Bases Programáticas. [Candidatura a Presidente do Instituto Politécnico de Coimbra para o triénio ] Rui Jorge da Silva Antunes

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1 Bases Programáticas [Candidatura a Presidente do Instituto Politécnico de Coimbra para o triénio ] Rui Jorge da Silva Antunes Coimbra, 19 de Maio de 2009 Página 1 de 54

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3 ÍNDICE I - UMA ESTRATÉGIA PARA O IPC Papel do presidente na nova estrutura orgânica do IPC Valores Liberdade académica Colegialidade Subsidiariedade Responsabilidade Diversidade Paridade de valorização entre áreas de formação Solidariedade Desafio estratégico... 6 II - REAFIRMAR A LIGAÇÃO ENTRE ENSINO, INVESTIGAÇÃO E NECESSIDADES SOCIAIS Ensino Fomentar iniciativas de formação interdisciplinar orientada para a resolução de problemas práticos Acompanhamento dos diplomados ao longo da sua vida profissional Qualificação dos recursos humanos Avaliação do desempenho dos docentes Investigação Centros de Investigação Promoção da actividade de investigação e desenvolvimento junto das empresas Actividade editorial do IPC Realização de encontros e reuniões científicas III - FORMAR MAIS PESSOAS E PROCURAR NOVOS PÚBLICOS Gabinete de acesso do IPC Formações flexíveis Apoio social Bolsas e novas formas de apoio Rede social activa Alojamento Restauração Clínica Vantagens no acesso a bens e serviços comerciais Desporto Procuradoria Creche, Jardim de Infância e outras valências IV - PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO DOS ESTUDANTES DO IPC E A SUA INTEGRAÇÃO NA ACTIVIDADE ECONÓMICA Incubadora de empresas Unidade de inserção na vida activa (UNIVA) Página 1 de 54

4 4.1.2 Escola de empreendedorismo Participação em concursos de ideias de negócio Promoção dos cursos junto das empresas Estágios V - INTERNACIONALIZAÇÃO, PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES DA COMUNIDADE E INTEGRAÇÃO EM REDES DE INSTITUIÇÕES Desenvolver e promover junto dos nossos parceiros internacionais a qualidade de ensino e de investigação do IPC Proporcionar aos estudantes estrangeiros uma experiência emocionalmente positiva e profissionalmente enriquecedora Promover parcerias com instituições congéneres de prestígio e com organizações internacionais relevantes para as áreas formação do ipc; Estimular e apoiar a mobilidade de discentes, docentes e funcionários; Recrutar estudantes estrangeiros VI - REDEFINIÇÃO DA RESPONSABILIDADE PÚBLICA DA INSTITUIÇÃO: QUALIDADE, SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA E SOCIAL E MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO Financiamento Distribuição do OE Saldos, défices e planos de convergência Planificação financeira a médio e longo prazo Controlo e regulação Partilha de Informação Central de Compras Exploração comercial de produtos e bens produzidos pelo IPC Prospecção e identificação de oportunidades de obtenção de receitas Modernização da gestão e da governação Protocolos de prestação periódica de informação Sistema de gestão assente na definição de procedimentos comuns Auditorias internas nas áreas de gestão financeira, de recursos humanos e académica Auditorias externas nas áreas de gestão financeira, de recursos humanos e académica Gestão partilhada de acções, serviços e actividades centralizadas Divulgação pública das decisões Harmonização da apresentação de dados relativos a indicadores financeiros, de recursos humanos e académicos nos Planos de Actividades e nos Relatórios de Actividades das unidades orgânicas Garantia da qualidade da formação Sistema de garantia da qualidade dos cursos do IPC Certificação e avaliação de cursos Benchmarking Política de Comunicação DADOS CURRICULARES Página 2 de 52

5 I - UMA ESTRATÉGIA PARA O IPC 1.1 PAPEL DO PRESIDENTE NA NOVA ESTRUTURA ORGÂNICA DO IPC Nos últimos três anos têm vindo a concretizar-se etapas relevantes para a vida institucional do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) de que são exemplo a adaptação dos cursos do 1º ciclo aos normativos de Bolonha, a criação de novos cursos de licenciatura e de mestrado e, mais recentemente, a aprovação dos Estatutos e a constituição do novo Conselho Geral. Com a eleição do Presidente do IPC, a aprovação dos Estatutos das unidades orgânicas e a constituição dos seus novos órgãos de gestão concluir-se-á um período de grandes alterações organizativas e iniciar-se-á um novo ciclo, que pretendemos que venha a ser de afirmação e desenvolvimento institucional. É sabido que os Estatutos do IPC conferem às escolas/institutos uma grande autonomia na concretização das linhas estratégicas, planos de actividades e orçamentos aprovados pelo Conselho Geral, reservando para a Presidência do IPC os poderes de representação externa e de regulação e supervisão da actividade das escolas/institutos, para além, naturalmente, do desempenho de actividades que resultam da sua posição privilegiada para promover projectos e acções que requeiram o esforço conjugado e articulado das unidades orgânicas. Esta concepção estatutária do modelo de gestão, com a qual nos identificamos fomos um dos autores do texto base da proposta de Estatutos aprovada para o IPC, tem implicações evidentes na forma como deverá ser entendido o exercício do cargo de Presidente e na organização das relações entre este e os órgãos de gestão das unidades orgânicas. Apesar da perda de autonomia financeira decorrente do Regime Jurídico em vigor, os novos estatutos consagram para além da autonomia científica, pedagógica, cultural, disciplinar e administrativa que as escolas/institutos detêm poderes para gerirem, no plano financeiro, o orçamento que lhes for atribuído pelo Conselho Geral assim como as receitas cobradas relativas a projectos e à prestação de serviços da sua responsabilidade. Ou seja, está claramente assumido pela instituição que a gestão e administração das escolas/institutos deve ser da responsabilidade dos seus órgãos de gestão que têm condições para a fazer com muito mais sucesso e eficácia e que o Presidente do IPC deve concentrar esforços em acções que os órgãos de gestão das escolas/institutos não podem promover ou, pelo menos, não podem fazer com a mesma abrangência e eficácia. A regulação e supervisão do processo de concretização e execução dos planos de actividades e dos orçamentos aprovados pelo Conselho Geral, a promoção e representação externa do IPC junto dos sectores académicos, políticos, económicos e sociais relevantes, a gestão de interesses divergentes entre as escolas/institutos ou a promoção e coordenação de acções que envolvam as várias unidades orgânicas estão entre as acções que defendemos deverem ser o núcleo central da actividade do Presidente do IPC. Página 3 de 52

