UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE HISTÓRIA (LICENCIATURA) UNIDADE SEDE REALENGO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE HISTÓRIA (LICENCIATURA) UNIDADE SEDE REALENGO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE HISTÓRIA (LICENCIATURA) UNIDADE SEDE REALENGO 2010 Revisitado em

2 Vera Costa Gissoni Chanceler Daniela Reitor Helder Guerra de Resende Vice-Reitor de Ensino Maurício Magalhães Pró-Reitor de Ensino de Graduação Anderson Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Elizabeth Felix Pró-Reitor de Extensão Marcelo Costa Gissoni Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento Sérgio Freire França Filho Vice-Reitor de Planejamento e Finanças Sônia Pereira Koehler Avaliadora e Procuradora Institucional Luciana Lamblet Coordenador do Curso Superior de História 2

3 SUMÁRIO 1 - IDENTIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO E DO CURSO Identificação da Universidade Castelo Branco Identificação do Curso Missão e Visão da Universidade Castelo Branco - UCB Contextualização da Universidade Castelo Branco O Estado do Rio de Janeiro O Município do Rio de Janeiro A Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro Histórico da UCB Histórico dos Cursos Superiores de Licenciatura Histórico do Curso na UCB Formas de acesso ao curso Processo Seletivo Transferência para a UCB Matrícula para Portadores de Diploma ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Políticas Institucionais para o curso Contexto educacional Objetivos do curso Objetivo Geral Objetivos Específicos Perfil profissional do egresso Estrutura curricular Componentes da Matriz Curricular Coerência do PPC com Diretrizes Curriculares Núcleo Integrador Conteúdos Curriculares Ementário e Bibliografia Metodologia Estudo Orientado Estágio curricular supervisionado Atividades Complementares Monitoria Práticas Pedagógicas 61 3

4 Pesquisa e Extensão Núcleo de Pesquisa LAPHIS (Laboratório de Pesquisa em História) Programa de Iniciação Científica Extensão Trabalho de Conclusão de Curso Atendimento ao Discente Portadores de Necessidades Especiais Mecanismos de Avaliação Autoavaliação Avaliação do processo ensino aprendizagem Avaliação do estudo orientado COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE Coordenação de Curso na UCB Núcleo Docente Estruturante (NDE) Colegiado de Curso Corpo Docente do Curso Projeto de Avaliação de Docentes Formação e Atualização Pedagógica INSTALAÇÕES FÍSICAS INSTALAÇÕES GERAIS Instalações Docentes Laboratório de Informática Biblioteca Secretaria Geral - de Registros Acadêmicos INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS DO CURSO 94 4

5 ANEXOS I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS II. LISTA DE PERIÓDICOS E LINKS RELACIONADOS III. ESTRUTURA CURRICULAR IV. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA V. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR VI. ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, MONOGRAFIAS E ARTIGOS NA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES 5

6 1 - IDENTIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO E DO CURSO A constante e veloz transformação da sociedade, impulsionada pelos avanços tecnológicos em todas suas nuanças, impõe às instituições de ensino a concepção de cursos que estejam sempre adequados à nova e dinâmica realidade mundial, cabendo-lhes a formação de profissional interessado em lutar pelo desenvolvimento sustentável e o bem estar mundial. Para a Universidade Castelo Branco, UCB, o ensino não é compreendido como mera transmissão/recepção do conhecimento existente, por meio da leitura e exposição da bibliografia consagrada, mas como alavanca para a constituição do ser pensante, independente, que não se intimide em conviver com a dúvida e com o conflito, que esteja disposto a trabalhar em equipe e seja responsável pelas suas escolhas. Dentro desta concepção, a UCB, mantida pelo Centro Educacional de Realengo, CER, apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em História - Licenciatura, que foi concebido e desenvolvido levando em consideração: a) as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica (Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002), as orientações do Parecer CNE/CES 492/2001, na retificação deste pelo Parecer CNE/CES 1.363/2001, as Diretrizes Curriculares Nacionais de Graduação em História (Resolução CNE/CES 13, de 13 de março de 2002), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura /2010, a Resolução MEC MEC/CNE/CES 2/2007; b) os contextos regional e local para os quais, em sua maioria, estaremos formando nossos futuros egressos; c) as características sociais, culturais e econômicas dos candidatos que almejam e procuram dar continuidade a sua formação profissional, acadêmica e cultural em nível superior na Universidade Castelo Branco; d) as condições concretas que possuímos para conduzir este processo formativo. 6

7 1.1 Identificação da Universidade Castelo Branco Mantenedora: CER Centro Educacional de Realengo; Documento de Criação: Registro Nº Livro C, Nº 14; Data: 07 de Março de 1971; Registro Civil PJ Direito Privado da Comarca do RJ: ; Sem fins lucrativos; CNPJ: / ; Sócios-diretores e Mantenedores: o Sr. Paulo Antonio Musa Gissoni, a Srª. Vera Costa Gissoni, o Sr. Marcelo Costa Gissoni, a Srª. Ana Paula Costa Gissoni e o Sr. Humberto Costa Gissoni. Mantida: Universidade Castelo Branco - UCB Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição Instituição educativa pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano. Ato de Reconhecimento: Portaria Ministerial Nº 1.834, de 29 de dezembro de 1.994; Publicação no DOU de 30 de dezembro de 1994, Seção I, p ; Endereço sede da Mantida e da Mantenedora: Av. Santa Cruz, nº 1631, Realengo, Rio de Janeiro/Rio de Janeiro, CEP: ; Contatos da Mantida e da Mantenedora: (21) , FAX: (21) Site: Identificação do Curso Nome do curso: Graduação em História; Título do egresso: Licenciado (a) em História; Endereço: Av. Santa Cruz, nº 1631, Realengo, Rio de Janeiro/Rio de Janeiro; CEP: ; Modalidade: Presencial; Turnos de Funcionamento: Noturno; Total de vagas anuais: 80 vagas; Regime Acadêmico: Crédito Semestral; 7

8 Regime de matrícula: Semestral; Acesso ao Curso por: Processo Seletivo = Concurso Vestibular e/ou Acesso Direto pelo resultado do ENEM. Portadores de diploma; Transferência. Carga horária total do curso: horas, sendo: horas de Componentes Curriculares, 200 horas de Atividades Complementares, 490 horas de Estágio Curricular Supervisionado; 400 horas de Práticas Pedagógicas. Dimensão das turmas: 60 alunos, sendo a relação de 60/1 para as aulas teóricas. Tempo de integralização: Mínimo: 3 (três) anos 6 (seis) semestres (Resolução Nº2 MEC/CNE/CES de 18/06/2007); Máximo 6 (seis) anos 12 (doze) semestre (os mesmos 100% de tempo para igualdade do aplicado na bolsa do PROUNI-Ofício Circular nº 14 de 2011 CGPEG/DIPES/SESU/MEC). 1.3 Missão e Visão da Universidade Castelo Branco - UCB A UCB consciente de que, além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição Federal promulgada em 05 de outubro de 1988, as Universidades devem procurar definir suas respectivas missões, levando em consideração as peculiaridades e particulares existentes na região geoeconômica onde elas estão localizadas, suas inserções e seus compromissos com o desenvolvimento local e regional, assume como premissa básica constituir-se como uma instituição plural e multidisciplinar, na tentativa de contribuir com a eliminação das desigualdades socioeconômicas existentes. A UCB tem como Missão contribuir para a construção e o desenvolvimento sustentável de uma sociedade mais justa e com igualdade de oportunidades para todos ao oportunizar, numa perspectiva crítico-reconstrutiva, a socialização e a produção do conhecimento científico, formando profissionais para intervir em diferentes áreas de atuação acadêmico-profissional, tendo como princípios pressupostos humanísticos a inclusão social e da cidadania emancipada. 8

9 À esta missão conjuga-se a Visão de ser reconhecida por sua importância para o desenvolvimento sustentável regional e, em especial, da Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, por meio da oferta qualificada de formação acadêmica e profissional para o mundo do trabalho, da produção crítica e reconstrutiva do conhecimento e da realização de programas/projetos de ação social que tenha como horizonte a inclusão social e a formação cidadã. 1.4 Contextualização da Universidade Castelo Branco A UCB concentra primordialmente suas atividades em seu campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, onde começou a sua trajetória educacional. A região foi incorporada à Zona Oeste a partir da década de 1970, como área periférica; ao mesmo tempo foi afetada tanto por uma intensa especulação imobiliária, sob a qual soterrou-se uma memória regional de peso histórico significativo, quanto pela degradação de sua atividade agrícola responsável pela ocupação regular da região a partir do século XX. Realengo, como toda a Zona Oeste, urbanizou-se e conta com amplo comércio, empresas de prestação de serviços e indústrias, tendo como principais vias de acesso a Linha Férrea Supervia, as Avenidas: Brasil, das Américas, Santa Cruz, Cesário de Melo, além das vias intermediárias e será beneficiada com as obras de grandes vias ou corredores do sistema BRT (Bus Rapid Transit) e BRS (Bus Rapid Sistem), como a BRT Transolímpica (integra Magalhães Bastos e Deodoro à Barra da Tijuca e ao Recreio), a BRT Transbrasil (integra Deodoro ao Aeroporto Santos Dumont e tem integração com a Transcarioca e a Transolímpica), a Transcarioca (integra a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional, na Ilha do Governador), A Transoeste (integra Santa Cruz e Campo Grande à Barra da Tijuca), as BRS s 1, 2, 3, 4 e 5, algumas já entregues à população e outras serão completadas até 2016, eliminando as distâncias entre as diferentes zonas no Rio de Janeiro. Com o desenvolvimento da malha de transportes urbanos e as demandas regionais a seu favor, atualmente a Universidade também possui outros campi e unidades distribuídos pela Cidade do Rio de Janeiro, a saber: Unidade Recreio - também na 9

10 Zona Oeste; Unidade Centro - no Centro da Cidade; Campus Penha e Unidade Guadalupe - ambas no limite entre as Zonas Oeste e Norte do Município. Para entender a importância social da UCB é imprescindível que se conheça um pouco da região em que se insere e atua, isto é, do Estado do Rio de Janeiro, do Município do Rio de Janeiro, e, principalmente, de sua Zona Oeste, da XXXII Região Administrativa e do Bairro Realengo, bem como da Região de Bangu, criada pelo Projeto de Cidades da Cidade, que aglutina as Regiões Administrativas de Bangu (XVII RA) e a de Realengo (XXXIII RA) O Estado do Rio de Janeiro O Estado do Rio de Janeiro que, de acordo com o Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro 2007, 2010: (...) é um dos menores estados do Brasil em termos geográficos. Com uma área territorial de 43,7 mil km², o estado somente não é menor que SE e AL, além do DF. Contudo, a população, estimada em mais 15 milhões de habitantes (Censo 2010), o torna o terceiro mais populoso do país. Cerca de 96% da população do estado reside em áreas urbanas, sendo que a maior parte se concentra nos municípios da RMRJ. Ela engloba, aproximadamente 12 milhões de habitantes, representando 75% de toda a população do estado. É a segunda maior metrópole brasileira e uma das 15 maiores do mundo.com um PIB de R$ 222 bilhões, a economia fluminense ocupa a segunda posição no ranking nacional (12,6% do PIB brasileiro). Sua estrutura produtiva é dominada pelas cadeias produtivas petrolíferas, metal-mecânica, químico-farmacêutica e serviços. Entretanto, o grande destaque do Rio de Janeiro no cenário econômico se refere ao setor petróleo: o estado responde por mais de 80% da produção nacional e possui a maior reserva do país (BRASIL, 2007, p. 25). Pelo Censo Demográfico de 2010, o Estado do Rio de Janeiro pertence ao grupo dos estados com maior quantitativo populacional do Brasil, composto por São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná, concentrando 58,7% da população brasileira. 10

11 Quadro 01: Dados estatísticos do Estado do Rio de Janeiro Informações Gerais sobre o Estado do Rio de Janeiro Estado do Rio de Janeiro - Capital: Rio de Janeiro Sigla: RJ Região - Sudeste População - Censo Pessoas BASE TERRITORIAL Área da Unidade Territorial ,054 Km 2 Densidade Demográfica 366,01 (hab/ km 2 ) Quantidade de Municípios 92 DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS PIB (2003) ,00 Reais Renda Per Capita (2004) ,00 Reais Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) (PNUD 2000) 0,807 Principais atividades Econômicas Indústria, Turismo, Serviços e Extração de Petróleo Analfabetismo % Expectativa de vida ,4 anos anos (FONTE, 2010) Em relatório divulgado pelo SEBRAE/RJ, em 2010, foi registrado que o Estado do Rio de Janeiro em 2008, além de chamar atenção para o seu potencial turístico natural em decorrência da diversidade cultural e geográfica possuía aproximadamente 493 mil estabelecimentos formais, sendo: 90,8% constituída de microempresas; 7,6% de pequenas empresas; 0,9% de médias empresas e 0,7% de grandes empresas. Portanto, as micros e pequenas empresas perfazem 98,4% do total. Das empresas registradas, o maior percentual ficou com o setor de serviços, seguido do setor do comércio, e o menor, no agronegócio, de acordo com a tabela a seguir: Quadro 02: Relação de estabelecimentos por setor econômico e por porte ESTABELECIMENTO POR SETOR ECONÔMICO E POR PORTE 2008 a 2010 Setor Econômico Micro Pequena Média Grande Total Setor Indústria ,3% Comércio ,0%, Serviços ,9% Agronegócios ,8% Total % Porte 90,8% 7,6% 0,9% 0,7% 100% *** (FONTE: SEBRAE, 2010) Na exportação, os ramos de atividade de destaque entre as microempresas do Estado, no primeiro semestre de 2009, destacaram-se o comércio e a indústria, que em conjunto, representaram 90,7% do total. 11

12 Ainda no relatório do SEBRAE (2010), os dados da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJ), comparados nos período de janeiro a julho de 2009 e de 2010, indicaram que houve, no ano de 2010, um acréscimo de 8,04% na constituição de empresas e um decréscimo de 1,23% na extinção do número de empresas no Estado do Rio de Janeiro, como vemos demonstrado no quadro abaixo: Quadro 03 - Movimentação de empresas segundo a JUCERJ MOVIMENTAÇÃO DE EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2009/2010 JUCERJ Constituição de Empresas Extinção de Empresas Mês/Ano Total Mês/Ano Total Janeiro a julho / Janeiro a julho / Janeiro a julho / Janeiro a julho / (FONTE: JUCERJ, 2010) O Estado do Rio de Janeiro, cujo PIB 2009 cresceu 2% enquanto o do país recuou 0,3%; sendo o segundo menor Estado geograficamente da Federação, destaca-se como a segunda maior economia, tendo como capital o Município do Rio de Janeiro, cujos dados serão apresentados no próximo item O Município do Rio de Janeiro O Município do Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, é a segunda maior metrópole do Brasil. É considerado um dos principais centros econômico, cultural e financeiro do país, sendo internacionalmente conhecido pelo seu potencial cultural, econômico e paisagístico. Representa o segundo maior PIB do país, além de estar entre os 40 maiores do mundo, estimado em cerca de R$ 175 bilhões (IBGE, 2009). O Município do Rio de Janeiro é sede das duas maiores empresas brasileiras, a Petrobras e a Vale, e das principais companhias de petróleo e telefonia do Brasil, alocando o maior conglomerado de empresas de mídia e comunicações da América Latina; a exemplo das Organizações Globo. Contemplado por grande número de universidades e institutos, é o segundo maior polo de pesquisa e 12

