UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO MARIA AMÉLIA COSTA DIAS. Acidente de Transporte Terrestre em Bauru SP: características da morbimortalidade em 2004

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1 UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO MARIA AMÉLIA COSTA DIAS Acidente de Transporte Terrestre em Bauru SP: características da morbimortalidade em 2004 BAURU 2007

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3 2 UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO MARIA AMÉLIA COSTA DIAS Acidente de Transporte Terrestre em Bauru SP: características da morbimortalidade em 2004 Dissertação apresentada à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, na Universidade do Sagrado Coração, como parte integrante dos requisitos para obtenção do título de mestre no Programa de Mestrado em Odontologia. Área de Concentração: Saúde Coletiva Orientador: Prof. Dr. Ruy Laurenti BAURU 2007

4 3 D541a Dias, Maria Amélia Costa Acidente de transporte terrestre em Bauru-S.P: características da morbimortalidade em 2004 / Maria Amélia Costa Dias f Orientadora: Prof. Dr. Ruy Laurenti Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade do Sagrado Coração - Bauru - São Paulo. 1. Acidente de transporte terrestre 2. Morbimortalidade 3. Epidemiologia I. Laurenti, Ruy II.Título.

5 4

6 5 Comigo, nesta ciranda na alegria e na tristeza; A vocês, que dançam comigo, com amor.

7 6 AGRADECIMENTOS A Deus, por sua bênção. Ao Professor Ruy Laurenti, por suas orientações. À professora Polyana Moura e Silva, pelo seu esforço e dedicação. A todos que me ajudaram a realizar este trabalho.

8 7... o instante - já é um pirilampo que acende e apaga, acende e apaga. O presente é o instante em que a roda do automóvel em alta velocidade toca minimamente o chão. E a parte da roda que ainda não tocou, num imediato que absorve o instante presente e torna-o passado. Eu, viva e tremeluzente como os instantes, acendo-me e me apago, acendo e apago, acendo e apago. Só que aquilo que capto em mim tem, quando está sendo agora transposto em escrita, o desespero das palavras ocuparem mais espaço que um relance de olhar. Mais que um instante, quero o seu fluxo. Clarice Lispector

9 Resumo 8

10 9 RESUMO Os acidentes de transporte terrestre são um dos maiores problemas de Saúde Pública no Brasil e uma das mais importantes categorias dentro do grupo Causas Externas, afetando a morbimortalidade da população devido à precocidade das ocorrências, na maioria dos casos. Além disso, os custos são elevadíssimos, tais como: internações, custos médicos, incapacidades (temporárias ou permanentes), entre muitos outros. Este estudo buscou descrever a morbimortalidade por acidentes de transporte terrestre na cidade de Bauru - São Paulo, no ano de Os dados utilizados para a pesquisa foram: do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM); do Sistema de Informações Hospitalares (SIH); do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), da Base Comunitária de Trânsito de Bauru da Polícia Militar do Estado de São Paulo. O estudo revelou que a taxa de mortalidade em acidente de transporte terrestre foi de 13,89 por habitantes, maior para o sexo masculino, diminuindo com a idade, em uma população entre 20 a 29 anos e foi a terceira causa de óbito no município. Verificou-se que a categoria com maior porcentagem de internação foi a do agrupamento de causas externas V01 a V09 pedestre traumatizado em acidente de transporte (97,65%); maior para o sexo masculino, atingindo as idades entre 30 a 39 anos. As internações por acidentes de transporte somaram 383 casos e corresponderam a 13,30% do total das causas externas e foram a terceira causa de internação, maior para o sexo masculino, afetando uma população de 30 a 39 anos. Observou-se um sub-registro importante de acidentes de transporte terrestre a partir da estatística da base de dados das autoridades policiais que variou em função do total de óbitos, número de acidentes e vítimas. Conclui-se que o conhecimento da magnitude destes aspectos é elemento norteador de estratégias específicas de prevenção, para a redução da morbimortalidade, por esta causa, sendo fundamental gerar e divulgar dados mais precisos para que a sociedade conheça melhor esta realidade. Descritores: acidentes de transporte terrestre; morbimortalidade; epidemiologia.

11 10 Abstract

12 11 ABSTRACT Traffic accidents are one of the biggest Public Health problems in Brazil. It is also one of the most important categories in the External Causes group, affecting the morbimortality of the population due to the precocity of the occurrences, in most cases. Moreover, costs are very high: hospitalization, medical care, disability (temporary or permanent), among others. This study aimed to describe morbimortality from traffic accidents in the city of Bauru, SP, in the year The data used in this research were collected from SIM (Mortality Information System); SIH (Hospital Information System); IBGE (Brazilian Institute of Geography and Statistics); and Bauru s Traffic Community Base São Paulo Police Department. The study shows that mortality rate from traffic accidents is 13,89 per 100 thousand inhabitants, being male mortality rate higher, decreasing with age, in a population age 20 to 29. Traffic was the third cause of death in the city. The category with a higher risk of hospitalization was the grouping of external causes V01 to V09 traumatized pedestrian in traffic accident (97,65%); higher in male victims, age 30 to 39. Hospitalization from traffic accidents adds up to 383 cases, which corresponded to a total of 13,30% and was the trird cause of hospitalization, affecting the population age 30 to 39. An important sub-record of traffic accidents from the Police Department database statistics has been observed. It varied according to the total of deaths and to the number of accidents and victims. It has been concluded that being aware of the magnitude of these aspects is fundamental for specific prevention strategy and for morbimortality reduction. It is also fundamental to generate and publish more precise data so that the society is aware of this kind of reality. Keywords: land transport accidents; morbimortality; epidemiology.

