Estudos sobre Mobilidade Espacial no Trabalho: Desafios e Relevância

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1 Estudos sobre Mobilidade Espacial no Trabalho: Desafios e Relevância Autoria: Heloisa Mônaco dos Santos Resumo Mudanças sociais, tecnológicas e econômicas recentes possibilitaram o desenvolvimento de uma forma particular de trabalho: o trabalho que pode ser realizado em diversos locais, com o apoio das Tecnologias de Informação e Comunicação. Porém, a mobilidade espacial no trabalho ainda se mantém uma dimensão relativamente negligenciada na análise das práticas contemporâneas. Diante deste cenário, duas questões se apresentam e são foco deste artigo: que possíveis desafios estão presentes para aqueles interessados na investigação desse tema? O que dizer sobre a relevância do estudo da mobilidade espacial no trabalho? Discute-se desafios relacionados a conceitos de trabalho móvel, estudo de práticas, questões metodológicas e heterogeneidade de trabalhos e ocupações. A reflexão sobre relevância concentra-se nos aspectos conveniência e contribuição. Os desafios associados ao assunto demandam que os pesquisadores identifiquem as dimensões de análise adequadas ao projeto; escolham uma perspectiva teórica para o estudo de práticas; adotem um caminho metodológico ainda pouco percorrido; e estejam atentos aos diversos tipos de trabalhadores móveis. Porém, o crescente interesse pelo assunto, as particularidades do Brasil com relação às tecnologias móveis, e as evidências que o trabalho na sociedade contemporânea sofre mudanças significativas, sinalizam que o momento é oportuno para o desenvolvimento do tema. 1 Introdução Nas últimas décadas, pesquisas científicas desenvolvidas sobre práticas de trabalho evidenciam que essas experiências estão em processo de significativa transformação; observase um uso substancial de práticas flexíveis associadas a sistemas pós-fordistas. Tais mudanças são produtos de fatores como, por exemplo, a pressão da competição global, o aumento da densidade de redes interorganizacionais e, especialmente, a adoção de novas tecnologias (BATT, 2005). Observa-se um crescimento da incorporação de tecnologias móveis, isto é, um conjunto de dispositivos tecnológicos que proporcionam mobilidade e comunicação à distância (SACCOL e REINHARD, 2004). Para alguns pesquisadores, essas tecnologias têm o potencial de alterar as características espaciais e temporais do trabalho, aumentando a mobilidade daquele que trabalha (KAKIHARA, 2003; SØRENSEN, 2004). Alguns projetos sinalizam tais mudanças. Por exemplo, a revista The Economist (2008), em publicação especial sobre mobilidade, intitulada Nomads at last (Nômades finalmente, tradução nossa), dedicou uma seção ao tema trabalho e movimento e, sobre esse assunto, apresenta referências sobre trabalho nômade que pode ser realizado a qualquer hora e em qualquer lugar. O artigo narra o depoimento de James Ware, um dos fundadores de uma empresa que pesquisa o tema O futuro do trabalho, para quem o estilo nômade está se tornando norma para os trabalhadores do conhecimento (knowledge workers). Nas pesquisas que desenvolveu nos EUA, concluiu que tais profissionais passam menos de 1/3 do seu tempo de trabalho em escritórios tradicionais, aproximadamente 1/3 em escritórios em casa, e o restante 1/3 em terceiros lugares, tais como cafés, bibliotecas públicas ou parques (ECONOMIST, 2008). Em outro exemplo, a curadora Paola Antonelli, da exposição Workspheres (2001) que teve como foco o modo com que trabalhamos e o papel do design em criar soluções efetivas para futuros ambientes de trabalho e ferramentas já em 2001, considerava que o trabalho havia perdido sua identificação imediata com um local específico, como uma sala ou espaço no qual todas as tarefas são realizadas. Para a autora, o trabalho havia se tornado transportável e 1

2 ubíquo, quase um estado da mente. Como uma bolha de pura concentração que se pode ligar e desligar com ou sem a ajuda de ferramentas tangíveis; o trabalho está onde você está. (ANTONELLI, 2001, p. 1, tradução nossa). Concorde-se ou não com essa visão de trabalho que pode ser realizado a qualquer hora e em qualquer lugar, pode-se afirmar que uma quantidade recente de mudanças sociais, tecnológicas e econômicas criou a possibilidade de uma forma particular de trabalho: o trabalho que pode ser realizado em diversos locais, com o apoio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs); ou, como preferem nomear alguns pesquisadores, teletrabalho móvel; ou teletrabalho nômade ou multilocal. Essa forma de trabalho envolve a realização de tarefas em vários locais, consumindo uma quantidade regular e significante de tempo em espaços além da casa e local do empregador, e o uso de tecnologias móveis, como o computador portátil e o telefone móvel celular (HISLOP e AXTELL, 2007). Porém, para Hislop e Axtell (2007) a mobilidade espacial do/no (tele)trabalho ainda se mantém uma dimensão relativamente negligenciada na análise das práticas de trabalho contemporâneas. Diante deste cenário, duas questões se apresentam e são foco deste artigo: que possíveis desafios estão presentes para aqueles interessados na investigação deste tema? Qual a relevância do estudo da mobilidade espacial do/no (tele)trabalho? Com o objetivo de contribuir para responder a essas questões, este artigo está estruturado em duas partes principais, decorrentes das próprias interrogações colocadas: a primeira parte apresenta potenciais dificuldades a serem encontradas pelos pesquisadores interessados no assunto; e a segunda pondera sobre a relevância do tema. 2 Desafios A análise reflexiva da literatura sobre o tema, por parte da autora deste texto, levou à identificação de desafios potenciais, associadas ao estudo da mobilidade espacial no trabalho que pode ser realizado em diversos locais com o apoio das TICs. Quatro deles foram selecionados para serem detalhados neste artigo e relacionam-se a conceitos de trabalho móvel, estudo de práticas, questões metodológicas, e heterogeneidade de trabalhos e ocupações. Obviamente, os desafios podem não se limitar a esses destacados, e este artigo não tem a pretensão de esgotar o assunto. 2.1 Conceitos de trabalho móvel Encontra-se na literatura várias definições possíveis para trabalho que pode ser realizado em diversos locais, com o apoio das TICs; ou teletrabalho móvel; ou teletrabalho nômade ou multilocal. Por exemplo, Sioufi e Greenhill (2007), ao estudarem as implicações do cruzamento de fronteiras intra e extraorganizacionais pelos trabalhadores, facilitado pelas TICs, classificam o trabalho nos dias atuais em termos de mobilidade e local de realização do trabalho. Consideram que a utilização do termo nômade surgiu como um modo de referenciar uma nova abordagem envolvendo trabalho e tecnologia. Assim como vinculado ao sentido original da palavra, descrever um trabalhador como nômade libera o usuário de locais específicos, isto é, usuários nômades de tecnologia são livres para se deslocarem. As autoras classificam o trabalho interno à organização e com baixa mobilidade como tradicional, e aquele com alta mobilidade e externo à organização como teletrabalho móvel (Esquema 1); e apontam para uma mudança interessante: a mobilidade externa é frequentemente acompanhada de uma mobilidade interna trabalhadores que passam a maior parte do tempo fora da organização perderão o direito a um local fixo internamente. Definem ainda teletrabalho nômade como mais móvel que trabalho nômade, porque o primeiro representa a união de trabalho nômade (realizado no isolamento, com nenhuma ou pouca assistência, que 2

