UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS MESTRADO EM HISTÓRIA
|
|
- Sebastião Benevides Esteves
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS MESTRADO EM HISTÓRIA OS XOKLENG DE SANTA CATARINA: UMA ETNOHISTÓRIA E SUGESTÕES PARA OS ARQUEÓLOGOS RODRIGO LAVINA 1994
2 5 SINTETIZANDO: O MODELO XOKLENG Com as informações reunidas tentamos a criação de um modelo. Sintetizando as informações dos capítulos anteriores, pode-se afirmar que o nomadismo dos Xokleng foi profundamente influenciado pelas condições ecológicas gerais das duas regiões que faziam parte de seu território histórico, uma delas ocupada pela Mata Ombrófila Densa e a outra pela Mata Ombrófila Mista. Como o grupo não possui cultivos que o prendam a um determinado lugar, a sua movimentação dentro do território estava ligada ao maior ou menor grau de recursos de caça e coleta existentes em determinado momento em cada uma destas regiões. Na região de Mata Ombrófila Densa (Mata Atlântica), a época em que os recursos de caça e coleta estão disponíveis em maior quantidade é durante a primavera e o verão, quando a frutificação de inúmeras espécies de árvores nativas proporciona abundante alimentação para o homem e uma concentração da fauna.
3 Na região de Floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucária), o período de fartura se verifica durante o outono e o inverno, devido principalmente à frutificação das araucárias e de algumas outras espécies nativas menos importantes. Da mesma forma que na Mata Atlântica, estes frutos disponíveis para os humanos são responsáveis, também pela concentração da fauna durante esta época. Estes fatores condicionaram o grupo Xokleng ao nomadismo: este circulava em seu território histórico em um movimento pendular estacional entre a Mata Atlântica e a Mata de Araucária de acordo com os recursos oferecidos por cada região em um dado momento. Devido a estes fatores, o assentamento dos Xokleng pode variar, conforme os acampamentos sejam instalados na região de Mata Atlântica ou na de Mata de Araucária, já que em cada uma destas áreas as atividades de caça e coleta seguiriam ritmos diferentes. Na Mata Atlântica, (prancha VII) as estratégias de caça e coleta desenvolvidas exigiam uma atomização do grupo, de maneira a cobrir uma área a mais ampla possível, otimizando a captação de recursos. Devido a isso, os acampamentos eram pequenos e pouco estáveis, abrigando grupos subdivididos em poucas famílias por períodos de tempo poucas vezes superiores a alguns dias. Estes grupos reuniam entre 8 e 30 pessoas, aproximadamente. Nos locais 99
4 Prancha VII. Acampamento xokleng na Mata Atlântica 100
5 ricos em recursos, os acampamentos se estabilizariam em até uma semana, enquanto que nos locais menos propícios seriam utilizados apenas por uma noite. Uma exceção, na região de Mata Atlântica, eram os acampamentos cerimoniais construídos para a festa de perfuração dos lábios dos meninos, (prancha VIII) que reunia a maioria dos grupos familiares Xokleng em acampamentos grandes, que podiam ficar instalados no mesmo local cerca de um mês, devido aos preparativos que a festa exigia. Na região de Mata de Araucária, (pranchas IX e X) os acampamentos seriam mais estáveis, podendo ficar instalados em um mesmo local por até três meses. A existência de grandes quantidades de pinhão e as técnicas de armazenagem destes recursos, dominadas pelos Xokleng, além de uma concentração de mamíferos e aves atraídas pela fartura de comida, garantiriam a estabilidade dos acampamentos. Estes acampamentos, pelos mesmos motivos, seriam maiores que os construídos na Mata Atlântica, podendo reunir vários grupos familiares, somando mais de 50 pessoas. Na região de Mata Atlântica, devido à pouca duração da ocupação, a instalação do acampamento seria bastante simples. Normalmente era escolhido um local plano para construir os abrigos. A vegetação arbustiva era arrancada e vários abrigos em meia-água, um para cada família, eram construídos. Os homens se encarregavam de cortar e cravar no chão os pilares de sustentação da estrutura, enquanto que as mulheres reuniam folhas para a cobertura e se encarregavam do restante da construção. Estes Prancha VIII. Acampamento cerimonial Xokleng 101
6 102
7 Prancha IX. Esquema de um acampamento Xokleng no Planalto I 103
8 Prancha X. Ilustração esquemática de um acampamento Xokleng no planalto II. 104
9 abrigos, em número de dois a oito, se distribuíam paralelamente dentro da área da clareira. O espaço externo era utilizado para realização da maior parte das atividades do grupo. Cada abrigo possuía uma fogueira diante da abertura, usada principalmente para aquecimento, podendo, porém, ser utilizada na preparação de alimentos ou de artefatos. Quando os caçadores conseguiam abater animais de médio ou grande porte, eram construídos fornos subterrâneos na área do acampamento. A produção e queima de vasilhames cerâmicos envolvia uma parada de até uma semana no mesmo local, sendo estas atividades também realizadas junto ao acampamento. Ainda nesta região, durante os preparativos para a festa de perfuração dos lábios dos meninos, a mais importante cerimônia Xokleng, os acampamentos tomavam grandes proporções, já que esta festa era responsável pela reunião da maior parte do grupo tribal. Os preparativos para sua realização exigiam cerca de um mês em um mesmo local. Não possuímos dados diretos a respeito de como se organizavam espacialmente estes acampamentos cerimoniais, mas pode-se deduzir que uma ampla área aberta era necessária para as cerimônias e danças que se realizariam. Os abrigos seriam instalados na periferia desta área, possuindo cada qual fogueiras individuais. Nas proximidades também seriam feitos os cochos de cedro para a preparação da bebida fermentada. Estes cochos, para a sua fabricação, exigiriam instrumentos líticos, como lâminas de machados, raspadores e lascas cortantes, que provavelmente seriam descartadas nas proximidades. Fornos subterrâneos e moquéns também eram construídos para preparar a caça que seria consumida pelo grupo. Na região de Mata de Araucária, os acampamentos de inverno comportariam ranchos em forma de cúpula, de maior tamanho, que 105
