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1 UM ESTUDO ECONÔMICO DO BOSQUE MUNICIPAL MANOEL JÚLIO DE ALMEIDA, NO MUNICÍPIO DE CORNÉLIO PROCÓPIO, PARANÁ. Ricardo Dalla Costa 1 RESUMO O presente estudo é referente a uma área de preservação ambiental, situado na cidade de Cornélio Procópio, Paraná, sendo denominado de Bosque 2. O Bosque Municipal "Manoel Júlio de Almeida", criado em 1967, fazia parte da mata estacional semidecidual que ocupava toda a região norte do Paraná. Hoje é um pequeno remanescente que conta a história desse valioso ecossistema (PMCP, 2000). Possui extensão de 9,78 hectares, sendo uma área turística, com ruas pavimentadas. Compõe-se por floresta primária alterada, além de algumas árvores e arbustos exóticos ornamentais, sendo ilhado por culturas de café, soja, cana-de-açúcar, pastagens, malha rodoviária e a própria cidade. Dessa forma, o estudo em questão preocupará na valoração do Bosque, levando em conta o meio ambiente e seu valor de mercado. Palavras-chave: Valoração, Custo de oportunidade, Fitossociológico. 1 Mestrando em Teoria Econômica (Nov/2002). tyar@onda.com.br. 2 O bosque pertencia a Mata São Paulo, com 250 ha.

2 2 INTRODUÇÃO Considerando que no Paraná a legislação ambiental através do Decreto nº 387/99 que institui o Sistema de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente no Estado do Paraná SISLEG, e esse Decreto foi publicado no Diário Oficial em 03 de março de 1999, pelo Governador Jaime Lener, publicado no site do Instituto Ambiental do Paraná (IAP, 2002), vem a caracterizar que: O Governador do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 87, item V, e considerando os artigos 161, incisos I e II, 207, parágrafo primeiro, incisos II, XVIII da Constituição Estadual e ainda o que dispõe a Lei N o de 11 de janeiro de 1995 (Lei Florestal Paranaense), DECRETA: Art. 2 o - É propósito do Sistema de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente levar o Estado do Paraná a ter um índice de no mínimo 20% (vinte por cento) de cobertura florestal, através da conjugação de esforços do Poder Público e da Iniciativa Privada. Art. 4 o - Para os efeitos deste Decreto, entende-se por: Reserva Florestal Legal - as florestas e demais formas de vegetação representadas em uma ou várias parcelas, em pelo menos 20% da área total da propriedade rural, com uso permitido apenas através de técnicas de manejo que garantam a sua perpetuidade. Mas acontece que na prática isso se verifica de outra maneira, ou seja, os agricultores e pecuaristas estão adquirindo lotes de outros proprietários rurais que por acaso excedam os 20%, assim o Decreto nº 387/99 vem, (id.):

3 3 Art. 9 o - Atendidos os critérios do Art. 8 o deste Decreto, poderão ser utilizadas as seguintes alternativas para a manutenção e a recuperação das áreas de reserva florestal legal: a. estar localizada no próprio imóvel; b. estar localizada em outro imóvel do mesmo proprietário; c. estar localizada em imóvel de terceiros; d. estar localizada em outro imóvel sob a modalidade de reserva florestal legal coletiva pública; e. estar localizada em outro imóvel sob a modalidade de reserva florestal legal coletiva privada Assim, com base na Lei paranaense, é grande a procura pela reserva dos 20% e é de se averiguar o valor econômico. Para isso, no decorrer deste estudo, várias abordagens serão analisadas. VALORAÇÃO COMERCIAL Em pesquisa realizada em 07 de março de 2002, uma imobiliária forneceu os seguintes preços para imóveis em Cornélio Procópio: preço mínimo de uma área rural próxima ao bosque: R$ 6.198,35 o ha. preço máximo de uma área rural próxima ao bosque: R$ 7.438,02 o ha. Como o bosque tem 9,78 hectares que equivale (a nível de terra) R$ ,86 a R$ ,84. Considerando a média aritmética, temos um valor médio de R$ ,85. Uma ressalva é feita no sentido de que a legislação leva em conta a propriedade rural e o estudo mostra o bosque como área urbana, porém, circunvizinho a

