PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

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1 SPR - Superintendência de Planej. de Rec. Hídricos PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS DOCUMENTO BASE DE REFERÊNCIA - MINUTA ÍNDICE CAPA APRESENTAÇÃO Comentários do Diretor-Presidente da Agência Nacional de Águas, Jerson Kelman 1-INTRODUÇÃO 2-O PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS 2.1- Arcabouço Organizacional 2.2-Conteúdo do Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH 2.3-Base Físico-Territorial 3-EVOLUÇÃO DOS ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E TÉCNICOS 3.1-Base Legal e Institucional 3.2-Acordos, Tratados e Convenções 3.3-Evolução da Implementação do Sistema de Gerenciamento 3.4-Evolução da Implementação dos Instrumentos da Política 3.5-Rede Básica de Monitoramento 4-PANORAMA NACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS 4.1-Aspectos Metodológicos 4.2-Aspectos Gerais 4.3-Recursos Hídricos nas Regiões Hidrogróficas Brasileiras 5-PANORAMA DOS RECURSOS HÍDRICOS POR REGIÕES HIDROGRÁFICAS 5.1 -Região Hidrográfica do Amazonas 5.2 -Região Hidrográfica Costeira do Norte 5.3 -Região Hidrográfica do Tocantins 5.4 -Região Hidrográfica Costeira do Nordeste Ocidental 5.5 -Região Hidrográfica do Parnaíba 5.6 -Região Hidrográfica Costeira do Nordeste Oriental 5.7 -Região Hidrográfica do São Francisco 5.8 -Região Hidrográfica Costeira do Leste 5.9 -Região Hidrográfica Costeira do Sudeste 5.10-Região Hidrográfica Costeira do Sul 5.11-Região Hidrográfica do Uruguai 5.12-Região Hidrográfica do Paraná 5.13-Região Hidrográfica do Paraguai 6- PANORAMA DOS SETORES USUÁRIOS DOS RECURSOS HÍDRICOS 6.1-Saneamento 6.2-Geração de Energia 6.3-Agropecuária 6.4-Agricultura Irrigada 6.5-Aquicultura e Pesca 6.6-Transporte Aquaviário 6.7-Indústria 6.8-Turismo e Lazer 6.9-Ecossistemas Aquáticos 7- CENÁRIOS, ASPECTOS PRIORITÁRIOS E PROGRAMAS 7.1-Cenários 7.2-Aspectos Prioritários 7.3-Programas 8- CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA (1 de 2) [25/08/ :19:11]

2 APRESENTAÇÃO A água é um recurso ambiental limitado e essencial à vida. Esses fatos têm motivado o desenvolvimento de todo um aparato técnico, legal e institucional, cujo objetivo é o uso racional desse bem público. A Constituição Federal de 1988, a Lei n o de 8 de janeiro de 1997 que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, bem como a Lei n o de 17 de julho de 2000 que cria a Agência Nacional de Águas - ANA, são marcos fundamentais desse desenvolvimento. A boa prática da discussão dos temas relacionados à água, capitaneada pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH, conta com a participação do Poder Público, dos usuários e das organizações civis de recursos hídricos. A participação nos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, nos comitês de bacias hidrográficas e nos consórcios de bacias, também indicam o crescente interesse da sociedade pelo tema e sua evolução. O Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH deve ser o resultado desse amadurecimento, fornecendo diretrizes e orientações para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento desse recurso. A Lei 9.433/97 estabelece que os Planos de Recursos Hídricos sejam elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o País. O Plano Nacional de Recursos Hídricos cumpre esta determinação legal tendo como base de planejamento o território brasileiro, considerando treze grandes regiões hidrográficas e algumas áreas especiais. O PNRH é um plano indicativo, de longo prazo e integra-se às estratégias de desenvolvimento nacional, influenciando e sendo influenciado pelas políticas, planos e programas que afetem a disponibilidade da água, em termos quantitativos e qualitativos. É com satisfação que o Ministério do Meio Ambiente apresenta à sociedade este Documento Base do Plano Nacional de Recursos Hídricos, a ser amplamente discutido no ano de 2003, prezando-se, mais uma vez, pela participação dos setores que afetam os recursos hídricos e que dele dependem, tendo sempre como objetivo assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos e à conservação ambiental. José Carlos Carvalho Ministro do Meio Ambiente

3 COMENTÁRIOS DO DIRETOR PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS Há quem pense que o Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH deva ser o resultado da colagem de planos de bacias hidrográficas e de planos estaduais de recursos hídricos. Como se, para conhecer o bosque, fosse necessário descrever cada uma de suas árvores. Ao contrário, penso que o PNRH deve ser um documento sintético que: (i) identifique os principais problemas e oportunidades associados aos recursos hídricos no território nacional, de forma articulada com o planejamento dos diferentes setores usuários, e (ii) seja instrumental para a alocação de recursos, tanto hídricos quanto financeiros. Conceber e validar o PNRH é tarefa a ser desenvolvida paulatinamente, com as diversas entidades integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos: os governos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais, os usuários das águas e a sociedade civil organizada. Um primeiro passo nessa direção é dado pela SRH e a ANA com a divulgação deste Documento Base de Referência para o PNRH. Nele são apresentados os princípios básicos relativos ao arcabouço organizacional, ao conteúdo e à divisão territorial a serem adotados; um retrospecto dos aspectos legais, institucionais e técnicos relacionados com a gestão dos recursos hídricos; um esboço da situação atual dos recursos hídricos em níveis nacional e regional; um panorama dos principais setores usuários; e a indicação de alguns cenários tendenciais e objetivos prioritários a serem alcançados. Essa base de informações e de planejamento, uniforme e integrada para todas as regiões hidrográficas, permitirá a análise comparativa e a identificação de iniciativas, nas escalas nacional e regional nos médio e longo prazos. Adicionalmente, a ANA está contratando a elaboração do Atlas de Obras Prioritárias para a Região Semi-Árida. A intenção é disponibilizar um cardápio de soluções para o abastecimento de água de cidades e de pólos econômicos. Este cardápio poderá ser útil para os parlamentares interessados em propor emendas ao projeto de lei do orçamento, que anualmente o Poder Executivo submete ao Congresso Nacional. Jerson Kelman Diretor-Presidente da ANA

