MÃES E O FUTURO DE SEUS FILHOS: A VIDA EM UMA OCUPAÇÃO RURAL

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1 MÃES E O FUTURO DE SEUS FILHOS: A VIDA EM UMA OCUPAÇÃO RURAL Edilson Guarnieri Junior Faculdade de Psicologia Centro de Ciências da Vida edilsonguarnieri@puccampinas.edu.br Raquel Souza Lobo Guzzo Avaliação e Intervenção Psicossocial: Prevenção, Comunidade e Libertação Centro de Ciências da Vida rguzzo@puc-campinas.edu.br Resumo: O presente estudo é parte de um projetomãe do grupo de pesquisa que aglutina estudos sobre os processos de conscientização e fortalecimento para o enfrentamento das opressões, da alienação e fatalismo, como respostas às estas circunstâncias de vida. O presente projeto identificou como sente, pensa e age uma mulher ocupante de um assentamento rural do MST na região de Campinas em relação ao futuro de seus filhos. O estudo utiliza abordagem qualitativa de pesquisa em que uma entrevista semi estruturada serviu de roteiros para a coleta de informação e analise dos dados, a participante foi uma mãe moradora de um assentamento do MST que demonstrou entender as contradições do sistema capitalista, e age de forma a lutar por seus direitos, e esta mãe espera que seu filho possa terminar os estudos e que dirija seu futuro sempre dentro do Movimento, que não abandone essas questões políticas. Esta mãe não espera que a educação sirva como instrumento de alienação de seu filho, e sim como instrumento para lutar por seus direitos e do coletivo. Palavras-chave: Consciência, MST, Educação. Área do Conhecimento: Psicologia Psicologia Social Comunitária CNPq. PRA REFLETIR UM POUCO... O presente estudo, sobre o nível de consciência que uma mulher têm de seus direitos fundamentais e de como vê o futuro de seu filho em relação ao potencial transformador que a escola pode ou não ser, se justifica pela grande importância social por trabalhar em um contexto amplo e rico como a do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), sendo assim, pode permitir uma compreensão mais geral dos problemas que este movimento enfrenta, para então elaborar formas de intervenção com a finalidade de promoção da emancipação humana. Ao compreendermos que a realidade em que vivemos - o sistema capitalista, cristaliza nos indivíduos comportamentos de alienação e fatalismo, e assim, entendemos que estes são formas psicossociais de respostas às adversidades, às situações de injustiça, à exclusão e à exploração, que as pessoas da classe social menos favorecida vive nesta realidade. Podemos, a partir do conhecimento destes processos de enfrentamento da realidade destes indivíduos, e analisando como eles vêem o futuro de seus filhos, compreendermos melhor essa realidade e assim há a possibilidade de pensarmos em políticas públicas que possam atender de fato a demanda que esta população reivindica. No ponto de vista pessoal, o trabalho justifica-se pelo fato de que, ao conhecer o nível de consciência de algumas pessoas que fazem parte deste Movimento, é dado um passo importante para compreendermos uma estruturação mais ampla de formas de consciência, processos de enfrentamento e resiliência, que são assuntos de extrema admiração e curiosidade do pesquisador. Além de que a consciência é uma das partes mais intrigantes e misteriosas do ser humano, e essas descobertas se fazem muito importantes para a construção de uma sociedade cada vez melhor, mais justa e igualitária. Visto que a consciência é a categoria mais relevante no projeto pode ser vista como uma grande relevância para a justificativa cientifica do trabalho, porque ao explorarmos e conhecermos ainda mais os processos de tomada de consciência ficará mais fácil a busca por alternativas eficientes de intervenção na sociedade, provocando uma possível melhora na qualidade de vida, além de uma visão mais realista da situação de exploração a qual estamos expostos diante do sistema capitalista. Para que o trabalho seja possível, torna-se necessário o conhecimento das circunstâncias diretas e indiretas presentes nos contextos de vida, sobretudo em espaços sociais em que estes processos podem estar presentes como é o caso da organização do movimento, organizações comunitárias e espaços educativos. Tem-se como objetivos específicos primeiramente conhecer a compreensão que mulheres têm de sua inserção social e das conseqüências para sua vida especialmente o futuro de seus filhos, e por