10 abrigariam os vários casais de uma família extensa. A instalação do acampamento seria, embora em maior escala, semelhante à utilizada na região de Mata Atlântica. Além de possuir uma estabilidade maior, estes acampamentos podiam ter estruturas defensivas como paliçadas, cercas de espinhos e fossos. As fogueiras feitas no interior dos ranchos serviriam para o aquecimento, enquanto que fogueiras externas seriam usadas para a preparação de alimentos, de artefatos de madeira, pedra ou osso e para a confecção de artefatos cerâmicos. Não temos dados a respeito de áreas de descarte de restos de lascamento, mas existem indicações de que os ossos de animais consumidos seriam descartados dentro ou próximo às fogueiras. Os Xokleng possuíam dois tipos básicos de abrigos: os formados por um teto em meia-água e os de teto em forma de cúpula. A construção de ambos era semelhante, sendo os primeiros construídos a partir de dois pilares cravados verticalmente no solo e uma viga horizontal, amarrada nas extremidades superiores destes. Em um dos lados eram cravadas varas, a uma distância de cerca de dois metros, que depois eram envergadas e fixadas na viga horizontal formando assim a armação do abrigo. Esta armação era coberta com folhas, sendo o interior do abrigo forrado com folhas de xaxim. Uma fogueira para aquecimento era mantida constantemente acesa diante da entrada. Os abrigos em cúpula resultavam da junção de dois abrigos em meia-água, construídos de maneira similar. Neste caso, as fogueiras para aquecimento estavam situadas dentro do abrigo. As fogueiras podiam atender a diversas finalidades, sendo possível separá-las em quatro tipos básicos: fogueiras de aquecimento, 106
11 fogueiras para a preparação de artefatos cerâmicos, fogueiras para preparação de alimentos e fornos subterrâneos. As fogueiras de aquecimento situavam-se diante da abertura do abrigo ou no interior dos ranchos maiores e visavam principalmente o aquecimento dos membros da família durante o sono. Também podiam ser usadas para outras finalidades como a elaboração de artefatos ou para preparar alimentos. Eram mantidas acesas continuamente. Podia ocorrer descarte de restos de lascamento ou de fragmentos ósseos dentro ou em torno destas fogueiras, porém em pequenas quantidades. As fogueiras para a preparação de artefatos cerâmicos seriam mais afastadas dos abrigos, na periferia do acampamento, devido ao seu maior tamanho. É possível que o material mais frequente dentro e em suas proximidades sejam fragmentos cerâmicos, já que é comum a fratura de artefatos durante o cozimento. As fogueiras para a preparação de alimentos podem ser caracterizadas por sua instalação fora dos abrigos, podendo haver maior quantidade de restos faunísticos descartados em seu interior e em suas proximidades. O forno subterrâneo é uma estrutura caracterizada por uma cavidade aberta no solo, com o fundo forrado com seixos. Para sua utilização, o fogo era aceso dentro da cavidade até os seixos incandescerem. A madeira era retirada então e uma camada de folhas era posta dentro da cavidade. A carne da caça ainda com couro era posta em seguida, sendo então coberta por mais folhas e terra. Após cerca de 12 horas, a carne estava cozida. O descarte dos ossos dos animais 107
12 assim preparados era feito dentro da cavidade ou nas suas proximidades. Ainda em relação às fogueiras, é importante lembrar que muitas vezes a mesma fogueira poderia cumprir várias destas finalidades, o que torna difícil definir com clareza a sua verdadeira utilização. A exploração dos recursos naturais da Mata Atlântica e de Araucária pelos Xokleng era realizada de maneira extensiva, sendo poucos os recursos existentes, como por exemplo os peixes, que não eram capturados e consumidos. Provavelmente a coleta, tanto vegetal como animal, representava o principal papel na subsistência do grupo. Os itens de coleta vegetal mais consumidos eram o pinhão, o palmito e diversos frutos, enquanto que os itens de coleta de origem animal mais apreciados eram o mel e as larvas de diversos coleópteros e himenópteros. Em segundo lugar viria a caça, que se poderia classificar como generalizada, embora os Xokleng dessem preferência aos animais de maior porte. O interesse pela captura de um animal podia ser medida pela quantidade de carne que este tinha a oferecer. Devido a isso, temos em ordem de importância, a caçada de antas, dos cervídeos, dos queixadas, dos caititús, e dos bugios. Espécies menores de mamíferos, assim como todas as aves, eram caçadas indiscriminadamente. A caça era uma atividade masculina e comunitária que envolvia grupos de parentes. A técnica usada era a de seguir o rastro do animal até este ficar encurralado, quando então era abatido com flechas ou lanças. Antas e cervídeos podiam também ser forçados a penetrar em cursos d'água, onde árvores previamente derrubadas impediriam sua 108
