Diversificação de Produção no Meio Rural como Estratégia de Sobrevivência: um estudo de caso da região noroeste do Rio Grande do Sul

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1 Diversificação de Produção no Meio Rural como Estratégia de Sobrevivência: um estudo de caso da região noroeste do Rio Grande do Sul Jaqueline Mallmann Haas (Universidade Federal de Santa Maria - UFSM) Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural, Bacharel em Desenvolvimento Rural e Gestão Agroindustrial jaquelinehaas@yahoo.com.br Resumo A importância da agricultura familiar enquanto segmento econômico e social no Brasil é indiscutível. Entretanto, historicamente os pequenos agricultores, tiveram poucas alternativas para comercialização de sua produção, obrigando-se muitas vezes a produzir o que o modelo imposto lhes exigia. Esta circunstância, de dependência, foi talvez um dos maiores entraves para o desenvolvimento dos pequenos e médios agricultores. Para ilustrar essa situação, traz-se o exemplo da denominada região Missões, localizada no noroeste do estado do Rio Grande do Sul e mais especificamente o município de São Miguel das Missões, situado na região de estudo. Com objetivo de discussão da importância da diversificação de produção no meio rural, focou-se o município, para retratar essa realidade. Utilizando-se da metodologia de Análise e Diagnóstico de Sistemas Agrários, realizaram-se visitas a algumas unidades de produção, aliado a percursos sistemáticos à campo. Entre os resultados encontrados, destaca-se a diversificação da produção como propulsora de possibilidades de comercialização, o resgate do cultivo de produtos tradicionais, a produção para abastecimento da família, a ampliação da renda e possibilidade de investimentos na produção e na qualidade de vida da família. Entretanto o resultado positivo, mais enfatizado pelos produtores é de que essa diversificação da produção diminui os riscos econômicos e oferece mais segurança contra intempéries e desigualdades nas colheitas. Como consideração final fica o questionamento de que essa mudança da matriz produtiva ocorre única e exclusivamente como estratégia de sobrevivência no meio ou ocorre também por um resgate cultural de seus antepassados? Palavras-chave: Agricultura familiar, Diversificação de produções.

2 Introdução Atualmente o setor agrícola brasileiro é altamente dependente de recursos exógenos as propriedades, o que acaba por confirmar o desenvolvimento capitalista da agricultura e a apropriação industrial de suas atividades. Está se dependendo tanto das indústrias, para a produção de insumos e maquinários, como dos complexos agroindustriais, para o processamento e beneficiamento da produção. Acredita-se que esta situação seja devido à introdução da modernização na agricultura, implantada na década de 60, um melhoramento tecnológico e genético, que resultou na dependência do uso, em larga escala, de fertilizantes e agrotóxicos. No entanto, após a implantação desse modelo, o que ficou cada vez mais visível foram os problemas de ordem social e ambiental, aliados a uma redução drástica da utilização da mão-de-obra e a uma maior necessidade de investimentos, refletindo em um aumento da produtividade e conseqüentemente em um maior custo para a produção, o que resultou em menores índices de lucratividade. Nesse contexto, os agricultores familiares que detinham sua renda baseada em commodities acabavam por dependerem das variações climáticas, das cotações dos preços de venda internacionais, dos custos dos insumos, entre outros fatores. Além disso, em razão do intenso processo de modernização tecnológica experimentado pelas atividades agropecuárias e a crescente externalização de etapas dos processos produtivos, a agricultura familiar tornou-se cada vez mais individualizada, resultando, em muitos casos, na redução significativa dos ativos rurais e da utilização da mão-de-obra disponível nas famílias. Diante deste cenário, de total dependência, aliado a um resultado combinado de frustração de safras, provocadas por questões climáticas, queda nos preços internacionais das commodities (trigo-sojamilho) e crescimento no custo de produção da agricultura, muitos agricultores familiares se viram impossibilitados de seguirem os mesmos cultivos. Nesse contexto, os agricultores iniciam a adoção da diversificação de produções como uma estratégia de sobrevivência no meio, pois perceberam a impossibilidade da dependência de apenas monocultivos. A partir desta discussão inicial, o objetivo do presente trabalho é a verificação da diversificação de produção, como fortalecedora das pequenas propriedades ou apenas como um resgate de praticas