2 segundo estabelecer relações entre a consciência sobre seus direitos fundamentais e as condições de vida concretas e objetivas. MODO DE VIDA NO CAPITALISMO Os fundamentos teóricos deste projeto são os mesmos do projeto-mãe do grupo de pesquisa a que está vinculado. Os fundamentos deste estudo sustentam uma análise da vida no capitalismo e a constituição histórica e social da personalidade. Trata da importância que a consciência assume no fortalecimento individual e coletivo e considera as possibilidades da psicologia nestes processos. Segundo a literatura [5], em seu projeto de pesquisa para o próximo período, relata que alguns indicadores mostram que, no mundo, têm se acentuado grandes diferenças entre ricos e pobres, entre aqueles que possuem os meios de produção e outros que vivem na miséria, entre os que acumulam riquezas e os que mendigam o que comer, entre os que trabalham para construir as riquezas sem desfrutar delas e os que concentram as riquezas produzidas explorando o trabalho de outros. A partir destas considerações, faz-se necessário uma visão de mundo que possa sustentar a análise posterior, [13], afirma que a concepção materialista e dialética da realidade considera que a vida é síntese das condições criadas pelos homens e não somente daquelas existentes na natureza, assim, é nesta relação que o desenvolvimento humano ocorre. Assim, é preciso que a vida humana seja analisada levando-se em conta sua sociedade e sua história, para que se possam tirar as conclusões práticas necessárias. O desenvolvimento de ações transformadoras, tanto no plano pessoal quanto coletivo, está intrinsecamente ligado à análise da realidade em sua totalidade concreta. A questão que se coloca como objeto de pesquisa está relacionada ao sofrimento de pessoas e grupos, manifesta por respostas de violência, sentimentos de impotência, fatalismo e alienação diante de mecanismos de exploração e opressão que, sob diferentes formas, estão presentes e nem sempre percebidos no cotidiano. EXPECTATIVA NA EDUCAÇÃO RUMO A CONSCIENTIZAÇÃO... Diante de tudo isso, existe a educação, que segundo [12] significa: "Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social." Porém, essa educação, que no papel e na teoria é tão bela, se faz de forma muito diferente na prática, servindo assim aos propósitos da Globalização e do Neoliberalismo, obviamente, em detrimento da população menos esclarecida e mais pobre. Assim vê-se que a educação já é prémanipulada para atender os interesses da classe dominante. Segundo o 2º do Art. 1º [7] que diz que: A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. Deixando exposto e subentendido a posição em que a educação toma no nosso país, logicamente que a educação deve vincular-se ao trabalho, pois é a partir do trabalho que o homem se torna parte da sociedade, porém, vemos o trabalho vinculado à educação apenas como uma forma de criar robôs humanos para satisfazer as necessidades do capital naquele determinado momento histórico, a educação de hoje é como um adestramento desde a pré-escola até a educação superior, em nenhum lugar de fato tem como principal objetivo estimular o senso crítico das pessoas, só querem adestrar e moldar todos a lógica do sistema capitalista. Segundo [9] ao analisar os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais 1997) consideram que também caminham na mesma linha dessa política neoliberal, além de não levar em conta a realidade social dos homens e ainda coloca a educação como solução para os problemas sociais e aos homens a responsabilidade de seu sucesso ou fracasso na vida. As autoras ainda afirmam que as reformas educacionais vêm sendo estabelecidas para atender às exigências do movimento de rearticulação do capital em nível mundial, as quais impõem estes ajustes como requisito para se alcançar o desenvolvimento e inserir-se no chamado mundo globalizado. A desigualdade social passa a ser um fenômeno trivial que se normaliza e naturaliza enquanto as pessoas se acostumam às estas condições como parte do cotidiano imutável e fora do controle. Trata-se do fatalismo, que é considerado por [2] e [8], como um processo que impede as transformações sociais e abre espaço para a dominação e exploração dos mais fortes para com os mais fracos, e que o modo para superar essa situação é através da conscientização. Por esta razão, pensar a psicologia como uma ferramenta para o fortalecimento de pessoas e grupos, construir uma possibilidade de que sua ação sustente os processos de transformação social na busca de promoção do bem-estar passa a ser uma das contribuições deste projeto. Esse cotidiano imutável citado acima, é destituído por [2] na seguinte frase: Mudar é difícil mas é possível. Assim, portanto, vemos que o homem não é apenas objeto da História mas seu sujeito, igualmente. Assim, uma efetiva transformação deste estado social necessita que as pessoas se envolvam e se movimentem nesta direção de romper