4 4 propriedades rurais. Sendo assim, considera-se propriedade rural com preços urbanos até o limite de 3 km do município. Neste caso, a cotação do preço para área municipal 3 aplica-se a legislação. VALORAÇÃO DA FLORA A mensuração do valor econômico é propício neste momento uma vez que explora um conceito de projeto ambiental em mercados hipotéticos, como de acordo com o método fornecido por (CLEMENTE et al., 1998, p. 218) : Valoração de Mercado Valorações de mercado podem ser usadas quando serviços ambientais são comercializados no mercado. /.../ Mercados Hipotéticos Esse método está desenvolvendo-se rapidamente. Em técnicas como a valoração contingente, um instrumento de pesquisa é usado para estimar a disposição para pagar (ou de receber para aceitar a perda de) serviços do meio ambiente. Dessa forma, será útil mensurar alguns valores como evidencia (CLEMENTE, et al., 1998, p. 229): Nos últimos anos, a região de Paragominas, no leste do Pará, passou por mudanças ecológicas significativas, começando em 1960 quando a então floresta tropical foi derrubada para dar lugar as pastagens, com subseqüente desenvolvimento da atividade extrativa da madeira. /.../ A base dos dados financeiros é a seguinte: retorno bruto da extração de madeira = $ por hectare; custo da extração = $ por hectare; e 3 O preço de uma área até 3 km do município, tem preços superiores em relação as áreas mais afastadas.

5 5 custo líquido = $ 961 por hectare. Para o bosque, análise dos estratos 4 superior, intermediário e inferior. Segundo o estudo de VICENTINI e HATSCHBACH (1993) e dessa forma tranformando em meros cúbicos obtém-se: : Estrato superior: altura: 17,5 a 22,5 m média de 20 m diâmetro: 0,71 a 0,856 m média de 0,783 m² Cúbico: 20 m x 0,783 m² = 15,66 m³ / ha Uma exceção é a Paineira, que tem altura de 30 m, sendo relatado casos como a Peroba Rosa de 40 m de altura por 1,20 m de diâmetro. Estrato intermediário: altura: 11,5 a 17,5 m média de 14,5 m diâmetro: 0,127 a 0,315 m média de 0,221 m² Cúbico: 14,5 m x 0,221 m² = 3,2045 m³ / ha Estrato inferior: altura: 3,0 a 11,5 m média de 7,25 m diâmetro: 0,299 m² Cúbico: 7,25 m x 0,299 m² = 2,1678 m³ / ha Em se tratando do estrato inferior, As árvores mortas, apresentam maior valor importância (VI) de todas as espécies, inclusive daquelas pertencentes aos estratos intermediários e superior. /.../ No entanto, por se constituírem de troncos geralmente sem copa, com 7,4m de altura média, aparecem como representativas deste estrato inferior. /.../ A regeneração natural, reiniciada a partir desta data, é extremamente alta na classe I (até 1 m de altura) e bastante reduzida na classe III (de 3 m de altura até 29,9 cm de circunferência). Árvores desta última, que já tem 4 Entende-se por estrato como sendo uma determinada camada de vegetação em uma comunidade vegetal.

