XIV Encontro Nacional da ABET 2015 Campinas. GT 10 Condições de trabalho e saúde

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1 XIV Encontro Nacional da ABET 2015 Campinas GT 10 Condições de trabalho e saúde Aproximações entre a Psicologia Social do Trabalho e a Saúde do Trabalhador Johanna Garrido Pinzón Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia Pontifícia Universidade Católica de Campinas -PUCC- johannagarrido28@gmail.com Heloisa Aparecida de Souza Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia Pontifícia Universidade Católica de Campinas -PUCC- heloisa_apsouza@yahoo.com.br Caroline Cristiane de Sousa Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia Pontifícia Universidade Católica de Campinas -PUCC- carolinecspsi@gmail.com 1

2 APROXIMAÇÕES ENTRE A PSICOLOGIA SOCIAL DO TRABALHO E A SAÚDE DO TRABALHADOR Resumo Esse trabalho tem como objetivo apresentar elementos históricos que revelam a aproximação entre a Psicologia Social do Trabalho e o campo da Saúde do Trabalhador, constituindo-se como áreas contra hegemônicas e que procuram defender os reais interesses dos trabalhadores. Compreendemos que na Psicologia não existe um unificado campo de conhecimento, sendo impossível falar de uma singular e contínua história e havendo enormes diferenças políticas e epistemológicas entre a Psicologia Social do Trabalho e algumas vertentes da Psicologia que, em suas concepções e intervenções no mundo do trabalho, se posicionam em defesa dos interesses do capital, contribuindo para o aumento da produtividade e, consequentemente, do lucro das organizações. Compreendemos, também, que existem pelo menos duas concepções diferentes da relação saúde-doença e trabalho. Por uma parte, encontramos o pensamento tradicional da Saúde Ocupacional, baseada nos conceitos da medicina do trabalho e da engenharia de segurança, com o olhar mais voltado para o bom funcionamento das organizações e, de outro lado, temos a concepção denominada Saúde do Trabalhador, a qual se posiciona contra as visões simplistas e enviesadas da compreensão da relação entre o trabalho e o adoecimento do trabalhador. Finalizamos com algumas reflexões a respeito das contribuições desta aproximação para a vida cotidiana dos trabalhadores. Palavras chave: psicologia social do trabalho, saúde do trabalhador, processo saúde-doença. 2

3 Introdução Conforme indicado por Sato, Lacaz e Bernardo (2004), algumas vertentes da Psicologia possuem importantes aproximações com o campo da Saúde do Trabalhador no Brasil, mantendo atuações e investigações que valorizam o diálogo com os movimentos sociais e com os serviços públicos, reconhecendo o saber dos trabalhadores e defendendo os seus direitos. Consideramos que a Psicologia Social do Trabalho, apesar de sua história recente, seja uma dessas vertentes. Deste modo, esse trabalho tem como objetivo apresentar alguns elementos históricos que revelam a aproximação entre a Psicologia Social do Trabalho e o campo da Saúde do Trabalhador, constituindo-se como áreas contra hegemônicas que procuram defender os reais interesses dos trabalhadores. Para tal, inicialmente apresentamos o posicionamento ético e político da denominada Psicologia Social do Trabalho. Em seguida, introduzimos o campo da Saúde do Trabalhador e sua interface com a Saúde Pública brasileira, para, depois, continuar com algumas considerações sobre as afinidades entre essas duas áreas, tanto no enfrentamento dos elementos do mundo do trabalho prejudiciais à saúde, como na promoção do bem estar do coletivo de trabalhadores. Finalmente, terminaremos com algumas reflexões sobre as possíveis contribuições desta aproximação no cotidiano dos trabalhadores. A Psicologia Social do Trabalho Importante esclarecer que, na Psicologia, não existe um unificado campo de conhecimento, sendo impossível falar de uma singular e contínua história ( LUNT citado por SPINK; SPINK, 2005; SMITH, 1988). Existem enormes diferenças políticas e epistemológicas entre a Psicologia Social do Trabalho e outras vertentes que acabam contribuindo, mesmo que de forma involuntária, para o aumento da produtividade, para a exploração dos trabalhadores e, consequentemente, para o lucro das organizações. Assim, o trabalho como objeto de estudo da Psicologia não passa por um só enfoque. Existem pelo menos duas perspectivas opostas, (pode -se dizer, também, pelo menos duas histórias antagônicas) que têm origens, trajetórias, interesses e fundamentos epistemológicos distintos. A primeira aproximação da Psicologia ao trabalho como objeto de estudo e intervenção, tinha a proposta de contribuir com o desenvolvimento industrial e atender às necessidades das empresas, independente das consequências geradas para o coletivo de 3

