A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA REDUÇÃO DE INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE SAÚDE

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1 A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA REDUÇÃO DE INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE SAÚDE RESUMO Daniella Guimarães da Silva 1 Carina Rau 2 A infecção hospitalar afeta milhares de doentes em todo o mundo, levando os doentes a doenças mais graves, prolongando sua permanência nos hospitais e alguns à incapacidade por longos períodos. Ela ocorre por diversas razões e existem muitos mecanismos que favorecem seu aparecimento, sendo a principal a transmissão de microrganismos pelos profissionais da área da saúde aos pacientes. Em todo o mundo, pelo menos 1 de 4 pacientes que necessitam de cuidados intensivos adquire uma infecção durante sua permanência nos hospitais. Nos países latinoamericanos, essas taxas variam de 5% a 70% e no Brasil, estima-se que entre 6,5% e 15% dos pacientes internados contraem um ou mais episódios de infecção, e que entre e óbitos anuais estejam associados a sua ocorrência. Aproximadamente um terço das infecções hospitalares podem ser prevenidas com medidas de controle à infecção, sendo que, a higienização das mãos por todos os profissionais de saúde, independentemente de sua importância ou posição, uma das medidas mais eficazes. Apesar desta constatação da eficiência da higienização das mãos na prevenção da transmissão de infecções, profissionais de saúde desprezam o valor de uma ação simples e não compreendem os mecanismos básicos da dinâmica de transmissão das doenças infecciosas. A higienização das mãos, além de ser uma medida básica e barata, é a maneira mais eficiente e econômica para a prevenção de infecções nosocomiais e este fato é mundialmente reconhecido e comprovado por diversos estudos. Palavras-chaves: Higienização das mãos; infecção hospitalar; serviços de saúde. ABSTRACT Hospital infection affects millions of patients worldwide, leading patients to more serious diseases, prolonging their stay in hospitals and some of the inability for long periods. It occurs for various reasons and there are many mechanisms that favor its appearance, being the main transmission of microorganisms by health professionals to patients. Worldwide, at least one of four patients requiring intensive care acquires an infection during their stay in hospital. In Latin American countries, these rates vary from 5% to 70% and in Brazil, it is estimated that between 6.5% and 15% of hospitalized patients contract one or more episodes of infection, and that between 50,000 and 100,000 deaths annually are associated with its occurrence. Approximately one third of nosocomial infections can be prevented with measures to control infection, and that hand hygiene by all healthcare professionals, regardless of their size or position, one of the most effective measures. Despite this evidence of the effectiveness of hand hygiene in preventing the transmission of infections, health professionals dismiss the value of a simple action and do not understand the basic mechanisms of the transmission dynamics of infectious diseases. Hand hygiene, as well as a basic and inexpensive, is the most efficient and economical for the prevention of nosocomial infections and this fact is recognized worldwide and proven by several studies. Keywords: Hand hygiene; hospital infection; healthcare. 1 Farmacêutica. Aluna do curso de Pós-graduação em Vigilância Sanitária do Instituto de Estudos Farmacêuticos e da PUC/Goiás. daniellaguimaraes@yahoo.com.br 2 Orientadora: Farmacêutica Industrial graduada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); Mestre em Ciências Farmacêuticas pela UFPR. Professora do Curso de Farmácia do Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE). carinarau26@gmail.com

