BOLETIM INFORMATIVO. ANO: 16 * * * TRIMESTRAL Out. / Nov. / Dez * * * Numº. 61 * * * Preço: 0,50 Euro. O Director

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1 BOLETIM INFORMATIVO DA ANO: 16 * * * TRIMESTRAL Out. / Nov. / Dez * * * Numº. 61 * * * Preço: 0,50 Euro EDITORIAL Quando se fala em crise logo se pensa em medidas restritivas para tentar minorar o impacto dessa mesma crise, nós enquanto Associação de e para Deficientes desde a nossa fundação sempre nos regemos pela poupança, traduzindo isto a nível Associativo realizando ações de Informação e Prevenção da Doença Renal. Pois como todos sabemos a Informação e Prevenção é uma das melhores, senão mesmo a melhor, arma contra o desperdício e contra o agravamento da qualidade de vida das pessoas, que possam vir a sofrer desta patologia. Sempre nos habituamos a trabalhar com parcos recursos, apelando muito á solidariedade de outros profissionais de saúde médicos e enfermeiros, para que assim possamos em conjunto levar as nossas ações de Informação e Prevenção da Doença Renal ao grande público, nomeadamente às Escolas, onde estão os homens e as Mulheres do amanhã que os queremos ver fortes e saudáveis. É certo que muito ainda está por fazer, mas também é bem verdade que nós pela nossa parte nestes 37 anos de existência já muito realizamos, estamos contentes com os resultados obtidos, mas não estamos satisfeitos, pois sabemos que muito ainda se pode e deve fazer. O ano que se avizinha será mais uma vez um ano monetariamente complicado para todos os Portugueses, temos plena consciência disso mesmo, contudo tudo faremos para de alguma maneira tentar minorar o sofrimento dos Doentes Renais e seus Familiares, quanto mais não seja com uma palavra amiga, e na procura conjunta de encontrar soluções para os problemas que nos vão chegando, e acreditem infelizmente cada vez são em maior número. Não quero terminar sem deixar aqui, contra todos os condicionalismos, uma palavra de esperança no futuro, que por muito negro que ele se mostre há sempre uma luz ao fundo do túnel, e á que ter a força necessária para alcançar essa mesma luz, por muito longo que seja o túnel. Votos de Muita Saúde e Paz para Todos os Doentes Renais e suas Famílias, são os votos da Direção desta Associação e meus. O Director OS ARTIGOS PUBLICADOS SÃO DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS SEUS AUTORES, E NÃO REFLETEM A OPINIÃO DA ASSOCIAÇÃO

2 PASSEIO CONVIVIO DA FAMILIA RENAL A VIANA DO CASTELO No dia 23 de Outubro, concretizamos mais um passeio convívio, paramos em Esposende para retemperar forças com o habitual pequeno-almoço. Seguimos até Viana do Castelo, subimos ao Monte de Santa Luzia, do qual todos disfrutamos da excelente vista para a cidade, seguidamente tivemos a oportunidade de podermos escolher o local para almoço, com duas opções, ou seja, ficar no local (Monte de Santa Luzia), em alternativa descer para a cidade, no regresso estivemos em Santo Tirso, onde quem gosta e quis saboreou os tradicionais pasteis daquela cidade jesuítas, entre outros. O mesmo, tal como sempre, serviu para que a Família Renal se encontrar novamente num franco e salutar convívio, ficando desde logo o compromisso da realização de novos eventos no próximo ano. CONSULTAS E APOIO JURÍDICO INFORMAMOS OS NOSSOS ASSOCIADOS QUE TEMOS AO NOSSO DISPÔR, PARA INFORMAÇÕES E ENCAMINHAMENTO, O EXMº DR. DANTAS FERREIRA (ADVOGADO) QUE SOLIDARIAMENTE SE DISPONIBILIZA APOIAR NESTA ÁREA QUALQUER NOSSO ASSOCIADO. CONSULTA, PREVIAMENTE MARCADA ATRAVÉS DA ASSOCIAÇÃO 2