3 o fatalismo, sobretudo compreendendo a situação estrutural em que diferentes forças sociais se confrontam. Para que estas forças sejam entendidas é preciso conhecer as contradições de cada uma delas e como se influenciam mutuamente. Assim, assumindo o processo de educação como uma arma contra o fatalismo e a alienação, devemos, enquanto psicólogos, lutar para que as pessoas tomem a consciência do quão importante é a educação no processo de formação do individuo, enquanto um ser social e responsável por seus atos e de sua coletividade. E, além disso, devemos lutar por uma educação de qualidade e não para manter esta que estão nos dando e apenas fazendo poucas mudanças, temos que mudar a estrutura educacional, devemos lutar pelo senso crítico e pela análise crítica de tudo, pois estas são armas contra a ignorância e as formas mais cruéis de manipulação da qual estamos expostos. Dentro desta perspectiva, [13] frisa que os processos de conscientização e emancipação tornam-se mecanismos psicológicos que levam em conta os processos sociais e históricos constitutivos de cada trajetória de vida. Com isso, fica clara a importância do pensamento dialético no entendimento das contradições presentes no desenvolvimento de cada fase da vida, nas escolhas feitas, nas tomadas de decisão, que, em outras palavras se constituem em formas históricas de individualidade. As ações de transformação social têm como horizonte a libertação de condições de opressão para condições de emancipação. Este é o horizonte colocado por [8], ou seja, em que a superação de condições de opressão em que a maioria da população está imersa, se dará para a libertação pessoal e social. E este processo implica em resistência e fortalecimento diante das forças opressivas que devem ser compreendidas em sua plenitude. No Brasil, [3] cunhou a idéia de conscientização. Freire considera a conscientização como um compromisso histórico, implica em que os homens assumam o papel de sujeitos que fazem e refazem o mundo. Para [8] conscientização não consiste em uma simples mudança de opinião sobre a realidade, uma mudança na subjetividade de cada indivíduo que deixa intacta a realidade, conscientização supõe que pessoas mudam no processo de mudança de suas relações com o ambiente ao seu redor e acima de tudo com os outros (p.41). Este conceito é fundamental para o processo de fortalecimento e, conseqüentemente da transformação social. Para [3], uma das características dos seres humanos é que somente eles são capazes de distanciar-se frente ao mundo para objetivá-lo e com isso, agir sobre a realidade. Isto, para Freire é a práxis humana, ou seja, a união indissolúvel entre a minha ação e a reflexão que posso fazer sobre o mundo. A conscientização, portanto, torna-se um processo pelo qual o homem ultrapassa a esfera espontânea de apreensão da realidade para alcançar uma esfera crítica na qual a realidade se dá como algo conhecido e sobre o qual se assume uma posição epistemológica. Segundo [8] a atuação do psicólogo não pode limitar-se ao plano abstrato do ser individual, deve, ao invés disso, confrontar os fatores sociais onde materializase toda individualidade humana. [4] complementa essa idéia dizendo que, o psicólogo, como profissional social, deve estar sensível e preparado para uma ação comunitária e coletiva junto à maioria da população, que perceba a personalidade como uma construção ideológica e que saiba relacionar o crescimento psicológico com as motivações sociais. MOVIMENTOS SOCIAIS ANTI-CAPITALISTAS Diante deste mundo em que vivemos, existem grupos que se organizam e lutam por seus direitos, como é o caso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que destaca-se a relação dialética entre sujeito e sociedade na compreensão do nível de consciência e envolvimento com os movimentos sociais,. Em pesquisa realizada por [6] sobre como os sujeitos ingressam em movimentos coletivos buscando melhorar suas condições de vida e que grau de consciência possuem na relação com a sociedade, concluem que os projetos, as necessidades, os dilemas, as decisões tomadas pelos sujeitos só podem ser compreendidas dentro das problemáticas colocadas para os movimentos rurais dentro de uma sociedade capitalista, por isso é preciso conhecer o contexto histórico e o desenvolvimento das condições singulares de vida e como as pessoas nela se inserem para se ter clareza de como se processa e se estabelece a consciência de classe necessária à transformação social. Cabe aqui, um breve histórico sobre o MST, que foi fundado há 26 anos, no ano de 1984, no município de Cascavel (PR), onde centenas de trabalhadores fundaram um movimento social camponês, autônomo, que luta pela terra, pela Reforma Agrária e por muitas transformações sociais necessárias para o Brasil, tais como a desigualdade social e de renda, a discriminação de etnia e gênero, a concentração da comunicação, a exploração do trabalhador urbano, etc. [10] & [11]. O MST possui escolas em alguns assentamentos, e estas, ensinam muito mais do que apenas as matérias básicas para a formação curricular de seus alunos, essa escola cumpre um papel social muito im-