6 6 seu lugar garantido na composição da floresta. (VICENTINI e HATSCHBACH, 1993, p.25 e p.34). A fim de mensurar valores, a madeira é avaliada por metros cúbicos. Para a espécie Peroba Rosa, o valor é de R$ 180,00 o m³ e espécies nobres como Caivúna e Cabreúva tem o metro cúbico avaliado em R$ 200,00. Considerando-se a média o cálculo vem a ser: Valor bruto da madeira: (15,66 m³ + 3,2045 m³ + 2,1678 m³) = 21,0323 m³ x 9,78 ha = 205,6959 m³ 205,6959 m³ x R$ 190,00 / m³ = R$ ,22 O custo do corte é avaliado em R$ 40,00 o metro cúbico: 205,6959 m³ x R$ 40,00 = R$ 8.227,84 O custo líquido 5 é a diferença do valor da madeira e o custo do corte: R$ ,38 Além disso, deve-se levar em conta o custo de oportunidade, que de acordo com os autores da citação de (CLEMENTE, et al., 1998, p. 229 e 230) 6, tem-se uma característica na constituição do valor econômico. 1. Valor de uso direto renunciado A extração da madeira tem vários impactos nos outros usos da floresta, destacando-se a recreação. /.../ O custo de oportunidade estimado dessas atividades recreacionais é $ 17,04 por hectare (Van Kooten, 195a); 2. Valor de uso indireto A retirada do carbono extraído reduz o efeito estufa é importante uso indireto da floresta. /.../ De acordo com Almeida e Uhl (1995), em torno de 29 toneladas de carbono por hectare são extraídas usando tecnologia comum de extração de madeira e esse carbono é avaliado 5 Vale apena ressaltar que não está incluso os valor do ICMS, do ICMS do frete, do frete e licenças. 6 CLEMENTE et al, 1998) cita apenas a informação essencial aqui repassada.

7 7 entre $3,75 a $ 43,70 por tonelada. Usando o ponto médio desses valores, tem-se $ 693,53 7 por hectare (693,53 = 29 x (3, ,70) 2); 3. Valor (de uso pessoal) de opção Potencialmente,a floresta tropical pode fornecer produtos úteis no futuro, mesmo que sejam desconhecidos atualmente. /.../ Simpson, Sedjo e Reid (1996) calcularam que a máxima disposição para pagar um hectare de terra na Amazônia Ocidental é $ 2,59, que é aqui utilizada como proxy para o valor de opção; 4. Valor não relacionado ao uso (preservação) A preservação de um recurso para o futuro pode ser avaliada mesmo sem a visão de seu uso direto ou indireto. Uma opção combinada de não-uso, de herança e valor de existência para a floresta temperada da Colômbia Britânica, no Canadá, foi calculada entre $ 0,73 e $ 55,08 por hectare (Van Kooten, 1995a). A estimativa mais alta é usada aqui como proxy do valor de preservação. Para o bosque, um censo a nível de flora é de suma importância, como a fitossociologia se ocupa da ecologia quantitativa das comunidades vegetais, ou seja, do estudo da composição florística, da estrutura, da dinâmica, do funcionamento e das relações ambientais das populações de plantas (VICENTINI, 1993, p. 1). Os benefícios ambientais para o bosque são: Valor de uso direto renunciado : Valor para atividades recreacionais é: 9,78 ha x R$ 17,04 / ha = R$ 166,65 Valor de uso indireto: Valor do carbono extraído 8 : R$ 3.796,00 [160 9 x (3, ,70) 2 ] toneladas / ha: 9,78 ha x R$ 3.796,00 = R$ ,88 Valor (de uso pessoal) de opção: Valor da biodiversidade é: 9,78 ha x R$ 2,59 / ha = R$ 25,33 7 Para não ferir a citação, esse valor foi mantido, sendo o valor correto é de 688,03. 8 Aqui não foi abordado o tempo para a absorção do carbono. 9 Segundo a revista Veja (bibliografia), Armadilha Natural. Quanto gás carbônico (CO 2 ) cada tipo de vegetação pode retirar da atmosfera (em toneladas por hectare) Assim, a absorção é na Floresta Tropical 160 T/ha, Mata de Eucaliptos 7,4 T/ha, Áreas de agricultura, 7,2 T/ha.

