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1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAIBA - CAMPUS CABEDELO. CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR. JOSÉ PAIVA CARTAXO 1

2 CABEDELO/PB, Janeiro de LICENCIAMENTO AMBIENTAL: UMA DAS FERRAMENTAS ESSENCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR. Relatório de estágio apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) - Campus Cabedelo, como requisito para conclusão do Curso Técnico em Meio Ambiente. 2

3 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO: Cabedelo (PB), Janeiro de Estagiário Nome: José Paiva Cartaxo Matrícula: Endereço: Rua Renato de Souza Maciel, 189 Aptº. 202 Bairro: Bessa CEP: Cidade: João Pessoa Estado: Paraíba Telefone: (83) Professora Orientadora: Valéria Camboim Góes, Engenheira Civil, Doutora em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos. Identificação da Empresa Nome: Secretaria Municipal de Meio Ambiente de João Pessoa, SEMAM. Endereço: Rua Diógenes Chianca, Bairro: Água Fria CEP: Cidade: João Pessoa Estado: Paraíba Telefone: (83) / ligiatavares@uol.com.br Setor onde foi realizado o Estágio: Divisão de Vistoria e Análise / Licenciamento Ambiental Data de início e término: Julho à Dezembro de 2011 Carga horária: 320 h Supervisor na Empresa: Carolina Cizerja de Camargo, Bióloga. 3

4 LISTAS DE SIGLAS SEMAM: Secretaria Municipal do Meio Ambiente P+L: Produção mais Limpa DIFI: Divisão de Fiscalização DIBOT: Divisão de Botânica DIVA: Divisão de Vistoria e Análise DIEP: Diretoria de Estudos e Pesquisas Ambientais DCA: Diretoria de Controle Ambiental AJUR: Assessoria Jurídica CONAMA: Conselho Nacional de Meio Ambiente LP: Licença Prévia LI: Licença de Instalação LO: Licença de Operação RL: Renovação de Licença AA: Autorização Ambiental NBR: Norma Brasileira PGRCD: Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção e Demolição RCD s: Resíduos da Construção e Demolição EMLUR: Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana DOF: Documento de Origem Florestal SUDEMA: Superintendência de Administração do Meio Ambiente CAGEPA: Companhia de Água e Esgoto da Paraíba ANP: Agência Nacional do Petróleo AESA: Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 4

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6 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA INTRODUÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO Atendimento ao Público Vistoria em Campo e Análise Ambiental Equipe Técnica do Setor Imobiliário Equipe Técnica do Setor de Comércio e Serviços Principais Atividades Vistoriadas pelo Estagiário e sua Equipe Padarias, Restaurantes e Similares Oficinas Mecânicas e Similares Serviços Gráficos e Serigrafia Indústria de Pescados Indústria de Beneficiamento e Reciclagem Madeireira Demais Trabalhos Desenvolvidos no Estágio CONCLUSÕES E SUGESTÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21 6