13 fuga. Estas estratégias seriam usadas preferencialmente com animais de médio e grande porte, como antas, cervídeos, grandes felinos, queixadas e caititus. Bugios e micos eram abatidos com flechas na copa das árvores e outros mamíferos de pequeno porte eram abatidos com flechas sempre que surgisse oportunidade. A captura de indivíduos jovens, de fêmeas em gestação, ou de machos adultos era indiferente, existindo inclusive uma preferência por fêmeas em avançado grau de gestação devido à menor dificuldade existente na captura. Aves eram abatidas com flechas-virote, que matam por impacto e oferecem menos risco de prenderem-se na copa das árvores. As atividades de coleta podiam ser tanto individuais como comunitárias, envolvendo ainda ambos os sexos. A coleta do pinhão era coletiva, sendo cada família responsável por sua parte. Os homens escalavam o pinheiro e derrubavam as pinhas, enquanto as mulheres se responsabilizavam pela coleta, transporte e preparação do pinhão. A coleta do palmito, por envolver a derrubada do palmiteiro, era provavelmente ocupação masculina, enquanto que a preparação do palmito era atividade feminina. Existem ainda notícias de uma espécie de farinha preparada a partir do miolo de certa palmácea que era consumida assada nas brasas, porém não conseguimos reunir maiores informações a respeito. A coleta de mel e de larvas de insetos podia ser comunitária ou individual, parecendo haver um predomínio da coleta individual. O mel geralmente era coletado pelos homens, sendo recolhido em cestos impermeabilizados e transportado, quando não consumido no local. As 109
14 larvas de abelhas eram consumidas no local, e a cera recolhida para a fabricação de inúmeros artefatos. A coleta de outros frutos era principalmente atividade individual. A preparação da carne podia ser realizada de diversas maneiras: animais de médio e grande porte seriam assados em fornos subterrâneos, enquanto que animais menores podiam ser moqueados ou assados em espetos. Os pinhões podiam ser consumidos tostados ao fogo, pilados e ensopados, transformados em bolachas e assados ou mastigados crus e cozidos em água. Para a preparação destes ensopados, eram usados como recipientes vasilhames cerâmicos ou seções cortadas do tronco de Taquaruçu. A conservação do pinhão por tempo de até dois meses era feita submergindo-se balaios com este fruto em cursos d'água. Os palmitos podiam ser consumidos ao natural ou sob a forma de ensopado. Larvas de inseto podiam ser consumidas ao natural ou assadas. A classe de artefatos mais utilizados pelos Xokleng no seu dia-adia era a cestaria. Os cestos impermeabilizados eram usados para o transporte e consumo de água ou mel, variando o tamanho de acordo com a atividade desempenhada. Cestos comuns eram usados para o transporte dos bens durante as mudanças de acampamento e também para o transporte até o acampamento dos resultados da coleta. 110
15 A cerâmica não parece ter possuido grande importância nas atividades do grupo, sendo muitas de suas funções cumpridas por cestos impermeabilizados ou por vasilhames de madeira ou de seção cortada de Taquaruçu. Os poucos vasilhames existentes são de pequenas dimensões, de cor preta, brunidos e sem decoração. Nas atividades de caça e guerra, os arcos e flechas eram o implemento mais utilizado. As flechas eram de três tipos básicos: com ponta de metal (possivelmente lítica, antes da introdução do ferro), de madeira com ponta serrilhada e com ponta-virote, esta geralmente feita em nó de pinho. As flechas com pontas de ferro e de madeira serrilhada eram usadas na caça e na guerra, enquanto que as flechas com pontas-virote eram utilizadas para abater aves. A lança e a borduna podiam ser usadas para abater grandes animais e também na guerra, sendo que sua utilização para ataque e defesa com certeza superava seu uso nas atividades de caça. Apesar de não existirem dados consistentes a respeito, parece claro que os Xokleng se utilizavam de artefatos líticos para várias atividades, como derrubada de árvores, abertura de colméias e preparação de artefatos de madeira como cochos de bebida, arcos, flechas, lanças e recipientes de madeira. Esta indústria lítica, constituída provavelmente por lâminas de machado polidas ou lascadas, mãos de pilão, lascas com ou sem retoques e raspadores, teriam entrado em declínio com a introdução do ferro através do contato com a sociedade nacional, a partir do século XVIII, terminando por desaparecer em meados do século XIX. 111
16 Um traço característico da cultura Xokleng diz respeito ao padrão funerário. Quando uma pessoa morria, uma área fora do acampamento era limpa de vegetação, sendo o morto posto no centro com seus objetos de uso pessoal. O conjunto era então coberto com lenha e cremado até restarem apenas fragmentos ósseos calcinados, que eram por fim postos em um cesto e enterrados em uma pequena cova. Sobre esta era erguido um montículo com cerca de 50 centímetros de altura. Algumas informações se referem à construção de um abrigo sobre o montículo remanescente. 112
17 À MANEIRA DE CONCLUSÃO: O QUE OS ARQUEÓLOGOS PODEM UTILIZAR DO MODELO XOKLENG Devido ao estado inicial das pesquisas arqueológicas realizadas no território histórico dos Xokleng, já referidos no capítulo 3, são muito poucos os dados disponíveis para se tentar estabelecer paralelos definitivos entre os Xokleng históricos e as populações pré-históricas existentes. Embora, por estes motivos, estabelecidos de maneira precária, são importantes para formar hipóteses a serem testadas em futuros trabalhos arqueológicos de campo. As possibilidades de convergências que constatamos dizem respeito ao nomadismo, ao padrão de assentamento, de subsistência e de sepultamento, desenvolvidos pelos grupos que habitaram a região. Em relação ao nomadismo, os dados recolhidos parecem indicar ter ele existido desde a pré-história da região, seja praticado por grupos