13 12 Lista de Tabelas

14 13 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Internações SUS, tempo médio de permanência (em dias), gasto médio 35 e custo dia (em reais) segundo tipo de causa, Brasil e Estado de SP, Tabela 2- Número de Internações hospitalares por lesões decorrentes das causas 43 externas, por faixa etária e % em Bauru-SP, Tabela 3- Proporção de Internações por causas externas, acidentes de transporte 45 terrestre, segundo idade em Bauru, SP, Tabela 4- Proporções de Internações hospitalares por lesões decorrentes das 46 causas externas por faixa etária e sexo feminino, em Bauru-SP, Tabela 5- Número de internações hospitalares por lesões decorrentes dos grupos 47 de causas de acidentes de transporte terrestre por faixa etária e %, em Bauru-SP, Tabela 6- Número de internações hospitalares por lesões decorrentes dos grupos 48 de causas de acidentes de transporte terrestre, por faixa etária e sexo, Bauru-SP, Tabela 7- Número de internações hospitalares por lesões decorrentes dos grupos 49 de causas de acidentes de transporte, por faixa etária e sexo feminino,bauru-sp, Tabela 8- Valores médios da AIH, decorrentes das internações hospitalares 50 por causas externas, segundo faixa etária, Bauru-SP, Tabela 9- Mortalidade proporcional e taxa de mortalidade (por hab.), 51 segundo capítulo da CID10 e sexo, Bauru-SP, Tabela 10- Mortalidade proporcional e taxa de mortalidade, decorrentes das 53 causas externas por faixa etária, Bauru-SP, 2004.

15 14 Tabela 11- Óbitos decorrentes das causas externas, por faixa etária e sexo 55 masculino, Bauru-SP, Tabela 12- Óbitos decorrentes das causas externas, por faixa etária e sexo 56 feminino, Bauru-SP, Tabela 13- Registros de acidentes de transporte terrestre e total de vítimas 57 da Polícia Militar de Bauru-SP, 2004.

16 15 Sumário

17 16 SUMÁRIO 1. Introdução Revisão de Literatura Definição de Acidente de transporte terrestre e sua classificação 20 através do CID As causas externas e os acidentes de transporte terrestre Bauru: pólo da região centro-oeste paulista Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia Método Dados Local Resultados Internações Mortalidade Resultados apresentados pela Base Comunitária de Trânsito 57 da Polícia Militar de Bauru-SP, Discussão Considerações Finais Bibliografias 65

18 17 1. I 1. Introdução

19 18 1. INTRODUÇÃO No Brasil, as causas externas, em destaque os acidentes de transporte terrestre, representam significativo fator de mortalidade e morbidade para a área da saúde.(mello Jorge & Koizumi, 2004) Na atualidade, os acidentes de transporte terrestre tornaram-se um grande problema de saúde pública, sobrecarregando o setor com altos custos hospitalares, elevados números de internações, além de grande sofrimento para ás vítimas e seus familiares. (Melione, 2004). Segundo Mello Jorge & Koizumi, (2006) A Organização Mundial de Saúde (WHO,2004) estimou que no ano de 2000, cerca de 1,2 milhões de pessoas morreram por acidentes de transporte terrestre. A mortalidade por acidente de transporte terrestre foi maior nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, atingindo na maioria dos casos adultos jovens. (Souza, Minayo & Franco, 2007). Não se tem referência de estudos que analisem acidentes de transporte terrestre, vítimas, mortes e custos no município de Bauru-SP. Conhecer detalhadamente como estes fatores ocorrem é essencial para que algumas ações de prevenção e educação possam ser desenvolvidas com eficiência e colocadas em prática. Em assim sendo, os estudos de morbimortalidade por causas externas e especificamente por acidente de transporte terrestre, forneceram importantes indicações, proporcionando interar os elementos que fazem parte desta realidade e oferecer subsídios para a instalação de medidas que visem a redução deste tipo de morte, geralmente evitável e prematura. Desta forma, o objetivo deste estudo foi, uma descrição do ponto de vista epidemiológico, para verificar qual a magnitude dos agravos decorrentes de acidentes de transportes terrestre no município de Bauru, no ano de 2004, caracterizando a morbimortalidade.

20 19 2. R 2. Revisão de Literatura

21 20 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Definição de acidente de transporte terrestre e sua classificação na CID-10 No ano de 1996 foi implantada a décima revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e problemas relacionados à Saúde (CID -10), para a mortalidade no Brasil (OMS, 1996). Foram selecionados algumas definições e os códigos de categorias que representam os acidentes de transporte terrestre no capítulo XX (Causas Externas de Morbidade e Mortalidade) da CID 10, para especificar algumas situações. CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS CID-10 ACIDENTES DE TRANSPORTE (V01 V99) Nota: Esta secção está estruturada em doze grupos. Os relativos a acidente de transportes por meio de transporte terrestre (V01 V89) refletem o meio de transporte utilizado pela vítima e são subdivididos para especificar o papel da vítima ou a circunstância do acidente. O veículo ocupado pela pessoa traumatizada é codificado pelos dois primeiros caracteres, desde que se considera o mesmo como sendo o fator mais importante que deve ser identificado para fins de prevenção. Exclui: acidentes de transporte devidos a cataclismos (X34 - X38) agressão por colisão de um veículo a motor (Y03 - ) evento de intenção não determinada (Y32 - Y33) lesão autoprovocada intencionalmente (X82 X83)

22 21 DEFINIÇÕES RELATIVAS AOS ACIDENTES DE TRANSPORTE (a) Acidente de transporte (V01 V99) é todo acidente que envolve um veículo destinado, ou usado no momento do acidente,principalmente para o transporte de pessoas ou de mercadorias de um lugar para o outro. (b) Via pública [via de trânsito] ou rua é a largura total entre dois limites de propriedade (ou outros limites) de todo terreno ou caminho aberto ao público, quer por direito, quer por costume, para a circulação de pessoas ou de bens de um lugar para o outro. Pista ou leito de rua é a parte da via pública que é preparada, conservada e habitualmente usada para o trânsito de veículos. (c) Acidente de trânsito é todo acidente com veículo ocorrido na via pública [i.e., originando-se de terminando ou envolvendo um veículo parcialmente situado na via pública]. O acidente de veículo é considerado como tendo ocorrido na via pública a menos que haja a especificação de outro local, exceto nos casos de acidentes envolvendo somente veículos especiais a motor [veículos a motor não de circulação] que, salvo menção em contrário, não são classificados como acidentes de trânsito. (d) Acidente não-de-trânsito é todo acidente de veículo que ocorre em sua totalidade em qualquer lugar que não seja uma via pública. (e) Pedestre é toda pessoa envolvida em um acidente, mas que no momento em que o mesmo ocorreu não estava viajando no interior de ou sobre um veículo a motor, trem em via férrea, bonde, veículo de tração animal ou outro veículo, ou sobre bicilcleta ou animal. Inclui: pessoas: a pé, consertando o motor de um veículo, trocando roda (pneu) de veículo. usuário de um meio de deslocamento, como: cadeira de rodas (elétrica, motorizada), carrinho de bebê e de mão,carroça empurrada a mão, esqui, patinete [trotinete], patins de gelo, patins de rodas, prancha de rodas, trenó. (f) Condutor é o ocupante de um veículo de transporte que o manobra (guia) ou tema intenção de manobrá-lo. (g) Passageiro é todo ocupante de um veículo que não o condutor. Exclui: pessoa viajando no exterior de um veículo (ver definição h)