6 Esta função de regulação atribuída ao Presidente do IPC tem duas vertentes essenciais: por um lado, garantir que a actividade do IPC e das suas escolas/institutos se concretiza de acordo com a sua missão e objectivos enquanto entidade pública e no respeito pelas linhas orientadoras, planos de actividades e orçamentos aprovados pelo Conselho Geral e, por outro, facilitar e promover a articulação e cooperação entre as diferentes unidades orgânicas e serviços da instituição no sentido de ampliar e melhorar a sua capacidade de intervenção e a rendibilização de recursos. É partindo deste entendimento em relação ao papel do Presidente do IPC e à forma como devem ser exercidas e concretizadas as suas competências e atribuições, que definimos o nosso programa de candidatura, tendo presente que o objectivo comum da comunidade do IPC é a construção de um Instituto Politécnico de excelência, orientado, na concepção e na prática, por princípios de responsabilidade, democraticidade e de participação de todos os corpos escolares. 1.2 VALORES É necessário ter em consideração, também, que os Estatutos do IPC têm subjacentes para além do modelo de gestão a que já aludimos acima um conjunto de valores que devem estar na base da definição de uma estratégia de desenvolvimento do IPC e enformar a actuação do seu Presidente, de que destacamos: LIBERDADE ACADÉMICA A liberdade de investigar, ensinar e publicar, orientada para a procura da verdade, para a compreensão da realidade e para a melhoria das condições de vida da comunidade, é um valor fundamental que deve constituir a base da nossa cultura organizacional enquanto instituição do ensino superior COLEGIALIDADE A definição da vontade institucional através de órgãos colegiais onde estejam representadas as diferentes opiniões e sensibilidades, os vários corpos e as várias unidades orgânicas da instituição é necessária para a existência de uma responsabilidade colectiva, essencial a uma instituição de ensino superior de sucesso e excelência SUBSIDIARIEDADE As unidades orgânicas devem manter as competências que sejam capazes de gerir de forma mais eficaz ao seu nível. Este princípio está intimamente relacionado com os princípios da Página 4 de 52

7 proporcionalidade e da necessidade, que supõem que a acção dos órgãos de gestão centrais do IPC deve incidir naquilo que seja efectivamente necessário para alcançar os objectivos comuns RESPONSABILIDADE O princípio da subsidiariedade está também associado à responsabilização individual e colectiva dos diferentes intervenientes na vida institucional que envolve, não apenas a participação de docentes, não docentes e estudantes nos órgãos de gestão da instituição e suas unidades orgânicas, mas também o desempenho responsável e empenhado das funções que são próprias ao seu estatuto profissional ou estudantil DIVERSIDADE A diversidade deve expressar-se não apenas nas áreas de formação, investigação e prestação de serviços que se desenvolvem nas várias escolas/institutos, mas também na possibilidade de cada uma destas optar, sem pôr em risco as opções das outras, por diferentes métodos e abordagens pedagógicas e científicas, por soluções organizativas próprias ou por opções de investimento e prioridades específicas PARIDADE DE VALORIZAÇÃO ENTRE ÁREAS DE FORMAÇÃO As áreas e domínios pelos quais se reparte a actividade das unidades orgânicas do IPC, designadamente as actividades de ensino e de investigação, sem prejuízo da consideração de especificidades, devem ser considerados com idêntica valorização, uma vez que todos eles constituem parte integrante da missão do IPC, sendo o objectivo de qualidade e excelência, comum a todos eles SOLIDARIEDADE O princípio de que nenhum estudante deve deixar de frequentar os cursos do IPC por dificuldades económicas e/ou sociais é fundamental ao cumprimento da nossa missão institucional e deve ser concretizado através da criação, dinamização e apoio a intervenções eficazes e pró-activas, que promovam o envolvimento da comunidade estudantil e das suas organizações, nomeadamente as Associações de Estudantes, quer na identificação de dificuldades dos estudantes, quer no encontro de soluções, quer ainda na sua avaliação e monitorização. Página 5 de 52

8 1.3 DESAFIO ESTRATÉGICO A Associação das Universidades Europeias (EUA), no documento conhecido como Declaração de Lisboa (2007) que constitui uma importante referência política europeia para o ensino superior nos próximos anos, definiu cinco grandes áreas em que estas instituições devem concentrar os seus esforços: Construção do espaço europeu de ensino superior; Internacionalização; Promoção da investigação e inovação; Qualidade; Autonomia e financiamento. A Rede Europeia das Universidades de Ciências Aplicadas (UASNET), que agrega instituições de ensino superior similares aos institutos politécnicos portugueses, também identificou, na conferência que organizou em Berlim no ano de 2007, um conjunto de áreas prioritárias a serem trabalhadas pelas instituições de ensino superior nos próximos anos, de que destacamos: Financiamento; Alargamento da autonomia das instituições; Diversidade de modelos organizativos e de intervenção; Parcerias com empresas privadas; Mobilidade internacional de docentes e estudantes; Focagem nos objectivos institucionais de ensino, investigação e prestação de serviços; Gestão estratégica, desburocratizada e centrada nos recursos humanos. Estas prioridades foram definidas num contexto económico e social em que, mais do que nunca, o conhecimento desempenha um papel essencial, como aliás a União Europeia já havia reconhecido quando assumiu que a Europa deveria ser, em 2010, a economia baseada no conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo. Esta relevância do conhecimento na organização social e económica das sociedades veio, não apenas atribuir às instituições do ensino superior uma responsabilidade acrescida na construção de soluções para problemas concretos que o mundo actual enfrenta mas, também, criar novas oportunidades de intervenção, quer no que se refere à formação e à investigação, quer no que diz respeito à transferência de conhecimentos e à prestação de serviços à comunidade. Nesta perspectiva, não é de admirar que as instituições de ensino superior sejam pressionadas no sentido de contribuírem de forma mais acentuada para a competitividade internacional da economia e que essas pressões incidam particularmente na Página 6 de 52

