Universidade do Estado do Rio de Janeiro Campus Regional de Resende 1. TRATAMENTO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade do Estado do Rio de Janeiro Campus Regional de Resende 1. TRATAMENTO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO"

Transcrição

1 MÓDULO II 1. TRATAMENTO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO O objetivo do trataento é a produção da água que satisfaça os padrões físico-quíicos, quíicos e icrobiológicos para fins potáveis. No abasteciento de água das grandes cidades, no Brasil, a água bruta é superficial e doce. Consequenteente, as etapas envolvidas no processo de trataento, de u odo geral, são as apresentadas no esquea a seguir. ÁGUA BRUTA GRADEAMENTO AERAÇÃO (*) CLARIFICAÇÃO CONVENCIONAL Coagulação Floculação Decantação FILTRAÇÃO (*) CLORAÇÃO (*) (FLUORETAÇÃO) ÁGUA TRATADA (*) correções eventuais de ph 1.1. Gradeaento Consiste na retenção de aterial grosseiro (corpos, objetos), envolvendo o eprego de telas perfuradas, peneiras ou grades. Assi, galhos, latas, garrafas, etc., presentes e ua água bruta, fica retidos na etapa de gradeaento. Muitas vezes, a ocorrência de chuvas torrenciais, associada a descuido e irresponsabilidade abiental, provoca ua sobrecarga no gradeaento, causando sérios danos operacionais nas estações de trataento. 1.. Aeração Consiste na istura de água co ar, tendo coo objetivo principais os seguintes: reoção de gases e substâncias voláteis presentes na água, substituindo-os pelo oxigênio do ar; oxidação de íons, coo o ferroso (Fe ) e o anganoso (Mn ) a produtos pouco solúveis, coo o óxido férrico (Fe O ) e o dióxido de anganês (MnO ), facilente reovíveis na etapa de clarificação; reduzir a concentração de atéria orgânica, diinuindo a deanda de cloro; eventual redução do excesso de cloro livre e águas tratadas. Os aeradores pode ser: de gravidade; de ar difuso ou de circulação forçada; de aspersão ( chafarizes ). Entre os aeradores de gravidade, os ais couns são os de cascata e os de bandejas. 44

2 Observação: A eliinação de icroorganisos, por eio de aeração, é uito pequena. Entretanto, a aeração, juntaente co a clarificação convencional (coagulação, floculação e sedientação) e a filtração, responde, e édia, pela reoção de 0% a 5% dos icrorganisos patogênicos. Entretanto, para se conseguir ua eliinação total desses icrorganisos será necessária a utilização de étodos quíicos (cloração, ozonização, etc.) ou fotoquíicos (radiação ultravioleta) de desinfecção. 1.. Clarificação Convencional a. Introdução A sedientação natural de sólidos e suspensão dispersos na água e responsáveis por sua turbidez é uitas vezes difícil, sobretudo quando as partículas dispersas apresenta diâetro inferior a 10 5 ângstrons e quando as esas possue carga elétrica superficial (devido à adsorção de íons), fazendo co que as forças de repulsão entre elas dificulte sua agregação para foração de partículas aiores e ais facilente sedientáveis. De u odo geral, a turbidez apresentada por ua água bruta superficial se deve à presença de pequenas partículas (icelas) e suspensão de argilas, geralente co carga superficial negativa, decorrente da adsorção (retenção superficial) de ânions 4 silicatados ( SiO, SiO 4, etc.). Repulsão eletrolítica entre icelas co carga superficial negativa Observação: Na verdade, a icela apresenta ua dupla caada de cargas: a prieira (caada de Helholtz ou de Stern), ais próxia à superfície, é a responsável pela carga elétrica da icela; a segunda, ais difusa, co predoinância de íons de sinal contrário ao da carga da prieira caada, é responsável pela eletroneutralidade das cargas e torno da icela. b. Etapas de ua Clarificação Convencional A clarificação convencional envolve três etapas: coagulação, floculação e sedientação (decantação), podendo ser representada, de fora sucinta, de acordo co o seguinte esquea: COAGULAÇÃO (rápida) FLOCULAÇÃO (lenta) Flocos enores Floco aior (repouso) SEDIMENTAÇÃO 45

3 c. Coagulação e Floculação A etapa de COAGULAÇÃO consiste na reoção (neutralização) das cargas icelares. Essa reoção ou neutralização de cargas é conseguida, na aioria dos casos, pela adição de íons ou de icelas de sinal contrário ao das icelas dispersas no eio aquoso. Segundo a regra de Hardy-Schulze, quanto aior a carga do íon ativo (co carga de sinal contrário ao da icela), aior será o seu poder coagulante. Assi, para icelas co carga negativa, tereos, e teros de poder coagulante: Al > Mg > Na, onde o poder coagulante do Al é 9 vezes superior ao do Mg e 550 vezes superior ao do Na. O eprego de políeros ou polieletrólitos catiônicos P n, onde n alcança valores uito elevados, alé de apresentar alta eficiência coagulante, oferece a vantage adicional na foração de flocos (agloerado de icelas), segundo o esquea a seguir: COAGULAÇÃO floco FLOCULAÇÃO Entretanto, o alto custo dos políeros é o aior obstáculo ao seu eprego e larga escala, sobretudo, quando grandes vazões estão envolvidas, podendo os esos, contudo, sere utilizados coo auxiliares de floculação e relação a u agente coagulante principal. Os agentes coagulantes ais epregados coercialente são o sulfato de aluínio e os sais férricos (Fe ), ebora estes últios apresente a desvantage de conferir cor ao eio aquoso. Portanto, para os trataentos de águas brutas para fins industriais e de abasteciento público, o sulfato de aluínio ( Al (SO ) HO ; 14 x 18 ) é o agente coagulante ais utilizado. O cátion Al do sulfato de aluínio pode reagir co o ânion bicarbonato ( HCO ), principal constituinte da alcalinidade natural presente nas águas, segundo a equação: aq) (aq) Al ( HCO Al(OH) CO Observações: (s) O Al(OH) (hidróxido de aluínio) é ua foração sólida gelatinosa, constituída por icelas co carga superficial positiva capazes de aglutinar as icelas negativas dos sólidos e suspensão (SS), de odo altaente eficiente e desejável, forando FLOCOS. Portanto, o sulfato de aluínio é, na realidade u agente coagulante e floculante. 4 SS SS Al(OH) Foração de Floco (representação esqueática) SS SS 46

4 Coo a reação proove diinuição da alcalinidade do eio e foração de dióxido de carbono (óxido ácido), poderá ocorrer, dependendo do nível de alcalinidade presente, ua queda ais ou enos acentuada do ph do eio aquoso. Muitas vezes, a concentração de íons bicarbonato ( HCO ) é pequena. Consequenteente, a alcalinidade natural presente não é suficiente para ua produção substancial de icelas de hidróxido de aluínio. Nesses casos, surge a necessidade de proover a reação do Al co ALCALINIDADE ADICIONAL através do acréscio de íons carbonato ( CO água, de acordo co as seguintes equações: ( aq) CO(aq) HO( ) Al(OH) (s) CO Al Al ( aq) OH(aq) Al(OH) (s) ) ou hidroxila (OH - ) à A barrilha ( NaCO x HO ) e a cal ( Ca(OH) ) são as fontes usualente epregadas para se adicionar, respectivaente, as alcalinidades de carbonato ( CO (OH - ) a ua deterinada água. a. Jar Tests ) e hidroxila São ensaios, realizados e laboratório, que objetiva deterinar: a concentração de alcalinidade a ser acrescentada (se necessário), capaz de proover a elhor coagulação-floculação a ser desenvolvida na etapa seguinte; a concentração ideal do agente floco-coagulante (p.ex.: sulfato de aluínio) a ser epregada e capaz de fornecer a elhor coagulação-floculação possível, a partir da concentração ideal de agente alcalinizante, obtida na etapa anterior; a eventual concentração ideal de u políero (auxiliar de floculação) a partir dos dados anteriorente obtidos. Observações: as concentrações ideais são definidas pela foração de flocos aiores e, consequenteente, pela produção de ua água ais lípida; o equipaento de laboratório utilizado nos Jar Tests dispõe de u sistea de agitação co velocidade variável e de u certo núero de recipientes (geralente, de três a seis), segundo a figura esqueática a seguir. tacôetro becher (1) () () (4) 47

5 Exeplo Resolvido: E duas séries de Jar Tests, objetivando deterinar as concentrações ideais de agente alcalinizante (NaOH) e floco-coagulante (sulfato de aluínio), fora obtidos os seguintes resultados: Teste n.º 1 AGENTE (concentração) RECIPIENTE 1 4 NaOH (pp) 0,0 5,0 10,0 15,0 Al (SO 4 ) x H O (pp) 0,0 0,0 0,0 0,0 Hipótese: o elhor resultado foi obtido no recipiente concentração ideal de NaOH 5,0 pp (concentração a ser antida no teste seguinte). Teste n.º AGENTE (concentração) RECIPIENTE 1 4 NaOH (pp) 5,0 5,0 5,0 5,0 Al (SO 4 ) x H O (pp) 15,0 0,0 5,0 0,0 Hipótese: o elhor resultado foi obtido no recipiente concentração ideal de Al (SO 4 ) x H O 5,0 pp Deterine: (a) o volue de solução-estoque contendo 5000 pp de Al (SO 4 ) x H O necessário a adicionar 1,0 pp do eso a 1000 L de água bruta; (b) as vazões de Ca(OH) e Al (SO 4 ) x H O, e kg/h, a sere epregadas no trataento de 400 /h de água bruta, co base nos ensaios realizados. Dados: assas-equivalentes (g/eg): NaOH 40,0 ; Ca(OH) 7,0. Solução: (a) V i c i V f c f V i ,0 V i 0,0 L (b) Melhor resultado obtido nos Jar Tests : c NaOH 5,0 pp ; c 5,0 pp (para o Al (SO 4 ) x H O) Concentração de Ca(OH) : EGCa(OH) 7,0 cca (OH) c c 5,0 c NaOH Ca(OH) Ca(OH) EG 40,0 NaOH Vazões de Ca(OH) e de Al (SO 4 ) x H O: g g Ca(OH) : 4, , h h Al (SO 4 ) x H O: 1 g 4 g 5, ,00 10 h 48 1,8 kg / h 10,0 kg/h 4,6 pp.