3 II COLÓQUIO ACESSO INFORMAÇÃO SAÚDE HOSPITAL DE S.JOÃO Participação no II Colóquio do Acesso à Informação em Saúde, o mesmo decorreu no passado dia 25 de Novembro de 2013 na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, estando presentes em representação da Associação os dirigentes Fernando Jorge e Carlos Barros REUNIÃO DA UNIÃO DE FREGUESIAS LORDELO MASSARELOS 11 DEZEMBRO Recebemos um convite da União das Freguesias de Lordelo do Ouro Massarelos para estarmos presentes numa reunião conjunta a ter lugar nas instalações na Rua do Campo Alegre, nº 244 Porto, com o propósito das Associações e o novo executivo da Junta terem uma primeira abordagem tomando conhecimento das Instituições da Freguesia. Estiveram presentes os Dirigentes José Gouveia e Fernando Jorge. Caro Leitor: Faça-se sócio e colabore com esta associação 3

4 SESSÃO SOLENE DA ABERTURA DO ANO DE ATIVIDADES DO INSTITUTO CULTURAL D. ANTÓNIO FERREIRA GOMES A convite do Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes, na pessoa do Sr. Presidente da Direção Prof. Dr. Levi Guerra esteve esta Associação representada pelo Sr. Presidente José Gouveia e o Vice-Presidente Sr. Fernando Jorge, nas Instalações da Fundação Eng.º António de Almeida no dia 10 Outubro de 2013 para assistir à Sessão Solene de Abertura do Novo Ano do Instituto. Abertura foi presidida pelo Sr. Prof. Dr. Levi Guerra seguindo-se a participação do Laudatio D. João Miranda, e intervenção do Cónego Orlando Mota e Costa. Seguindo-se Intermezo Musical: Cantora Joana Estrela e a Pianista Helena Marinho, seguido da Peça de Teatro, E Agora?, pelos alunos: Maria de Lourdes Costa, Maria Fátima Morgado, Maria de Fátima Martins, Ercília Sequeira, Eugénia Queiroz, Cesário Costa e José Joaquim Lima. Reinicio com a Intervenção do Sr. Prof. Dr. Levi Guerra, seguido de Sapientia lectio: Dr. Luís Portela, Intervenção de Frei Pedro Fernandes, seguindo-se D. Manuel Martins, Encerrando D. Pio Alves. A Direção agradece reconhecidamente o convite a nós dirigido. ACTUALIZE OS SEUS CONTACTOS INFORME A ADRNP DO SEU 4

5 CONFERÊNCIA LORDELO DE OURO ATÉ AOS DIAS DE HOJE Estivemos representados a convite da Casa de Lordelo, para assistirmos à Conferência proferida por Germano Paiva sob o tema Lordelo do Ouro até aos dias de hoje que teve lugar no Auditório do Jardim Botânico - Porto TEMAS E PESSOAS DE LORDELO DO OURO Por solicitação da ADILO Agência de Desenvolvimento Integrado Lordelo do Ouro foram cedidas as instalações da nossa Associação para levarem a efeito a apresentação de imagens, sob o lema TEMAS E PESSOAS DE LORDELO DO OURO PORTO. Sr. (A) ASSOCIADO(A). A ADRNP TEM ACORDOS DE COOPERAÇÂO COM VARIAS ENTIDADES. PARA USUFRUIR DOS MESMOS DEVEM OS ASSOCIADOS ENTRAR EM CON- TACTO COM A ASSOCIAÇÃO. 5

6 FESTA DE NATAL

7 FESTA DE NATAL 2013 Dirigimos convites a todos os nossos Associados para estarem presentes na nossa Festa de Natal 2013 e enviamos desejos de Boas Festas. Para abrilhantar esta Festa, tivemos a participação solidária dos Animadores Culturais, Nelson e Filó, que nos animaram com diversas canções, levando todos os presentes a uma participação conjunta. Seguiu-se a animação com os Palhaços Pastel & Companhia, terminando com a distribuição de lembranças pelo Pai Natal. Foi pelo Presidente da Direcção da A.D.R.N.P., dada a informação de que independentemente da diminuição de recursos, uma vez mais quisemos estar em solidariedade com todos os presentes nesta Festividade Natalícia, desejando um melhor 2014 se possível com mais saúde. DOAÇÃO DE ORGÃOS É DOAR NOVA VIDA 7

