AS APARÊNCIAS ENGANAM: DIVERGÊNCIAS ENTRE O MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO E AS ABORDAGENS QUALITATIVAS DE PESQUISA.

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1 AS APARÊNCIAS ENGANAM: DIVERGÊNCIAS ENTRE O MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO E AS ABORDAGENS QUALITATIVAS DE PESQUISA. Líg ia Már cia Mart ins * * Doutora em Educação, professora do Departamento de Psicologia, Faculdade de Ciências UNESP/Bauru, membro do grupo de pesquisa Estudos Marxistas em Educação e coordenadora do grupo de pesquisa Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Infantil (NEPEI).

2 A análise que co ntemp la mo s neste art igo versa so br e a adoção das cha madas abordagens qualit at ivas no âmbito de vinculações co m o mater ia lis mo histórico. Ou seja, o objeto desta refle xão é a fr eqüente r uptura entre mater ia lis mo histórico e mater ia lis mo dia lét ico, então subst ituído por metodo logias deno minadas qua lit at ivas. E m co nformidade co m o dito por E ngels, para quem o método é a a lma da teoria, entende mo s que est a alie nação result a na própr ia descar acter ização do mater ia lis mo hist órico, bem co mo defendemo s que o marxis mo dispensa a adoção das abordagens qualit at ivas na leg it imação da c ient ific idade de seus métodos de invest igação, po is dispõe de u ma ep iste mo logia sufic ie nt emente elaborada par a o fazer cient ífico: a epist emo lo gia mater ia list a histórico dia lét ica. À guisa de int rodução... Co m r azo ável freqüência, espec ia lment e nas ár eas da psico log ia e da educação, enco ntra mo s traba lho s de pesqu isa que ind ica m fundamentar- se no mater ia lis mo histórico dia lét ico mas pr eter em o desenvo lvimento do pensamento ló gic o dialét ico no transcurso da invest igação realizada. Diant e destas situações nos perguntamo s: qua is as razõe s apr esentadas por estes pesquisadores no sent ido de just ificar vinculaçõ es entre uma le itur a teórica ancorada no mater ia lis mo histórico e a metodo lo gia de pesquis a qualitat iva. Esta indagação assenta- se no fato de que o mater ia lis mo histórico co mo possibilidade teórica, isto é, como instrumento ló gico de int erpr etação da r ea lidade, co ntém em sua essencia lidade a ló gic a dia lét ica e neste sent ido, apo nta um caminho epist emo ló gico para a refer ida inter pretação. A negação deste caminho portanto, represent a a descar acter ização de uma efet iva co mpr eensão acerca da epist emo logia marxiana. 2

3 Tendo em vista a defesa da tese ac ima referida, a trajetória per corr ida na refle xão, o bjeto deste ar t igo, co ntemp la o s segu int es mo mento s. Pr ime ira ment e, analisa mos o nze trabalho s de dissertações e teses nas áreas da psico log ia e da educação defend idas entre 2002/2004 tendo em vista ident ificar o que just ifica o funcio namento entre mat er ia lis mo histórico dia lét ico e metodo log ia qualit at iva. As just ificações ma is freqüentemente encontradas foram: a pr etensão de contraposição em r elação aos mo de lo s posit ivistas de invest igação ; afir mação da impo ssibilidade de separação suje ito/objeto do conhecime nto ; negação da poss ibilidade de ju ízo s neutros na construção do co nhec imento. A seguir, realiza mo s estudo co nceit ual so br e metodo lo gia s qua lit at ivas para ident ificar suas car acter íst icas pr inc ipa is que, por sua vez, corrobora m as just ificações encontradas. Tais car acter íst icas foram ent ão, analisadas à luz d a epist emo logia mat er ia lista histórico dia lét ica. Após esta análise, reto ma mo s as just ificações enco ntradas r eafir mando alguns dos equ ívocos filo só fico s, teórico-metodo lógico s e po lít ico s nelas presentes. Este art igo não tem a pr etensão, por seus própr io s limit es, de esgotar a aná lise e m cur so, mas outross im, co mpart ilhar preocupações e quem sabe, pro vocar a inquiet ação geradora de buscas. Metodologia Qualitativa: principais expressões Segundo estud io sos das abordagens qualitat ivas fo i a part ir d a década de 70 que a concepção posit ivist a de c iênc ia passou a receber, no Br asil, sever as cr ít icas filo só ficas, po lít icas e técnicas. O a lvo destas cr ít icas apontava na dir eção da aplicação dos modelos de ciênc ias naturais par a as outras ciênc ias ( em espec ia l, as hu manas) e 3