23 22 (h) Pessoa viajando no exterior de um veículo é toda pessoa transportada pelo veículo, mas não ocupando o local reservado normalmente ao condutor ou aos passageiros ou o local previsto para o transporte de mercadorias. Inclui: pessoas (viajando sobre): carroceria, estribo, pára choque (limpa-trilho), pára-lama (guarda-lama), pendurado no exterior do veículo, teto (bagageiro).pingente. (i) Veículo a pedal é todo veículo de transporte terrestre movido somente por meios de pedais Inclui: bicicleta, triciclo, velocípede. Exclui: bicicleta motorizada (ver definição K). (j) Ciclista é toda pessoa que viaja sobre um veículo a pedal, ou no side-car ou em um reboque ligado a esse veículo a pedal. (k)motocicleta é um veículo a motor de duas rodas com um ou dois assentos para os passageiros e algumas vezes uma terceira roda para manter um side-car. O side-car é considerado parte integrante da motocicleta. Inclui: bicicleta motorizada, motocicleta: SOE, e com side-car, motoneta, patinete motorizado. Exclui: triciclo motorizado - ver definição (m) (l) Motociclista é toda pessoa que viaja sobre uma motocicleta ou no side-car ou em um reboque fixado a esse veículo. (m) Veículo a motor a três rodas é um triciclo motorizado destinado essencialmente ao uso em vias de circulação. Inclui: automóvel de três rodas triciclo movido a motor Exclui: motocicleta com side-car ver definição (k) veículo especial para qualquer terreno ver definição (w) (n) Automóvel [carro] é um veículo de quatro rodas projetado essencialmente para transportar até dez pessoas. Inclui: miniônibus (o) Caminhonete é um veículo a motor de quatro ou seis rodas projetado essencialmente para o transporte de mercadorias cujo peso seja inferior ao limite local exigido para classificá-lo como veículo pesado e não havendo a necessidade de uma licença de motorista especial para dirigi-lo. (p) Veículo de transporte pesado é um veículo a motor projetado

24 23 essencialmente para o transporte de mercadorias cujo peso total corresponda aos critérios locais de classificação como veículo de transporte pesado (usualmente acima de 3.500kg) e havendo a necessidade de uma licença de motorista especial para dirigi-lo. (q) Ônibus é um veículo a motor projetado ou adaptado para transportar mais de dez pessoas e havendo a necessidade de uma licença especial de motorista para dirigi-lo. (r) Trem [comboio] ou veículo ferroviário é todo veículo com ou sem composição de carros [vagões] destinado a transitar sobre trilhos. Inclui: bonde, carro ou trem elétrico, interurbano, transitando principalmente em via que lhe seja própria e exclusiva, não franqueada a outra espécie de trânsito; outros veículos destinados a circular sobre vias férreas, trem movido por qualquer tipo de energia [elétrica, a óleo diesel, a vapor): -funicular -monotrilho ou bitola -subterrâneo ou elevado Exclui: carros elétricos interurbanos [bondes] com a indicação de estarem transitando sobre trilhos que fazem parte de uma via pública ou de uma estrada de uso comum a vários meios de transporte- ver definição(s). (s) Bonde [carro elétrico] é um veículo destinado e usado principalmente para transportar pessoas dentro de uma municipalidade, circulando sobre trilhos, sujeitos às regras normais de trânsito e que utiliza para seu percurso uma rua ou via pública.um carro que seja rebocado por um bonde é considerado parte integrante do mesmo. Inclui: bonde, bonde elétrico (carro elétrico) interurbano, quando esteja especificado que circula em uma rua ou via pública. (t) Veículo especial utilizado principalmente em área industrial é um veículo a motor destinado essencialmente a ser usado no interior de edificações ou áreas de estabelecimento industriais ou comerciais. Inclui: caminhão (industrial), carros, vagões, vagonetes (motorizadas) em minas, guindaste (caminhão), veículos a bateria e elétricos: de carga (bagagem),(correio), passageiros em aeroportos.

25 24 (u) Veículo especial de uso essencialmente agrícola é um veículo a motor projetado especificamente para uso agrícola (horticultura) ou para trabalhar a terra, para a colheita e para o transporte de materiais em fazendas. Inclui: ceifeira (debulhadeira), colhedeira (enfardadeira), máquina agrícola motorizada, trator (e reboque) (v) Veículo especial de construções é um veículo a motor destinado especificamente a ser usado na construção (e demolição) de estradas, edifícios e outras estruturas. Inclui: caminhão basculante, cavadora, escavadora,pá mecânica, máquina para terraplenagem, niveladora, rolo compressor. (w) Veículo especial para qualquer terreno é um veículo de modelo especial para transitar em terrenos acidentados, duros ou moles,ou sobre a neve. Exemplos de modelo especial são os da construção elevada, de rodas ou pneumáticos especiais de tração por esteiras, lagartas ou suportados sobre colchão de ar. Inclui: hovercraft de uso de terreno firme ou em pântanos, veículo para mover-se sobre a neve Exclui: hovercraft sobre rio, lago ou mar definição (x) (x) Barco é todo meio de transporte, sobre a água, de pessoas ou de mercadorias. (y) Aeronave é todo meio de transporte, por ar, de pessoas ou de mercadorias INSTRUÇÕES PARA A CLASSIFICAÇÃO E A CODIFICAÇÃO DE ACIDENTES DE TRANSPORTE 1- Quando um acidente não é especificado se de trânsito ou não-de-trânsito, presume-se ser: (a) acidente de trânsito quando for classificado em V10 -V82 e V87 (b) acidente não-de-trânsito quando for classificável em V83-V86. Para estas categorias a vítima é um pedestre ou um ocupante de um veículo projetado para ser usado em outro local que não a via pública. 2- Quando os acidentes envolvem mais um tipo de transporte, a