7 1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de João Pessoa (SEMAM) é um órgão de execução programática do Sistema Municipal de Meio Ambiente SISMUMA, que tem a seu encargo a implementação das políticas públicas do Município para o meio ambiente. Dentre suas atividades estão as de estudos e pesquisas ambientais, fiscalização e licenciamento ambiental. A referida secretaria divide-se nos seguintes setores: Divisão de Fiscalização- DIFI: Responsável pela vigilância, controle e verificação do atendimento à legislação ambiental. São membros integrantes dessa divisão; os fiscais ambientais que detectam as infrações estão aptos por determinação das legislações ambientais vigentes a executar: auto de advertência, auto de infração, auto de apreensão e/ou depósito, auto de embargo de obras ou de atividades, auto de interdição de áreas ou de atividades. Através do disque denúncia a população pode utilizar-se desse recurso, auxiliando e ao mesmo tempo exercendo seu papel de cidadão, denunciando as ações de crimes ambientais. Divisão de Botânica- DIBOT: Execução de atividades voltadas à ampliação, coordenação e fiscalização da flora do município, é responsável ainda pela coordenação do Viveiro Municipal de Plantas Nativa e o Programa João Pessoa Verde para o Mundo através do plantio de árvores em áreas urbanas. Vistorias técnicas em locais públicos onde a flora oferece riscos à população realizam trabalhos técnicos de pesquisa e estudos assessorando a Diretoria de Estudos e Pesquisas Ambientais (DIEP) e Divisão de Análise, dentre outras competências. Divisão de Vistoria e Análise - DIVA: Responsável por vistoriar e analisar os processos de licenciamento ambiental em suas diferentes etapas, de acordo com a fase em que o empreendimento se encontra. De acordo com a ordem, da fase inicial de um empreendimento até sua última fase, processa-se da seguinte forma: Licença Prévia, Instalação, Operação, Renovação e Autorização Ambiental daqueles empreendimentos e atividades que utilizam de alguma forma os recursos ambientais, atendendo o que segue as disposições legais, normativas e regulamentadoras. Compõe esta 7

8 divisão uma equipe multidisciplinar com geógrafos, biólogo, arquitetos, engenheiros civis, técnicos e estagiários na área de meio ambiente dentre outros. Diretoria de Estudos e Pesquisas Ambientais- DIEP: Como a própria designação sugere, esta diretoria preocupa-se em desenvolver e supervisionar projetos e estudos ambientais, além de manter o banco de dados sempre atualizado, emitir laudos técnicos no tocante a recomendações de manejo seguindo o que determina a legislação ambiental vigente, dá apoio técnico sempre que necessário a outras secretarias quanto a assuntos ambientais. Graças principalmente a esta diretoria que João Pessoa é a primeira cidade brasileira a elaborar o Plano Municipal da Mata Atlântica que tem o objetivo principal a conservação e recuperação do Bioma Mata Atlântica. Diretoria de Controle Ambiental- DCA: Compete coordenar as ações das divisões de Fiscalização e Licenciamento Ambiental além de desenvolver planos para efetivação do Controle Ambiental. Assessoria Jurídica- AJUR: Amparar legalmente todas as ações desenvolvidas na Secretaria de Meio Ambiente. O estágio foi realizado na Divisão de Vistoria e Análise DIVA responsável pelo licenciamento ambiental, e onde é realizada as atividades de atendimento ao público, vistoria em campo e análise ambiental. 8

9 2. INTRODUÇÃO As atividades antrópicas e principalmente o desenvolvimento econômico das pequenas e grandes cidades, desde o início da Revolução Industrial, estão diretamente ligados ao meio ambiente. A humanidade começou a se preocupar com o esgotamento dos recursos naturais quando percebeu que, após o advento da Revolução Industrial, a capacidade do ser humano em dispor da natureza aumentou muito, resultando em alterações positivas e negativas. A imprevisibilidade dessas alterações no ambiente e a evidência do limite de suporte dos ecossistemas tem sugerido a interdependência entre a economia e o meio ambiente que, de acordo com a sua qualidade, podem reverter negativamente na própria apropriação desses recursos, gerando deseconomias¹. (Bellia, 1996). Nesta perspectiva o licenciamento ambiental surge como uma exigência legal com finalidade de que os empreendimentos sejam no setor imobiliário, comercial ou de serviços, possam assegurar a verdadeira responsabilidade social e ambiental para se chegar ao tão necessitado e obrigatório desenvolvimento sustentável. Desta maneira, as atividades potencialmente causadoras de impactos ao meio ambiente devem requerer ao órgão ambiental municipal, estadual ou federal dependendo da abrangência da mesma, o licenciamento ambiental. Durante a análise dos processos de cada empresa o órgão competente deve obedecer à legislação ambiental em vigor e se favorável à concessão da mesma, deve o requerente está em total observância nas condicionantes da licença do empreendimento para a correta implantação e operação de suas atividades. Por conseguinte, os empreendedores têm a responsabilidade de cada vez mais aplicar ações e estratégias de produção mais limpas, que consistem na adoção de medidas que sejam mais adequadas ao processo produtivo da empresa que aumentem a eficiência no uso de matérias primas a fim de minimizar ou reciclar os resíduos gerados durante todo processo de produção trazendo vantagens econômicas e benefícios ambientais. 1. Econ. Fenômeno que se observa quando o crescimento da produção de uma empresa ultrapassa a escala de seus recursos, provocando, em consequência, a elevação dos custos médios. [F.: des- + economia] 9