4 1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas o recurso natural água vem sendo cada vez mais disputado, tanto em quantidade quanto em qualidade, principalmente em razão do acentuado crescimento demográfico e do próprio desenvolvimento econômico. A água é um recurso peculiar entre os recursos naturais, desempenhando diferentes papéis, sendo ora vista como produto para consumo direto, ora como matéria-prima e ora como constituinte do ecossistema. Essas atribuições múltiplas determinam dois posicionamentos importantes e até certo ponto divergentes: se por um lado a água é um bem econômico, obedecendo às leis de mercado, por outro lado seu caráter induz que haja uma normatização do seu uso, com legislação específica e atuação do poder público. Por isso, é exigido um modelo de gestão, embasado nos princípios gerais de gestão ambiental, incorporando essas particularidades da água. Há 50 anos, falar com os brasileiros sobre direitos e cobrança pelo uso da água constituía um despropósito, dada a abundância desse recurso natural. Hoje o quadro é bastante adverso nas regiões mais densamente povoadas do País. Isso devido aos problemas da falta de saneamento e do tratamento de águas servidas, bem como do desperdício, muitas vezes causado por perdas nos sistemas de distribuição, e do aumento da demanda de água nas metrópoles brasileiras. Na área rural, a disputa pela água acentua-se cada vez mais, em face do desenvolvimento e do crescimento da agricultura irrigada, que vem demandando quantidade crescente desse bem. Diante dos fatos apresentados, as pressões ocasionadas pela demanda hídrica em um ambiente de oferta tão variada, caracterizada pela abundância em algumas regiões e pela escassez em outras, aliada à carência de estruturas apropriadas, configura-se um quadro comprometedor da qualidade de vida de boa parte da população brasileira e da saúde dos ecossistemas. A política ambiental brasileira objetiva a compatibilização entre desenvolvimento econômico e proteção do meio ambiente, com a conseqüente melhoria da qualidade de vida da população. Nesse sentido foram criados em 1993 o Ministério do Meio Ambiente e em 1995 a Secretaria de Recursos Hídricos SRH/MMA no âmbito daquele Ministério, dada a importância da água como recurso ambiental. Dentre as primeiras demandas da SRH estava o acompanhamento, junto ao Congresso Nacional, do projeto de lei da Política Nacional e do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos. Em 8 de janeiro de 1997 foi promulgada a Lei nº 9.433/97, instituindo a Política Nacional de Recursos Hídricos e criando o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos - SINGREH, que organiza sistemicamente a área de recursos hídricos no âmbito nacional, consolida o conceito de gestão integrada e de visão sistêmica da água, e constitui, como duas de suas diretrizes, a articulação do planejamento dos recursos hídricos com os dos setores usuários, planejamento regional, estadual e nacional e, ainda, a integração da gestão dos recursos hídricos com a gestão ambiental. A Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, seguindo orientação da Reforma do Aparelho do Estado, adequou o arcabouço institucional com a criação da Agência Nacional de Águas ANA, integrando-a ao Sistema Nacional de Recursos Hídricos e conferindo-lhe a competência de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, cabendo à Secretaria de Recursos Hídricos - SRH, órgão integrante do Núcleo Estratégico do Executivo Federal, coordenar a 1

5 elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos, formular a Política Nacional de Recursos Hídricos e auxiliar no acompanhamento de sua implementação. Diante dessas definições e havendo a necessidade de estruturar a gestão de recursos hídricos no Brasil, a SRH e a ANA, em conjunto com outras instituições governamentais, setores usuários e a sociedade civil organizada, representados no Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH, iniciaram o processo de elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH. O PNRH é um plano estratégico de longo prazo, pactuado entre o Poder Público, os usuários e as comunidades, que visa fundamentar e orientar a implementação da política e o gerenciamento dos recursos hídricos, propondo as diretrizes e grandes metas para a gestão dos mesmos. O documento, conforme acordado na Câmara Técnica competente do CNRH, será composto de cinco volumes, cada um com conteúdo definido no documento Proposta de Estruturação e Conteúdo do Plano Nacional de Recursos Hídricos. Apresenta-se neste documento os tópicos do volume 1 do PNRH - Visão Nacional que tem como objetivo fornecer um panorama da situação dos recursos hídricos no País e contextualizar o leitor com a problemática da gestão. São também desenvolvidos alguns tópicos do volume 2 - Bacias Hidrográficas, abordando neste momento o diagnóstico preliminar das treze regiões hidrográficas e as perspectivas para os recursos hídricos no Brasil. Após esta apresentação inicial Capítulo 1, o Capítulo 2 deste documento trata da estrutura e conteúdo do PNRH e da divisão hidrográfica adotada no Plano. Em seguida, no Capítulo 3, apresenta-se a evolução dos aspectos legais, institucionais e técnicos relacionados aos recursos hídricos nacionais, apresentando o arcabouço jurídico e institucional, bem como a evolução da implementação da gestão no País. No Capítulo 4 trata-se do panorama nacional, apresentando o quadro atual dos recursos hídricos, mostrando a disponibilidade da água no contexto mundial e nacional além de abordar aspectos qualitativos e quantitativos dos corpos hídricos brasileiros. O Capítulo 5 trata do panorama dos recursos hídricos nas treze grandes regiões hidrográficas brasileiras, diagnosticando, em um nível ainda panorâmico, as características físicas, bióticas e sócio-econômicas, as disponibilidades hídricas e as demandas setoriais e já apontando alguns conflitos entre usuários da água e impactos causados aos recursos hídricos. No Capítulo 6 abordam-se a importância da água na preservação ambiental e a visão de oito setores usuários de recursos hídricos. Os documentos setoriais estão estruturados no modelo Situação- Pressão-Impactos-Resposta (SPIR), apresentando a situação - situação em que o setor se encontra - a pressão e impactos que o setor exerce sobre os recursos hídricos e a resposta do setor através de medidas e ações mitigadoras dos seus impactos sobre os recursos hídricos. São ainda abordadas as perspectivas quanto aos recursos hídricos nacionais Capítulo 7 apresentando o cenário tendencial quanto aos recursos hídricos e os principais planos e programas voltados ao tema. Finalmente, no Capítulo 8, são apresentadas algumas conclusões e recomendações, propondo-se grandes metas e diretrizes para a condução da política nacional de recursos hídricos e algumas proposições que afetam os setores usuários de recursos hídricos, almejando-se garantir o uso racional e sustentável da água no âmbito da bacia hidrográfica e das regiões especiais. 2