26 25 classificação deverá seguir a ordem de prioridade seguinte: -aeronaves e naves espaciais (V95-V97) -barcos (V90-V94) -outros meios de transporte (V01-V89, V98-V99) 3- As descrições de acidentes de transporte que não especifiquem a condição da vítima mas nos quais a vítima é descrita como: abalroado, atingido, atropelado, esmagado, estraçalhado, morte, politraumatizado e traumatizado; por qualquer veículo incluindo: animal montado, automóvel, bicicleta, bonde, caminhão, caminhonete, carro, motocicleta, (por) ônibus, perua, trem, pick up, trator, triciclo motorizado, veículo de tração animal ou usado para recreação. Nestes casos classificar a vítima como pedestre (categoria entre V01-V09). 4- Quando as descrições de acidentes de transporte não indicam a qualificação da vítima, tais como: - acidente SOE, colisão SOE e impacto SOE (de): Aeronave, automóvel, avião, barco, bicicleta, bonde, caminhão, caminhonete, carro, embarcação, espaçonave, motocicleta, nave espacial, ônibus, perua, pick up, trator, trem, triciclo motorizado, veículo usado para recreação. Classificar a vítima como ocupante ou passageiro do veículo mencionado. Caso haja a menção de mais de um veículo, o meio de locomoção da vítima não deve ser presumido a menos que os veículos sejam do mesmo tipo. Codificar nas categorias apropriadas V87-V88, V90-V94, V95-V97, segundo a ordem de prioridades indicada na nota 2 acima. 5- Quando acidentes de transporte, tais como: falha ao fazer a curva e perda de controle (por) -condutor haver adormecido -desatenção do condutor -estouro, rebentamento ou ruptura de pneumático -falha da parte mecânica -velocidade excessiva (de) (por) veículo (motorizado) (não-motorizado)

27 26 resultar em colisão subseqüente, classificar como colisão. Se resultar em outro tipo de acidente, classificar em acidente sem colisão, segundo o tipo de veículo envolvido. 6- Quando os acidentes de transporte envolvendo veículo em movimento (veículo em marcha), tais como: -atingido por objeto lançado sobre ou no interior, -explosão de qualquer parte, -início de incêndio, -intoxicação acidental por gás de exaustão gerado, -objeto lançado sobre (de) (em) (por), -queda de um objeto sobre ou no interior, -queda, salto ou projeção acidental, -ruptura de qualquer parte, -traumatismo (por): haver sido projetado contra alguma parte ou objeto no interior peça ou parte em movimento resultar em colisão subseqüente, classificar como colisão. Se resultar em outro tipo de acidente, classificar como acidente sem colisão, segundo o tipo de veículo envolvido. 7- Acidentes de transporte terrestre descritos como: colisão (devida à perda de controle) (na via pública) de um veículo com: -árvore, -defensas (guard-rail) ou cercas limitantes, -desmoronamento ou deslizamento de terra (imóvel), -divisor [seperador] entre pistas, -ilha de segurança, -objeto lançado na frente do veículo a motor, -parede de corte na terra feita para a estrada, -pedra caída pilar (de ponte) (de viaduto) posto de sinalização, -sinal ou marca de trânsito (provisório), -outro objeto, fixo, móvel ou em movimento, -estão incluídos em V17.-, V27.-, V37.-, V47.-, V57.-, V67.- ev77.-; -capotamento(sem colisão) estão incluídos nas categorias V18.-,V28.-, V38.-, V48.-, V58.-, V68.- e V78.-; -colisões com animal (no rebanho) (solto) (não vigiado) estão incluídas

28 27 nas categorias V10.-, V20.-, V30.-, V40.-, V50.-, V60.- e V70.-; -colisões com veículo de tração animal ou animal montado estão incluídas nas categorias V16.-, V26.-, V36.-, V46.-, V56.-, V66.- e V Grupo de causas e as categorias: 8.1- Grupo de causas acidente de transporte terrestre V01-V09 - Pedestre traumatizado por acidente de transporte V10-V19 - Ciclista traumatizado por acidente de transporte V20-V29 - Motociclista traumatizado por acidente de transporte V30-V39 - Ocupante triciclo motor traumatizado por acidente de transporte V40-V49 - Ocupante automóvel traumatizado por acidente de transporte V50-V59 - Ocupante de caminhonete traumatizado por acidente de transporte V60-V69 - Ocupante de veículo transporte pesado traumatizado por acid. transp V70-V79 - Ocupante ônibus traumatizado por acidente de transporte V80-V89 - Outros acidentes de transporte terrestre V90-V94 - Acidente de transporte por água V95-V97 - Acidente de transporte aéreo/espacial V98-V99 Outros acidentes de transporte e outros não especificados 8.2 Acidente de transporte terrestre grupo de causas e as categorias especificadas: V01- Pedestre traumatizado por colisão de veículo a pedal V02- Pedestre traumatizado por colisão de veículo a motor de 2,3 rodas V03- Pedestre traumatizado por colisão de automóvel, pickup, caminhão V04- Pedestre traumatizado por colisão de veículo transporte pesado, ônibus V05- Pedestre traumatizado por colisão de trem, veículo ferroviário V06- Pedestre traumatizado por colisão de outro veículo não-motorizado V09- Pedestre traumatizado por outro acidente de transporte e NE V10- Ciclista traumatizado por colisão pedestre, animal V11- Ciclista traumatizado por colisão por outro veículo a pedal V12- Ciclista traumatizado por colisão de veículo a motor 2,3 rodas V13- Ciclista traumatizado por colisão de automóvel, pickup, caminhões V14- Ciclista traumatizado por colisão de veículo de transporte pesado, ônibus V15- Ciclista traumatizado por colisão de trem, veículo ferroviário V16- Ciclista traumatizado por colisão de outro veículo não motorizado V17- Ciclista traumatizado por colisão de objeto fixo ou parado