4 trabalhadores e para a sociedade em geral ( BERNARDO; SOUSA; GARRIDO; SOUZA, 2015). Desta forma, a principal atividade do psicólogo no campo do trabalho, inicialmente, foi a seleção de pessoal, atividade que ainda hoje é expressiva entre os psicólogos que atuam em empresas. Posteriormente, surge a chamada Escola de Relações Humanas, quando a Psicologia passa a interessar-se também pela qualidade dos relacionamentos no ambiente de trabalho. Entretanto, como salientam Bernardo et al (2015), este interesse em retomar o lado humano e social do trabalho tem o papel fundamental de amenizar o conflito gerado pelos interesses antagônicos da relação capital-trabalho. Desse modo, os psicólogos permanecem alinhados aos interesses gerenciais e, além das atividades de recrutamento e seleção, também incorporam uma atuação direcionada ao controle do coletivo de trabalhadores, contribuindo para garantir maior produtividade. Atualmente, há uma vertente da Psicologia que pode ser considerada herdeira desta tradição. A denominada Psicologia Organizacional mantém o foco na atuação em empresas, especialmente no setor de recursos humanos e apesar de ter atualizado suas práticas em virtude da flexibilização das relações de trabalho, mantém o alvo de sua atuação em questões como recrutamento e seleção, desenvolvimento de competências, qualidade de vida no trabalho, clima organizacional, coaching, entre outros. Entretanto, a Psicologia Social do Trabalho constitui-se como outra vertente da Psicologia que possui o trabalho como objeto de estudo, se posicionando criticamente com relação às consequências da exploração da força de trabalho na atualidade. Vejamos, a seguir, uma breve apresentação das bases históricas, das concepções de mundo e das principais características e contribuições da Psicologia Social do Trabalho ao nosso atual contexto laboral. Desde sua origem, a Psicologia Social do Trabalho, foi orientada por uma Psicologia Social de cunho sociológico, mais especificamente pela Psicologia Social crítica latinoamericana, que propõe a reflexão acerca das consequências políticas de sua produção acadêmica, bem como das intervenções realizadas pelos profissionais da área. Visto que, a Psicologia Social do Trabalho foi fundamentada nas características não individualizante, histórica e crítica da Psicologia Social latino-americana e embasada no comprometimento político com a transformação da sociedade desde os anos 1980, essa vertente vem se consolidando como uma área distinta dentro da Psicologia. De acordo com Sato (2010), mesmo antes desta déc ada, alguns psicólogos sociais brasileiros já voltavam seu olhar para os ambientes de trabalho, focando as condições que as 4

5 atividades laborais das classes mais vulneráveis da população eram realizadas, os possíveis problemas de saúde que essas condições de trabalho poderiam gerar nos trabalhadores e encarando o trabalho como um fenômeno psicossocial, ainda que não se considerassem especialistas da área do trabalho. A autora destaca os trabalhos realizados por Rodrigues (1978), Carvalho (1981), Mello (1988) e Fonseca (2000), os quais centram sua atenção na vivência do trabalho e nas condições que os trabalhadores das classes populares se encontram inseridos. No final da década de 1980, após a chamada crise da psicologia social (MONTERO, 2011), da redemocratização provocada por intensas mobilizações populares e da consolidação do campo da saúde dos trabalhadores no Brasil (SATO; LACAZ; BERNARDO, 2006), os psicólogos sociais, que tinham o trabalho como objeto de estudo, buscaram uma denominação para as pesquisas e práticas críticas que adotavam perante as novas demandas do mundo do trabalho. Assim, definiu-se essa nova área a Psicologia Social do Trabalho que possui o trabalho como objeto de estudo e, atentamente, dirige seus olhares para o impacto das precárias condições de trabalhos e para as conflituosas relações existentes nos ambientes organizacionais públicos e privados na vida das pessoas e na sociedade, priorizando sempre as perspectivas do trabalhador. A Psicologia Social do Trabalho possui sua atuação prática em espaços que, em tese, não têm por finalidade a busca do lucro, tais como: o setor público, cooperativas, sindicatos, organizações não governamentais, pesquisa e ensino, dentre outras (BERNARDO et al, 2015). Espera-se que nesses espaços os profissionais inseridos na Psicologia Social do Trabalho mantenham uma identificação e o comprometimento com a reflexão crítica, permitindo a eles e aos trabalhadores participar ativamente na organização do processo de trabalho e na tomada de decisões. Esta forma de atuação tem o potencial de facilitar o compromisso com a transformação social. Posicionamento muito diferente de algumas outras vertentes que, historicamente, tal como afirma Sato (2010), se centram nos problemas gerenciais e nos interesses do capital, buscando o aumento da produtividade e do lucro das empresas, mediante a realização de seu trabalho tecnicista de seleção de pessoal, aplicação de testes e gestão de pessoas. A Psicologia Social do Trabalho tem como objeto de estudo as condições e relações de trabalho, pautada em uma sociedade complexa e altamente hierarquiza. Conforme afirma Sato (2010) seu interesse encontra -se na análise do trabalho, priorizando a perspectiva do 5

