação às práticas tradicionais de saúde, a grande maioria usa plantas medicinais. E menos de um terço conhece um rezador, e principalmente quando mais de uma pessoa trabalha na casa e quando a renda é irregular ou que se trata de aposentadoria. Outros recursos estatísticos serão utilizados para afinar esta análise, e comparação será feita com a população não indígena. Mas estudos qualitativos são necessários para contribuir à melhor identificação das desigualdades intra-urbanas e das especificidades da população indígena da cidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGRESTI, A. An Introduction to Categorical Data Analysis. First Edition. New York: John Wiley & Sons,
12 CARNEIRO, Maria Manuela da Cunha. Parecer sobre os Critérios de Identidade Étnica. In: O Índio e a Cidadania, Comissão Pró-Índio. São Paulo: Ed. Brasiliense, COIMBRA, Jr.; ALVARES, Carlos Everaldo; SANTOS, Ricardo Ventura. Saúde, Minorias e Desigualdade: Algumas Teias de Inter-relações, com Ênfase nos Povos Indígenas no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n.1, p FERRI Patrícia. Achados ou perdidos? A imigração indígena em Boa Vista. Goiás:MLAL FÍGOLI, L. H. G. Identidad Regional y Caboclismo : Índios del Alto Rio Negro em Manaos. Anuário Antropológico, v. 83, p apud COIMBRA, Jr.; ALVARES, Carlos Everaldo; SANTOS, Ricardo Ventura. Saúde, Minorias e Desigualdade: Algumas Teias de Inter-relações, com Ênfase nos Povos Indígenas no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n.1, p OLIVEIRA, J.A.; MACIEL, B.; WEBER, T.; OLIVEIRA, A.D.; MARTINS, R.L. Quando o mundo do índio é a cidade. Mímeo. Manaus: Conselho Indigenista Missionário e Pastoral Indigenista Arquidiocese de Manaus PASTORAL INDIGENISTA DE MANAUS. Entre a Aldeia e a Cidade, Manaus: Arquidiocese de Manaus PEREIRA, Raimundo Nonato da Silva. De Aldeados a Urbanizados: Relações e Articulações Sociais dos Indígenas na Cidade de Manaus, Mímeo. Manaus: Acervo Bibliográfico do NEPS - Universidade do Amazonas PEREIRA, Raimundo Nonato da Silva. A Aldeia Invisível A (Des) territorialidade dos Índios Urbanos em Manaus, Mímeo. Manaus: Acervo Bibliográfico do NEPS - Universidade do Amazonas PEREIRA, Raimundo Nonato da Silva. O Universo Social dos Indígenas no Espaço Urbano: Identidade Étnica na Cidade de Manaus. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dissertação (Mestrado em Antropologia Social), Faculdade de Antropologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RIBEIRO FILHO, Vitor. Mudando de Residência na Cidade de Manaus: uma Análise entre os Migrantes, Revista de Geografia da UA, Manaus, n.1, p.71-88, jan/dez RICARDO, D. A Sociodiversidade Nativa Contemporânea no Brasil, pp.i-xii. In: CA Ricardo (org.), Povos Indígenas no Brasil. 1991/1995. São Paulo: Instituto Sócio- Ambiental
13 ROMANO, Jorge Oswaldo. Índios Citadinos: o Caso dos Sateré Mawé Proletariado. Brasília: Universidade de Brasília, Dissertação (Mestrado em Antropologia), Faculdade de Antropologia, Universidade de Brasília, TRAVESSOS, C.; VIACAVA, F.; FERNANDES, C.; ALMEIDA, C.M. Desigualdades Geográficas e Sociais na Utilização de Serviços de Saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n.1, p
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