29 28 V18- Ciclista traumatizado por acidente de transporte s/colisão V19- Ciclista traumatizado por acidente de transporte e NE V20- Motociclista traumatizado por colisão pedestre, animal V21- Motociclista traumatizado por colisão por outro veículo a pedal (obs: segue assim sucessivamente conforme a ordem do grupo de causas até o código V79). V80- Pessoa montada animal ocupante de veículo animal traumatizado ac.transp. V81- Ocupante trem, veículo ferroviário traumatizado por acidente de transporte V82- Ocupante de bonde traumatizado por acidente de transporte V83- Ocupante de veículo especial motor área industrial traumatizado. ac. transp. V84- Ocupante veículo especial motor uso agrícola traumatizado por ac. transp. V85- Ocupante veículo especial de construção motor traumatizado por ac. transp. V86- Ocupante veículo outro uso não via pública traumatizado por ac. transporte V87- Acidente de transporte tipo especial desconhecido modo transporte vítima V88- Acidente não transporte tipo especial desconhecido modo transporte vítima V89- Acidente de veículo motor não-motor tipos de veículo NE V90- Acidente embarcação causando afogamento, submersão V91- Acidente embarcação causando outro tipo de trauma V92- Afogamento submersão relacionado a transporte água s/ ac. embarcação V93- Acidente embarcação sem acidente não-causa de afogamento, submersão V94- Outro acidente transporte por água e os NE V95- Acidente aeronave motor causando trauma ao ocupante V96- Acidente aeronave s/motor causando trauma ao acupante V97- Outro ac. especial de transporte aéreo V98- Outro ac. transporte especial V99- Acidente de transporte NE

30 As causas externas e os acidentes de transporte terrestre A necessidade de lidar com fatores responsáveis pela morbimortalidade representadas pelas causas externas em destaque neste estudo, os acidentes de transporte terrestre, se fez imediata, por um lado para estudar, investigar e analisar os comportamentos humanos e encontrar meios mais eficientes para reduzir o número de acidentes, bem como, para interar os elementos que fazem parte dessa realidade que demanda políticas de saúde e de educação. Referiu Mello Jorge e Koizume (2004, p.2) que mundialmente, as análises das causas externas vêm sendo feitas com freqüência, utilizando dados de mortalidade obtidos de forma mais sistematizada, além de apresentarem melhor qualidade de informação, possibilitando assim resultados fidedignos. No Brasil, essas informações são adquiridas através do banco de dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM/SUS). Andrade e Mello Jorge (2000, p.150), afirmaram que: Para a área da saúde, os acidentes de transporte terrestre foram agrupados nas causas de mortes não naturais, as denominadas causas externas, em que se incluem todos os tipos de acidentes (de transporte, quedas, afogamentos e outros), também as lesões intencionais (homicídios, suicídios e intervenções legais) e as lesões provocadas em circunstância de intencionalidade ignorada (ou causa externa do tipo ignorado), classificadas no Capítulo XX da CID10. Para este estudo destacaram-se as causas básicas de óbitos com os códigos de categorias V01 a V99 (CID-10,especificadas anteriormente), que representaram os acidentes de transporte terrestre. Do ponto de vista epidemiológico e de pesquisa em saúde coletiva, as causas externas agrupam uma ampla gama de situações relacionadas aos acidentes e à violência e têm papel de destaque. (Barros et al, 2003, p.980).

31 30 Segundo Mello Jorge, Gotilieb e Laurenti.(2002, p.213) Muitos estudos já mostraram que as causas externas, em destaque os acidentes de transporte terrestre, são importante causa de morbimortalidade em diversas cidades do país Mello Jorge e Koizume (2004), enfatizaram que: Estudos em nível nacional e internacional sobre causas de mortes não naturais, em especial os acidentes de transporte terrestre são vários. demonstrando a preocupação dos pesquisadores sobre essa alarmante realidade em que, trabalhos relevantes podem ser dimensionados para contribuir em ações integradoras e efetivas. Souza, Minayo e Franco, (2007, p.20) ressaltaram que o documento sobre Redução de Acidentes e Violências do Ministério da Saúde problematiza o tema expondo sua complexidade, e o entende como um evento não intencional e, sobretudo, evitável, causador de lesões físicas e emocionais. Segundo Murray & Lopes (1996, apud Marín & Queiroz, 2000, p.10) ao analisarem a mortalidade no sexo masculino, utilizando o cálculo de anos potenciais de vida perdidos (APVP), observaram que os acidentes de transporte terrestre constituem a segunda causa de morte precoce no mundo todo. Yunes & Rajs (1994, p. 91), estudando a mortalidade por causas violentas nas Américas, destacaram que nos EUA o coeficiente de mortalidade por acidente de transporte era 18,4 por 100 mil habitantes, França (16,5/100 mil habitantes), da Argentina (9,1/100 mil habitantes) e do Brasil, 18,9/100 mil habitantes. ; número próximo de países desenvolvidos. Segundo Andrade & Mello Jorge (2000, p.150): Os estudos de mortalidade e morbidade por causas externas e, especificamente, por acidente de transporte terrestre, têm fornecido importantes indicações quanto às características das vítimas, a sua magnitude em diversas localidades, proporcionando políticas públicas e medidas que visem reduzir este tipo de morte, geralmente evitável e prematura. Estudos mostraram que esta causa de morte atinge uma população essencialmente jovem.

32 31 Um estudo realizado na cidade de Maringá Paraná mostrou que 51% dos óbitos observados ocorreram entre indivíduos entre 20 e 49 anos de idade e um coeficiente de mortalidade de 26/100 mil habitantes (Scalassara et al., 1998) e na cidade de Londrina Paraná, 50% dos acidentados tinham entre 17 e 31 anos e seu coeficiente de mortalidade, 29/100 mil habitantes (Andrade & Mello-Jorge, 2000)., maiores do que os dados de coeficiente de mortalidade do município de São Paulo em 1998 de 17,4/100 mil habitantes e em 2004, 13,4/100 mil habitantes. Melione, (2004, p.463), em seu estudo destaca que as causas externas foram a terceira causa dos óbitos em São José dos Campos em 2003, e os acidentes de transporte terrestre representaram 29,3% desse total. Essas informações mostram claramente que os acidentes de transporte terrestre, não são um problema concentrado nas grandes cidades. Outro fator de interferência que influencia nas taxas de morbidade e mortalidade foi destacado por Pereira e Lima (2006, p.281), O serviço de atendimento pré-hospitalar (APH) que envolve todas as ações que ocorrem antes da chegada do paciente ao ambiente hospitalar. A assistência qualificada na cena do acidente, o transporte e a chegada precoce ao hospital são fundamentais para que a vítima chegue com vida. Nos últimos anos o empenho tem sido grande para transformar o nosso sistema de transporte terrestre. Através desse empenho o Código de Trânsito Brasileiro instituído pela lei Nº9.503 de 23/09/97 foi reformulado, sendo a principal referência legal para a reestruturação das mudanças propostas, na medida em que se estabelecem os princípios e finalidades da educação no trânsito. Apesar de alguma redução, mesmo que transitória dos acidentes e mortes no transporte terrestre segundo alguns autores como Marín&Queiroz (2000), Queiroz e Oliveira (2003), Mello Jorge e Koizumi (2006) e que provavelmente seguiu a aprovação deste novo Código de Trânsito Brasileiro, mostrou que é possível mudar