8 PLANO DE ACTIVIDADES PARA 2014 APROVADO EM ASSEMBLEIA GERAL Preâmbulo Seguindo o preceituado nos Estatutos, a Direção na sua Reunião de 31 Outubro de 2013, aprovou a presente proposta de Plano de Atividades para o ano de 2014, a submeter à Assembleia-Geral, tendo em conta a situação económica do País e a diminuição de verbas atribuídas pelo INR- Instituto Nacional de Reabilitação, bem como as exigências que a mesma entidade nos obriga na apresentação sistemática de relatórios diversos, o que nos obriga a estudar os processos burocráticos para dar resposta ao solicitado, que nos obriga a adaptar aos objetivos e princípios consagrados nos nossos Estatutos, tendo a noção clara que muito mais poderíamos fazer, assim nos deixassem. Assim, considera-se fundamental o desenvolvimento das seguintes ações: 1 ÂMBITO NACIONAL 1.1 Movimento Associativo Manter e alargar as reuniões com os Diretores Clínicos dos Centros de Hemodiálise, bem como manter Reuniões com as Empresas de Diálise na perspetiva de melhor entender através dos técnicos, que estão junto dos doentes, as dificuldades dos mesmos, e de fazermos visitas aos Insuficientes Renais distribuídos pelos diversos Centros de Hemodiálise. Nestas visitas iremos continuar a sensibilizar Doentes ou sócios colaboradores para participar nos objetivos da Associação na qualidade de Delegados nos respetivos Centros de Diálise, e com os técnicos verificar das dificuldades dos mesmos e dos doentes, para as analisarmos e tentar colmatar de seguida. Tentar aumentar dentro do possível, a inscrição de novos sócios. Manter e aumentar a realização de iniciativas de sensibilização e informação sobre a Prevenção e a Doação de Órgãos a nível Público, Escolas, Instituições, Juntas de Freguesias, Grandes Empresas, Etc. Comemoração do Dia Mundial do Rim, com rastreios à população, distribuição de documentação relacionada com a Prevenção da Insuficiência Renal, tentando envolver mais Doentes Renais nesta iniciativa. Realizar a Comemoração do 38º. Aniversário da Associação, convidando Entidades Oficias, Autárquicas e Associados. Participar com Exposições, em todas as Feiras de Saúde. Participar efetivamente em todos os eventos ligados à problemática da Insuficiência Renal, Transplantação ou outros, para as quais sejamos convidados. Criar mais Parcerias com várias entidades interessadas nesta matéria a fim de se realizar rastreios públicos, tensão arterial e à glicémia, para informar a população dos riscos que podem correr para uma eventual Doença Renal, sendo estes dois uns dos fatores que mais contribuem para o aparecimento desta Doença. Realização de um ou mais Passeios recreativos/culturais, para todos os nossos associados. Continuação das atividades culturais em conjunto com a Junta de Freguesia de Lordelo do Ouro e outras. Realização Festa de Natal com distribuição de lembranças às crianças doentes renais sócias. 1.2 Relações Institucionais Manter e aumentar os contactos com os Órgãos de Soberania, Partidos Políticos representados na Assembleia da República, Poder Local, Associações e Confederações. Aprofundar contactos com Clínicas Médicas de diversas patologias, Farmácias e outras que possamos realizar acordos de âmbito solidário para benefício dos nossos associados. Continuar e aprofundar apoios com os laboratórios em objetivos comuns, que se possam conseguir destas Empresas. 1.3 Representações Manter a nossa representação como membro de pleno direito na CNAD, Comissão Nacional Acompanhamento de Diálise. Continuação da nossa representação no INR Instituto Nacional de Reabilitação. Manter a nossa representatividade na CNOD Confede - ração Nacional dos Organismos de Deficientes, dado ser esta Associação filiada e fundadora. Continuar a nossa representatividade na Fundação Renal Portuguesa, na qualidade de Curador e Fundador. 1.4 Comunicação Social Iremos tentar continuar com a edição do nosso Boletim Informativo o Renal, permitindo-nos alterar a periocidade tendo em conta as condições financeiras. Iremos continuar a pugnar para que médicos e os sócios nos enviem diversos artigos para publicação, tentando também arranjar apoios com publicidade, para a sua manutenção. Manutenção e atualização do site da ADRNP na Internet. Manter e promover todos os contactos possíveis com a Comunicação Social. 1.5 Questões Financeiras Desenvolver todos os esforços para garantir uma gestão equilibrada e a sustentabilidade financeira da ADRNP, para cumprimento das suas obrigações com os trabalhadores e o desenvolvimento da sua atividade. Continuar a garantir as condições necessárias para os trabalhadores poderem realizar formação contínua. 1.6 Questões Administrativas Assegurar o normal funcionamento dos serviços administrativos, bem como todos os outros sectores. Melhorar as condições de trabalho. Envolver os funcionários nas atividades e ações da ADRNP. 1.7 Espaço Social Manter e alargar dentro do possível o serviço de cafetaria. Continuar e aumentar o trabalho desenvolvido no Consultório Médico e de Enfermagem. 1.8 Acções Reivindicativas Continuar a exigir o cumprimento da legislação de Abertura, Funcionamento e Fiscalização dos Centros de Hemodiálise. Continuar a exigir o cumprimento da legislação adquirida para todos os doentes renais e a respetiva manutenção da qualidade da Hemodiálise. Continuar a defender os direitos consagrados na Consti - tuição da Republica Portuguesa dos Insuficientes Renais e Transplantados. 8