10 O objetivo central da Produção mais Limpa (P+L) é satisfazer às necessidades da sociedade através de bens produzidos de forma ambientalmente correta, utilizando fontes de recursos renováveis, que não apresentam riscos ao meio ambiente e tenham processos que gerem o mínimo de resíduo. (Oliveira, et al., 2009) Dessa maneira o estágio com duração de seis meses, realizado na Divisão de Vistoria e Análise da SEMAM, teve como objetivo agregar os conhecimentos adquiridos durante o Curso Técnico em Meio Ambiente. No presente relatório de estágio serão relatadas as atividades realizadas, as experiências vividas, os desafios e, principalmente, a importância do licenciamento como responsabilidade social, ambiental e empresarial. 10

11 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO Todo o período do estágio foi realizado na Divisão de Vistoria e Análise- DIVA, onde as atividades foram divididas da seguinte maneira: atendimento ao público (nos primeiros meses) e posteriormente, membro da equipe técnica, participando diretamente das vistorias in loco, emitindo pareceres técnicos para concessão da licença ambiental. 3.1 Atendimento ao Público. O trabalho desenvolvido no atendimento consiste na orientação aos empreendedores quanto à importância do Licenciamento Ambiental para que as execuções das atividades processem-se de forma que minimizem os impactos ambientais. Inicialmente, o interessado procura a SEMAM para regularizar-se, fazendo com que sua empresa adote medidas ambientalmente corretas. Uma vez que, em posse da Licença Ambiental, essas empresas se tornam aptas a receberem incentivos fiscais, financiamentos e ou até mesmo participarem de processos licitatórios. Segundo o inciso 1 do art. 1º da Resolução 237, de 19 de dezembro de 1997-CONAMA, o Licenciamento Ambiental é definido como: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras dos recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. Entretanto, de acordo com a abrangência da atividade, o empreendimento pode se licenciar em órgãos das três esferas públicas, municipal, estadual ou federal, seguindo o que preconiza o art. 6º da Resolução 237, de 19 de dezembro de 1997-CONAMA; compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. Após esta análise, verifica-se qual atividade a ser licenciada e a fase que se encontra: localização, implantação ou operação, pois a documentação pode variar dependendo de cada caso. Vale salientar que as atividades sujeitas ao licenciamento ambiental também estão listadas na Resolução 237, de 19 de dezembro de 1997-CONAMA, porém o órgão ambiental pode solicitar o licenciamento de outras atividades que não estejam presentes na relação. 11