18 antepassados dos Xokleng ou por outros grupos, cujas maneiras de explorar o meio ambiente fossem semelhantes. A presença de sítios arqueológicos com pontas líticas atribuíveis à tradição Umbu e com cerâmica atribuível à tradição Taquara tanto na região de Mata Atlântica quanto na região de Mata de Araucária, seria um destes indicadores, sugerindo que ao menos duas grandes tradições, uma lítica e uma cerâmica, se tenham sucedido ou coabitado no território histórico dos Xokleng. As diferenças no tipo de assentamento existentes entre estes sítios arqueológicos, poderiam ser explicadas pelas diferentes estratégias de subsistência utilizadas em cada uma das regiões, a à semelhança dos Xokleng históricos, que tinham diferentes tipos de assentamento conforme a atividade desenvolvida no momento. Assim a freqüência de determinado artefato ou resto faunístico em diferentes sítios arqueológicos implantados ou não na mesma região, poderia indicar ocupações diferenciadas de um mesmo grupo, conforme esta ocupação tenha como objetivo principal a caça, a coleta ou atividades cerimoniais. A presença de pontas e outros artefatos líticos no território histórico dos Xokleng atesta a existência de uma indústria lítica até tempos históricos, ao menos no planalto norte de Santa Catarina, onde Piazza conseguiu duas datações de AD 1290 e AD 1660 para um abrigo com pontas líticas. É provável que os Xokleng tenham dominado esta tecnologia, que teria desaparecido com a introdução do ferro, a partir do século XVIII. Especificamente em relação ao padrão de assentamento, os sítios de ambas as regiões não apresentam evidências de ocupações estáveis, percebendo-se ainda que os registrados na região de Mata Atlântica são 114
19 menores e possivelmente menos estáveis que os localizados na Mata de Araucária. Outra convergência que se percebe através das informações arqueológicas e etnográficas sobre o padrão de assentamento, está na existência, na região da Mata de Araucária, de "terreiros de Aldeia" possivelmente cercados com paliçadas defensivas, o que vai ao encontro da memória tribal Xokleng, de acordo com Henry (1964). Este fato, se confirmado por pesquisas posteriores, irá sugerir mais fortemente que estes grupos humanos pré-históricos possuiriam um sistema de exploração do meio-ambiente similar ao dos Xokleng históricos, sistema este baseado nas migrações contínuas entre a Mata Atlântica e a Mata de Araucária, e no fracionamento dos grupos familiares na região onde a caça desempenhasse um papel mais importante na alimentação que as atividades de coleta. Em termos de padrão de subsistência, o consumo do pinhão na região da Mata de Araucária existe desde épocas recuadas (3.000 AP). Segundo Rohr (1971), as mesmas técnicas de conservação do pinhão, usada pelos Xokleng, foi percebida em um sítio arqueológico do planalto Catarinense. O uso de pontas-virote feitas em nó de pinho e a confecção de cordas e trançados com fibra de imbé também estão datados, pelo carbono 14, na região da Mata de Araucária em AP, sendo que tanto estas matérias primas quanto as tecnologias para a sua manufatura continuaram fazendo parte da cultura Xokleng até o século XX. 115
20 Em pesquisas recentes no litoral sul de Santa Catarina Schmitz (informação pessoal) se constatou a existência de sepultamentos cremados em um sítio de pescadores e coletores. O material obtido ainda está sendo estudado mas foram obtidas duas datações absolutas para o sítio (AD e AD ) que, depois de calibradas, ofereceram datas de AD e de AD , mostrando tratarse de sítio recente. Como a cremação dos mortos, parece exclusiva dos Xokleng nesta área do sul do Brasil, é interessante comparar os resultados obtidos com os dados etnográficos dos Xokleng, para verificar se, além da cremação, existam outras semelhanças culturais que façam entender melhor o sítio em escavação e, talvez, a história passada dos donos históricos da área. Como este sítio, outros deverão aparecer, que possam testar o modelo desenvolvido no trabalho, melhorando a compreensão do grupo histórico e a dos pré-históricos da área. Esta não é uma tarefa simples, mas necessária. Nos sentimos satisfeitos se, com nosso trabalho, contribuimos para alcançar este novo patamar de pesquisa. 116
Aula 3 de 4 Versão Aluno
Aula 3 de 4 Versão Aluno As Comunidades Indígenas Agora vamos conhecer um pouco das características naturais que atraíram essas diferentes ocupações humanas ao longo dos séculos para a Região da Bacia
Leia maisBrasil. Dos Primeiros habitantes da América à chegada dos Portugueses. Prof. Alan Carlos Ghedini www.inventandohistoria.com
Brasil Dos Primeiros habitantes da América à chegada dos Portugueses Prof. Alan Carlos Ghedini www.inventandohistoria.com Os Brasileiros... É como associarmos a formação do povo brasileiro com base nos
Leia maisAs sociedades recoletoras e as primeiras sociedades produtoras
As sociedades recoletoras e as primeiras sociedades produtoras A origem do Homem Várias teorias científicas e religiosas Charles Darwin (1809/1882) Evolução das espécies As espécies originaram-se umas
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS 01
LISTA DE EXERCÍCIOS 01 01 - (Unicamp 2014) Desde o período neolítico, os povos de distintas partes do mundo desenvolveram sistemas agrários próprios aproveitando as condições naturais de seus habitats
Leia mais1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número
Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você
Leia maisInsígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA
Ficha técnica no. 2.1 Atividade Principal 2.1 SENTINDO A NATUREZA Objetivo da 2 Os escoteiros estão trabalhando por um mundo onde o habitat natural seja suficiente para suportar as espécies nativas. Objetivos
Leia maisIdade dos Metais. Mariana Antunes Vieira. Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 2.5 do Creative Commons.