6 O documento ora apresentado é o marco inicial para elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos e, seguindo orientação da gestão participativa estabelecida pela Política Nacional de Recursos Hídricos, constituindo-se de uma base para uma ampla discussão nacional. 3

7 2. O PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS O Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH é instrumento essencial para o planejamento estratégico da gestão dos recursos hídricos no País, fundamentando e orientando a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos. O Plano estabelece diretrizes objetivando alcançar o cenário desejado na evolução da gestão dos recursos hídricos, tanto no contexto das bacias hidrográficas quanto das áreas especiais de planejamento. Além disso, propõe a implementação de programas nacionais e regionais e a adequação das políticas públicas relacionadas ao tema, em especial daquelas referentes aos setores usuários de recursos hídricos, objetivando o uso racional e sustentável da água. No processo de elaboração do PNRH são adotadas as definições, diretrizes e princípios estabelecidos principalmente na Constituição Federal, na Lei 9.433/97 e na lei de criação da Agência Nacional de Águas (9.984/00), bem como nas resoluções do Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH. Configura-se como um processo técnico e político, conduzido de forma progressiva e em permanente aperfeiçoamento, almejando sempre a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. Nesse sentido os setores usuários da água vêm contribuindo na sua elaboração, ajudando na construção de um planejamento estratégico dos recursos hídricos que procura identificar experiências que apontem para o uso múltiplo das águas mas, também, conflitos atuais e potenciais que ressaltem a necessidade de um diálogo construtivo. Adotando como fundamento essa elaboração participativa, o PNRH pretende ser um instrumento estratégico e implementável, que contribua para a consolidação dos objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos, assegurando à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos seus usos. Portanto, o Plano pode ser visto como um pacto entre esses atores, estabelecendo diretrizes e estratégias para a gestão dos recursos hídricos. Apresenta-se abaixo o arcabouço organizacional básico para a elaboração do PNRH, seu conteúdo técnico e o encadeamento lógico da sua elaboração Arcabouço organizacional Às entidades diretamente voltadas ao desenvolvimento da elaboração do PNRH compete (Figura 2.1): Conselho Nacional de Recursos Hídricos CNRH: acompanhar a execução e aprovar o Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH e determinar as providências necessárias ao cumprimento de suas metas. O Conselho é um colegiado que trata das grandes questões de recursos hídricos e é composto por representantes de entidades públicas, usuários e organizações civis relacionadas à área de recursos hídricos; Câmara Técnica do Plano Nacional de Recursos Hídricos CTPNRH: acompanhar, analisar e emitir parecer sobre os produtos que compõem o PNRH; Secretaria de Recursos Hídricos - SRH do Ministério do Meio Ambiente: coordenar a elaboração do PNRH, submetê-lo à aprovação do CNRH e auxiliar no cumprimento de sua implementação; e Agência Nacional de Águas ANA: em parceria com a Secretaria de Recursos Hídricos SRH/MMA, apoiar a elaboração do PNRH e determinar as providências necessárias ao cumprimento de suas diretrizes. Foi criado no âmbito da Câmara Técnica, o Grupo Técnico de Coordenação e Elaboração do PNRH - GTCE, considerando a necessidade de se harmonizarem os diversos interesses setoriais e as políticas públicas na área dos recursos hídricos e ainda agregar a capacidade técnica e gerencial de entidades públicas. O Grupo Técnico, composto por técnicos da Secretaria de Recursos Hídricos 2

8 SRH/MMA e da Agência Nacional de Águas ANA, tem como incumbência subsidiar tecnicamente a elaboração do PNRH, por meio de apoio institucional, técnico e logístico. Figura Rotina de Procedimentos de elaboração do PNRH. Fonte: SRH/MMA, Durante o processo de elaboração do PNRH, as entidades públicas, os usuários de água e as organizações civis estão sendo envolvidos por meio de reuniões, workshops, consultas públicas, seminários e outros eventos, contribuindo na elaboração do conjunto de estudos que compõem o PNRH e no estabelecimento de diretrizes emanadas desse processo de planejamento. 3