6 trabalhador, a fim de expor, não só as mais diversas situações vividas por ele, como também, suas diferentes estratégias de enfrentamento. Nas palavras da autora: Essa vertente toma o mundo do trabalho como foco de estudos e problematização não tendo como preocupação inicial construir e delimitar um espaço de aplicação. Informada pela Psicologia Social, aqui importam os problemas sociais e humanos no trabalho, presentes nos espaços organizacionais e fora dele (SATO, 2010, p. 43). Uma das principais atuações do psicólogo nesta nova área encontra-se relacionada com as preocupações e ações que visam à promoção da saúde global do trabalhador. Nesse contexto não cabe mais aos profissionais deter-se às práticas clínicas e individualizantes que por décadas foi predominante na Psicologia, pelo contrário, ele é convidado a ter uma compreensão de saúde que parte de uma visão crítica e que ultrapasse os fatores biológicos e psicológicos, envolvendo as questões sociais. Apesar das ações que focam a saúde mental e buscam amenizar os sofrimentos psíquicos provocados pelas hostilidades dos ambientes de trabalho ser um importante campo de atuação para a área da Psicologia Social do Trabalho, a saúde do trabalhador é vista nesta área da psicologia de uma forma muito mais abrangente e integrada e está longe de contemplar somente a saúde mental. O Psicólogo Social do Trabalho está se tornando reconhecido também por adotar uma postura atenta e vigilante que visa a colaborar com a prevenção de acidentes de trabalho, denunciando os abusos e negligências por parte das empresas e buscando contribuir para que os trabalhadores tenham mais segurança e melhores condições de trabalho. Além disso, há diversas outras práticas e posturas que são adotadas com o intuito de promover a conscientização e emancipação dos trabalhadores sempre tomando o trabalho como um fenômeno psicossocial, de caráter crítico, complexo e sem as amarras de uma ciência aplicada que naturaliza a realidade e serve aos interesses das classes dominantes. Durante essas quase três décadas de existência, a Psicologia Social do Trabalho tem assumido um posicionamento político e ético produzindo uma grande quantidade de literatura que abordam os impactos das condições de trabalho sobre a saúde física e mental dos trabalhadores, a prevenção e denuncias de acidentes de trabalho, buscando, constantemente, refletir e atuar sobre a necessidade de fortalecimento da classe trabalhadora. Atualmente no 6