Mariana Antunes Vieira Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 2.5 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/ A Idade
Leia maisA PRÉ-HISTÓRIA. Período que vai do aparecimento dos seres humanos à invenção da escrita.
A PRÉ-HISTÓRIA Período que vai do aparecimento dos seres humanos à invenção da escrita. PERÍODO PALEOLÍTICO OU IDADE DA PEDRA LASCADA No começo de sua trajetória, o homem usou sobretudo a pedra (além do
Leia maisProfessora: Engª Civil Silvia Romfim
Professora: Engª Civil Silvia Romfim PARTES CONSTITUINTES DE UMA COBERTURA Pode-se dizer que a cobertura é subdividida em cinco principais partes: 1. Pelo telhado, composto por vários tipos de telhas;
Leia maisPNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros
1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios
Leia maisCap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma
Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia Bioma Conjunto de vida, vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação, condições
Leia maisFormações de Santa Catarina. Profa. Elisa Serena Gandolfo Martins Março/2015
Formações de Santa Catarina Profa. Elisa Serena Gandolfo Martins Março/2015 O Estado de Santa Catarina está totalmente inserido dentro do Bioma Mata Atlântica. A Mata Atlântica "O espaço que contém aspectos
Leia maisNosso Território: Ecossistemas
Nosso Território: Ecossistemas - O Brasil no Mundo - Divisão Territorial - Relevo e Clima - Fauna e Flora - Ecossistemas - Recursos Minerais Um ecossistema é um conjunto de regiões com características
Leia maisFlorianópolis, 17 de agosto de 2011.
PROXIMIDADE DO FIM DE ANO IMPACTA A PERSPECTIVA DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS CATARINENSES EM SETEMBRO O forte crescimento mensal da perspectiva de consumo das famílias catarinenses, de 12,7%, foi o principal
Leia maisA evolução da espécie humana até aos dias de hoje
25-11-2010 A evolução da espécie humana até aos dias de hoje Trabalho elaborado por: Patrícia da Conceição O aparecimento da espécie humana não aconteceu de um momento para o outro. Desde as mais antigas
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego - PME
Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,
Leia maisFigura 1: Bosque de Casal do Rei, alguns meses após o incêndio que ocorreu no Verão de 2005.
Estudo da vegetação 1. Introdução A intensa actividade humana desenvolvida na região Centro ao longo dos últimos milénios conduziu ao desaparecimento gradual de extensas áreas de floresta autóctone, que
Leia maisenxertia de araucária para produção de pinhão
enxertia de araucária para produção de pinhão A Araucaria angustifolia, espécie quase exclusiva do Brasil, está ameaçada de extinção, restando apenas 2 a 3% de sua área original. Neste sentido, é fundamental
Leia maisAula 14 Distribuição dos Ecossistemas Brasileiros Floresta Amazônica Mais exuberante região Norte e parte do Centro Oeste; Solo pobre em nutrientes; Cobertura densa ameniza o impacto da água da chuva;
Leia maisProf. MSc. Leandro Felício
Prof. MSc. Leandro Felício Ecossistema: Sistema integrado e auto funcionante que consiste em interações dos elementos bióticos e abióticos e cujas dimensões podem variar consideravelmente. Bioma: Conjunto
Leia maisMÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE
MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para
Leia maisPodemos considerar arte da pré-historia todas as manifestações que surgiram antes do aparecimento das primeiras civilizações e da arte escrita.
Podemos considerar arte da pré-historia todas as manifestações que surgiram antes do aparecimento das primeiras civilizações e da arte escrita. Inicialmente as formas de arte possuíam uma utilidade prática,
Leia maisImagem de Tipos de Carnes do Ponto de Vista do Consumidor
Imagem de Tipos de Carnes do Ponto de Vista do Consumidor O consumo de carne no Brasil vem apresentando crescimento em todos os segmentos: bovino, suíno e de frango. Dentre eles, o consumo de carne bovina
Leia maisCaatinga: exclusivamente brasileira
Caatinga: exclusivamente brasileira Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Biodiversidade e Florestas Departamento de Conservação da Biodiversidade Parque Nacional da Serra da Capivara - PI Caatinga:
Leia maisDesafios Futuros Soluções Locais. Autoajuda para a união e a eficiência da comunidade
Desafios Futuros Soluções Locais Autoajuda para a união e a eficiência da comunidade Sou Michael Allicock, conselheiro sênior da Aldeia Surama. Sempre tivemos um sistema de autoajuda da comunidade, o sistema
Leia mais3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas
3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 2 Tipos de vegetação Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da
Leia maisConstrução de Charcos*
Construção de Charcos* O que são, e para que servem? Os charcos são massas de água parada ou de corrente muito reduzida, de carácter permanente ou temporário, de tamanho superior a uma poça e inferior
Leia maisPRÁTICAS SILVICULTURAIS
CAPÍTULO 10 PRÁTICAS SILVICULTURAIS 94 Manual para Produção de Madeira na Amazônia APRESENTAÇÃO Um dos objetivos do manejo florestal é garantir a continuidade da produção madeireira através do estímulo
Leia maisBiomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense
Biomas Brasileiros 1. Bioma Floresta Amazônica 2. Bioma Caatinga 3. Bioma Cerrado 4. Bioma Mata Atlântica 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense 6. Bioma Pampas BIOMAS BRASILEIROS BIOMA FLORESTA AMAZÔNICA
Leia mais15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto
15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto O Sensoriamento Remoto é uma técnica que utiliza sensores, na captação e registro da energia refletida e emitida
Leia maisProposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto
VII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí VII Jornada Científica 21 a 23 de outubro de 2014 Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto Warley Alves Coutinho CHAVES
Leia maisSugestões de avaliação. História 6 o ano Unidade 2
Sugestões de avaliação História 6 o ano Unidade 2 5 Nome: Data: Unidade 2 Recomendação ao aluno: Utilizar lápis de cor. 1. Observe o mapa e responda às questões. Fonte: NAQUET-VIDAL, Pierre; BErtiN, Jacques.