3 pode acontecer distante da organização) e teletrabalho móvel (que acontece distante da organização). A inclusão do prefixo tele refere-se a utilização das TICs que possibilitam a realização de trabalho externo à organização. Ainda segundo Sioufi e Greenhill (2007), as duas dimensões mobilidade e local de realização do trabalho são importantes para o estudo do teletrabalho nômade porque, embora crítica, a distância da organização não possibilita uma visão completa da situação na qual os trabalhadores não estão fixos em um local distante, mas móveis e se deslocando, o que aumenta a complexidade do assunto. Lugar de trabalho Dentro da organização Fora da organização Baixa Organização tradicional do trabalho Teletrabalho em casa Teletrabalho em casa de modo alternado Mobilidade Trabalho em centros próximos Trabalho em escritórios satélites Teletrabalho móvel Alta Trabalho nômade Mobilidade Local Mobilidade Remota Esquema 1: Teletrabalho, trabalho nômade e teletrabalho nômade. Fonte: Sioufi e Greenhill (2007); tradução nossa Em outro caso, Chen e Nath (2005) definem que um trabalhador móvel é sempre um trabalhador nômade, mas um trabalhador nômade não necessariamente é um trabalhador móvel. No Esquema 2, a área em destaque representa trabalhadores qualificados como trabalhadores nômades, caracterizados por um alto nível de mobilidade ou grande distância do escritório tradicional, ou ambos; por exemplo, um supervisor de chão de fábrica, um gerente de fábrica, aquele que viaja a negócios, um técnico de campo, um terceirizado e um teletrabalhador que trabalha em casa. Os autores sugerem que dois grupos emergem dessa definição: os trabalhadores nômades locais e aqueles que trabalham remotamente. Os trabalhadores nômades locais são aqueles cujas tarefas demandam que estejam ausentes de suas mesas de trabalho, participando de reuniões, interagindo com colegas ou resolvendo problemas; embora estejam restritos ao seu local de trabalho, as tarefas de tais trabalhadores requerem alta mobilidade. Os trabalhadores que trabalham remotamente são frequentemente chamados de teletrabalhadores, que trabalham distantes dos escritórios tradicionais usando computadores e ambientes de telecomunicação para manterem-se conectados aos escritórios. Atualmente, os teletrabalhadores podem trabalhar em casa, num quarto de hotel, no campo ou em trânsito. Um terceiro exemplo de definições oferece Hislop e Axtell (2007), que expandiram o modelo híbrido proposto por Halford (2005) e acrescentaram uma terceira dimensão, além dos domínios da casa e escritório, previstos pela autora. A estrutura de localização proposta pelos autores pode ser representada visualmente como um triângulo, em que os vértices denotam locais de trabalho que podem ser: a casa, o local do empregador e os outros locais além da 3

4 Alta casa e do escritório/fábrica. Desta forma, como ilustrado no Esquema 3, os três tipos ideais o trabalhador que só trabalha no local do empregador, aquele que só trabalha em casa e aquele puramente considerado móvel podem ser posicionados em cada um dos vértices. Já os trabalhadores que trabalham parte do tempo em casa e parte no local do empregador, por exemplo, podem ser posicionados em algum ponto entre os vértices local do empregador e casa. Força de trabalho nômade Gerente de unidade Técnico de campo Viajante a negócios Mobilidade Supervisor de chão de fábrica Secretária Representante de Serviço a Clientes Terceiro Teletrabalhador que trabalha em casa Baixa Curta Longa Distância do escritório Esquema 2: Força de trabalho nômade. Fonte: Chen e Nath (2005); tradução nossa. Locais além da casa e do local do empregador Trabalhador exclusivamente móvel Trabalhador de call center Local do Empregador (escritório, fábrica) Teletrabalhador que trabalha em casa e no escritório Casa Trabalhador que trabalha exclusivamente em casa Esquema 3: Estrutura tridimensional que conceitua local de trabalho. Fonte: Hislop e Axtell (2007); tradução nossa. Para Lilischkis (2003), em suas pesquisas sobre trabalho móvel apoiado pelas TICs, trabalho móvel e teletrabalho podem, ou não, ser tipos de trabalho móvel com o suporte das TICs. Existem trabalhos móveis que são realizados sem o uso das TICs (por exemplo, carteiros, no seu formato mais tradicional) e teletrabalhos que acontecem a partir de um local fixo (por 4