9 comercialização da investigação e na sua contribuição para o desenvolvimento local das comunidades onde estão inseridas. Neste último aspecto é de notar o relevo que é dado à responsabilidade de as instituições prepararem os seus estudantes para um mundo onde impera a incerteza e a complexidade, as mudanças e alterações no emprego e nas condições contratuais, a mobilidade global, a adaptação a diferentes culturas e a um mundo onde as estruturas organizacionais são cada vez mais fluidas e onde o auto emprego é uma alternativa cada vez mais frequente. As instituições de ensino superior são, cada vez mais, impelidas a preparem os seus estudantes para uma realidade onde um diploma é apenas a chave de entrada num mundo de trabalho que exige dos profissionais uma actualização de conhecimentos constante ao longo da sua carreira profissional. Este contexto tem conduzido a uma alteração no entendimento do papel do ensino superior, enfatizando-se a necessidade de as instituições de ensino superior assumirem a importância estratégica de promoverem o empreendedorismo dos seus estudantes e, igualmente, a necessidade de se tornarem, também, instituições empreendedoras. Por sua vez, também o conceito de empreendedorismo tem sofrido evoluções em relação à ideia inicial ligada essencialmente à capacidade de criação de um negócio para uma acepção mais geral que não se restringe unicamente à criação de riqueza material, mas que se define como uma atitude perante os desafios do mundo (Cherwitz & Sullivan, 2002). O empreendedorismo que se pede aos profissionais e às instituições de ensino superior é agora entendido como a capacidade de formar parcerias para resolver problemas e identificar oportunidades; de promover abordagens transdisciplinares em que a sabedoria colectiva é o activo mais precioso da instituição; de aliar a investigação ao desenvolvimento e à intervenção, fazendo da investigação uma contribuição para a comunidade e não apenas um contributo para o desenvolvimento de uma dada área disciplinar. Tendo em conta estes pressupostos e considerando que o sucesso de uma instituição de ensino superior se mede, em termos gerais, pela qualidade do seu ensino, pela excelência da sua investigação, pela capacidade profissional dos seus diplomados, pelo seu grau de internacionalização e pela sua sustentabilidade social e económica, entendemos que o IPC deverá assentar o seu desenvolvimento em torno de cinco prioridades: Reafirmação da ligação entre a investigação e o ensino e entre estes e as necessidades sociais; Formação de mais pessoas e prospecção permanente de novos públicos; Promoção do empreendedorismo dos seus estudantes e da sua integração na actividade económica; Resposta aos desafios globais através da internacionalização, do estabelecimento de parcerias com instituições da comunidade e da integração em redes de instituições congéneres europeias. Página 7 de 52

10 Redefinição da responsabilidade pública da instituição, investindo na qualidade e na sustentabilidade económica e social da sua actividade e na modernização da gestão e da sua governação. É, pois, em torno destas prioridades que consideramos que o IPC deve definir as opções estratégicas para o seu desenvolvimento nos próximos anos. Centrados nelas apresentamos um conjunto de propostas que enformam o nosso programa de candidatura, a pôr em prática caso venhamos a merecer o apoio dos membros do Conselho Geral. Página 8 de 52

11 II - REAFIRMAR A LIGAÇÃO ENTRE ENSINO, INVESTIGAÇÃO E NECESSIDADES SOCIAIS 2.1 ENSINO O ensino é inquestionavelmente um dos pontos fortes do IPC. As razões do sucesso estão associadas, entre outros, a quatro aspectos fundamentais: a natureza prática dos nossos cursos, a qualidade do corpo docente, os elevados índices de empregabilidade da generalidade dos cursos e o facto de o ensino ter sido uma das poucas áreas em que a autonomia das escolas/institutos foi sempre respeitada, mesmo durante o período de instalação. É sabido que a forma como as instituições de ensino superior entendem e operacionalizam o ensino e a investigação razões sociais para a sua existência define a sua natureza politécnica ou universitária. Nesta perspectiva, o IPC, enquanto instituição de ensino superior politécnico, não pode deixar de conceber a sua actividade de ensino e de investigação numa perspectiva de ligação estreita às empresas e instituições empregadoras. No entanto, não devemos deixar de ter em consideração que o desenvolvimento do ensino superior politécnico nas sociedades pós-industriais está ligado a duas exigências fundamentais: por um lado, a expectativa dos empregadores em relação à adaptação da formação às actividades profissionais que os diplomados irão efectivamente exercer e, por outro lado, a exigência de que esses profissionais tenham competências que lhes permitam lidar eficazmente com as mudanças cada vez mais rápidas que caracterizam a economia baseada no conhecimento. A investigação produzida nesta área mostra que a empregabilidade dos diplomados está relacionada com ambientes de formação interdisciplinares, orientados para a resolução de problemas práticos e concebidos para acompanhar os diplomados ao longo da sua vida profissional. Estes factores são, pois, elementos chave no sucesso do ensino politécnico e sobre eles devemos ter opções e prioridades bem definidas. Não se trata de interferir na autonomia que a Lei e os Estatutos atribuem às escolas/institutos na definição das suas actividades científicas e de formação que defendemos de forma inequívoca mas de consensualizar um modelo de organização e de apoio à formação e, sobretudo, de identificar procedimentos e mecanismos de cooperação inter-escolas e de parceria com empresas e entidades da comunidade, que devam ser definidos ao nível do IPC, assim como de estabelecer prioridades partilhadas na alocação dos recursos comuns. Página 9 de 54