6 b. Condução das Etapas e Escala Industrial Tanto nos testes de laboratório, coo nos trataentos e escala industrial, a etapa de coagulação é conduzida e istura rápida e a de floculação e istura lenta, pois ua floculação conduzida e istura rápida levaria à fragentação dos flocos. Etapas e Tepos Epregados ETAPA LABORATÓRIO TEMPO (in) ESCALA INDUSTRIAL COAGULAÇÃO 1 0,0,0 FLOCULAÇÃO DECANTAÇÃO Os volues dos tanques de coagulação e de floculação pode ser deterinados a partir do conheciento das vazões (Q) e dos tepos de detenção (t d ), por eio da equação: V Q t d Geralente, os tepos de detenção epregados varia de 15 s a 60 s, para a coagulação, e de 10 in a 50 in, para a floculação. Os volues úteis dos tanques de coagulação não deve exceder 8,0. No caso de volues aiores, deverão ser usados tanques dispostos e paralelo. A potência (P) de agitação nos tanques de coagulação e floculação pode ser calculada por interédio da expressão: P µ V G, onde: P potência requerida, e W; µ - viscosidade do eio, e kg -1 s -1 ; V volue útil do tanque, e ; G gradiente de velocidade, e s -1. Os valores de G (gradiente de velocidade) pode ser obtidos da literatura técnica disponível ou a partir de dados experientais e laboratório ou e instalação-piloto. Os gradientes de velocidade varia, noralente, de 600 a 1000 s -1, para a coagulação, e de 0 a 00 s -1, para a floculação. E lugar de agitação ecânica, alguns étodos enos eficientes coo o eprego de calhas Parshall, canais aletados ou insuflação de ar ( air ixing ) são freqüenteente utilizados Sedientação (Decantação) Após as etapas de coagulação, desenvolvida e istura rápida, e de floculação, realizada e istura lenta, segue-se a etapa de sedientação, onde os flocos, cada vez aiores, acaba sofrendo deposição. A sedientação pode ocorrer de acordo co os seguintes ecanisos: Sedientação Discreta Ocorre co partículas praticaente esféricas e co diâetro superior a 10 6 Å, onde a força-peso da partícula é copensada pela soa das forças de epuxo e viscosa, 49

7 ocorrendo sedientação co velocidade constante (velocidade terinal ou velocidadeliite). A sedientação discreta ocorre, por exeplo, nas caixas de areia co partículas de argila e areia na etapa que antecede a decantação priária no trataento de esgoto sanitário. Sedientação Floculenta Há ua agloeração de partículas, co alterações de suas características (taanho, fora, densidade) durante o processo, ocorrendo a foração de grandes flocos. É observada nos decantadores priários, no trataento de águas residuárias doésticas (esgotos sanitários). Sedientação Zonal As partículas fora u conjunto ou ua nuve de partículas progressivaente aiores, gerando interfaces distintas e relação à fase líquida. É observada nos decantadores secundários (decantação de lodos ativados) no trataento de águas residuárias e na etapa de floco-decantação das icelas aglutinadas co hidróxido de aluínio nos trataentos de águas para abasteciento público e industrial. As sedientações floculentas e zonais são realizadas e unidades denoinadas DECANTADORES, SEDIMENTADORES ou CLARIFICADORES. Co ou se etapas precedentes de trataento, os DECANTADORES, SEDIMENTADORES ou CLARIFICADORES pode ser classificados e dois tipos principais: RETANGULAR e CIRCULAR. ANTEPAROS (CHICANAS) AFLUENTE ZONA DE SEDIMENTAÇÃO EFLUENTE CLARIFICADO ZONA DE LODO DESCARGA DE LODO a. Clarificadores Retangulares (Convencionais) São noralente utilizados para grandes vazões na clarificação de águas de abasteciento público ou na obtenção de água industrial e epresas de grande porte. O tepo de detenção (t d ) epregado na decantação é de aproxiadaente de,0 a 4,0 horas, onde: t d volue do Decantador (V) Vazão (Q) Coo as vazões e os tepos de detenção são altos, os decantadores retangulares ou convencionais são de grande porte e envolve altos custos de construção e necessita da disponibilidade de grandes áreas para a instalação dos esos. 50

8 b. Clarificadores Circulares ou de Fluxo Ascendente ( Upflow Clarifiers ) E u clarificador circular para trataento de água de abasteciento público e industrial, as etapas de coagulação, floculação e decantação ocorre e setores distintos do eso clarificador. O tepo total de detenção varia entre 1 e horas, dependendo da qualidade da água afluente e da eficiência dos agentes coagulante e floculante epregados. A área da seção reta do clarificador é circular e sua geoetria (e vista lateral) pode ser representada pelo seguinte esquea típico para u clarificador de contato de sólidos ( solids-contact ). MISTURA RÁPIDA (coagulação) MISTURA LENTA (floculação) ZONA DE SEDIMENTAÇÃO Ua iportante variante para os clarificadores circulares de contato de sólidos é o clarificador co foração de colchão de laa ( sludge blanket ). Os clarificadores circulares co foração de colchão de laa e de contato de sólidos são ostrados co aior detalhaento segundo os esqueas a seguir. Agitador Alientação de Prod. Quíicos Afluente Filtro de Superfície Coletor de Efluente Efluente (sobrenadante) Linha de Descarga de Lodos Concentrador de Lodo Braço Agitador Zona de Mistura Aletas Dreno Aostras 51

9 Prod. Quíicos Prod. Quíicos Efluente (sobrenadante) Água Clarificada Zona de Reação e Mistura Secundária Agitador Concentrador Zona de Retorno de Fluxo Água Bruta Descarga Zona de Reação e Mistura Priária Anteparo Dreno Observação: Nos clarificadores co foração de colchão de laa a água afluente, após a coagulação e floculação, passa através da caada de sólidos e suspensão de flocos pré-forados. Nos clarificadores circulares estabelece-se velocidades de fluxo ascensional (taxas de transbordaento ou de overflow cujos valores situa-se entre 40 e 75 /(. d). A velocidade de fluxo ascendente v a ou taxa de transbordaento corresponde à velocidade de sedientação de ua partícula que percorre a altura efetiva do clarificador e u intervalo de tepo igual ao tepo de detenção (t d ). Geralente, v a corresponde a 80% do valor da velocidade de sedientação (v s ), estabelecida através de dados experientais, para u clarificador circular. Assi, teos: V t d ; v s 0,80 va ; Q Q v a ; A h V A onde A e h são, respectivaente, a área da seção reta do decantador (circular) e sua altura efetiva. Observações: Os cálculos encionados são apenas orientativos e objetiva apenas que a partir de ua dada vazão (Q), para 1 h < t d < h e para 40 < v a < 75, d d tenhaos ua idéia aproxiada do volue (V), da área da seção circular (A) e da altura efetiva de u clarificador de fluxo ascendente. Há outros odelos alternativos para equipaentos de floco-decantação (coo os floco-sedientadores de tubos inclinados). Entretanto, nosso objetivo foi tão soente o de fornecer ua visão geral dos principais tipos de clarificadores noralente epregados. 5

10 1.5. Filtração a. Introdução A filtração é ua operação de separação das fases sólida e líquida, sendo esta últia, e nosso caso, u eio aquoso. A filtração é noralente epregada coo u procediento posterior a outras operações e processos preliinares, coo a decantação ou clarificação convencional, nos trataentos de águas. Abordareos, co aior ênfase, as filtrações e eio granular, epregadas e trataentos de águas quando desejaos reover, do eio aquoso, sólidos e suspensão co concentrações situadas entre 5 e 50 pp, coo no caso das águas de abasteciento público. Entretanto, a filtração e eio granular pode ser utilizada e situações industriais onde o nível de sólidos e suspensão pode alcançar até 1000 pp, proovendo 90% de reoção dos sólidos. Dos vários tipos de filtros de eio granular utilizados na reoção de sólidos e suspensão, os ais couns são os de eio filtrante de areia silicosa (SiO ), ebora o leito de antracita, carvão ineral co elevado teor de carbono fixo, seja, tabé, bastante epregado. Para esses filtros, a taxa de filtração (θ) pode ser definida pela relação entra a vazão (Q) da água e a área da seção reta (A) do eio filtrante. No Brasil, a taxa de filtração é usualente expressa e /(. dia) ou /(. h). A Q θ A Q b. Filtros de Gravidade Rápidos São filtros largaente epregados no trataento de águas para abasteciento público, sendo utilizados após o processo de clarificação convencional que envolve as etapas de coagulação, floculação e sedientação. A lâina de água situa-se entre 1,0 e 1,5 etros acia da caada de areia, sendo a espessura dela aproxiadaente igual a 0,60, seguindo-se ua caada de cascalhos, co cerca de 0,45 de espessura. Esqueaticaente, teos: ÁGUA areia cascalho θ 10 / ( dia) ÁGUA TRATADA 5

11 Atualente, outros tipos de filtros rápidos tê sido usados, tais coo: Filtros de Múltiplas Caadas Exeplo: filtros de dupla caada (areia e carvão antracítico). Filtros Invertidos Exeplo: filtros onde o fluxo de água é feito de baixo para cia. c. Filtros de Pressão Convencionais Os filtros de pressão convencionais são seelhantes aos de gravidade rápidos, quanto ao eio granular utilizado coo eio filtrante. Assi, a aior parte da filtração verificase na superfície do leito ou e caadas be próxias à esa. A lipeza do filtro é feita por inversão do fluxo (retrolavage ou backwashing ), coo nos filtros de gravidade rápidos. Entretanto, sendo equipaentos fechados, a pressão filtrante é aior, fazendo co que aiores taxas de filtração seja alcançadas. Esqueaticaente, teos: 180 < θ < 00 / ( dia) d. Filtros de Pressão de Alta Vazão São filtros de pressão, onde o eio filtrante é geralente de areia, poré co granuloetria unifore, não epregando caadas de areia co diferentes taanhos de grãos. Suas taxas de filtração são aiores e seus tepos de retrolavage são be enores ( a inutos). A filtração não se restringe à superfície do filtro ou às caadas superiores, sendo realizada ao longo de todo eio filtrante. Esqueaticaente, teos: 54

12 800 < θ < 1100 / ( dia) Exeplo Resolvido: Ua estação de trataento de água (ETA) de ua cidade produz água clarificada convencional co ua vazão de 5,00 /s. Calcule o núero ínio de filtros de gravidade, co taxa de filtração igual a 10 /(. dia), necessários à obtenção de água filtrada. Dado: Área de seção reta de cada filtro (a) 5,0. Solução: Q 5,00 s,60 10 s h 4,0 h dia Q 4, 10 5 dia θ Q A Q A θ A 4, / ( / dia dia) A,60 10 Núero de filtros (n):,60 10 n 5,0 n 144 filtros Exeplo Resolvido: Ua piscina retangular apresenta as seguintes diensões: Copriento (a) 16,0 ; Largura (b) 8,00 ; Profundidade édia (c) 1,50. Considerando u tepo de filtração (t) igual a 8,00 horas, calcule a área de seção reta do filtro de alta vazão (θ 1080 /(. dia)) a ser epregado. Solução: Volue de água da piscina (V): V a b c V 16,0 8,00 1,50 V Vazão (Q) através do filtro: 19 V Q t 19 Q 8,00 h Q 4,0 h Q 4,0 h 4 h dia Q 576 dia 55

13 Obs.: O tepo de filtração recoendado, estiado co base na vazão da boba, é o tepo necessário para filtrar todo volue de água da piscina. Área (A) da seção reta do filtro: 576 Q A A dia A 0,5 θ 1080 dia Obs.: Considerando que a seção reta do filtro é circular, é possível deterinar o seu diâetro: π d 4 A 4 0,5 A d d d 0,84 4 π,14 d 8,4 c e. Outros Tipos de Filtro E nosso trabalho, procuraos abordar, de odo suário, os principais filtros de eio granular. Entretanto, uitos outros tipos de filtro são utilizados industrialente, sobretudo para separações sólido-líquido onde a concentração de sólidos é be aior, coo nas desidratações ( dewatering ) de laas, lodos, precipitados, etc. Assi, filtros-prensas, filtros (à vácuo) de tabor rotativo, etc. são noralente epregados e operações industriais, e geral, e e operações de trataento de águas residuárias e de aproveitaento ou preparo para destinação de resíduos sólidos Cloração a. Esterilização e Desinfecção A esterilização de u eio consiste na eliinação total dos icrorganisos do eso. Por outro lado, a desinfecção de u eio consiste na eliinação dos icrorganisos patogênicos desses eios. Basicaente, os agentes esterilizantes são os esos agentes desinfetantes, poré, epregados e dosagens ais altas ou e condições ais severas. Assi, o cloro e baixas concentrações pode desinfetar u eio aquoso; contudo, para esterilizá-lo deverão ser epregadas concentrações ais altas. Do eso odo, ua água pode ser desinfetada pelo calor úido a 100 o C; entretanto, para esterilizá-la será necessária a utilização de calor úido a 10 o C, sob pressão. Na aior parte dos casos, a desinfecção é suficiente, resultando no eprego de condições ais satisfatórias, do ponto de vista econôico. Tanto industrialente, coo para fins de abasteciento público, a cloração é o processo ais epregado para efeito de desinfecção do eio aquoso. A cloração consiste na adição de cloro ativo a ua água, entendendo-se coo cloro ativo ua espécie oxidante do eleento cloro, capaz, e laboratório, de proover a oxidação do íon iodeto (I - ) a iodo (I ). Assi, teos: Cl , HCl O, Cl O, Cl O, etc. (espécies contendo cloreto ativo); Cl - (não é cloro ativo, visto que o Cl - não é ua fora oxidante do eleento cloro, por não ser capaz de sofrer redução). Os odos ais freqüentes de adicionar cloro ativo a ua água são através do eprego de cloro eleentar (Cl ) ou de hipocloritos (ClO - ), ebora o objetivo real seja o de se alcançar a áxia concentração possível de ácido hipocloroso (HClO), e função de seu excepcional poder icrobicida. 56