13 desenvolvimento do Brasil, responsável por 17% da produção científica nacional - segundo dados de Quadro 04 - Informações sobre o Município do Rio de Janeiro Síntese das Informações sobre o Município do Rio de Janeiro ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO e 2011 População Estimada População Estimada Pessoas BASE TERRITORIAL Área da Unidade Territorial 1.200,279 km 2 REPRESENTAÇÃO POLÍTICA Eleitorado Eleitores PRODUTO INTERNO BRUTO dos Municípios PIB per ,95 capita Reais PIB 2009 (em mil) ,4 7 ENSINO-Matrículas, Docentes e Rede Escolar-2009 Matrícula - Ensino Fundamental Matrícul Matrícula - Ensino Médio as Docentes - Ensino Fundamental Docente Docentes - Ensino Médio s SERVIÇOS DE SAÚDE 2010 Estabelecimentos de Saúde SUS Estatística do Registro Civil - Nascidos vivos- registrados Estabele cimentos Pessoas FINANÇAS PÚBLICAS 2010 Receitas orçamentárias realizadas Correntes ,20 Reais Despesas orçamentárias realizadas Correntes ,99 Valor do Fundo de Participação dos Municípios FPM ,10 Reais ESTATÍSTICA DO CADASTRO CENTRAL DE EMPRESAS 2010 Número de Unidades locais Unidades Pessoal ocupado total Pessoas (FONTE: IBGE, 2010) A Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro A expansão para a zona oeste é clara, é o único vazio da cidade. O resto está muito concentrado (...) (IBGE, 2010). A Zona Oeste do Rio de Janeiro é a região dos bairros a oeste do Maciço da Tijuca. Ocupa mais da metade do município e é composta pelos bairros de Anil, Bangu, Barra da Tijuca, Barra de Guaratiba, Camorim, Campo Grande, Campo dos Afonsos, 13

14 Cidade de Deus, Colônia, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia de Jacarepaguá, Gardênia Azul, Gericinó, Grumari, Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepaguá, Jardim Sulacap, Joá, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pechincha, Pedra de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Rio das Pedras, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar e Vila Valqueire. Possui principalmente duas vertentes: os bairros a Norte do Maciço da Pedra Branca (as redondezas de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz) e a sul, entre o Maciço e o mar (Baixada de Jacarepaguá - Jacarepaguá, Freguesia, Taquara, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá, Vargem Grande, Vargem Pequena, Praça Seca, Realengo). A Zona Oeste é politicamente dividida em nove Regiões Administrativas como demonstra o quadro abaixo: Quadro 05 Regiões Administrativas da Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro RA Região Administrativa Bairros Anil, Curicica, Freguesia de Jacarepaguá, XVI Jacarepaguá Gardênia Azul, Jacarepaguá, Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara, Vila Valqueire e parte de Rio das Pedras; XVII Bangu Bangu, Padre Miguel, Senador Câmara e parte de Gericinó; XVIII Campo Grande Campo Grande, Cosmos, Santíssimo, Senador Vasconcelos e Inhoaíba; XIX Santa Cruz Paciência, Santa Cruz, Sepetiba; Barra da Tijuca, Camorim, Grumari, XXIV Barra da Tijuca Itanhangá, Joá, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande, Vargem Pequena e parte de Rio das Pedras; XXVI Guaratiba.Barra de Guaratiba, Guaratiba e Pedra de Guaratiba; XXXII Colônia Juliano Moreira Colônia XXXIII Realengo Campos dos Afonsos, Deodoro, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Realengo, Vila Militar. XXXIV Cidade de Deus Cidade de Deus. (FONTE: IBGE, 2010). Na proposta do Plano Estratégico do Rio de Janeiro destacamos a Região de Bangu, que resulta, como foi dito, da aglutinação das duas RAs: XVII e XXIV, cobrindo uma área de hectares, na qual residem habitantes, 14

15 segundo o Censo Esta Região de Bangu é formada, então, por nove bairros: Bangu, Padre Miguel e Senador Câmara (da XVII RA), Campo dos Afonsos, Deodoro, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Realengo, Senador Camará e Vila Militar (da XXXIII RA). Imagem 01 Região Administrativa de Bangu (FONTE: IBGE, 2010). Em destaque, os Bairros da Região Bangu: Anil; Bangu; 89 - Bento Ribeiro; 78 - Campinho; Campo dos Afonsos; 82 - Cascadura; 80 - Cavalcanti; Curicica; Deodoro; 81 - Engenheiro Leal; Freguesia; Gardênia Azul; 87 - Honório Gurgel; Jacarepaguá; Jardim Sulacap; 83 - Madureira; Magalhães Bastos; 90 - Marechal Hermes; 88 - Oswaldo Cruz; Padre Miguel; Pechincha; Praça Seca; 79 - Quintino Bocaiúva; Realengo; 86 - Rocha Miranda; Senador Camará; Tanque; Taquara; 85 - Turiaçu; 84 - Vaz Lobo; Vila Militar; Vila Valqueire. A atividade econômica local é composta por cerca de estabelecimentos, 86,6% dos quais são do segmento de comércio e serviços, e 91,3% do total representam microempresas empregando aproximadamente 113 mil pessoas, gerando um volume de negócios de R$ 36,9 milhões de ICMS (US$ 31,8 milhões), a menor arrecadação da cidade; dados originários da pesquisa de Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de seu Entorno elaborado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro financiado pela FAPERJ. 15

16 A Região está classificada como de médio-alto desenvolvimento humano, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH=0,805) e ocupa a 10ª posição quando consideradas as 12 regiões do Plano Estratégico do Rio de Janeiro As Cidades da Cidade. Entre as dimensões que compõem o IDH, é a 11ª colocada em longevidade (IDH-L=0,748), 6ª em educação (IDH-E=0,930) e 11ª em renda (IDH-R=0,736). Os dados demográficos indicam que a Região cresceu aproximadamente à taxa relativa de 9,7%, ou novos habitantes, no período 1991/2000. Essa taxa foi de 6,1% no período entre 1996 e 2000, bem superior aos 3,8% verificados entre 1991/1996. Significa dizer que Bangu seguiu o modelo de crescimento da maioria das regiões da cidade, nas quais a população cresceu mais acentuadamente na segunda metade da década. Na década de 90, os bairros que mais cresceram foram o Jardim Sulacap (16%), seguido por Bangu e Senador Camará, ambos com a taxa de 13%. Em compensação, Campo dos Afonsos perdeu 12% de sua população e Deodoro manteve-se estável. Os demais bairros cresceram a uma taxa média entre 4% e 6%. Verifica-se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e, especificamente, o Bairro de Realengo apresenta um rendimento distribuído na faixa de 3 a 4 salários mínimos. Quanto à escolaridade, Realengo apresenta uma taxa de alfabetização concentrada na faixa de 89% a 93%, ressaltando-se, aqui, a relevância dos projetos sociais desenvolvidos pela UCB, como o Projeto Alfabetização Solidária e o Projeto Micro- Escola. Em relação à população com nível superior, observa-se uma fatia ainda muito pequena em Realengo, no intervalo de 6% a 7%, indicando a necessidade de instituições de ensino superior, destacando-se que as universidades do RJ estão concentradas nas regiões norte, central e sul. A UCB é a única Universidade privada originada nesta região, o que ao longo desses anos vem justificando sua importância como instituição de ensino para a população do em torno, bem como pelas suas ações sociais, oportunizando a ampliação de oferta de seus curso e vagas (IBGE, 2010). 16

17 A Universidade entende e solidifica seu papel, ciente de que, na Zona Oeste, se fazem necessárias algumas atitudes educacionais, gestoras e jurídicas, capazes de: desenvolver ações inerentes ao eco-turismo na região; revitalizar o setor de cultura e lazer; revitalizar o setor industrial; revitalizar o setor de comércio e serviços; promover o desenvolvimento tecnológico e a expansão dos negócios; desenvolver programas complementares, visando à melhoria das condições de vida na região, conforme preconizado no Plano Estratégico do Rio de Janeiro - A Cidade das Cidades (BRASIL, 2010). Neste contexto, insere-se o Curso de Licenciatura em História, baseando-se no Plano de Desenvolvimento Institucional para o período de 2008 a 2012, abrangendo o Projeto Pedagógico Institucional, na reforma do Estatuto e do Regimento Geral da Instituição, ocorrida entre os anos de 2010 e 2012, num novo cenário institucional e da conjuntura local, regional e nacional. 1.5 Histórico da UCB A Universidade Castelo Branco é uma das mais jovens universidades do Rio de Janeiro e sua trajetória se confunde com a recente história da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro. Começa em 1963 quando é criada uma pequena escola primária em Realengo, Colégio de Aplicação Dr Paulo Gissoni. O crescimento e desenvolvimento deste novo espaço de ensino, bem como os positivos resultados da missão educativa empreendida naquela época, deram espaços a sonhos e compromissos maiores, caminhando da Educação Básica ao Ensino Superior. Em menos de dez anos foi criado o Centro de Estudos Universitários Paulo Gissoni, fundado em março de 1971, justificando a implementação do Centro Educacional Realengo (CER), como entidade mantenedora, instalando-se na Av. Santa Cruz 1.631, Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. Os primeiros cursos superiores foram autorizados a funcionar com a criação da Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal Castelo Branco, em outubro de 1971, e da Faculdade de Educação Física da Guanabara, em novembro de

18 Em 1976, as duas faculdades passaram a constituir as Faculdades Integradas Castelo Branco (FICAB), com a aprovação do Regimento Unificado pelo parecer CFE n.º 2903/71, de julho de 1975, seguindo-se o reconhecimento em dezembro de 1976 dos cursos que foram instalados inicialmente. Com a implantação das FICAB, começa o processo de ampliação das instalações em Realengo. Nos anos seguintes, até o final da década de 1980, outros cursos, como Matemática, Pedagogia, Fisioterapia, Serviço Social, Administração e Informática juntam-se aos já tradicionais Letras e Educação Física. A meta era ir mais além: oferecer o ensino como empenho universal em sua ampla gama de possibilidades e inteirar-se a respeito das novas demandas e especializações. Por isso, na década de 90, iniciou-se o processo formal de transformação das FICAB em uma Universidade, com o acolhimento pelo CFE da carta-consulta para criação da Universidade Castelo Branco, pela via de autorização em 18/2/1991. No ano seguinte, no dia 23/7, foi aprovada a autorização para implementação do Projeto da Universidade Castelo Branco e, em 30/07, a autorização para o funcionamento do curso de Ciências Biológicas. O processo de desenvolvimento da Instituição prosseguiu com o reconhecimento, em 1993, dos cursos de Serviço Social, Administração e Tecnologia em Processamento de Dados. Além do ensino, vinha-se empreendendo relevantes ações extensionistas junto à comunidade do seu entorno, bem como a produção de conhecimentos acadêmicos. A criação oficial da Universidade Castelo Branco UCB - ocorreu no dia 4 de Janeiro de 1995, baseada na Portaria Ministerial n.º de 29 de dezembro de 1994, com publicação no Diário Oficial da União de 30 de Dezembro de 1994, Seção 1, p Esta nova condição traz renovado impulso ao processo de ampliação das instalações da nova Universidade, tendo a inauguração do centro esportivo representado o pioneirismo e o compromisso com a qualidade de ensino. O crescimento e a expansão da Universidade continuaram com a implementação de 18

19 novos campi e unidades: Penha, em 1996; Recreio, em 2003; Santa Cruz, em 2006; Rocha Miranda, em 2008 (atualmente desativado) Centro, em 2007 e, atualmente, Guadalupe em Quanto aos novos cursos, em 1995, são criados os Cursos: de Ciências Contábeis e de Comunicação Social, hoje divido em Curso de Jornalismo e Curso de Propaganda e Publicidade. Em 1996, começam os Cursos: Direito, Sistema de Informação; e Habilitação de Português/Espanhol, no Curso de Letras. Em 1997, o Curso de Medicina Veterinária. Em 1998, o Curso de Pedagogia, Habilitação em Magistério na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Administração Escolar. Ainda em 1998 a Universidade continuou sua ampliação a partir da criação do Centro Superior de Educação e Aperfeiçoamento Profissional, CEDAP, voltado preferencialmente para atender às necessidades e oportunidades do mercado de trabalho característico da Região de inserção da IES, composto por seis núcleos: Inovação Tecnológica, Arte e Cultura, Negócios e Empreendimentos, Turismo e Hotelaria, Lazer e Esporte e Formação Profissional na Saúde. Já no novo milênio, mais uma vez atendendo às necessidades da demanda local, são criados os Cursos de Enfermagem, Nutrição, Biomedicina e os Superiores de Tecnologia, estes últimos, em substituição aos sequenciais ofertados pelo CEDAP, tal como previsão e planejamento dos documentos institucionais (PDI e PPI). Foram criadas quatro Escolas com base nas áreas do conhecimento, favorecendo a flexibilização e a transversalidade dos currículos e possibilitando maior integração de áreas afins. Cada Escola é gerida por um Coordenador que atua consoante com os Coordenadores de curso, traçando metas comuns e respeitando a especificidade de cada curso, bem como oportunizando melhor articulação entre os cursos da Escola original, como também entre as demais Escolas. 19

20 Quadro 06 Organização das Escolas e seus cursos ESCOLAS ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA ESCOLA DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSOS Administração, Ciências Contábeis, Sistemas de Informação e Cursos Superiores de Tecnologia. Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina Veterinária e Nutrição. Licenciatura em Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia. Direito, Jornalismo, Propaganda e Publicidade, e Serviço Social. As quatro Escolas, apresentadas no quadro acima, agrupam cursos por área de conhecimento e de atuação, visualizando as oportunidades e necessidades do mercado da região em que se insere, a saber (IBGE, 2010; BRASIL, 2010; JUCERJ, 2010): ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA Anel Rodoviário - ligará o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), em São Gonçalo, ao Porto de Sepetiba, passando pelo Pólo Gás-Químico, nas proximidades da Refinaria Duque de Caxias; Companhia Siderúrgica do Atlântico, recentemente inaugurada, a duplicação da Companhia Siderúrgica Nacional e da COSIGUA; Estimativa de que os empreendimentos localizados em Santa Cruz, Campo Grande e Itaguaí ( Porto de Sepetiba), ultrapassem a casa dos cem mil profissionais, cerca de 30% com o diploma de nível superior; Zona Oeste como principal foco de obras de infraestrutura de transportes e de instalações esportivas para a Olimpíada de ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE Forte carência e precariedade no atendimento à demanda de saúde pública para a população da Zona Oeste; Realengo ocupa o 89º lugar em relação aos Índices de Desenvolvimento Humano IDH; A transição demográfica e epidemiológica vem alterando as necessidades e demandas populacionais por atenção à saúde, indicando a necessidade de 20

21 articulação entre a formação profissional e a organização do sistema de saúde; PPCs contemplando o referencial teórico do SUS, valorizando os postulados éticos, a cidadania, a epidemiologia e o processo saúde/doença/cuidado, para garantir formação contemporânea, tendo como base referenciais nacionais e internacionais de qualidade. ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES Formação humanística e compromisso público de aplicar seus estudos à prática social; Futuro professor, pensar o ensino em sua totalidade, consciente da necessidade de contínuo aperfeiçoamento, face às constantes mudanças provocadas pelas TICs; Melhoria de qualidade do ensino básico e superior; Reflexão crítica sobre a prática pedagógica frente às novas demandas. ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS Desenvolvimento de tecnologias sociais que visam a melhoria da qualidade de vida da população; PAC - mediação para minimização dos impactos socioambientais e contribuição para o desenvolvimento local; Em 2006, o setor de transporte e comunicação manteve o segundo lugar em empregabilidade na região de Bangu, totalizando 15,5% dos postos de trabalho, e foi ultrapassado por Campo Grande no setor de ensino (12,7%); Desenvolvimento cultural, econômico, político, social e sustentável. Pólo industrial, não somente - Complexo Petroquímico de Duque de Caxias, Porto de Itaguaí, Complexo Siderúrgico e Industrial de Santa Cruz, entre outros. Cabe ressaltar que há, na UCB, cuidado especial em projetar e consolidar a integração e a articulação das quatro Escolas, de seus campi e unidades tanto na organização acadêmico-administrativa, como nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, nos critérios e regras para seleção do corpo docente, na organização e disposição de bibliotecas entre outros recursos. 21