2 1. INTRODUÇÃO A infecção hospitalar é um tema antigo e recorrente nos seminários e congressos de diversas áreas da saúde no Brasil e no mundo. Sempre são apresentados novos estudos ou direcionamentos para evitar ou minimizar infecção hospitalar. Manuais também são desenvolvidos em diversas instituições como hospitais públicos e particulares, Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) (SANTOS, 2002; ANVISA, 2007). Infecções hospitalares afetam milhares de doentes em todo o mundo, em todos os anos levando os doentes a doenças mais graves, prolongando sua permanência nos hospitais e alguns à incapacidade por longos períodos (OMS, 2005). As infecções hospitalares têm, normalmente, uma origem multifacetada e estão relacionadas aos sistemas e processos de prestação de assistência à saúde, ao comportamento humano condicionado pela educação e limitações econômicas e políticas dos países (OMS, 2005). Elas ocorrem por diversas razões e existem muitos mecanismos que favorecem seu aparecimento, sendo a principal a transmissão de microrganismos pelos profissionais da área da saúde aos pacientes. Essa transmissão pode ser realizada direta ou indiretamente e a maior parte da transmissão aos pacientes vulneráveis é de microrganismos patogênicos (RICKARD, 2004; FÉLIX, 2009). O Ministério da Saúde define infecção hospitalar como aquela infecção adquirida, institucional ou nosocomial, após a admissão do paciente na unidade hospitalar e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares (BRASIL, 1989b). O agrupamento de hospitais que aconteceu com o passar dos séculos agravou a problemática da infecção hospitalar. Inicialmente essas instituições eram tidas como casas de caridade, na medida em que se restringiam a atender inválidos e excluídos, posteriormente passaram a ser locais de cura, favorecendo o conhecimento do corpo biológico. Entretanto, a conduta e a postura dos profissionais de saúde interferem nos mecanismos naturais de defesa orgânica, favorecendo a aquisição de infecções hospitalares (DANTAS et al., 2010). Diversos especialistas acreditam que aproximadamente um terço das infecções hospitalares podem ser

3 prevenidas com medidas de controle à infecção, sendo que uma destas medidas é a adequada higiene das mãos (RICKARD, 2004; FÉLIX, 2009). Mesmo depois de muitas décadas e diversos cientistas e filósofos comprovarem e defenderem a causa da assepsia e higienização das mãos como uma das medidas mais eficazes na prevenção da transmissão da infecção hospitalar, profissionais de saúde, independentemente de importância ou posição, continuam ignorando o valor de um gesto tão simples e não compreendem os mecanismos básicos da dinâmica de transmissão das infecções hospitalares (SANTOS, 2002; STONE et al., 2007). De acordo com o exposto, o objetivo deste artigo é mostrar a importância da higienização das mãos e sua assepsia em serviços de saúde, incluindo hospitais, para evitar infecções. 2. METODOLOGIA Foi realizada uma pesquisa bibliográfica de caráter retrospectivo de temas relacionados a infecção hospitalar nas bases de dados eletrônicas biblioteca virtual em saúde; Trip Database, Pubmed e Google. A pesquisa foi realizada no período de julho a setembro de Os termos utilizados na pesquisa foram: infecção hospitalar; hospital infection; infecção hospitalar lavagem de mãos; wash hands of hospital infection; infecções em hospitais; infections in hospitals; definição em infecções hospitalares; setting of hospital infections. Também foi realizada uma busca no site da ANVISA por publicações relacionadas à infecção hospitalar e lavagem das mãos. Os critério de seleção dos artigos foram: abordagem temática do assunto; artigos que estavam disponibilizados completos e data do artigo. Foram descartados artigos disponibilizados apenas na forma de resumo, aqueles que eram pagos, artigos que não tinham como abordagem temática infecção hospitalar e de anos inferiores a 2000 (somente artigos dos últimos 12 anos).

