PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PSICOPEDAGOGIA
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1 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PSICOPEDAGOGIA ADOLESCENTES NO ENSINO MÉDIO COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESCOLAR E O PAPEL DO TRINÔMIO: ESCOLA - FAMÍLIA - PSICOPEDAGOGO POR SILAS DE OLIVEIRA SANTOS ORIENTADOR PROFº. MS. NILSON GUEDES DE FREITAS RIO DE JANEIRO ABRIL 2005
2 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PSICOPEDAGOGIA ADOLESCENTES NO ENSINO MÉDIO COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESCOLAR E O PAPEL DO TRINÔMIO: ESCOLA - FAMÍLIA - PSICOPEDAGOGO Trabalho monográfico elaborado às exigências para obtenção de grau no curso de pós-graduação - Lato Sensu - de especialização em Psicopedagogia. RIO DE JANEIRO ABRIL 2005
3 AGRADECIMENTOS A Deus pelo dom da vida, pelo talento da música e por estar me sustentando com sua Graça e Poder. Ao professor-mestre Nilson Guedes de Freitas pela paciência, dedicação e o apuro nas veredas da pesquisa, cooperando para a realização deste trabalho. A minha família que tanto auxiliou-me com sua compreensão, nas horas dispensadas, concorrendo na preparação dos trabalhos acadêmicos.
4 DEDICATÓRIA Dedico este lavor a todos aqueles que se encontram implexados com adolescentes que apresentam dificuldades de aprendizagem escolar ou não, e que acreditam na Educação como uma imponente força transformadora.
5 EPÍGRAFE Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele. (1 Tessalonicenses 5:9)
6 RESUMO A escola cumpre relevante função social: a de socializar os conhecimentos disponíveis, é a responsável por boa parte da aprendizagem do ser humano. Através da aprendizagem o sujeito é inserido no ambiente cultural. A família é um núcleo de pessoas que convivem em determinado lugar, durante um espaço de tempo mais ou menos longo e que se acham unidas ou não de consangüinidade, recebendo influência da sociedade à que está relacionada, no que diz respeito à cultura e ideologia particulares, como também, tem sobre ela influências específicas. As funções da família no decorrer de décadas têm sido, de certo modo, alteradas. Há muito tempo os profissionais da educação têm entendido que, para o bom progresso intelectual do adolescente, a família precisa interagir com a escola, ou seja, falar a mesma língua. Desenvolvendo cada um o seu papel. A responsabilidade de educar não é apenas da escola, mas também da família. Esse trabalho objetivou, de forma geral, compreender a importância da família e da escola, no processo de conscientização, de que, coesas, numa relação de interação e colaboração recíproca, podem assistir na superação dos problemas de aprendizagem salientados pelos adolescentes como sujeito aprendente. Essa pesquisa bibliográfica trata, basicamente, da temática: Adolescentes no Ensino Médio com dificuldades de aprendizagem escolar e o papel do trinômio: Escola-Família-Psicopedagogo. E o problema levantado foi: Em que medida o papel da família, da escola e do psicopedagogo pode contribuir para que adolescentes no ensino médio superem suas dificuldades de aprendizagem escolar? No primeiro capítulo abordamos o conceito de adolescente segundo o ECA, bem como fizemos um breve histórico de como este era visto no Brasil do século XX; no segundo, levantamos algumas considerações sobre o papel preponderante da escola e da família no processo de aprendizagem do adolescente; no terceiro, Abordamos vários conceitos de aprendizagem e no quarto e último fizemos um paralelo entre aprendizagem e educação. Os principais teóricos que nortearam a pesquisa foram: Sara Paín, Beatriz Scoz, Jiron Matui, Firmino Sisto e Jorge Visca. Palavras-Chave: Adolescente. Educação. Aprendizagem. Família. Sociedade.