33 32 algum comportamento no trânsito e sugere a elaboração e execução de programas de redução de acidentes. Historicamente, a preocupação de alguns teóricos e especialistas com os desvios de comportamento de condução no transporte terrestre está contribuindo para os avanços e mudanças, apesar de ainda termos no Brasil, segundo Andrade & Mello Jorge (2000, p.150) causas de morte crescente, atingindo seu ápice nos anos 80 e, a partir daí, mantendo valores estáveis, porém altos. Diante deste contexto e frente a um problema de tamanho impacto e magnitude é importante ressaltar: Iniciativas de vários países, a partir do final do século XX, têm classificado o trânsito entre os problemas passíveis de intervenção mediante práticas saudáveis. Por esse motivo, entre outros, a Organização Mundial de Saúde (OMS) colocou a segurança nas estradas como o foco das comemorações do Dia Mundial da Saúde em Em torno do trânsito, têm-se desenvolvido ações ligadas à prevenção de acidentes em diversos países, com o objetivo de chamar a atenção dos governos, das empresas e da sociedade civil para esse problema que ceifa tantas vidas e deixa milhões de pessoas incapacitadas. O escopo dessas iniciativas é de melhorar a identificação, a assistência aos acidentados e a atuação necessária para a redução de mortes e traumas. (citado por Souza, Minayo e Franco., 2007, p.20) O conhecimento da situação sobre a mortalidade e morbidade em acidentes de transporte terrestre, fez com que Mello Jorge & Koizumi, (2006, p.49) destacassem um sério problema de saúde pública: A Organização Mundial de Saúde (WHO, 2004) refere que, anualmente cerca de 1,2 milhões de pessoas morrem no mundo, devido aos acidentes de transporte terrestre sendo que, houve um aumento de 10% nessas mortes relacionado à última década; e mesmo que ainda uma pequena parcela das vítimas chegue a óbito, estima-se que aproximadamente, 50 milhões sofrem a cada ano com algum tipo de lesão em conseqüência desses acidentes. No Brasil em relação ao acidente de transporte e suas características Souza e Lima (2006) afirmaram que: Em 2003, 33,62 pessoas morreram no país por acidente de transporte terrestre, com uma taxa de mortalidade de 26,5 por

34 habitantes. Uma grande parte desses eventos envolveu atropelamento de pedestres por veículos e ocupantes de veículos. O desrespeito às regras de tráfego, excesso de velocidade, consumo de bebida alcoólica e péssima conservação de calçadas e vias públicas, são alguns dos fatores responsáveis pela mortalidade por acidente de transporte terrestre no Brasil Souza, Minayo e Franco (2007), conseguiram traduzir a realidade deste contexto dizendo: Os crimes de trânsito são quase sempre tratados como fatalidades quando, na maioria das vezes, são frutos de omissões estruturais quanto à situação das estradas e vias públicas, às condições dos veículos, à fiscalização, às imperícias, imprudências e negligências dos usuários- motorista e pedestres. Os acidentes nas estradas e ruas brasileiras suscitaram pouco mais que dados estatísticos, deve-se levar em conta o comportamento transgressor do motorista, quem é vulnerável e conhecer os motivos que geram os fatores de risco neste ambiente. (Hoffmann&Cruz, 2003, p.35). MarÍn e Queiroz (2000), fizeram uma significativa documentação alegando que os acidentes de transportes terrestres, não ocorrem por acaso, mas são decorrentes de deficiência de vias, dos veículos e principalmente, das falhas humanas. Nesse sentido, Queiroz & Oliveira (2003, p.118) verificaram sobre os acidentes de transporte terrestre e suas dimensões psicológicas alegando que: A impulsividade, a ansiedade, a ousadia, a influência do grupo na tomada de decisões constituem fatores que levam o condutor, principalmente o adolescente a uma tendência de infringir as normas sociais, entre as quais as de transporte terrestre (alta velocidade, desrespeito aos sinais, consumo de álcool e drogas). Um grande pesquisador do comportamento humano no transporte terrestre Rozestraten (1988, p.9) relata que o trânsito é composto pela interação entre três grandes subsistemas: o homem, a via e o veículo. DaSilva (2003, p.58) complementou dizendo que: Ainda não existem meios extremamente eficientes para reduzir o número de acidentes de transporte terrestre, talvez porque pouco ainda conhecemos sobre o homem, o fator de maior importância e o

35 34 mais complexo dos três elementos do sistema de transporte terrestre. Acrescido a isto,destacou Mello Jorge; Gotlieb e Laurenti (2002, p.212), os acidentes de transporte terrestre são um grande problema de saúde publica, impondo ônus econômicos e sociais altíssimos. Além de causar várias mortes, geram também muitas despesas como: internações, custos médicos, despesas com pagamento de seguros, perdas de produção (as pessoas deixam de produzir temporariamente ou definitivamente), atendimento da Previdência (pensão ás famílias das vítimas e de aposentadorias por invalidez). Como disse DaSilva (2003, p.47) são custos elevadíssimos para a economia nacional, são valores que poderiam ser investidos em áreas prioritárias como, educação, saúde, pesquisa e tecnologia. Melione (2004); Barros et al. (2003) e vários autores enfatizaram quanto às estatísticas de morbidade e mortalidade, a subnotificação é muito relevante, uma vez que em algumas circunstâncias os acidentes de transporte terrestre não são notificados ou, obtêm-se registros somente com os acidentes que chegam ao conhecimento da polícia militar onde esta considera vítima fatal somente no local do acidente ou ainda, o preenchimento insuficiente de dados. Desta forma a deficiência das informações sobre os acidentes de transportes, implica em um obstáculo significativo para as ações de prevenção e qualidade de vida, já que prejudica a monitorização e a análise do problema. Entre muitos fatores que interferem nestas informações, destaca Marín & Queiroz (2000, p.10), devemos considerar que muitos acidentados admitidos em hospitais não são identificados como vítimas de acidente de transporte terrestre, mas sim como acidentes em geral. No Brasil, os dados do Sistema de Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), têm possibilitado importantes análises quanto a morbidade hospitalar e segundo Mello Jorge & Koizumi (2004) O SIH/SUS foi criado para operar o sistema de mapeamento de internações dos hospitais contratados e tem apresentado melhoras gradativas ao longo de sua existência.