12 2.1.1 FOMENTAR INICIATIVAS DE FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR ORIENTADA PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PRÁTICOS As seis escolas/institutos do IPC são responsáveis por cursos em todas as grandes áreas de formação do ensino superior politécnico. A esta abrangência da actividade formativa está associado um corpo docente com formações académicas bastante diversificadas, que propicia condições para uma resposta eficaz a necessidades de formação que se situam, cada vez mais frequentemente, no cruzamento das áreas de formação que constituem a matriz organizadora das nossas escolas/institutos. Esta característica do IPC favorece o desenvolvimento de formações interdisciplinares, em que a sabedoria colectiva é um activo precioso da instituição, e que já deu origem a parcerias entre escolas/institutos do IPC, de que são exemplos o mestrado em Biomecânica, envolvendo o ISEC e a ESTESC, o mestrado em Educação para a Saúde, envolvendo a ESEC e a ESTESC, ou o mestrado em Comunicação de Marketing, envolvendo a ESEC e a ESTGOH. As acções que consideramos serem da competência do Presidente do IPC, e que nos propomos concretizar para além da defesa do princípio geral de que a formação fornecida pelas escolas/institutos do IPC se deve apoiar na articulação entre o ensino e a investigação e na ligação de ambas à resolução de problemas e necessidades específicas da comunidade estão essencialmente centradas na simplificação de procedimentos administrativos e na criação de mecanismos que facilitem e promovam as parcerias entre escolas/institutos do IPC, tais como: Delegar nos órgãos das escolas/institutos a competência para autorizar que os seus docentes leccionem noutra escola/instituto do IPC e para acordarem entre si os procedimentos relativos à afectação de recursos e à contabilização e distribuição das receitas geradas por iniciativas de formação conjunta; Impulsionar a criação de um sistema de informação onde se faça a inventariação do potencial de conhecimento e de formação associado ao corpo docente do IPC que, conjugado com outras iniciativas que promovam o conhecimento mútuo dos docentes da instituição, permita aos dirigentes e docentes das escolas/institutos equacionar e promover acções que envolvam recursos humanos, técnicos ou laboratoriais existentes em duas ou mais unidades orgânicas; Dinamizar a criação de um serviço destinado à análise e identificação de necessidades de formação em empresas e instituições da comunidade; Promover iniciativas de divulgação, no interior do IPC e na comunidade, das melhores práticas de articulação interdisciplinar e de ligação da formação às necessidades sociais da comunidade. Página 10 de 52

13 2.1.2 ACOMPANHAMENTO DOS DIPLOMADOS AO LONGO DA SUA VIDA PROFISSIONAL A empregabilidade, para além de ser uma das variáveis mais importantes para a escolha que os jovens fazem de um curso, é um factor cada vez mais valorizado pela sociedade e pela tutela na avaliação da relevância social dos cursos e na atribuição de financiamento e outros recursos. Na definição de acções a desenvolver neste domínio teremos em consideração uma concepção de empregabilidade que valoriza a relação entre um curso e o desenvolvimento de competências que permitam aos diplomados inserir-se no mercado de trabalho através da obtenção de um emprego na área do curso, mas também da criação do seu posto de trabalho ou da obtenção de um emprego qualificado numa área não directamente relacionada com a área do curso mas em que as competências desenvolvidas na formação sejam relevantes. Esta concepção de empregabilidade remete para as instituições, quer a responsabilidade de fornecer cursos que habilitem os seus estudantes a inserir-se com sucesso no mercado de trabalho, quer o dever de manter a empregabilidade dos seus diplomados através de acções de formação que o acompanhem ao longo da sua vida profissional. Assim torna-se necessário desenvolver e articular quatro tipos de acções: Dinamizar a criação de uma rede de antigos estudantes do IPC assente numa parceria entre as escolas/institutos e as associações de estudantes (materializada num site) que funcione como instrumento de gestão das relações do IPC com os seus diplomados e que contemple, entre outras, as seguintes vertentes: o Recenseamento, identificação do percurso profissional e estatuto profissional actual dos diplomados, bem como de formas de contacto; o Fornecimento de informações sobre as iniciativas de formação, científicas, culturais ou outras promovidas pelas escolas/institutos; o Fornecimento de informações relativas a recrutamento de docentes, bolseiros de investigação e funcionários não docentes por parte das escolas/institutos do IPC; o Acesso a um cartão de identificação como antigo estudante do IPC associado a um conjunto de vantagens decorrentes da adesão a esta rede (ex: descontos na inscrição em cursos de formação contínua, acesso a benefícios especiais oferecidos por empresas e instituições da comunidade, etc.); o Recolha de sugestões relativas à vida institucional (por exemplo, criação de cursos de formação contínua); o Identificação de outras formas e oportunidades de participação dos diplomados na vida institucional (exemplo, participação como membros de Página 11 de 52

