UMA ANÁLISE DOS INCENTIVOS QUE PODEM FAVORECER O USO DA ENERGIA RENOVÁVEL NO BRASIL

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1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de UMA ANÁLISE DOS INCENTIVOS QUE PODEM FAVORECER O USO DA ENERGIA RENOVÁVEL NO BRASIL Ewerton Clecio Pereira da Silva (UFPB) ewerton_clecio@hotmail.com Erica Cavalcanti Mascarenhas dos Santos (UFPB) erica_engprod@hotmail.com Ricardo Moreira da Silva (UFPB) ricardomoreira0203@hotmail.com Edberto Farias de Novaes Filho (UFPB) edbertonovaes@yahoo.com.br Icaro Elias Cavalcanti Ferreira (UFPB) icaruselias@msn.com A temática "meio-ambiente" é foco de discussão em quase todo mundo acadêmico devido a sua degradação, causada pelo ser humano, onde desenhamos uma sociedade mundial baseada numa industrialização com produção e consumo de bens e serviços, o que causa fortes impactos na natureza. Nesse processo, o uso da energia elétrica é condição sinnequanon para o desenvolvimento, o que faz com que os setores elétricos dos países sejam estratégicos para industrialização. Então, a grande questão que se impõe é produzir energia, sem causar danos à natureza. Este artigo analisa o setor elétrico brasileiro tendo como base políticas que favoreçam uma maior utilização do uso e desenvolvimento dessas formas de produção de energias, tendo como método um rastreamento bibliográfico dos programas governamentais de incentivos em sites oficiais do governo, realizando análise de conteúdo. Palavras-chaves: Energia renovável, Políticas Públicas, Sustentabilidade.

2 1. Introdução Sabendo que o mundo enfrenta grandes problemas relacionados à crise financeira e meio ambiente, como o efeito estufa, a chuva ácida, a poluição da água, o buraco na camada de ozônio, proveniente da emissão de gases poluentes, entre outros. E é de se esperar que o ser humano mude sua forma de conceber o mundo. Mesmo sabendo que o petróleo e a energia elétrica foram importantes para o desenvolvimento tecnológico, econômico e social, deve-se buscar outras fontes de energia menos nocivas ao meio ambiente, sendo esta busca fundamental para o desenvolvimento sustentável que é aquele onde o nível de consumo humano e atividade que possam continuar no futuro, de modo que os sistemas que fornecem bens e serviços para os seres humanos persistem indefinidamente. (WCED, 1987; US NATIONAL RESEARCH COUNCIL, 1999). Existem muitas formas de se produzir energia elétrica através dos ventos, água, sol, das marés, da fissão ou fusão nuclear, do lixo, do bagaço da cana-de-açúcar e ainda da combustão química de diversos produtos. Mas existe um limite natural, e os maiores problemas encontrados são: a possibilidade de escassez da própria fonte energética, e a busca da geração limpa (energia que não causa problemas ambientais) e nesse meio estão as denominadas energias renováveis. Os estudos com energias renováveis começaram desde a década de 70, tendo como países pioneiros, a Alemanha, Suécia, Holanda e USA. Mesmo sendo o Brasil aparentemente grande protagonista na política de preservação do meio ambiente, quando se observa a matriz energética brasileira se constata que ele investe menos de 1% na produção de energia. O incentivo a implementação das fontes alternativas de energia é insignificante, o que gera contradição em nossa conduta relacionada ao meio ambiente. A mídia governamental apresenta valores em reais com mais de seis dígitos como incentivos, mas nunca mostra que isso é menos de 1% do montante, quando os países supracitados elevam esse patamar para níveis acima de 10%, ou seja, mais de dez vezes mais. O Brasil também perde muito na economia, visto que é um país em pleno desenvolvimento, a detenção dessa tecnologia, assim como se manter equiparado aos países de primeiro mundo, é essencial para se tornar um país desenvolvido. Logo o imediatismo nessas ações se torna fundamental para que não haja mais um distanciamento histórico do Brasil relacionado aos países de primeiro mundo. Segundo Lucon & Goldemberg (2009), em 2006, 80% da energia usada no mundo se originara em combustíveis fósseis (carvão petróleo e gás). Enquanto isso a união européia, define metas, pois pretende que até 2020 o consumo de energia seja de 20% através de energias renováveis, assim como diminuir a emissão de gases poluentes também em 20% com relação a dados de O crescimento é notório, pois países como Suécia, Alemanha e Áustria, vêem tendo ótimos desempenhos mostrando números que se aproximam dos 50% de utilização da energia renovável. Na Alemanha, por exemplo, o governo usa políticas de incentivo, fazendo com que as concessionárias sempre dêem prioridade na compra na energia renovável produzida pelos produtores independentes (PI), onde a mesma é mais cara que a energia convencional. Os açores (região transcontinental da república de Portugal) têm a energia renovável como responsável por 30% de todo seu consumo, tem a terceira maior produção de energia eólica e pretende chegar aos 80% em utilização de energia renovável em A Áustria destaca-se neste contexto por ter tradicionalmente os maiores suportes de energias renováveis, pois desde a década de 80 se investiu massivamente em pesquisas para se obter tal suporte.