5 exemplo, empregados que trabalham exclusivamente em casa). O que deve ser considerado nos estudos sobre trabalho móvel apoiado pelas TICs é a interseção entre trabalho móvel e trabalho realizado com o apoio das TICs, incluindo algumas formas de teletrabalho (Esquema 4). Trabalho com apoio das TICs Trabalho Móvel Trabalho móvel com apoio das TICs Teletrabalho Esquema 4: Trabalho móvel com apoio das TICs. Fonte: Lilischkis (2003); tradução nossa. Ao analisar as quatro visões anteriores, observa-se que parte das definições estão vinculadas a um conceito de organização que dispõe de um local particular no qual suas atividades, ou parte delas, ocorrem. Porém, é relevante destacar que, atualmente, existem organizações que não possuem um espaço específico para a realização das atividades. Como é o caso da consultoria de investimentos Coburn Ventures descrita na edição especial da revista The Economist (ECONOMIST, 2008) sobre mobilidade e telecomunicação cujos funcionários, de posse de tecnologias como BlackBerries (tipo de telefone móvel com funcionalidades de um computador pessoal), deslocam-se pela cidade e pelo país (no caso, os Estados Unidos da América), trabalhando em diferentes locais e reunindo-se com clientes, virtual ou fisicamente, sem terem um escritório físico. Além disso, as visões anteriores apresentam particularidades e ênfases próprias. Por exemplo, Sioufi e Greenhill (2007) segmentam a dimensão local de trabalho em: dentro da organização e fora da organização; Chen e Nath (2005) abordam a dimensão distância do escritório; Hislop e Axtell (2007) apresentam um modelo que considera três tipos de locais de trabalho e para Lilischkis (2003), a característica móvel ou fixo merece mais atenção. Caberá ao pesquisador interessado no tema mobilidade espacial no trabalho identificar as dimensões através das quais pode apresentar os aspectos que são relevantes para seu projeto. E como um último item a considerar neste tópico, porém não menos importante, destaca-se o argumento apresentado por Sullivan (2003). Para a autora, dada a abrangência e complexidade do fenômeno, definir teletrabalho e trabalho em casa não é tarefa fácil; particularmente no caso de teletrabalho que inclui uma variedade de locais distintos e descentralizados. Sullivan (2003) acredita que os debates sobre as conceituações de teletrabalho são úteis e inevitáveis, e desafia a ideia de que uma única definição deva ser utilizada para todas as pesquisas; para que o teletrabalho seja operacionalizado nas pesquisas específicas, torna-se necessário desenvolver definições precisas e detalhadas para cada projeto. 2.2 Estudo de práticas Outro aspecto que pode ser considerado complexo no estudo da mobilidade espacial no trabalho relaciona-se ao conceito de prática. Como comentado anteriormente, pesquisas científicas desenvolvidas sobre práticas de trabalho evidenciam que essas experiências estão 5

6 em processo de significativa transformação. Porém, uma questão anterior ainda parece obscura: o que são práticas? Segundo Rasche e Chia (2007), observa-se atualmente uma volta ao estudo das práticas na busca de explicar os fazeres humanos. Porém, embora esse retorno possa parecer um movimento singular, na realidade existem diferenças importantes na interpretação do significado de práticas. E visando apreciar as contribuições de alguns pensadores sobre o conceito de prática, os autores primeiramente apresentam as distinções entre atividade, práxis, ação e prática termos-chave dentro do campo abrangente da teoria relacionada à prática. Consideram atividade como uma mudança perceptível de estado (por exemplo, um movimento corporal, uma fala etc.), um fazer humano observável: abrir uma porta, apresentar uma proposta de negócios, imprimir um relatório etc.; o conjunto das atividades humanas é comumente denominado práxis, que envolve tanto atividades singulares, pontuais, quanto grupos de atividades condensadas frequentemente por repetição ou por rotina dentro de padrões regulares de comportamento. Esse último aspecto da práxis é que está associado ao termo prática. Práticas são padrões regulares de atividades que acontecem dentro do âmbito da práxis; práticas têm história e trajetória, são melhor conceituadas em termos de direcionalidade, momentum, inércia, propensões e disposições; e práticas não envolvem necessariamente uma intenção deliberada e consciente do ator. Nesse último aspecto é que as práticas diferem da ação que geralmente é suportada pelos significados subjetivos e/ou pelas intenções dos atores envolvidos nas atividades. Particularmente sobre prática, Rasche e Chia (2007) apresentam a visão de alguns teóricos sociais que estudam o tema Anthony Giddens, Jean Lave, Etienne Wenger, Pierre Bourdieu, Michel de Certeau e Hubert Dreyfus através de duas dimensões: como esses teóricos conceituam prática (individualismo metodológico ou relacionalismo) e como discutem a natureza da prática (estável ou flexível). O individualismo metodológico considera o ator humano como um indivíduo essencialmente autocontrolado, consciente, intencional e auto-motivado, dirigido por uma disposição orientada a objetivos. Por outro lado, certos estudos fenomenológicos rejeitam a necessidade de considerar que estados conscientes intencionais governam os fazeres humanos, e oferecem uma alternativa para explicar o comportamento humano em termos não-individualistas e nãocognitivos. Para tais teóricos, os fazeres humanos podem ser explicados não por intenções e motivações de atores individuais, mas através da lógica que emana de uma prática culturalmente mediada. Os autores denominam este outro modo de conceituar agência e ação de relacionalismo. Para Rasche e Chia (2007), os teóricos sociais da prática também se distinguem entre aqueles que consideram as práticas e identidades como principalmente estáveis, e aqueles que as consideram fluidas e flexíveis. Alguns teóricos veem as práticas e/ou identidades como aspectos da vida social institucionalizados e estáveis. Nesta concepção, as práticas e identidades são consideradas como persistentes no tempo e espaço, e pouco adaptáveis num grau excessivo. Por outro lado, outros teóricos parecem destacar o caráter flexível, improvisador e adaptativo das práticas, e a emergência e o desenvolvimento concomitantes da identidade individual. Segundo essa visão, práticas e identidades têm uma tendência à mudança e transformação; estão constantemente se reconfigurando de acordo com o contexto local em que emergem. 6