12 A fase do empreendimento é importante para se ter conhecimento do tipo de licença que será requerida: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), Licença de Operação (LO), Renovação de Licença (RL) ou Autorização Ambiental (AA). Desta forma vale destacar a importância de cada uma delas. Licença Prévia (LP): Consiste na avaliação da localização do futuro empreendimento, esta avaliação prévia é baseada principalmente no Zoneamento Municipal. O art. 11º- III do Decreto municipal nº 4.691/02, de 16 de setembro de 2002 designa essa fase sendo: Licença Prévia (LP) concedida na fase preliminar do planejamento ou atividade, aprova sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas fases subseqüentes de sua implementação, não podendo ser superior a 2 (dois) anos e não sendo passível de renovação. Este tipo de licença é especificamente para edificações em geral. Licença de Instalação (LI): Estando o empreendimento com os projetos aprovados pela Secretaria de Planejamento e pelo Corpo de Bombeiros, deve ser requerida a Licença de Instalação o qual autoriza o início da construção ou se for o caso de empresa de comércio e serviços a instalação dos equipamentos. De acordo com o art. 11º- IV do Decreto municipal nº 4.691/02, de 16 de setembro de 2002 a Licença de Instalação (LI) autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluídas as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, não podendo ser superior a 2 (dois) anos, sendo passível de renovação. Licença de Operação (LO): Fase o qual o empreendimento encontra-se em pleno funcionamento, autorizando a exercer suas atividades principais, mas só após a verificação das medidas de controle ambiental, tomadas pelo empreendimento. Onde são sugeridas na maioria das vezes pela SEMAM (se for o caso) providências a fim de minimizar os impactos gerados. No art. 11º- V do Decreto municipal nº 4.691/02, de 16 de setembro de 2002 descreve: Licença de Operação (LO) autoriza a operação da atividade ou empreendimento após a verificação de efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com a escrita observância das medidas de controle ambiental e dos condicionamentos determinados para a operação e Licença de Ampliação (LA) requerida pelo proponente do empreendimento ou atividades mediante apresentação do projeto componente e do EIA/RIMA, quando exigido, não podendo ser superior ser a 2 (dois) anos, sendo passível de renovação. 12

13 Renovação de Licença: As Licenças Ambientais concedidas pela SEMAM geralmente possuem de 1 a 2 (dois) anos de validade (dependendo do tipo de atividade), devendo o empreendimento solicitar no prazo de 120 (cento e vinte) dias antes do término de validade da licença a renovação da mesma como destaca o art. 17º 2 do Decreto Municipal nº 4.691/02, de 16 de setembro de 2002: A renovação da Licença Municipal de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento, deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração do seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva da SEMAM, dando entrada num novo processo de Licenciamento seja este de Instalação, Operação, etc. Autorização Ambiental (AA): Requerida principalmente por igrejas, templos religiosos, atividade de pesquisa ou mesmo serviços de caráter temporário. Estabelecem condições de realização ou até mesmo operação de empreendimentos, atividades de pesquisa. De conhecimento do tipo de licença a ser solicitado o atendente explica a documentação necessária para iniciar o processo e todo trâmite, mas existe uma resistência bastante significativa dos empreendedores de procurar se licenciar, visto que eles não desenvolveram uma consciência ambiental suficiente para saber até que ponto sua atividade é degradadora ao meio ambiente. No entanto sabe-se que toda atividade antrópica é causadora de impacto ao meio ambiente precisando assim, na maioria dos casos, tomarem algumas medidas mitigadoras de impacto ao meio para posterior obtenção da licença ambiental. Cada tipo de licença exige uma documentação específica, além do requerimento e cadastro devidamente preenchido. Salienta-se que dependendo da atividade poderão ser solicitados, pelo técnico responsável, outros documentos que comprovem a total responsabilidade da empresa quanto às questões ambientais. Atualmente o Licenciamento Ambiental, no âmbito municipal, vem sendo regulamentado pela Constituição Federal de 1988; pela Lei 9.605/98 Lei de Crimes Ambientais; pelo Código Municipal de Meio Ambiente - Lei Complementar nº. 029/02 de 05 de agosto de 2002; pela Lei /07 de 10 de outubro de 2007; pela Lei Federal 6.938/81, regulamentada pelo Decreto Federal , de 06 de junho de 1990; pelo Código Florestal - Lei de 15 de setembro de 1965; pela Lei Orgânica para o Município de João Pessoa de 1990; pelo Código de Posturas Municipal, Lei Complementar nº. 07, de Agosto de 1995; pelo Código de Urbanismo de julho de 2001; pelo Código de Obras de agosto de 2001; pelo Plano Diretor da cidade de João Pessoa; por uma série de NBRs, em especial, pela NBR 7229 Projeto, 13