Leia maiscasa. Será uma casa simples, situada em terreno plano, com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço.
A UUL AL A A casa Nesta aula vamos examinar a planta de uma casa. Será uma casa simples, situada em terreno plano, com, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. Introdução terreno 20 m rua 30
Leia maisLista de Recuperação de Arte 6º ANO
1 Nome: nº Data: / /2012 ano bimestre Profa.: Denise Lista de Recuperação de Arte 6º ANO Nota: 1) A arte fez parte da vida do homem desde a pré-história ( período anterior ao surgimento da escrita ) que
Leia maisDOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS. Elaborado por: Aziz Ab Saber Contém as seguintes características: clima relevo Vegetação hidrografia solo fauna
DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Elaborado por: Aziz Ab Saber Contém as seguintes características: clima relevo Vegetação hidrografia solo fauna Domínio Amazônico Clima equatorial Solos relativamente pobres Relevo
Leia maismemmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal
memmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal Nuno Gomes Cefamol Associação Nacional da Indústria de Moldes MEMMOLDE NORTE As rápidas
Leia maisMunicípio de Cataguases. 1. Aspectos Gerais
Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul Município de Cataguases 1. Aspectos Gerais Além da sede, o município de Cataguases possui 5 distritos. A população total
Leia maisINSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA
INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA A participação da Comunidade é fundamental Na preservação do Meio Ambiente COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ASSESSORIA
Leia maisFORMAÇÃO VEGETAL BRASILEIRA. DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Aziz Ab`Saber. Ipê Amarelo
FORMAÇÃO VEGETAL BRASILEIRA DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Aziz Ab`Saber Ipê Amarelo Fatores que influenciam na distribuição das formações vegetais: Clima 1. Temperatura; 2. Umidade; 3. Massas de ar; 4. Incidência
Leia mais1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.
1 1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3
Leia maisOS PRIMEIROS POVOADORES DA TERRA
OS PRIMEIROS POVOADORES DA TERRA Criacionismo: modelo de explicação para a origem de tudo que existe no universo. Seus defensores, acreditam que a vida e todas as coisas existentes foram criadas por um
Leia maisA conquista do Sertão. Expedições de apresamento
A conquista do Sertão Expedições de apresamento As bandeiras contribuíram para a expansão do território em direção ao interior, porém houve muitas mortes de nativos. O principal alvo era as missões dos
Leia maisFONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Paola Ribas Gonçalves dos SANTOS, Maria Caroliny Camargo FLORENTINO, Jhennyfer Lopes Cerqueira BASTOS, Giselle Vanessa TREVISAN.
Leia maisORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES
ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO
Leia maisEstruturas Metálicas. Módulo V. Torres
Estruturas Metálicas Módulo V Torres APLICAÇÕES ESTRUTURAIS - TORRES Introdução Neste capítulo são abordadas as estruturas não classificadas como de edificações nem como de obras de arte, já abordadas
Leia maisMódulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia
Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada
Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais
Leia maisAlguns exemplos de problemas resolvidos
Alguns exemplos de problemas resolvidos Partilhamos contigo alguns problemas e respetivas resoluções que selecionámos, para ilustrar todo este desafiante processo de resolução de problemas. Vais reparar
Leia maisPROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012
PROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012 PROFa. FLÁVIA N ME N o 6 o ANO Nos anos 80 quando esta professora tinha a sua idade! passava na televisão um seriado chamado Viajantes do Tempo. A ideia do seriado
Leia mais1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R:
Data: / /2014 Bimestre: 3 Nome: 6 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Atividade: 2,0 (Dois) Nota: GRUPO 6 1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão
Leia maisRealização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ
Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ Apoio: Fórum Nacional de Professores de Jornalismo FNPJ Associação Brasileira
Leia maisA solução do BANCO i para aprovação de crédito
A solução do BANCO i para aprovação de crédito Autoria: Profª Sheila Madrid Saad Mestre em Administração de Empresas Universidade Presbiteriana Mackenzie Gislaine Stangalin Avelar Graduando em Administração
Leia maisTIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos
Pirômetros ópticos TIPOS DE termômetros e termômetros ESPECIAIS A ideia de construir um pirômetro óptico surgiu em meados do século XIX como consequência dos estudos da radiação dos sólidos aquecidos.
Leia maisFICHA PROJETO - nº383-mapp
FICHA PROJETO - nº383-mapp Mata Atlântica Pequeno Projeto 1) TÍTULO: Restauração da Região Serrana RJ: assistência técnica para consolidar uma rede de produtores rurais e viveiros comunitários. 2) MUNICÍPIOS
Leia maisMódulo 4. Construindo uma solução OLAP
Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de
Leia maisPROJETO DE HISTÓRIA: CAMINHOS DA HISTÓRIA
PROJETO DE HISTÓRIA: CAMINHOS DA HISTÓRIA VIAGEM PARA A SERRA CAPIVARA PI ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II 7º AO 9º ANO. COLÉGIO DÍNAMO 2011 PROFESSORES: * MARCOS MURILO DE OLIVEIRA SILVA * SEMIRAMES ARAÚJO
Leia maisPesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras
Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil
Leia maisMINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE ENDEMIAS RURAIS
MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE ENDEMIAS RURAIS Publicado sob os auspícios do Ministério da Saúde sendo ministro o prof. MAURÍCIO DE MEDEIROS e Diretor-Geral do D.N.E.Ru. o Dr. MÁRIO PINOTTI.