7 Uma visão de como Rasche e Chia (2007) posicionam as contribuições dos teóricos citados acima está representada no Esquema 5. Para os autores, Anthony Giddens é representante de teóricos que consideram as práticas estáveis e baseadas no individualismo; Pierre Bourdieu de teóricos para os quais as práticas são estáveis e baseadas no relacionalismo; Jean Lave e Etienne Wenger representam o grupo para o qual as práticas são flexíveis e baseadas no individualismo; e Michel de Certeau e Hubert Dreyfus são representantes de teóricos que consideram as práticas flexíveis e baseadas no relacionalismo. Práticas Baseadas no Individualismo Metodológico Anthony Giddens Práticas sociais são rotinizadas e apresentam uma disposição à inércia. Agentes atuam de modo intencional e auto-motivado. Jean Lave & Etienne Wenger Práticas sociais apresentam uma disposição a aprender e tornar-se. Agentes atuam de modo intencional e auto-motivado. Práticas Estáveis Práticas Flexíveis Pierre Bourdieu Práticas sociais são temporariamente persistentes. Agentes são moldados pelo habitus que transcende o indivíduo. Michel de Certeau/Hubert Dreyfus Práticas sociais apresentam uma disposição a aprender e tornar-se. Os agentes não levam a efeito, de modo deliberado, uma prática. Os agentes e suas identidades são constituídos através da prática. Práticas Baseadas no Relacionalismo Esquema 5: Mapeando diferentes teorias relacionadas à prática. Fonte: Rasche e Chia (2007); tradução nossa. Dado o contexto deste artigo, o que se pretende destacar são as diferenças teóricas envolvidas nos conceitos acima. O pesquisador interessado em estudar práticas de trabalho o que as pessoas realmente fazem deverá identificar a base sobre a qual estruturará o seu estudo e manter-se coerente a esses pressupostos ao longo do seu projeto de pesquisa. 2.3 Questões metodológicas O aspecto metodológico também representa um desafio para aqueles interessados no estudo da mobilidade espacial no trabalho. Para Barley e Kunda (2001), pesquisar trabalho no contexto dos estudos organizacionais significa adotar métodos que cultivem descrições detalhadas da vida de trabalho. Os autores consideram cruciais os estudos de campo que investigam as práticas e relacionamentos de trabalho in situ; dado que muitas pessoas não falam, sobre as especificidades do que fazem, fora do contexto da realização do que fazem. Os métodos qualitativos, como etnografia e observação participante, têm papel fundamental nos estudos sobre trabalho. As entrevistas são especialmente úteis na compreensão dos sentidos que as pessoas atribuem ao trabalho que realizam e das questões que essas pessoas acreditam ser relevantes sobre o tema; porém, as entrevistas não representam fontes confiáveis de informação sobre o que as pessoas realmente fazem ou como elas fazem. Um trabalho de campo que reúna observação e entrevistas essas as mais próximas possíveis dos eventos observados é mais adequado para estudar práticas de trabalho; embora, seja 7

8 desafiador estudar trabalhos que envolvam poucas ações físicas ou interpessoais, ou trabalhos cujos traços físicos sejam efêmeros (BARLEY e KUNDA, 2001). Urry (2007) reforça essa ênfase na observação apresentada por Barley e Kunda (2001) também no que se refere a mobilidade. Para o autor, pesquisar mobilidade requer métodos de pesquisa que estejam em movimento ( on the move, URRY, 2007, p. 39), com o objetivo de simular as muitas e interdependentes formas de movimento intermitente de pessoas, imagens, informação e objetos. São métodos móveis, como, por exemplo, (i) a observação de pessoas em movimento: como se dão os relacionamentos face a face de pessoas com locais, eventos e outras pessoas. Outro exemplo são métodos que envolvam (ii) participação, como caminhar com, ou viajar com pessoas, como uma forma de engajamento nas visões de mundo dessas pessoas. Nesse caso pode ser uma composição de participação e entrevistas, individuais ou em grupo, visando explorar como as diversas mobilidades constituem os padrões cotidianos das pessoas. Outro método apresentado por Urry (2007) é (iii) manter diários de tempo-espaço na forma de textos, fotografias, ou uma combinação de várias formas nos quais as pessoas registram o que estão fazendo e onde, como elas se movimentam nesse período e os modos de movimento. O autor também comenta sobre métodos que investigam mobilidades imaginativas e virtuais, memórias, mobilidades de objetos, mobilidades de lugares, e pontos de transferência ou locais que têm uma qualidade de estar entre (cafés, parques, hotéis, aeroportos, estações etc.). Com uma visão similar à de Urry (2007), Czarniawska (2007) acredita que há uma necessidade urgente de uma etnologia móvel: modos de estudar o trabalho e a vida de pessoas que se movem com frequência e rapidamente, de lugar para lugar. E a autora apresenta algumas técnicas que considera úteis para os estudos sobre o trabalho e a vida dessas pessoas, tais como: (i) shadowing seguir como uma sombra (shadow, em inglês) a(s) pessoa(s) de interesse, por um tempo, nas suas tarefas cotidianas; (ii) estudos de diários registros das ocorrências cotidianas, narrativas dos fatos etc., elaborados pelas pessoas de interesse; tais métodos procuram tratar as questões de simultaneidade e invisibilidade, não previstas na atividade de shadowing; e também (iii) seguir objetos, ao invés de pessoas, pesquisando de um modo que espelha a mobilidade da vida contemporânea. Considerando o objetivo de estudar a mobilidade espacial no trabalho e, particularmente, o que apresentam sobre métodos Barley e Kunda (2001), Urry (2007) e Czarniawska (2007), uma combinação de observação de campo singular e entrevistas parece ser o procedimento metodológico recomendado para um projeto com o tema proposto. Porém, segundo Czarniawska (2007), a aplicação dessas técnicas não acontece sem dificuldades. Por exemplo, shadowing requer atenção e a tomada de decisões éticas constantemente, e gera desconfortos psicológicos, particularmente, no pesquisador. Os diários do tipo registro podem ser muito resumidos dificultando a interpretação; e a qualidade do material das narrativas pode variar muito, dependendo do talento e das preferências daquele que escreve. E seguir objetos pode ser extremamente demandante e requerer constante renovação da negociação de acesso. 2.4 Heterogeneidade de trabalhos e ocupações O quarto desafio potencial relacionado ao estudo da mobilidade espacial no teletrabalho destacado neste texto está associado ao que dizem Hislop e Axtell (2007). Os autores alertam para o fato que as pesquisas sobre teletrabalho móvel requerem do pesquisador que esteja 8