3 antigas e tradicionais. Para tanto, procura-se apresentar um breve perfil da região Missões, bem como do município de São Miguel das Missões, nosso objeto de estudo, para entendimento dos fatores que levaram a dinâmica hoje presente nesse meio. Metodologia Em um primeiro momento foi realizada uma delimitação do espaço, onde a pesquisa ficou restringida ao município de São Miguel das Missões, uma vez que o mesmo vem se destacando a nível regional, por sua diversificação de produção entre pequenos produtores, concomitante a permanência da pratica de monocultura nas grandes propriedades. Com o município delimitado fez-se, posteriormente, uma leitura de paisagem do mesmo, para observação dos principais sistemas de produção desenvolvidos pelas unidades de produção. Nesta fase utilizou-se de princípios da metodologia de Análise e Diagnóstico de Sistemas Agrários (Mazoyer & Roudart, 2001; Dufumier, 2007), para nortear a pesquisa. Em um segundo período, realizou-se a revisão bibliográfica sobre os temas de evolução da agricultura familiar e políticas publicas. E, para cumprir os demais objetivos propostos, no período de 01 a 30 de janeiro de 2008 foram visitadas, um total de 16 unidades de produção, destas 12 de cunho familiar. Em um terceiro período, as informações, obtidas com os agricultores, foram sistematizadas, para que se pudesse fazer um comparativo entre as unidades de produção visitadas.

4 Figura 01: Localização, em vermelho, do município em estudo no Estado do Rio Grande do Sul -27º 57º 50º -34º N São Miguel das Missões W E S K m 54º07-29º32 FONTE: IBGE (2007) Há que se ressaltar, que o presente trabalho se insere no contexto de um estudo maior, que visa à caracterização dos sistemas de produção praticados na região Missões. Políticas Públicas para o Meio Rural: breve trajetória Até meados da década de 30, a economia brasileira alicerçava-se na produção realizada pelo meio rural. Visualizando a importância da agricultura, como um todo, para a economia brasileira, o governo estabeleceu políticas de fortalecimento à produção agrícola, dando uma atenção especial aos produtos destinados a exportação.

5 Já no inicio da década de 40, elevadas taxas de crescimento demográfico, aliado a problemas de migração de trabalho, da zona rural para zona urbana, se apresentam no país, acrescido de um lento crescimento nas exportações primarias. Diante deste contexto, a estratégia adotada pelo Estado foi o apoio a industrialização, via substituição das importações. Com a expectativa de obter assim um crescimento econômico acelerado e uma diminuição da dependência em relação aos países desenvolvidos, aumentando ainda, as oportunidades de emprego. Após 1945 observa-se uma ação mais articulada do Estado em prol do desenvolvimento industrial, ficando a realidade agrária do país em um segundo plano. Esta orientação persiste até a década de 1960, quando são adotadas políticas de modernização da agricultura, que visavam articular o desenvolvimento agrícola ao desenvolvimento industrial. Diante de uma série de problemas, a partir de meados de 1950, o processo industrial do país, terminava por bloquear o processo de acumulação industrial. Neste período, percebeu-se o papel secundário que a agricultura ocupava, e que as políticas que haviam favorecido o desenvolvimento industrial, também haviam entrado em choque com os interesses do setor agrícola. Neste contexto, o papel da agricultura era de mera fornecedora alimentos baratos a população urbana, bem como, fornecedora de capital para a industrialização e geradora de divisas para a compra de importados. Diante desta situação, no inicio da década de 1960, tem-se um ambiente de crise instaurado do Brasil, tanto no setor industrial como rural. Melo (1979), destaca entre as dificuldades ocorridas, com respeito ao abastecimento do mercado interno, com produtos alimentares a elevação do preço real do feijão, mandioca, arroz, milho, cebola e produtos de origem animal. Diante da crise de abastecimento de alimentos no país, o governo sentiu a necessidade de reformular o modelo de política econômica vigente. Assim, as políticas de favorecimento ao desenvolvimento industrial, passaram a ser articuladas concomitantemente com políticas orientadas ao desenvolvimento agrícola. E a alternativa que melhor se apresentou para essa articulação de políticas, foi a modernização do meio rural brasileiro. O aumento na disponibilidade de crédito para o setor agrícola e a implantação mais efetiva de uma política de preços de garantia, foram as primeiras ações adotadas na promoção da melhoria das condições de produção no setor primário. Com a implantação destas ações, o governo manteve o crescimento do setor industrial, promoveu a produção de produtos destinados à exportação, além de promover a produção de alimentos para o mercado interno.