7 Brasil, diversos psicólogos que atuam, principalmente, nos serviços públicos e na área de pesquisa de universidades públicas e privadas têm proporcionado fecundas contribuições através de inúmeras publicações que abordam as atuais formas de organização do trabalho de forma crítica e contextualizada. Como exemplos, citamos estudos de psicólogos que têm contribuído consideravelmente com o conhecimento e a consolidação da área mediante suas pesquisas e produções (ainda que alguns deles não se declarem explicitamente pertencentes ao enfoque teórico da Psicologia Social do Trabalho). Heloani (2004) e Soboll (2008), por exemplo, procuram refletir sobre a violência psicológica que permeia a organização do trabalho na atualidade e afeta diretamente a dignidade humana. Já psicólogas como Paparelli (2008) e Pintor (2010), respectivamente, investigam o papel do trabalho no desgaste mental dos professores e no sofrimento psíquico de vendedores. Outras pesquisas apontam para os diversos desafios da atualidade a serem superados para que as condições de trabalho sejam menos penosas, como fazem Sato e Bernardo (2005) e Coutinho (2007). Há ainda estudos como os de Spink (2009), Andrada (2013) e Esteves (2004) que versam especificamente sobre as peculiaridades dos contextos informais de trabalho. Há inúmeras outras publicações que se apresentam como significativas contribuições de psicólogos para o desenvolvimento de uma Psicologia que concebe criticamente a relação entre o contexto de trabalho e a subjetividade dos trabalhadores. Em relação às intervenções da Psicologia Social do Trabalho, elas são direcionadas a contribuir com a transformação das condições de exploração dos trabalhadores. Orientados por um compromisso ético e político, os profissionais que atuam a partir desta perspectiva estão construindo novos campos de atuação em contextos que contribuem com a formação política dos trabalhadores, que buscam promover melhores condições de saúde no trabalho, reorganizar o processo produtivo e romper com a divisão social do trabalho em contextos de trabalho que vão muito além das empresas ou organizações tradicionais e das práticas clínicas e individuais. Conforme sinalizado por Bernardo et al (2015) a Psicologia Social do Trabalho, se orienta para a compreensão crítica das relações sociais de trabalho com foco na vivência de trabalhadores (p. 17). Deste modo, essa abordagem resgata e atualiza, por meio de suas concepções teóricas e práticas, o debate de importantes questões como o desemprego, o cotidiano de trabalho, a precariedade das condições de trabalho, a ação e a organização 7

8 política dos trabalhadores, a segurança, a dignidade e a saúde física e mental de quem trabalha, entre outras. Em síntese, é possível dizer que uma das características desse enfoque é que, diferentemente de outras abordagens, ele toma o trabalho, não como um problema gerencial a ser tratado de modo instrumental, mas como um fenômeno psicossocial encarado de modo crítico, complexo e sem as amarras de uma ciência aplicada, que naturaliza a realidade e não propõe mudanças efetivas aos contextos de trabalho. O Campo da Saúde do Trabalhador Sobre a relação entre saúde-doença e trabalho, pode-se dizer que, no Brasil, também existem pelo menos duas concepções. Por uma parte, encontramos o pensamento tradicional e hegemônico da Saúde Ocupacional, baseada nos conceitos da medicina do trabalho e da engenharia da segurança e, de outro lado, está a concepção denominada Saúde do Trabalhador, a qual nasce em contra posição à visão simplista e enviesada abordada pelo campo da Saúde Ocupacional/Medicina do Trabalho. Primeiramente, vale destacar que o enfoque da Saúde do Trabalhador se contrapõe às concepções da Saúde Ocupacional e da Medicina do Trabalho, que são as visões hegemônicas e caracterizadas, em geral, por serem exercidas de forma verticalizada pelas empresas e pela Previdência Social. Conforme defendido por Mendes e Dias (1991 ), a Saúde Ocupacional nasce nas grandes empresas, da ampliação da atuação médica orientada ao trabalhador, porém, mediante a intervenção sobre o ambiente com uma ênfase na higiene industrial, ressaltando a marca de seu desenvolvimento: o atendimento às necessidades da produção. Enquanto o campo da Saúde do Trabalhado, de acordo com Nardi (1997), se fundamenta nos saberes teóricos e práticos interdisciplinares e dos próprios trabalhadores, visando à promoção da saúde e à proteção dos trabalhadores em seus locais de trabalho. Nas palavras do autor: Entende-se por saúde do trabalhador o conjunto de conhecimentos oriundos de diversas disciplinas, como Medicina Social, Saúde Pública, Saúde Coletiva, Clínica Médica, Medicina do Trabalho, Sociologia, Epidemiologia Social, Engenharia, Psicologia, entre tantas outras, que aliado ao saber do trabalhador sobre seu ambiente de trabalho e suas vivências das situações de 8