9 atento à heterogeneidade de trabalhos e ocupações que podem ser classificados nessa categoria e que evite generalizações sobre teletrabalhadores móveis. Por exemplo, Lilischkis (2003) classifica os trabalhadores móveis em cinco tipos: on-site movers (cujo trabalho requer deslocamentos dentro de um certo local); yo-yos (cujo trabalho, ocasionalmente, acontece em outro local, diferente do local fixo); pendulums (cujo trabalho realiza-se em dois locais alternadamente); nomads (cujo trabalho ocorre em locais fixos que se alteram) e carriers (cujo trabalho acontece em movimento). Para o propósito de um projeto sobre teletrabalho móvel, qualquer um desses tipos de trabalho que implique o uso de TICs, ou que pode ser facilitado por elas, é de interesse especial. O autor considera fazendeiros nas suas colheitas utilizando tratores, agentes de segurança caminhando e observando locais, motoristas de materiais em empresas de manufatura e médicos em hospitais visitando pacientes, como trabalhadores móveis do tipo on-site movers. No caso de yo-yos, o autor observa que quase todo empregado pode deixar o local de trabalho para reuniões, visita a clientes etc.; destaca aqueles que viajam a negócios, visitam o campo, escrevem relatórios quando estão em trens, trabalham em serviços de emergência e no local dos clientes. Classificados como pendulums estão os teletrabalhadores clássicos, que trabalham à distância de onde os resultados são usados; porém, se trabalham exclusivamente em casa ou em outro local distante do local do empregador não são considerados trabalhadores móveis. Segundo Lilischkis (2003), nomads são aqueles que se movem constantemente de um local de trabalho para outro (mais que dois), podendo ter, ou não, um local base; são exemplos deles: forças de vendas que trabalham no campo (exemplo de negócio: seguradoras). Por fim, na classe dos carriers, encontram-se condutores de trens, motoristas de taxis e ônibus, e comissários de bordo. Diante dessa diversidade de trabalhadores móveis apresentada acima, caberá ao pesquisador a decisão de considerar em seu trabalho todos esses tipos, parte deles ou apenas um deles. 3 Relevância do tema A atribuição do grau de relevância de um projeto de pesquisa não é tarefa fácil. Vários critérios podem ser utilizados para tal análise e, como afirmam Bertero, Caldas e Wood Jr. (1998, p. 19), Teorias, variáveis, e a própria ideia de relevância são determinados historicamente. No trabalho de investigação de critérios de avaliação da produção científica em periódicos e congressos em Administração no Brasil, e com o objetivo de apoiar os pesquisadores na reflexão sobre a relevância de um estudo científico, esses autores apresentam algumas questões que podem ser úteis nessa tarefa. São elas: Trabalho, tema e/ou pergunta de pesquisa (objetivo) é cabível e apropriado? É context-conscious (atento ao contexto, tradução nossa)? É crítica? É social ou gerencialmente útil? É contributivo para a pesquisa do tema no mundo ou para a divulgação/expansão do conhecimento no país? Método ou modelagem do estudo é útil para pesquisa futura no campo, mesmo que em outro tema, propósito ou sentido? Gera surpresa ou provoca o interesse e a curiosidade (presente e futura) do leitor? Agrega para futuros esforços de expansão do conhecimento no campo ou na administração (no mundo ou no contexto local?) (Ibid., p. 129). Considerando o espaço limitado deste texto, conveniência e contribuição serão os dois aspectos das questões acima, relacionadas à relevância de um estudo científico, a serem detalhados a seguir. 9

10 3.1 Conveniência Considerando o tema da proposta de estudo mobilidade espacial no trabalho envolvendo TICs cada um dos três aspectos principais mobilidade, tecnologia e trabalho merece consideração, do mesmo modo que o conjunto, na avaliação da oportunidade e conveniência do assunto. Com relação à tecnologia, as tecnologias móveis, tais como o telefone móvel celular e o computador portátil, ganham cada vez mais destaque no universo cotidiano, assim como no organizacional e de trabalho. Explorar o contexto em que são utilizadas representa uma das ocasiões, descrita por Latour (2005, p.80), apropriadas para ouvir o que os objetos têm a dizer sobre eles mesmos e sobre o que eles estão fazendo que outros façam. Além disso, uma rápida leitura dos cadernos especiais dos jornais diários de grande circulação no Brasil, dedicados às TICs, já permite a constatação que as tecnologias móveis, em especial o telefone móvel celular, estão entre os temas preferidos no discurso contemporâneo sobre tecnologia, em parceria com a internet e os jogos eletrônicos. Porém, é oportuno ressaltar que uma pesquisa científica envolvendo tais tecnologias enquadra-se como um tema influenciado pelo momento, como provavelmente diriam Bertero, Caldas e Wood Jr. (1997). Diante disso, é pertinente a questão: será que estamos diante de um modismo? A resposta a essa pergunta está associada à abordagem que será utilizada para tratar o assunto; em especial, a visão de tecnologia que norteará a pesquisa. Se adotarmos, de modo acrítico, os aclamados efeitos das tecnologias, presentes no discurso dominante nas ciências sociais sobre tecnologias eletrônicas, pouco se avançará. Torna-se necessário um olhar reflexivo sobre o discurso atual caracterizado por (i) uma grandiloqüência, um efeito que deriva da busca de respostas resumidas, sintéticas, para questões gerais, abrangentes, sobre as novas tecnologias; (ii) poucos indícios de como essas tecnologias são realmente usadas e experienciadas no cotidiano; e (iii) declarações marcadas pela certeza dos efeitos do desenvolvimento, adoção e uso das novas tecnologias. Caso contrário, as teorias resultantes das pesquisas estarão estruturadas sobre bases frágeis (WOOLGAR, 2002). O tema mobilidade tem ampliado a sua participação nas pesquisas no campo da Administração (KAKIHARA e SØRENSEN, 2002; SACCOL e REINHARD, 2005; D MELLO e SAHAY, 2007); assim como em outros campos, como a Sociologia (URRY, 2000, 2007; CASTELLS, FERNÁNDEZ-ARDÈVOL, QIU e SEY, 2007). Para alguns autores, vivemos em um mundo em movimento; movimento, de pessoas, ideias, objetos e informação, que tem um papel importante na vida social contemporânea e merece atenção dos cientistas sociais. Além disso, a análise do cenário contemporâneo de mobilidade envolve diferentes formas de viagem, transporte e comunicação, e vários meios através dos quais a vida econômica e social se desenrola e se organiza no tempo-espaço (URRY, 2007). Explorar a mobilidade associada a trabalho parece ser um tema oportuno, dadas as recentes mudanças sociais, tecnológicas e econômicas que suportam tal associação. Porém, no caso do Brasil, outros aspectos devem ser considerados. Embora o país apresente mais de 152 milhões de assinantes de telefone móvel celular (em fevereiro de 2009; ANATEL, 2009), o acesso público a Internet em banda larga através de redes sem fio de alta velocidade em locais como aeroportos, cafés, restaurantes e hotéis (Hotspots Wi-Fi ) foi possível, em março de 2009, em apenas pontos, sendo que 66,7% deles somente na cidade de São Paulo, a maior do país (TELECO, 2009). Logo, explorar a mobilidade associada a trabalho no caso brasileiro, é 10