36 35 Para se ter uma visão dos custos gerados pelo crescimento das causas externas que afeta a morbimortalidade da população, Mello Jorge & Koizumi (2004, p.233), fizeram um estudo sobre as internações hospitalares e gastos do SUS, no ano de 2000, onde apresentaram uma tabela de referência destes dados, descrita a seguir (tabela 1). Cabe ressaltar que neste estudo os acidentes de transporte aparecem em segundo lugar, tanto na mortalidade como nas internações por causas externas. Tabela 1: Internações SUS, tempo médio de permanência (em dias), gasto médio e custo (em reais) segundo tipo de causa, Brasil e Estado de São Paulo, Internações SUS BRASIL ESTADO SP Causas Naturais (92,3%) (90,2%) Causas não Naturais (7,7%) (9,8%) TOTAL (100,0%) (100,0%) Tempo médio de permanência (em dias) BRASIL ESTADO SP Causas Naturais 6,16 6,76 Causas não Naturais 4,98 4,68 Gasto médio (em Reais) BRASIL ESTADO SP Causas Naturais 422,89 538,71 Causas não Naturais 503,70 562,24 Custo dias (em Reais) BRASIL ESTADO SP Causas Naturais 68,66 79,69 Causas não Naturais 101,23 120,23 FONTE: MELLO JORGE & KOIZUMI, 2004 No geral, pode-se observar que as causas não naturais em gasto médio e custo dias foram maiores que as causas naturais, no Brasil, ou em São Paulo; em contraponto aos números mais elevados de internações SUS para as causas naturais.

37 36 Este mesmo estudo revelou que das internações por causas não naturais, segundo o tipo de causa e tipo de saída, os acidentes de transporte terrestre tiveram um gasto médio (em reais), na alta R$721,15; óbito R$1.500,79 e seu custo dia R$132,18. Para este estudo estes valores se apresentaram acima da média. Mello Jorge e outros pesquisadores sugerem estudos mais detalhados, para melhor especificar e aprimorar tais atividades; análises mais detalhadas dos tipos de causas, em particular as quedas e os acidentes de transporte terrestre, com mais variáveis como, idade e sexo. Sabe-se que as causas externas podem ser evitadas, e percebeu-se que há muito que fazer para a redução da mortalidade e morbidade por acidente de transporte terrestre neste país Bauru: pólo da região centro-oeste paulista Bauru é um município de médio porte, localizado ao centro-oeste do Estado de São Paulo, com uma população estimada em habitantes, residentes do sexo masculino e do sexo feminino, para o ano de 2004 (fonte: IBGE, Censo, 2000); principal pólo comercial da região, referência em hospitais (Públicos 3, Privados, 4 e Universitário 1); Escolas (pré-escola:108; Ensino Fundamental: 90 e Ensino Médio: 44); Universidades: 2 estaduais e 5 privadas. O município é cortado pela rodovia Marechal Rondon e tem intenso tráfego urbano e rodoviário regional.

38 37 3. Objetivos

39 38 3. OBJETIVOS 3.1. Objetivo Geral Descrever a morbimortalidade por acidentes de transporte terrestre, e os registros de acidentes da Base Comunitária de Trânsito da Polícia Militar do município de Bauru, no ano de Objetivos Específicos Apresentar por meio de coeficientes e proporções as internações e as características de mortalidade por acidente de transporte terrestre, em 2004; Apresentar os dados dos acidentes de transporte terrestres ocorridos em Bauru (2004), obtidos através dos registros da Base Comunitária de Trânsito de Bauru da Polícia Militar;

40 39 4. M 4. Metodologia

41 40 4. METODOLOGIA 4.1. Método O estudo compreende duas partes. A primeira parte do projeto envolveu, verificar com uma visão epidemiológica as causas externas, em especial, os acidentes de transporte terrestre e sua morbimortalidade. A fonte para a aquisição destes dados foi o Sistema de Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), concebido para operar o mapeamento de internações dos hospitais controlados pelo SUS, trazendo informações de identificação sobre as internações; o Sistema de Informações sobre a Mortalidade do Ministério da Saúde(SIM/MS), forneceu informações sobre a mortalidade segundo numerosas variáveis inclusive a causa da morte. Para o ano de 2004, as causas de morte por causas externas, que incluem os acidentes de transporte terrestres foram apresentadas sob os códigos V01 a V99 da 10 a Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). A segunda parte da pesquisa foi apresentar os dados dos acidentes de transporte terrestre de 2004, adquiridos através dos registros da Base Comunitária de Trânsito de Bauru da Polícia Militar. Os registros foram descritos com o número total de acidentes com vítimas e sem vítimas; atropelamentos e número de vítimas leve, graves e fatais e ocorrências com vítimas fatais Dados Os dados utilizados neste estudo foram obtidos por meio: do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM): óbitos (idade e sexo) por Causas Externas (V01 Y98) e, o agrupamento Acidentes de Transporte Terrestre (V01 V99);

42 41 do Sistema de Informações Hospitalares (SIH): número de internações e custos (idade e sexo) por Causas Externas (V01 Y98) e, o agrupamento Acidentes de Transporte Terrestre (V01 V99); do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE): população estimada para 2004 (censo de 2000) e, dados (números) referentes às unidades hospitalares da cidade, clínicas ; da Base Comunitária de Trânsito de Bauru da Polícia Militar do Estado de São Paulo: número total de acidentes (com e sem vítima), atropelamento, vítimas leve, grave e fatal e, principais avenidas de ocorrência do acidentes de transporte terrestre; 4.3. Local O município da análise foi Bauru cidade localizada na região centro-oeste do Estado de São Paulo, com aproximadamente residentes em 2004 (população estimada/ IBGE), do sexo masculino e do sexo feminino.