3 Com todos esses exemplos, no Brasil ainda não há uma consciência ambiental, pois tudo o que se fez não foi o suficiente para um país com as necessidades e dimensões de níveis tão elevados, muito pelo contrário, continua se investindo em hidroelétricas como a de Belo Monte. 2. O Modelo de Gestão do Setor Elétrico Brasileiro O setor elétrico brasileiro se iniciou no Brasil ainda no século XIX. Com pequenas manifestações a energia elétrico começou a ser usada no Brasil em 1879, quando foi inaugurada iluminação elétrica na estação central da ferrovia Dom Pedro II (Central do Brasil), no Rio de Janeiro, cuja fonte de energia era um dínamo. A primeira hidroelétrica brasileira foi construída em 1883, em Diamantina, MG. Não demorou para que em 1904, investidores canadenses e americanos criassem a Rio de Janeiro Tramway e Light and Power Company com a intenção de explorar praticamente todos os serviços urbanos: transportes, iluminação pública, produção e distribuição de eletricidade, distribuição de gás canalizado e telefonia. Nesse contexto surgem as primeiras tentativas de regulação, por parte do Estado, do ainda incipiente emprego da energia elétrica do Brasil. Nos anos 30 o Governo Federal assume seu papel intervencionista na gestão do setor de águas e energia elétrica com a formalização do Código de Águas, decreto , de 10 de julho de A partir daí, a União passa a legislar e outorgar concessões de serviços públicos antes regidos por contratos regionais. Décadas mais tarde o governo promoveria importantes mudanças na legislação tarifária brasileira. Uma lei de 1971 (5.655/71), estabeleceu a garantia de 10% a 12% de retorno sobre o capital investido, a ser computada na tarifa. A medida visava a dar sustentação financeira ao setor e serviu também para financiar sua expansão. A década de 90 foi um período de mudanças profundas, a desestatização reconfigurou todo o modelo de gestão do setor elétrico para um arranjo similar ao adotado na Inglaterra, pois o setor elétrico brasileiro encontrava-se sucateado e já não restavam saídas a não ser, privatizar. Só em 1995 a privatização tomou conta do setor elétrico, tendo com conseqüência a desverticalização da cadeia produtiva: geração, transmissão, distribuição e comercialização. A geração e a comercialização foram progressivamente desreguladas a fim de se incentivar a competição entre as prestadoras de serviço. Segundo Silva (2005), o modelo inglês adotado pela primeira ministra Margareth Thatcher, em 1971, em uma abordagem gerencialista, caracterizada por Abrúcio (1997) como: a) O managerialism aplicado ao governo possui três visões de acordo com a tradição inglesa o modelo gerencial puro, voltado para diminuir custos é representado pela política de fazer mais com menos; b) O consumeirism, que se caracteriza pela adoção de programas de qualidade total e satisfação de seus consumidores segundo uma lógica de racionalidade privada; c) O public service orientation, que se constitui ainda, uma vertente muito recente que necessita de maior amadurecimento teórico para responder aos novos desafios impostos pela demandas da administração gerencial. O que os três modelos têm em comum é a ideologia de reorganização do serviço publico baseado na privatização, sendo então composto por empresas privadas de forma a atender a demanda social, diminuindo o muro burocrático entre a sociedade e os serviços oferecidos até então pelas empresas estatais. 3. O PROINFA

4 O Brasil, segundo dados do Ministério de Minas e Energia (2008), possui uma situação privilegiada em termos de utilização de fontes renováveis, sendo 43,9% da Oferta Interna de Energia (OIE) renovável, enquanto a média mundial é de 14% e nos países desenvolvidos, de apenas 6%. Sendo que 90% dessa energia são produzidas por grandes usinas hidrelétricas, provocando amplos impactos ambientais e sociais. Oficialmente o PROINFA Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica é o programa governamental que deveria proporcionar o efetivo uso da energia renovável no Brasil. Este programa, financiado pelo BNDES prever o a diversificação das matrizes energéticas brasileiras aumentando segurança no abastecimento bem como implantar 3.300MW, que corresponde à operação de 144 usinas, de capacidade instalada até dezembro de 2008, distribuídas pelas