Assunto: Mortandade de Peixes no Rio do Sinos Solicitante: PROMOTORIA REGIONAL DE MEIO AMBIENTE (Sinos e Gravataí) IC nº /2010 IMPACTOS

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4 Assunto: Mortandade de Peixes no Rio do Sinos Solicitante: PROMOTORIA REGIONAL DE MEIO AMBIENTE (Sinos e Gravataí) IC nº /2010 IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO LANÇAMENTOS DE ESGOTOS E EFLUENTES Avaliação dos Resultados dos 44 pontos amostrados no Sinos e Paranhana (maio/11) Biólogo Jackson Müller

5 DADOS ESGOTO BACIA DO SINOS 5

6 PACTO PELO SINOS I MONITORAMENTO DA ÁGUA BRUTA EM TEMPO REAL DO RIO DOS SINOS II FISCALIZAÇÃO INDUSTRIAL/AGRÍCOLA III AUDITORIAS AMBIENTAIS IV FISCALIZAÇÃO DO CORRETO TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DO ESGOTO DOMÉSTICO V DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO 6

7 PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO E RESÍDUOS SÓLIDOS PROJETO RESsanear DESENVOLVIMENTO DO PROJETO - 4 eixos de atuação: 1º EIXO DE ATUAÇÃO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS; 2º EIXO DE ATUAÇÃO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO; 3º EIXO DE ATUAÇÃO: ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS; 4º EIXO DE ATUAÇÃO: PROJETO PILOTO REFERENTE À EXECUÇÃO DE DOIS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOGÍSTICA REVERSA E REDUÇÃO DE EMBALAGENS. 7

8 1º EIXO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS OBJETIVO: Fomentar e auxiliar os Municípios a elaborarem os seus planos de saneamento básico e de gestão integrada de resíduos sólidos até dezembro de MEIOS DE EXECUÇÃO: Expedição de Ofício, convidando os parceiros; Realização de oficinas de capacitação; Escolha de Municípios como Projeto Piloto (São Leopoldo e Dois Irmãos); Engajamento dos Promotores de Justiça, recomendando que solicitem aos Municípios a apresentação de cronograma de implantação dos Planos de Saneamento, de Resíduos Sólidos, ou Integrados, de acordo com os prazos previstos no Projeto. 8

9 1º EIXO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS Planejamento Plano de Saneamento Básico, com conteúdo previsto no artigo 19 da Lei: Diagnóstico; Objetivos e metas; POLÍTICA NACIONAL PARA O SANEAMENTO BÁSICO Lei 11445/2007 Decreto 7217/2010 Programas e ações para atingir metas; Ações para emergências e contingências; Avaliação da eficiência e eficácia. 9

10 1º EIXO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS MAS, A LEI NÃO ESTABELECEU PRAZO PARA ELABORAÇÃO... 10

11 1º EIXO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS Prazo para elaboração do Plano (Decreto 7217/2010) Art o A partir do exercício financeiro de 2014, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico.

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13 1º EIXO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO Prazo para elaboração: 04 de janeiro de 2011 (?) com revisão a cada 4 anos (Art. 19, 4º, da Lei 11445/2007; Perda de recursos para inexistência dos planos: a partir do exercício financeiro de 2014 ( 2º do art. 26 do Decreto 7217/2010); Condição de validade para o contrato de serviço de saneamento básico; 13

14 1º EIXO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS LEI Nº /10 Decreto nº 7404/10 14

15 1º EIXO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS Plano (inter)municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Conteúdo mínimo (art. 19): diagnóstico da situação dos resíduos no Município, planejamento de áreas, soluções consorciadas, indicadores de desempenho, definição das responsabilidades, educação ambiental, metas de redução, reutilização, coleta seletiva, ações preventivas e corretivas, identificação dos passivos... É condição para o Município ter acesso a recursos da União, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos; O Plano deve estar pronto até agosto de 2012 (Arts. 18 c/c 55 da Lei PNRS ) e pode estar inserido no Plano de saneamento básico. Os Municípios podem optar por soluções consorciadas intermunicipais para gestão dos resíduos sólidos (art. 19, 9º). 15

16 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO OBJETIVO: cobrar do poder público a fiscalização do correto tratamento e destinação dos esgotos domésticos de todas as economias no âmbito do município, até dezembro de Ligação às redes coletoras; Existência e manutenção dos sistemas individuais, onde não houver rede; Leis municipais prevendo a obrigação e penalidades, inclusive como condição para novos habite-se. 16

17 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO ICR 02/08 Subutilização dos equipamentos de esgoto 17