Leia maisPORTUGUÊS 2 o BIMESTRE
AVALIAÇÃO DE CONTEÚDO DO GRUPO VI Unidade Portugal Série: 4 o ano (3 a série) Período: MANHÃ Data: 29/6/2011 PORTUGUÊS 2 o BIMESTRE Nome: Turma: Valor da prova: 3,5 Nota: Eixo temático Proteção ao meio
Leia maisGRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A
A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 27/10/2010 PROVA GRUPO GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA
Leia maisComer o milho ou a galinha que comeu o milho?
Comer o milho ou a galinha que comeu o milho? A UU L AL A Na Aula 29 usamos como exemplo o galinheiro de um fazendeiro. Para alimentar as galinhas, o fazendeiro planta ou compra milho. As galinhas, aproveitando
Leia maisOperações de Caixa. Versão 2.0. Manual destinado à implantadores, técnicos do suporte e usuários finais
Operações de Caixa Versão 2.0 Manual destinado à implantadores, técnicos do suporte e usuários finais Sumário Introdução... 3 Suprimento... 3 Sangria... 4 Abertura de Caixa... 6 Fechamento de Caixa...
Leia maisAMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof.Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Faculdade de Engenharia de Sorocaba Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento
Leia maisPodemos até dizer que a hipótese é bem convincente, isto é...
Podemos até dizer que a hipótese é bem convincente, isto é... Os números romanos são fáceis de compreender mas Qual é a lógica que há por detrás dos números arábicos ou fenícios? Muito simples: Trata-se
Leia maisAtividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências
Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas
Leia maisFORNECEMOS EQUIPAMENTOS E LINHAS COMPLETAS PARA FABRICAÇÃO DE PELLET S PELLETS DE MADEIRA O COMBUSTIVEL DE AMANHÃ
FORNECEMOS EQUIPAMENTOS E LINHAS COMPLETAS PARA FABRICAÇÃO DE PELLET S PELLETS DE MADEIRA O COMBUSTIVEL DE AMANHÃ Os Pellets são um combustível ideal, limpo e de CO2 neutro. Podem ser produzidos através
Leia maisPovos americanos: Primeiros habitantes da América do SUL
Povos americanos: Primeiros habitantes da América do SUL Nicho Policrômico. Toca do Boqueirão da Pedra Fiurada. Serra da Capivara Piauí- Brasil Ruínas as cidade inca Machu Picchu - Peru Código de escrita
Leia maisDIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES
FORMAÇÕES VEGETAIS - Os elementos da natureza mantém estreita relação entre si. - A essa relação, entendida como a combinação e coexistência de seres vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) dá-se o nome
Leia maisProva bimestral. história. 4 o Bimestre 3 o ano. 1. Leia o texto e responda.
Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 4 o Bimestre 3 o ano história 1. Leia o texto e responda. As evidências mais antigas da amizade entre
Leia maisUm dos grandes problema agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras
Um dos grandes problema agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras A distribuição das propriedades rurais O Instituto Brasileiro de
Leia maisB I O G E O G R A F I A
B I O G E O G R A F I A BIOMAS BRASILEIROS 2011 Aula VII BRASIL E VARIABILIDADE FITOGEOGRÁFICA O Brasil possui um território de dimensões continentais com uma área de 8.547.403 quilômetros quadrados. 4.320
Leia maisFORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,
Leia maisTERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 25. Profº André Tomasini
TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 25 Profº André Tomasini Localizado na Região Centro-Oeste. Campos inundados na estação das chuvas (verão) áreas de florestas equatorial e tropical. Nas áreas mais
Leia maisBloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências
COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:
Leia maisEMENDA AO PLDO/2003 - PL Nº 009/2002-CN ANEXO DE METAS E PRIORIDADES
Emenda Nº: 656 0468 CIENCIA E TECNOLOGIA PARA A GESTÃO DE ECOSSISTEMAS 4134 DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS SOBRE FRAGMENTAÇÃO NA MATA ATLANTICA PESQUISAS REALIZADAS 20 Para conservar biodiversidade precisamos,
Leia maisMas nem sempre o Homem habitou a terra...
A Pré-História abarca um período de tempo muito longo, desde há mais de 4 milhões de anos até cerca de 4000 a.c., quando surgiu a escrita nas primeiras civilizações. Mas nem sempre o Homem habitou a terra...
Leia maisTerminologia Vegetal
Terminologia Vegetal Aciculifoliadas folhas em forma de agulha; Latifoliadas folhas largas e grandes; Perenes nunca perdem as folhas por completo; Caducas (decíduas) perdem as folhas antes de secas ou
Leia maisComo Eu Ensino Biomas brasileiros Material de apoio
Roteiro da atividade: Jogo da Sobrevivência Como jogar 1. Cada jogador iniciará o jogo com uma população de sessenta quatis na primeira geração e, portanto, marcará na folha-região 60 indivíduos no eixo
Leia maisMURAL- MARÇO 2015. Compromisso. Declaração Imposto de Renda
Compromisso Declaração Imposto de Renda O prazo para declaração de Imposto de Renda em 2015 (referente aos rendimentos de 2014) vai começar em 2 de março e terminar em 30 de abril, segundo publicação da
Leia maisPDR 2014-2020. 3.3.2 Pequenos Investimentos na Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas
PDR 2014-2020 3.3.2 Pequenos Investimentos na Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas Portal dos Incentivos Maio 2015 Índice 1 Apresentação de Tema... 2 1.1 Enquadramento... 2 1.2 Beneficiários...