22 O caminho que culminou com a criação da Universidade Castelo Branco foi rápido e denota o impulso de desenvolvimento característico da região onde ela se localiza. A Zona Oeste, como foi dito, constitui-se na direção natural e mais promissora de expansão do Município do Rio de Janeiro. A UCB, em sua breve trajetória no Ensino Superior brasileiro, tem se posicionado de forma pró-ativa quanto ao atendimento das normas da legislação educacional no país e às orientações e diretrizes estipuladas pelo Ministério de Educação. E, vencendo empecilhos naturais do mercado brasileiro e sempre ligada à comunidade, empenha-se em democratizar o ensino, levando-o às áreas, muitas vezes, de acentuado desequilíbrio socioeconômico e também mantendo projetos que incentivam à cidadania, capacitam profissionais e possibilitam a inclusão social. Desde a sua criação, neste sentido, a UCB vem desenvolvendo um trabalho de inserção e intercâmbio com as comunidades em seu entorno por meio de ações de inclusão, diretamente voltadas para o atendimento das demandas regionais e locais, respeitando sempre as especificidades de cada comunidade e procurando contribuir para a compreensão de seus problemas. No ano de 2007 foi criado o Núcleo de Gestão de Programas Sociais (NGPS), com o objetivo de Potencializar e articular Ações de Extensão nos Cursos de Graduação, fortalecendo os vínculos com a população da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. O NGPS atende no térreo do bloco G1, no campus Realengo, oportunizando aos alunos a realização de uma vivência profissional, desenvolvendo o sentido da cidadania e a visão crítica necessários a um processo de formação profissional sintonizado com a realidade brasileira e local e suas transformações. Atualmente, existem cerca de 19 (dezenove) Programas e Projetos que atendem a comunidade, abrangendo as áreas da Saúde, Educação, Esporte e Meio Ambiente. Na busca pela construção de uma sociedade mais justa e equânime, eliminadora das muitas desigualdades verificadas na sociedade na qual se insere, a UCB manifesta seu comprometimento com o desenvolvimento local e regional, respondendo às demandas sociais identificadas através de interação permanente 22

23 com sua comunidade para o necessário transformar da realidade, assim como no comprometimento em acompanhar as metas traçadas pelo governo do Estado e Município do Rio de Janeiro, no sentido de corroborar para seu alcance. É neste contexto que se insere o Curso de História, Licenciatura, na Escola de Formação de Professores da UCB. 1.6 Histórico dos Cursos Superiores de Licenciatura Para Saviani (2007, p. 12) a história do ensino no Brasil pode ser dividida em seis grandes períodos: 1. Num primeiro momento, o ensino no Brasil fora dominado pela Ordem religiosa dos Jesuítas; 2. O segundo momento, , estava representado pelas Aulas Régias instituídas pela Reforma Pombalina, inspirada nas ideias iluministas e seguindo a estratégia do despotismo esclarecido; 3. Constituído entre os anos de 1827 e 1890, o terceiro momento se caracteriza pelas primeiras tentativas de organização do ensino no Brasil enquanto responsabilidade do poder público, representado pelo governo imperial e pelos governos das províncias; 4. O quarto período, , foi marcado pela criação das escolas primárias nos estados na forma de grupos escolares; 5. O quinto período, que se estende do início dos anos 1930 até 1961, se define pela regulamentação, em âmbito nacional, das escolas superiores, secundárias e primárias; 6. E o sexto período, de 1961 aos dias atuais, caracteriza-se pela unificação da regulamentação da educação nacional abrangendo a rede pública (municipal, estadual e federal) e a rede privada. Se observarmos atentamente os quatro primeiros períodos apresentados por Saviani (2007), percebemos que, durante quase quatro séculos, as instituições escolares no Brasil eram pensadas, construídas e utilizadas por e para pequenos grupos. 23

24 Somente a partir da década de 1930, conhecemos o início de significativa expansão das matrículas escolares. Segundo o autor, o ensino jesuítico abarcava menos de 0,1% da população e no início da República o país ainda contava com 65% de analfabetos. Em contrapartida, dos anos 1930 em diante, enquanto a população quadruplicou, a matrícula escolar aumentou vinte vezes, dando um salto de (ensino primário: ; ensino médio: ; ensino superior: ) em 1933 para (primário: ; médio: ; superior: ) em Com este novo cenário, na década de 1930, se fez urgente repensar a formação dos profissionais de educação. Até então, inexistia no país cursos em nível superior específicos para a formação de professores; e os docentes constituíam-se, especialmente, de advogados, engenheiros, padres e estudantes formados nas chamadas Escolas Normais, instituídas à época do Império, e que correspondiam ao que hoje chamamos de Ensino Médio. Tomando por base o Estatuto das Universidades Brasileiras, promulgado pelo Governo provisório em 1931, criou-se, por meio do Decreto de 11/04/1931, a Faculdade de Educação, Ciências e Letras que seria responsável pela qualificação de pessoas consideradas capazes de exercer o magistério; e em 04/04/1939, pelo Decreto nº 1.190, esta mesma Faculdade passa a chamar-se Faculdade Nacional de Filosofia, tendo como principal finalidade a preparação de intelectuais para o exercício do magistério secundário e normal, além de capacitá-los à produção de pesquisa nos diversos domínios de seu objeto de ensino. Assim, com a instituição deste Decreto, o Brasil, pela primeira vez, de fato legisla sobre a formação de docentes das seguintes áreas: Física, Matemática, Química, História Natural, Geografia, História, Ciências Sociais, Letras Clássicas, Neolatinas, Anglogermânicas e Pedagogia. Porém, no final dos anos de 1930, com a expansão dos Cursos de Bacharelado, algumas universidades adotaram o que ficou popularmente conhecido como a formação 3+1. O que significa que os discentes cursavam três anos de Bacharelado e depois acrescentavam mais um ano de disciplinas na área pedagógica e formavam-se também como Licenciados. Este formato fora 24

25 posteriormente bastante criticado, pois a formação de professor aparecia como um complemento à formação do intelectual/pesquisador. Este sistema teria corroborado para que se entendesse a formação de professores distanciado da produção científica ou que se supervalorizasse a formação do pesquisador em detrimento da construção do docente. Em 1961, por meio da lei nº 4.024, foram instituídas as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, onde o Capítulo IV é dedicado ao Processo de Formação do Magistério, regulamentando, dentre outras questões as finalidades do Ensino Normal, a expedição de diplomas e a realização de cursos de especialização e aperfeiçoamento. Ainda no contexto da década de 1960 vemos estabelecidas pela primeira vez os Currículos Mínimos e a duração dos Cursos de Licenciatura, por meio do Parecer Nº 262/62 elaborado pelo Conselho Federal de Educação. Cabe ressaltar que, no que tange aos Currículos Mínimos, o Parecer alimenta o esquema 3+1, uma vez que estabelece que as licenciaturas deveriam compreender as disciplinas existentes no Bacharelado, acrescentadas àquelas ligadas ao fazer pedagógico, considerando especialmente o aluno e o método. A Reforma Universitária de 1968 e a Lei 5692/71, apesar de trazerem inovações para os ensinos superior e básico, respectivamente, não alteraram a visão e o funcionamento das Faculdades de Licenciatura. Em dezembro de 1996, foi promulgada a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, onde mais uma vez podemos observar a imposição da necessidade de se repensar o processo de formação de professores. Segundo a Lei 9.394/96 a formação docente para o ensino básico deve acontecer em nível superior, em curso de Licenciatura Plena, seja em Universidade ou Institutos Superiores de Educação. Novamente segue a preocupação com o distanciamento entre a formação do docente e a formação do pesquisador, ou seja, a problemática da articulação entre ensino e pesquisa. Neste sentido, visando integrar a teoria e a prática, a nova Lei de 25

26 Diretrizes e Bases da Educação Nacional definiu 300 horas de Prática de Ensino, o que fora redefinido mais tarde pelo Parecer CNE/CP 021/2001, estipulando 400 horas para Prática de Ensino e mais 400 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado. Para acrescentar as especificidades da formação docente, em 2002, foram promulgadas as Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores, enfatizando a preocupação com a formação de forma ampla, procurando entender a construção do profissional a partir da interação entre os conhecimentos específicos, conhecimento da sociedade que o norteia e a pesquisa. Nota-se a preocupação para que estes saberes estejam articulados e caminhem juntos na formação do professor Histórico do Curso na UCB O curso de História da UCB surge arraigado à filosofia de trabalho e ao contexto pedagógico da Escola de Formação de Professores, juntando-se à tradição institucional de formação de profissionais da educação para o desempenho no ensino básico em diversas licenciaturas (Matemática, Letras, Ciências Biológicas e Educação Física). A Universidade já vem empreendendo este trabalho de formação do profissional licenciado no ensino de História desde 2009 por meio do CEAD (Centro de Educação à Distância) embasado ainda na premissa do Plano Decenal de Educação. A necessidade em estruturá-lo e oferecê-lo na modalidade presencial se apresenta a partir da expressiva procura por este curso de História nos vestibulares abertos à comunidade local da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Neste sentido, foi implantado o Curso de História, modalidade presencial, em agosto de 2010, com a formação da primeira turma. 26

27 1.7 Formas de acesso ao curso O acesso ao Curso de Licenciatura em História segue regras institucionalizadas na UCB, a saber: Processo Seletivo A Instituição disponibiliza, semestralmente, um quantitativo de vagas para seus cursos de graduação, que são divulgadas nos diversos meios de comunicação social, com publicação do processo seletivo em jornal de alta circulação, além da disponibilização das informações por meio do website ( dentre outros. Os candidatos podem efetuar as inscrições, em um período pré-determinado, em qualquer de seus campi/unidades ou pela Internet, na página eletrônica acima mencionada. A Comissão Permanente do Concurso de Ingresso à Graduação (Vestibular), composta por coordenadores de cursos e o Vice-Reitor Acadêmico, é a responsável pela deliberação dos procedimentos referentes ao processo seletivo da UCB. O processo seletivo abrange o desempenho obtido no Exame Nacional do Ensino Médio ENEM, para o qual se reservam 50% (cinquenta por cento) das vagas, conforme critério previamente determinado pela Comissão, ou por meio de uma avaliação composta de um tema de redação abrangendo atualidades regionais e mundiais. O resultado do Processo Seletivo é divulgado no endereço e por meio de listagens oficiais afixadas nos quadros de avisos das Unidades/Campi. A matrícula é realizada na Unidade ou Campus de opção do curso, após a divulgação dos resultados. No ato de matrícula, o candidato deverá assinar o 27

28 contrato de prestação de serviços educacionais com a mantenedora da Universidade. A UCB está credenciada junto ao Programa Universidade para Todos - PROUNI e ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES, conforme legislação em vigor Transferência para a UCB Trata-se da solicitação de mudança do curso de graduação de uma Instituição de Ensino Superior para o mesmo curso oferecido pela UCB. Todos os pedidos, acompanhados da referida documentação, serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo e demais documentos institucionais Matrícula para Portadores de Diploma Trata-se da solicitação de matrícula por alunos já graduados, e que desejem ingressar em outro curso oferecido pela UCB. Todos os pedidos são analisados e a seleção dos candidatos é feita de acordo com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo e outros documentos institucionais. 28

29 2 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA O Curso de Graduação de Licenciatura em História busca contribuir para o aperfeiçoamento de uma visão ampla da sociedade por parte do discente. Discente este que será formado para se inserir criticamente no contexto social geral e educacional, a fim de compreender a relação teoria-prática docente, a partir das políticas econômicas, sociais e culturais determinadas e determinantes pela organização da sociedade brasileira, e, em especial, da realidade e demanda educacionais da região em que está inserida a IES. Isto significa que o conhecimento deve ser, individual e coletivamente, construído a fim de ser utilizado com competência e criatividade, favorecendo a tomada de decisão. Neste sentido, o Curso de Licenciatura em História amplia suas atividades para além da sala de aula, destacando atividades de pesquisa e extensão, em situações práticas e concretas, e projetos interdisciplinares e contextualizados, exercitando seu compromisso social. Assim, a formação do aluno se dá por meio de estratégias que articulam o ensino, a pesquisa e a extensão, num processo efetivamente interligado. A esse processo se somam as aulas de Práticas Pedagógicas e Estágio Supervisionado - que integram as competências e habilidades cognitivas, além do estímulo à realização de atividades extracurriculares que possibilitem o conhecimento de outras realidades não contempladas pela matriz curricular, em áreas de interesse particular do aluno. 2.1 Políticas Institucionais para o curso De acordo com o PDI, a UCB entende o ensino como alavanca para a constituição do ser pensante independente, capaz do saber próprio, que se origina da vivência científica, do contato com o real / concreto, por meio do desenvolvimento, no aluno, do espírito crítico, da atitude ética, da disposição para o saber renovado e da curiosidade pelo novo e, consequentemente, do espírito investigativo e do interesse pelo avanço tecnológico. E é nesta visão está prevista a oferta do curso de graduação que formará licenciados em História, consoante com os princípios pedagógicos, missão e visão da UCB. 29

30 Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos voltados para a formação de habilidades, competências e atitudes desenvolvidas por meio de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de extensão e práticas laboratoriais que possibilitam a formação profissional de excelência, com foco na construção da cidadania. As transformações sociais e o desenvolvimento cultural, científico-tecnológico acelerados, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos do saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado de desenvolvimento dos conhecimentos e da realidade social. Devem contemplar a mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se deslocando do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a capacidade, realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes áreas do conhecimento, de aprender a aprender, que envolve o desenvolvimento das capacidades de integração e de crítica das informações e competências atuais, bem como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas tecnologias, desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar, criticamente, as mais pertinentes. Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção / produção / apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e socioculturais, em uma visão integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino/aprendizagem modernos e uso de tecnologias apropriadas. Uma perspectiva inovadora que traz, amalgamada, a aprendizagem de valores e a formação de atitudes para a mudança e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos; que promova a formação do profissional generalista, com sólida base teórico-científica e humana, preparando o profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional, como preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação, complementadas pelos Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura de abril de

31 Dessa forma, são adotadas as seguintes diretrizes para a ação pedagógica da UCB: Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões modernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico, cultural e tecnológico; Formação do profissional generalista, com uma visão holística dos problemas atuais, que subentende ampla e sólida base teórica, capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao exercício profissional; Valorização da dimensão sócio-política-cultural, desenvolvendo a capacidade de leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção da resolução dos problemas da sua área de atuação e da cidadania, referenciado por sólidos padrões éticos. O caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar: Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática; Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação de serviços à sociedade, em diferentes níveis de complexidade; Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do profissional; Conhecimento e problematização das condições de sua região, do país e de seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a promoção da inclusão social; Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensino-aprendizagem, de forma contínua; Desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a 31