8 8 Valor não relacionado ao uso: Valor da preservação é: 9,78 ha x R$ 55,08 / ha = R$ 538,68 Valor do ICMS Ecológico: Em pesquisa de campo realizada em 01, 15 e 20/04/2002 no IAP e na SEMA, o documento (público) chamado Memória de cálculo financeiro do ICMS Ecológico por biodiversidade, em reais, acumulado por mês e individualizado por município e por unidade de conservação ou área protegida. A área protegida refere-se a conservação das matas paranaenses. Com base nesse documento, foi possível extrair os seguintes dados: TABELA 1 REPASSE DO ICMS ECOLÓGICO JANEIRO DE 2002 Exercício: 2002 Município: Cornélio Procópio Área do Município: ,02 Emissão: 04/02/2002 Valor repassado acumulado em reais até o mês 1 NOME NÍVEL (HA) REPASSE. Bosque Mun. Manoel J. Almeida Municipal 9,78 R$ 431,95 Fonte: SEMA, IAP e DIBAP/ICMS por Biodiversidade. Na matemática financeira, mais exatamente em Rendas Postecipadas, para determinarmos o valor futuro de uma sucessão de pagamentos uniformes, é usado a seguinte formulação: M = p. [(1 + i) n - 1] i Onde: M o montante ou valor acumulado no final de um ano; p a parcela mensal recebida com base dos 5% dos 25% do ICMS (Lei nº 59/91), supondo a mesma em todos os meses;

9 9 i taxa mensal, supondo a taxa da caderneta de poupança como meio de correção monetária; n o período considerado. Como resultado para a parcela de R$ 431,95, a taxa de 0,7% ao mês, o período de 12 meses é o montante de R$ 5.387,69. Dessa forma temos: 166, , , , ,69 = R$ ,23 Vale a pena lembrar que, embora foi utilizado valores de outras regiões, a metodologia segue essencial ao entendimento do estudo. VALORAÇÃO DA FINAL Considerando as informações anteriores temos: Custos Ecológicos: Custo líquido para o bosque 10 R$ ,38 Benefícios Ecológicos Valor de uso direto renunciado para atividades recreacionais R$ 166,65 Valor de uso indireto para o carbono extraído R$ ,88 Valor (de uso pessoal) de opção para da biodiversidade R$ 25,33 Valor não relacionado ao uso da preservação R$ 538,68 Valor do ICMS Ecológico R$ 5.387,69 Total destes Benefícios R$ ,23 FAMINOW e CLEMENTE (CLEMENTE, et al., 1998, p. 228), exprime a seguinte fórmula para o valor presente de um projeto ecológico, assim:

10 10 n n V = B 0 A 0 e β t. t=0 (1 + i) t e γ t t=0 (1 + i) t Assim, V = valor presente; B = benefícios financeiros; A = impactos ambientais negativos, i = taxa de juros; t = tempo ; γ (ou g ) e β (ou b ) = taxa de crescimento constante; Seja e = 2,7183 que é o número neperiano ou natural. Exemplo 1: Custo (impacto da retirada). A fim de considerar uma taxa de 4% a.a., por um período de 1 ano com um custo de impacto na ordem de R$ ,38, a taxa de crescimento de 1,0% a.a. podemos descobrir o Valor Ecológico do bosque. n V = A 0 e β t = ,38 e 0,01.1 = ,84 t=0 (1 + i) t (1 + 0,04)¹ Exemplo 2: Benefício. A fim de considerar uma taxa de 4% a.a., por um período de 1 ano com um benefício de impacto na ordem de R$ ,23, a taxa de crescimento de 1,0% a.a. podemos descobrir o Valor Ecológico do bosque. n V = B 0 = ,23 = ,30 t=0 (1 + i) t e γ t (1 + 0,04)¹ e 0,01.1 Exemplo 3: Valor Líquido A diferença do exemplo 2 com o exemplo 1 fornece o valo líquido de ,46 A Tabela 2 fornece a programação para os vinte anos de estudo, ou seja, de acordo com Decreto nº 387/99 que institui o SISLEG (IAP,2002): Art. 7 o - O prazo máximo para a recuperação das áreas de reserva florestal legal fixado por este Decreto é de 20 (vinte) anos, a ser 10 Página 5.