fontes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e biomassa. Outro objetivo do PROINFA é a valorização das características e potencialidades regionais e locais, com criação de empregos, capacitação e formação de mão-de-obra. Outro quesito ressaltado pelo programa é a redução da emissão de gases de efeito estufa, já que as fontes de energias alternativas escolhidas proporcionam um menor impacto ambiental. Na prática, até Agosto de 2009, verificando na tabela abaixo, apenas 89 empresas, que corresponde a 55% do total, estavam em operação produzindo 1825,26MW. Do total, 30 empresas estavam em processo de construção, nas quais fornecerão 730,80MW. Até a mesma data 18 empresas ainda não tinham sido iniciado a construção, que corresponde a 18% do total previsto. Fonte Em operação Em construção Não iniciada a construção TOTAL Qde MW % Qde MW % Qde MW % Qde MW PCH ,54 78% ,00 21% 1 6,70 1% Biomassa ,34 75% 1 36,00 5% 0 0,00 0% Éolicas ,38 27% ,80 31% ,74 42% TOTAL ,26 55% ,80 22% ,44 18% Fonte: Eletrobrás, 2009 Tabela 1: Projetos do PROINFA em desenvolvimento Como os dados apontam o programa não cumpriu sua meta que seria a implantação de 144 usinas até Dezembro de O Uso das Energias Renováveis um sonho O Brasil é um país com uma enorme diversidade de fontes para desenvolver energia alternativa, ainda assim não são aproveitadas com eficiência ou mesmo como deveriam. Tendo conhecimento dos problemas políticos e ambientais, que fontes de energia não renovável como petróleo, gás natural e carvão podem trazer. Seria totalmente viável e sensato tal investimento, uma vez que já estão sendo explorado no mundo todo, baseadas em pesquisas de sustentabilidade que garantem um bom retorno em longo prazo e em alguns casos um retorno auto-sustentável. Sabendo que nossa matriz energética favorece energias de fontes não renováveis, e é de suma importância melhorar nossa eficiência energética (que consiste em relacionar a matéria-prima da energia com a produção da energia final), podendo também fazer o uso de matéria-prima de fontes inesgotáveis ou renováveis.

5 Melhorar a eficiência significa reduzir o consumo de energia primária necessária para produzir um determinado serviço. A redução pode acontecer em qualquer etapa da cadeia de transformação acima. Podem também ocorrer pela troca de uma forma de energia por outra no uso final. No Brasil, as substituições da energia elétrica pelo gás natural em processos térmicos podem reduzir a energia primária necessária. Mesmo o país já tendo dado início ao incentivo às fontes renováveis de energia e tendo um vasto potencial para a aplicação dessas, a energia fotovoltaica não tem sido contemplada pela legislação em vigor. O que acontece é que, atualmente, somente a hidroeletricidade e a biomassa estão contribuindo significativamente para o suprimento energético do país (KRAUTER & KISSEL, 2005). Devido a natureza, a energia geotérmica é uma das mais benignas fontes de eletricidade. Essa energia é de obtenção mais barata que os combustíveis fósseis ou usinas nucleares e emissão de gases poluentes (CO2 e SO2) é praticamente nula. O etanol é um combustível obtido de maneira renovável e o estabelecimento de uma indústria de química de base, sustentada na utilização de biomassa de origem agrícola e renovável. Por sua vez seria uma das possibilidades mais viáveis, pois nela, mais uma vez o Brasil leva vantagem em relação ao mundo por termos um clima favorável, vasta área propicia à plantação da cana-de-açúcar e por já desenvolvermos essa tecnologia. Como tal tecnologia só favorece ao Brasil, não temos exemplos de sucesso no resto do mundo o que dificulta uma possível projeção do país de maneira geral. O aumento da utilização das fontes renováveis de energia no Brasil pode favorecer o estabelecimento da geração distribuída num país de dimensões continentais, permitindo uma maior diversificação da matriz energética e auxiliando no suprimento dessa crescente demanda. Dada sua localização geográfica, o Brasil é particularmente privilegiado por ter altos níveis de radiação solar comparados aos das nações desenvolvidas. Tendo assim grande potencial para o aproveitamento da energia solar. Sendo esta uma fonte limpa e renovável, é uma boa alternativa para a atual crise energética mundial, pois além de não causar impacto ambiental é