6 No Brasil, a década de 1960 é um marco do processo de modernização da agricultura, passando a ser conhecida como Revolução Verde, e tendo por objetivo: [...] contribuir para o aumento da produção e da produtividade agrícola no mundo, através do desenvolvimento de experiências no campo da genética vegetal para a criação e multiplicação de sementes adequadas às condições dos diferentes solos e climas e resistentes às doenças e pragas, bem como da descoberta e aplicação de técnicas agrícolas ou tratos culturais mais modernos e eficientes (BRUM, 1988, p. 44). Neste período de transformação das relações entre indústria e agricultura, os agricultores passam a ser estimulados a se especializarem na produção de commodities, abandonando a diversificação de atividades e das culturas, que eram uma das maiores características da agricultura de cunho familiar. Deste modo, abandona-se em grande parte a produção para auto-consumo. Esse fenômeno empobrece a dieta dos agricultores e promove a sua total dependência dos agentes comerciais e industriais, na garantia de uma renda mínima necessária à reprodução digna da família. A crise do projeto desenvolvimentista inicia-se já na década 80, fruto da segunda crise mundial do petróleo, circunstância essa que mudou a conjuntura internacional, obrigando assim o país, em pouco tempo a refinanciar suas dividas a taxas de juros reais elevadíssimas. Assim, inicia-se em meados de 1980 uma nova fase econômica no país. O crédito rural passa a ser considerado uma importante fonte de déficit público federal, o que leva a um aumento nas taxas de juros, que passam a ser superiores as taxas de inflação. Esse fato implicou na redução da demanda por crédito, especialmente por parte dos agricultores familiares. A partir de 1985, segundo Fauth (1991), tem-se uma nova conjuntura no país com o governo da Nova Republica que anuncia o comprometimento com as lutas democráticas, sustenta a intenção de recomposição dos salários, de combate a inflação e de retomada do crescimento econômico. Frente a este novo cenário, o volume de crédito volta a crescer e os preços mínimos passam a refletir os custos operacionais de produção. Diante a nova realidade, também no nível acadêmico e técnico, começaram a ser estudadas alternativas para garantir, em especial, a reprodução econômica dos agricultores familiares no meio rural. Não se trata agora de uma política agrícola nacional, mas de pequenas ações tomadas por grupos de agentes em nível local na tentativa de promover a sobrevivência da agricultura familiar.

7 Influências na Agricultura Familiar O modelo de modernização da agricultura, que inseriu a mecanização intensiva, trazendo problemas de compactação do solo, erosão e tornando grandes contingentes de trabalhadores sem ocupação, pelo significativo aumento da produtividade do trabalho, também trouxe o êxodo rural e o crescimento acelerado das grandes cidades. Verifica-se que se a modernização da agricultura trouxe indiscutível desenvolvimento no aspecto econômico a diversas sociedades, já no aspecto social, verifica-se o êxodo rural e a urbanização desordenada, somadas ao empobrecimento dos agricultores por sua expropriação diante dos capitais industriais e financeiros como indicadores negativos. Resumidamente, a agricultura brasileira passou por um processo intenso de modernização, que alterou a paisagem rural e os próprios agricultores, especialmente os familiares, seus modos de vida. Estas mudanças são resultado, principalmente, da aproximação da agricultura com a indústria nos seus diferentes setores: indústria química, de maquinas e equipamentos agrícolas, indústria processadora. Diante deste contexto, os sistemas agrícolas perderam grande parte da sua diversidade, especialmente os praticados por pequenos agricultores, e que mesmo ainda variando de propriedade para propriedade, possuem muitas características comuns, como a inovação tecnológica rápida; os grandes investimentos de capital para aplicar em produção e em tecnologia; a monocultura; o uso de variedades híbridas para obter altos rendimentos; a utilização extensiva de praguicidas, fertilizantes, o aporte energético externo; a alta produtividade do trabalho; e a grande dependência da agroindústria. Entre todas as conseqüências registradas, destaca-se a excessiva especialização dos sistemas produtivos e as tecnologias intensivas da agricultura convencional, que levaram a uma dependência de pesticidas e fertilizantes sintéticos, causando grande impacto negativo sobre o ambiente e as sociedades rurais. A busca de outro modelo de desenvolvimento rural, diante de todos os acontecimentos é inevitável. E desde a década de 80, algumas alternativas vêm sendo paulatinamente aperfeiçoadas no sentido de construir uma agricultura mais sustentável, enquanto resposta a degradação dos recursos naturais associados à agricultura convencional.