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10 REUNIÃO COM A DELEGAÇÃO DA CNOD PORTO A pedido da Delegação da Zona Norte da C.N.O.D- Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes, realizou-se uma reunião no dia 24 de Outubro, cujos objectivos, foram o de se darem a conhecer as iniciativas do seu Plano de Actividade até ao final do ano corrente. Dado que este ano (2013), se realiza o 11º Congresso Nacional de Deficientes, o qual obriga á realização de Eleições para o Triénio 2013/2016, dos Corpos Sociais daquela Confederação Nacional, foi-nos formulado o convite para indigitar Dirigentes da ADRNP para fazerem parte das listas que irão ser levadas a sufrágio quer para os Órgãos Nacionais, quer da Delegação do Porto. Mantendo assim a nossa participação a exemplo de anos anteriores, desde a sua fundação. Nesta reunião estiveram presentes pela A.D.R.N.P. os Dirigentes,José Gouveia, Fernando Jorge, Manuel Coelho, Ana Soares e Carlos Barros, pela Delegação, estiveram presentes os Dirigentes Jorge Gouveia e Victor Gabriel. Por unanimidade, a conclusão a que chegamos é que a Delegação deverá reunir com todas a Filiadas, afim de todos os Dirigentes/Deficientes deste País unirem esforços para que tenhamos mais força de forma a manter todos os direitos a nós consignados. Manuel Coelho REUNIÃO COM A FLOR DA RIA 21DE NOVEMBRO CARLOS ALBERTO AFONSO LETRA E MÓNICA RIBEIRO Dado as inúmeras queixas apresentadas pelos nossos associados sobre os transportes efectuados pelas Empresa Flor da Ria. Solicitamos uma reunião com os responsáveis daquela Empresa, realizada nas nossas instalações do nosso centro social a fim de darmos a conhecer estes factos e encontrarmos as soluções que se impunham relacionados com os mesmos na ida e volta do tratamento. 10

11 Manuel Coelho intervindo no Congresso Nacional de Deficientes CNOD Realizou-se no passado dia 23 do mês de Novembro, na Escola Secundária D. Dinis, em Marvila. Lisboa, o XI Congresso Nacional de Deficientes, cujo evento foi da responsabilidade da C.N.O.D.-. Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes. A A.D.R.N.P. - Associação dos Doentes Renais do Norte de Portugal a convite da Confederação Nacional, e na qualidade de Fundadora a Filiada, esteve presente com dois delegados um dos quais em nome da Direcção. Pelo mesmo foi proferida uma extensa intervenção, baseada na I.R.C. - Doença Renal Crónica -. Este XI Congresso Nacional, teve o seu ponto alto nas diversas e variadas intervenções dos delegados presentes. Seguidamente procedeu-se à votação e eleição dos novos órgãos sociais para o triénio 2013/2016. Contou com um franco e salutar convívio, quer na actuação de um grupo musical ( mais instrumental ), cujos elementos pertencem a uma Instituição de Pessoas com Deficiência. A mesma e boa disposição transitou para o refeitório da Escola D. Dinis, onde foi servido o respectivo almoço para todos os Delegados e convidados. Terminou este evento com a chamada e apresentação dos novos Dirigentes eleitos para os órgãos sociais, leitura das conclusões e do Caderno reivindicativo, que será oportunamente apresentado a todas as Entidades Oficiais Lamenta-se que um evento desta envergadura e âmbito Nacional, não tivesse tido a cobertura da comunicação social, pois, infelizmente as Pessoas Portadoras de Deficiência em Portugal, já são cerca de um milhão. Queremos desta forma saudar os novos Órgãos Sociais da C.N.O.D., bem como todo o Movimento Associativo. Manuel Coelho Ribeiro QUOTAS EM ATRASO Caros Associados, lembramos que temos enviado uma série de cartas solicitando o pagamento das mesmas, entendemos que por esquecimento ou outros motivos, as mesmas não tem obtido resposta, desta forma uma vez mais solicitamos o vossa colaboração, sem ela torna-se mais difícil prosseguir os nossos objectivos. Através do nosso Nib: C.G.D. colocando o nº de associado ou nome, espe - ramos a v/ajuda. 11