auto-sustentável. Mesmo considerando os níveis altos de radiação solar em sua maior parte, o Brasil não esta entre os países que mais comercializam energia solar térmica. Como mostra abaixo a tabela 2 sobre as maiores potências instaladas em células fotovoltaicas por país. Fonte: IEA, 2007 Tabela 2: Potências instaladas em células fotovoltaicas por país Enquanto a Alemanha lidera com 49% em relação ao total de países que possui este recurso, o Brasil fica com a fatia dos outros países que representa 5,7% do total. Concluindo assim, curiosamente, que os países de primeiro mundo onde não possuem elevados índices de radiação solar lideram o ranking dos países em potências instalado de energia solar. Restando ao Brasil uma parcela insignificante em nível mundial, sendo este um país com dimensões

6 continentais e um alto nível de radiação solar, ficando atrás de pequenas nações, no que se diz respeito a dimensões territoriais. A energia eólica é uma abundante fonte, renovável, limpa e disponível em todos os lugares e é produzida pela transformação da energia cinética dos ventos em energia elétrica. A conversão de energia é realizada através de um aero gerador que consiste num gerador elétrico acoplado a um eixo que gira através da incidência do vento nas pás da turbina. Segundo o Greenpeace (2010) o crescimento da utilização da energia eólica no mundo é vertiginoso, de praticamente nenhuma energia gerada em espera-se chegar a 3,6 GW (bilhões de Watts) instalados no ano 2.002, o equivalente a um terço da usina de Itaipú. A Dinamarca é líder dentre os países que entenderam as vantagens da fonte de energia e investem em grandes programas de geração eólica de eletricidade. Domina 60% do mercado mundial, gera mais de 12 mil empregos de alto nível tecnológico e fatura mais de U$ 2 bilhões no setor. Segundo a ANEEL a fonte de energia alternativa biomassa Embora grande parte da biomassa seja de difícil contabilização, devido ao uso não-comercial, estima-se que, atualmente, possa representar até cerca de 14% de todo o consumo mundial de energia primária. Em alguns países em desenvolvimento, essa parcela pode aumentar para 34%, chegando a 60% na África. No Brasil na cidade de São Paulo, a produção de biomassa energética, por meio da cana-deaçúcar, é intensa, sendo comparável à produção de energia hidráulica. O Estado é importador de eletricidade (40% do que consome) e exportador de álcool para o resto do País. Verifica-se, portanto, que, apesar da produção de biomassa ser mundialmente considerada uma atividade extremamente demandante de terras, mesmo numa região com alta densidade demográfica é possível encontrar áreas para essa atividade. A maior parte da energia dessa biomassa é utilizada na produção do etanol - combustível líquido. Atualmente, o recurso de maior potencial para geração de energia elétrica no País é o bagaço de cana-de-açúcar. A alta produtividade alcançada pela lavoura canavieira, acrescida de ganhos sucessivos nos processos de transformação da biomassa sucroalcooleira, tem disponibilizado enorme quantidade de matéria orgânica sob a forma de bagaço nas usinas e destilarias de cana-de-açúcar, interligadas aos principais sistemas elétricos, que atendem a grandes centros de consumo dos estados das regiões Sul e Sudeste. Além disso, o período de colheita da cana-de-açúcar coincide com o de estiagem das principais bacias hidrográficas do parque hidrelétrico brasileiro, tornando a opção ainda mais vantajosa. O setor sucroalcooleiro gera uma grande quantidade de resíduos, que pode ser aproveitada na geração de eletricidade, principalmente em sistemas de co-geração. Ao contrário da produção de madeira, o cultivo e o beneficiamento da cana são realizados em grandes e contínuas extensões, e o aproveitamento de resíduos (bagaço, palha, etc.) é facilitado pela centralização dos processos de produção. 3. Investimentos no setor energético Segundo o presidente da Empresa de Pesquisas Energéticas, "privilegia-se demasiadamente a sustentabilidade do meio físico, em detrimento de outros dois pilares do desenvolvimento sustentável: a desejabilidade social e a viabilidade econômica" (Tolmasquim, 2009). Abaixo será feita uma análise ambiental e econômica sobre dois grandes exemplos de investimentos no setor elétrico Luz Para Todos Criado no fim de 2003, de acordo com o Ministério de Minas e Energias, o Luz Para Todos