4 par a a separação entre fato s e contextos, uma car acter íst ica básica do posit ivis mo ao tratar o mundo como u m co njunto de fato s natura lment e interligados. Tais crít icas demandar am a busca por novas estratégia s invest igat ivas, culminando na proposição de u ma abordage m alt er nat iva par a o tratamento dispensado aos proble mas de pesquisa e suas correspondent es análises, deno minada de mo do bastante a mplo co mo pesquisa qualitativa. Godo y (1995) co nsider a que apesar de, apenas, nos ú lt imo s trinta ano s ter ocorr ido maior sistemat ização e expansão da adoção deste modelo de pesquisa, suas origens são mu ito re motas. Co mo marcos r efer encia is histórico s, esta autora indica, pr ime ir amente a socio lo gia ing lesa de Sidne y Webbs ( ) e Beatrice Webbs ( ), que afir mava m seus trabalho s co mo funda ment ados no método de pesquisa socia l. Os estudos socia is e po lít ico s por e le s rea lizados já pr ior izavam a descrição e a ut ilização de entrevist as, análise docu ment al e o bser vações pessoais. I ndica também a importânc ia histórica do s trabalho s desenvo lvido s pelo Departame nto de Socio logia da Universidade de Chicago ( A E sco la de Chicago ), no s quais grande destaque fo i co nfer ido aos aspectos da vida urbana e às dimensões int eracio nistas da r ealidade socia l, numa per spect iva que buscava superar a quant ificação dos fenô meno s analisados. Na atualidade, so b a deno minação pesqu isa qualit at iva, encontra mo s vár io s t ipos de invest iga ções apo iadas e m d ifer entes marcos teórico s, dentre o s qua is se destaca m: teoria s ist êmica, etno metodo log ia, feno meno logia e mat er ia lis mo histórico. Segundo Godo y ( 1995) esta amp lit ude não resu lta numa descaracter ização de modelo, que apesar de abarcar difer entes mat izes preser va car acter íst icas essenc iais co muns. Fundamentando-se na o br a A Pesquisa Qualitativa e m Educação, de Bogdan e B iklen (1982), tanto Godo y (1995) quanto Lüdle e Andr é (1986) sist emat iza m cinco caracter íst icas básica s const it ut ivas do s estudo s de t ipo qualit at ivo, apr esent adas a segu ir. 4