14 construção e operação de sistemas de tanques sépticos; pela NBR Tanques sépticos Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos Projeto, construção e operação; pelos Decretos Municipais, dentre eles o Decreto Municipal 4.691/02 de 16 de setembro de 2002, que regulamenta o Licenciamento Ambiental e o Decreto Municipal 5.363/2005 de 28 de junho de 2005; e por uma série de Resoluções do CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente, dentre elas têm grande importância as de números 01/1986, 237/1997 e 362/ Vistorias em Campo e Análise Ambiental Após o requerente iniciar no processo com toda a documentação exigida, o mesmo será encaminhado à Diretoria de Controle Ambiental e posteriormente à Divisão de Licenciamento da Secretaria do Meio Ambiente. É feito a guia processual que é entregue ao próprio requerente ou à pessoa responsável pela empresa. A chefia da divisão despacha o processo para a equipe técnica responsável pela análise ambiental, esta faz um check-list dos documentos, depois é realizada uma vistoria in loco onde é feito um registro fotográfico de todos os compartimentos da atividade bem como de todo processo produtivo, observando o potencial poluidor, se os dados apresentados condizem com o vistoriado. Posteriormente é elaborado um relatório de inspeção emitindo parecer técnico favorável ou não à concessão da licença. As equipes técnicas que compõem a Divisão de Análise (DIVA).e são responsáveis pela análise ambiental são: Equipe Técnica do Setor Imobiliário: Formada por Engenheiros Civis, Arquitetos, Técnicos em Meio Ambiente, estagiários de Tecnologia em Construção de Edifícios e estagiário de Engenharia Civil. Esses analisam todos os processos que forem do setor de construção civil ou mesmo ampliação de empreendimentos. As equipes são divididas em duplas, no qual cada dupla é responsável por um determinado número de processos. São analisados no momento da vistoria primordialmente o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção e Demolição (PGRCD) do empreendimento, de acordo com a Resolução CONAMA 307 de 2002 e Lei Municipal Nº /2007, bem como a procedência de toda madeira utilizada na construção, o destino dado aos resíduos se o mesmo 14

15 esta de acordo com o apresentado no PGRCD anexado ao processo, ainda se aquele empreendimento será servido ou já possui sistema de abastecimento de água e esgoto. Na maioria dos casos o requerente tem em mente, ao chegar ao setor, que a equipe analisará apenas a disposição dos dejetos e das águas servidas, no caso as construções e a operação das fossas sépticas e sumidouros, ou apenas verificar se o bairro é saneado, o que corresponde a um grande equívoco, pois além da questão dos efluentes, é analisado o destino dado aos resíduos sólidos da construção civil, que vão desde as embalagens de cimentos aos excessivos entulhos que este tipo de atividade produz apresentando um contrato com uma empresa licenciada, responsável pelo recolhimento dos RCD s junto com uma declaração da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana- EMLUR por se encontrar devidamente cadastrada para destinar os resíduos da construção a Usina de Beneficiamento da EMLUR. Além do fornecimento e revenda dos produtos e subprodutos de origem florestal como: madeiras, formas e esquadrias utilizadas na edificação apresentando a cópia da licença ambiental do fornecedor / revendedor o DOF (Documento de Origem Florestal) das madeiras nativas, bem como se no endereço da obra ou ampliação há coleta pública de resíduos sólidos urbanos, o uso e ocupação do solo se naquela área é permitido a atividade, ou seja, o foco é observar todas as questões ambientais o que está correto, ou o que precisa ser modificado para mitigar os impactos ao meio ambiente. Se tratando de empreendimento imobiliário de grande porte causador de grande impacto, ou que estejam em áreas próximas as zonas preservação, este é encaminhado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente- COMAM, onde será decidido se é viável ou não a implantação do empreendimento. É importante salientar que a Licença Ambiental é obtida somente após as ações mitigadoras de produção mais limpa forem adotadas e tomadas através da orientação dos técnicos responsáveis pela análise ambiental da atividade Equipe Técnica do Setor de Comércio e Serviços: Constituída por Geógrafos, um Biólogo, Arquitetos, Urbanistas e estagiários para se formar em Técnicos em Meio Ambiente. Estes examinam todos os processos que forem do setor de comércio e serviços que vão desde as pequenas indústrias micros, médias, e grandes empresas e similares. Assim como a equipe do setor imobiliário, as equipes são divididas em duplas e são responsáveis por um determinado número de processos dependendo da demanda. 15