8 No caso brasileiro, apesar do histórico processo de exclusão da agricultura familiar, do processo de desenvolvimento, em prol de políticas que sempre privilegiaram a grande propriedade, as unidades de produção familiares permanecem exercendo um peso significativo na economia, como demonstra estudo realizado pela FAO e INCRA a partir dos dados do Censo Agropecuário de 1996 do IBGE. Segundo o referido estudo, os agricultores familiares, que representam 85,2% do total de estabelecimentos e ocupam 30,5% da área total, são responsáveis por 37,9% do Valor Bruto da Produção Agropecuária Nacional. Produzem 24% do VBP total da pecuária de corte, 52% da pecuária de leite, 58% dos suínos e 40% das aves e ovos produzidos. Nesta perspectiva é que se justificam novas políticas de apoio a agricultura familiar, políticas que façam parte de um novo projeto de desenvolvimento. Este valioso setor não pode mais receber estímulos, dentro do velho paradigma da modernização conservadora, são necessários novos programas, que levem em conta a racionalidade familiar. Um exemplo de projeto que tem lucrado muito êxito entre pequenos produtores é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Tal programa foi implantado no Brasil nos anos 90, e apesar dos limites conhecidos à sua efetiva adoção, contudo, pela primeira vez na história, a agricultura familiar foi oficialmente reconhecida como um ator social. Em julho de 2006 ela é reconhecida de forma legal no Brasil, regulamentada pela lei n , de 24 de julho de 2006, que estabelece os conceitos, princípios e instrumentos destinados à formulação das políticas públicas direcionadas à Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. Alternativas para a Agricultura Familiar Entre as alternativas cogitadas para a viabilização da agricultura familiar, especialmente para sua reprodução econômica, estão a mudança na base técnica e políticas de apoio às mudanças na organização produtiva. Graziano da Silva et all (1983) apresentam duas alternativas para possibilitar a permanência dos pequenos agricultores, bem como, sua modernização: a geração de tecnologias adequadas as condições das economias camponesas, por meio de desenvolvimento de pesquisa e assistência técnica em condições especificas a cada sistema de produção e a adequação das condições camponesas as tecnologias disponíveis.