9 desgaste e reprodução estabelece uma nova forma de compreensão das relações entre saúde e trabalho e propõe uma nova prática de atenção à saúde dos trabalhadores e intervenção nos ambientes de trabalho (p. 01). Desse modo, a concepção do campo da Saúde do Trabalhador, se apresenta consideravelmente diferente à propagada pela Saúde Ocupacional que se encarrega, basicamente, de intervir nos locais de trabalho, com a finalidade de controlar os riscos ambientais; já que sua prioridade são os aspectos físicos, mecânicos, químicos e biológicos dos ambientes laborais, os quais são tratados como fatores de risco à saúde dos trabalhadores. Portanto, busca intervir sobre os problemas de saúde originados pelos processos de produção, baseada na preocupação dos empregadores pelos custos diretos e indiretos dos agravos à saúde dos empregados ao seu negócio (MENDES; DIAS, 1991). Para um melhor entendimento da origem e das principais concepções do Campo da Saúde do Trabalhador, precisa-se, em primeiro lugar, mencionar a Medicina Social Latino- Americana, que, com base marxista, desenvolveu importantes críticas às compreensões da medicina tradicional. Ela se constituiu como um importante movimento presente em diversos países da América Latina. Segundo Iriart, Waitzkin, Breilh, Estrada e Merhy (2002), a Medicina Social Latino-Americana surgiu na década de 1970, através da aproximação de grupos de acadêmicos, profissionais e pesquisadores da área de saúde de diversos países aos movimentos operários, estudantis e outras organizações civis que compreendiam os impactos dos fatores sociais, políticos e econômicos na saúde dos indivíduos. Lacaz (1996) afirma que o campo da Saúde do Trabalhador começou a ser constituído no Brasil com base na Medicina Social Latino-americana, defendida por Laurell e Noriega (1989), estabelecendo uma especial interface com a Saúde Pública. A Medicina Social Latino-americana compreende o processo saúde-doença para além de sua dimensão biopsíquica, mas, sobretudo, como produto da complexidade dos processos sociais contemporâneos. A compreensão da relação saúde-doença enquanto processo social possibilita a análise da historicidade dos determinantes sociais, fisiológicos e psíquicos para cada coletivo humano. Permite estabelecer o nexo biopsíquico como a materialização dos desdobramentos dos processos históricos e sociais na corporeidade humana. Nesse sentido, Alessi e Navarro (1997) explicitam que a medicina social diferenciase da medicina tradicional, pois tem como objetivo compreender o nexo biopsíquico como um 9

10 processo complexo. Para tanto, utiliza uma metodologia que permite construir conceitos que possibilitam captar esta complexidade: Diferentemente da visão hegemônica na área da saúde, que concebe a doença através de manifestações biológicas individuais, o pensamento médico social latino-americano tem como ponto de partida que o corpo humano é um conjunto de potencialidades (físicas e psíquicas) que possibilitam ao homem, via processos de adaptação, elaborar respostas tendo em vista a satisfação de necessidades das quais depende a sua sobrevivência. Em outras palavras, o objeto saúde-enfermidade é entendido como as formas históricas que os processos bio-psíquicos assumem em momentos específicos do processo de desenvolvimento de sociedades concretas, tornando possível apreender o nexo bio-psíquico do processo saúde-enfermidade que se expressa nos grupos sociais através de quadros de desgaste reconhecidos ou não como patológicos pelo conhecimento hegemônico na área da saúde (ALESSI; NAVARRO, 1997, p. 112). Além disso, a Medicina Social Latino-americana contribuiu com um grande progresso na compreensão e defesa da saúde do trabalhador no Brasil ao conceber a saúdedoença como processo dinâmico, histórico e coletivo, com íntima relação com o trabalho. É importante ressaltar que, sendo dinâmico e atravessado pelas contradições sociais, o processo biopsíquico humano é capaz de transformar-se de acordo com a realidade sócio histórica, não havendo a possibilidade de definir uma condição de saúde ideal, isolada do contexto social, nem mesmo estabelecer uma noção de normalidade a-histórica concebida como o estado ideal a ser alcançado (LAURELL; NORIEGA, 1989, p. 116). Por isso, os autores adotam a concepção de processo saúde-doença. Com base nessas importantes concepções, a perspectiva da Saúde do Trabalhador emerge no contexto do movimento sindical no Brasil ao final da década de 1970 e em paralelo com a luta social pelo SUS. É construída pelos pilares da produção acadêmica, da programação em saúde na rede pública e pelo movimento dos trabalhadores ( LACAZ, 2007; SATO, 1995; SATO; BERNARDO, 2005). A visão integral do então novo sistema de saúde brasileiro permitiu o fortalecimento dos Programas de Saúde do Trabalhador (PST), já existentes em alguns municípios desde o 10