43 42 5. Resultados

44 43 5. RESULTADOS 5.1. Internações Tabela 2: Número de internações hospitalares por lesões decorrentes das causas externas, por faixa etária e porcentagem em Bauru SP, Internações - Grande Grupos Causas Bauru Grande Grup Causas Menor 1a 1 a 4 5 a 9 10 a a 19 n % n % n % n % n % V01-V99 Acidentes de transporte 3 27, , , , ,11 X85-Y09 Agressões 2 18, ,79 6 2,87 5 2,21 4 1,90 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 1 9, , , , ,24 Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica 4 36, , , , ,33 Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 0 0,00 0 0,00 1 0,48 0 0,00 3 1,42 Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 1 9,09 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 TOTAL , , , , ,00 Internações - Grande Grupos Causas Bauru Grande Grup Causas n % n % n % n % n % V01-V99 Acidentes de transporte 60 9, , , , ,04 X85-Y09 Agressões 24 3, ,66 9 2,65 6 2,40 4 2,09 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada , , , , ,60 Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica , , , , ,22 Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 8 1,29 9 2,06 2 0,59 1 0,40 0 0,00 Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 5 0,80 8 1,83 3 0,88 1 0,40 2 1,05 TOTAL , , , , ,00 Internações - Grande Grupos Causas Bauru Grande Grup Causas e + TOTAL n % n % n % V01-V99 Acidentes de transporte 34 21, , ,30 X85-Y09 Agressões 0 0,00 3 2, ,30 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 66 42, , ,50 Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica 57 36, , ,38 Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 0 0,00 0 0, ,83 Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 0 0,00 0 0, ,69 TOTAL , , ,00 FONTE: DATASUS

45 44 Na tabela 2, foram apresentados os números de internações por faixa etária e porcentagens, por causas externas. Os acidentes de transporte terrestre somaram 383 internações (13,30%) do total das causas externas internações, predominantemente na faixa etária entre anos, 72 internações (16,48%). Verificou-se a ocorrência de internações na faixa etária entre 0-9 anos, somando 57 internações. Proporcionalmente o destaque foi na faixa etária de 1-4 anos com 28,45%(33 internações) e 80e+(28 internações) com 25,23%, referentes aos acidentes de transporte terrestre. As internações decorrentes de acidentes de transporte terrestre representaram a terceira causa externa no município. O agrupamento eventos cuja intenção é indeterminada (Y10-Y34) correspondeu à primeira causa externa, com internações e representou 52,50% do total, em seguida, as complicações médicas e cirúrgicas (Y40-Y84) com 846 internações (29,38%) por causas externas, no município de Bauru em Quanto às internações hospitalares por faixa etária, sexo e suas proporções decorrentes de acidentes de transporte terrestre (vide tabela 3 e 4), verificou-se uma predominância para o sexo masculino na faixa etária de anos, 56 internações (16,57%), do total dos acidentes de transporte 243 internações. As internações hospitalares para o sexo feminino destacaram-se na faixa etária de 0-9 anos, somando 21 internações (20,39%) e na faixa etária de 80e+, com 22 internações (28,57%).

46 45 Tabela 3: Proporção de internações hospitalares por lesões decorrentes das causas externas, por faixa etária e sexo masculino, em Bauru SP, Internações Grande Grup Causas Bauru - M Grande Grup Causas menor 1 a 1 a 4 5 a 9 10 a a 19 n % n % n % n % n % V01-V99 Acidentes de transporte 2 25, , , ,40 9 5,36 X85-Y09 Agressões 2 25, ,50 5 3,27 3 1,74 3 1,79 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 1 12, , , , ,10 Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica 3 37, , , , ,17 Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,60 Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 TOTAL 8 100, , , , ,00 Internações Grande Grup Causas Bauru - M Grande Grup Causas n % n % n % n % V01-V99 Acidentes de transporte 45 8, , , ,44 X85-Y09 Agressões 22 4, ,96 8 3,09 6 3,90 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada , , , ,25 Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica , , , ,77 Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 6 1,16 3 0,89 1 0,39 1 0,65 Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 TOTAL , , , ,00 Internações Grande Grup Causas Bauru - M Grande Grup Causas e + TOTAL n % n % n % n % V01-V99 Acidentes de transporte 13 14, , , ,94 X85-Y09 Agressões 3 3,26 0 0,00 1 2, ,54 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 34 36, , , ,62 Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica 41 44, , , ,27 Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 0 0,00 0 0,00 0 0, ,59 Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 1 1,09 0 0,00 0 0,00 1 0,05 TOTAL , , , ,00 FONTE: DATASUS

47 46 Tabela 4: Proporção de internações hospitalares por lesões decorrentes das causas externas, por faixa etária e sexo feminino, em Bauru SP, Internações Grande Grupos Causas Bauru - F Grande Grup Causas menor 1a 1 a 4 5 a 9 10 a a 19 n % n % n % n % n % V01-V99 Acidentes de transporte 1 33, ,09 5 8,93 2 3, ,95 X85-Y09 Agressões 0 0, ,91 1 1,79 2 3,70 1 2,33 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 0 0, , , , ,19 Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica 1 33, , , , ,88 Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 0 0,00 0 0,00 1 1,79 0 0,00 2 4,65 Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 1 33,33 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 Total 3 100, , , , ,00 Internações Grande Grupos Causas Bauru - F Grande Grup Causas n % n % n % n % n % V01-V99 Acidentes de transporte 15 14, , , , ,10 X85-Y09 Agressões 2 1,92 6 6,06 1 1,25 0 0,00 1 1,01 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 48 46, , , , ,56 Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica 32 30, , , , ,32 Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 2 1,92 6 6,06 1 1,25 0 0,00 0 0,00 Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 5 4,81 8 8,08 3 3,75 1 1,04 1 1,01 Total , , , , ,00 Internações Grande Grupos Causas Bauru - F Grande Grup Causas e + TOTAL n % n % n % V01-V99 Acidentes de transporte 17 19, , ,59 X85-Y09 Agressões 0 0,00 2 2, ,73 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 44 49, , ,39 Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica 28 31, , ,62 Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 0 0,00 0 0, ,42 Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 0 0,00 0 0, ,25 Total , , ,00 FONTE : DATASUS

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