9 Outra alternativa muito recomendada é a diversificação das atividades agropecuárias, pois a mesma aparece como uma possibilidade de fuga para a complicada situação das unidades de produção familiares frente aos sistemas produtivos especializados e homogeneizados. Almeida (1999) destaca que as experiências de diversificação começaram a ser apresentadas como estratégias de resistência em regiões nas quais certas categorias de agricultores encontram-se financeiramente em dificuldades e/ou buscando novas relações econômicas entre produtores, consumidores, Estado e mercados internacionais. Entre as vantagens, apontadas por Fantin (1986), em diversificar a unidade produtiva esta o fato de a diversificação da estrutura produtiva poder representar um mecanismo alternativo para que o agricultor tenha uma segunda, terceira e /ou quarta opção de fonte de renda. Assim caso haja alguma adversidade climática ou problema no mercado, o agricultor pode permanecer no meio rural produzindo, junto com sua família. Segundo Almeida (1999), no Brasil e no Rio Grande do Sul, a idéia de diversificação agrícola começa a surgir ainda na década de 70, com a ação pioneira de uma cooperativa do noroeste do estado, que na época apresentava o esboço de um projeto renovador da produção agrícola e de desenvolvimento e que pretendia contrapor-se ao modelo existente. Essa diversificação, segundo Brum (1985), estimulava os produtores a ter uma diversidade de atividades agropecuárias, com produtos agrícolas e integração entre a lavoura e pecuária. No entanto, com uma crise que abalou a estrutura da cooperativa nos anos seguintes, o projeto de diversificação acabou ficando de lado, resumindo-se a poucas experiências e restritos discursos. Também a partir de 1985, a EMBRATER 1 passa a incorporar nos seus discursos uma preocupação maior com os pequenos agricultores, visando identificar tecnologias rústicas e de baixo custo aquisitivo, bem como incentivo a diversificação de consorciação, adubação orgânica, entre outros. A partir desse ano iniciam-se as primeiras experiências, promovidas pela extensão, de forma pulverizada país a fora. 1 Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural.

10 Região Missões e suas principais características No presente trabalho a denominada região Missões, iguala-se ao COREDE 2 Missões 3. Território este que passou a ser colonizadas no final do século XIX, porém já encontrava-se habitado. Primeiramente pelos indígenas, organizados sob o modo de produção primitivo, que nos séc. XVI e XVII, por influência dos jesuítas espanhóis constituem a República Comunista-Cristã dos Guaranis, experiência que tem fim no início de 1800 pela conjugação dos interesses entre Portugal e Espanha. Com o fim da experiência, ocorre uma nova apropriação das terras: os campos passam a ser ocupados por tropeiros e militares, formando estâncias produtoras de gado e as áreas de mata ocupadas por caboclos, que às utilizavam para a extração de erva-mate, em geral exportada para países vizinhos. Com a chegada dos imigrantes - alemães, italianos e poloneses - oriundos das colônias velhas, os caboclos são expulsos, considerados posseiros por não possuírem a escritura das terras. Os imigrantes passam a desenvolver em pequenos lotes de terra, uma produção mercantil policultora, com restritos vínculos com o mercado até a década de 40, podendo-se destacar produtos como banha, feijão, fumo, arroz, trigo. A região passa a ter grande desenvolvimento na atividade econômica entre 1930 e 1950 impulsionada pela agropecuária - milho, feijão, linhaça, mandioca, fumo. Com a introdução da modernização da agricultura, a diversificação de produções passa a ceder espaço às monoculturas da soja e do trigo, desenvolvendo-se principalmente a cultura da soja em âmbito regional. Com as monoculturas trigo-soja, voltadas para o mercado de exportação, a economia regional passa a caminhar para uma integração com o mercado internacional. A subordinação da agricultura à indústria é marcante neste processo, principalmente de máquinas e insumos, além do comércio e bancos. Entretanto, há uma ação maior quanto à presença do Estado na região, possibilitando certa inovação tecnológica na produção agrícola regional em três linhas: crédito rural, pesquisa agropecuária, assistência técnica e extensão rural (Cadernos IPD, 2003). 2 A regionalização dos COREDEs foi criada pela Lei Estadual nº de 1994, com a finalidade de descentralizar e democratizar as ações de investimento sendo referência para as estruturas administrativas regionais dos órgãos do Poder Executivo. Os 497 municípios do RS estão distribuídos em 24 COREDEs. 3 A região do COREDE-Missões é composta por 25 municípios: Bossoroca, Caibaté, Cerro Largo, Dezesseis de Novembro, Entre-Ijuís, Eugênio de Castro, Garruchos, Giruá, Guarani das Missões, Mato Queimado, Pirapó, Porto Xavier, Rolador, Roque Gonzales, Salvador das Missões, Santo Ângelo, Santo Antônio das Missões, São Luiz Gonzaga, São Miguel das Missões, São Nicolau, São Paulo das Missões, São Pedro do Butiá, Sete de Setembro, Ubiretama, Vitória das Missões.