14 órgão consultivos, como formadores, como conferencistas, como orientadores de estágios, como empregadores, como membros de painéis de peritos, etc.); o Disponibilização de um Fórum de intervenção através da internet. Impulsionar a criação de mecanismos activos de identificação das necessidades de formação dos diplomados que vão além das informações que se recolham espontaneamente através da rede de antigos diplomados. Nesta perspectiva defendemos que devem ser promovidas as seguintes acções: o Criação de um serviço destinado à análise e identificação de necessidades de formação inicial, contínua, especializada ou outras, através de contactos directos com empresas; o Implementação de um sistema periódico de recolha de informações junto dos docentes, técnicos e diplomados das escolas/institutos do IPC sobre novas tecnologias, novos métodos de trabalho, novos instrumentos e técnicas ou novos enquadramentos legislativos que possam estar associados a necessidades de formação dos profissionais de um determinado sector. Criar condições para a promoção de actividades de formação ao longo da vida, destinadas a diplomados, disponibilizando o acesso directo de todas as instâncias institucionais com responsabilidade na promoção e organização de cursos docentes e órgãos de gestão a todas as informações recolhidas sobre as necessidades de formação ao longo da vida, bem como aos meios disponíveis para a sua divulgação entre os diplomados; Associar as acções enunciadas acima a um observatório do Emprego que acompanhe também a evolução e as necessidades do mercado de trabalho em geral QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS A qualidade dos recursos humanos docentes e não docentes das escolas/institutos do IPC é um dos factores fundamentais para o sucesso do seu ensino e, como tal, deverá ser uma das principais prioridades na definição de acções a desenvolver. O novo enquadramento jurídico das Instituições do Ensino Superior veio introduzir exigências acrescidas ao nível da qualificação académica do corpo docente das instituições que, caso não estejam satisfeitas, podem pôr em causa o funcionamento de alguns dos cursos já existentes ou dificultar e impedir a abertura de novos cursos, nomeadamente ao nível dos mestrados. Também a proposta de Estatuto para a carreira docente do Ensino Superior Politécnico que se encontra em fase de discussão pública, coloca exigências acrescidas ao nível da Página 12 de 52

15 qualificação académica necessária para acesso à carreira docente. A conjugação destes factores torna decisivo para o IPC que os seus docentes de carreira sejam, nos próximos três a cinco anos, maioritariamente doutorados. A definição deste objectivo deve ser acompanhada da adopção de um conjunto de acções que o tornem viável, pelo que nos propomos concretizar as seguintes acções: Identificar as necessidades mais prementes de formação do corpo docente em cada escola/instituto e, dentro destes, em cada departamento e curso; Definir prioridades de formação do corpo docente do IPC; Contratualizar com universidades a realização de cursos de doutoramento, em condições financeiras e com calendários específicos, para as situações em que as escolas/institutos considerem ser esta a solução adequada. Esta iniciativa pode ser articulada com outros Institutos Politécnicos com vista a viabilizar uma maior diversidade de soluções e alternativas de formação. Apoiar e desburocratizar todos os procedimentos internos relacionados com o acesso a bolsas, dispensas de serviço ou flexibilizações de horários; Procurar mecanismos de financiamento próprios, alternativos aos que já existem, para apoio à obtenção de graus académicos; Propor a adopção de medidas de flexibilização da atribuição de serviço docente que criem, pelo menos, as condições mínimas de trabalho necessárias para o envolvimento em projectos de formação. É igualmente importante criar estruturas de apoio à formação pedagógica dos docentes do IPC, pelo que nos propomos: Animar a criação de um centro de apoio e formação pedagógica para docentes do ensino superior, com o objectivo de ajudar à sua qualificação pedagógica e promover a inovação, qualidade e excelência, à semelhança dos que já existem na maioria das grandes universidades americanas, canadianas ou inglesas. A actividade deste centro deverá ser articulada com os Conselhos Pedagógicos das escolas/institutos e servir de instrumento de intervenção associado aos resultados da avaliação pedagógica dos docentes do IPC. A qualificação do corpo de funcionários não docentes nomeadamente daqueles que desenvolvem a sua actividade profissional em sectores de apoio directo à actividade formativa é também relevante para a qualidade da formação, pelo que nos propomos neste domínio desenvolver as seguintes acções: Página 13 de 52

16 Dinamizar, em articulação com os presidentes das unidades orgânicas do IPC, a criação de um centro de formação profissional encarregue de organizar e concretizar acções de formação directamente relacionadas com as responsabilidades profissionais e conteúdos funcionais atribuídos aos trabalhadores na instituição. O financiamento desta formação deverá ser assegurado com a candidatura a fundos do POPH e com receitas provenientes de inscrições de trabalhadores de outras entidades AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES De acordo com a versão do Estatuto da Carreira Docente do Ensino Superior Politécnico (ECDESP) que está em discussão pública, a avaliação do desempenho docente será feita com base num regulamento a aprovar por cada uma das instituições de ensino superior. Neste domínio, e para além do que vier a ser legislado no que respeita aos objectivos e requisitos da avaliação, propomo-nos defender que esta se deve fazer tendo em conta os seguintes princípios gerais: O modelo de avaliação deverá ser discutido nas escolas/institutos e a proposta final a apresentar ao Conselho Geral deverá ser aprovada previamente pelo Conselho Consultivo do IPC; A avaliação do desempenho dos docentes deverá incidir sobre todas as funções que lhes estão cometidas pelos estatutos da carreira docente, nomeadamente, docência, investigação, divulgação científica, valorização económica do conhecimento e gestão; A avaliação do desempenho deve fazer-se com base em indicadores objectivos relacionados com a efectiva realização de actividades desenvolvidos por cada docente do IPC; Para além daqueles indicadores, a avaliação dos docentes deverá incluir obrigatoriamente informações relativas à percepção que os estudantes têm do desempenho dos docentes na componente de docência; Os critérios e as grelhas de avaliação deverão ser públicos e previamente conhecidos; Os resultados desta avaliação, assim como a identificação das acções que daí decorrerem, deverão fazer parte dos relatórios de avaliação anuais elaborados pelas escolas/institutos. Página 14 de 52