7 tinha como meta acabar com a exclusão elétrica no país levando energia para 10 milhões de pessoas até O Programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, operacionalizado pela Eletrobrás e executada pelas concessionárias de energia elétrica e cooperativas de eletrificação rural. Para o atendimento da meta inicial, serão investidos R$ 20 bilhões. O Governo Federal destinará R$ 14,3 bilhões e o restante será partilhado entre governos estaduais e as empresas de energia elétrica. O mapa da exclusão elétrica no país revela que as famílias sem acesso à energia estão majoritariamente nas localidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano e nas famílias de baixa renda. Cerca de 90% destas famílias têm renda inferior a três saláriosmínimos e 80% estão no meio rural. Tendo como objetivo maior levar energia as regiões mais isoladas, é notória as grandes extensões que serão percorridas com redes elétricas para atender tal demanda. Mesmo sendo um grande projeto, não houve um planejamento econômico e sustentável, pois o LuzPara Todos não comportou setores de avaliações de custo com relação aos gastos com rede elétrica. Na região onde o projeto foi implantado, há um grande nível de radiação, onde seria viável a geração de energia solar, pois apresenta uma média diária de 12 horas de radiação útil para aproveitamento em duas formas de conversão para este tipo de energia: térmica e fotovoltaica. Conforme Silva (2007), a primeira possibilidade, que permite o aquecimento da água e do ar, a partir do uso de coletores solares, pode significar economia de energia para residências, processos industriais e comerciais. Já a conversão fotovoltaica, na qual a radiação do sol é convertida de forma direta em energia elétrica, pode ter um custo de geração até seis vezes maior que a convencional (hidrelétrica), mas é viável para eletrificação das comunidades mais isoladas. O mesmo autor cita: É preciso que sejam comparadas às alternativas de energia disponíveis e os preços de extensão da rede convencional. Em comunidades isoladas, com um consumo baixo, de uma média de 6KW/dia, a energia solar é viável. Sabendo que 75% da população mundial, vivem sem energia elétrica, e que desse total 20% são do Brasil. Conforme Silva (2007) Estas pessoas usam fontes de energia de baixa qualidade como querosene, vela, bateria de carro e pilhas, cujo KW/hora custa entre US$ 1 a US$ 2 convertidos em reais seria algo entre R$ 1,75 e R$ 3,51. Com um painel fotovoltaico esse valor cai para 0,25 a 0,30 centavos de dólar. E ainda o mesmo autor diz que o custo de extensão de um quilômetro da rede de energia elétrica de qualidade, dependendo dos custos locais de mão-de-obra e insumo, fica em torno de US$ 10 mil a US$ 12 mil, que convertidos em reais, equivalem de R$ a R$ De acordo com Silva (2007) A conversão térmica de um sistema para duas pessoas com um tanque com capacidade de 200 litros, placa coletora de 2m², demanda um investimento entre R$ a R$ 2 mil, mas em compensação a estrutura durável entre 20 e 25 anos. Percebese a falta de vontade política para o desenvolvimento da tecnologia de transformação de energia solar, que produz 1KW/hora quatro vezes mais caro que o produzido pelas hidroelétricas (conversão térmica) Belo Monte Mesmo sob liberação de laudos duvidosos, o que causará morte de animais e plantas bem como a extinção dos mesmos, é que se está prevista a construção da 3º maior usina Hidroelétrica do mundo, a de Belo Monte. Avaliada em 19 bilhões, a obra irá provocar um desmatamento de 50 mil hectares em zona de mata, ainda razoavelmente conservada, em pleno coração da Amazônia. Ainda não se calcula quantas espécies de animais e plantas podem ser extintos. Conforme um relatório produzido por grupo de 40 pesquisadores ligados