4 3. DISCUSSÃO As infecções podem ser classificadas como maiores causas de morte de todas as idades, principalmente entre os membros mais vulneráveis da população. Quanto mais doente está o paciente, maior o risco de adquirir uma infecção associada com cuidados de saúde e de morrer por causa dela (OMS, 2009). Estudos epidemiológicos na área de infecção hospitalar têm-se destacado nos últimos anos. Segundo Couto e colaboradores (2003), entende-se como prevalência de infecção a proporção da população que tem o evento ou doença de interesse em um determinado momento ou período de tempo específico, e também aponta algumas fontes que podem influenciar nesses resultados. Esses índices podem aumentar com a maior duração da doença, aumento da sobrevida e da incidência, imigração de casos e a emigração de indivíduos sadios, assim como a mudança do método diagnóstico (COUTO et al., 2003; SANTOS et al., 2008). Em todo o mundo, pelo menos 1 de 4 pacientes que necessitam de cuidados intensivos adquire uma infecção durante sua permanência nos hospitais. Nos países em desenvolvimento, esta estimativa pode ser duplicada e todos os dias, crianças morrem em consequência de infecções (OMS, 2009). Um estudo de prevalência de infecções hospitalares conduzido sob coordenação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 55 hospitais de 14 países, representando quatro regiões da OMS (Sudeste da Ásia, Europa, Mediterrâneo Oriental e Pacífico Ocidental) revelou que, em média, 8,7% dos doentes em hospitais sofrem infecções nosocomiais. A todo o momento, 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de complicações de infecções relacionadas à assistência a saúde. No Reino Unido, mais de 320 mil pacientes adquirem uma ou mais infecções associadas relacionadas à assistência a saúde durante sua permanência no hospital (OMS, 2005; OMS, 2009). Estudos de ocorrência de infecção hospitalar são importantes, na medida em que são causas frequentes de complicações e morte. Cerca de 5% dos pacientes admitidos em hospitais gerais contraem infecção durante a internação, nos países desenvolvidos. As estatísticas internacionais de incidência mostravam na década de 80 taxas variáveis de 3,5 a 15,5%, com letalidade entre 13% a 17%, nos Estados Unidos, e uma prevalência de 9,2% nessa mesma década no Reino Unido (BRASIL, 1998a; BRASIL, 1998b; OMS, 2009).

5 Já nos países latino-americanos, essas taxas variavam de 5% a 70%. No Brasil, apesar de não existirem estatísticas nacionais que revelem a magnitude real do problema, estima-se que entre 6,5% e 15% dos pacientes internados contraem um ou mais episódios de infecção, e que entre e óbitos anuais estejam associados a sua ocorrência (BRASIL, 1998a; OMS, 2009). As infecções relacionadas à assistência a saúde na atenção neonatal são a principal causa de doenças graves e morte. As taxas de prevalência de infecções no Brasil são de 30%, nos países europeus de 7 a 19%, e nos EUA, taxa de 14%. De acordo com dados da OMS, no Brasil e na Indonésia, mais da metade dos neonatos admitidos em unidades neonatais adquire infecções associadas à assistência a saúde, com uma taxa de letalidade entre 12% e 52%. Em países desenvolvidos, por sua vez, a taxa de infecções hospitalares é 12 vezes menor (OMS, 2005; OMS, 2009). As infecções hospitalares infligem altos custos inesperados aos doentes e suas famílias como também levam a uma pesada carga financeira adicional sobre os sistemas de assistência a saúde e por último, mas não menos importantes contribuem para mortes desnecessárias de doentes (OMS, 2005). Os custos dessas infecções impõem um encarecimento do atendimento, na medida em que aumentam os custos diretos com gastos da terapêutica, principalmente com novos antibióticos, permanência hospitalar e da morbimortalidade (BRASIL,1998a; BRASIL, 1998b; OMS, 2009). As Infecções hospitalares aumentam também os custos indiretos que estão relacionados às despesas com os pacientes atingidos pelas infecções como afastamento de trabalho, sequelas de doença ou mesmo morte e os custos que são impossíveis de serem medidos economicamente como distúrbios provocados pela dor, mal-estar, isolamento, angústia e pelo sofrimento experimentado pelo paciente no ambiente hospitalar (BRASIL,1998a; BRASIL. 1998b; OMS, 2009). No Brasil o custo de tratamento de pacientes com infecção é três vezes maior que o custo dos clientes sem infecção. Os índices de infecções hospitalares permanecem altos, 15,5%, o que corresponde a 1,18% episódios de infecção por cliente internado com infecção hospitalar nos hospitais brasileiros (SANTOS, 2002; STONE et al., 2007). Nessa perspectiva, a infecção hospitalar representa importante problema de saúde pública, tanto no Brasil quanto no mundo e constitui risco à saúde dos