32 conhecer, conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação e, ainda do aprender a desaprender, resultado dos crescentes avanços da ciência e da tecnologia; Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que englobam diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em campos de prática com graus crescentes de complexidade; Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência científico-tecnológica e a relevância social; Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino- aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de crescimento autônomo; Utilização apropriada de tecnologias diversificadas e implantação, expansão e consolidação de Cursos na Modalidade a Distância ainda como previsão no PDI. 2.2 Contexto educacional O crescimento da Zona Oeste (exposto no item 1.4) no que tange não somente ao contingente populacional, bem como ao surgimento e crescimento das instituições de ensino básico públicas e privadas faz surgir a necessidade da ampliação aliada à qualificação da formação dos profissionais de educação. Ao mesmo tempo em que o aumento do número de escolas proporciona uma demanda por docente, também produz demanda de cidadãos desejosos de ingressar na carreira do magistério, aumentando, portanto a procura pelo ensino superior. Dados coletados no site oficial da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro apontam para a existência de mais de mil escolas somente nos Conselhos Regionais de Educação que abrangem a Zona Oeste (5ª à 10ª CRE). São, atualmente, alunos matriculados na rede municipal, sendo discentes no segundo segmento do ensino fundamental. 32

33 Já segundo os dados coletados no site oficial da Secretaria Estadual de Educação, os colégios da rede estadual somam 999 unidades apenas na Região Metropolitana, totalizando um quantitativo de alunos matriculados; acrescentando-se a isto a existência de 28 estabelecimentos de ensino básico federal e quase particulares. Estes números já demonstram o potencial de absorção dos profissionais de educação que os estabelecimentos de ensino demandam. Vale lembrar ainda que, com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora somada às políticas públicas de assistência social, às oportunidades de emprego advindas do PAC e o bom momento econômico experimentado pelo nosso país estes números tendem a crescer, haja vista a objetivação da universalização do ensino. O Curso de Licenciatura em História da UCB também se justifica, pois das onze Universidades/Faculdades atuantes na Zona Oeste do Rio de Janeiro, apenas três oferecem o Curso de História na modalidade Presencial e no período noturno. Ao final, são apenas 350 vagas oferecidas anualmente para toda a demanda da região. Neste sentido, o Curso de História implantado na Universidade Castelo Branco possibilita a abertura de mais 80 vagas anuais, acompanhando o crescimento e desenvolvimento dos bairros da Zona Oeste. À estes dois fatores, se insere um terceiro: o crescimento do interesse pelo saber histórico. Este novo cenário pode ser atribuído também aos seguintes fatores: 1) Aumento expressivo da produção cinematográfica nacional e mundial - que aborda fatos e processos históricos, resultando em grande número de bilheteria e aguçando a curiosidade dos expectadores; 2) A ampliação de publicações de Revistas com temáticas históricas, visando atingir não somente o meio acadêmico, mas também o público em geral. Muitas destas revistas são vendidas em bancas de jornais e conquistaram um grande público leitor, como a Revista da Biblioteca Nacional; 3) A televisão cada vez mais apresenta novelas, seriados e documentários ambientados em cenários históricos, contribuindo para a expansão do conhecimento da disciplina e levando discussões acerca das temáticas para o ambiente da sala de aula; 4) Jogos produzidos para vídeo-game, bem como para computadores que simulam personagens e contextos históricos. 33

34 Não cabe aqui questionarmos a construção desses elementos, bem como a sua qualidade e/ou suposta validade. O que nos interessa é perceber que esta aproximação do conhecimento histórico com o cotidiano da população contribui, sem dúvida, para despertar o interesse pela disciplina. Esta reflexão, aliada aos dados socioeconômicos da Zona Oeste e sua trajetória de desenvolvimento previsto no Plano Da Cidade das Cidades, no Rio de Janeiro, sedimenta a necessidade da oferta deste Curso de História. O NDE do Curso de História, em consonância com os princípios que regem a proposta universitária da UCB, seu PPI e seu PDI, consolidou a elaboração do Curso de Licenciatura em História no debate aprofundado sobre o ensino de História e nas diversas ações que tem procurado garantir sua qualidade em todo o país, nas Diretrizes Curriculares, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nas orientações do Parecer CNE/CES 492/2001, na retificação deste pelo Parecer CNE/CES , na Resolução CNE/CES 13/2002, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura /2010, a Resolução MEC MEC/CNE/CES 2/2007 e na realidade socioeconômica do país e da região em que se insere. Considerou-se, ainda que este professor de História, necessário ao mercado, deva ter uma respectiva competência profissional, pautado no desenvolvimento teórico e científico desse campo do conhecimento, afeito à formação de um profissional sensível e atento às necessidades e condições econômicas e socioculturais dos diferentes grupos e segmentos sociais e capaz de intervenções voltadas ao exercício da cidadania, da construção do cidadão crítico e comprometido com a sua sociedade, da inclusão social. Múltiplos entendimentos então, que por si só já justificariam a existência do curso, como uma das frentes de atuação para dotar a Zona Oeste de processo de transformação decisivo ao seu progresso. Desta forma, o Curso de Licenciatura em História é proposto na modalidade presencial no campus sede em Realengo, localizado na Av. Santa Cruz, 1631, Rio de Janeiro/RJ, diplomando seus egressos como Licenciatura Plena, com turno no período noturno. Elaborado com a carga horária total de horas, com o tempo 34

35 mínimo de integralização de 3 anos (6 semestres) e o tempo máximo de 6 anos (12 semestres), respeitando a CNE/CES 492/2001. Prevê a oferta de 80 vagas anuais, quantidade esta definida com base na demanda do mercado, no quantitativo de alunos que terminam o ensino médio e no quantitativo de professores com dedicação de 40 horas à Instituição. A Zona Oeste, apesar de estar na principal rota do crescimento do Rio de Janeiro, continua representando um grande desafio para todos aqueles que nela atuam, trabalham ou estudam. E a UCB ratifica-se como uma constante oportunidade para a Zona Oeste por, principalmente através de seus cursos, formar os profissionais que possam ajudar a transformar um cenário de carências em uma fonte de prosperidade. Esta questão será assim abordada inicialmente por meio dos princípios que regem a proposta universitária da UCB, em consonância com o disposto no em suas diretrizes. A UCB compreende, inicialmente, que é necessária uma conduta ética em todos os campos de atividade, com estrita observância dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade, e o compromisso com a construção de uma sociedade justa socialmente, responsável por um desenvolvimento sustentável, atenta às questões ligadas à diversidade nas suas mais variadas formas, dentre elas classe, gênero, etnia ou nacionalidade. O respeito ao pluralismo de ideias e concepções educacionais/pedagógicas, a educação continuada como mecanismo de construção e socialização de conhecimentos, pautando a formação de profissionais com base em princípios humanísticos, éticos e de exercício da cidadania, a valorização da cultura nacional, regional e local e a construção/reconstrução do conhecimento, considerando as novas tecnologias que possibilitem a inovação do processo pedagógico, perfazem o conjunto de valores necessários ao entendimento. Associa-se a isto que o processo de formação do Licenciado em História deve abranger, integradamente, a formação científica e uma dimensão pedagógico- 35

36 político-social, que subsidiará sua inserção no campo de atuação como sujeito partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção da melhoria dos problemas sociais e da cidadania. A importância deste fato consolidará a articulação do curso de História com os cursos de Matemática, Geografia, Letras, Ciências Biológicas, Pedagogia e Educação Física que integram a Escola de Formação de Professores, propiciando a integração do estudante à vida acadêmica, orientando-o na aprendizagem, na busca ativa do seu autoconhecimento, na elaboração de conhecimentos com qualidade, na pesquisa crítica e produtiva das fontes de conhecimento, na formação da responsabilidade docente, ética e social e seu acompanhamento no processo ensino-aprendizagem e verificação de seu real aproveitamento serão abordados, numa perspectiva transversal, não como um fim em si, mas como meios para a formação de um profissional construtivo, conhecedor das exigências do mundo contemporâneo. Esta troca se faz necessária para que o aluno possa conhecer outras realidades profissionais, interagir criticamente com elas, e também participar de seus debates e construções de soluções ou respostas aos seus dilemas. Tal reflexão se efetiva no Curso de Licenciatura em História da UCB por meio da sua estrutura curricular concebida a partir de eixos de formação descritos adiante, com a finalidade de oportunizar ao discente o contato e aprofundamento com estas e outras questões relevantes para sua formação. 2.3 Objetivos do curso Objetivo Geral O Curso de Graduação em História da UCB, considerando as determinações de capacitação e aptidão ao exercício das competências e habilidades gerais, tem como objetivo geral proporcionar uma formação acadêmica pautada em um princípio de integração entre IES e o contexto regional, conscientizando o(a) licenciado(a), de 36

37 seu papel na sociedade, interagindo com as demandas da comunidade, equacionando problemas e buscando soluções compatíveis com a realidade Objetivos Específicos Desenvolver uma postura reflexiva e visão crítica que fomente a capacidade de trabalho em equipe e favoreça a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, além da qualificação para a vida, o trabalho e o desenvolvimento da cidadania; Capacitar o aluno para a tomada de decisões nas variadas situações pedagógicas de ensino-aprendizagem; Revelar competência profissional para desenvolver uma práxis posta a serviço do respeito, da dignidade e da justiça social, buscando permanentemente, através das investigações, refletir e criticar a sociedade e o seu sistema educacional no momento histórico de sua atividade profissional; Conhecer e utilizar métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos científicos; Incentivar a produção acadêmica voltada à transformação do conhecimento do senso comum em conhecimento científico; Formar educadores que sejam capazes, na prática, de demonstrar elevado nível de consciência crítica e criativa face à história e às reais condições de vida da sociedade brasileira; Preparar docentes para o magistério respeitando e considerando as diferenças dos portadores de necessidades especiais, tendo em vista a abrangência e a diversidade da sua ação profissional diante da educação, entendida como atividade política que se realiza no âmbito da sociedade; Mediar a construção de uma prática pedagógica que demonstre fidelidade aos princípios fundamentais de uma educação humanística e cidadã, com o desenvolvimento de hábitos de colaboração em equipe; Estimular a geração de uma cultura de educação continuada; Possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas tecnologias. 37

38 Estabelecer articulações do saber histórico com as demais áreas das Ciências Humanas e Sociais; Apresentar as diversas linhas historiográficas, respeitando a diversidade e a pluralidade do conhecimento histórico e proporcionando uma ampla formação ao futuro docente; Instrumentalizar o discente em sua capacidade crítica das fontes históricas, levando em consideração a multiplicidade das mesmas. 2.4 Perfil profissional do egresso Ao concluir o Curso de Licenciatura em História da UCB o egresso terá alcançado os meios e entendimentos necessários para suprir as deficiências de sua formação inicial, como também terá desenvolvido uma ampla gama de competências e habilidades para o exercício de professor de História no ensino básico, tais como: 2.4.1) O domínio de conceitos das diferentes Ciências Humanas importantes para o pensamento historiográfico e a interpretação dos processos históricos; 2.4.2) Conhecimento amplo e plural das diferentes linhas historiográficas que pautam a produção do conhecimento histórico; 2.4.3) Capacidade de discutir, analisar e utilizar em sua prática docente as diferentes fontes históricas, tais como música, imagens, produções cinematográficas, literatura, documentos oficiais, correspondências, entrevistas, etc ) Preocupação com a permanente formação humanística, cidadã e crítica dos discentes para os quais lecionará; 2.4.5) Conduta ética associada à responsabilidade social e profissional tanto diante dos discentes, quanto perante o corpo social da Instituição ao qual estará inserido; 2.4.6) O potencial de fornecer ao corpo discente os instrumentos para o seu aperfeiçoamento intelectual e capacidade de reflexão crítica, situando-o em um tempo conjuntural e estrutural e estabelecendo o 38

39 encadeamento dos diversos níveis de interação: cultural, político e econômico; 2.4.7) Transmissão do conhecimento histórico, entendendo-o como um canal para a construção de identidade coletiva, ao mesmo tempo em que contribui para a valorização do outro, numa dinâmica onde identidade e diferença se complementam; 2.4.8) Capacidade de se compreender enquanto sujeito histórico, ao mesmo tempo em que tal consciência deve ser transmitida ao corpo discente a partir da interrogação da sua própria historicidade; 2.4.9) Competência para promover a união entre o domínio dos saberes acadêmicos e o domínio da transmissão destes saberes; ) Reconhecimento que a História não se dá simplesmente pela determinação causa-consequência, mas, a partir de processos de mudanças e permanências, continuidades e descontinuidades que convivem em harmonia ou contradição em uma mesma conjuntura. Isto implica na competência em perceber os diferentes ritmos dos diferentes elementos do processo histórico e suas inter-relações; ) Entendimento das temáticas Históricas a partir da problematização das mesmas, compreendendo e fazendo os seus discentes compreender que o saber histórico é cotidianamente construído e não apenas adquirido a partir dos questionamentos, da realidade conjuntural e da crítica às fontes; ) Aptidão para equacionar problemas e buscar soluções harmônicas com as demandas coletivas frente às questões apresentadas no cotidiano do ensino-aprendizagem; ) Utilizar-se bem da comunicação oral e escrita, expressando-se em linguagem clara e precisa. O perfil do egresso do curso de História da UCB é o do profissional docente preparado para o enfrentamento de mudanças das conjunturas sociais, pela sua sólida formação humanística, teórica e prática, estando apto a entender, acompanhar e participar das alterações políticas, sociais e econômicas do mundo atual, cônscio da dimensão ética, do comprometimento com a educação e da responsabilidade social do profissional da área do Ensino de História. 39

40 2.5 Estrutura curricular A sociedade contemporânea, com base na dinâmica do conhecimento, tem exigido, cada vez mais, uma atualização permanente na formação de seus cidadãos e profissionais, assim como na melhoria contínua dos processos de organização curricular dos Cursos de Educação Superior. A UCB reconhece como prioritária a necessidade de constantes e periódicas atualizações em seus modelos curriculares. Como consta no item 1.5, em 2009, sob a orientação do Reitor e a coordenação do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, com participação dos Coordenadores das Escolas e de todos os Coordenadores de Cursos, e apoio da Assessoria Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico, a Instituição deu início a um processo de reformulação curricular. Considerando como ponto de partida as competências e habilidades estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares, a Instituição decidiu trabalhar a reorganização curricular em Escolas, Eixos Temáticos e Núcleos de Organização de Ensino. O Curso de Licenciatura em História pertence à Escola de Formação de Professores, que abrange também os cursos de Matemática, Geografia, Letras, Educação Física, Ciências Biológicas e Pedagogia. Uma vez realizada a estruturação institucional em termos de Escolas, coube a cada uma eleger seus Eixos Temáticos, entendidos como temas centrais que articulam e integram conteúdos, atividades e experiências teórico-práticos dentro de um mesmo curso ou entre cursos de áreas afins, possibilitando o domínio de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades previamente selecionados. Especificamente o Curso de Licenciatura em História foram estabelecidos os eixos Tecnologias da informação e comunicação aplicadas ao ensino de História, Pluralidade cultural e orientação sexual, Ética e meio ambiente, Relações Ciência, tecnologia e sociedade e Direitos humanos, os quais apoiam a construção dos casos de estudos utilizados nas Práticas Pedagógicas (PPs) e dos quais poderão derivar os temas que apoiarão a elaboração de artigos científicos e trabalhos dos cursos. 40