11 necessário especificar o local e a parcela da população referida. Apenas para citar informações disponíveis sobre o tema no país, a SOBRATT Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (2009), a partir de dados gerais sobre o acesso dos brasileiros a computadores e a Internet levantados por diversas pesquisas de diferentes instituições, realizou alguns cruzamentos que permitiram estimar de modo genérico que o Brasil, em 2008, contava com aproximadamente 10 milhões e seiscentos mil teletrabalhadores 1. Ainda segundo a SOBRATT (2009), no mês de junho de 2008, o instituto Market Analysis divulgou dados da pesquisa realizada sobre teletrabalhadores no Brasil que apontam que pelo menos 23,2% da população adulta em atividade no país (cerca de um em cada quatro brasileiros) adota ao longo do mês alguma forma de teletrabalho, sendo que, entre todos, o trabalho em casa é a modalidade mais comum (52%). Com relação ao tema trabalho, há um movimento no campo de estudos em Administração que defende uma maior ênfase nas pesquisas sobre o assunto, sendo Barley e Kunda (2001) importantes expoentes dessa tendência. Os autores advogam a retomada de pesquisas sobre trabalho no contexto dos estudos organizacionais. Iniciam a defesa dessa ideia argumentando que, no final do século XIX, a passagem do trabalho agrícola e artesanal para aquele realizado em fábricas e escritórios estimulou o nascimento e desenvolvimento da burocracia, base da organização industrial. Nos cinqüenta anos seguintes, os pesquisadores organizacionais ocuparam-se com a investigação e análise das burocracias e seus padrões de trabalho. Desde então, o trabalho tem estado em segundo plano nos estudos organizacionais, mais interessados em temas como estratégia, estrutura e ambiente. Para os autores, os estudos de processos de trabalho passaram a ser desenvolvidos em campos associados, tais como relações industriais, psicologia industrial e sociologia do trabalho. Na maior parte do século XX, a natureza do trabalho permaneceu suficientemente estável de tal modo que os pesquisadores organizacionais assumiram que conceitos e teorias desenvolvidos para contextos burocráticos estavam adequados para estudos na maioria dos contextos organizacionais. Porém, Barley e Kunda (2001) argumentam que existem crescentes evidências que o trabalho na sociedade industrial sofre mudanças significativas e questionam essa pressuposição. E finalmente, sobre o tema mobilidade espacial no trabalho envolvendo as TICs, como comentado anteriormente neste texto, para Hislop e Axtell (2007) a mobilidade espacial do/no (tele)trabalho ainda se mantém uma dimensão relativamente negligenciada na análise das práticas de trabalho contemporâneas; portanto, uma atenção maior ao tema é bem-vinda. 3.2 Contribuição Considerando a definição de teletrabalho móvel, apresentada na introdução deste texto forma de trabalho que envolve a realização de tarefas em vários locais, além da casa e local do empregador, e o uso de tecnologias móveis pode-se dizer que no Brasil, de modo geral, pouco se pesquisa sobre teletrabalho móvel. Nos eventos da ANPAD, nos últimos cinco anos (2004 a 2008), foram encontrados 6 artigos que apresentam a palavra-chave teletrabalho, sendo que em nenhum deles os teletrabalhadores móveis foram empiricamente investigados (Tabela 1). Nas principais revistas nacionais em Administração (Revista de Administração Contemporânea - RAC; Revista de Administração de Empresas - RAE; Revista de Administração da Universidade de São Paulo RAUSP; e Revista Organizações e Sociedade - O&S), nos últimos cinco anos (2004 a 2008), foi encontrado apenas 1 artigo, na O&S, que apresenta a palavra-chave teletrabalho (Tabela 2) e, neste caso também, os trabalhadores móveis não foram empiricamente investigados. 11

12 Tabela 1 Artigos de eventos da ANPAD, últimos cinco anos (2004 a 2008), que apresentam a palavrachave teletrabalho. Artigo Tipo Foco temático central Trabalhadores móveis incluídos na definição de teletrabalho Trabalhadores móveis empiricamente investigados Costa (2004) Sarsur, Licio, Versiani e Amorim (2004) Gaspar e Donaire (2007) Puma e Wetzel (2007) Nohara, Acevedo, Campanário e Ribeiro (2008) Barros e Silva (2008) Teórico e empírico Teórico e empírico Teórico e empírico Teórico e empírico Teórico e empírico Teórico e empírico Investiga o teletrabalho como discurso que subjuga os indivíduos, mas que, ao mesmo tempo, constrói novos sujeitos e subjetividades. Explora aspectos culturais em organizações virtuais. Investiga o perfil de teletrabalhadores; descreve características organizacionais necessárias à operacionalização do teletrabalho; e explora as percepções dos profissionais envolvidos. Investiga o processo atual de transformação das questões de espaço e tempo quando o trabalho se desloca do ambiente da empresa para o doméstico. Procura identificar as dimensões do prazer e do sofrimento no teletrabalho. Investiga os aspectos que influenciam a satisfação dos indivíduos que atuam no regime home office. Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Não Não é possível identificar no texto; porém, subentende-se que são teletrabalhadores com dois locais de trabalho: interno e externo à organização. Não Fonte: Elaborado pela autora, com base na classificação desenvolvida por Hislop e Axtell (2007). Não Não Tabela 2 Artigo da revista Organizações e Sociedade O&S, 2005, que apresenta a palavra-chave teletrabalho. Artigo Tipo Foco temático central Trabalhadores móveis incluídos na definição de teletrabalho Trabalhadores móveis empiricamente investigados Sakuda e Vasconcelos (2005) Teórico e revisão da literatura Discute o contexto no qual o teletrabalho está inserido, o estado das pesquisas e explora os desafios nos níveis individual, organizacional e global. Fonte: Elaborado pela autora, com base na classificação desenvolvida por Hislop e Axtell (2007). O mesmo se pode dizer das pesquisas em outros países. No estudo desenvolvido por Hislop and Axtell (2007), com o objetivo de investigar a dimensão dos estudos sobre mobilidade Sim Não 12