16 O trabalho do estagiário foi desenvolvido junto com uma bióloga na maioria das atividades prestadas durante o estágio, participando das vistorias e emitindo relatório de inspeção técnica das atividades a serem licenciadas ou não, e emissão de parecer técnico deferindo ou não a licença requerida, além de assinar como Estagiário de Técnico de Meio Ambiente da Divisão de Licenciamento Ambiental todos os relatórios emitidos. É importante salientar que ao chegar aos empreendimentos a serem licenciados, os técnicos da equipe são identificados por um crachá contendo as seguintes informações: foto, nome, função, matrícula e uma citação do código de meio ambiente Principais Atividades Vistoriadas pelo Estagiário e sua Equipe Padarias, Restaurantes e Similares Atividades de potencial poluidor considerado médio/alto, principalmente por aquelas padarias e restaurantes utilizadores de produtos e subprodutos de origem florestal tais como: madeira, lenha e carvão utilizados como combustíveis para produção de energia. Esses empreendimentos devem possuir cadastro técnico como consumidores destes produtos, que é um documento emitido pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA). Esses estabelecimentos trabalham com os produtos que constituem poluentes e substâncias nocivas ao meio ambiente e à saúde pública, citando-se o óleo vegetal usado na cozinha, muitas vezes acondicionado de maneira inadequada, ou mesmo descartado no meio ambiente ao serem lançados na rede de esgoto, sendo de difícil degradação. Nos restaurantes e bares, principalmente, sempre são observados alguns tipos de equipamentos sonoros capazes de propagação da poluição sonora. Ainda é visto o sistema de exaustão adotado pelo empreendimento e a altura da chaminé. Esses são alguns dos parâmetros analisados durante a vistoria e no relatório é relacionado todo o processo produtivo e as ações que devem ser tomadas como forma de minimizar os efeitos nocivos e impactantes antes, durante e depois de toda a atividade de produção. Podem ser citados como exemplo, casos de empreendimentos que utilizam forno a lenha, onde deve ser instalado um filtro lavador de gases acoplado ao forno a lenha. No caso do óleo vegetal usado, este deve ser acondicionado de forma adequada em tambores ou bombonas dependendo do volume gerado e apresentar um contrato de Prestação de Serviço de 16