9 2.2. Conteúdo do Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH Conforme definido pela Câmara Técnica do Plano Nacional de Recursos Hídricos, o Plano é composto de cinco volumes elaborados seqüencialmente, conforme segue (Figura 2.2): I. Visão Nacional; II. Bacias e regiões hidrográficas; III. Áreas especiais; IV. Programas e adequação da base legal; V. Resumo executivo. O Volume I, apresentado neste momento juntamente com os diagnósticos e cenários, objetiva dar uma visão panorâmica sobre os recursos hídricos em todo o Brasil, podendo ser considerado o Documento Básico para Discussão do PNRH. O Volume II compatibiliza as informações disponíveis, os estudos já realizados e os levantamentos específicos nas treze bacias e regiões hidrográficas, resultando no quadro atual dos corpos hídricos. Na fase de prognóstico estima-se o quadro futuro de disponibilidade e demanda dos corpos hídricos nas bacias, com base nas informações obtidas no diagnóstico, por meio da análise de evolução da distribuição das populações e das atividades econômicas; da evolução do uso e ocupação do solo; da evolução do uso, disponibilidade e demanda de água e seus impactos ambientais. A partir dos cenários alternativos (tendencial e desejado), ambos com horizontes de médio e longo prazo (5 e 15 anos), propor-se-ão diretrizes e programas, nacionais e regionais, almejando-se o cenário desejado. O Volume III aborda os mesmos itens de diagnóstico, prognóstico e diretrizes, adotados no volume anterior, porém focando-se áreas especiais de planejamento, tais como aqüíferos regionais e transfronteiriços, bacias transfronteiriças, eixos nacionais de integração e desenvolvimento, o sistema elétrico interligado, transposições entre bacias, o semi-árido nordestino e outras macro e microrregiões selecionadas. O Volume IV, programas e adequação da base legal, apresentará propostas de mecanismos de governo, calcados nas premissas do desenvolvimento sustentável, para a implementação da gestão de recursos hídricos no Brasil, incluindo: - Programas de âmbito nacional e regional; - Campanhas de âmbito nacional; - Adequação da base legal e institucional; - Diretrizes para implementação dos instrumentos de gestão; - Proposta para implantação do sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos; - Capacitação material e técnica permanente dos órgãos e entidades que constituem o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. O Resumo Executivo - Volume V - fornece as informações e os resultados dos quatro volumes anteriores, de maneira sucinta e em linguagem accessível, incluindo as propostas de metas, estratégias, medidas, programas e projetos prioritários para o Brasil. 4

10 Figura Fluxograma do Plano Nacional de Recursos Hídricos. 5

11 2.3. Base Físico-Territorial Com a instituição da Lei 9.433/97, definiu-se a bacia hidrográfica como a unidade territorial para a implementação da Política de Recursos Hídricos e atuação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Na bacia hidrográfica a gestão dos recursos hídricos deve se dar de forma integrada, descentralizada e participativa, considerando as diversidades sociais, econômicas e ambientais do País. Na bacia a gestão dos recursos hídricos e a gestão ambiental, dos sistemas estuarinos e das zonas costeiras deverão ser tratadas de maneira integrada. A gestão deve estar articulada com o planejamento dos setores usuários, os planejamentos regional, estadual e nacional e a gestão do uso do solo. Em termos da implementação dos Comitês de Bacia Hidrográfica, estes terão como área de atuação as bacias hidrográficas de 1 a, 2 a e 3 a ordens ou um grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas, devendo-se observar, além dos aspectos de ordem física, aspectos de natureza social, cultural e econômica na definição dessas áreas de atuação dos Comitês. Uma definição que também se faz necessária é a forma de interação entre Comitês de bacias de rios principais com os respectivos Comitês de bacias de seus tributários, principalmente quando se tem dominialidades diferenciadas nesses casos. De acordo com a Resolução CNRH nº 05/00, a área de atuação de cada Comitê será estabelecida no decreto de sua instituição e na Divisão Hidrográfica Nacional, a ser incluída no Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH, onde deve constar a caracterização das bacias hidrográficas brasileiras, seus níveis e vinculações. Baseado nisso definiu-se a divisão hidrográfica a ser utilizada no PNRH, adotando uma metodologia que proporciona o referenciamento de bases de dados para a sistematização e compartilhamento de informações por todas as bacias hidrográficas. O Plano Nacional de Recursos Hídricos de 1985, elaborado pelo Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica DNAEE, e o Diagnóstico dos Recursos Hídricos Nacionais, de 1998, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas FGV por força de convênio firmado com a Secretaria de Recursos Hídricos SRH/MMA, propuseram bases territoriais diferentes, atendendo as especificidades de cada documento que o integra. A base físico-territorial apresentada pelo DNAEE é composta por oito grandes bacias e regiões hidrográficas, enquanto a divisão proposta pela FGV acrescenta uma bacia, desmembrando as bacias dos rios Paraguai e Paraná, e inserindo a bacia do Atlântico, trecho norte, na bacia Amazônica. Observou-se que para atender aos novos requisitos da Lei nº 9.433/97 e do PNRH, tornava-se necessária à adoção de uma sistemática de divisão em níveis e codificação das bacias hidrográficas, que permitisse o agrupamento e a subdivisão das bacias hidrográficas, de forma a atender o objetivo específico ou região de interesse. Baseado nas análises anteriores, foram consideradas 13 regiões hidrográficas (bacias ou conjunto de bacias hidrográficas contíguas) abrangendo o território nacional, onde o rio principal deságua no mar ou em território estrangeiro (Figura 2.3). São elas: Região Hidrográfica Amazônica; Região Hidrográfica Costeira do Norte; Região Hidrográfica do Tocantins; Região Hidrográfica Costeira do Nordeste Ocidental; Região Hidrográfica do Parnaíba; Região Hidrográfica Costeira do Nordeste Oriental; Região Hidrográfica do São Francisco; Região Hidrográfica Costeira do Leste; Região Hidrográfica Costeira do Sudeste 6

12 Região Hidrográfica do Paraná; Região Hidrográfica do Uruguai; Região Hidrográfica Costeira do Sul; Região Hidrográfica do Paraguai. COSTEIRA DO NORTE AMAZONAS COSTEIRA DO NORDESTE OCIDENTAL PARNAÍBA COSTEIRA DO NORDESTE ORIENTAL TOCANTINS SÃO COSTEIRA FRANCISCO DO LESTE PARAGUAI PARANÁ COSTEIRA DO SUDESTE URUGUAI COSTEIRA DO SUL Figura Divisão Hidrográfica Proposta pelo Plano Nacional de Recursos Hídricos. Esta proposta pretende adequar as divisões do DNAEE e da FGV, ao atual sistema de gerenciamento de recursos hídricos. As principais premissas que lastrearam a divisão proposta foram: identificação dos grandes rios que deságuam no mar ou em território estrangeiro; consideração das diferenças regionais e suas particularidades, como por exemplo, o bioma do Pantanal e o desenvolvimento socioeconômico nas regiões Sul e Sudeste, que motivaram a desagregação das bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai; compatibilização com a metodologia de codificação de bacias (Resolução do CNRH No 30, de 11 de Dezembro de 2002). Embora a legislação tenha estabelecido a bacia hidrográfica como a base territorial para implementação da política e atuação do sistema nacional de gerenciamento, é importante que o PNRH tenha uma visão mais abrangente, que considere, entre outros aspectos, áreas especiais tais como as águas subterrâneas (que extrapolam os divisores de águas superficiais e as divisas políticoadministrativas), as bacias e aqüíferos transfronteiriços, as regiões e ecossistemas naturais, as regiões 7