4 portante, que, segundo [1] é importante existir processos comunicativos pedagógicos, pois estes funcionaram como conscientizadores e construtores de uma identidade social crítica, essa educação transforma sujeitos anônimos e passivos em sujeitos coletivos. Porém, a psicologia está distante do MST em relação a sua produção científica, pois, a pesquisa de [1], aponta que existem somente dez dissertações e apenas uma tese de Psicologia que o cita. OS MÉTODOS DO TRABALHO Este estudo toma o materialismo histórico dialético como referencia metodológica, inserido em uma perspectiva qualitativa de pesquisa. Definir por uma condução qualitativa de pesquisa significa optar por uma posição epistemológica e ideológica frente às práticas quantitativas dominantes na Psicologia. O conhecimento produzido por meio da ciência tem sempre uma relação estreita com a ideologia dominante, a ciência como produção humana é uma ação política, portanto, histórica e, no contexto do materialismo está ligada às condições de sua produção [13]. O método construtivo, neste caso, tem dois sentidos: busca compreender as construções psicológicas explicitadas pelos participantes da pesquisa e desvelar os processos utilizados para estas construções. Por meio da construção consciente pode-se alcançar a construção real do próprio processo, segundo [14], pois, das formas de vida coletiva são deduzidas as funções individuais. Desta forma, o processo de desenvolvimento se estabelece na direção das transformações das relações sociais em funções psicológicas, que no coletivo se exercitam, se desenvolvem e se tornam mais complexas, se elevam se freiam, se oprimem ou se exteriorizam primeiro no coletivo em forma de relações sociais, depois como função social da personalidade. Partindo do pressuposto de que a educação é base para o futuro, busca-se compreender como essa mãe vê o futuro de seu filho em relação a educação e a todos os aspectos pertinentes. A escolha por uma mãe que participe do MST é porque, ao participar de um movimento social como este, já partimos do pressuposto de que esta mãe tem consciência sobre seus direitos básicos, garantidos por lei, e por isso, luta para que estes direitos sejam cumpridos, assim, veremos, como essa mãe, que participa deste movimento social vê o futuro de seu filho. A entrevistada foi uma mãe, moradora de um assentamento do MST na região de Campinas, com um filho em idade escolar, esta mãe cursa faculdade de direito e trabalha na roça - no assentamento, ela participou deste estudo por meio de uma entrevista semi dirigida com um roteiro estabelecido. O assentamento em questão já possui rede elétrica, porém ainda não conta com rede de água e esgoto. (foi utilizado um roteiro semi-dirigido já pronto que foi utilizado na ultima pesquisa, porém, foi adaptado para este). RESULTADOS E ANÁLISE DAS DIMENSÕES As dimensões que foram captadas pela entrevista e que servirão de subsídio para a análise a partir dos objetivos propostos pelo trabalho são: a 1ª dimensão diz respeito a identificação da participante, dados como sexo, idade, estado civil, etnia, escolaridade e número de filhos; a 2ª dimensão caracteriza sua vida sócio-econômica descrevendo o local de domicilio, a profissão que exerce e o vinculo profissional, o tempo de trabalho, a renda familiar, além dos aspectos da moradia, como: cômodos, quantidade de moradores e recursos materiais; a 3ª dimensão diz respeito ao direito ao que ela espera para o futuro de seu filho, o que ela acha de sua escola e da educação no geral e o porque ela participa do movimento; já a 4ª dimensão explora aspectos sobre como a participante se diverte, quais são suas preocupações, se gostaria de mudar algo em sua vida, o que espera a respeito do futuro, o que espera que ocorra na sociedade, como vê suas próprias condições de vida e o por que as pessoas não se organizam para lutar por seus direitos. Estas quatro dimensões que serão exploradas servirão de subsidio para a análise proposta com os objetivos do trabalho. Em relação ao primeiro objetivo será objeto de análise o como a entrevistada lida com eventos transitórios de vida, age e percebe as situações de opressão e exploração a que esta exposta, além de buscar elementos