12 SÉ DO PORTO HISTÓRIA O início da sua construção data da primeira metade do século XII, e prolongou-se até ao princípio do século XIII. Esse primeiro edifício, em estilo romântico sofreu muitas alterações ao longo dos séculos. Da época romântica datam o carácter geral da fachada com as torres e a bela rosácea, além do corpo da igreja de três naves coberto por abóbada de canhão. A abóbada da nave central é sustentada por arcobotantes, sendo a Sé do Porto um dos primeiros edifícios portugueses em que se utilizou esse elemento arquitectónico. Na época gótica, cerca do ano de 1333, construiu-se a capela funerária de João Gordo, cavaleiro da Ordem dos Hospitalários e colaborador de D. Dinis, sepultado em um túmulo com jacente. Também da época gótica data o claustro (séc XIV-XV), construído no reinado de D. João I. Este rei casou-se com D. Filipa de Lencastre na Sé do Porto em O exterior da Sé foi muito modificado na época barroca. Cerca de 1736, o arquitecto italiano Nicolau Nasoni adicionou uma bela galilé barroca à fachada lateral da Sé. Cerca de 1772 construiu-se um novo portal em substituição ao românico original. As balaustradas e cúpulas das torres também são barrocas. À esquerda da capela-mor, encontra-se um magnífico altar de prata, construído na segunda metade do século XVII por vários artistas portugueses. Este foi salvo das tropas francesas em 1809 por meio de uma parede de gesso construída apressadamente. Ainda nesta área esquerda é especialmente notável a imagem medieval de Nossa Senhora de Vandoma, (padroeira da cidade). No século XVII a capela-mor original românica (que era dotada de um deambulatório) foi substituída por uma maior em estilo barroco. O altar-mor, construído entre , é uma importante obra do barroco joanino, projectado por Santos Pacheco e esculpido por Miguel Francisco da Silva. As pinturas murais da capela-mor são de Nasoni. O transepto sul dá acesso aos claustros do século XIV e à Capela de São Vicente. Uma graciosa escadaria do século XVIII de Nasoni conduz aos pisos superiores, onde os painéis de azulejos exibem a vida da Virgem e as Metamorfoses de Ovídio. A Sé integra três belos órgãos. Um deles, no coro-alto, marca em Portugal um período que dá início ao desenvolvimento organístico. Trata-se de um instrumento do construtor Jann, o mesmo do órgão da igreja da Lapa (Porto), ambos promovidos pelo esforço e iniciativa do Cónego Ferreira dos Santos. PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL ASSOCIAÇÃO SOLIDARIEDADE SOCIAL SEM FINS LUCRATIVOS E DE UTILIDADE PÚBLICA Director: José Fernando Freitas Gouveia Redactor: Fernando Jorge Cunha Pinto, José Luís Barreira T. Alves Redacção / Administração: Rua Antero de Quental, 162/ PORTO - Tel/Fax: Rua Pintor António Cruz - Bairro da Mouteira, Bloco/4, Ent/173/175 A - Tras PORTO - Tel/Fax: Colaboradores: Manuel Coelho Ribeiro, Carlos Anjos Silva Barros e Ana Maria Soares. Propriedade da: Associação dos Doentes Renais do Norte de Portugal Pessoa Colectiva: Nº Depósito Legal nº /99 Impresso: Tipografia A.D.F.A Tiragem: Exemplares Co-financiado pelo INRP: info@adrnp-sede.org.pt alternativo: adrnpsede@gmail.com 12