18 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO AÇÃO DA PROMOTORIA REGIONAL Pacto pelo Sinos/Carta Compromisso Municípios devem adotar (AI AI ) medidas administrativas e/ou judiciais para: a) que as economias não ligadas à rede coletora de esgoto promovam a correta ligação, inclusive com incentivos, nos locais em que exista a rede; b) que as soluções individuais de tratamento de esgoto, nos locais não servidos por rede coletora, sejam tecnicamente adequadas e eficazes, com a construção de fossas sépticas, filtros e sumidouros; c) fiscalizar a manutenção periódica dos sistemas individuais de tratamento de esgoto; e, d) comunicar ao Promotor de Justiça casos de recalcitrância para as medidas cabíveis, inclusive penais. 18

19 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO ESPÉCIES DE REDES COLETORAS SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO SISTEMA DE ESGOTO MISTO 19

20 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO

21 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO SISTEMA ESGOTO MISTO (tempo seco)

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23 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO A coleta e o tratamento de esgotos pelo Poder Público demandam recursos públicos, que são escassos. Onde não houver rede coletora de esgotos e estações de tratamento, qual a alternativa? 23

24 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO Sistema coletivo (ou esgotamento dinâmico)

25 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO Sistema individual (ou esgotamento estático)

26 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO Tratamento alternativo de esgoto - NBR 7229/1993 Entrada esgoto TANQUE SÉPTICO Tratamento complementar líquido FILTROS/DESINFECÇÃO Disposição final SUMIDOURO CORPO D ÁGUA PLUVIAL lodo ETE DIGESTOR LEITO DE SECAGEM ATERRO SANITÁRIO CAMPO AGRÍCOLA 26

27 SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Tratamento individual fossa + filtro Tratamento Coletivo - ETE Disposição Final (ambiente) -Sumidouro -Vala de infiltração -rede pública - arroio

28 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO SANEAMENTO BÁSICO E O CIDADÃO CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

29 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO Decreto Estadual nº /1974 Código Sanitário Estadual Art Somente pela rede pública de abastecimento de água potável, quando houver, far-se-á o suprimento da edificação. Art Todos os prédios com frente para logradouros dotados de coletor de esgoto sanitário devem ser ligados ao referido coletor. Art Nas edificações situadas em logradouros não dotados de coletor público de esgoto sanitário, será adotado, para tratamento dos despejos domésticos, o sistema de fossa séptica, com instalações complementares.

30 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO Código Estadual do Meio Ambiente (Lei Estadual n /00) Art Todos os esgotos deverão ser tratados previamente quando lançados no meio ambiente. Parágrafo único - Todos os prédios situados em logradouros que disponham de redes coletoras de esgotos sanitários deverão ser obrigatoriamente ligados a elas, às expensas dos proprietários, excetuando-se da obrigatoriedade prevista no "caput" apenas as situações de impossibilidade técnica, que deverão ser justificadas perante os órgãos competentes. Art A utilização da rede de esgotos pluviais para o transporte e afastamento de esgotos sanitários somente será permitida mediante licenciamento pelo órgão ambiental e cumpridas as seguintes exigências: I - será obrigatório o tratamento prévio ao lançamento dos esgotos na rede;

31 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO Lei 11445/2007 Art. 45 Art. 45. Ressalvadas as disposições em contrário das normas do titular, da entidade de regulação e de meio ambiente, toda edificação permanente urbana será conectada às redes públicas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário disponíveis e sujeita ao pagamento das tarifas e de outros preços públicos decorrentes da conexão e do uso desses serviços. 1o Na ausência de redes públicas de saneamento básico, serão admitidas soluções individuais de abastecimento de água e de afastamento e destinação final dos esgotos sanitários, observadas as normas editadas pela entidade reguladora e pelos órgãos responsáveis pelas políticas ambiental, sanitária e de recursos hídricos.

32 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO PRECEDENTES AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº COMARCA DE GRAVATAI VIGÉSIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LIMINAR. CONCESSÃO. CABIMENTO. EFETIVIDADE. MEDIDAS NECESSÁRIAS. IMPOSIÇÃO EX OFFÍCIO. FACULDADE CONFERIDA EM LEI. AUDIÊNCIA DO REPRESENTANTE DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. SUPRESSÃO. VALIDADE DO ATO. CONDIÇÕES. INTERESSE PREPONDERANTE. CRITÉRIO DA PROPORCIONALIDADE. PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. (I) no prazo de nove meses a contar da citação, [realizar] levantamento dos imóveis [da cidade], informando quais deles encontram-se regulares (ou seja, ligados à rede cloacal onde houver ou ligados a sistemas alternativos (...) [ou] com seus esgotos cloacais ligados à rede pluvial ou diretamente em cursos d água ; (II) notificar os moradores cujas residências est[ejam] irregulares, a fim de que procedam [à] correta ligação do esgoto cloacal à rede pública já existente ; (III) no prazo de quinze meses a contar da citação, (...) lacra[r] os lançamentos irregulares de esgoto nos arroios ou na rede pluvial, em relação aos imóveis que não atenderem a notificação da prefeitura para regularização ; 32