14 b. O Equilíbrio Cloro / Ácido Hipocloroso / Hipoclorito Quando cloro eleentar (Cl ) é adicionado à água, os seguintes equilíbrios são estabelecidos: (ácido hipocloroso) Cl HO (cloro) HClO H Cl H ClO (hipoclorito) Os esos equilíbrios são estabelecidos quando o íon hipoclorito (ClO - ) é adicionado a u eio aquoso co algua acidez, considerando-se as reações no sentido inverso. Ua grande diinuição do ph (auento da acidez) conduziria à liberação de Cl. Contrariaente, u grande auento do ph (auento da basicidade ou diinuição da acidez) conduziria à presença altaente predoinante do íon ClO -. E valores interediários na escala de ph, o ácido hipocloroso pode ocorrer e aior ou enor proporção no cloro ativo presente, de acordo co o diagraa a seguir: A observação do diagraa leva à construção do seguinte quadro de valores: ph HOCl (%) ClO - (%) 5 100,0 0,0 6 95,0 5,0 7 75,0 5,0 8 0,0 80,0 9,0 97,0 57

15 Exeplo Resolvido: Deseja-se estiar o consuo de u produto X, co 0,0% de cloro ativo, na Estação de trataento de Água (ETA) de ua cidade. Considerando o efeito desinfetante do íon hipoclorito (ClO - ) desprezível e coparação co o do ácido hipocloroso (HClO), deterine o consuo do produto X, e toneladas/ês: (a) e ph 7,0; (b) e ph 8,0. Dados: Vazão de água na ETA (Q) 500 /h; Concentração de cloro ativo (c) a ser adicionada 5,00 pp (e ph 7,0); Regie operacional da ETA: 4,0 h/dia; 0,0 dia/ês; Considerar os dados provenientes do diagraa CLORO ATIVO (HClO (%)) vs. ph. Solução: Vazão ensal de água: Q 500 h 4,0 h dia 0,0 dia ês Q, ês (a) Consuo () ensal de cloro ativo, e ph 7,0: c Q g 5,00, ês 1, g ês t 1,80 de cloro ativo (Cl ). ês Consuo ( x ) ensal do produto X (contendo 0,0% de cloro ativo), e ph 7,0: x t cloro ativo 100 1,80 ês 0 g g X cloro ativo x 6,00 t de X / ês (b) aditindo que a eficiência da operação esteja diretaente relacionada co a presença do HClO e desejando que as eficiências de cloração no ph 7,0 e no ph 8,0 seja idênticas, teos: 1 HClO HClO, onde e são, respectivaente, os consuos de ácido HClO 1 HClO hipocloroso, e ph 7,0 e e ph 8,0. Logo, tereos: HClO 75,0 g HClO 100,0 g cloro ativo 0,0 g cloro ativo 100,0 g X x e ph 7,0 HClO 75,0 0, x (1) 1 HClO 0,0 g HClO 100,0 g cloro ativo 0,0 g cloro ativo 100,0 g X 1 x e ph 8,0 1 HClO 0,0 0, x () 58

16 Igualando as expressões (1) e (), tereos: 75,0 0, x 0,0 0, x 1 x 75,0 x 0,0 () Coo x 6,00 t, tereos, finalente: 1 x 75,0 6,00 t 0,0 x 1,5 t de X Observações: 1 P A expressão () pode ser generalizada: x 1 x, onde P e P 1 são os nueradores P das frações percentuais de HClO no cloro ativo, nos valores de ph considerados. Ua reflexão sobre a expressão generalizada obtida, ostra-nos a iportância fundaental do ph do eio na eficiência da cloração e, consequenteente, nos consuos de produtos de cloração. Na verdade, o íon hipoclorito tabé apresenta poder desinfetante (oxidante), ebora este seja be inferior ao do ácido hipocloroso (cerca de 10 a 0 vezes enor). c. Deanda de Cloro (Cl D ) Pode ser definida a partir da seguinte equação: Cl A Cl D Cl R ou Cl D Cl A - Cl R, onde: Cl A cloro ativo adicionado; Cl D deanda de cloro ou cloro deandado ou consuido; Cl R cloro residual (livre e/ou cobinado). A deanda de cloro (Cl D ) corresponde à concentração de cloro ativo que é consuido, através de reações de oxidação e substituição, pelas espécies orgânicas e inorgânicas presentes na água. Essas reações ocorre co substâncias tais coo: proteínas, ainoácidos e carboidratos (presentes nos icrorganisos), poluentes orgânicos (fenol etc.), H O, NH, Fe, Mn etc., e u tepo total nunca inferior a 15 inutos. d. Cloro Residual (Cl R ) O CLORO RESIDUAL COMBINADO (Cl RC ) inclui os produtos resultantes da cloração que ainda encerra espécies cloradas e oxidantes, coo as clorainas, provenientes da ação do Cl, HClO ou ClO - sobre o NH ou grupos aino (NH ). Exeplo: NH HClO NH Cl (onoclora in a) NH Cl HClO NHCl (diclora in a) NHCl HClO NCl ( tricloreto de nitrogênio) O H O H O H O poder desinfetante das clorainas é be enor que o do ácido hipocloroso (HClO), exigindo, ainda, aior tepo de contato para realização do processo de desinfecção. A foração de clorainas (clorainação) pode ocorrer co NH ou grupos aino presentes na água ou co aônia (NH ) adicionada e estações de trataento, ebora este últio étodo esteja sendo abandonado e substituído, quase que totalente, pela cloração de residual livre ou cloração Breakpoint. 59

17 Considereos o diagraa CLORO RESIDUAL (e pp de cloro ativo) versus CLORO ADICIONADO (e pp de cloro ativo): reta reta de de deanda ZERO auento do cloro auento do cloro residual livre residual livre CLORO RESIDUAL (pp) CLORO RESIDUAL (pp) CLORO RESIDUAL LIVRE CLORO APLICADO (pp) Região 1: parte do gráfico onde o cloro adicionado desaparece instantaneaente e decorrência de reações co íons etálicos ou co atéria orgânica co alta reatividade, não ocorrendo o registro de cloro residual. Região : corresponde à foração de cloro residual cobinado (clorainas), atingindo o seu valor áxio no ponto A. Região : corresponde à destruição do cloro residual cobinado, decorrente da oxidação das clorainas ou da odificação de outros copostos orgânicos clorados, até atingir o ponto B ( Breakpoint ). Região 4: parte do gráfico correspondente à predoinância de CLORO RESIDUAL LIVRE (Cl RL ) devido às presenças de HClO (ácido hipocloroso) e ClO - (ânion hipoclorito). A aior parte dos processos de cloração atualente executados, envolve a produção de CLORO RESIDUAL LIVRE (cloração Breakpoint ). A deterinação da concentração de cloro residual livre é realizada por étodos específicos coo o DPD-, utilizando o N,N-dietil-p-fenilenodiaino coo indicador, segundo u procediento fotocoloriétrico. Exeplo Resolvido: Fora adicionados 0,0 g de u produto X, contendo 65,0% de cloro ativo, a 1,00 litro de água bruta. Decorrido o tepo necessário à conclusão das reações co as espécies presentes na água, constatou-se, através de deterinação voluétrica, a presença de ua concentração de cloro residual igual a 9,00 pp de cloro ativo. Deterine a DEMANDA DE CLORO da água, expressa e pp de cloro ativo. 60

18 Solução: Concentração de cloro ativo adicionado (Cl A ): 65,0% 0,0 g ClA ClA 0,650 0,0 g / L ClA 1,0 g / L 1,00 L Cl A 1,0 pp Cl DEMANDA DE CLORO (Cl D ) ou concentração de cloro ativo deandado: Cl Cl Cl Cl 1,0 9,00 Cl 4,00 pp Cl D A R D D E resuo, podeos concluir que existe dois tipos principais de cloração: 1º) Cloração de Residual Cobinado Cl RC Cl A - Cl D ( Ι ) º) Cloração de Residual Livre (onde Cl R encontra-se sob as foras de HClO e ClO - ) Cl RL Cl A - Cl D ( ΙΙ ) Evidenteente, para ua esa água, os valores das concentrações Cl A e Cl D e ( ΙΙ ) são aiores que e ( Ι ), pois a deanda de cloro e ( ΙΙ ) inclui o cloro ativo necessário à destruição (oxidação) das clorainas. e. Cloro Ativo Disponível ( Available Chlorine ) O conheciento do conteúdo de cloro ativo disponível, e u dado produto coercial, expresso e pp Cl, é de grande iportância dos pontos de vista técnico e econôico. Coo já foi encionado anteriorente, o cloro ativo é capaz de oxidar iodeto (I - ) a iodo (I ) e, dependendo do conteúdo de cloro ativo de u produto, a quantidade de I - oxidada pode ser aior ou enor. A percentage (p) de cloro ativo, e u produto coercial, pode ser estiada através da seguinte equação: p p Nox, onde: p 1 p 1 p percentage de cloro ativo (oxidante) na substância ativa; percentage da substância ativa no produto coercial; Nox variação do núero de oxidação na equação de redução de cloro ativo (Nox > - 1) a cloreto (Nox -1). Exeplo Resolvido: Estiar o percentual (p) de cloro (ativo) disponível presente nos seguintes produtos: (a) solução de hipoclorito de sódio, contendo 10,0% de NaClO; (b) dióxido de cloro (ClO ), quiicaente puro; (c) cloro (Cl ), quiicaente puro; (d) hipoclorito de cálcio coercial, contendo 85% de Ca(ClO). H O. Massas Molares (g/ol): H 1,0; O 16,0; Na,0; Cl 5,5; Ca 40,0. Solução: Cl 5,5 5,5 (a) p1 p1 p1 0, 477 NaClO,0 5,5 16,0 74,5 p 10,0% p Cálculo de Nox: 0,100 NaClO Nox(Cl) 1;Cl Nox(Cl) 1 Nox ( 1) ( 1) Nox p1 p Nox p 0,477 0,100 p 0, 0954 p 9,54% p 61