11 11 cumprido pelo proprietário de forma escalonada, conforme tabela deste artigo. Parágrafo único - O não cumprimento da recuperação da parcela correspondente anual, gera efeito cumulativo para os anos subseqüentes. Na Tabela 2 11, podemos fazer tentativas e obter os seguintes resultados: Mantendo a taxa de crescimento constante em 1,0%, a taxa de desconto em 4% ao longo de 20 anos, obtém-se: γ (g) = 1,0% β (b) = 1,0% i = 4% V.L. = R$ ,67 Há de observar-se que no décimo ano que o benefício líquido será próximo de zero entre os anos 16 e 17. Como é evidente, este cálculo é puramente mecânico e não pode referir-se aos fatores subjacentes que poderiam fazer com que valores relativos mudassem. Por essa razão, esses dados devem ser interpretados como uma simulação de possíveis mudanças e não devem ser considerados como previsões. (CLEMENTE, et al., 1998, p. 235). TABELA 2 Benefício, Custo e Valor Líquido Ano Benefício Custo Valor (t em ano) (g em a.a.) (b em a.a.) Líquido , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,79 11 Tabela semelhante a Tabela 13.2 da obra de FAMINOW e CLEMENTE.

12 , , , , , , , , , , , , , , , , ,94 761, , ,72 342, , ,01-45, , ,33-404, , ,21-735, , , ,05 Total (R$) , , ,67 ANALÁSE EMPÍRICA A fim de se verificar uma regressão linear entre os anos (X) e o valor líquido (Y), podemos esperar a seguinte função: Y^ = b 0 + b 1. X A Tabela 3 fornece a regressão linear simples: TABELA 3 Análise econométrica Y^ = , ,2645. X (32,5299) (-23,5516) r² = 0,9886 α = 5% gl = 18 t c = 2,010 REFLORESTAMENTO

13 13 Se por outro lado, o Decreto nº 387/99 que institui o SISLEG, prazo máximo para a recuperação das áreas de reserva florestal legal fixado por este Decreto é de 20 (vinte) anos (IAP, 2002), ou seja, se uma propriedade 9,78 ha que ao longo dos anos usufruiu de culturas mecanizadas e para isso desmatou tudo, agora tem que manter 20% de sua propriedade em forma de reserva florestal, o custo de implantação de reflorestamento com nativas (Moraes, 1998, p. 36, apud Stantarelli, 1996): 1) Rendimentos Operacionais: inclui a construção de cerca, roçada prévia, combate a formigas, alinhamento e marcação, abertura de covas, calagem manual de covas, incorporação de calcáreo e aterro de covas. Adubação manual de plantio, distribuição e plantio de mudas, coroamento e manutenção, adubação de cobertura, roçada e condução. Custo: R$ 1.294,00 / ha; 2) Materiais: inclui palanques de cerca, arame farpado, grampos, fertilizantes, isca granulada e mudas. Custo: R$ 953,60 / ha; 3) Isolamento da área: o simples isolamento da área permite que esta inicie um processo natural de recuperação, com o desenvolvimento dos indivíduos em cada fase da sucessão. Outro elemento de extrema importância, e talvez o principal na degradação e na destruição das florestas é o fogo. Sabe-se que alguns ecossistemas, como os cerrados, resistem bem ao fogo. Já as espécies florestais de mata não toleram esse tipo de agressão. Considerando tais aspectos, é essencial que se promova o cercamento das áreas revegetadas, principalmente quando essas fazem divisa com áreas de pastagem, além da construção e da manutenção de aceiros em torno da área, para evitar a entrada do fogo. (Moraes, 1998, p. 37). Esse modelo leva em conta uma propriedade de 100 ha, com um rio de 200m de largura que margeia, respeitando a mata ciliar tem-se, arame farpado, moirões de cerca e mão de obra. O custo é de R$ 3.611,00 para uma área de m² o que equivale a R$ 180,55 / ha.