6 usuários dos hospitais que se submetem a procedimentos terapêuticos ou de diagnóstico. Sua prevenção e controle dependem, em grande parte, da adesão dos profissionais da área da saúde às medidas preventivas (BRASIL,1998a; BRASIL, 1998b; OMS, 2009). A maioria das mortes e sofrimentos de doentes atribuíveis a infecções relacionadas à assistência à saúde pode ser evitada. Já existem práticas simples e de baixo custo para evitar estas infecções. A higienização das mãos, uma ação muito simples, que continua sendo a principal medida para reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde e a disseminação da resistência microbiana, o que aumentaria a segurança do paciente em todos os ambientes (SANTOS, 2002; STONE et al., 2007). Apesar disto, a observância da higienização das mãos ainda é muito baixa em todo o mundo, portanto os governos deveriam garantir que a promoção desta prática recebesse atenção e financiamento suficientes para ser bem sucedida (OMS, 2005). Em 1988, Larson revisou 423 artigos publicados entre 1879 e 1986, sendo que metade desses trabalhos (50,8%) avaliava produtos para a higienização da pele e 10,9% apresentavam estudos sobre comportamento, sendo detectado um aumento de artigos que tinham como tema infecção hospitalares, principalmente na década 80, onde se produziu o maior número de artigos (SANTOS, 2002; STONE et al., 2007). Atualmente o termo lavagem das mãos foi substituído por higienização das mãos por abranger além da higienização das mãos, higienização antisséptica, fricção antisséptica e antisséptica cirúrgica das mãos (ANVISA, 2007; SANTOS et al., 2008). Muitas publicações científicas demonstram a correlação entre a higienização das mãos e a redução na transmissão de infecções. Este estudos têm mostrado a importância da implementação de práticas de higienização das mãos na redução das taxas de infecções. Estes estudos são ferramentas importantes para demonstrar a consistência das indicações científicas, também, sobre este tema (SANTOS, 2002; STONE et al., 2007). Estudo realizado por Ignaz Philipp Semmelweis estabeleceu a primeira evidência científica de que a lavagem das mãos pudesse evitar a transmissão da febre puerperal, ao utilizar uma solução de água clorada e sabão para a lavagem das mãos dos profissionais que prestassem cuidados aos pacientes, onde se

7 conseguiu reduzir de 18,27 para 3,07% o número dessas infecções, dentro de dois meses na unidade de saúde (BRASIL, 1989). A higienização das mãos, além de ser uma medida básica e barata, é a maneira mais eficiente e econômica para a prevenção de infecções nosocomiais e este fato é mundialmente reconhecido. Afinal, as mãos são o principal meio de transmissão de infecções hospitalares e esta deve ser realizada antes e após qualquer procedimento empregado na assistência ao paciente (CDC, 2002; SANTOS, 2002; OMS, 2005; ANVISA, 2007; FÉLIX, 2009). Esta higienização é importante, pois a pele como um possível reservatório de diversos micro-organismos é a principal via de transmissão por contato direto, de pele a pele ou por contato indireto, por contato com objetos e superfícies contaminadas (ANVISA, 2007). A eficácia da higienização das mãos depende da duração do procedimento e da utilização de técnica correta e tem como principal objetivo a remoção da maior quantidade de micro organismos da flora transitória e de alguns da flora residente, de pelos, de células descamativas, de suor, de sujidade e de oleosidade (ANVISA, 2009). O Governo brasileiro tem dado grande importância para a higienização das mãos, por meio da publicação das seguintes legislações: Portaria 2616/1998 e RDC 50 de 21 de fevereiro 2002, que instrui sobre o Programa de Controle de Infecções Hospitalares elaborado pelas Comissões de Controle das Infecções Hospitalares nos estabelecimentos de assistência à saúde no País (SANTOS, 2002; ANVISA, 2007; SANTOS et al., 2008). Além das legislações acima citadas, o Ministério da Saúde, em 1989, editou o manual de Lavar as mãos, com o objetivo de normatizar essa técnica nas unidades de saúde brasileiras, proporcionando aos profissionais de saúde subsídios técnicos relativos às normas e aos procedimentos para lavar as mãos corretamente, visando à prevenção das infecções hospitalares (FÉLIX, 2009; ANVISA, 2010). Outra iniciativa do Ministério da Saúde para diminuir a infecção hospitalar, foi a publicação da portaria n o em 1998, que em seu anexo IV descreve recomendações gerais, sobre a higienização das mãos, a serem seguidas nas unidades de saúde. Dentre as orientações sobre a higienização das mãos podemos citar: a forma de como deve ser realizada; a importância da realização da higienização das mãos apenas com água e sabão; quando deve ser realizada;