19 Cl 5,5 5,5 (b) p1 p1 p1 0, 56 ClO 5,5 16,0 67,5 p 100% p 1,00 Cálculo de Nox: ClO Nox(Cl) 4; Cl Nox(Cl) 1 Nox ( 4) ( 1) Nox 5 p1 p Nox p 0,56 0,100 5 p, 6 p 6% p (c) p 1 1 (substância siples) p 100% p 1,00 Cálculo de Nox: Cl Nox(Cl) 0; Cl Nox(Cl) 1 Nox 0 ( 1) Nox 1 (d) p1 p Nox p 1 0,100 1 p 1, 00 p 100% p Cl p1 p1 Ca(ClO) H O 71,0 p p p 85,0% p Cálculo de Nox: 0,97 0,850 5,5 40,0 (5,5 16,0) 18,0 Ca(ClO ) HO Nox(Cl) 1; Cl Nox(Cl) 1 Nox ( 1) ( 1) Nox p1 p Nox p 0,97 0,850 p 0, 675 p 67,5% p f. Produtos Coerciais Contendo Cloro Ativo Disponível Entre os produtos ais coercializados, pode ser destacados os seguintes: Cloro Eleentar, Cloro Gasoso ou Cloro (Substância Siples) É ebalado e cilindros etálicos, sob pressão, estando, portanto, sob fora liquefeita. Co a diinuição de pressão, para efeito de aplicação, o cloro (Cl ) assue o estado gasoso, sendo adicionado à água por eio de cloradores. O cloro eleentar conté 100% de cloro ativo disponível. 6

20 Solução de Hipoclorito de Sódio (NaClO) As soluções de NaClO, coercializadas alguas vezes co a denoinação inadequada de cloro líquido, conté, originalente, cerca de 10% de cloro ativo. Entretanto, outros produtos ais diluídos (e eio básico), pode ser coercializados (por exeplo, água sanitária co,5% de cloro ativo). A perda de cloro ativo é acelerada pelo auento da teperatura, exposição a radiação solar, etc., co as soluções de hipoclorito de sódio apresentando, uitas vezes, tepos de eia-vida (tepo e que a concentração de cloro ativo cai à etade) inferiores a eses. Hipoclorito de Cálcio É coercializado, noralente, sob a fora sólida granulada, tendo coo atéria ativa o Ca(ClO) e contendo de 65% a 70% de cloro ativo. Ebora sendo u produto ais caro, sua eia-vida é uito aior que a das soluções de hipoclorito de sódio. Seu eprego, portanto, é bastante vantajoso e alguas aplicações específicas (trataento de água de refrigeração, trataentos de águas de piscinas, etc.) Cal Clorada, Cloreto de Cal, Clorocal, Cloreto-hipoclorito de Cálcio Coercializado sob a fora sólida pulverizada, tendo coo atéria ativa o Ca Cl - ClO ou CaOCl e contendo de 5% a 5% de cloro ativo, apresenta tepo de eia vida inferior ao do hipoclorito de cálcio e superior ao das soluções de hipoclorito de sódio. g. Produtos contendo Cloro Ativo Disponível preparados no local ou não-transportáveis Clorainas Pode ser preparadas a partir da reação de Cl, HClO ou ClO - co NH (adicionado) quando se deseja realizar ua CLORAÇÃO DE RESIDUAL COMBINADO. Ebora a cloração de residual cobinado seja u procediento ainda adotado e alguas estações de trataento de água de abasteciento, a tendência doinante atual é a da utilização da CLORAÇÃO DE RESIDUAL LIVRE (cloração ao breakpoint ). Dióxido de Cloro (ClO ) É preparado próxio ao local de aplicação por eio da reação entre cloro e clorito de sódio, de acordo co a seguinte reação: Cl ClO ClO Cl O dióxido de cloro é u poderoso agente oxidante e desinfetante. Não reage co aônia e seus derivados, destrói os fenóis se produzir os indesejáveis derivados fenólicos clorados e não produz haloetanos, diinuindo consideravelente a concentração de seus precursores. Entretanto o ClO é uito volátil e explosivo e sua preparação requer cuidados uito especiais. 6

21 h. Considerações Adicionais Se dúvida, a cloração é o processo de desinfecção ais largaente utilizado, coo decorrência de sua boa eficiência, baixo custo e da possibilidade da presença de cloro residual que atua coo indicador de desinfecção e coo reagente potencial diante de containações posteriores. E casos de altas concentrações de containantes, pode ser recoendado o eprego de SUPERCLORAÇÃO que consiste na adição de quantidades de cloro à água be superiores às necessárias à obtenção de cloro residual livre. A supercloração é usada, e geral, quando se deseja-se ua desinfecção rápida para se fazer frente a ua elevada containação. As concentrações de cloro ativo aplicadas varia entre 5,0 e 50 pp, obtendo-se residuais livres uito acia do breakpoint. Após ua super cloração, é cou o eprego de processos de reoção do excesso de cloro (descloração) coo a adição de sulfitos ou a utilização de filtração co carvão ativado. Meso considerando as vantagens encionadas do processo de cloração, alguns cuidados deve ser observados. U dos sérios inconvenientes da cloração por eio do cloro eleentar ou de hipocloritos, e presença de ua alta concentração de containantes orgânicos ( icrorganisos, alta DQO, etc), é o da foração de haloetanos, coo o CHCl (tri-haloetano ou THC), prejudiciais ao consuo huano e tidos coo produtos cancerígenos. As clorações por eio de clorainas (NH x Cl y ), e clorações de residual cobinado, co eprego de dióxido de cloro (ClO ) reduze drasticaente a foração dos haloetanos. Cabe, contudo, ressaltar que a cloração de residual livre, a ais largaente utilizada, pode e deve ser epregada, salvo quando ocorre altas concentrações de containantes orgânicos Fluoretação A fluoretação consiste na adição de íon fluoreto (F - ) à água de abasteciento, tendo coo objetivo a prevenção da cárie dentária, através da conversão da hidroxiapatita, presente no dente e foração, e fluorapatita, espécie ais dura e resistente, através da seguinte equação: Ca10 (OH) (PO ) 6 F Ca10F (PO ) 6 OH 4 (hidroxiapatita) 4 (fluorapatita) A concentração de fluoreto adicionado à água oscila entre 0,70 pp F -, no verão, a 1,00 pp F -, no inverno, quando é enor a ingestão de água. Os aditivos quíicos ais frequenteente epregados, para a incorporação de fluoreto à água, são o fluoreto de sódio (NaF), o ácido fluorossilícico (H SiF 6 ) e o fluorossilicato de sódio (Na SiF 6 ). Exeplo Resolvido: Deterine a assa diária de H SiF 6 necessária à fluoretação da água e ua Estação de Trataento (ETA). Dados: Vazão da água na ETA 1,80 x 10 6 /dia; Massas Molares (g/ol): F - 19,0; H SiF 6 144; Concentração de F - recoendada 0,850 pp F -. Solução: F g F 6 6 g F 0,850 1, ,5 10 F dia dia MOLH SiF , F HSiF6 6 MOL 6 19,0 HSiF HSiF6 F 64 1, g dia

22 t H 1,9 SiF 6 dia Observação: A fluoretação é u processo opcional. Seu epregos e países europeus foi praticaente abolido. Entretanto, nestes países, é altaente disseinada a utilização de crees dentais contendo fluoreto (F - ). E contrapartida, para países e desenvolviento, o eprego da fluoretação continua a ser u iportante instruento na prevenção da cárie dentária para a população de idade infantil (0-7 anos) Considerações Finais Para utilização e desinfecções de águas para fins potáveis, a cloração é o processo ais largaente epregado. E seguida, aparece a ozonização e o eprego da radiação ultravioleta, ebora essas alternativas seja ais utilizadas e sistea de enor porte. Ua inegável vantage da cloração é a possibilidade da anutenção de cloro residual que representa ua garantia contra containação posterior. Observação: A produzida pode ser bobeada para estações elevatórias para posterior distribuição por gravidade. Nessas estações, novas clorações pode ser efetuadas, caso necessárias. Para águas de abasteciento público é interessante a anutenção de níveis de cloro residual livre e torno de 0,5 pp Cl.. TRATAMENTO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO INDUSTRIAL O objetivo do trataento é a produção de água industrial, geralente a partir de água bruta superficial, e as etapas envolvidas são, via de regra, as apresentadas no esquea a seguir. ÁGUA DE RIO OU DE LAGO (gradeada) (PRÉ-CLORAÇÃO) CLARIFICAÇÃO CONVENCIONAL Coagulação Floculação FILTRAÇÃO Decantação CLORAÇÃO (1) TROCA IÔNICA () ÁGUAS TRATADAS OUTROS PRÉ- TRATAMENTOS () (4) 65

23 (1) água potável, água para circuitos de refrigeração, água de processo (*); () água de reposição de sisteas geradores de vapor (caldeiras), água de processo (*); () água de processo (*); (4) água para serviços (lipeza, incêndio, etc.), água de processo (*). (*) A qualidade de ua deterinada água de processo depende do eso. Alguas vezes, a presença de cloro residual pode ser prejudicial, podendo ser epregada u água industrial convencional (clarificada e filtrada). E outras situações, a água de processo deve ser desineralizada ou, até eso, esterilizada. No Brasil, via de regra, as águas brutas superficiais são brandas e de baixa salinidade. E alguns países, principalente no heisfério norte, há inúeras localidades onde o abrandaento por precipitação é parte integrante da seqüência de etapas destinadas à obtenção de ua água industrial..1. Pré-cloração Sendo o cloro u oxidante ais enérgico que o ar, a pré-cloração é ua etapa que cupre, co aior intensidade, as funções da aeração (oxidação de atéria inorgânica e orgânica), alé de oxidar gases redutores (H S, SO, etc.) eventualente presentes na água bruta. Adicionalente, a cloração prévia exerce ua ação desinfetante, eliinando icrorganisos que poderia containar o sediento de clarificação e/ou causar probleas de foração de depósitos e de corrosão icrobiana nos equipaentos e tubulações que transporta a água industrial produzida. Há duas correntes de pensaento no tocante ao étodo a ser utilizado na pré-cloração: a. Execução de ua PRÉ-CLORAÇÃO DE DEMANDA Neste caso, o cloro adicionado é igual à deanda de cloro (Cl D ). Posteriorente, apenas os sisteas usuários (água potável, água de refrigeração etc.) recebe ua cloração adicional (pós-cloração) para introdução da concentração de cloro residual livre desejável. b. Execução de ua PRÉ-CLORAÇÃO COM CLORO RESIDUAL LIVRE A pré-cloração é conduzida de odo a se alcançar u nível de cloro residual livre geralente entre 1,5 e,0 pp Cl. Neste caso, o eprego de pós-cloração pode ser dispensável. Entretanto, pode ocorrer a necessidade da retirada do excesso de cloro e sisteas usuários onde a presença de cloro livre possa ser prejudicial (água afluente de resinas de troca iônica, alguas águas de processo, etc.), podendo a reoção de cloro ser realizada co filtros de carvão ativado... Clarificação Convencional É procedida de fora siilar à realizada no trataento de água para abasteciento público. É ais frequente, sobretudo nas estações de enor porte (vazões inferiores a 000 /h), o eprego de clarificadores circulares ou de fluxo ascensional e os de tubos ou canaletas inclinadas... Filtração Tabé é realizada de odo seelhante ao utilizado nas estações de trataento de água para abasteciento público, epregando filtros co taxa filtrante de aproxiadaente 5,0 /( /h) ou 10 /( /d). 66