33 2º EIXO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº ESTEIO VIGÉSIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL PRECEDENTES AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. REDE DE ESGOTOS. AUSÊNCIA DE LEI. PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO E INDEPENDÊNCIA DOS PODERES. I - Não há lei que obrigue o poder público, por si ou por concessionária, a construir rede coletora de esgoto sanitário, ainda que obra indispensável. É que sua realização exige técnica aprimorada e recursos públicos a mais das vezes insuficientes. II - Quando ou enquanto não disponibilizada rede pública de esgotamento sanitário, se não para prevenir, ao menos reduzir os danos à saúde e ao meio ambiente, a legislação assim federal como do Estado do Rio Grande do Sul admitem solução individual e obrigatória, consistente na instalação do sistema de fossas sépticas e sumidouros. Acertada, no ponto, pois, a d. decisão quando determina ao Agravado que identifique (..) os imóveis ligados à rede de esgoto pluvial, (...) exerça fiscalização em todos os imóveis do Bairro, lavrando auto de infração para aqueles que não estiverem de acordo com as normas ambientais e acompanhe a situação dos imóveis que estiverem em situação irregular

34 3º EIXO: ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS OBJETIVO: Implantar e acompanhar as metas dos planos propostos. PRAZO: A partir da elaboração dos planos (dezembro de 2012) até a sua execução prática, num horizonte mínimo de 4 anos, período previsto para a sua revisão nos termos do art. 19, 4º, da Lei nº /2007. Instauração de expedientes específicos em cada Promotoria de Justiça para acompanhar, estimular e fiscalizar a execução das metas e objetivos dos planos em cada um dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul, utilizando-se dos instrumentos judiciais e extrajudiciais necessários para a consecução deste fim, notadamente o inquérito civil, termo de ajustamento de conduta, recomendação ou ação civil pública. 34

35 4º EIXO: PROJETO PILOTO REFERENTE À EXECUÇÃO DE DOIS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOGÍSTICA REVERSA E REDUÇÃO DE EMBALAGENS OBJETIVO: Implantar dois importantes instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, atendendo às diretivas básicas da legislação específica e ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor, visando incentivar e priorizar a não geração, redução e reutilização dos resíduos sólidos. Estes instrumentos são a logística reversa e a redução do uso de embalagens plásticas. PRAZO DE EXECUÇÃO: de agosto de 2011 até dezembro de PROJETOS-PILOTO: a) Redução de embalagens, principalmente sacolas plásticas em supermercados; e, b) Implantação da logística reversa. 35

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37 4º EIXO: PROJETO PILOTO REFERENTE À EXECUÇÃO DE DOIS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOGÍSTICA REVERSA E REDUÇÃO DE EMBALAGENS Destinação/disposição final ambientalmente adequada Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; Destinação final ambientalmente adequada: reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação, aproveitamento energético, outras destinações admitidas, e a disposição final; Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros; Rejeitos: esgotadas as possibilidades de tratamento e recuperação, são os resíduos que não apresentam outra possibilidade que não a disposição final. Prazo para a disposição final aa: 4 anos agosto de

38 4º EIXO: PROJETO PILOTO REFERENTE À EXECUÇÃO DE DOIS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOGÍSTICA REVERSA E REDUÇÃO DE EMBALAGENS Responsabilidade compartilhada - (art. 30 da Lei) Artigo 225 da CF: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos nesta Seção.

39 4º EIXO: PROJETO PILOTO REFERENTE À EXECUÇÃO DE DOIS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOGÍSTICA REVERSA E REDUÇÃO DE EMBALAGENS Responsabilidade compartilhada - (art. 30 da Lei) Exemplos: Responsabilidade do Poder Público (Decreto, Art. 9º, 2º): instituir o sistema de coleta seletiva. Responsabilidade das empresas: logística reversa. Responsabilidade dos consumidores: Infração administrativa ambiental (Art. 84): descumprimento pelo consumidor das obrigações relacionadas à coleta seletiva e logística reversa, sujeito à advertência e se reincidente, multa.

40 4º EIXO: PROJETO PILOTO REFERENTE À EXECUÇÃO DE DOIS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOGÍSTICA REVERSA E REDUÇÃO DE EMBALAGENS Princípio do protetor-recebedor (Art. 6º, II) Remunera quem preserva os deixa de explorar um recurso que era seu em benefício da sociedade. Lógica inversa ao princípio do poluidor-pagador (consumidorpagador), já consagrado no direito ambiental. Pagamento por serviços ambientais.

41 CONCLUSÕES Atuação orientadora, conciliadora, mas contundente. Administradores abertos a conciliar e dispostos a enfrentar os problemas ambientais históricos e a incorporar os novos instrumentos. Colegas inseridos no projeto. 41

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