13 político-administrativas e econômicas, as macro e microrregiões, os eixos de desenvolvimento, dentre outras regiões com características que extrapolem os limites da bacia hidrográfica. Nesse sentido, como já foi dito, o Volume III deverá apresentar a abordagem do planejamento dos recursos hídricos no âmbito das áreas com recortes territoriais não necessariamente coincidentes com as divisões hidrográficas. 8

14 3. EVOLUÇÃO DOS ASPECTOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS E TÉCNICOS 3.1 BASE LEGAL E INSTITUCIONAL O Brasil conta com dispositivos legais referentes à água desde o período colonial. Naquela época, esses dispositivos constituíam parte de normas relativas à saúde pública ou direito de propriedade. Apenas em 1934, com o Código de Águas, em tramitação no Congresso desde 1907, passou-se a contar com uma legislação específica para os recursos hídricos que, segundo o preâmbulo, assinado pelo Chefe do Governo, enunciava que...permita ao poder público controlar e incentivar o aproveitamento industrial das águas; evidenciando o fato de que fora decretado para permitir, ao governo, a criação da infra-estrutura, principalmente energética, necessária ao projeto de industrialização do país. O Código de Águas assegura o uso gratuito de qualquer corrente ou nascente d água para as primeiras necessidades da vida e o uso de qualquer água pública a todos, conformando-se com os regulamentos administrativos. Estabelece ainda que O uso comum das águas pode ser gratuito ou retribuído, conforme as leis e regulamentos da circunscrição administrativa a que pertencem. (Art. 36 2º). Aquele dispositivo, que pode ser visto como a criação da figura do usuário-pagador, não chegou a ser regulamentado. O Código determina que a derivação das águas públicas para aplicação na agricultura, indústria e higiene, depende de concessão, no caso de utilidade pública, e de autorização administrativa, nos outros casos, dando preferência, em qualquer hipótese, às derivações para abastecimento das populações. Estabelece também que a concessão ou autorização deva ser feita sem prejuízo da navegação, salvo nos casos de uso para as primeiras necessidades da vida ou previstos em lei especial. Dispõe ainda que a ninguém é lícito conspurcar ou contaminar as águas que não consome, com prejuízo de terceiros. E define que os trabalhos para a salubridade das águas sejam realizados à custa dos infratores que, além da responsabilidade criminal, se houver, também respondem pelas conseqüentes perdas e danos, e por multas impostas pelos regulamentos administrativos. De todo o documento, o governo regulamentou apenas os dispositivos que diziam respeito ao aproveitamento hidroenergético da água. A partir de 1934, ocorreram avanços legais e institucionais relativos aos outros recursos naturais, como o mineral e o florestal. Até a década de 40 foram criadas instituições, no âmbito federal em alguns Estados, como São Paulo e Minas Gerais, que emitiam outorga para o uso da água a empreendimentos industriais. Até a década de 70, a preocupação com os recursos hídricos era incipiente, a escassez ocorria, principalmente, por motivos climáticos e não, ainda, por aumento da densidade demográfica. Naquele período tiveram início as discussões sobre gestão descentralizada da água e, em 1978, a Portaria n 90, conjunta dos Ministérios do Interior e de Minas e Energia, criou os Comitês de Estudos Integrados de Bacia Hidrográfica CEIBH para diversos rios brasileiros, principalmente na Região Sudeste. Esses comitês, compostos apenas por integrantes do Poder Público, não tinham poder deliberativo, nem dispunham de recursos financeiros, mas realizaram diversos estudos fundamentais para o conhecimento da realidade das bacias e, mais importante, foi o primeiro passo para a descentralização da gestão da água. Apesar dos avanços na área ambiental, apenas em 1981, com a instituição da Política Nacional de Meio Ambiente e a criação do Conselho Nacional de Meio Ambiente, o país passou a contar com um arcabouço legal e com o ordenamento institucional necessário ao tratamento das questões ambientais. Um avanço importante ocorrido na década de 80, em 18 de junho de 1986, foi a edição da Resolução n 20 do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, estabelecendo os padrões de qualidade de água dos corpos hídricos brasileiros. As águas são divididas em doces, salobras e salinas, caracterizadas por nove classes de qualidades. Para cada classe são definidos limites e/ou condições de qualidade a serem respeitados de modo a assegurar seus usos preponderantes, sendo mais restritivo quanto mais nobre for o uso. 1