11 Porém, essas políticas, em geral, foram restritas aos médios e grandes proprietários, o que acabou por gerar o enfraquecimento das pequenas propriedades. A situação agrava-se, a partir da década de 80, por haver um considerável aumento nos custos de produção, e em contra-partida uma diminuição na produtividade, bem como um aumento no endividamento e empobrecimento dos agricultores, especialmente os familiares, o que acaba intensificando ainda mais o êxodo rural na região. Os anos 90 são marcados por agravamento ainda maior das dificuldades, sendo que as perspectivas futuras apontavam apenas para um ainda maior empobrecimento da região, aliado a um colapso no modelo agrícola. O contexto apresentado, mostra que a modernização da agricultura, apesar de ter proporcionado um incremento tecnológico, também tem levado a exclusão das pequenas propriedades. São Miguel das Missões: diversificação com alternativa para a pequena propriedade O município de São Miguel das Missões está localizado na Região das Missões, no Noroeste do Estado. Fazendo limite com os municípios de Vitória das Missões, Entre-Ijuís, Eugênio de Castro, Jóia, Tupanciretã, Capão do Cipó, Bossoroca, São Luiz Gonzaga e Caibaté. Emancipado em 29 de abril de 1988, pela Lei nº Atualmente a área territorial do município é de 1.229,844 km², contanto com uma população total (2007) de habitantes (percebe-se uma rápida redução em relação ao ano de 2000), sendo a densidade demográfica é de 6,1 hab./km². Tabela 01: População de São Miguel das Missões População 1991 % 2000 % Total Total Urbana Rural Homens Urbana Rural Mulheres Urbana Rural FONTE: IBGE Organização da autora

12 No seu histórico o município, traz muitas riquezas, tendo localizado ai as Ruínas de São Miguel, que foram reconhecidas pela UNESCO em 1983, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Historicamente essencialmente agrícola, o município de São Miguel das Missões tem 68% (2004) do seu Valor Adicionado a Preços Básicos, composto pela agropecuária, índice que tem só aumentado no decorrer dos anos. Tabela 02: Valor Adicionado Bruto a Preços Básicos Valor Adicionado Total Valor Adicionado % que a Ano Bruto a Preços Bruto a Preços agropecuária Básicos / Básicos representa do Agropecuária total FONTE: FEE Organização da autora Atualmente as estruturas das propriedades do município se dividem em grandes propriedades e também pequenas unidades de produção. A maioria dos domicílios, 66,5% se encontram com área inferior a 50 hectares, no entanto ocupam apenas que 11,9 % da área dos estabelecimentos agropecuários do município. As unidades de produção maiores, ou seja, com área superior a 50 hectares, representam 33,5% das unidades de produção do município, entretanto ocupam 88,1% da área dos estabelecimentos agropecuários, como pode ser visualizado na Tabela nº. 03 Tabela 03: Estrutura fundiária do município de São Miguel das Missões Estrutura Fundiária Nº de Estabelecimentos Área dos Estabelecimentos (ha) 1995/96 % 1995/96 % Estabelecimentos de 0 a 10 ha , ,5 Estabelecimentos de 10 a 20 ha , ,8 Estabelecimentos de 20 a 50 ha , ,6 Estabelecimentos de 50 a 100 ha , ,0 Estabelecimentos de 100 a 500 ha , ,5 Estabelecimentos de mais de 500 ha 70 4, ,6 TOTAL FONTE: IBGE, Censo Agropecuário 1995/96 Organização da autora.