Leia maisLista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre
Instruções gerais: Lista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre Resolver os exercícios à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fichário). Copiar os enunciados das questões. Entregar
Leia maisSimulado OBM Nível 2
Simulado OBM Nível 2 Gabarito Comentado Questão 1. Quantos são os números inteiros x que satisfazem à inequação? a) 13 b) 26 c) 38 d) 39 e) 40 Entre 9 e 49 temos 39 números inteiros. Questão 2. Hoje é
Leia maisChef Cristiane Corrêa
Chef Cristiane Corrêa Bem Casado Tradicional Ingredientes: Massa 6 ovos ½ xícara de açúcar 1 e ½ xícara de farinha de trigo 1 colher de chá (rasa) de fermento em pó 50ml de óleo Recheio 1 lata de creme
Leia maisPLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário
PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário 1 Metras Curriculares Estratégias Tempo Avaliação TERRA UM PLANETA COM VIDA Sistema Terra: da
Leia maisPROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DA PGR PROJETO PARA AQUISIÇÃO DE COLETORES PARA COLETA SELETIVA
Programa de Gestão Ambiental da PGR PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DA PGR PROJETO PARA AQUISIÇÃO DE COLETORES PARA COLETA SELETIVA Brasília, abril de 2007 Considerações Gerais Finalmente a questão ambiental
Leia maisResolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais
Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais O Secretário do Meio Ambiente, considerando: A necessidade de regulamentação da utilização
Leia maisO Aquanegócio Brasileiro: uma visão diferente. SEBRAE/MT Cuiabá, 16 Outubro 2014
O Aquanegócio Brasileiro: uma visão diferente SEBRAE/MT Cuiabá, 16 Outubro 2014 28 Estados-Membros; 507 milhões de habitantes; Maior importadora mundial de alimentos; Alta demanda por qualidade, segurança
Leia maisRio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010)
Rio de Janeiro Em, no estado do Rio de Janeiro (RJ), moravam 16 milhões de pessoas, onde 8,9% (1,4 milhões) tinham 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 92 municípios, dos quais sete (7,6%)
Leia maisA árvore das árvores
A árvore das árvores Resumo O documentário apresenta os múltiplos usos do carvalho para as sociedades, desde tempos remotos até os dias de hoje; além de retratar lendas e histórias sobre essas árvores
Leia maisPaula Daniel Fogaça (Identificação das árvores e fotos) Camila Pianca (Coordenação do projeto) Complemento das informações do georreferenciamento de
Paula Daniel Fogaça (Identificação das árvores e fotos) Camila Pianca (Coordenação do projeto) Complemento das informações do georreferenciamento de árvores presentes nas trilhas no Parque do Zizo. Janeiro
Leia maisANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013
GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, TRABALHO E HABITAÇÃO SST DIRETORIA DE TRABALHO E EMPREGO DITE COORDENAÇÃO ESTADUAL DO SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO SINE SETOR
Leia maisREALIZAÇÃO. Rua Eloi Lemos de França, 110 - sala 02 Gruta de Lourdes - Maceió - AL - CEP: 57052-880 Fone/Fax: (82)338-3644 / (82)338-9607 APOIO
REALIZAÇÃO Rua Eloi Lemos de França, 110 - sala 02 Gruta de Lourdes - Maceió - AL - CEP: 57052-880 Fone/Fax: (82)338-3644 / (82)338-9607 APOIO Seu dessalinizador está pronto! Agora é cuidar bem dele e
Leia maisMATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br Porque construir? Necessidade de se
Leia maisFERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO
Aluno (a): Disciplina GEOGRAFIA Curso Professor ENSINO MÉDIO FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Série 1ª SÉRIE Número: 1 - Conteúdo: Domínios morfoclimáticos - estudar as interrelações
Leia maisDAVI, O REI (PARTE 1)
Bíblia para crianças apresenta DAVI, O REI (PARTE 1) Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem
Leia maisA importância do continente europeu reside no fato de este ter
Conhecido como velho mundo, o continente europeu limitase a oeste com o Oceano Atlântico, ao sul com o Mediterrâneo, ao norte com o oceano Glacial Ártico e a leste com a Ásia, sendo que os Montes Urais
Leia maisFBD.01TP.35. CE-CTET-GERAL AAP+AECOPS GER 00X / 01TP.11.--.--.
IV. NORMATIVA DE CUMPRIMENTO OBRIGATÓRIO FBD.01TP.35. CE-CTET-GERAL AAP+AECOPS GER 00X / 01TP.11.-- TÍTULO01TP TRABALHOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO.1-. PROTECÇÕES SUB.CAPº.11. PROTECÇÃO E SEGURANÇA DA OBRA
Leia maisINCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar
INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.
Leia maisCIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 7º ANO
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 7º ANO 2010 PROVA DE CIÊNCIAS 7º ANO Questão 1 A idade
Leia maisSanta Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010)
Santa Catarina Em 21, no estado de Santa Catarina (SC), moravam 6,3 milhões de pessoas, onde parcela relevante (6,9%, 43,7 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 293 municípios,
Leia mais