24 .4. Outros Métodos de Desinfecção e Oxidação Alguns produtos oxidantes pode ser epregados coo substitutos da desinfecção e oxidação co utilização de cloro eleentar (Cl ) ou de hipocloritos (ClO - ). a. Broinação ( Broination ) Consiste na adição de broo ativo a ua água. O equilíbrio Br /HBrO/BrO - é seelhante ao equilíbrio Cl /HClO/ClO -. Entretanto, a concentração áxia do principal agente desinfetante, que é o ácido hipobrooso (HBrO), ocorre e ph igual a 6,5. Observando o gráfico, verifica-se que e ph 8,0, por exeplo, enquanto a concentração de cloro ativo conté apenas % de HClO, a concentração de broo ativo conté cerca de 85% de HBrO. Assi, a broinação é u processo de desinfecção eficiente e valores de ph ais altos, onde a cloração apresenta baixa eficiência. Nos odernos trataentos de água de resfriaento, e trocadores de calor evaporativos (torres de refrigeração, etc.), onde os valores de ph oscila na faixa 7, 8,5, a broinação te sido utilizada coo u eficiente étodo oxidante de desinfecção. A obtenção de broo ativo é feita na área ou no local ( on-site ) onde a aplicação é realizada por eio das seguintes reações: HClO Br - HBrO Cl - (ph ais baixo) ClO - Br - BrO - Cl - (ph ais alto) Sendo o broeto de sódio (NaBr) a espécie de broeto (Br - ) ais epregada. Contudo, o poder icrobiocida relativo do HBrO é, e geral, enor que o do HClO, de acordo co a seguinte escala relativa: b. Ozonização HClO HBrO NH x Br y >> ClO - > BrO - >>> NH x Cl y Consiste na adição de ozônio (O ) a ua água. O ozônio é u poderoso agente oxidante e icrobicida, cujo ecaniso de ação está relacionado, e grande parte dos casos, à liberação de oxigênio atôico, de acordo co a equação: O O O Sendo u gás de produção local ( on site ) e co alto poder oxidante, sua utilização requer rigorosas nora de segurança, pois o O causa danos à saúde e concentrações superiores a 0,1 pp. 67

25 O ozônio pode ser obtido a partir de oxigênio ou de ar secos por eio de descargas elétricas de alta voltage ou pela ação de radiação ultravioleta, de acordo co a equação: O energia O Os equipaentos elétricos geradores de ozônio e seus acessórios exige elevada deanda de energia, da orde de, no ínio, 4 kw-h/kg O. O ozônio produzido deverá estar sepre diluído co O (até 8% de O ) ou co ar (até % de O ). O processo de produção de O e de sua adição a ua água está representado de fora resuida, segundo o esquea a seguir: Reciclo de O ou ar Água O ou ar SECADOR GERADOR ABSORVEDOR GÁS Exaustão p/ o PROCESSO Observações: O ozônio é utilizado co sucesso no trataento de águas residuárias, diinuindo a DQO e a DBO, de fora ais efetiva que a conseguida co o eprego de ar úido aquecido ou de oxigênio. Possui, ainda, ação oxidante sobre etais pesados (Co, Ni, Pb ) transforando-os e espécies pouco solúveis (Co O x H O, NiO y H O, PbO ), reovíveis por flocosedientação. E ação cobinada co a água (e valores elevados de ph), co o peróxido de hidrogênio (H O ) ou co a radiação ultravioleta, o ozônio é u produtor de radicais livres hidroxila ( OH), de altíssio poder oxidante, epregados e trataentos de oxidação quíica avançados de águas residuárias industriais. c. Trataentos co Peróxido de Hidrogênio (H O ) O peróxido de hidrogênio é ua espécie quíica, cujo poder oxidante e icrobicida está, e grande parte dos casos, relacionado co a liberação de oxigênio atôico, segundo a equação: H O H O O A reação de liberação de oxigênio nascente é ais efetiva e eio básico e te sua velocidade auentada pelo eprego de catalisadores, coo o dióxido de anganês (MnO ). E presença de sais ferrosos (Fe ) ou da fotólise co radiação ultravioleta, o peróxido de hidrogênio ou água oxigenada pode gerar radicais livres hidroxila ( OH), cuja altíssia capacidade de oxidação, já referida no ite anterior, é epregada, sobretudo, nos trataentos via oxidação quíica de águas residuárias industriais. 68

26 d. Eprego de Radiação Ultravioleta (UV) E processos de desinfecção, o eprego de radiação ultravioleta co copriento de onda igual a 60 nanôetros ou 600 ângstrons te apresentado excelente desepenho no trataento de águas para fins potáveis. Para oxidação quíica de atéria orgânica, a radiação UV é epregada de fora associada co o ozônio (O ) ou co o peróxido de hidrogênio (H O ), nas denoinadas oxidações fotoquíicas, através da geração de radicais livres hidroxila ( OH). Exeplo: radiação UV H O OH e. Considerações Finais Para utilização e desinfecção de águas para abasteciento público e industrial, a cloração é o processo ais largaente epregado. E seguida, aparece a ozonização e, e enor escala, o eprego da radiação ultravioleta, ebora essas alternativas seja ais utilizadas e sisteas de enor porte. Ua inegável vantage da cloração é a possibilidade da anutenção de cloro residual que representa ua garantia contra containação posterior. Nos trataentos de águas de resfriaento, onde a desinfecção objetiva a redução ou eliinação de icrorganisos (bactérias, algas, etc.) causadores de corrosão, obstruções, etc., a cloração, tabé, é o procediento ais utilizado, sepre que possível. Entretanto, nos trataentos odernos, onde frequenteente são epregados valores de ph superiores a 8,0, a broinação te sido ua alternativa interessante. Por outro lado, nos trataentos de águas de resfriaento, é cou o eprego de icrobiocidas não oxidantes (carbaatos, sais quaternários aoniacais, isotiazolinas, etc). Contudo, essa alternativa é inviável nos trataentos para abasteciento público e industrial. 69

27 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. Jar Tests realizados e laboratório co séries de 4 recipientes contendo 1,0 litro de água bruta, e cada recipiente, para avaliar as concentrações ideais de sulfato de aluínio (agente coagulante floculante) e cal (agente alcalinizante) e sere utilizadas na clarificação da água bruta, apresenta os seguintes resultados: JAR TEST 1 BECHER Volue de Solução Alcalinizante Volue de Solução Coagulante Resultado A 0,0 L,0 L razoável B,0 L,0 L bo C 4,0 L,0 L razoável D 6,0 L,0 L rui A,0 L 1,0 L bo B,0 L 1,5 L excelente C,0 L,0 L bo D,0 L,5 L razoável Deterinar: a) as concentrações ideais dos agentes alcalinizante e coagulante-floculante, e pp, a sere epregadas e relação à água bruta; b) o custo ensal co a utilização do sulfato de aluínio, na Estação de Trataento de Água (ETA), considerando os resultados dos JAR TESTS coo valores édios ensais. Dados: concentrações das soluções-estoque utilizadas nos testes: SULFATO DE ALUMÍNIO 10,0 g/l; CAL,5 g/l. regie operacional da ETA: 4 h/dia; 0 dias/ês vazão de água a ser tratada na ETA: 500 /h preço unitário do SULFATO DE ALUMÍNIO: R$ 0,40 /Kg. Deterine a concentração e graas de sulfato de aluínio/litro de solução estoque que deverá ser preparada e laboratório, para que cada ililitro da solução estoque adicionado a 500 L de água bruta, e u JAR TEST, corresponda ao acréscio de 5,0 pp de sulfato de aluínio à referida água bruta.. A Estação de Trataento de Água (ETA) de ua cidade co habitantes utilizará, no processo de cloração da água, u produto contendo 60% de cloro ativo. Considerando o consuo de água para fins industriais e coerciais da cidade coo igual a 4, 10 4 /dia, estiar o consuo ensal do produto de cloração, e toneladas, na ETA. Dados: deanda de cloro da água bruta 4,5 pp cloro residual livre desejável, na água tratada, ao deixar a ETA 1,5 pp consuo de água por habitante 00 L/dia 4. 0 g de u produto, contendo 65% de cloro ativo, fora adicionados a 8, litros de água de ua piscina e a concentração de cloro residual livre obtida foi igual a 1,1 pp. Estiar a deanda de cloro (ativo) observada na água dessa piscina, e pp. 70

28 5. Ua fira prestadora de serviços de lipeza e desinfectação de caixas d água e cisternas, utiliza 750 L de u produto co 5,00% de cloro ativo para u volue de litros de água contidos nu reservatório. Qual a concentração, e pp, utilizada na adição de choque do produto (concentração adicionada)? 6. Ua piscina de clube, contendo u volue de água de 400, possui u oviento considerável de banhistas, estiando-se u consuo de cloro ativo na razão de 0,0 pp/hora, funcionando 8,0 horas/dia e 6,0 dias/seana. Para se fazer frente a essa deanda, deseja-se clorar a água continuaente, através de u sistea dosador cuja vazão gerada é de 1 litros de solução dosadora por hora. Deterinar: a) a concentração do produto X, contendo 0% de cloro ativo, e graas/litro, na solução dosadora; b) o consuo seanal do produto X, e Kg, necessário ao supriento da dosage contínua. 7. Ua epresa fornecedora de equipaentos para piscina oferece os seguintes odelos de filtros e bobas: Filtro (od.) Área Filtrante ( ) BOMBA (od.) POTÊNCIA (HP) VAZÃO ( /h) F 1 0,1 B 1 1/ 5,50 F 0,167 B 1/ 7,50 F 0,50 B /4 9,50 F - 4 0,00 B ,50 Ua piscina co 60,0 opera co u filtro de alta vazão co taxa filtrante igual a 70 /( d). Considerando o tepo de filtração coo igual a 8,00 h, deterine os odelos de boba e de filtro a sere epregados. 8. A eliinação de cianeto (CN - ) de ua água residuária é realizada através de oxidação a carbonato, através da ação de hipoclorito, e eio alcalino, segundo a seguinte equação: CN Cl OH CO Cl N HO Calcule a assa, e kg, de solução contendo 15,0% (e assa) de cloro ativo, coo Cl, necessário à reoção de 5,00 pp de cianeto (CN - ) contido e 40,0 de água residuária. Massas atôicas (u..a.): C 1,0; N 14,0; Na,0; Cl 5,5. (g) 71

29 9. Deseja-se clorar continuaente 400 /h de água de resfriaento de ua áquina, durante horas/dia, antendo-se u residual de 1,0 pp Cl de cloro residual livre, nas condições norais de operação. U ensaio realizado revelou que a adição de 5,0 g de u produto X, contendo 60,0% (e assa) de cloro (Cl ) ativo, a 1,00 litro de água bruta (não clorada), produziu, após a conclusão das reações de deanda, ua concentração de cloro (Cl ) residual livre igual a 11,0 pp Cl. Deterine: a) a deanda de cloro da água bruta, e pp Cl, co base no ensaio realizado; b) a vazão da boba dosadora, e L/h, para adição de ua solução S, contendo 5, pp Cl de cloro ativo, de odo a atender as condições operacionais desejadas; c) o consuo ensal da solução S, e, sabendo que o sistea opera 0 dias/ês. 7

Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis 1º ano. Módulo Q 2 Soluções.

Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis 1º ano. Módulo Q 2 Soluções. Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis 1º ano Docuento de apoio Módulo Q 2 Soluções. 1. Dispersões 1.1. Disperso e dispersante Dispersão Ua dispersão é ua istura de duas ou ais substâncias,

Leia mais

Aula 6 Primeira Lei da Termodinâmica

Aula 6 Primeira Lei da Termodinâmica Aula 6 Prieira Lei da Terodinâica 1. Introdução Coo vios na aula anterior, o calor e o trabalho são foras equivalentes de transferência de energia para dentro ou para fora do sistea. 2. A Energia interna

Leia mais

Cálculo da Velocidade na Secção de Medida

Cálculo da Velocidade na Secção de Medida DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES DE MISTURA RÁPIDA E LENTA Dados do Projeto Vazão: 1,0 /s Mistura rápida: Calha Parshall Mistura lenta: Sistea de floculação hidráulico ou ecanizado 1. Diensionaento da Calha

Leia mais

PROCESSOS E TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO. Prof. Jair Casagrande UFES/CT/DEA

PROCESSOS E TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO. Prof. Jair Casagrande UFES/CT/DEA PROCESSOS E TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO Prof. Jair Casagrande UFES/CT/DEA OBJETIVOS DO TRATAMENTO DE ÁGUA Remover ou inativar patogênicos Remover substâncias em suspensão ou dissolvidas(cor,

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 13 Coagulação e Floculação

Saneamento Ambiental I. Aula 13 Coagulação e Floculação Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 13 Coagulação e Floculação Profª Heloise G. Knapik 1 Conteúdo Módulo 2 Parâmetros de qualidade de água - Potabilização Coagulação

Leia mais

CONTAMINAÇÕES MICROBIOLÓGICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA (Enasa)

CONTAMINAÇÕES MICROBIOLÓGICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA (Enasa) www.enasaeng.com.br enasaeng@enasaeng.com.br Tel: (011) 5585-9100 Fax: (011) 5589-6911 São Paulo - SP - Brasil CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA ÁGUA 1. COR 2. TURBIDEZ 3. SÓLIDOS EM ÁGUA 4. TEMPERATURA 5. SABOR

Leia mais

QUÍMICA PRISE II SOLUÇÕES 4.1 FENÔMENO DE SATURAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO. Sal (soluto) Água (solvente) 1. INTRODUÇÃO

QUÍMICA PRISE II SOLUÇÕES 4.1 FENÔMENO DE SATURAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO. Sal (soluto) Água (solvente) 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO QUÍMICA PRISE II SOLUÇÕES 4.1 FENÔMENO DE SATURAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO Quando a istura apresenta as esas características e toda a extensão do recipiente teos ua istura hoogênea e, se tiver ais

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO PROBLEMAS

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO PROBLEMAS INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO PROBLEMAS 1. Se a concentração e cálcio e agnésio dua água for,

Leia mais

ABORDAGEM DO TRABALHO

ABORDAGEM DO TRABALHO SANEAMENTO BASÍCO Estação de Tratamento de Água - ETA Eng. Civil 9 Semestre Prof. Samudio Alunos: Félix Machado Vilela. RA: 1299127696 Floriano Oliveira de Araújo. RA: 1299127695 Thiago de Jesus Lara.

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009 RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009 INTRODUÇÃO O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, relativos ao ano de 2009, de qualidade das águas de abastecimento de Jurerê

Leia mais

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO USO DE CALES DE CONSTRUÇÃO E INDUSTRIAL EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES/ESTABILIZAÇÃO DE LODO

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO USO DE CALES DE CONSTRUÇÃO E INDUSTRIAL EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES/ESTABILIZAÇÃO DE LODO A cal hidratada é o principal agente alcalino, utilizado em larga escala para o tratamento de águas e de efluentes; devido as suas excelentes características físico-químicas, aliadas ao baixo custo e facilidade

Leia mais

Química de Águas Naturais. -todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água;

Química de Águas Naturais. -todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água; Química de Águas Naturais todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água; a água cobre 70% da superfície do planeta, apenas uma parte dessa quantidade (~2,8%) é água doce sendo que

Leia mais

REDUÇÃO NA DOSAGEM DE SULFATO DE ALUMÍNIO NA ETA GUARAÚ COM A UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁGUA DE LAVAGEM DOS FILTROS

REDUÇÃO NA DOSAGEM DE SULFATO DE ALUMÍNIO NA ETA GUARAÚ COM A UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁGUA DE LAVAGEM DOS FILTROS REDUÇÃO NA DOSAGEM DE SULFATO DE ALUMÍNIO NA ETA GUARAÚ COM A UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁGUA DE LAVAGEM DOS FILTROS Alexandre Saron (1) Engenheiro químico na ETA Guaraú da CIA de Saneamento

Leia mais

3.1.1.1 Levantamento das Instalações Existentes (Infraestrutura) 3.1.1.1.1 Sistema de abastecimento de água central de Rio Pardo

3.1.1.1 Levantamento das Instalações Existentes (Infraestrutura) 3.1.1.1.1 Sistema de abastecimento de água central de Rio Pardo 51 3.1.1.1 Levantamento das Instalações Existentes (Infraestrutura) 3.1.1.1.1 Sistema de abastecimento de água central de Rio Pardo O manancial de captação deste sistema é o rio Jacuí, que nasce nos Municípios

Leia mais

Centro Universitário Anchieta Engenharia Química Físico Química I Prof. Vanderlei I Paula Nome: R.A. Gabarito 4 a lista de exercícios

Centro Universitário Anchieta Engenharia Química Físico Química I Prof. Vanderlei I Paula Nome: R.A. Gabarito 4 a lista de exercícios Engenharia Quíica Físico Quíica I. O abaixaento da pressão de vapor do solvente e soluções não eletrolíticas pode ser estudadas pela Lei de Raoult: P X P, onde P é a pressão de vapor do solvente na solução,

Leia mais

b) Dalton proporções definidas. c) Richter proporções recíprocas. d) Gay-Lussac transformação isobárica. e) Proust proporções constantes.

b) Dalton proporções definidas. c) Richter proporções recíprocas. d) Gay-Lussac transformação isobárica. e) Proust proporções constantes. APRFUDAMET QUÍMIA 2012 LISTA 9 Leis ponderais e voluétricas, deterinação de fórulas, cálculos quíicos e estudo dos gases. Questão 01) A Lei da onservação da Massa, enunciada por Lavoisier e 1774, é ua

Leia mais

IPT, DACR, Química 1, 08/09, Soluções 1. Classificação das soluções (cont( IPT Conservação e Restauro

IPT, DACR, Química 1, 08/09, Soluções 1. Classificação das soluções (cont( IPT Conservação e Restauro IPT Conservação e Restauro Quíica 1 oluções uário Tipos de soluções Dispersões A água Mecaniso da dis João uís Farinha Antunes Escola uperior de Tecnologia de Toar Unidades de concentração de soluções

Leia mais

07. Obras célebres da literatura brasileira foram ambientadas em regiões assinaladas neste mapa:

07. Obras célebres da literatura brasileira foram ambientadas em regiões assinaladas neste mapa: 6 FUVEST 09/0/202 Seu é Direito nas Melhores Faculdades 07. Obras célebres da literatura brasileira fora abientadas e regiões assinaladas neste apa: Co base nas indicações do apa e e seus conhecientos,

Leia mais

SUMARIO 1 INTRODUÇÃO, 1

SUMARIO 1 INTRODUÇÃO, 1 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO, 1 Evolu ão modema dajécnica.de.. tratamento 'Aplicação das técnicas de tratamento, 1 Noções fundamentais sobre movimentos de fluidos, 4 Cisalhamento e gradientes de velocidade no

Leia mais

CALORIMETRIA. Relatório de Física Experimental III 2004/2005. Engenharia Física Tecnológica

CALORIMETRIA. Relatório de Física Experimental III 2004/2005. Engenharia Física Tecnológica Relatório de Física Experiental III 4/5 Engenharia Física ecnológica ALORIMERIA rabalho realizado por: Ricardo Figueira, nº53755; André unha, nº53757 iago Marques, nº53775 Grupo ; 3ªfeira 6-h Lisboa, 6

Leia mais

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes.

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes. 17 P R O V A D E Q UÍMICA I QUESTÃO 46 A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes. Composto Pe ( o C) Solubilidade em água CH 3 CH 2

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO REAGENTE DE FENTON NO TRATAMENTO DO EFLUENTE DE LAVAGEM DE UMA RECICLADORA DE PLÁSTICOS PARA FINS DE REUSO

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO REAGENTE DE FENTON NO TRATAMENTO DO EFLUENTE DE LAVAGEM DE UMA RECICLADORA DE PLÁSTICOS PARA FINS DE REUSO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO REAGENTE DE FENTON NO TRATAMENTO DO EFLUENTE DE LAVAGEM DE UMA RECICLADORA DE PLÁSTICOS PARA FINS DE REUSO Elisângela Garcia Santos RODRIGUES 1, Hebert Henrique de Souza LIMA

Leia mais

Exercícios 1. Deduzir a relação:

Exercícios 1. Deduzir a relação: setor 1322 13220509 13220509-SP Aula 35 RELAÇÕES ENTRE ÁRIOS TIPOS DE CONCENTRAÇÃO Tipo de concentração Cou E ol/l As conversões entre esses tipos de concentração pode ser feitas: Aditindo-se 1,0 L de

Leia mais

Tratamento de Água Meio Ambiente

Tratamento de Água Meio Ambiente Tratamento de Água Meio Ambiente Puc Campinas Engenharia de Computação César Kallas RA: 02099224 Introdução Conhecida como solvente universal, a água sempre retém algum resíduo dos materiais com os quais

Leia mais

UMA HEURÍSTICA PARA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DE CARREGAMENTO DE CONTAINER

UMA HEURÍSTICA PARA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DE CARREGAMENTO DE CONTAINER Pesquisa Operacional na Sociedade: Educação, Meio Aente e Desenvolviento 2 a 5/09/06 Goiânia, GO UMA HEURÍSTICA PARA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DE CARREGAMENTO DE CONTAINER E. Vendraini Universidade Estadual

Leia mais

REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS

REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS EXTRAÇÃO DE ELEMENTOS A definição original de oxidação foi a da reação que um elemento reage com oxigênio e é convertido em seu óxido. Comparativamente, redução

Leia mais

QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997

QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997 QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997 QUESTÃO 01 Os valores das sucessivas energias de ionização de um átomo constituem uma evidência empírica da existência de níveis de energia. Os diagramas abaixo pretendem representar,

Leia mais

CPV o cursinho que mais aprova na fgv Fgv - 05/12/2004

CPV o cursinho que mais aprova na fgv Fgv - 05/12/2004 37 QUÍMICA 31. s irradiadores de alimentos representam hoje uma opção interessante na sua preservação. alimento irradiado, ao contrário do que se imagina, não se torna radioativo, uma vez que a radiação

Leia mais

5 Controle de Tensão através de Transformador com Tap Variável no Problema de Fluxo de Potência

5 Controle de Tensão através de Transformador com Tap Variável no Problema de Fluxo de Potência 5 Controle de Tensão através de Transforador co Tap Variável no Problea de Fluxo de Potência 5.1 Introdução E sisteas elétricos de potência, os ódulos das tensões sofre grande influência das variações

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MODELO DE TRANSFORMADORES EM FUNÇÃO DA FREQUÊNCIA

AVALIAÇÃO DO MODELO DE TRANSFORMADORES EM FUNÇÃO DA FREQUÊNCIA Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departaento de Engenaria Elétrica AVALIAÇÃO DO MODELO DE TANSFOMADOES EM FUNÇÃO DA FEQUÊNCIA Por Alexandre de Castro Moleta Orientador: Prof.Dr. Marco Aurélio

Leia mais

Generalidades: Operações Unitárias e Fluxogramas

Generalidades: Operações Unitárias e Fluxogramas Generalidades: Operações Unitárias e Fluxogramas 1) Oxidações de Componentes das Águas 2) Tratamentos de Desinfecção 21 de Março de 2006 Em Engenharia Química, é muito conveniente descrever uma unidade

Leia mais

Capítulo 14. Fluidos

Capítulo 14. Fluidos Capítulo 4 luidos Capítulo 4 - luidos O que é u luido? Massa Especíica e ressão luidos e Repouso Medindo a ressão rincípio de ascal rincípio de rquiedes luidos Ideais e Moviento Equação da continuidade