13 Fazendo comparativo entre os dados do Censo Agropecuário de 1995/96 e informações preliminares do novo Censo Agropecuário (2007), percebe-se uma diminuição tanto no número total de estabelecimentos agropecuários bem como de sua área, que hoje são de estabelecimentos e hectares respectivamente, contra estabelecimentos e hectares do Censo de 1995/96. Ressaltando que o município não perdeu áreas neste período. Vivenciada a experiência da modernização, bem como a crise a partir da década de 1980, os agricultores familiares de São Miguel das Missões encontravam-se em situação de descapitalização, aliado ao aumento do êxodo rural. Frente a isso a EMATER e a Secretária de Agricultura do município passaram a buscar alternativas para o setor primário. A dependência das culturas da soja e trigo, bem como, da pecuária de corte eram a causa principal do problema. A diversificação da produção pareceu de imediato a melhor alternativa, uma vez que não exigia grandes investimentos. Neste sentido buscou-se trabalhar com culturas mais intensivas em mão-deobra e culturas que aproveitassem períodos de sazonalidade da atividade agrícola. Outra característica levada em consideração foi a tentativa de integração entre a produção animal e a produção vegetal, uma vez que o município de São Miguel das Missões traz em suas raízes, forte ligação tanto com a pecuária de corte como com as culturas de grãos, de forma que possibilitasse a agregação de valor ou mesmo a redução com gastos de insumos de produção. O incentivo a formação de associações de pequenos produtores, foi outro ponto importante, uma vez que hoje as mesmas, bem estruturadas, auxiliam no acesso ao crédito de seus associados, na aquisição de equipamentos em grupo, também no processamento e distribuição de produtos, especialmente hortifrutigranjeiros, bem como melhorias nos preços dos insumos adquiridos. Os primeiros resultados deste incentivo a diversificação da produção à agricultores familiares do município, podem ser visualizados tanto nas propriedades, como já nos resultados do novo censo agropecuário, observe a tabela nº. 04:

14 Tabela 04: Culturas de Lavoura Temporária desenvolvidas em São Miguel das Missões Culturas Quantidade Produzida (Toneladas) Alho 6 Amendoim (casca) 13 Arroz (casca) 435 Bata - doce 192 Batata - inglesa 20 Cana-de-açúcar Cebola 45 Ervilha (em grão) 2 Feijão (em grão) 518 Girassol (em grão) 729 Linho (semente) 375 Mandioca Melancia 84 Melão 8 Milho (em grão) Soja (em grão) Sorgo Granífero (em grão) 980 Tomate 10 Trigo (em grão) Triticale (em grão) 25 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário 2006 Organização da autora Destaca-se ainda que 76% dos estabelecimentos agropecuários do município apresentam produção de bovinos, bem como 65% dos estabelecimentos produção de suínos, 81% produção de aves e 41% dos estabelecimentos agropecuários apresentam produção de leite de vaca (IBGE, 2007). Nos estabelecimentos familiares visitados, ao longo da pesquisa, percebeu-se que o cultivo da soja ainda é bastante presente, sendo verificado em 58% das propriedades visitadas. No entanto, em anos passados, a produção dessa oleaginosa era muito maior e mais difundida, já que atingia 100% das unidades visitadas, o que comprova uma reconversão das atividades desempenhadas pelos agricultores. A cultura do milho é, depois da soja, a mais difundida, atingindo 42% da totalidade de estabelecimentos visitados. O principal destino da cultura é a alimentação dos animais (bovinos, suínos, aves) da propriedade, ficando a comercialização em segundo plano. As culturas com menores índices de incidência são o trigo, feijão e a cana-de-açúcar. A plantação de mandioca aparece quase que somente para o autoconsumo das famílias. Já as criações são fortemente encontradas nas propriedades de cunho familiar visitadas. No caso dos bovinos, 83% dos estabelecimentos contém criação desses animais, todos com fim primeiro