41 Ainda nesta configuração de currículo, os Núcleos de Formação são entendidos como o agrupamento de disciplinas segundo critérios comuns, se estruturando sob a forma de grandes situações de ensino / aprendizagem que articulam as disciplinas, oficinas de trabalho, seminários e estudos de casos. Essas dimensões associadas à necessidade de integração teoria-prática-teoria levam à elaboração de uma organização dos conteúdos curriculares da UCB na qual a inserção em campos de prática torna-se um elemento fundamental, devido a interesses diversos: atendimento às necessidades do mundo do trabalho, a cultura e interesses dos alunos, preservação da estrutura dos campos do conhecimento, inserção social e regional, entre outros. Entende-se como inserção no campo de prática o contato sistemático do aluno, desde o início do curso, com as condições de prática profissional e com as diferentes culturas presentes na realidade local e regional. A partir dessa estrutura, o presente Projeto Pedagógico constitui um complexo de distintos processos relacionados à formação profissional, cultural e humanística do professor de História, traduzidos em componentes curriculares que, organizados a partir das disciplinas, eixos e núcleos, encontram-se devidamente contemplados na respectiva organização e integram conteúdos em atividades de ensino, pesquisa e extensão, refletindo as ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem. Resultante de processo coletivo, sua construção abrangeu a seleção, classificação, distribuição e avaliação de importantes conhecimentos, atitudes, valores e metodologias que, logicamente justificadas de forma explícita ou implícita, referemse à formação generalista do docente de História contextualizada no estágio atual do conhecimento científico, da realidade cotidiana, da cultura e da educação, embasada nos seguintes princípios estruturantes e permeadores de toda a respectiva organização curricular: indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão / assistência; interdisciplinaridade e integração das atividades teóricas e práticas; exercício pleno e participativo da cidadania; 41

42 autonomia, flexibilidade, pluralidade e integração estudo / trabalho; responsabilidade social; compromisso com o permanente aperfeiçoamento; solidariedade social. No Projeto do Curso de História foi adotado o conceito de currículo como um conjunto de atividades acadêmicas planejadas, organizadas, implementadas e avaliadas, objetivando a integralização do Curso e o desenvolvimento acadêmico profissional e pessoal dos estudantes. Estas atividades devem ser estruturadas de modo que: Definam um fluxo articulado em torno da aquisição do saber, tendo como base a flexibilidade, a diversidade, o dinamismo do conhecimento, da ciência e da prática profissional; Integrem formação teórica e campos de prática desde os períodos iniciais do curso, sempre tendo como referência as exigências atuais em nível local, regional, tendo em vista as condições da sociedade contemporânea; Ofereçam ao aluno orientação e liberdade para definir o seu percurso; Definam e proporcionem condições e situações para a formação de competências e desenvolvimento de habilidades e de atitudes; Possibilitem o aproveitamento de várias atividades acadêmicas para fins de integralização curricular; Articulem os conteúdos curriculares dos cursos por áreas de conhecimento por meio das Escolas. Para construí-lo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte intencional, que sempre terá, explicita ou não, uma lógica justificante. Essa seleção de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem considerados importantes têm por referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento científico e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro docente, da cultura e da ciência em suas diferentes dimensões. 42

43 Também é importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põe em ação as múltiplas representações que percorrem os espaços culturais. Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam todos os seus Cursos, os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que direcionam, portanto, o Curso de Licenciatura em História proposto, definindose como suas vertentes estruturantes: Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; Interdisciplinaridade; Formação profissional para a cidadania; Autonomia intelectual; Responsabilidade, compromisso e solidariedade social. A organização dos componentes curriculares do Curso de Licenciatura em História, além de contribuir para referida formação, atende às diretrizes curriculares indicadas pelo Ministério da Educação e estão estruturados em quatro núcleos de formação, a saber: Núcleo Integrador (NI) - integrante da política institucional com vistas à formação geral do corpo discente, possibilita junto aos demais núcleos alcançar a sua inserção na sociedade do conhecimento. As disciplinas do Núcleo Integrador vinculadas ao Curso de História são: Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos; Desenvolvimento das Relações Humanas; Introdução à Informática; Sustentabilidade e Desenvolvimento; Visão Empreendedora. Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) - tem como pressuposto integrar o discente, estabelecendo as relações do Curso de História com outras áreas e conhecimento. Os componentes curriculares que integram o referido são: Fundamentos sócio-antropológicos da cultura; Sociedade e Ética em Educação; Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola de Formação de Professores; Sociologia da Educação, Didática; Psicologia da Educação; Filosofia da Educação; Políticas Públicas em Educação; Educação Inclusiva Libras e Práticas Pedagógicas da Escola de Formação de Professores. 43

44 Núcleo de Formação Profissional Específico (NFPE) - contempla além do enfoque teórico-acadêmico, necessário à formação do discente, o conhecimento e a aplicação, tendo em vista as peculiaridades das variadas correntes historiográficas estudados sistematicamente e contextualizados à luz das transformações do estudo de História ante as mutações sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil e suas relações internacionais. São áreas de conhecimento desenvolvidas nesse núcleo: Teoria da História; Historiografia Contemporânea; Metodologia da História; História Antiga; História Medieval; História Moderna I; História Moderna II; História Contemporânea I; História Contemporânea II; História do Brasil I; História do Brasil II; História do Brasil III; História do Brasil IV; História da América I; História da América II; História da América III; História da África; História da Ásia; Geohistória; Práticas Pedagógicas: Metodologia do Ensino de História; Práticas Pedagógicas em História I; Práticas Pedagógicas em História II; Estágio Supervisionado em História I; Estágio Supervisionado em História II; Estágio Supervisionado em História III; Atividade Complementares; Introdução ao Trabalho de Conclusão de Curso; Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso Componentes da Matriz Curricular A estrutura curricular abrange quarenta e duas disciplinas, das quais cinco são oferecidas na modalidade a distância, contemplando áreas gerais do conhecimento, tais como: Informáticas, Leitura e Produção Textual e Sustentabilidade. As demais trinta e sete disciplinas presenciais encontram-se organizadas nos núcleos acima mencionados. Contempla ainda Atividades Complementares e Estágios Supervisionados. A Estrutura Curricular do curso está apresentada no Anexo III. 44

45 Coerência do PPC com Diretrizes Curriculares O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História foi elaborado, a partir de 2010, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Graduação em História (Resolução CNE/CES 13, de 13 de março de 2002) e com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica (Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002), tendo sido concebido e estruturado por um grupo de trabalho - o NDE (Núcleo Docente Estruturante), com bases pedagógicas e metodológicas de ensino, trazendo em sua estrutura curricular, a proposta de promoção da pesquisa em seu caráter inicial e extensão. Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História da UCB atende às diretrizes comuns (projeto pedagógico; organização curricular; estágios supervisionados de prática pedagógica; atividades complementares; trabalho final de curso; acompanhamento e avaliação), bem como às diretrizes específicas (concepção e objetivos do curso; perfil desejado do egresso; competências e habilidades; conteúdos curriculares), oportunizando a formação generalista proposta pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de História. O Curso foi concebido contemplando princípios basilares da boa qualidade acadêmica e o do compromisso regional com a Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, tomando por base dados culturais, socioeconômicos, considerando as necessidades e as expectativas da região. Todos estes elementos conformam a propositura do Curso de Graduação História, pautado não apenas nas Diretrizes Curriculares Nacionais emanadas do Conselho Nacional de Educação, mas também na competente Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O Curso de História, seguindo as diretrizes que pautam as atitudes da Universidade, ao comprometer-se com a formação de recursos humanos e com a construção da cidadania, mediante a ampliação dos espaços culturais da região é cônscio que todo esse esforço exige provocações e ações corretivas permanentes do processo educacional por meio de disciplinas que atuam de forma sistêmica e interdisciplinar, possibilita o desenvolvimento e a consolidação de competências profissionais, tais como: 45

46 As habilidades e competências do item são trabalhadas a partir das disciplinas Fundamentos sócio-antropológicos da cultura; Teoria da História; Historiografia Contemporânea, Geohistória e das disciplinas do Núcleo Integrador. As disciplinas Teoria da História; Historiografia Contemporânea e Metodologia da História contemplam as habilidades e competências expostas no item As habilidades e competências dos itens 2.4.3; e são simultaneamente construídas nas disciplinas Práticas Pedagógicas: Metodologia do Ensino de História; Práticas Pedagógicas em História I e Práticas Pedagógicas em História II. Os itens 2.4.4, 2.4.5, tem suas habilidades e competências contempladas através das disciplinas Sociedade e Ética; Práticas Pedagógicas da Escola de Formação de Professores; Estágios Supervisionados; Filosofia da Educação, Educação Inclusiva e Sociologia da Educação. Já as disciplinas História Antiga; História Medieval; História Moderna I e II; História Contemporânea I e II; História do Brasil I, II, III e IV; História da América I, II e III, História da África; História da Ásia; Introdução ao Trabalho de Conclusão de Curso e Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso atendem às demandas das habilidades e competências expostas nos itens 2.4.6; 2.4.7; 2.4.8; e Núcleo Integrador O Núcleo Integrador (NI) é constituído por um grupo de disciplinas de formação geral que compõem a base para a construção da cidadania, possibilitando ao aluno o acesso a um conhecimento amplo e geral, fundamental para sua inserção como profissional e cidadão do mundo contemporâneo e globalizado. Há a necessidade de integração dos alunos para o atendimento das demandas decorrentes da sociedade da informação, pós-moderna e tecnológica, primando pelo novo perfil do cidadão contemporâneo, voltado para um mundo tecnológico, globalizado e com cada vez 46

47 mais facilidades comunicacionais e de acesso às informações. Esses sujeitos devem colocar-se no mundo físico, social e do trabalho como sujeitos multifacetados, interativos, cooperativos, capazes de pensar em desenvolvimento aliado à sustentabilidade do planeta e, acima de tudo, conscientes de que devem estar abertos ao aprendizado contínuo. Assim, a UCB idealizou o Núcleo Integrador, oferecido aos alunos de todos os Cursos da Instituição e formado por conteúdos capazes de dirimir as carências trazidas pelos ingressos, desenvolvendo habilidades e competências fundamentais para quaisquer profissionais com formação superior. Todas as disciplinas são oferecidas na modalidade à distância, uma vez que o ensino colaborativo e mediado com apoio das tecnologias é, na sociedade contemporânea, uma importante ferramenta de inclusão no mundo acadêmico e do trabalho. Apoiado na Portaria do MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, o oferecimento das disciplinas do NI na modalidade à distância garante uma maior flexibilidade curricular aos alunos e, ao mesmo tempo, introduz o uso de novas tecnologias da informação e comunicação junto ao corpo docente e discente. No Curso de Licenciatura em História, as disciplinas do Núcleo Integrador oportunizadas aos alunos são: Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos Introdução à Informática Desenvolvimento das Relações Humanas Visão Empreendedora Sustentabilidade e Desenvolvimento 2.6. Conteúdos Curriculares Necessariamente, o curso obedece tanto aos preceitos Constitucionais, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica (Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002), as orientações do Parecer 47

48 CNE/CES 492/2001, na retificação deste pelo Parecer CNE/CES 1.363/2001, as Diretrizes Curriculares Nacionais de Graduação em História (Resolução CNE/CES 13, de 13 de março de 2002), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura /2010, a Resolução MEC MEC/CNE/CES 2/2007, e demais ditames da presente legislação em vigor. Quanto às normas de caráter interno, o presente Projeto se remete ao PDI e ao PPI, ao Estatuto e ao Regimento Geral da UCB. Ante uma comunidade carente e desigual e com viva necessidade de inserção na sociedade, o curso pretende uma formação para o corpo discente que responda a estes desafios. Para tanto, conta com um currículo de larga amplitude, dinâmico e considerado em sua construção a atender as necessidades de formação propostas aos alunos, aliando aos núcleos de formação, uma especial ênfase nas práticas pedagógicas visando não só complementar a formação básica de nosso aluno, mas sobretudo dotá-lo dentro de suas possibilidades, do repertório de conhecimento específico para seu desempenho profissional, sem esquecer contudo do atendimento às necessidades de seu tempo e de sua localidade. O curso se propõe, portanto, a desenvolver esses objetivos de formação, enfatizando as competências essenciais ao exercício do Magistério em História, consideradas em seus aspectos técnico-científico, ético-político, social e educativo, visando, em especial, ao seu próprio caráter interdisciplinar. Por meio da estrutura curricular, pode-se observar a preocupação com a integração das disciplinas com as atividades complementares e as atividades práticopedagógicas. O desenvolvimento de atividades e projetos de cunho interdisciplinar favorece a formação de profissionais pluralistas e ao mesmo tempo com domínio adequado do saber técnico em sua área de atuação, num processo permanente de autoformação. 48

49 2.6.1 Ementário e Bibliografia As ementas e respectiva bibliografia são apresentadas no Anexo IV. 2.7 Metodologia A UCB considera que a educação é um fato social em constante transformação, um processo onde fatores de diferentes naturezas estão relacionados, dentre os quais destacamos: político, econômico, cultural/histórico, geográfico. Assim sendo, o sentido do conceito de metodologia e de sua aplicação deve considerar as transformações e a evolução da sociedade. A elaboração de uma proposta metodológica enfatiza alunos, professores, missão da Universidade e seu contexto econômico-social. Desta forma, a UCB coloca as seguintes questões para serem analisadas e discutidas, como parte metodológica a ser adotada, pelos Coordenadores de Curso e Professores, através do NDE: a) Quem são os alunos do Curso? b) Quais são as suas expectativas? c) Quais são os objetivos do Curso? Ao responder a estas questões, o trabalho de construção metodológica inicia-se. Em seu sentido etimológico, metodologia é originada de método que significa caminho. A construção metodológica dos PPCs pressupõe o caminho a ser seguido com vistas ao processo ensino/aprendizagem. Considerando, ainda, que o processo ensino/aprendizagem deve ser coerente com as transformações por que passa a sociedade, é um processo em contínuo de aperfeiçoamento. A metodologia já utilizada, e a manter-se em utilização, na reestruturação curricular da Universidade se propõe: (...) como uma maneira concreta de proceder, de aplicar o pensamento, de levar a ter uma pesquisa, etc., com a finalidade de conhecer a realidade, de compreender o sentido ou valor de determinados fatos de interpretar corretamente os dados da experiência, de resolver um problema, uma questão ( ) (PDI, 2008). 49

50 Dito em outros termos, quando utilizamos a noção de método estamos falando (ou silenciando) de uma problemática sobre o conhecer de tal complexidade que, a não ser que com clareza se opte por um reducionismo simplificador, termine-se desfigurando e fechando o problema e as realidades às quais nos aproximamos. (HERNÁNDEZ, 1998, p.75) A orientação pedagógica aos cursos dar-se-á fundamentada no deslocamento direcional Professo-Aluno, para o ensino participativo, com a aplicação das seguintes estratégias: a) Variadas metodologias da comunicação e da informação oferecendo ao estudante os meios para auto-estudo estimulando a cultura da educação continuada; b) Definição dos eixos de formação, objetivando a articulação dos conteúdos vertical e horizontalmente, bem como a interdisciplinaridade; c) Utilização de estudos de casos que deverá compor transversalmente a estrutura curricular dos Cursos, de forma a aproximar o aluno das situações correntemente encontradas no seu campo de trabalho. A elaboração dos casos inicia-se com o apoio de especialistas buscando a interdisciplinaridade no mesmo Curso ou em Cursos diferentes, em todos os períodos letivos. Seguindo o que já se aplica na UCB, o curso de Licenciatura em História utilizará diferentes abordagens do ensino-aprendizagem, que articulam a formação teórica sólida, à formação prática, integradas, dinamicamente, por eixos transversais, que remetem continuamente a teoria à prática e esta à teoria, na busca de produção/formulação/superação das conclusões parciais elaboradas pelo aluno em contextos sociais definidos e crescentemente abrangentes. Procura-se, assim, associar o domínio dos conhecimentos e das tecnologias disponíveis, transitórios, dada a natureza das transformações atuais, ao desenvolvimento da capacidade de buscar, de forma autônoma e reflexiva, novos padrões de informação, consentâneos com a natureza da sociedade e com as condições locais e regionais em que está inserido. Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento, em relação às quais cabe ao professor conhecer as possibilidades de aprendizagem 50