17 2.1 INVESTIGAÇÃO Defendemos que a matriz politécnica do IPC deve direccionar a sua actividade de investigação para a produção de conhecimentos que correspondam à resolução de problemas concretos da comunidade, sem que isso signifique que se excluam liminarmente outros caminhos. De acordo com critérios aceites pela comunidade científica, o efeito prático de uma investigação aplicada na produção de soluções concretas pode não ser imediato e estar deferido no tempo, até um período máximo de dez anos. Isto não nos deve fazer esquecer, no entanto, o princípio geral de que se deve associar a investigação à transferência de conhecimentos para instituições da comunidade. Ao afirmarem-se estes princípios importa não esquecer que a intervenção do Presidente do IPC deve ser a de criar, na sua esfera de competências, as condições que possibilitem a concretização das iniciativas que compete aos docentes/investigadores desenvolver. Da mesma forma, as escolas/institutos têm autonomia para o desenvolvimento das suas próprias estratégias nesta área e, dentro do princípio de subsidiariedade e de diversidade que defendemos, é possível haver orientações diferentes entre as várias escolas/institutos. Ao Presidente caberá a função de regulação dos princípios e da diversidade, orientado por critérios de eficácia de recursos. O desenvolvimento de actividades de investigação mesmo na área da investigação aplicada nem sempre tem sido reconhecido pelos poderes políticos e académicos dominantes, como sendo uma das áreas de intervenção do ensino superior politécnico. O reduzido número de centros de investigação sedeados em Institutos Politécnicos de que o CERNAS, da Escola Superior Agrária de Coimbra, é um exemplo a destacar resulta antes de mais de opções políticas quanto aos objectivos dos dois subsistemas de ensino superior. Estes obstáculos, que são enormes, não podem conduzir a paralisações, uma vez que há exemplos concretos que mostram que é possível contrariá-los. O facto de existir no IPC uma das poucas unidades de investigação sedeadas no subsistema politécnico que tem conseguido afirmar-se no campo da produção de conhecimentos, aliado ao número considerável de docentes do IPC que exercem actividades de investigação em centros de investigação alojados em universidades, deve servir de estímulo à extensão do exemplo do CERNAS a outras áreas do conhecimento dentro do IPC. Para além da criação de centros de investigação, outro desafio é o de conseguir interligar a actividade de investigação com a docência na formação inicial e pós-graduada a um nível que esteja para além da participação simultânea dos docentes em actividades de ensino e de investigação. É do maior interesse envolver os estudantes nos projectos de investigação da responsabilidade da instituição, contribuindo para que adquiram competências que lhes permitam lidar com a inovação, a mudança e a necessidade de actualização permanente que caracteriza o mercado de trabalho actual. Página 15 de 52

18 2.1.1 CENTROS DE INVESTIGAÇÃO Propomo-nos promover, em articulação com os órgãos de gestão das escolas/institutos, a criação de condições para a formação de Centros de Investigação nas áreas em que já existam no IPC os recursos humanos, técnicos e laboratoriais necessários. Neste domínio é importante: Elaborar um inventário actualizado dos recursos humanos, técnicos e laboratoriais existentes em cada momento, bem como das áreas em que os docentes do IPC já desenvolvem investigação e/ou estão preparados e motivados para o fazer; Dinamizar acções em que docentes com interesses de investigação em domínios ou áreas de aplicação comuns, mas ligados a diferentes escolas/institutos do IPC, possam apresentar o seu trabalho e conhecer o trabalho realizado pelos colegas; Defender a adopção de critérios gerais que incentivem as escolas/institutos a recrutarem docentes com elevado potencial para o desenvolvimento de actividades de investigação aplicada; Estabelecer protocolos com universidades com o objectivo de criar condições para que docentes do IPC que pretendam desenvolver projectos de doutoramento nessas instituições o possam fazer com orientadores ou coorientadores pertencentes a centros de investigação do IPC; Promover a criação de condições favoráveis aos docentes que desenvolvam os seus projectos de mestrado e doutoramento em centros de investigação do IPC, nomeadamente no acesso a bolsas promovidas pelo IPC; Defender junto dos conselhos técnico-científicos das escolas/institutos a adopção de critérios gerais na definição dos planos de estudo dos cursos de licenciatura e de mestrado que prevejam a inclusão de oportunidades de participação de estudantes nas actividades de investigação desenvolvida nos centros de investigação do IPC; Promover a criação e o reforço de infra-estruturas de apoio à investigação científica e ao desenvolvimento de projectos de transferência de conhecimentos e de tecnologia; Criar condições ao nível do apoio na gestão administrativa e financeira dos projectos de investigação e da elaboração de propostas de candidatura a projectos de financiamento; Fornecer apoio jurídico na elaboração de contratos, na defesa de direitos de autor e na comercialização de produtos resultantes de investigação; Página 16 de 52