13 espacial na literatura de negócios e gestão sobre teletrabalho, foram selecionados artigos a partir da base de dados eletrônica International Bibliography of the Social Sciences (IBSS) e 23 deles analisados pelos autores. Os resultados dessa análise sinalizam que, considerando o aspecto conceitual, de definição, a literatura de teletrabalho contempla teletrabalho móvel. Porém, poucos dos artigos revisados apresentam dados empíricos detalhados dos teletrabalhadores móveis. Hislop and Axtell (2007) refletem sobre tal fenômeno. Para os autores, as mudanças tecnológicas recentes, paradoxalmente, facilitam a mobilidade espacial do/no trabalho, assim como têm o potencial de reduzir tal mobilidade. Tanto o acesso a conhecimento e informações sobre o mundo a partir de um local, como a possibilidade de locomoção mantendo-se conectado a essa rede de informações, podem levar à redução da barreira de comunicação e de compartilhamento de informações muitas vezes impostas pela distância geográfica. Contudo, a literatura sobre o tema tem privilegiado a investigação empírica do trabalho que é feito em casa ou parcialmente em casa e no local do empregador, sinalizando que as mudanças sociais e tecnológicas recentes suportam mais a inércia que a mobilidade, ou seja, que a possibilidade das pessoas trabalharem virtualmente em qualquer lugar. Uma pesquisa que investigue especificamente a característica das tecnologias de facilitar a mobilidade tem o potencial de suprir os gestores com informações até então escassas. Outra contribuição está associada ao estudo de práticas de trabalho, como sinalizam Barley e Kunda (2001). Para esses autores, o campo de Estudos Organizacionais confronta-se atualmente com alguns desafios: descobrir, documentar analisar e talvez moldar as implicações organizacionais da passagem da economia industrial para a pós-industrial. Para enfrentar esses desafios, é necessário que os pesquisadores organizacionais, como aponta Karl Weick, dediquem-se mais a estudar as dinâmicas dos processos organizativos, as práticas de trabalho, enfatizando ações e interações (BARLEY e KUNDA, 2001). Mesmo desafio apresenta Spink (2001, p. 27): como evitar que o campo inteiro dos estudos organizacionais fique totalmente dominado pelo mesmo objeto, as entidades organizações ignorando os processos organizativos a ação. O autor pondera que talvez esteja na hora dos pesquisadores iniciarem seus estudos e reflexões a partir do lugar das lutas diárias pelo espaço e não a partir das organizações vistas de dentro. Além disso, o aprofundamento da investigação sobre teletrabalho móvel tem o potencial de despertar a atenção dos pesquisadores para o desenvolvimento de pesquisas mais abrangentes, que poderiam oferecer um cenário mais claro e ilustrativo do que acontece no Brasil com relação a trabalho móvel, e contribuir para um melhor entendimento da direção que apontam as mudanças recentes. Como é o caso da pesquisa desenvolvida dentro do projeto STAR Socio-Economic Trends Assessment of the Digital Revolution parte de um programa abrangente da União Europeia (UE) que tem como foco garantir que os cidadãos e as empresas do continente se beneficiem das oportunidades da emergente sociedade da informação. Lilischkis e Meyer (2003) analisam em seu trabalho os resultados da pesquisa GPS General Population Survey (aproximadamente entrevistas, conduzidas em abril e maio de 2002, em 15 países da UE, além da Suíça e Estados Unidos), dentro do projeto STAR, que teve como um dos objetivos detalhar o nível, as características e as implicações do trabalho móvel. Alguns resultados foram (apenas para ilustrar os tipos de resultados obtidos): 28% dos entrevistados (empregados, funcionários públicos e autônomos) da UE podem ser considerados trabalhadores móveis (segundo a entrevista realizada, aqueles que responderam sim quando questionados se nas últimas quatro semanas, passaram parte 13

14 do seu tempo de trabalho distante da sua casa ou local principal de trabalho, isto é, em viagem de negócios, no campo, nas organizações dos clientes etc.); já nos Estados Unidos, 32% dos entrevistados se enquadram nessa definição; o trabalhador móvel típico é homem, trabalha em tempo integral para uma grande corporação em posição de gestão ou como autônomo, tem um nível educacional elevado e altos rendimentos. Porém, aqueles que são muito móveis (considerados pela pesquisa que passaram mais de 17 horas do tempo de trabalho semanal distante da casa ou do local principal de trabalho), diferem do perfil anterior porque apresentam nível educacional apenas básico e baixos rendimentos; os locais de acesso à internet principais indicados foram hotéis, locais de conferências, locais de outras empresas e em trânsito; poucos apontaram cafés ou outros centros de teleserviço. 4 Considerações Finais O objetivo deste artigo foi refletir sobre os possíveis desafios presentes para aqueles pesquisadores interessados na investigação do tipo de trabalho que pode ser realizado em diversos locais, com o apoio das TICs; e também ponderar sobre a relevância de tais estudos. Discutiu-se desafios relacionados a conceitos de trabalho móvel, estudo de práticas, questões metodológicas, e heterogeneidade de trabalhos e ocupações. A reflexão sobre relevância concentrou-se nos aspectos conveniência e contribuição. Na perspectiva da autora deste texto, os desafios associados ao estudo do assunto demandam que os pesquisadores identifiquem as dimensões de análise adequadas ao projeto; escolham uma perspectiva teórica para o estudo de práticas; adotem um caminho metodológico ainda pouco percorrido; e estejam atentos aos diversos tipos de trabalhadores móveis. Porém, o crescente interesse pelo assunto, as particularidades do Brasil com relação às tecnologias móveis, as evidências que o trabalho na sociedade contemporânea sofre mudanças significativas e que a mobilidade espacial no trabalho ainda se mantém uma dimensão relativamente negligenciada na análise das práticas de trabalho, sinalizam que o momento é oportuno para o desenvolvimento do tema. Pesquisas com esse foco têm o potencial de ampliar as discussões sobre o tema no campo da Administração, enfatizar o estudo da dimensão mobilidade no teletrabalho, acrescentar dados sobre o que acontece no Brasil com relação a trabalho móvel e avançar o entendimento a respeito da direção que apontam as mudanças tecnológicas, econômicas e sociais recentes. 5 Referências ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações. Números do Setor. Disponível em: < Acesso em: mar ANTONELLI, P. Workspheres. Essay. Disponível em: < Acesso em: set BARLEY, S. R.; KUNDA, G. Bringing Work Back In. Organization Science, v. 12, n. I, pp , Januarv-Februarv BARROS, A. M.; SILVA, J. R. G. Aspectos que influenciam a satisfação de empregados teletrabalhadores: estudo de caso na Shell Brasil. In: V Encontro de Estudos Organizacionais da ANPAD - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 2008, Belo Horizonte. Anais eletrônicos... Belo Horizonte: ENEO ANPAD, CD ROM. BATT, R. Introduction Part I Work, Technology, and The Division of Labor. In: Ackroyd, S.; Batt, R.; Thompson, P; Tolbert, P. S. (eds.). The Oxford Handbook of Work and Organization. New York: Oxford University Press, pp , BERTERO, C. O.; CALDAS, M. P.; WOOD JR., T. Critérios de avaliação da produção científica em administração no Brasil. Relatório de pesquisa. São Paulo: NPP/EAESP- 14