14 14 Para uma área de 9,78 ha tem-se: Rendimentos operacionais: 9,78 x 1.294,00 = R$ ,32 Materiais 9,78 x 953,60 = R$ 9.326,21 Isolamento da área 9,78 x 180,55 = R$ 1.765,78 Total R$ ,31 Por outro lado, levando-se em conta o valor comercial para uma área desmatada equivalente ao bosque e o custo para o reflorestamento tem-se: R$ ,85 + R$ ,31 = R$ ,16 CONCLUSÕES No cálculo da valoração comercial, o bosque foi considerado como valor médio de R$ ,85, ou seja, com base no valor de propriedades vizinhas onde o desmatamento já ocorreu dando lugar a culturas mecanizadas, como a soja, o milho, o trigo e também a pastagens. Porém, na análise do valor do benefício, levando a exploração da madeira do bosque, conclui-se que a área de 9,78 ha possui 205,6959 m³ o que equivale a R$ ,22. Para derrubar a mata, o valor do corte é de R$ 8.227,84. A diferença é o custo líquido R$ ,38. Na análise do impacto ambiental, ou seja os benefícios ecológicos, chegou-se ao valor de uso direto renunciado para atividades recreacionais, valor de uso indireto para o carbono extraído, valor (de uso pessoal) de opção para da biodiversidade, valor não relacionado ao uso da preservação, valor do ICMS Ecológico em R$ ,23. O resultado empírico mostra que 98,86% da regressão é explicada. Considerando o valor comercial: R$ ,85 Considerando o valor da floresta e dos impactos nos 20 anos: R$ ,67 Valor de Reflorestamento: R$ ,31

15 15 Observe que considerando o valor comercial mais o impacto nos 20 anos menos o valor comercial mais o valor de reflorestamento, chega-se ao resultado de R$ ,36 ou dividindo por 9,78 ha, 5.376,52 / ha, que é o valor ambiental que deveria ser dedicado a pesquisa, conservação, manutenção no Bosque. Dessa forma, o valor enfatizado nada mais é do que um valor de importância a conscientização de uma melhor qualidade de vida no futuro.

16 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CLEMENTE, Ademir.(Organizador), et al. Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo: Atlas, COUTINHO, Leonardo. A Floresta dá Dinheiro. Revista Veja, P , 22 ago IAP - Instituto Ambiental do Paraná. Disponível em: pr.gov.br/iap/sisleg.html. Acesso em: 10 mar Informe acerca de tráfico ilegal de animales en salvaje que Brasil revela figura increíbles. Eco Portal.net. Disponível em: Acesso em: 10 mar LOUREIRA, Wilson (Org), et al. ICMS Ecológico - Unidades de Conservação. Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Curitiba: [s.n], MORAES, Demóstenes Augustos Alves de (Org.) et al. Princípios básicos para a formação e recuperação de florestas nativas. 2ª ed. Brasília: MA/SDR/PNFC, PMCP - Prefeitura Municipal de Cornélio Procópio. Disponível em: Acesso em: 10 mar RECOR - RESERVA ECOLÓGICA IBGE. Caracterização Fauna. Disponível em: Acesso em: 17 mar REIGOTA, Marcos. Quanto vale a biodiversidade? Revista Trevisan, São Paulo, ano XII, n. 134, p. 8-11, abr SEMA Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Disponível em: Acesso em: 10 mar VICENTINI, Alberto (Exec.). HATSCHBACH, Gert et al. Levantamento Fitossociológico do Bosque Municipal Manoel Júlio de Almeida. Cornélio Procópio: [s.n.], 1993.

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