8 quando deve ser incorporada a higienização antisséptica; dentre outros (BRASIL, 1998b). A OMS também tem dedicado esforços na elaboração de diretrizes e estratégias de implantação de medidas visando à adesão à prática de higienização das mãos (ANVISA, 2007; SANTOS et al., 2008). Os profissionais de saúde mesmo com a constatação da importância da higienização das mãos na prevenção da transmissão de infecções, desprezam o valor de uma ação simples e não compreendem os mecanismos básicos da dinâmica de transmissão das doenças infecciosas (SANTOS et al., 2008). A negligência dos profissionais de saúde em não adotar a prática da higienização das mãos com frequência, mesmo sendo um procedimento simples e barato, é um problema mundial. Os dados da OMS sugerem que essa baixa adesão dos profissionais está relacionada à incorporação a pratica diária e ao hábito, e não a falta de conhecimento teórico (PRIMO, 2010). Em estudo realizado em 2006, foram observados procedimentos que necessitavam higienização das mãos. Foi realizada uma intervenção na equipe de profissionais de saúde, onde se obteve um aumento da adesão nos procedimentos de lavagem de mão de 8% para 49% (aumento da adesão de mais de 500%), o que levou a um importante impacto na taxa de infecção hospitalar (3,76 episódios de infecção hospitalar/1000 pacientes/dia para 1,58) (CARVALHO, 2007). Diversos fatores influenciam na adesão as práticas de higienização das mãos pelos profissionais de saúde. Dentre os fatores podemos citar: a falta ou excesso de pessoal nas unidades de saúde que pode resultar em descontrole da rotina, fazendo com que o profissional de saúde esqueça medidas básicas de higiene; o uso de jaleco e luvas que dão a sensação de limpeza das mãos; falta de estrutura adequada nas unidades de saúde, como falta de pias automatizadas que diminuem o contato das mãos com material contaminado; concentração do trabalho durante a semana, elevando a carga de trabalho dos profissionais de saúde em apenas um período; concentração de diferentes atividades, com alto risco de contaminação em um mesmo profissional de saúde e a contratação de profissionais inadequados para determinadas atividades (OMS, 2005; OMS, 2009). A OMS também identificou outros fatores e novas barreiras, relatados espontaneamente pelos profissionais de saúde, como responsáveis pela baixa adesão a higienização das mãos (Anexo B) (OMS, 2005).