19 Criar uma estrutura para apoio à comercialização de produtos de investigação e desenvolvimento; Criar um serviço de prospecção, identificação e divulgação interna de concursos e outras oportunidades de financiamento de projectos de investigação; Defender junto da tutela a criação de programas de financiamento de investigação a que possam concorrer docentes e centros de investigação de institutos politécnicos PROMOÇÃO DA ACTIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO JUNTO DAS EMPRESAS Já referimos que a investigação aplicada desenvolvida nos Institutos Politécnicos deve basear-se numa ligação estreita às necessidades das empresas e instituições da comunidade. A concretização desse objectivo requer não apenas que o IPC conheça bem essas necessidades mas, também, que as empresas saibam o que podem solicitar ao IPC. Neste sentido é necessário investir num conjunto de acções que promovam esse conhecimento mútuo, pelo que nos propomos: Implementar um sistema de informação que tenha por destinatários as empresas e instituições da comunidade e onde se faça uma apresentação detalhada organizada na perspectiva dos interesses dessas empresas e instituições, das competências, recursos e potencialidades de formação, inovação e transferência de conhecimentos disponíveis nas diferentes escolas/institutos e centros de investigação do IPC e, sobretudo, da forma como é possível a essas empresas e instituições tirar proveito desses recursos através de parcerias com o IPC e com as suas escolas/institutos e centros de investigação; Organizar iniciativas que dinamizem a deslocação de docentes e investigadores do IPC às empresas, para reuniões e contactos com os seus técnicos e responsáveis, e deslocações desses profissionais às escolas/institutos com o objectivo de conhecerem o trabalho e os recursos laboratoriais e técnicos de que o IPC dispõe ACTIVIDADE EDITORIAL DO IPC A publicação da investigação é um dos indicadores mais importantes da investigação que se produz numa instituição pelo que o IPC não pode deixar de ter uma política nesta área. Sem pôr em causa a edição que tem vindo a ser feita de livros baseados essencialmente nas teses de doutoramento de docentes do IPC pensamos que os recursos de que dispomos tornam mais interessante o investimento na criação de publicações periódicas digitais pelo que nos propomos: Página 17 de 52

20 Criar condições para que os docentes do IPC publiquem as suas investigações em revistas científicas que satisfaçam os requisitos exigidos pela comunidade científica; Dinamizar a criação de revistas científicas digitais em que a responsabilidade científica seja dos conselhos técnico-científicos das escolas/institutos e a gestão administrativa, comercial e técnica seja centralizada numa estrutura editorial comum. A opção por revistas digitais assenta na redução de custos e elevada potencialidade de divulgação e internacionalização associada a uma publicação na internet; Criar condições financeiras para que estas revistas digitais tenham níveis de exigência compatíveis com uma revista científica, nomeadamente ao nível dos editores e referees, e edições em inglês REALIZAÇÃO DE ENCONTROS E REUNIÕES CIENTÍFICAS Os encontros e reuniões científicas são oportunidades de divulgar e conhecer os desenvolvimentos feitos pela investigação e, nessa perspectiva o seu interesse é relevante tanto para os docentes e investigadores como para os estudantes. Para além disso são também instrumentos de afirmação da qualidade do corpo docente das instituições. Nessa perspectiva propomo-nos: Apoiar e promover a realização, de congressos e outros encontros de natureza científica nas áreas em que o IPC tem formação. Página 18 de 52

21 III - FORMAR MAIS PESSOAS E PROCURAR NOVOS PÚBLICOS 3.1 GABINETE DE ACESSO DO IPC A razão de ser das instituições de ensino são os seus alunos e, nesta perspectiva, é importante definir-se uma estratégia no que concerne à promoção dos cursos junto dos potenciais estudantes. Estabelecer condições de acesso compatíveis com os níveis de qualidade que se esperam dos estudantes que ingressem nos cursos ministrados e conseguir chegar a todos os que pretendam fazer formação nas áreas em que as escolas/institutos do IPC oferecem cursos, são objectivos essenciais. No actual contexto em que as instituições de ensino superior são financiadas em função do número de alunos que frequentam os seus cursos, a captação de novos alunos assume uma importância ainda mais decisiva. Embora a localização do IPC numa zona geográfica com elevada densidade populacional o torne menos vulnerável à diminuição de candidatos ao ensino superior através do regime geral, isso não nos torna imunes, num futuro próximo, a essa variação no número de candidatos oriundos do ensino secundário que, a ocorrer, acarretará consequências negativas na sustentabilidade da instituição. Há, pois, que encarar esta ameaça e definir acções que visem prevenir os seus efeitos no IPC. As acções a desenvolver para assegurar que o IPC continue a ser procurado por um número significativo de estudantes são variadas, sendo a mais decisiva continuar a garantir que os cursos tenham qualidade e elevados índices de empregabilidade. Mas isso não é suficiente. É necessário que exista a percepção pública positiva dessa qualidade e empregabilidade e que se desenvolvam mais esforços no sentido de fazer chegar mais informação a todos os potenciais interessados na formação ministrada no IPC. É igualmente importante assegurar que aqueles que, embora tenham capacidades e motivação, não têm possibilidades económicas para se deslocar ou pagar as despesas inerentes à frequência de um curso superior não deixam de equacionar o ingresso num curso do IPC por via dessas dificuldades. Contudo a nossa atenção não se deve limitar ao público que acede ao ensino superior na sequência da conclusão do ensino secundário, sendo cada vez mais importante definir uma política de captação de novos estudantes, nomeadamente, entre a população que já se encontra inserida no mercado de trabalho sem ter frequentado um curso superior (ou que, tendo ingressado, não o terminou), entre os diplomados que constituem um público com necessidades de formação ao longo da vida cada vez mais acentuadas e, também, entre os estudantes de países de língua oficial portuguesa que constituem um público especial. Página 19 de 54