51 dos alunos, acionar diferentes cenários de aprendizagem, a literatura mais atual da área, os conteúdos e materiais de ensino a serem selecionados e planejar oportunidades educativas que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento, comprometer-se com seu processo de aprendizagem, criar alternativas de interação com a comunidade para com ela também aprender. Esses são aspectos fundamentais para que a formação do profissional docente da área de História se caracterize pelo domínio dos conhecimentos científicos e técnicos que fundamentem suas ações, ao mesmo tempo em que desenvolvem competências (habilidades, valores e atitudes) para comunicar-se adequadamente com os usuários dos seus serviços, conscientes da provisoriedade do conhecimento científico e da permanente alteração da dinâmica social. A postura dialógica revela-se aí fundamental. Os alunos serão incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando assim a autoavaliação, postura indispensável à construção do conhecimento. No decorrer do semestre, a coordenação do curso com a participação do núcleo pedagógico, acompanha sistematicamente o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem buscando garantir a abordagem efetiva dos conteúdos programáticos e a construção do conhecimento pelos acadêmicos. O curso de Licenciatura em História combina diferentes procedimentos, que assumirão maior ênfase, em função dos conhecimentos, das competências e habilidades a serem dominados e dos contextos do trabalho pedagógico. Privilegiando, nas aulas teórico-práticas, o aprender fazendo, que se concretiza na História pela clássica relação observar a ação do profissional (ver fazer), ajudá-lo a fazer, em graus crescentes de complexidade que conduzem gradativamente à maior autonomia do graduando, à medida que adquire domínio das habilidades e condutas, conduzindo ao fazer pelo próprio estudante; A aprendizagem dar-se-á, portanto, por formas diretas e indiretas, por meio do exemplo do professor e do agir coletivo em situações apropriadas, em diferentes ambientes e cenários de aprendizagem. 51

52 2.8 Estudo Orientado Em atendimento à Resolução nº 3 do CES/CNE, de 2007, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados quanto ao conceito e cumprimento de hora/aula, a UCB adotou em seus Cursos de graduação o Estudo Orientado (EO), uma das estratégias de ensino utilizadas neste Projeto Pedagógico. O Estudo Orientado (EO) é o conjunto de atividades práticas supervisionadas tais como laboratórios, atividades em biblioteca, visitas técnicas, preparação de seminários e outros trabalhos (individuais ou em grupo) que transformam o aluno em sujeito proativo em sua própria formação, privilegiando sua autonomia, autoorganização e ritmo próprio de desenvolvimento. A criação do EO parte do pressuposto de que a educação universitária é um processo de construção, reconstrução e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão sobre a mesma. Ao mesmo tempo em que se compõe de uma sistemática que permite adequar a hora/aula à hora de 60 minutos, portanto, a proposta do EO vem ao encontro de um dos papéis da universidade na nossa sociedade contemporânea, que é formar cidadãos críticos, competentes e com autonomia. Para o desenvolvimento do Estudo Orientado, é fundamental a elaboração de um cronograma de trabalho, servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser revisto periodicamente pelo professor responsável que, nesta perspectiva, deve ser um orientador e incentivador da busca permanente pelo conhecimento. As atividades realizadas pelo aluno são supervisionadas e avaliadas pelo professor, que mantém registro das mesmas. As atividades de EO devem somar 10 horas semestrais (manhã) às disciplinas de 60 horas; 20 horas semestrais (noite) às disciplinas de 60 horas; e 4 horas semestrais às disciplinas de 30 horas (não importando se pela manhã ou noite). As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para cada disciplina. 52

53 Esta ferramenta objetiva motivar o aluno a aprender a planejar, organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e associar os conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu ritmo de desenvolvimento psicológico. A utilização do Estudo Orientado é um desafio para o professor e um novo campo que poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante, despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades, que são alavancas da sociedade do conhecimento. O EO deve complementar o conteúdo da disciplina e favorecer seu entendimento, além de sua interdisciplinaridade com as demais disciplinas do período. O incentivo ao aluno para realização do Estudo Orientado deve ser oferecido em nota, na avaliação, estando programado e registrado nos diários de classe e guias de estudo. O tempo previsto para cada atividade segundo a carga horária total da disciplina, assim como o valor agregado a cada atividade e o instrumento final produzido, já mencionados, se encontram descritos no quadro abaixo: Quadro 08: Composição da carga horária do EO segundo carga horária da disciplina Disciplina CH EO Manhã Noite 30 h 4h 4 h 60 h 10 h 20 h 75 h 9 h 22 h 90 h 7 h 24 h 120 h 20 h 40 h O planejamento do EO, na UCB, foi elaborado por uma equipe de trabalho orientada pela Vice-Reitoria Acadêmica, e segue a Resolução nº 03 do CES/CNE de 2007, que determina: Art. 1º A hora-aula decorre de necessidades de organização acadêmica das Instituições de Educação Superior. 1º Além do que determina o caput, a hora-aula está referenciada às questões de natureza trabalhista. 53

54 2º A definição quantitativa em minutos do que consiste a hora-aula é uma atribuição das Instituições de Educação Superior, desde que feita sem prejuízo ao cumprimento das respectivas cargas horárias totais dos cursos. Art. 2º Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá: I preleções e aulas expositivas; II atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas. Art. 3º A carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em horas (60 minutos), de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. O planejamento da UCB é resultado das pesquisas de um grupo de trabalho a fim de elaborar proposta de compensação deste tempo por meio do Estudo Orientado, tendo como pressupostos norteadores: A inclusão da carga horária de EO deve fazer parte da carga horária da disciplina, tendo em vista: Flexibilidade do sistema devido a particularidades de cada curso e Escola da UCB; Utilização de atividades que os alunos já realizam normalmente sob a supervisão de cada docente; Vedação da sobreposição das atividades de EO com as Atividades Complementares. Desta forma, o Estudo Orientado foi regulamentado através da Resolução 092/2010 do CEPE. Como o EO faz parte da carga horária da disciplina, após debates nos NDEs dos diferentes cursos da UCB, foram propostas atividades, carga-horária, e produção do alunado/instrumento final, que serviram de base para definição dos parâmetros para avaliação que estão apresentados no item deste projeto: 54

55 Quadro 09: Atividades EO propostas - carga horária em hora cheia e instrumento final a ser entregue Atividade de EO CH (em hora cheia) Instrumento Final Estudo de Caso / Análise / Trabalhos / seminários 4 a 12 Produção Textual Leitura de livro e outras literaturas acadêmicas 10 a 20 Resenha, Resumo, Fichamento Visita técnica à Museus e Exposições 4 a 20 Relatório Técnico Trabalho de campo 4 a 20 Relatório Trabalhos em PP 10 a 20 Relatório/ folhas de frequências carimbadas pelos docentes A aprendizagem dar-se-á, portanto, por formas diretas e indiretas, por meio do exemplo do professor e do agir coletivo em situações apropriadas, em diferentes ambientes e cenários de aprendizagem. 2.9 Estágio curricular supervisionado O Estágio Supervisionado dos Cursos de Graduação é caracterizado por um conjunto de atividades referentes à aprendizagem profissional, proporcionando a unidade entre teoria e prática, mediante a participação em situações reais da vida e de seu meio sob a responsabilidade e coordenação do professor de estágio do Curso. O objetivo é proporcionar ao aluno experiência profissional in locus para facilitar sua integração no mundo do trabalho e propiciar o desenvolvimento de atitudes com um teor prático e a aquisição de uma visão crítica de sua área de atuação. Os projetos de estágio constituem espaço de integração teórico-prática e instrumento de aproximação do aluno à realidade do mercado de trabalho, por meio da observação, reflexão, pesquisa, produção e/ou reelaboração do conhecimento. A UCB dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena todas as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização segue as leis previstas pelo MEC para o ensino superior, tendo como base a Lei nº 9.394, de 20/12/1996, conjuntamente com a Lei nº , de 25/09/

56 A Divisão de Estágios está ligada à Vice-Reitoria Acadêmica, tendo sido criada com o objetivo principal de dinamizar os estágios curriculares obrigatórios e não obrigatórios dos cursos de graduação da UCB. O estágio supervisionado curricular será realizado em unidades escolares do Ensino Básico, legalmente regulamentadas, através de convênio com instituições públicas e privadas, acompanhado documentalmente, pela Divisão de Estágio da UCB. O estágio supervisionado curricular computa 490 horas, sendo 90 horas de supervisão em sala de aula, com acompanhamento por meio dos Relatórios produzidos pelos discentes e 400 horas em campo. Esta carga horária está dividida em três etapas, do quarto ao sexto período, abarcando tanto o segundo segmento do Ensino Fundamental, quanto o Ensino Médio. Os professores de Estágio Supervisionado pautarão suas ações na busca de uma formação pedagógica global dos alunos, fornecendo-lhes conhecimentos de ordem técnica e ética, visando a transmitir a vivência da sala de aula. Quanto à metodologia a ser utilizada pelo corpo docente que integrará o Estágio Supervisionado cabe destacar, entre outros, o acompanhamentos das atividades realizadas pelos alunos em ambiente escolar, dentre elas, observação do espaço/funcionamento da unidade escolar, entrevistas com alunos, professores, diretores e coordenação pedagógica, leitura do Projeto Político Pedagógico, aula sob supervisão/orientação do professor da UE, avaliação do livro didático adotado, presença nas aulas de História do professor supervisor na unidade escolar. Vale ressaltar a previsão da existência de mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do Estágio, através do encontro semanal com os professores das disciplinas de Estágio Supervisionado e dos relatórios apresentados pelos alunos, referentes a todas as atividades por eles desenvolvidas, sendo-lhes atribuída a respectiva carga horária e avaliação das mesmas. A concepção do Estágio Supervisionado em História está baseada em viés de dimensão pedagógica, condicionada à formação do profissional talhado sob 56

57 compromisso ético e político, agregado pelos valores da democracia e da justiça social, de acordo com a missão e a visão da UCB. Assim, por meio de um princípio da interdisciplinaridade, que orienta as práticas desenvolvidas, efetivar-se-á o propósito de articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, como meio de contribuição inequívoca para o cumprimento do papel social da Universidade. O estágio curricular é fundamentado em norma interna própria da UCB Atividades Complementares Seguindo as indicações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação, que visam propiciar o aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo aluno em estudos e/ou atividades desenvolvidos a partir dos princípios que regem a relação teoria-prática, ensino-pesquisa-extensão e conteúdo-forma, de forma independente e complementar às disciplinas teórico-metodológicas que constituem o currículo de formação, a Universidade Castelo Branco incorporou à sua estrutura curricular as Atividades Complementares. Trata-se de componente curricular que possibilita o reconhecimento de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo práticas de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade e aquelas que se desenvolvem nas relações com o mundo do trabalho. São atividades que enriquecem e implementam o perfil do graduando, garantem a flexibilização dos estudos e, combinadas às demais atividades propostas e aos conteúdos curriculares indispensáveis, permitem ao aluno estabelecer correlações teórico-práticas com os conteúdos ministrados, de modo a garantir uma consolidação em sua formação profissional e acadêmico-científica. 57

58 Além de consolidar seu aprendizado prático, as atividades complementares têm como objetivo integrar o aluno à sociedade e com o corpo docente, trazendo benefício a ambos e incentivando a realização periódica de eventos técnicocientíficos visando à complementação e atualização permanente dos estudos realizados. Entende-se que o aluno deva se envolver em atividades que vão além das previstas na organização curricular, desenvolvidas em sala de aula e/ou em espaços científicos e pedagógicos. Em tais atividades, os estudantes elaboram outra vivência na área de História e descobrem outras realidades que não estão no dia a dia acadêmico. Estimula-se, sistematicamente, a participação do corpo discente em eventos como congressos, feiras, seminários, semanas e jornadas científicas, trabalhos de campo e comissões organizadoras de eventos científicos e culturais, cumprindo no mínimo 200 horas, computadas ao longo do curso, tal como estabelecido nas Diretrizes Curriculares. Fica sob a responsabilidade da Coordenação do curso, em conjunto com o corpo docente, analisar e referendar os comprovantes de participação apresentados pelos alunos no último semestre letivo. Vale ressaltar que é divulgada a necessidade do cumprimento dessas atividades, em todos os semestres, aproveitando as semanas de integração discentes no início de cada semestre letivo. Consideram-se Atividades Complementares aquelas caracterizadas detalhadamente na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (nº 050/2006) sobre o tema. No quadro que se segue, encontram-se relacionadas as Atividades Complementares do Curso de Licenciatura em História da UCB, devidamente acompanhadas de suas respectivas pontuações para efeitos avaliativos. 58

59 Quadro 10: Quadro de Acompanhamento e Validação das Atividades Complementares do curso de História Grupo 1: Ensino Atividade Tipo de comprovação Carga horária Máx. de C. Horária Curso livre Certificado/declaração Estipulado no certificado 40h por certificado Monitoria de disciplina ou de eventos Certificado/declaração/ficha institucional 1 com assinatura e carimbo do responsável Estipulado no certificado 40h por disciplina no período Estágio não-obrigatório Certificado/declaração Estipulado no certificado 100h por certificado no semestre Representante de turma Ficha institucional 10h por semestre 80h Grupo 2: Pesquisa Publicações de livros, artigos, produções acadêmicas Participação em projetos de pesquisa Comparecimento a sessões públicas de apresentação de monografias, teses, dissertações em Educação ou História Grupos de estudos Participação em eventos acadêmicos (palestras, seminários, congressos, etc.) Programas comunitários Atividades culturais: cinema e teatro Atividades culturais: visitas a centros culturais e museus Cópia da ficha catalográfica e/ou do texto produzido 20h por publicação, ou de acordo com parecer do Colegiado de Curso 100h Certificado/declaração Estipulado no certificado 100h Certificado ou declaração ou ficha institucional - assinatura e carimbo do responsável pelo evento Ficha institucional - assinatura do docente responsável 2 Declaração ou certificado ou ficha institucional - assinatura e carimbo do responsável pelo evento Declaração ou certificado ou ficha institucional - assinatura e carimbo do responsável pelo evento 1) Ingresso/comprovante de entrada; 2) Ficha institucional, relacionando o evento à formação profissional e cultural do estudante 1) Ingresso/comprovante de entrada;2) Ficha institucional, relacionando o evento à formação profissional e cultural do estudante, com carimbo da Instituição visitada 05h por sessão 50h (ou 10 sessões assistidas durante todo o curso) Mínimo de 1hora, máximo de 5 horas Grupo 3: Extensão Estipulado no certificado Estipulado no certificado 2h por atividade. Ficha/relatório - avaliada por representante do Colegiado do Curso, podendo ser aprovada ou não. 5h por visita. A ficha/ relatório será avaliada por representante(s) do Colegiado do Curso, podendo ser aprovada ou não. 50 horas 20h por evento 50h por programa comunitário 60h, ou 30 atividades culturais durante todo o curso 25h, ou 5 visitas a diferentes exposições durante todo o curso. 1 FICHA INSTITUCIONAL: corresponde ao documento Acompanhamento e avaliação de horas complementares, a 4ª folha do Formulário de atividades complementares, disponível no link Outros Manuais do WebCaf. 2 GRUPO DE ESTUDOS: para sua realização, deverá ocorrer no espaço da Instituição, com comprovação através de relatório individual. O grupo deverá, antes, informar dia, horário, local e tópico do encontro ao docente da disciplina cujo tópico será estudado pelo grupo. Havendo anuência verbal do professor, o grupo realizará o estudo, e deverá buscar o docente, após o encontro do grupo, com o relatório individual. Após a avaliação do professor, este assinará a ficha, comprovando a carga horária do estudante. Somente serão aceitos relatórios individuais, e não cópias de grupos. 59