9 A higienização das mãos pode ser realizada com a utilização de sabão antimicrobiano, álcool gel ou apenas água e sabão. Diversos estudiosos defendem a utilização de sabão antimicrobiano ou álcool gel, estratégia esta também utilizada pelo próprio Governo Federal em episódios como a gripe provocada pelo H1N1 (CARVALHO, 2007). Mesmo sabendo que a utilização de sabão antimicrobiano ou álcool gel higieniza as mãos, estudos comprovaram que a limpeza não é completa, ou seja, mesmo após a lavagem das mãos persiste número substancial de patógenos nas mãos de profissionais de saúde (FÉLIX, 2009). Outros autores defendem que o uso de água e sabão nas mãos, apesar de não eliminar a flora microbiana transitória, reduz a residente e, na maioria das vezes, interrompe a cadeia de transmissão de doenças (SANTOS, 2002; ANVISA 2007). A técnica de higienização de mãos recomendada pela OMS encontra-se no Anexo A, no fim deste trabalho. 4. CONCLUSÃO A redução de infecção hospitalar está ligada a diversos fatores, dentre eles, e o mais importante e barato, é a higienização das mãos, que apesar de não retirar completamente todos os micro-organismos, diminui substancialmente esse número, favorecendo o não surgimento de infecção hospitalar. Estudos experimentais e não experimentais relacionados à lavagem das mãos foram revisados para verificar evidências de associação entre lavagem das mãos e redução de infecções, onde se conclui a importância da lavagem das mãos para redução da infecção hospitalar e que a permanência da mesma é pertinente e deve ser mantida. Outros estudos bem conduzidos mostram a importância da prática de higienização das mãos para redução das taxas de infecções hospitalares e a maioria absoluta dos especialistas em controle de infecções concorda que esse procedimento é o meio mais simples e eficaz de prevenir a transmissão de microrganismos no ambiente assistencial. De acordo com o Ministério da Saúde, os profissionais que trabalham em serviços de saúde, devem adotar em suas práticas diárias as recomendações básicas de higienização das mãos, o uso de luvas e que as ações educativas são

10 importantes e necessárias para aumentar a adesão dos profissionais de saúde à higienização. REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Brasil. Higienização das mãos em serviços de saúde. Brasília: Disponível em Acesso em: 16 set AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Brasil. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Brasília: p. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Brasil. Indicadores Nacionais de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Setembro Disponível em: Acesso em: 16 set BRASIL. Ministério da Saúde. Lavar as mãos: informações para profissionais de saúde. Brasília (DF): BRASIL. Ministério da Saúde. Normas para o programa de controle de infecção hospitalar. Brasília (DF): 1998a. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n o 2616, de 12 de maio de 1998b. Institui o Programa de Infecção hospitalar. Disponível em Acesso em: 16 set CARVALHO et al. Higienização das mãos como estratégia para a redução da incidência de infecções hospitalares em um único hospital público. Revista Paranaense de Medicina. v. 21, CENTER for DISEASE CONTROL (CDC). Guideline for hand hygiene in health care settings. Recommendations of the healthcare infection control practices advisory committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. v. 51, n. 16, p. 1-45, COUTO, RC. et al. Infecção Hospitalar - Epidemiologia, controle e tratamento. 3ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Editora Médica e Científica; DANTAS, R.A.N. et al. Higienização das mãos como profilaxia das infecções hospitalares: Uma Revisão. Revista Inter Cience Place. Ano 3, n. 13 Maio/Junho Disponível em: Acesso em: 20 agost

11 FELIX, C.C.P. Avaliação da Técnica de lavagens das Mãos executado por alunos de graduação em enfermagem. 134f. Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade de São Paulo. Revista da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo. V.43, n.1, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). WHO Guidelines and Hand Hygiene in Health Care. First Global Patient Safety Challeng Clean Care is Safer Care Disponível em Acesso em: 16 nov ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Diretrizes da OMS sobre higienização das mãos na assistência à saúde (versão preliminar avançada): Resumo. World Health Organization Disponível em sa.gov.br/wps/wcm/connect/f ee840ad43fbc4c6735/diretrizes%2bda %2BOMS%2Bsobre%2BHigiene%2Bdas%2BM%C3%A3os%2B- %2BResumo%2BVS.rtf%3FMOD%3DAJPERES%26useDefaultText%3D0%26useD efaultdesc%3d0+diretrizes+da+oms+sobre+higieniza%c3%87%c3%83o +DAS+M%C3%83OS+NA+ASSIST%C3%8ANCIA+%C3%80+SA%C3%9ADE+(VER S%C3%83O+PRELIMINAR+AVAN%C3%87ADA):+RESUMO&cd=1&hl=pt- BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 16 agost RICKARD NAS. Hand hygiene: promoting compliance among nurses and health workers. Br J Nurs. v. 13, p , SANTOS, D.A.M. Higienização das mãos no controle das infecções em serviços de saúde. RAS. V. 4, N. 15, Abr-Jun, Disponível em Acesso em: 16 agost SANTOS, M.S. et al. Higienização das mãos no controle das Infecções Hospitalares: revisão bibliográfica Disponível em NF/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I3766.E1.T1159.D1.doc. Acesso em: 16 set STONE P.W. et al. Effect of Guideline Implementation on Costs of Hand Hygiene. Nurs Econ. v. 25, n. 5, p , Disponível em: Acesso 20 set