15 FGV Disponível em: < Acesso em: mar CASTELLS, M; FERNANDÉZ-ARDÈVOL, M.; QIU, J. L.; SEY, A. Mobile Communication and Society: A Global Perspective. MIT Press, CHEN, L. D.; NATH, R. Nomadic culture: Cultural support for working anytime anywhere. Information Systems Management, v. 22, n. 4, pp , COSTA, I. S. A. Teletrabalho: Subjugação e Construção de Subjetividades. In: Encontro Nacional da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 2004, Curitiba. Anais eletrônicos... Curitiba: ANPAD, CD ROM. CZARNIAWSKA, B. Shadowing and Other Techniques for Doing Fieldwork in Modern Societies. Copenhagen Business School Press, D MELLO, M.; SAHAY, S. I am kind of a nomad where I have to go places and places... Understanding mobility, place and identity in global software work from India. Information and Organization, v. 17, pp , ECONOMIST, THE. Nomads at last A special report on mobile telecoms. London: April 12th p. GASPAR, M. A.; DONAIRE, D. Teletrabalho no Desenvolvimento de Sistemas de Informação: Um Estudo Sobre o Perfil dos Teletrabalhadores do Conhecimento. In: I Encontro de Administração da Informação da ANPAD - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 2007, Florianópolis. Anais eletrônicos... Florianópolis: ENADI ANPAD, CD ROM. HALFORD, S. Hybrid Workspace: Re-Spatialisation of Work, Organisation and Management. New Technology, Work and Employment, v. 20, n. 1, HISLOP, D.; AXTELL, C. The neglect of spatial mobility in contemporary studies of work: the case of telework. New Technology, Work and Employment; v. 22, n. 1, 34-51, KAKIHARA, M. Emerging Work Practices of ICT-enabled Mobile Professionals f. PhD dissertation. Department of Information Systems, London School of Economics and Political Science, UK (2003). Disponível em: < m>. Acesso em: out ; SØRENSEN, C. Post-modern professionals work and mobile technology. In New Ways of Working in IS: The 25th Information Systems Research Seminar in Scandinavia (IRIS25), Copenhagen Business School, Denmark, August 10-13, LATOUR, B. Reassembling the Social An Introduction to Actor-Network-Theory. New York: Oxford University Press, LILISCHKIS, S. More yo-yos, pendulums and nomads: trends of mobile and multi-location work in the information society (Socioeconomic Trends Assessment for the Digital Revolution Issue Rep. No. 36). Bonn, Germany: Empirica ; MEYER, I. Mobile and multi-location work in the European Union Empirical evidence from selected surveys. (Socioeconomic Trends Assessment for the Digital Revolution Issue Rep. No. 37). Bonn, Germany: Empirica NOHARA, J. J.; ACEVEDO, C. R.; CAMPANÁRIO, M. A.; RIBEIRO, A. F. Entre o Prazer e o Sofrimento: Representações Sociais dos Teletrabalhadores. In: Encontro Nacional da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 2008, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos...rio de Janeiro: ANPAD, CD ROM. PUMA, M.; WETZEL, U. Trabalho em transformação: dimensões de espaço e tempo no trabalho em casa. In: Encontro Nacional da Associação Nacional dos Programas de Pós- Graduação em Administração, 2007, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos...rio de Janeiro: ANPAD, CD ROM. 15

16 RASCHE, A.; CHIA, R. Strategy Practices What They Are (Not). Proceedings of the European Group for Organizational Studies Conference; Vienna University of Economics and Business Administration, Austria SACCOL, A. Z.; REINHARD, N. Tecnologias de Informação Móveis, Sem Fio e Ubíquas: Definições, Mapeamento do Estado-da-Arte e Oportunidades de Pesquisa. In: Encontro Nacional da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 2004, Curitiba, Anais eletrônicos... Curitiba: ANPAD, CD ROM.. Processo de Adoção e Decorrências da Utilização de Tecnologias de Informação Móveis e Sem Fio no Contexto Organizacional. In: Encontro Nacional da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 2005, Brasília. Anais eletrônicos... Brasília: ANPAD, CD ROM. SAKUDA, L. O.; VASCONCELOS, F. C. Teletrabalho: desafios e perspectivas. Organizações & Sociedade; v. 12, n. 33, Abril/Junho, SARSUR, A. M.; LICIO, F. G.; VERSIANI, A. F.; AMORIM, A. C. Aspectos Culturais em Organizações Virtuais: novidades ou mascaramento de concepções tradicionais?. In: Encontro Nacional da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 2004, Curitiba. Anais eletrônicos... Curitiba: ANPAD, CD ROM. SIOUFI, R. S.; GREENHILL, A. Who crossed boundaries? Critiquing information technology and nomadic work practices. 5th International Critical Management Studies proceedings Disponível em: Acesso em set SOBRATT Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades. Disponível em: < Acesso em: mar SØRENSEN, C. Trust and Technology in Mobile Information Work. Technical Report. Microsoft Ltd. (2004). Disponível em: < >. Acesso em: out SPINK, P. O Lugar do Lugar na Análise Organizacional. Revista de Administração Contemporânea; v. 5, Edição Especial, pp , SULLIVAN, C. What s in a Name? Definitions and Conceptualisations of Teleworking and Homeworking. New Technology, Work and Employment, v. 18, n. 3, pp , TELECO Informações em Telecomunicações. Disponível em: < Acesso em: mar URRY, J. Mobile sociology. British Journal of Sociology, v. 51, n. 1, pp , January/March Mobilities. Cambridge: Polity Press, WOOLGAR, S. Fives Rules of Virtuality. In: Virtual Society? Technology, Cyberbole, Reality. Steve Woolgar (Ed.); New York: Oxford University Press, WORKSPHERES Exhibition New York: Museum of Modern Art, Disponível em: < Acesso em: set Essa estimativa não diferencia regiões ou estados do país, e inclui todos os setores e áreas, bem como todos os tipos de teletrabalhadores: formais, informais, empregados ou por conta própria, autônomos, liberais, em tempo integral, parcial, complementar e eventual, numa ampla faixa etária que vai dos 18 aos 60 anos, com utilização de acesso à Internet de uma vez por semana a uma vez ao dia, considerando-se a utilização de desktops, notebooks, handhelds, smartphones, com acesso discado e/ou banda larga, para trabalhos completos ou atividades parciais (FAQ Frequently Asked Questions, em SOBRATT, 2009). 16

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