no cotidiano para entender as consequências desta inserção social para o futuro de seus filhos. A entrevistada percebe a situação de exploração a que vive, no trecho que diz que tinha uma vida como a de todo mundo até os 40 anos, e depois que conheceu e começou a militar no MST mudou completamente seu modo de ver as coisas, e viu que a vida não é apenas trabalhar naquele emprego sacrificante em que o patrão ganha muito dinheiro, e os empregados ganham uma miséria que mal dá para sustentar uma casa. Vê-se neste ponto, que ela percebe que a sociedade é dividida em classes, de um lado o opressor (patrão) e do outro o oprimido (empregado), no caso a realidade dela. Assim, ela vê no MST um modo de denunciar esta sociedade e lutar por seus direitos, agindo de forma incisiva e corajosa na luta por seus direitos. Além disso ela estuda, cursa direito, não apenas para ter um bom salário no futuro e assim dar conta de sua vida de forma individualmente, a entrevistada tem um norte muito maior para seu trabalho, não de

5 forma apenas individualista, mas sim de forma coletiva, pois, ela estuda para que ela e seu filho possa ter um futuro melhor, mas, principalmente, porque vê que com este trabalho, após formada, ela poderá ajudar muito mais o movimento, de uma forma diferente e através das burocracias da lei, já que cursa direito. A entrevistada acha que o governo não dá atenção para os que mais precisam, dizendo que a assistência prestada pelo governo é péssima, em relação a saúde, educação e lazer. Por isso estuda e luta para que o futuro do movimento seja melhor, e consequentemente o do seu filho. Acha que a educação do país é ruim, e se tivesse dinheiro colocaria seu filho em uma escola privada. Ai surge uma grande contradição dela, pois, fala que o governo não dá a assistência que deveria para a população mais necessitada, e, ao invés de falar que prefere lutar por uma educação pública de qualidade, diz que colocaria seu filho em uma escola privada. Acha que as pessoas não lutam por condições melhores de educação porque o sistema as deixam cegas, e assim elas não se preocupam com suas vidas. Esse ponto será melhor explorado logo abaixo, com o segundo objetivo do trabalho. O segundo objetivo pretende identificar a consciência por meio da explicitação de formas e tipos de relações interpessoais nos processos de trabalho e na realidade histórica, além dos interesses sociais de uma dada estrutura social. E serão buscadas as contradições entre o indivíduo e sua realidade, sobretudo nas expectativas expressas sobre os projetos de vida, as condições concretas e suas possibilidades de realização. Vê-se que a entrevistada percebe sua situação de opressão de maneira clara, e luta para que isso melhore, por isso participa ativamente do MST. Assim, acha que, lutando dentro do MST está denunciando as contradições do sistema, e além de denunciar, acha que a ação é de extrema importância para que haja mudanças de fato na sociedade. As contradições aparecem sim, principalmente no comentário que a entrevistada faz dizendo que se tivesse dinheiro, colocaria seu filho em uma escola particular. Aqui deve-se levar em conta que ela está preocupada com o momento, e por isso faria isso... porém, como ela luta por seus direitos, esperava-se uma resposta como a de que se deve lutar para que a escola pública seja de melhor qualidade, ela até fala disso após eu perguntar o porque as pessoas não lutam então por uma escola melhor... e até dá uma resposta mais coerente em relação a seu modo de viver, dizendo que as pessoas não lutam pela educação porque não tem consciência do quão importante a educação é na vida dos filhos, mas, antes disso, ela realmente diz que gostaria de colocar seu filho em uma instituição privada. Ela diz isso, ao meu ver, porque acha que lutar por uma educação de qualidade é algo importante sim, porém, não é o crucial na vida dela, ela luta por moradia, alimentação e saúde principalmente, sendo assim, a educação fica em segundo plano, visto que, ter onde morar e o que comer é algo mais urgente do que ter uma boa escola, porém, como já diz a musica Comida, dos Titãs:...a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte! Não é somente isso que queremos, porque o que merecemos é tudo, por inteiro, um lugar digno para morar, ter comida sempre na mesa, ir ao hospital e ser atendido, ter uma educação que emancipe os povos, e não que os aliene... enfim, é isso que merecemos, e que, devido a luta de classes e ao modo como o sistema capitalista é, temos que lutar de forma truculenta, para conseguir, as vezes, apenas migalhas. O modo de vida no capitalismo aliena as pessoas e a cegam, sendo assim, mostrar