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Decantação e Flotação Filtração e desinfecção 1 Universidade Federal de Ouro Preto Escola de

Leia mais

Vestibular UFRGS 2015. Resolução da Prova de Química

Vestibular UFRGS 2015. Resolução da Prova de Química Vestibular UFRGS 2015 Resolução da Prova de Química 26. Alternativa (C) Assunto: Propriedades físicas das substâncias densidade Os materiais apresentam diferentes densidades e mesma massa envolvida logo,

Leia mais

AUTON solução economia saúde proteção ambiental

AUTON solução economia saúde proteção ambiental Índice. APRESENTAÇÃO... 2 DESSALINIZAÇÃO POR OSMOSE REVERSA... 3 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO EM SKID... 4 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO EM CONTAINER... 5 ABRANDADORES... 6 FILTRO REMOVEDOR DE FERRO E MANGANÊS... 9 FILTROS

Leia mais

Lagoa aerada superficialmente: uma solução de baixo custo para o aumento de eficiência

Lagoa aerada superficialmente: uma solução de baixo custo para o aumento de eficiência 28 Hydro Agosto 29 Equipamentos Lagoa aerada superficialmente: uma solução de baixo custo para o aumento de eficiência Marcelo Pohlmann, da Brasworld Consultoria Ambiental, Josué Tadeu Leite França, Carlos

Leia mais

UD 02: Tratamento de água

UD 02: Tratamento de água U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O E s c o l a d e E n g e n h a r i a d e L o r e n a EEL PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I UD 02: Tratamento de água Prof. Lucrécio Fábio Prof. Lucrécio Fábio

Leia mais

Exercícios Sobre LigaÇões iônicas

Exercícios Sobre LigaÇões iônicas Exercícios Sobre LigaÇões iônicas Dados: 01. (Ufrj - adaptado) A caiação é um processo tradicionalmente utilizado na pintura de casas. Uma das maneiras de se preparar o pigmento consiste em misturar cal

Leia mais

Professora Sonia. ENEM 1999 - Prova resolvida Química

Professora Sonia. ENEM 1999 - Prova resolvida Química ENEM 1999 - Prova resolvida Química 01. Suponha que um agricultor esteja interessado em fazer uma plantação de girassóis. Procurando informação, leu a seguinte reportagem: SOLO ÁCIDO NÃO FAVORECE PLANTIO

Leia mais

LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS. Ensino Médio 3º ano. Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico

LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS. Ensino Médio 3º ano. Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS Ensino Médio 3º ano Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico Prof. Ricardo Finkler 2011 1) A velocidade de uma reação química depende: I. Do número de colisões

Leia mais

HIDROPONIA Qualidade da água. Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos UFSM

HIDROPONIA Qualidade da água. Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos UFSM HIDROPONIA Qualidade da água Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos UFSM CURIOSIDADES DA ÁGUA 75% da terra está coberta com água Terra plana: cobertura de 2,5 km de água 0,005% se move por dia no ciclo hidrológico

Leia mais

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica PPGEE0030 - INTRODUÇÃO ÀS ENERGIAS RENOVÁVEIS Docente: Professor Doutor João Tavares Pinho Discente:

Leia mais

QUÍMICA. 4. Um professor, utilizando comprimidos de antiácido efervescente à base de NaHCO 3, realizou quatro procedimentos, ilustrados a seguir:

QUÍMICA. 4. Um professor, utilizando comprimidos de antiácido efervescente à base de NaHCO 3, realizou quatro procedimentos, ilustrados a seguir: QUÍMICA Prof. Rodrigo Rocha 1. Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações químicas. A seguir, destacam-se três exemplos no contexto da preparação e da conservação de alimentos: 1) A maioria dos

Leia mais

PSA Plano de Segurança da Água. Sistema Passaúna

PSA Plano de Segurança da Água. Sistema Passaúna PSA Plano de Segurança da Água Sistema Passaúna Centro de Treinamento Sala Lago Itaipú Curitiba, 02.jul.2012 Descrição do Sistema de Abastecimento Passaúna Item Processo Descrição 2 Captação É o início

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

T R A T A M E N T O D E Á G U A

T R A T A M E N T O D E Á G U A T R A T A M E N T O D E Á G U A Estações de Tratamento de Água ( ETA ): Têm pôr objetivo transformar água bruta, imprópria para consumo humano, em água potável, própria para este fim. O tratamento da água

Leia mais

F. Jorge Lino Módulo de Weibull MÓDULO DE WEIBULL. F. Jorge Lino

F. Jorge Lino Módulo de Weibull MÓDULO DE WEIBULL. F. Jorge Lino MÓDULO DE WEIBULL F. Jorge Lino Departaento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto, Portugal, Telf. 22508704/42,

Leia mais

Geradores de Vapor. 4º ano Aula 3

Geradores de Vapor. 4º ano Aula 3 Geradores de Vapor 4º ano Aula 3 Classificação dos Geradores de Vapor Tópicos Definição Classificaçao das caldeiras Caldeiras Flamotubulares Caldeiras Aquatubulares Definição É basicamente um trocador

Leia mais

6 Mistura Rápida. Continuação

6 Mistura Rápida. Continuação 6 Mistura Rápida Continuação 2 Ressalto em medidor Parshall (calha Parshall): Foi idealizado por R.L. Parshall, engenheiro do Serviço de Irrigação do Departamento de Agricultura dos EUA. Originalmente

Leia mais

Apresentação Comercial Março/2013 TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES

Apresentação Comercial Março/2013 TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES Apresentação Comercial Março/2013 TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES Atualmente, 1/3 da população mundial sofre escassez de água. Em 2050, mais de 2/3 da população mundial sofrerá deste problema! [ ] É consenso

Leia mais

Exercícios. setor 1302. Aulas 39 e 40. 1L (mar) 30 g x 60 10 3 g x = 2 10 3 L ou m 1 C = V 60 10. τ = m 1 V = 2 10 3 L

Exercícios. setor 1302. Aulas 39 e 40. 1L (mar) 30 g x 60 10 3 g x = 2 10 3 L ou m 1 C = V 60 10. τ = m 1 V = 2 10 3 L setor 1302 13020508 Aulas 39 e 40 CONCENTRAÇÃO COMUM, PORCENTAGEM EM MASSA DE SOLUTO E NOÇÃO DE PPM (PARTES POR MILHÃO) Concentração Concentração Cou (C) C 1 Densidade (d) g/l; g/ 3, etc d 1+ 2 g/c 3,

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014. 3ª Série Turma: FG

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014. 3ª Série Turma: FG COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: QUÍMICA Professora: Maria Luiza 3ª Série Turma: FG Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

Equilíbrio Químico. PROF. NÚRIA Kc, Kp, Ka, Ki, Kb E ph

Equilíbrio Químico. PROF. NÚRIA Kc, Kp, Ka, Ki, Kb E ph Equilíbrio Químico PROF. NÚRIA Kc, Kp, Ka, Ki, Kb E ph 1 - "O conceito de equilíbrio é fundamental na química, mas não é exclusivo da química. Vivemos em uma situação social e econômica que constitui equilíbrio

Leia mais

B) Determine a quantidade máxima, em gramas, de ácido sulfúrico que pode ser produzido a partir da combustão completa de 1.605 g de enxofre.

B) Determine a quantidade máxima, em gramas, de ácido sulfúrico que pode ser produzido a partir da combustão completa de 1.605 g de enxofre. Química 01. O ácido sulfúrico é um dos produtos químicos de maior importância comercial, sendo utilizado como matéria-prima para diversos produtos, tais como fertilizantes, derivados de petróleo e detergentes.

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA PROCESSOS QUÍMICOS TECNOLÓGICOS Ângela de Mello Ferreira Belo Horizonte 2013 Prática 02 Processo de coagulação e floculação

Leia mais

ELETRÓLISE - TEORIA. Eletrólitos são condutores iônicos de corrente elétrica. Para que ocorra essa condução, é necessário:

ELETRÓLISE - TEORIA. Eletrólitos são condutores iônicos de corrente elétrica. Para que ocorra essa condução, é necessário: ELETRÓLISE - TEORIA Introdução Dentro do estudo de eletroquímica temos a eletrólise, que consiste num processo não-espontâneo, baseado na decomposição de uma espécie química (eletrólito) por uma corrente

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Química - 2009

Olimpíada Brasileira de Química - 2009 A Olimpíada Brasileira de Química - 2009 MODALIDADE A ( 1º e 2º anos ) PARTE A - QUESTÕES MÚLTIPLA ESCOLHA 01. O gás SO 2 é formado na queima de combustíveis fósseis. Sua liberação na atmosfera é um grave

Leia mais

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Química Questão 01 Carbono é um elemento cujos átomos podem se organizar sob a forma de diferentes alótropos. Alótropos H de combustão a 25

Leia mais

Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello

Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello Fácil Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello Médio www.quimica.net/emiliano emiliano@quimica.net Difícil Níveis de dificuldade das Questões 01. Em um frasco,

Leia mais

Building Services. Circuladores para sistemas de aquecimento, sanitários e refrigeração Série ECOCIRC TLC FLC

Building Services. Circuladores para sistemas de aquecimento, sanitários e refrigeração Série ECOCIRC TLC FLC Circuladores para sisteas de aqueciento, sanitários e refrigeração Série ECOCIRC TLC FLC Série Ecocirc TLC FLC O otivo da escolha A vasta gaa de circuladores da ITT Lowara é a sua prieira escolha devido

Leia mais

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira QUESTÃO 01 Neste quadro, apresentam-se as concentrações aproximadas dos íons mais abundantes em uma amostra de água típica dos oceanos e em uma amostra de água do Mar Morto: 1. Assinalando com um X a quadrícula

Leia mais

SOBRE O PROBLEMA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA DE UM CORPO

SOBRE O PROBLEMA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA DE UM CORPO 44 SOBRE O PROBLEMA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA DE UM CORPO Resuo Jair Sandro Ferreira da Silva Este artigo abordará a aplicabilidade das Equações Diferenciais na variação de teperatura de u corpo. Toareos

Leia mais

38 C 37 B 39 D. Sabendo-se que a amônia (NH 3. ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água. o diclorometano (CH 2.

38 C 37 B 39 D. Sabendo-se que a amônia (NH 3. ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água. o diclorometano (CH 2. QUÍMICA 37 B Sabendo-se que a amônia (N 3 ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água o diclorometano (C Cl ) não possui isômeros Sua molécula apresenta polaridade, devido

Leia mais

Unidade 3 Função Logarítmica. Definição de logaritmos de um número Propriedades operatórias Mudança de base Logaritmos decimais Função Logarítmica

Unidade 3 Função Logarítmica. Definição de logaritmos de um número Propriedades operatórias Mudança de base Logaritmos decimais Função Logarítmica Unidade 3 Função Logarítmica Definição de aritmos de um número Propriedades operatórias Mudança de base Logaritmos decimais Função Logarítmica Definição de Logaritmo de um número Suponha que certo medicamento,

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Sumário. Apresentação... 15. Referências bibliográficas... 24

Sumário. Apresentação... 15. Referências bibliográficas... 24 Sumário Apresentação... 15 Capítulo 1 Qualidade da água e saneamento... 17 Referências bibliográficas... 24 Capítulo 2 Resumo geral da teoria...... 25 2.1 Poluição e contaminação dos recursos hídricos...

Leia mais

A Teoria dos Jogos é devida principalmente aos trabalhos desenvolvidos por von Neumann e John Nash.