15 Ainda no início daquela década, o Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica DNAEE, na época órgão outorgante para os empreendimentos industriais, editou a Portaria n 1119/83, determinando a elaboração do primeiro Plano Nacional de Recursos Hídricos. As discussões técnicas sobre a gestão da água culminaram, em 1983, na realização de um Seminário Internacional em Brasília que contou com a presença de vários especialistas estrangeiros. O movimento gerado com as discussões técnicas possibilitou a articulação que garantiu a inclusão de dispositivo no texto da Constituição Federal de 1988, dando competência à União de instituir o sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direito de seu uso (Art. 21, inciso XIX). A maioria das constituições estaduais também traz dispositivos sobre recursos hídricos. Além da criação do Sistema de Gestão, a Constituição Federal de 1988 elimina a figura de água particular, existente no Código de Águas. Todas as águas são públicas, e estão sob o domínio da União ou dos Estado. Logo após as definições constitucionais, alguns Estados, a partir de 1991, instituíram suas políticas e criaram seus sistemas de gerenciamento de recursos hídricos, avançando, mesmo antes da promulgação Lei Federal, na implementação de suas políticas. Em 1991, cumprindo a determinação constitucional, o Poder Executivo elaborou projeto de lei instituindo a Política Nacional de Recursos Hídricos e criando o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Enviado ao Congresso, o Projeto de Lei 2249/91, tramitou durante mais de cinco anos, tendo recebido dois projetos substitutivos e inúmeras propostas de emendas, tendo sido sancionado pelo Presidente da República em 8 de janeiro de 1997, transformando-se na Lei 9.433/97. Durante a tramitação do PL 2249/91 foi criada, em 1995, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, a Secretaria de Recursos Hídricos SRH/MMA, passando o Ministério a chamar-se Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. A Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei 9.433/97, objetiva assegurar, à atual e às futuras gerações, a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável; e, a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrente do uso inadequado dos recursos naturais. A Lei define seis instrumentos da política: os Planos de Recursos Hídricos; o Enquadramento dos corpos de água em classes, segundo seus usos preponderantes; a Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; a Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos; a Compensação a Municípios; e o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos. É definido ainda um ordenamento institucional para a gestão compartilhada do uso da água - o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, do qual fazem parte: o Conselho Nacional de Recursos Hídricos; os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal; os Comitês de Bacia Hidrográfica; os órgãos dos poderes públicos federais, estaduais e municipais, cujas competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos; as Agências de Água; as organizações civis de recursos hídricos. A Agência Nacional de Águas - ANA foi incluída no Sistema quando de sua criação em 2000 pela Lei nº 9.984/00, tendo como competência a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Tabela 3.1 Cronologia da Base Legal e Institucional Federal Constituição da República Código Civil Constituição Limitou-se a definir competência federal para legislar sobre águas no Direito Civil. Dedicou uma das seções à utilização da água e ao regime de propriedade. Criação da Comissão de Estudos de Forças Hidráulicas, no âmbito do Serviço Geológico e Mineralógico do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, que se constitui no núcleo do qual se originaram os futuros órgãos nacionais dedicados à hidrometria. Criação da Diretoria de Águas no Ministério da Agricultura, logo transformada em Serviço de Águas. Abordou pela primeira vez o tema água considerando os aspectos 2

16 1934 Decreto nº , 10/07/34 (Código de Águas) Constituição 1940 Decreto-Lei nº 7.841, 08/08/ Lei nº 4.771, 15/09/ Lei nº 5.318, 26/09/ Lei nº Decreto-Lei nº 689, 18/07/ Lei nº 6.225, 14/07/75 Portaria GM-0013 do Ministério do Interior Portaria Interministerial dos Ministérios do Interior e das Minas e Energia - nº 90, 29/03/78 Lei nº 6.662, 25/06/79 Decreto nº , 27/05/80 Lei nº 6.938, 31/08/81 Decreto nº , 13/09/82 Decreto nº , 29/03/84 Portaria nº 1119/84 - DNAEE Resolução CONAMA nº 20, 18/06/1986 econômicos e de desenvolvimento. Principal instrumento legal sobre águas que trouxe uma profunda alteração dos dispositivos do Código Civil. Transferência da atividade de hidrologia para a Diretoria Geral da Produção Mineral que se transformou no Departamento Nacional da Produção Mineral - DNPM. Atribuiu competência privativa à União para legislar sobre os bens de domínio federal, águas e energia hidráulica. Transformação do Serviço de Águas em Divisão de Águas, quando da reestruturação do DNPM. Institui o Código de Águas Minerais. Criação do Ministério das Minas e Energia - MME, que incorporou na sua estrutura todos os órgãos do DNPM, inclusive a Divisão de Águas. Institui o Código Florestal Transformação da Divisão de Águas em Departamento Nacional de Águas e Energia - DNAE, com oito Distritos vinculados, descentralizando as atividades de hidrologia, incluindo os serviços de hidrometria. Instituiu a Política Nacional do Saneamento e cria o Conselho Nacional de Saneamento. Estabeleceu penalidades para embarcações e terminais marítimos ou fluviais que lançarem detritos ou óleo em águas brasileiras. Extingue o Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica, do Ministério de Minas e Energia. Criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente - SEMA no âmbito do Ministério do Interior e início da criação de órgãos estaduais de meio ambiente. Dispõe sobre planos de proteção do solo e combate à erosão. Estabeleceu o primeiro sistema de classificação das águas interiores e determinou o enquadramento das águas federais. Criação do Comitê Especial de Estudos Integrados de Bacias Hidrográficas CEEIBH. Estabelece a Política Nacional de Irrigação. Cria no Ministério das Relações Exteriores, a Comissão Brasileira para o Programa Hidrológico Internacional. Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente. Dispõe sobre as medidas de recuperação e proteção ambiental da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Regulamenta a Lei nº 6.662, de 25/06/79 - Política Nacional de Irrigação. Institui o Plano Nacional de Recursos Hídricos. Estabelece os padrões de qualidade de água dos corpos hídricos. Revoga a Portaria GM-0013, de Decreto nº , 05/03/87 Constituição Federal Lei nº 7.661, 16/05/88 Lei nº 7.735, 22/02/89 Lei nº 7.754, 14/04/89 Institui o Programa Nacional de Microbacias Hidrográficas. Traz uma profunda alteração em relação às Constituições anteriores Institui o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SINGREH. Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro. Cria o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA. Estabelece medidas para a proteção de florestas existentes nas nascentes dos rios. 3