22 Estas considerações levam-nos a propor a criação de um Gabinete de Acesso do IPC que prossiga, entre outros, os seguintes objectivos: Concretizar, em articulação com os órgãos de gestão das escolas/institutos e dos Serviços de Acção Social do IPC, planos de marketing para os cursos do IPC dirigidos a públicos específicos: jovens estudantes, famílias, trabalhadores sem graus académicos, diplomados e empregadores; Desenvolver e implementar uma estratégia para recrutamento e selecção de estudantes dos países de língua oficial portuguesa sobretudo para os cursos de mestrado; Estabelecer uma rede de comunicação com os responsáveis pelos serviços de orientação vocacional e profissional das escolas do ensino básico e secundário centrado em cinco objectivos essenciais: o o o o o Recolher informação sobre os interesses vocacionais dos estudantes do ensino secundário; Fornecer informação sobre a oferta formativa do IPC; Organizar exposições e palestras nas escolas básicas e secundárias sobre os cursos do IPC; Promover e organizar visitas e dias abertos nas escolas/institutos do IPC dirigidos a grupos específicos de estudantes do ensino secundário; Organizar conferências, palestras e outras iniciativas destinadas aos responsáveis pelos serviços de orientação vocacional das escolas básicas e secundárias. Estabelecer uma rede de comunicação com responsáveis pelos serviços de formação de empresas e instituições da comunidade, com o objectivo de: o o o Recolher informação sobre necessidades de formação dos trabalhadores dessas entidades; Fornecer informação sobre cursos de especialização tecnológica, de licenciatura, de mestrado ou outros promovidos pelas escolas/institutos do IPC; Promover reuniões entre os responsáveis pelos departamentos de formação e recursos humanos de empresas e instituições e os responsáveis pelos departamentos, áreas científicas e/ ou cursos das unidades orgânicas do IPC; Organizar e disponibilizar ao público em geral informação relativa a todos os cursos das escolas/institutos; Página 20 de 52

23 Manter no site do IPC uma página com informação actualizada e dinâmica sobre os cursos, saídas profissionais e respectivas condições de acesso; Realizar estudos e relatórios referentes a indicadores de procura e ingresso aos nossos cursos e disponibilizá-los aos órgãos de gestão do IPC e das suas escolas/institutos; Realizar estudos de benchmarking que tenham por alvo cursos e instituições nacionais e internacionais que se distinguem na captação de alunos nas áreas em que fazemos formação. Este gabinete deverá funcionar em local central e de fácil acesso, que tenha condições para que se realizem, simultaneamente à sua actividade informativa, outras actividades dirigidas a jovens como, por exemplo, acesso à internet, exposições, projecção de filmes ou palestras. O funcionamento e dinamização das actividades deste gabinete devem ser feitos em parceria com as associações de estudantes e outras estruturas estudantis como, por exemplo, as tunas. 3.2 FORMAÇÕES FLEXÍVEIS Chegar a novos públicos implica a diversificação da oferta de cursos. Captar novos estudantes significa, entre outros factores, dar resposta a número maior de interesses formativos e possibilitar diferentes opções de frequência dessa formação, em consonância com as diferentes disponibilidades de tempo e/ou possibilidades financeiras dos interessados. Ou seja, para chegar a novos públicos teremos que criar condições para que as escolas/institutos disponham dos instrumentos necessários para adequar a sua oferta formativa sem constrangimentos administrativos desnecessários. Com esse objectivo propomo-nos: Propor a aprovação de um regulamento que defina as condições de frequência a tempo parcial dos cursos com pagamento diferenciado de propinas em função do regime de frequência adoptado pelo estudante; Dinamizar a harmonização da designação e das características que definem os tipos de formação oferecidos pelas escolas/institutos do IPC, nomeadamente em relação às formações que não estão enquadradas por legislação nacional; Promover a criação de cursos que correspondam a ofertas diferenciadas e com elevado valor instrumental para os destinatários, proporcionando às escolas e institutos o acesso a informação relevante sobre os interesses e motivações dos potenciais destinatários; Promover a criação de uma estrutura, que associe as escolas/institutos do IPC, com a responsabilidade pela gestão administrativa e financeira dos cursos não Página 21 de 52

24 conferentes de grau, nomeadamente dos cursos de formação contínua e dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET). Esta estrutura possibilitará às escolas/institutos, entre outras vantagens, condições de contratação de docentes compatíveis com as características administrativas e financeiras desse tipo de formações. Um ponto igualmente importante é a necessidade de definir de critérios para a criação de novos cursos e para a distribuição de vagas. A actual política do MCTES de manter congelada a atribuição de vagas para as instituições de ensino superior coloca entraves à abertura de novos cursos e à expansão dos cursos com mais procura. Desta forma propomo-nos: Apresentar ao Conselho Geral do IPC uma proposta no sentido de se definirem os critérios para abertura de novos cursos e para atribuição de vagas, prevendo, nomeadamente, os casos e as condições em que será possível proceder à transferência de vagas de uma para outra escola. 3.3 APOIO SOCIAL O objectivo de chegar a todos os potenciais interessados está também intimamente relacionado com a capacidade desses potenciais estudantes fazerem frente a todas as despesas que estão associadas à frequência de um curso superior. Os Serviços de Acção Social, na medida que podem atenuar dificuldades económicas dos estudantes, constituem um factor de integração e de sucesso e podem, igualmente, criar vínculos singulares de identificação comunitária, assim como serem um dos agentes importantes na escolha da instituição do ensino superior. Embora o âmbito do apoio social a prestar aos estudantes pelos Serviços de Acção Social (SAS), esteja estabelecido na lei, a legislação abre também a possibilidade desses serviços encontrarem novas vias complementares, conferindo mais ambição aos objectivos de igualdade de oportunidades e criando as bases para uma política institucional de acção social assente na definição de apoios específicos. Estes apoios a favor da comunidade estudantil podem assim constituir um factor de escolha de instituições. Recusando a visão meramente assistencialista da acção social, procuraremos desenvolver medidas inovadoras e estruturantes que garantam aos estudantes do IPC um leque de serviços muito para além do estabelecido estritamente na lei. A nossa proposta assenta na definição de uma Carta Estratégica para os SASIPC, Carta que valorize o caminho até aqui percorrido mas, sobretudo, que concretize novas modalidades de apoio à actual realidade socioeconómica dos estudantes e ao desenvolvimento de possibilidades de apoio que estão por explorar, fundadas numa intervenção abrangente e pró-activa. De uma forma geral, as medidas que a seguir se elencam têm a preocupação de não acrescentar mais encargos ao IPC. Defendemos que se deverá procurar, em cada caso, Página 22 de 52

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