17 Coleta de óleo saturado usado/descartado com empresa especializada que retrata o fim dado ao óleo vegetal usado, devendo este ser reciclado para evitar o descarte aleatório. No caso dos equipamentos sonoros, é feita aferição dos equipamentos que podem causar poluição sonora e aqueles que realizarem atividades com música ao vivo deverão apresentar Projeto de Isolamento Acústico assinado pelo responsável técnico, acompanhado da ART e memorial descritivo, de acordo com as normas da ABNT. Quanto à cozinha do empreendimento, esta deve conter o sistema de exaustão acoplado a chaminé o que determina a NBR nº in verbis Para promover a dispersão ambiental da carga poluente, a descarga dos gases de exaustão deve ser feita uma altura superior a 5,0 m em relação ao topo de todas as construções e tomadas de ar dentro de um raio de 50,0 m, a partir do centro do terminal de descarga e em cota com no mínimo 10,0 m acima do solo, conforme norma VDI 3895 ; Esse tipo de atividade deve possuir o sistema de exaustão para uma melhor circulação do ar, eliminação dos odores e os vapores dos cozimentos e das frituras, mas é necessária limpeza periódica para maior eficácia do equipamento Oficinas Mecânicas e Similares Esse tipo de empreendimento requer uma análise ambiental delicada, pois além de observar todos os resíduos gerados e o destino dado, são analisados outros serviços prestados como pintura que caso afirmativo, deve possuir uma estufa de pintura que minimize a poluição atmosférica que venha causar. É verificado no momento da vistoria o lançamento dos efluentes provenientes da lavagem dos autos na rede de esgoto no qual se pede uma declaração emitida pela CAGEPA- Companhia de Água e Esgoto da Paraíba autorizando ou não o lançamento acompanhado do laudo técnico de análise físico-químico do efluente que está sendo lançado na rede pública. Verifica-se a existência do projeto do sistema de tratamento de efluentes oriundos do dique de lavagem dos autos e/ou peças, bem como a localização da caixa de areia e caixa separadora de água e óleo. O destino dado ao óleo lubrificante usado/descartado deve ser realizado com base em um contrato com empresa especializada no recolhimento desse material. A resolução nº 362, instituída pelo CONAMA- Conselho Nacional de Meio Ambiente considera que o refino do óleo lubrificante usado ou contaminado é instrumento prioritário para gestão ambiental, de 17

18 forma a não afetar negativamente o ambiente, ficando proibido qualquer descarte em solos, sistema de esgoto ou águas superficiais. De acordo com a portaria ANP- Agência Nacional de Petróleo nº 125 de 30 de julho de 1999 no seu Art. 4º O produtor e o importador de óleo lubrificante acabado ficam obrigados a garantir a coleta e a destinação final do óleo lubrificante usado ou contaminado, na proporção relativa ao volume total de óleo lubrificante acabado por eles comercializado. É preciso comprovar também o recolhimento dos pneus usados/descartados com empresa especializada e esses podem ser reciclados para serem utilizados em outros produtos ou convertidos em energia. No caso da existência e utilização de poço artesiano, apresenta-se uma planta do local, o tipo de captação d água e outorga de água do poço, que é fornecida pela AESA- Agência Executiva de Gestão das águas do Estado da Paraíba Serviços Gráficos e Serigrafia Observa-se principalmente o lançamento dos efluentes na rede coletora e, se for o caso, o memorial descritivo das atividades exercidas o qual especifica o tipo de matéria prima utilizada no processo como, por exemplo, tintas. Verifica-se também, a planta do sistema de tratamento e disposição dos efluentes líquidos, que precisam de uma declaração da CAGEPA autorizando o lançamento dos efluentes na rede coletora Indústria de Pescados É primordial a apresentação do documento de certificação da vigilância sanitária, bem como a licença ambiental do fornecedor do pescado e o transporte da matéria prima. Além do documento de recolhimento dos resíduos da produção por empresa especializada Indústria de Beneficiamento e Reciclagem Existem diversos tipos de indústria de reciclagem, tais como: papéis, papelões, alumínios e Resíduos da Construção e Demolição (RCD). Os mais evidentes no município de João Pessoa são indústrias de papéis, papelões e RCD ou quais são feitos triagem de separação, pois muitas vezes esses resíduos vêm misturados com outros tipos de resíduos. 18

19 Após a separação são triturados, empilhados e prontos para reutilização e comercialização. Em específico o RCD é reutilizado em obras públicas como aterro Madeireira Os principais documentos avaliados são o Documento de Origem Florestal (DOF), que é emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a autorização para o transporte de madeira, além da Licença Ambiental do fornecedor da madeira. Quanto à questão dos resíduos provenientes da serragem da madeira estes são utilizados na confecção de briquete que servem para alimentar as fornalhas tanto das padarias como das pizzarias e utilizados em viveiros de granjas. Salienta-se que estes mesmos resíduos podem ser destinados ao recolhimento da coleta pública por não fornecer nenhum dano que venham comprometer o meio ambiente e a saúde da população. 3.4 Demais Trabalhos Desenvolvidos no Estágio Durante o estágio foi realizada junto à equipe de fiscalização, a emissão de notificações e Autos de Infração naqueles empreendimentos que não possuíam Licenciamento Ambiental ou que não cumpriram as regularizações exigidas durante o processo de Licenciamento. Como determina o decreto municipal nº 4691/02 Art Vencido o prazo estabelecido, a SEMAM procederá à notificação da atividade ou empreendimento da necessidade de regularização, indicando os prazos e as penalidades e sanções decorrentes do não cumprimento das normas ambientais. 19