12 ANEXO A TÉCNICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS, 2005) Com a mão em forma de concha, encha-a com o produto e espalhe-o por toda a superfície das mãos; Esfregue as palmas das mãos; Esfregue a palma da mão direita sobre o dorso da mão esquerda com dedos entrelaçados e vice versa; Palma com palma com os dedos entrelaçados; As costas dos dedos virados para a palma da mão oposta com os dedos presos uns aos outros; Movimentos de rotação do polegar esquerdo esfregando as costas da mão direita e vice versa; Movimentos de rotação, esfregando para trás e para frente, com os dedos da mão direita unidos esfregando a palma da mão esquerda e vice versa depois de secas, suas mãos estão seguras. TÉCNICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO, MODIFICADA DE ACORDO COM EN1500 (OMS, 2005) Molhe as mãos com água; Aplique sabão suficiente para cobrir toda a superfície das mãos; Esfregue as mãos palma com palma; Palma da mão direita sobre o dorso da mão esquerda com dedos entrelaçados e vice versa; Palma com palma com os dedos entrelaçados; As costas dos dedos virados para a palma da mão oposta com os dedos presos uns aos outros; Rotação do polegar esquerdo esfregando as costas da mão direita e vice versa; Rotação esfregando para trás e para frente com os dedos da mão direita unidos esfregando a palma da mão esquerda e vice versa; Enxágue com água; Seque as mãos com uma toalha descartável e use a toalha para fechar a torneira.

13 ANEXO B OS PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM A ADESÃO A PRÁTICAS RECOMENDADAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS (OMS, 2005) Fatores de risco observados para baixa adesão: trabalho no tratamento intensivo; trabalho durante a semana (em relação ao de fim de semana); uso de jalecos e luvas; pia automatizada; Atividades de alto risco de contaminação cruzada; Falta ou excesso de pessoal; Alto número de oportunidades para higienização das mãos por hora de cuidado de doentes; Cargo de auxiliar de enfermagem (em vez de enfermeiro); Cargo de médico (em vez de enfermeiro) Fatores relatados espontaneamente para a baixa adesão: Produtos de higienização das mãos provocam irritações e secura; Pias estão localizadas em locais inconvenientes ou faltam pias; Falta de sabão, papel descartável e toalha; Normalmente há falta de tempo ou a pressa é grande; As necessidades do paciente exigem prioridade; A higienização das mãos interfere no relacionamento do profissional de saúde com o paciente; Baixo risco de contrair infecções de pacientes; O uso de luvas ou a crença de que o uso de luvas torna desnecessário a higienização das mãos; Falta de conhecimento de diretrizes e protocolos; Não pensa sobre isso, esquecimento; Não tem o exemplo dos colegas ou superiores; Ceticismo sobre o valor da higienização das mãos; Discorda das recomendações;

14 Falta informação científica sobre o impacto definitivo da melhoria da higienização das mãos nas taxas de infecção relacionada à assistência à saúde. Barreiras adicionais percebidas para a higienização adequada das mãos: Falta de participação ativa na promoção da higienização das mãos a nível individual ou institucional; Falta de um modelo padrão para higienização das mãos; Falta de prioridade institucional para a higienização das mãos; Falta de sanção administrativa a não cumpridores das normas/ recompensa a cumpridores das normas; Falta ambiente de segurança institucional.

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