11 início da década de Eles foram criados em consonância com o que era preconizado pelas instituições internacionais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial de Saúde (OMS). Nesse contexto, no Brasil, a Saúde do Trabalhador se configurou enquanto um campo teórico-prático (LACAZ, 1996). De acordo com Sato, Lacaz e Bernardo (2006), tratase de uma abordagem teórico metodológica que objetiva o estudo, a análise e a intervenção nas relações entre trabalho e saúde-doença, por meio de propostas programáticas desenvolvidas na rede de serviços de Saúde Pública (p. 283). A incorporação do Campo da Saúde do Trabalhador no âmbito da saúde pública ganha relevância na década de 1990, quando a Lei Orgânica da Saúde regulamenta a Saúde do Trabalhador como uma Política Pública esclarecendo que: Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho [...] (Lei nº 8080/90, artigo 6º, parágrafo 3º). Nessa mesma época, foram criados os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CERESTs), os quais, no início dos anos 2000, foram integrados em uma Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST), que culminou com políticas públicas que prometiam maior efetividade na atenção à saúde dos trabalhadores. Os CERESTs são importantes equipamentos que foram pensados para auxiliarem na aproximação entre a saúde pública e as consequências negativas da atividade laboral no processo saúde-doença dos sujeitos, adotando equipes multidisciplinares e assumindo uma postura crítica em relação ao mundo do trabalho. Assim, os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador desempenham o papel de fornecer suporte técnico e científico, de pólos irradiadores da cultura da centralidade do trabalho no processo de produção social das doenças e, ainda, lócus de articulação inter e intra-setorial das ações de Saúde do Trabalhador no seu território de abrangência (BRASIL, 2012). Tal como afirmam Paparelli, Sato e Oliveira (2011), a Saúde do Trabalhador questiona profundamente a simplificação ideológica que impõe apenas aos indivíduos e às 11

12 suas características pessoais as causas de seus problemas de saúde, em geral, como aos relacionados ao trabalho. Por conseguinte, a Saúde do Trabalhador toma as relações de trabalho considerando sua historicidade como marco fundamental na determinação do processo saúde-doença. Neste campo, os aspectos sociais, econômicos e organizacionais, bem como os processos psicossociais e suas repercussões sobre a subjetividade do trabalhador não são minimizados, nem ignorados, pelo contrário, são respeitados em sua mais vasta complexidade. Concepção significativamente distinta à promovida por outras vertentes que, segundo explica Lacaz (2007), incitam a práticas medicalizadoras, de cunho individual, privilegiando o diagnóstico e o tratamento dos problemas que advém de fatores orgânicos. Conforme afirma Lacaz (2007), a abordagem em Saúde do Trabalhador busca resgatar o lado humano do trabalho e sua capacidade protetora de agravos à saúde dos trabalhadores, tais como mal-estares, incômodos, desgastes, para além dos acidentes e doenças (p. 760), focalizando, portanto, o resgate do real ethos do trabalho: libertário e emancipador (p. 760). Dessa forma, a abordagem da Saúde do Trabalhador parte da concepção de que a saúde se configura como um processo e não como um estado. Tal e como explicam Paparelli, Sato e Oliveira (2011), nesse processo o mais importante é o ser humano que comparece como sujeito que possui condições e formas para mudar aquilo que lhe origina sofrimento. O campo da Saúde do Trabalhador, continuam estes autores, considera que a diversidade, entendida como as diferenças entre as pessoas e, a variabilidade, ou seja, as variáveis pessoais de acordo com os distintos momentos vividos no decorrer de sua existência, são categorias intrínsecas aos sujeitos. Contudo, eles têm a capacidade de intervir na realidade, em especial, no trabalho e, dentro desse nível, especificamente na organização do trabalho, interferindo assim nesses contextos [...] de modo a torná-los articulados ao processo de saúde (p. 122). Considerações finais: possíveis contribuições para o cotidiano dos trabalhadores a partir da aproximação entre as duas áreas. Considerando que o trabalho é um elemento que deve ser concebido como essencial na vida de todo ser humano ( ANTUNES, 2000), que possui diversas características contraditórias (SATO, 2009) e que exerce um impacto direto no processo de saúde-doença do trabalhador (LAURELL; NORIEGA, 1989); tanto a Psicologia Social do Trabalho, quanto o 12