20 4. CONCLUSÕES E SUGESTÕES Diante de todo assunto discutido neste relatório de estágio, é evidente a importância do Licenciamento Ambiental como ferramenta essencial para uma produção mais limpa, além de ser um instrumento que alia desenvolvimento econômico com a conservação do meio ambiente, evitando prejuízos à sociedade e aos recursos naturais. Ressalta-se que ainda existe uma grande resistência na sociedade principalmente pelas grandes empresas a adotarem medidas de preservação ambiental nos processos produtivos das suas atividades alegando muitas vezes que sua atividade não gera nenhum impacto ambiental negativo, porém, é no decorrer do processo de licenciamento ambiental que a equipe técnica responsável pela análise ambiental procura orientar o requerente a adotar medidas mitigadoras desses impactos, eficientes no controle a possíveis problemas ambientais que venham causar, na busca que a atividade licenciada cause o menor impacto possível ao meio ambiente. Todavia, nas atividades mesmo licenciadas, não está descartada a hipótese de terem sua licença cassada caso as medidas estabelecidas pela SEMAM não sejam cumpridas após a posse da licença ambiental. Percebe-se através de todas as atividades realizadas durante o estágio supervisionado para a conclusão do curso Técnico em Meio Ambiente realizado na Secretaria Municipal de Meio Ambiente mais precisamente na divisão de Vistoria e Análise Ambiental foi proveitoso para sua formação acadêmica, visto que foi na SEMAM que se abriu a oportunidade de expor seus conhecimentos a cerca das questões ambientais aprendidas em sala de aula, além de ter adquirido um vasto conhecimento sobre o Licenciamento Ambiental nos diversos setores de desenvolvimento da cidade de João Pessoa, que visa um desenvolvimento em nossa cidade tendo uma total observância quanto à preservação do meio ambiente. Vale ressaltar que o Licenciamento Ambiental no município de João Pessoa ainda possui diversos obstáculos a serem vencidos quanto à resistência da sociedade em aderir a esse novo modelo de desenvolvimento sustentável. Acredita-se e espera-se que aos poucos essa resistência dê lugar à responsabilidade ambiental das empresas e que as mesmas procurem adotar medidas para obter um ambiente ecologicamente mais equilibrado. 20

21 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BELLIA, V. Introdução à Economia do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Brasília, p. BRASIL. Resolução CONAMA 237, de 19 de dezembro de Dispõe sobre Licenciamento ambiental; competência da União, Estados e Municípios; listagem de atividades sujeitas ao licenciamento; Estudos Ambientais, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF. JOÃO PESSOA. Decreto Municipal n 4.691/02, de 16 de Setembro de Regulamenta o Licenciamento Ambiental, a Avaliação dos Impactos Ambientais, as Audiências Públicas e o Cadastro Técnico de Atividades Poluidoras ou Degradadas, do Código Municipal de meio Ambiente Lei Complementar n 029/02 de 05/08/2002 e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF. OLIVEIRA, E. B. et al. Desenvolvimento sustentável e produção mais limpa: Estudo de Caso em uma Empresa do Setor Moveleiro. Contexto, Porto Alegre, v. 9, n. 16, 2º semestre p. SEMAM. Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa. Disponível em < Acesso em 25.Dezembro.2011 às 20:50h. 21

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