7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ADOLESCENTE: CONCEITO ADOLESCENTE, FAMÍLIA X ESCOLA CONCEITUANDO APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS ÍNDICE FOLHA DE AVALIAÇÃO... 49
8 8 INTRODUÇÃO A instituição escolar cumpre uma importante função social: a de socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo e a construção de regras de conduta, dentro de um projeto social mais amplo. A escola, afinal, é a responsável por boa parte da aprendizagem do ser humano. Através da aprendizagem o sujeito aprendente é inserido, de maneira mais ordenada, no ambiente cultural. A escola é produto da sociedade em que o sujeito vive e participa. A família é um núcleo de pessoas que convivem em determinado lugar, durante um espaço de tempo mais ou menos longo e que se a- cham unidas ou não de consangüidade, recebendo influência da sociedade à que está relacionada, no que diz respeito à cultura e ideologia particulares, como também, tem sobre ela influências específicas. A família tem como propósito fornecer um contexto que permita a sobrevivência e o progresso dos seus membros, procurando atender as necessidades de todos: Necessidades relativas à sobrevivência que implica na segurança física, alimento e moradia; Necessidades relativas ao desenvolvimento cognitivo e emocional de seus membros através da transmissão de um senso de valor, de ser aceito como é, de ser cuidado e um senso de ligação afetiva permanente. As funções da família no decorrer de décadas têm sido, de certo modo, alteradas. Há muito tempo os profissionais da educação têm entendido que, para o bom progresso intelectual do adolescente, a família precisa interagir com a escola, ou seja, falar a mesma língua. Desenvolvendo cada um o seu papel. A percepção de que as famílias têm, de certo modo, deixado a responsabilidade de educar seus filhos, inteiramente, a cargo da escola, vem fazendo com que as escolas solicitem mais a participação das famílias junto às institui-
9 9 ções de educação, acreditando que a falta dessa participação colabora para a dificuldade de aprendizagem das crianças e adolescentes. É inegável que, a partir do momento em que a família patriarcal foi extinta da sociedade brasileira, e que as mulheres foram inseridas no mercado de trabalho, até mesmo por uma questão de sobrevivência, onde somente o salário do marido já não era suficiente para custear todas as despesas do lar, verificou-se uma série de problemas de desenvolvimento das crianças e adolescentes. A responsabilidade de educar não é apenas da escola, mas também da família. E se esta, hoje, tem a sobrecarga da vida moderna, é mister lembrar, entretanto, que não é o tempo que se está junto com os filhos, mas a maneira como se estabelece a relação com eles, o que importa. Se os filhos sabem que podem contar com os pais onde estiverem quando necessário, se os limites são estabelecidos com flexibilidade e justeza, sem culpas, ou necessidades compensatórias, pode-se esperar menor probabilidade de problemas. Esse trabalho objetivou, de forma geral, compreender a importância da família e da escola, no processo de conscientização, de que, coesas, numa relação de interação e colaboração recíproca, podem assistir na superação dos problemas de aprendizagem salientados pelos adolescentes como sujeito a- prendente. A pesquisa tratou basicamente da temática: Adolescentes no ensino médio com dificuldades de aprendizagem e o papel do trinômio: escola-famíliapsicopedagogo. E o problema levantado foi: Em que medida o papel da família, da escola e do psicopedagogo pode contribuir para que adolescentes superem suas dificuldades de aprendizagem escolar? Os procedimentos metodológicos de que dispomos foi: Pesquisa constituída de levantamentos bibliográficos; Leitura analítica e fichamento. Para tanto, no capítulo 1, Adolescente: Conceitos, teve por objetivo caracterizar o adolescente, sua relação com a escola, com a família e com a sociedade. A fundamentação teórica base foi o Estatuto da Criança e do Adoles-
10 cente e os Parâmetros Curriculares Nacionais. 10 O segundo segmento, capítulo 2, Adolescente, família X escola, objetivou identificar o papel da família e da escola frente aos adolescentes com dificuldades de aprendizagem, haja vista o desempenho socializador dessa instituições. Os principais teóricos fundamentadores foram: Beatriz Scoz e Rosa Maria Macedo. Já o capítulo 3, Conceituando Aprendizagem, teve como objetivo comparar conceitos de aprendizagem, bem como, localizar abordagens teóricas relacionadas com problemas de aprendizagem por parte de adolescente. Os principais teóricos que nortearam a pesquisa foram: Sara Paín, Beatriz Scoz, Jiron Matui, Firmino Sisto, entre outros. Por fim, no capítulo 4, Aprendizagem e educação objetivou uma reflexão clara sobre a interação entre aprendizagem e educação. Os teóricos fundamentadores foram: Sara Paín, Jorge Visca, Vygotsky, Ajuriaguerra, Gardner, entre outros. A busca do conhecimento de como se relacionar com o adolescente que possui dificuldades de aprendizagem escolar é de suma relevância para as famílias e educadores, pois objetivando melhor saber interagir com os adolescentes favorecerá seu desenvolvimento, superação ou minimização das dificuldades de aprendizagem.
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