60 2.11 Monitoria Uma iniciativa relevante das universidades em prol a capacitação da prática da docência é a Monitoria. Esta se traduz em um estágio de grande amplitude, que põe no caminho da profissionalização os alunos que estão incluídos nesse tipo de programa. Especialmente para os alunos de graduações que não possuem programas de licenciatura, a Monitoria constitui uma experiência fundamental para o ganho de experiência com a docência. A Monitoria já é instituída e regulamentada, na UCB, divulgada no site por Edital Específico, a cada semestre. A Monitoria é considerada o primeiro degrau da carreira docente e tem como objetivos: despertar no aluno de graduação da UCB, com aproveitamento satisfatório, o interesse pela carreira docente; e assegurar a cooperação do corpo discente com o corpo docente, nas atividades de ensino. O monitor acompanha continuamente o professor e os alunos, fato que é muito relevante para as disciplinas. Os monitores participam das aulas fazendo comentários, acrescentando observações, fazendo parte da disciplina através dos debates e dúvidas colocadas por todos. O acompanhamento direto dos alunos, especificamente nos grupos de estudos realizados, demanda dedicação às necessidades dos estudantes. Os monitores fazem pequenas participações em aula, sendo avaliados pelo docente orientador para que possam alcançar um aprimoramento de suas habilidades para o ensino. Os programas de monitoria da UCB admitem alunos regulares, selecionados pelos Colegiados de Cursos e designados pelo Coordenador de Curso, dentre os estudantes que tenham demonstrado satisfatório rendimento na disciplina ou área de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa. A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a orientação de um Professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga/horária regular de disciplina curricular. São oferecidas 03 vagas anuais de monitores para o Curso de Graduação em História da UCB. 60

61 2.12 Práticas Pedagógicas As Práticas Pedagógicas alicerçam metodologicamente a Reforma Curricular iniciada em março de 2007 na UCB. A reforma foi constituída pela necessidade de se planejar e reestruturar os currículos dos cursos de graduação, proporcionando maior a integração entre eles, bem como revisar e atualizar seus conteúdos, realinhando seus programas, adequando-os às novas demandas legais do Ministério da Educação (MEC) e propondo melhoria na qualidade do processo de ensino/aprendizagem. As Práticas Pedagógicas tem como objetivo principal contribuir para a formação de profissionais que dominem diversas metodologias didáticas de ensinoaprendizagem, capazes de lidar com a subjetividade, complexidade e diversidade moral, social e cultural das pessoas. Profissionais atuantes, éticos e contextualizados à realidade em que vivemos, conforme o estabelecido no Plano Nacional de Educação, Lei , de janeiro de 2001, que define nos objetivos e metas: (...) 11. Estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que assegurem a necessária flexibilidade e diversidade nos programas oferecidos pelas diferentes instituições de ensino superior, de forma a melhor atender às necessidades diferenciais de suas clientelas e às peculiaridades das regiões nas quais se inserem (...) Corroborando com o que sugere a UNESCO (BRASIL, 1999) sobre os pilares da educação para o século XXI mencionados nas políticas institucionais para o curso, aprender a ser, aprender a fazer, aprender a conhecer e aprender a conviver e norteado pelos conceitos da aprendizagem significativa (NOVAK E GOWIN, 1996), o projeto visa, por meio da diversificação das metodologias de ensino/aprendizagem, o contato do aluno, desde o início do curso, com a prática profissional, de forma gradual e contínua, confrontando a realidade com sua teorização. Na aprendizagem significativa, educador e estudante têm papéis diferentes dos tradicionais. O professor não é mais a fonte principal da informação (conteúdos), mas o facilitador do processo ensino/aprendizagem, e deve estimular o aluno a ter postura ativa, crítica e reflexiva durante o processo de construção do conhecimento. Necessariamente, os conteúdos trabalhados devem ter potencial significativo 61

62 (funcionalidade e relevância para a prática profissional) e, também, responder a uma significação psicológica, de modo a valorizar elementos pertinentes e relacionáveis dentro da estrutura cognitiva do estudante (conhecimentos prévios). Para que a aprendizagem seja significativa, há de se trabalhar com uma pedagogia diferenciada, que considere cada aprendiz com seus potenciais e dificuldades e que esteja voltada à construção de sentidos, abrindo, assim, caminhos para a transformação e não para a reprodução acrítica da realidade social (BRASIL, 2003). Logo, as matrizes curriculares dos cursos da UCB foram planejadas de forma a propiciar o alcance destas metas, através da criação de Escolas e da inserção transversal em seus currículos de um grupo de disciplinas denominadas Práticas Pedagógicas, baseadas nas Metodologias Ativas de Aprendizagem. Estas disciplinas devem dialogar com as demais disciplinas dos cursos, horizontal e verticalmente, e se articular intra e inter Escolas. Cabe ressaltar que, as Práticas Pedagógicas estão para as Licenciaturas assim como as Práticas Investigativas estão para os Cursos de Bacharelado, pensados sob os mesmos prismas e objetivos, porém respeitando as especificidades da formação do docente da educação básica. Bases Estabelecemos uma série de variáveis que são importantes no direcionamento e orientação das Coordenações de Curso na estruturação do trabalho: Criação das Escolas como articuladora e integradora de conteúdos; (item 1.5): Com o propósito de integrar conhecimentos e desenvolver a interdisciplinaridade, as Escolas foram criadas como articuladoras dos Núcleos de Formação de seus Cursos e, portanto, das disciplinas. Visa a formação do cidadão com visão integral, com capacidade de liderança, censo crítico, olhar sistêmico das grandes áreas, fortalecendo a importância e a necessidade do trabalho em equipe. Definição de Eixos Temáticos, por Escolas e por Curso(s); 62

63 Manutenção do Núcleo Integrador NI, com revisão de suas disciplinas e de seus conteúdos; A elaboração de Eixo Temático transversal dos currículos, baseado nas Metodologias Ativas de Aprendizado; Criação dos currículos de forma a promover o diálogo do Eixo Temático em questão com as demais disciplinas do Curso, baseadas em Metodologias Tradicionais de Aprendizagem. Escolas apresentadas no item 1.5 Núcleos (Escola / Curso) apresentadas no item 2.5 Eixos Temáticos (Escola / Curso) Os currículos são permeados por disciplinas, atreladas em Eixos Temáticos estruturantes, por Escolas e por Curso. Os conteúdos sugeridos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e pelas características dos mercados de trabalho são utilizados na definição dos Eixos e no elenco de disciplinas e/ou módulos de ensino, bem como a moldagem das Práticas Pedagógicas/Investigativas. Práticas Pedagógicas (PP) Se traduz como o eixo principal do aprendizado teórico-prático do currículo das Escolas, cuja filosofia pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. Norteadas pelos princípios das Metodologias Ativas, o ponto de partida é a percepção de problemas observados diretamente pelo aluno, o que o estimula a conhecê-lo para transformá-lo. As disciplinas de PP têm Carga Horária de 60h (4 créditos) em sala e mais 40h em campo, com capacidade máxima de 60 alunos/ turma e a distribuição discente nas turmas estabelecida por grupos de no máximo 8 alunos. Serão oferecidas a partir do 2º período letivo, e percorrem os Núcleos de Formação de cada Curso gradualmente, até sua integralização. Inicialmente, focaliza-se a formação geral do aluno, articulando os saberes concernentes da Escola, mais especificamente. A seguir, estas disciplinas assumem 63

64 um caráter mais específico em relação às habilidades e competências pretendidas por cada Curso, mas que nem por isso interrompem a interlocução e a interação entre todos os saberes que subsidiam o perfil do profissional que queremos formar. Entende-se, ainda, que existirão temáticas que serão norteadas pela Metodologia Tradicional de Aprendizagem e as PPs deverão dialogar com os demais conteúdos das disciplinas dos respectivos currículos. Todos estes aspectos são fundamentais para a adoção das Metodologias Ativas de Aprendizagem de forma contextualizada com a UCB, conforme esquema abaixo: Imagem 02 Metodologias Ativas de Aprendizagem nas Práticas Pedagógicas Nas Metodologias Ativas, o aluno/educando é entendido como uma pessoa que tem uma bagagem cognitivo-afetiva importante, além de uma cultura subjacente que o identifica com uma realidade contextualizada, sendo um importante aspecto quando se trata de um país continental como o Brasil. Aproveitando-se dessas características, essas metodologias geram um aluno ativo, observativo, que formula perguntas, expressa percepções e opiniões, desenvolve suas habilidades de analisar, avaliar, compreender e extrapolar para os demais membros do grupo. Ao nível social, valorizam a cooperação na busca de solução para problemas comuns, e descobrem tecnologias viáveis e culturalmente compatíveis com a realidade, além 64

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

MANUAL DO CANDIDATO. PROCESSO SELETIVO 2015-2º. semestre

MANUAL DO CANDIDATO. PROCESSO SELETIVO 2015-2º. semestre MANUAL DO CANDIDATO PROCESSO SELETIVO 2015-2º. semestre Caro Candidato, Este é o manual do processo seletivo para o 2º. semestre de 2015 para os cursos de Licenciatura em Pedagogia e Letras-Língua Portuguesa

Leia mais

META NACIONAL 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por

META NACIONAL 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por META NACIONAL 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro)

Leia mais

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 07/04 Define o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelece diretrizes e normas para seu funcionamento.

Leia mais

O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo

O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo Entrevista a Moacir Nunes de Oliveira * [mnoliveira pucsp.br] Em 1999, as Faculdades Integradas Claretianas

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

ANEXO I INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

ANEXO I INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO ANEXO I INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO Este instrumento deverá ser utilizado para a elaboração de processos para reconhecimento ou de renovação de reconhecimento de curso de graduação da UDESC (com avaliação

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 2, DE 27 DE SETEMBRO DE

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 2, DE 27 DE SETEMBRO DE Ministério da Educação CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 2, DE 27 DE SETEMBRO DE 2013 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Relações

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO Considerando o objetivo de formação de docentes em que a atividade prática de prestação de serviços especializados é relevante à sociedade, torna-se necessário

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR Minuta de Projeto de Resolução para audiência pública de 11/12/2015 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Educação

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO COLEGIADO: CES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO COLEGIADO: CES AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADA: Associação Universitária e Cultural da Bahia UF: BA ASSUNTO: Recurso contra a decisão da Secretaria de Regulação

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES FUTURAS. ESTÁGIO SUPERVISIONADO LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regulamento

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online

EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online ENSINO DE FÍSICA EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online Regulamentação de Pós-Graduação Lato Sensu e Ato de Credenciamento Institucional para Oferta de Curso de Pós-Graduação na Modalidade

Leia mais

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX INTRODUÇÃO A extensão universitária é, na realidade, uma forma de interação que deve existir permanentemente entre a universidade e os diversos setores da sociedade. Assim, a

Leia mais

EDITAL DO PROCESSO SELETIVO -2014.1-

EDITAL DO PROCESSO SELETIVO -2014.1- A Universidade Castelo Branco torna público o presente Edital com normas, rotinas e procedimentos relativos ao Processo Seletivo para ingresso no 1º semestre de 2014 nos Cursos de Graduação, na modalidade

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

RESOLUÇÃO CEPE/CA N 0245/2009

RESOLUÇÃO CEPE/CA N 0245/2009 RESOLUÇÃO CEPE/CA N 0245/2009 Estabelece o Projeto Pedagógico do curso de Primeira Licenciatura em Pedagogia integrante do Programa Emergencial de Formação de Professores em exercício na Educação Básica

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.375, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2013

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.375, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2013 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.375, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2013 Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura

Leia mais

Pró-Reitora de Graduação da Universidade Federal de Goiás

Pró-Reitora de Graduação da Universidade Federal de Goiás Apresentação Prezados Professores e Acadêmicos Com o objetivo de consolidar a política de estágio da Universidade Federal de Goiás, a Pró-Reitoria de Graduação, por meio da Coordenação de Estágios, realizou

Leia mais

FACULDADE ASTORGA FAAST REGULAMENTO ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

FACULDADE ASTORGA FAAST REGULAMENTO ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE ASTORGA FAAST REGULAMENTO ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS LICENCIATURA EM PEDAGOGIA As atividades de Estágio Supervisionado constantes da Matriz Curricular do Curso de Pedagogia da FAAST deverão ser

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

EDITAL PROCESSO SELETIVO TRADICIONAL 2015/2

EDITAL PROCESSO SELETIVO TRADICIONAL 2015/2 EDITAL PROCESSO SELETIVO TRADICIONAL 2015/2 CONSOLIDADO A Diretora da Faculdade Cenecista de Vila Velha-FACEVV, com sede no município de Vila Velha, Estado do ES, torna público, na forma regimental e em

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

Padrões de Qualidade para Cursos de Graduação em Economia

Padrões de Qualidade para Cursos de Graduação em Economia MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR COORDENAÇÃO DAS COMISSÕES DE ESPECIALISTAS DE ENSINO COMISSÃO DE ESPECIALISTAS DE ENSINO DE ECONOMIA Padrões de Qualidade para Cursos

Leia mais

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado O objetivo deste texto é destacar as principais atividades envolvendo o projeto pedagógico do curso de licenciatura

Leia mais

EDITAL Nº 02 - CEPS/ ESBAM PROCESSO SELETIVO 1º Semestre / 2016

EDITAL Nº 02 - CEPS/ ESBAM PROCESSO SELETIVO 1º Semestre / 2016 EDITAL Nº 02 - CEPS/ ESBAM PROCESSO SELETIVO 1º Semestre / 2016 A Direção Geral da Escola Superior Batista do Amazonas ESBAM, Instituição de Ensino Superior, nos termos do art. 20º / item XVI e art. 70º,

Leia mais

Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Superior - SESu Sistema de Seleção Unificada - Sisu Termo de Adesão - 2º edição de 2013

Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Superior - SESu Sistema de Seleção Unificada - Sisu Termo de Adesão - 2º edição de 2013 Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Superior - SESu Sistema de Seleção Unificada - Sisu Termo de Adesão - 2º edição de 2013 1 - Dados cadastrais da Instituição de Educação Superior - IES

Leia mais

ATUAL SUGESTÕES PROPOSTA

ATUAL SUGESTÕES PROPOSTA ATUAL SUGESTÕES PROPOSTA ESTATUTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ TITULO III DO REGIME DIDÁTICO E CIENTÍFICO Art. 24 A organização dos trabalhos universitários far-se-á visando a uma integração crescente

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO RESOLUÇÃO CAS Nº 07 / 2007 De 05 de agosto de 2007 Reformula o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia, a ser implantado a partir do 2º semestre do ano letivo de 2007. CONSIDERANDO

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

PPC. Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC METODOLOGIA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA. Parte 1 (solicitante)

PPC. Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC METODOLOGIA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA. Parte 1 (solicitante) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE ENSINO CENTRO DE REFENCIA EM FORMAÇÃO E APOIO

Leia mais

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN 978-85-99643-11-2

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN 978-85-99643-11-2 INCLUIR NA UFU ACESSIBILIDADE E PERMANÂNCIA COM QUALIDADE NA EDUCAÇÃO SUPERIOR Valéria Manna Oliveira FAEFI - Universidade Federal Uberlândia Claudia Dechichi CEPAE - Universidade Federal de Uberlândia

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 9/4/2012, Seção 1, Pág. 13. Portaria n 301, publicada no D.O.U. de 9/4/2012, Seção 1, Pág. 12. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE

Leia mais

PPC. Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA. Parte 1 (solicitante)

PPC. Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA. Parte 1 (solicitante) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE ENSINO CENTRO DE REFENCIA EM FORMAÇÃO E APOIO

Leia mais

RESOLUÇÃO. Redação dada pela Res. CONSEPE 42/2003, de 29 de outubro de 2003.