15 de auto-consumo da família. Em segundo plano, parte do plantel é vendido e 75% aproveitam os animais em lactação para tirar o leite. Pode-se visualizar a criação de aves e suínos em 92% e 83% das unidades de produção visitadas, respectivamente. Os principais motivos alegados a estas atividades são o aproveitamento de outras culturas na alimentação dos animais. Assim, esses estabelecimentos ainda que tenham uma cultura principal, passaram a desenvolver outras atividades no interior de suas unidades, diminuindo assim a dependência externa. As hortas e pomares são outro indicador de diversificação nas propriedades. No município de São Miguel das Missões, percebeu-se a presença dos mesmos em 75% e 58% dos estabelecimentos visitados, respectivamente. Os mesmos são cultivados para suprimento do consumo familiar. Entre as unidades de produção familiar visitadas ao longo da pesquisa, destaca-se a alta incidência de aquisição de financiamentos, 92% dos entrevistados, e o acesso é maciço, ou seja, 100% ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), esse resultado aponta o quanto essa política se difundiu dentro de menos de 10 anos. Quanto a questão de comercialização sabe-se que frente a um comércio globalizado, adentrar em nichos de mercados que se criaram no decorrer do tempo, está cada vez mais difícil, especialmente para a agricultura familiar, que tenta aos poucos não remeter mais sua produção para os complexos agroindustriais. Diante deste contexto de burocratização, têm papel fundamental à assistência técnica. Em São Miguel das Missões, assistência esta prestada tanto pela Prefeitura Municipal, como pela Emater/RS. As mesmas têm organizado, inicialmente, os produtores para a realização de uma feira municipal, atentando a demanda dos consumidores locais, acrescido da construção de um Quiosque na estrada de acesso ao município, que oferta os produtos oriundos da agricultura familiar do município aos turistas. Atualmente nem todos os produtos oferecidos nestes dois locais de comercialização, são legalizados, mas todos são acompanhados pelos órgãos de assistência técnica do município, seguindo princípios básicos de higiene.

16 Considerações Finais Ao final do trabalho percebe-se que o município de São Miguel das Missões, e em especial seus agricultores familiares, encontram-se em avançado estagio na fuga da dependência do mercado, pois através de sua organização já conseguiram transformar a diversificação de produção, que antes era apenas praticada para auto-consumo, em uma alternativa de renda. E há que se ressaltar, essa nova alternativa diminuiu em grande parte os riscos econômicos e concomitantemente ofereceu mais segurança contra intempéries e desigualdades nas colheitas. Sabe-se que há muito que se trabalhar no município ainda para melhorar efetivamente a situação dos agricultores, e há vários setores a serem explorados. Como exemplo a transformação de produtos aparentemente simples, em artigos únicos, que carreguem as características tradicionais do município e desta forma agreguem ainda mais valor aos produtos. No entanto o estudo já chegou a importantes e inovadoras considerações no espaço estudado, pois um dos principais resultados foi justamente que a diversificação das atividades, não significa somente acréscimo de renda, nem tanto somente resgate culturas ou auto-consumo, mas sim uma mescla de ambos. Nesse sentido, o estudo mostra que os agricultores aderindo à diversificação de produção conseguem conciliar três fatores importantes, que são a geração de renda, auto-consumo e também o vinculo com suas raízes, tradições. Referências Bibliográficas: ALMEIDA, A. & NAVARRO, Z. (org.) Reconstruindo a agricultura: Idéias e ideais na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável. 2 ed. - Porto Alegre: Ed.Universidade/ UFRGS, ALMEIDA, J. A construção social de uma nova agricultura: tecnologia agrícola e movimentos sociais no sul do Brasil. Porto Alegre: UFRGS, BRUM, A. J. Modernização da Agricultura: Trigo e Soja. Ijui; Vozes, CADERNOS IPD. Caracterização da Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. UNIJUI, Nº3, DUFUMIER, Marc. Projetos de Desenvolvimento Agrícola: manual para especialistas. Tradução Vitor de Athayde Couto. Salvador: EDUFBA, 2007.

17 FANTIN, E. Diversificação: um segredo da pequena unidade produtiva. Revista Brasileira de Extensão Rural. V. 8, n. 1, p FAO/INCRA. O perfil da agricultura familiar no Brasil: dossiê estatístico. Brasília, FAUTH, E. M. O desempenho da agricultura gaúcha e a política econômica nos anos 80. Ensaios FEE. V. 12, n. 1, p , FUNDAÇÃO de Economia e Estatística. Disponível em:<http//: Acesso em jan/2008. GRAZINO da SILVA, J. et alli. Tecnologia e Campesinato: o caso brasileiro. Revista de Economia Política. V. 3, n. 4, p , Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Censo Agropecuário 1995/96. In: < Acessado em 5 de Nov MAZOYER, M.; ROUDART, L. Histórias das agriculturas do mundo: do neolítico à crise contemporânea. Lisboa: Instituto Piaget, MELO, F. B. H. de. A política econômica e o setor agrícola no período pós-guerra. Revista Brasileira de Economia. V. 33, n. 1, p , 1979.

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