13 campo da Saúde do Trabalhador apresentam-se como alternativas às concepções hegemônicas ao que tange a compreensão do mundo do trabalho e a valorização dos trabalhadores. Ambas as abordagens possuem origens semelhantes e visões engajadas política e socialmente. Elas entendem que, definir como objeto de estudo a relação entre o trabalho e o processo saúde-doença, pressupõe compreender que o modo como se estruturam as relações produtivas são consequências de determinações históricas e sociais e não de condições naturais. Portanto, para abordar esta temática é imprescindível analisar historicamente e socialmente a forma que assume a organização e as condições de trabalho na sociedade contemporânea. Além disso, tanto a Psicologia Social do Trabalho, quanto o campo da Saúde do Trabalhador consideram que o processo de trabalho no contexto capitalista deve ser compreendido enquanto espaço privilegiado de confronto entre o capital e o trabalho. Defendem, também, que os trabalhadores devem ser protagonistas de suas atuações e fazem uma genuína opção pelo respeito e pela defesa dos reais interesses desses trabalhadores. Dessa forma, acreditamos que essas concepções buscam soluções para resolver os problemas decorrentes da relação trabalho-saúde que, tradicionalmente, se concentram no modelo médico, naturalizante e no controle dos riscos de trabalho, compreendendo que o processo saúde-doença dos trabalhadores está determinado pelos princípios da organização do trabalho no sistema capitalista. Assim, a Psicologia Social do Trabalho e o campo da Saúde do Trabalhador possuem promissoras trajetórias e, apesar dos infinitos desafios e do pouco tempo de existência, essas concepções têm muito a contribuir com os trabalhadores no enfrentamento das mazelas existentes nas formas de organização do trabalho na atualidade. 13

14 Referências ALESSI, N. P.; NAVARRO, V. L. Saúde e trabalho rural: o caso dos trabalhadores da cultura canavieira na região de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 13 (2), 1997, ANDRADA, C. F. Encontro da política com o trabalho: um estudo psicossocial sobre autogestão a partir da experiência das cooperadas da Univens. Revista Otra Economía, 7, 2013, ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, BERNARDO, M. H.; SOUSA, C. C.; GARRIDO, J.; SOUZA, H. A. A práxis da Psicologia Social do Trabalho: reflexões sobre possibilidades de intervenção. Em M. C., Coutinho; O., Furtado; T. R., Raitz, (Orgs), Psicologia Social e Trabalho: perspectivas críticas (pp ). Florianópolis: Abrapso, BRASIL. (1990). Lei n Dispõem sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Diário Oficial da União, Brasilia, Seção1, p BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador. Renast Online. Diretrizes de implantação da vigilância em saúde do trabalhador no SUS, BONAVIDES, P. Curso de direito constitucional. 16. ed. São Paulo: Malheiros, CARVALHO, M. C. R. G. Fábrica: aspectos psicológicos do trabalho na linha de montagem. Dissertação de Mestrado. Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, COUTINHO, M. C.; KRAWULSKI, E.; SOARES, D. H. P. Identidade e trabalho na contemporaneidade: repensando articulações possíveis. Psicologia Social, 19, 2007, ESTEVES, E. G. Sócio, trabalhador, pessoa: negociações de entendimentos na construção cotidiana da autogestão de uma cooperativa industrial. Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, FONSECA, T. M. G. Gênero, subjetividade e trabalho. Petrópolis: Vozes, HELOANI, J. R. Assédio moral: um ensaio sobre a expropriação da dignidade no trabalho. RAE-Eletrônica, 3(1), 2004, 1-8. IRIART, C.; WAITZKIN, H.; BREILH, J.; ESTRADA, A.; MERHY, E. E. Medicina social latinoamericana: aportes y desafíos. Revista Panamericana de Salud Pública, 12, (2), 2002,

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