RESOLUÇÃO. Redação dada pela Res. CONSEPE 42/2003, de 29 de outubro de 2003. RESOLUÇÃO CONSEPE 55/99 ALTERA O PLANO CURRICULAR E O REGIME DO CURSO DE PEDAGOGIA, DO CÂMPUS DE BRAGANÇA PAULISTA. O Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, no uso da atribuição

Leia mais

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE Avaliação institucional: potencialização do processo ensino e aprendizagem A avaliação institucional é uma prática recente

Leia mais

MANUAL DO CANDIDATO 2015 Faculdade de Balsas - UNIBALSAS

MANUAL DO CANDIDATO 2015 Faculdade de Balsas - UNIBALSAS MANUAL DO CANDIDATO 2015 Faculdade de Balsas - UNIBALSAS Diretor Geral Fábio Roberto Pillatt Diretor Administrativo Renan Francisco Honaiser Diretor Acadêmico Cleverton Marlon Possani Secretaria Geral

Leia mais

Edital de seleção para formação em gestão de Organizações da Sociedade Civil Fundação Tide Setubal 2011

Edital de seleção para formação em gestão de Organizações da Sociedade Civil Fundação Tide Setubal 2011 Edital de seleção para formação em gestão de Organizações da Sociedade Civil Fundação Tide Setubal 2011 INTRODUÇÃO A Fundação Tide Setubal nasce em 2005 para ressignificar e inovar o trabalho pioneiro

Leia mais

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Outubro de 2008 1 INTRODUÇÃO A Política de Desenvolvimento Social formaliza e orienta o compromisso da PUCRS com o desenvolvimento social. Coerente com os valores e princípios

Leia mais

O Projeto Pedagógico Institucional e Projeto Pedagógico do Curso

O Projeto Pedagógico Institucional e Projeto Pedagógico do Curso O Projeto Pedagógico Institucional e Projeto Pedagógico do Curso Introdução * Sonia Pires Simoes O projeto pedagógico Institucional representa a linha pedagógica que a Instituição norteia para gerenciamento

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARA CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E PROFISSIONAL

GOVERNO DO ESTADO DO CEARA CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E PROFISSIONAL INTERESSADA: Universidade Regional do Cariri URCA EMENTA: Reconhece o Programa Especial de Formação Pedagógica ofertado pela Universidade Regional do Cariri URCA, nas áreas de Física, Matemática e Biologia,

Leia mais

DIRETRIZES DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DA PUC-CAMPINAS. Aprovadas na 382ª Reunião do CONSUN de 16/12/2004

DIRETRIZES DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DA PUC-CAMPINAS. Aprovadas na 382ª Reunião do CONSUN de 16/12/2004 DIRETRIZES DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DA PUC-CAMPINAS Aprovadas na 382ª Reunião do CONSUN de 16/12/2004 DIRETRIZES DA POLÍTICA DE GRADUAÇÃO 1. Estímulo e apoio ao desenvolvimento dos projetos pedagógicos

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

ANEXO II PROJETO PEDAGÓGICO

ANEXO II PROJETO PEDAGÓGICO ANEXO II PROJETO PEDAGÓGICO 1 IDENTIFICAÇÃO 1.1 DA INSTITUIÇÃO FEDERAL: Nome da instituição: CNPJ: Nome do Reitor(a) ou do Diretor(a)-Geral do CEFET: Endereço da reitoria ou unidade sede: Telefones (comercial

Leia mais

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação UF: DF Superior ASSUNTO: Diretrizes Curriculares Nacionais para

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO DE PEDAGOGIA, LICENCIATURA REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições Gerais O presente documento

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

PARECER CME/THE Nº024/2008

PARECER CME/THE Nº024/2008 CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TERESINA Rua Lizandro Nogueira, 1536 - Centro. Telefone: (0xx86)3215-7639 CEP.: 64.000-200 - Teresina - Piauí E-Mail: semec.cme@teresina.pi.gov.br PARECER CME/THE Nº024/2008

Leia mais

PADRÕES DE QUALIDADE OUTUBRO 2000

PADRÕES DE QUALIDADE OUTUBRO 2000 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMENTO DE POLÍTICA DO ENSINO SUPERIOR COORDENAÇÃO DAS COMISSÕES DE ESPECIALISTAS DE ENSINO COMISSÃO DE ESPECIALISTAS DE ENSINO DE FARMÁCIA PADRÕES

Leia mais

7- Atividades Complementares (CH60)

7- Atividades Complementares (CH60) 7- Atividades Complementares (CH60) As atividades complementares no curso de Fisioterapia estão dispostas na nova matriz curricular para os ingressantes a partir do ano de 2008. Visando a garantir a flexibilidade

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CAMPUS BINACIONAL OIAPOQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CAMPUS BINACIONAL OIAPOQUE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CAMPUS BINACIONAL OIAPOQUE PORTARIA NORMATIVA N 01/2014/CAMPUS BINACIONAL/UNIFAP, 14/03/2014. O DIRETOR GERAL DO CAMPUS BINACIONAL

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU (FAP TERESINA) Mantida pelo Grupo Ser Educacional Credenciamento: Portaria MEC nº 1.149, DE 13 DE SETEMBRO DE 2012

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU (FAP TERESINA) Mantida pelo Grupo Ser Educacional Credenciamento: Portaria MEC nº 1.149, DE 13 DE SETEMBRO DE 2012 FACULDADE MAURÍCIO (FAP ) Mantida pelo Grupo Ser Educacional Credenciamento: Portaria MEC nº 1.149, DE 13 DE SETEMBRO DE 2012 EDITAL DO PROCESSO SELETIVO 2015.1 A Direção da Faculdade Maurício de Nassau

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N 24/2007 Aprova o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Graduação em Pedagogia, na

Leia mais

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA PROJETO APRESENTAÇÃO O projeto Escola de Fábrica é uma iniciativa do Governo Federal, através do e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, que pretende possibilitar a inclusão social de jovens

Leia mais

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 21/08/2008

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 21/08/2008 PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 21/08/2008 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Centro Educacional e Desportivo Santa

Leia mais

MANUAL DO CANDIDATO 2014 Faculdade de Balsas - UNIBALSAS

MANUAL DO CANDIDATO 2014 Faculdade de Balsas - UNIBALSAS MANUAL DO CANDIDATO 2014 Faculdade de Balsas - UNIBALSAS Diretor Geral Fábio Roberto Pillatt Diretor Administrativo Renan Francisco Honaiser Diretor Acadêmico Cleverton Marlon Possani Secretaria Geral

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 17/2004

RESOLUÇÃO Nº 17/2004 RESOLUÇÃO Nº 17/2004 Dispõe sobre Estágios na Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde de União da Vitória, da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas de União da Vitória e da Faculdade de Ciências

Leia mais

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente regulamento da Faculdade Católica do Tocantins (Facto), mantida

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DAS FACULDADES OSWALDO CRUZ

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DAS FACULDADES OSWALDO CRUZ REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DAS FACULDADES OSWALDO CRUZ CAPÍTULO I DA NATUREZA E DAS FINALIDADES Art. 1 - A Comissão Própria de Avaliação (CPA) das Faculdades Oswaldo Cruz, instituída

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Gabinete do Reitor

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Gabinete do Reitor SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Gabinete do Reitor EDITAL Nº 190/UFFS/2012 ABRE INSCRIÇÕES AO PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO

Leia mais

REGIMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO

REGIMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO REGIMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO Res. CONSUN nº 49/03, 10/12/03 Art. 1 o O presente documento objetiva fornecer as orientações

Leia mais

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS Débora Brondani da Rocha Bacharel em Direito e Auditora Pública Externa do TCERS Hilário Royer-

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS INGLÊS.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS INGLÊS. REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS INGLÊS. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL O presente regulamento fundamenta-se nos termos da LDB 9394, de 20 de dezembro

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 57/2009/CONEPE Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação

Leia mais

Aprovação do curso e Autorização da oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC de Produção de Texto Dissertativo-Argumentativo: o ENEM como Horizonte

Aprovação do curso e Autorização da oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC de Produção de Texto Dissertativo-Argumentativo: o ENEM como Horizonte MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO

Leia mais

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CAMPINA GRANDE Credenciado pela Portaria Nº 65, DE 30 DE JANEIRO DE 2014 EDITAL DO PROCESSO SELETIVO 2015.

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CAMPINA GRANDE Credenciado pela Portaria Nº 65, DE 30 DE JANEIRO DE 2014 EDITAL DO PROCESSO SELETIVO 2015. FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CAMPINA GRANDE Credenciado pela Portaria Nº 65, DE 30 DE JANEIRO DE 2014 EDITAL DO PROCESSO SELETIVO 2015.1 A Direção da Faculdade Maurício de Nassau de Campina Grande-PB no

Leia mais

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE O Futuro da Educação a Distância na Educação Básica Francisco Aparecido Cordão facordao@uol.com.br Dispositivos da LDB e DECRETOS

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS/PORTUGUÊS INTRODUÇÃO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 063 CONSUPER/2013

RESOLUÇÃO Nº 063 CONSUPER/2013 RESOLUÇÃO Nº 063 CONSUPER/2013 Dispõe sobre a regulamentação de Curso de Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense. O

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online

EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online PSICOPEDAGOGIA Regulamentação de Pós-Graduação Lato Sensu e Ato de Credenciamento Institucional para Oferta de Curso de Pós-Graduação na Modalidade

Leia mais

Aprovação do curso e Autorização da oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC de INFORMÁTICA II - FERRAMENTAS PARA ESCRITÓRIO. Parte 1 (Solicitante)

Aprovação do curso e Autorização da oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC de INFORMÁTICA II - FERRAMENTAS PARA ESCRITÓRIO. Parte 1 (Solicitante) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO

Leia mais

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica: REGULAMENTO GERAL PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO IFRR N A regulamentação geral de estágio tem por objetivo estabelecer normas e diretrizes gerais que definam uma política

Leia mais

Universidade Federal da Integração Latino Americana MANUAL DO ESTAGIÁRIO

Universidade Federal da Integração Latino Americana MANUAL DO ESTAGIÁRIO Universidade Federal da Integração Latino Americana MANUAL DO ESTAGIÁRIO MANUAL DO ESTAGIÁRIO PROGRAD - Pró-Reitoria de Graduação DEAC - Divisão de Estágios e Atividades Complementares Sumário 1. Apresentação...

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3.950, de 30/12/02, D.O.U. 31/12/02, Seção 1, p. 31.

CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3.950, de 30/12/02, D.O.U. 31/12/02, Seção 1, p. 31. CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3.950, de 30/12/02, D.O.U. 31/12/02, Seção 1, p. 31. ATO EDITAL Nº 02/2013 (Resolução CEPE n 16, de 03 de setembro de

Leia mais

Seja bem-vindo! AJES FACULDADES DO VALE DO JURUENA Clodis Antonio Menegaz Diretor Geral

Seja bem-vindo! AJES FACULDADES DO VALE DO JURUENA Clodis Antonio Menegaz Diretor Geral Caro (a) candidato (a): Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena Estamos orgulhosos em recebê-lo na nossa Instituição de Ensino. Hoje ofertamos doze opções de cursos para sua

Leia mais

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil 1 Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil Os delegados, observadores e convidados reunidos entre os dias 6 e 9 de setembro de 2009, em

Leia mais

Introdução à Educação Física

Introdução à Educação Física Introdução à Educação Física UNIDADE IV: O sistema CONFEF/CREF -A regulamentação da profissão de Educação Física -Os cursos de LICENCIATURA e BACHARELADO em Educação Física Professora Mestre: Maria Celeste

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO COLEGIADO: CES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO COLEGIADO: CES PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 18/5/2012, Seção 1, Pág. 24. Portaria n 62, publicada no D.O.U. de 18/5/2012, Seção 1, Pág. 2. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE

Leia mais

Encaminhamentos, processos e ações. política de contratação e gestão de pessoal. revisão do projeto pedagógico

Encaminhamentos, processos e ações. política de contratação e gestão de pessoal. revisão do projeto pedagógico CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE VITÓRIA (CESV) 3.1.1.1. Organização Didático-Pedagógica (2) (3) (4) (5) previsão de alunos por turma em disciplina teórica de, no máximo, 80. relação aluno por docente, no

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO RESOLUÇÃO Nº 16/2015

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO RESOLUÇÃO Nº 16/2015 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO RESOLUÇÃO Nº 16/2015 Ementa: Estabelece procedimentos para autorização de funcionamento de cursos técnicos e de

Leia mais

INTERESSADA: Universidade Estadual Vale do Acaraú UVA

INTERESSADA: Universidade Estadual Vale do Acaraú UVA INTERESSADA: Universidade Estadual Vale do Acaraú UVA EMENTA: Renova o reconhecimento do Curso Sequencial de Formação Específica em Gestão de Pequenas e Médias Empresas da Universidade Estadual Vale do

Leia mais

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação. DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE REDENTOR DE PARAÍBA DO SUL DOS OBJETIVOS Art. 1 O Sistema de Estágio da FACULDADE REDENTOR DE PARAÍBA DO SUL terá por objetivos gerais:

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 044/2015, DE 01 DE SETEMBRO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 044/2015, DE 01 DE SETEMBRO DE 2015 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS Conselho Superior Avenida Vicente Simões, 1111 Bairro Nova Pouso Alegre 37550-000 - Pouso Alegre/MG Fone:

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa e Inovação Diretoria de Extensão e Políticas de Inclusão

Leia mais

MANUAL DO ALUNO PEDAGOGIA Salvador - Bahia

MANUAL DO ALUNO PEDAGOGIA Salvador - Bahia MANUAL DO ALUNO PEDAGOGIA Salvador - Bahia Caro(a) Estudante(a) Baseado no Regulamento do Curso, o Manual do Estudante da Graduação de Pedagogia do Instituto Superior de Educação Ocidemnte ISEO resumido

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE RESOLUÇÃO CONSUN Nº 009/2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE RESOLUÇÃO CONSUN Nº 009/2012 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE RESOLUÇÃO CONSUN Nº 009/2012 Regulamenta o Programa de Monitoria da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Alterada pela

Leia mais

PLANO INSTITUCIONAL DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PLANO INSTITUCIONAL DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS PLANO INSTITUCIONAL DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. O objetivo primordial do Plano Institucional de Capacitação de Recursos Humanos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2015

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2015 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2015 (*) (**) Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação

Leia mais

FACULDADE 7 DE SETEMBRO

FACULDADE 7 DE SETEMBRO FACULDADE 7 DE SETEMBRO EDITAL Nº 18/2015 A Faculdade 7 de Setembro (FA7), com base no seu Regimento Interno e nas disposições da legislação em vigor, torna pública, a abertura das inscrições do seu Processo

Leia mais

A Fundação concederá apenas bolsas de estudo integrais (100%).

A Fundação concederá apenas bolsas de estudo integrais (100%). ENEM 1 - Quando serão feitas as inscrições para o Enem 2014? Do dia 12 de maio até às 23h59 do dia 23 de maio, observado o horário oficial de Brasília-DF. 2 - Quando será a aplicação das provas do Enem

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL A língua espanhola na Educação Básica A implantação da língua espanhola por meio da lei federal 11.161, que diz respeito à sua oferta

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PARATY INSTITUTO C&A DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ASSOCIAÇÃO CASA AZUL

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PARATY INSTITUTO C&A DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ASSOCIAÇÃO CASA AZUL SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PARATY INSTITUTO C&A DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ASSOCIAÇÃO CASA AZUL EDITAL CONCURSO ESCOLA DE LEITORES PARATY - RJ 2009/2010 OBJETO: Seleção de projetos para o Concurso

Leia mais