17 Lei nº 7.990, 28/12/89 Lei nº 8.001, 13/03/90 Decreto nº , 06/06/90 Lei nº 8.171, 17/01/ Decreto nº 1.696, 13/11/95 Lei nº 9.433, 08/01/97 Lei nº 9.605, 12/02/98 Decreto nº 2.612, 03/06/98 Lei n.º 9.795, 27/04/99 Lei nº 9.984, 17/07/00 Lei nº 9.985, 18/07/00 Lei n.º 9.993, 24/07/00 Resolução ANA nº 06, 20/03/01 Decreto de 05/06/01 Decreto de 05/06/01 Decreto nº 4.024, 21/11/01 Decreto de 25/02/02 Decreto de 20/05/02 Decreto de 16/07/02 Fonte: SRH/MMA, Regulamenta a compensação financeira ou a participação nos resultados da exploração dos recursos hídricos, para fins de geração de energia elétrica (alterada pelas Leis nº 8.001, de 13/03/90 e nº 9.984, de 17/07/00 e 9.993, de 24/07/00). Define percentuais da distribuição da compensação financeira de que trata a Lei nº 7.990/89. Regulamenta a Lei nº 6.938/81 Política Nacional de Meio Ambiente. Dispõe sobre a Política Agrícola. Criação do Ministério do Meio Ambiente. Criação da Secretaria de Recursos Hídricos. Cria a Câmara de Políticas dos Recursos Naturais, no Conselho de Governo. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Cria a Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC. Destina recursos financeiros, ao setor de Ciência e Tecnologia, para incentivar o desenvolvimento científico e tecnológico em recursos hídricos. Institui o Programa Nacional de Despoluição de Bacias Hidrográficas - PRODES. Institui o Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica dos Rios Pomba e Muriaé (MG e RJ). Institui o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Institui o Certificado de Avaliação da Sustentabilidade da Obra Hídrica CERTOH. Institui o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Institui o Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Institui o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba. A Figura 3.1 apresenta o quadro atual dos Estados quanto à época de sanção de suas leis de recursos hídricos. O critério utilizado na classificação é o seguinte: (i) leis sancionadas até 1995, ano da criação da Secretaria de Recursos Hídricos do MMA, período marcado pelo processo de discussão pelo qual passava a futura lei 9.433/97; (ii) leis sancionadas de 1996 a 1997, quando foi definida a lei federal, período durante o qual a Secretaria de Recursos Hídricos SRH/MMA participou das discussões nos Estados, incentivando o gerenciamento descentralizado; (iii) leis instituídas de 1998 a 2000, ano em que foi criada a Agência Nacional de Águas ANA e período no qual a Secretaria de Recursos Hídricos - SRH/MMA continuou incentivando os trabalhos nos Estados, mostrando a necessidade de todos definirem seus marcos; (iv) Estados com poucos problemas de quantidade e qualidade de água, e que criaram legislação após 2000, dos quais algumas ainda não estão aprovadas. 4

18 Figura Quadro Atual dos Estados quanto a Legislação e Política de Recursos Hídricos. Fonte: Moreira, atualizada. Destaca-se, por fim, o avanço institucional na gestão das águas subterrâneas no nível estadual, pois este é o domínio definido pela Constituição para esse bem público. As águas subterrâneas vêm recebendo destaque na legislação hídrica, seja através de capítulos específicos na própria lei que define a política estadual de recursos hídricos, como no caso do Rio de Janeiro, seja com sanção de lei específica sobre águas subterrâneas, como a definida em Pernambuco. 3.2 ACORDOS, TRATADOS e CONVENÇÕES Um dos primeiros sinais de reconhecimento do fato de que as questões relativas ao meio ambiente e aos recursos hídricos transcendem as fronteiras nacionais foi a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, no ano de O documento final daquela conferência faz pouca menção específica à água, mas indica a necessidade de proteção dos recursos naturais como indispensável ao bem estar humano. Um ano antes da Conferência de Estocolmo, ocorreu a Convenção de Ramsar. Essa convenção prevê a conservação de áreas úmidas vistas, na época, prioritariamente, como áreas de reprodução de aves. Em 1977 aconteceu, em Mar del Plata, a Conferência das Nações Unidas sobre a Água. O Plano de Ação resultante dessa conferência mostra uma grande preocupação com os aspectos técnicos, institucionais, legais e econômicos da gestão de recursos hídricos. O documento menciona ainda a necessidade de participação dos usuários no processo decisório e a adoção de medidas de capacitação do público quanto aos problemas da água. O Plano de 1977 dá grande ênfase à necessidade de crescimento econômico e ao papel da água nesse processo. A degradação cada vez mais acelerada do meio ambiente, o crescimento sem precedentes da população e da miséria em todos os continentes resultaram numa sensível mudança de enfoque, visível 5