a realidade estrutural do sistema é parte fundamental da tomada de consciência para a luta, e é isso, que segunda a entrevistada o MST faz, e muito bem, segunda ela, o MST denuncia, mostra a realidade de maneira clara, e assim, chama as pessoas para que ajam, que lutem por seus direitos, já que não é intenção do sistema fazê-los. Em relação a educação, segundo a entrevistada, o ensino é ruim porque eles ensinam de maneira errada, e que fazem isso porque o sistema quer produzir subjetividades alienadas, que não pensem, reflitam e critiquem as coisas, por isso a escola é como é hoje em dia, o modo professor-aluno, em que o professor apenas fala e o aluno fica sentado, sem poder se expressar, demonstra essa intenção que está no seio do sistema capitalista, ou seja, dar um estudo que seja de maneira rasa e não profunda, para formar mão de obra qualifica e também o exercito de reserva, para que assim o sistema se mantenha, e a educação que as escolas estão dando, é essa que aliena as crianças, não as fazem refletir, nem sobre o que estão estudando, e muito menos sobre as questões da vida em geral. A educação deveria ser de modo a emancipar as pessoas, de maneira que elas aprendam a aprender e também a criticar, que sejam ativas, não apenas em seu ensino, como também em tudo, que critiquem, que falem, que questionem, porque, é através desses processos que cidadãos mais esclarecidos em relação a seus direitos serão formados. A entrevista não quer que a educação aliena seu filho e o deixe cego para as questões do mundo, porém, é isso o que ocorre, e ela acha, que devido ao seu filho

6 vivem, desde pequeno nesse contexto de luta pelos direitos, sua identidade está sendo formada dentro do movimento, assim, uma das coisas que ela mais se preocupa é em ele nunca abandonar a luta, ela espera que ele estude, e continue a militar no movimento, lutando pelos direitos dos mais necessitados. CONSIDERAÇÕES FINAIS Cabe aqui falar sobre a função do psicólogo nestes assuntos, pois, a psicologia está mais atrelada a classe mais alta da sociedade, e as vezes deixa de lado a parte pobre e menos favorecida, assim, acho de extrema importância que psicólogos estudem melhor os movimentos sociais e também esses direitos básicos, para que assim, possam, junto com os que realmente precisam, ajudar, dando ferramentas para o fortalecimento do povo mais sofrido em função de uma construção maior, de uma sociedade mais justa e digna para todos, sem essas gigantescas diferenças sociais que sé uma parte intrínseca ao sistema capitalista. Cabe ao psicólogo analisar o como as subjetividades são formadas neste sistema, para assim saber o como a psicologia pode investir numa melhora qualitativa da qualidade de vida das pessoas, porém, a garantia dos direitos básicos é parte fundamental para que a qualidade de vida seja digna. REFERÊNCIAS [1] Domingues, E. Vinte anos do MST: a psicologia nesta história. Psicol. estud; 12(3): , set.-dez [2] Freire, P. (2007). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa (36ª ed.). São Paulo: Paz e Terra. [3] Freire, P. (1980). Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire (Trad. K. d. M. e. Silva, 3ª ed.). São Paulo: Editora Moraes. [4] Freitas, M. F. Q. (1998). Inserção na Comunidade e Análise de Necessidades: Reflexões sobre a prática do psicólogo. Psicologia: Reflexão e Crítica, 11 (1), [5] Guzzo, R.S.L. ( 2009). Fatalismo, Impotência e Modo de Vida: impacto do poder e da opressão em espaços educativos e comunitários. Projeto de Pesquisa para Bolsa Produtividade - CNPq. Campinas. PUC-Campinas. [6] Lacerda Jr & Guzzo, R. S.L. (2006) MST e consciência de classe: estudo a partir da trajetória de um militante. Psicologia Política, vol 6 ( 12) p [7] Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Presidência da República. [8] Martín-Baró, I. (1996). O papel do Psicólogo. Estudos de Psicologia, 2(1), [9] Martins, M. L. & Noma, A. K. (s/d). Reflexão sobre a relação entre o neoliberalismo e educação. [10] Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (2009). Quem somos: Nossa História. Recuperado em 12 de fevereiro de < [11] Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (2009). Quem somos: Nossos Objetivos. Recuperado em 12 de fevereiro de < [12] Musetti, R. A. (2002). Neoliberalismo, Globalização e Direito à Educação da não Exclusão. [13] Pino Sirgado, A. (2000). O social e o cultural na obra de Vigotski. Educação & Sociedade,71, [14] Vigotski, L. S. (1999). Teoria e Método em Psicologia. (Trad. C. Berliner, 2ª ed.). São Paulo: Martins Fontes. AGRADECIMENTOS FAPIC Reitoria. A minha orientadora Raquel Souza Lobo Guzzo.

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