A Teoria dos Jogos é devida principalmente aos trabalhos desenvolvidos por von Neumann e John Nash. Teoria dos Jogos. Introdução A Teoria dos Jogos é devida principalente aos trabalhos desenvolvidos por von Neuann e John Nash. John von Neuann (*90, Budapeste, Hungria; 957, Washington, Estados Unidos).

Leia mais

WORKSHOP SOBRE PROCESSOS DE TRATAMENTO DE LIXIVIADOS DE ATERROS SANITÁRIOS E A LEGISLAÇÃO PALESTRA 4 TRATAMENTO FÍSICO QUÍMICO E BIOLÓGICO

WORKSHOP SOBRE PROCESSOS DE TRATAMENTO DE LIXIVIADOS DE ATERROS SANITÁRIOS E A LEGISLAÇÃO PALESTRA 4 TRATAMENTO FÍSICO QUÍMICO E BIOLÓGICO WORKSHOP SOBRE PROCESSOS DE TRATAMENTO DE LIXIVIADOS DE ATERROS SANITÁRIOS E A LEGISLAÇÃO PALESTRA 4 TRATAMENTO FÍSICO QUÍMICO E BIOLÓGICO Eng. Elso Vitoratto engenharia@novaeraambiental.com.br Conceito

Leia mais

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema 11 BALANÇOS DE ENERGIA EM PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS Para utilizar adequadamente a energia nos processos é preciso que sejam entendidos os princípios básicos envolvidos na geração, utilização e transformação

Leia mais

Índice de Custo Benefício (ICB) de Empreendimentos de Geração Termelétrica

Índice de Custo Benefício (ICB) de Empreendimentos de Geração Termelétrica Índice de Custo Benefício (ICB) de Epreendientos de Geração Terelétrica Metodologia de Cálculo Coordenação Geral Maurício Tiono Tolasqui José Carlos de Miranda Farias Equipe Técnica Danielle Bueno de Andrade

Leia mais

A seguir faz-se a descrição das unidades operacionais dos referidos sistemas: Captação e Adução de Água Bruta ( trecho por gravidade )

A seguir faz-se a descrição das unidades operacionais dos referidos sistemas: Captação e Adução de Água Bruta ( trecho por gravidade ) 3.2 UBÁ Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul O sistema de abastecimento de água de Ubá é operado e mantido pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA,

Leia mais

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA)

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) A prova de Biologia ENEM 2010 apresentou como eixo central questões envolvendo meio ambiente e ecologia geral. Desta forma houve um desequilíbrio na distribuição de

Leia mais

Equipe de Química QUÍMICA

Equipe de Química QUÍMICA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 11R Ensino Médio Equipe de Química Data: QUÍMICA SOLUÇÕES As misturas podem ser homogêneas ou heterogêneas. As misturas homogêneas possuem uma fase distinta. As misturas

Leia mais

Tubos Jaquetados e com Isolamento

Tubos Jaquetados e com Isolamento www.swagelok.co s Jaquetas e co Isolaento Características Disponíveis nos taanhos 1/4" a " e 6 a 12 e aço inoxidável 316/316L e cobre s e aço inoxidável co e se costura Jaqueta e PVC para baixa teperatura

Leia mais

b) Nesse solo, a água é absorvida mais lentamente e ele se mantém úmido.

b) Nesse solo, a água é absorvida mais lentamente e ele se mantém úmido. Atividade de Estudo - Ciências 4º ano Nome: 1- IDENTIFIQUE o tipo de solo, de acordo com as características abaixo: a) Tipo de solo que retém pouca água; raramente as plantas conseguem se desenvolver nele.

Leia mais

Prof. Rafa - Química Cálculo Estequiométrico

Prof. Rafa - Química Cálculo Estequiométrico Prof. Rafa - Química Cálculo Estequiométrico Lista de exercícios 01. (UFBA) Hidreto de sódio reage com água, dando hidrogênio, segundo a reação: NaH + H 2 O NaOH + H 2 Para obter 10 mols de H 2, são necessários

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Nuérico Faculdade de ngenhari Arquiteturas e Urbaniso FAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronoia) VI Integração Nuérica Objetivos: O objetivo desta aula é apresentar o étodo de integração

Leia mais

Concurso de Seleção 2005-1 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA

Concurso de Seleção 2005-1 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA QUÍMICA QUESTÃO 1 As fórmulas dos compostos químicos não são frutos do acaso. A capacidade de um átomo combinar-se com outro depende da disponibilidade de receber, doar ou compartilhar elétrons. Qual a

Leia mais

SOLUÇÕES SOLUÇÕES MISTURAS

SOLUÇÕES SOLUÇÕES MISTURAS MISTURAS SOLUÇÕES Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma mistura. Exemplos: Mistura de

Leia mais

Cabo Foreplast BWF Flexível 750V

Cabo Foreplast BWF Flexível 750V Cabo Foreplast BWF Flexível 7V Devido à sua flexibilidade, os cabos Foreplast BWF flexíveis são recoendados para fiações de quadros e painéis, alé das instalações fixas de construção civil. : Cobre nu,

Leia mais

Ficha de Dados de Segurança

Ficha de Dados de Segurança Ficha de Dados de Segurança SECÇÃO 1: Identificação da substância/istura e da sociedade/epresa 1.1. Identificador do produto: Tinteiro EPSON T6309 1.2. Utilizações identificadas relevantes da substância

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Primário Coagulação/Floculação

Leia mais

PROVA DESAFIO EM QUÍMICA 04/10/14

PROVA DESAFIO EM QUÍMICA 04/10/14 PROVA DESAFIO EM QUÍMICA 04/10/14 Nome: Nº de Inscrição: Assinatura: Questão Valor Grau 1 a 2,0 2 a 2,0 3 a 2,0 4 a 2,0 5 a 2,0 Total 10,0 IMPORTANTE: 1) Explique e justifique a resolução de todas as questões.

Leia mais

I-126 - O USO DO PERMANGANATO DE POTÁSSIO NO CONTROLE DE TRIHALOMETANOS E COMPOSTOS CAUSADORES DE GOSTO E ODOR

I-126 - O USO DO PERMANGANATO DE POTÁSSIO NO CONTROLE DE TRIHALOMETANOS E COMPOSTOS CAUSADORES DE GOSTO E ODOR I-126 - O USO DO PERMANGANATO DE POTÁSSIO NO CONTROLE DE TRIHALOMETANOS E COMPOSTOS CAUSADORES DE GOSTO E ODOR José Roberto Kachel dos Santos Engenheiro Civil pela Faculdade de Engenharia da UMC. Engenheiro

Leia mais

EFICIÊNCIA DO LEITO DE DRENAGEM PARA DESAGUAMENTO DE LODO DE ETA QUE UTILIZA SULFATO DE ALUMÍNIO COMO COAGULANTE

EFICIÊNCIA DO LEITO DE DRENAGEM PARA DESAGUAMENTO DE LODO DE ETA QUE UTILIZA SULFATO DE ALUMÍNIO COMO COAGULANTE EFICIÊNCIA DO LEITO DE DRENAGEM PARA DESAGUAMENTO DE LODO DE ETA QUE UTILIZA SULFATO DE ALUMÍNIO COMO COAGULANTE MARCELO MELO BARROSO (1) Doutorando do programa de Pós-Graduação em Engenharia Hidráulica

Leia mais

QUÍMICA. 32. A neutralização equimolar do HClO com NaOH gera hipoclorito de sódio e água. Questão 21

QUÍMICA. 32. A neutralização equimolar do HClO com NaOH gera hipoclorito de sódio e água. Questão 21 Questão 21 QUÍMICA A irradiação é uma técnica utilizada na conservação de alimentos para inibir a germinação, retardar o amadurecimento e destruir bactérias patogênicas. Os isótopos césio 137 e cobalto

Leia mais

EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR. 10º Período de Engenharia Mecânica

EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR. 10º Período de Engenharia Mecânica EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR 10º Período de Engenharia Mecânica Fernando Coradi Engenheiro Mecânico Engenheiro em Segurança do Trabalho Mestrando em Engenharia de Energia 1 Referências Bibliográficas

Leia mais

QUI 326 Primeira lista de exercícios 1/2013

QUI 326 Primeira lista de exercícios 1/2013 Exercícios de revisão QUI 326 Primeira lista de exercícios 1/2013 1) Balanceie as equações abaixo: a) Cu + HNO 3 Cu (NO 3 ) 2 + NO +H 2 O b) CrO 3 + SnCl 2 + HCl CrCl 3 + SnCl 4 + H 2 O c) PbO 2 + HCl

Leia mais

LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO 1 LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO 2 DEFINIÇÃO Os sistemas de lagoas de estabilização constituem-se na forma mais simples para tratamento de esgotos, apresentando diversas variantes com

Leia mais

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2015 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se encontra

Leia mais

Atividade de Recuperação Final de Química

Atividade de Recuperação Final de Química ENSINO MÉDIO Data: / /2014 Professora: Rosa Valor da prova/atividade: 2.0 Nota: Disciplina: Química Nome: n o : SÉRIE: 3ª Atividade de Recuperação Final de Química Rec. Final Instruções: Responder todas

Leia mais

Marcos Luppi Engº Ambiental. Desinfecção da Água

Marcos Luppi Engº Ambiental. Desinfecção da Água Marcos Luppi Engº Ambiental Desinfecção da Água Um dos principais problemas que surgiram neste século é a crescente contaminação da água, recurso que vem sendo poluído de tal maneira que em muitos casos

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na fgv

CPV O cursinho que mais aprova na fgv QUÍMIA O cursinho que mais aprova na fgv FGV economia 1 a Fase 30/novembro/2008 106. Na figura, é representado o espectro de massa dos isótopos naturais do elemento gálio. 107. O gráfico mostra a radioatividade

Leia mais

Tratamento de Água. Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas:

Tratamento de Água. Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas: Tratamento de Água Definição Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que

Leia mais

Gerenciamento dos resíduos químicos laboratoriais: preparo de soluções contendo Cromo (VI), Cobre (II), ácidos e bases para destino final

Gerenciamento dos resíduos químicos laboratoriais: preparo de soluções contendo Cromo (VI), Cobre (II), ácidos e bases para destino final Gerenciamento dos resíduos químicos laboratoriais: preparo de soluções contendo Cromo (VI), Cobre (II), ácidos e bases para destino final Gustavo Henrique Branco VAZ¹; Vássia Carvalho SOARES²; ¹Estudante

Leia mais

). Escreva a equação balanceada que representa essa transformação. Resolução: CaCO 3(s) O (,) 1 CO 2(g)

). Escreva a equação balanceada que representa essa transformação. Resolução: CaCO 3(s) O (,) 1 CO 2(g) Resolução das atividades complementares 4 Química Q59 Reações de dupla troca p. 65 1 (Fuvest-SP) A chuva ácida pode transformar o mármore das estátuas em gesso (Ca ). Escreva a equação balanceada que representa

Leia mais

QS.1. Química Solucionada 9.9999.0111 / 9.8750.0050 / 9.9400. / 9.8126.0630. www.quimicasolucionada.com.br hedilbertoalves@ig.com.

QS.1. Química Solucionada 9.9999.0111 / 9.8750.0050 / 9.9400. / 9.8126.0630. www.quimicasolucionada.com.br hedilbertoalves@ig.com. Quíica Solucionada 9.9999.0111 / 9.8750.0050 / 9.9400. / 9.8126.060 Título: Revisando (quíica eleentar) Data: / / 2016 EXERCÍCIOS DE REVISÃO O ferro raraente é encontrado livre na crosta terrestre e si

Leia mais