8 a centros como USP, Unicamp, ITA, INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e UFPA (Universidade Federal do Pará) identificaram falhas graves nos estudos de impacto ambiental para a construção da megausina, mostrada na figura 1, de Belo Monte (PA). Fonte: amazoe.org.br Figura 1: Local da implantação da usina Belo Monte O processo de liberação da obra mostra como o licenciamento ambiental no Brasil andou para trás, política de compra de energia é totalmente o oposto do que se vê na Europa, aqui se compra o mais barato, como acontece nos leilões promovidos pelo governo federal para aquisição da licitação da venda de energia elétrica, a usina Belo Monte, ela vai custar 78 reais o megawatt/hora, uma usina eólica custa 150 reais o megawatt/hora, e uma usina a gás,custa 200 reais o megawatt/hora. Concluindo assim, que o Brasil não se dá conta da importância dos benefícios econômicos e sociais que a sustentabilidade energética trará. Um estudo do Greenpeace (2007), mostra que é possível atender à demanda de energia do país até 2050 com investimentos em geração que passem ao largo de tecnologias de grande impacto ambiental, como grandes hidrelétricas, usinas nucleares e termelétricas movidas a carvão ou óleo diesel. O cenário desse estudo aponta para uma produção de energia em 2050 em que a geração hidrelétrica responderia por 38% das necessidades do país. O restante viria de biomassa em suas diferentes formas de co-geração (cascas e bagaço, óleos vegetais e biogás), com 26% da geração total. A energia eólica entraria com 20% da geração e os painéis fotovoltaicos contribuiriam com 4%. Este mesmo estudo, conclui uma matriz com esse perfil, mais moderno e menos dependente de apenas um tipo de geração de energia, também traria benefícios econômicos para o país, uma vez que seu custo completo, de R$ 537 bilhões, são R$ 117 bilhões a menos que os cálculos do custo da matriz de referência usada pelo governo em seu Plano Nacional de Energia (PNE) para Em tempos de crise financeira e depois de ter cumprido seu papel na conferência da ONU sobre meio-ambiente (COP 15), o investimento em sustentabilidade energética seria o passo certo a ser dado.

9 6. Conclusão No Brasil, as políticas públicas de incentivos a energia renovável não são suficientes, pois é ignorada a importância dos benefícios econômicos e sociais que a sustentabilidade energética proporciona, bem como os impactos ambientais causados por fontes de energia não renováveis e pela energia hidroelétrica que é a maior fonte energética do país, sendo estas de menor custo. Com tantos exemplos de sucesso dos setores energéticos de países mais desenvolvidos, no Brasil não houve e ainda não há uma consciência ambiental e social, pois tudo o que se fez não foi o suficiente para um país com as necessidades e dimensões de níveis tão elevados, muito pelo contrário, continua se investindo em hidroelétricas como a de Belo Monte, e como projetos de distribuição de energia como o projeto Luz para todos. O Brasil age de uma maneira displicente no que diz respeito à sustentabilidade energética (com a variação da matriz energética), diferente de países de primeiro mundo, como Alemanha, que incentiva a compra de energia renovável produzida pelos produtores independentes (PI), onde a mesma é mais cara que a energia convencional. Diante do explanado, fica claro que não se tem projetos consistentes de massificação da produção de energia renovável, uma vez que esses deveriam ser tidos como prioridade em projetos de governo, pois apesar de possuírem hoje uma menor participação na matriz mundial as energias renováveis não são e não devem ser consideradas "alternativas, mas uma prioridade em geração de energia elétrica. Referências ANEEL (Agência Nacional de energia elétrica). Disponível em: < GREENPEACE. [R] evolução Energética: Perspectivas para uma energia global sustentável. Disponível em < GREENPEACE. Ventos: A Energia Limpa do Movimento. Disponível em: < KRAUTER, C. W. KISSEL, M. RE in Latin America. REFOCUS magazine, LUCON, O. & GOLDEMBERG, J. Crise financeira, energia e sustentabilidade no Brasil. Estud. av. vol.23 n. 65, MME (Ministério de Minas e Energia). Energias Renováveis no Brasil. Disponível em:< NRC (National Research Council). Pathological Gambling: A Critical Review. Washington: National Academy Press, PROINFA (Programa de Incentivos as Fontes Alternativas de Energia Elétrica). Disponível em: < SILVA, Zaqueu Ernesto da. Paraíba tem grande potencial energético. Disponível em: < TOLMASQUIM, M. Oparadoxo ambiental. Carta Capital, São Paulo, 30 jan Disponível em: < WCED (World Commission on Environment and Development). Our Common Future (The Brundtland Report).Oxford:Oxford University Press,1987.

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