19 na Declaração de Dublin, aprovada na Conferência Internacional sobre Água e Meio Ambiente: O Desenvolvimento na Perspectiva do Século XXI. Os termos dessa Declaração revelam grande preocupação com a qualidade do desenvolvimento e com seus impactos no meio hídrico. Diferentemente da Conferência de Mar del Plata, seu enfoque é mais centrado nos instrumentos econômicos, na proteção do meio ambiente e no processo participativo na tomada de decisão. Indica a bacia hidrográfica como a entidade geográfica mais apropriada para o planejamento e a gestão dos recursos hídricos. A Conferência de Dublin foi preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento CNUMAD, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992, mais conhecida como Rio-92. A Agenda 21, importante documento gerado na Rio-92 a partir dos debates sobre meio ambiente e desenvolvimento, estabelece um conjunto de diretrizes voltadas ao desenvolvimento sustentável, tanto do ponto de vista ambiental como do social e dedica um de seus 40 capítulos, o de número 18, à proteção da qualidade e do abastecimento dos recursos hídricos, enfocando a busca da sustentabilidade no uso desse bem, e dando grande ênfase à necessidade do planejamento participativo para o melhor aproveitamento dos recursos hídricos, incluindo, entre os usos, a manutenção dos ecossistemas. A Cúpula Mundial de Desenvolvimento Sustentável, realizada de 26 de agosto a 4 de setembro de 2002, em Johanesburgo - África do Sul, teve como objetivo avaliar a aplicação da Agenda 21 e outros resultados da II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano CNUMAD, bem como estabelecer compromissos entre a comunidade internacional para um desenvolvimento sustentável no mundo. No documento final do evento - Plano de Implementação - o tema água doce é tratado no item Proteção e gerenciamento da base de recursos naturais do desenvolvimento econômico e social. A leitura dos mencionados documentos, bem como os principais tratados e acordos, são encontrados na Tabela 3.2, mostra uma evolução significativa, tanto nos aspectos ambientais, que adquirem importância crescente, como nos aspectos políticos e sociais. De fato, da quase exclusiva menção aos instrumentos técnicos essenciais à boa gestão dos recursos hídricos, passa-se à constatação de que essa gestão é, basicamente, gestão de conflitos e como tal deve ser tratada. Esse é o motivo principal da importância dada, atualmente, ao processo amplamente participativo na gestão dos recursos hídricos, como essencial ao cumprimento das diretrizes acordadas. Tabela Principais Tratados e Acordos Internacionais relativos aos Recursos Hídricos DL nº Ramsar, Iran Estocolmo DL nº Mar Del Plata Tratado da Bacia do Prata, incluindo os países Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai - Brasília, Brasil. Tratado Intergovernamental de cooperação internacional para conservação e uso racional de áreas úmidas. Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano Tratado entre a República Federativa do Brasil e a República do Paraguai para o Aproveitamento Hidroelétrico dos Recursos Hídricos do Rio Paraná - Brasília. Conferência das Nações Unidas sobre a Água DL nº DL nº DL nº DL nº Dublin/Irlanda Agenda 21 Tratado de Cooperação para aproveitamento dos Recursos Naturais e o Desenvolvimento da Bacia da Lagoa Mirim e do Protocolo para Aproveitamento dos Recursos Hídricos do trecho limítrofe do Rio Jaguarão - Brasília, Brasil. Tratado de Cooperação Amazônica Visa a utilização racional dos recursos hídricos Tratado entre Brasil e Argentina para o aproveitamento dos recursos hídricos compartilhados dos trechos limítrofes do rio Uruguai e de seu afluente, o rio Pepiri- Guaçu - Buenos Aires, Argentina. Acordo de Cooperação para o Aproveitamento dos Recursos Naturais e o Desenvolvimento da Bacia do Rio Quarai - Artigas, Uruguai. Conferência Internacional sobre a Água e o Meio Ambiente Estabelece compromissos para mudança de padrão do desenvolvimento sustentável para o século 21 - ECO-92, Rio de Janeiro, Brasil. 6

20 Decreto nº DL nº Declaração do Milênio das Nações Unidas Plano de Implementação Fonte: SRH/MMA, Acordo entre o Governo do Brasil e o Governo do Paraguai para a Conservação da Fauna Aquática dos Cursos dos Rios Limítrofes - Brasília, Brasil. Convenção das Nações Unidas para Combate à Desertificação Paris, França. Trata dos valores fundamentais essenciais para relações internacionais no século 21 - Nova York, EUA. Plano de Implementação que aponta meios de implementação da Agenda 21 - Rio + 10, Joanesburgo - África do Sul. 3.3 EVOLUÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO A definição da estrutura e dos objetivos do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em 1997, acelerou a definição das políticas estaduais e a criação de instituições relacionadas com recursos hídricos, nos Estados e nas bacias hidrográficas. A Figura 3.2 mostra quais Estados da federação possuem legislação de recursos hídricos e Conselhos Estaduais. Os Estados brasileiros definiram, em sua maioria, um Sistema semelhante ao definido na lei federal. Observa-se, por meio da Tabela 3.3 que, inclusive, a maioria deles já regulamentou seus Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, e que estes estão em pleno funcionamento. A organização institucional, no âmbito estadual, sofreu outras modificações, com a criação ou adaptação de órgãos estaduais. Na Região Sul e Sudeste, já havia grande parte dos órgãos estaduais com poder outorgante. Alguns foram adaptados, caso de São Paulo e Minas Gerais, ou ainda foram criadas entidades subordinadas ou vinculadas a Secretarias de Meio Ambiente. Esse último caso foi predominante na Região Centro-Oeste do país. Na Região Norte as instituições existentes são totalmente voltadas à gestão do meio ambiente, não havendo, normalmente, destaque para recursos hídricos. A grande mudança ocorreu na Região Nordeste do país. Todas as instituições relacionadas com recursos hídricos têm, como antecedente, a definição das respectivas políticas estaduais. Em três dos nove Estados foram criadas Secretarias de Recursos Hídricos. Em alguns casos foram também criadas instituições, complementares a essas secretarias, com grande autonomia administrativa, como a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Ceará e a Agência de Águas, Irrigação e Saneamento da Paraíba. 7

21 Figura Estados com legislação de recursos hídricos e Conselhos Estaduais. Fonte: Moreira, atualizada. 8

22 Tabela Informações sobre os Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos. Região/Estado CENTRO OESTE CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS QUANTIDADE DE REUNIÕES Quantidade de Resoluções Aprovadas Instituído Regulamentado Implantado Nenhuma Duas Mais de duas Mais de quatro Outros Nº DF X - X X GO X - X - - X MS X MT X 2001 X X Sub Total NORDESTE - AL X 1998 X - - X BA X 1998 X X CE X 1994 X - X MA X - - X PB X 1997 X PE X 1997 X - X PI X RN X 1999 X - - X SE X 1999 X X - 1 Sub Total NORTE AM X PA X - X X RO X AP X TO X 1998 X - X Sub Total SUDESTE ES X - X X - 3 MG X 1995/2001 X X - 4 RJ X 2000 X - - X SP X 1987 X - - X Sub Total SUL PR X 2000 X X 1 9 RS X 1995 X X - 34 SC X 1998 X - - X Sub Total Fonte: SRH/MMA,

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