5 A prime ir a de las destaca o ambiente natura l co mo base do s dado s invest igados, do que resu lta o grande valo r co nfer ido ao contato direto e pr efer encia lmente pro longado do pesquisador co m o ca mpo de estudo. E stas invest igações, també m deno minadas pelo s autores acima r eferido s co mo natur alís t icas, tê m co mo pr eocupação fundamental o estudo e a análise do mundo e mpír ico, pr ivileg iando os processos int er at ivo s pr esentes no co ntexto da invest igação. Neste sent ido, a pessoa do pesqu isador é co nsider ada important e instru mento para a o bser vação, se leção, análise e int erpr etação dos dado s co letados e em face desta tar efa, poderá ut ilizar recur so s tais co mo filmagens, fotografias, gr avações, documentos histórico s, registros escr itos etc co m o o bjet ivo de amp liar a co nfiabilidade de suas percepções. A segunda car acter íst ica r efere- se ao caráter funda ment alment e descrit ivo destas invest igações. Afir mando a necessidade de apr eensão dos dados nas relaçõ es que eles mantê m co m o co ntexto ao qua l pertencem, procura-se ver ificar como o s fenô meno s se manifest am, tendo em vist a uma co mpreensão ho líst ica, histórica e processual. O pesquisador estará atento ao ma io r número possíve l de ele mentos co nst itut ivos do campo estudado, co nferindo-lhes se mpr e, grande importância. Segundo Richardso n ( 1985), os estudo s de natur eza descr it iva propõem- se a invest igar as caracter íst icas de um fenô meno co mo ta l, exp lorando part icu lar me nte, as técnicas de o bser vação, entrevist as, análises de co nteúdo e análises históricas. Para este autor, exist e u ma difer ença e m r elação à natur eza do s fenô meno s a serem invest igado s, isto é, exist em ne les do mínio s qualificáve is ou quant ificáve is e a pr ior idade norteadora do trabalho de pesqu isa estará na dependênc ia da natureza do fenô meno analisado. Neste sent ido, indica que a s invest igações que se apó ia m na análise descr it iva qualitat iva, fr eqüente ment e, têm co mo o bjeto sit uações co mplexas ou estrit amente part iculares, nas quais a exat idão das quant ificaçõe s pode ser impo ss íve l ou re lat iva. 5

6 A ter ce ira car acter íst ica afir ma a pesquisa de t ipo qualit at ivo co mo essenc ia lment e vo lt ada para o processo, ou se ja, o objet ivo da invest igação assent a- se nas descr içõ es dos proble mas estudados tal co mo manifesto s nas at ividades, nos pr ocedime ntos e nas int erações cot idianas. Neste sent ido, ver ifica mo s uma forte unidade entre a segunda e a ter ce ira car acter íst icas, posto que a ident ificação da s manifest ações feno mênicas do objeto do estudo é indicada co mo condição par a uma co mpr eensão dinâmica e processual do mesmo. Portanto, passa a ser r equer ida u ma at itude específica nesta busca co mpreens iva, qua l se ja, a submersão do pesquisador no ca mpo rea l da exist ência, campo este que co mporta um d ina mis mo pr é-dado e alt ament e co mp lexo. E sta at itude é pro posta co mo fundamenta l par a que a realidade possa ser co mpr eend ida e int erpr etada, ou seja, par a que se apreenda como este ca mpo d inâ mico e co mplexo adquir e suas diversas expr essões, seus vár io s sent id os e valo res para todos que o co mpõem. Atendendo a esta orient ação metodológica, a pr eocupação central do estudo pela via da análise qualitat iva dos dados obser vados instala o confro nto entre princ ípio s teóricos e co nteúdos apr eendido s no transcur so da pesquisa. Deste co nfronto, result am a s questões analíticas, isto é, sist ema de significaçõ es pelo s quais procede- se a decodificação her menêutica do s fenô meno s, e que é reit er ado naquilo que se propõe como quarta caracter íst ica da s abordagens qualit at ivas, veja mo s porque. Do ponto de vist a metodo lógico, os mo de lo s qualit at ivo s defendem que a me lhor mane ira para se captar a realidade é aque la que possibilit a ao pesqu isador co lo car- se no lugar do outro, apr eendendo os fenô meno s pela visão do s pesquisadores. A preocupação essenc ia l da invest igação refer e- se ao s significado s que as pessoas atribue m ao s fenô meno s. O desafio impo sto ao pesquisador é ent ão, captar os universos simbó lico s tendo e m vist a o entendimento dos mes mo s. 6

7 Co nforme Lüdle e André (1986) afir mam, o pesquisador deve exercer o papel subjet ivo de part icipante e o pape l o bjet ivo de examinador vincu lando, par a a assimila ção da realidade em estudo, a per cepção imediata e espo ntânea própr ia da vida cot idiana e a per cepção o bjet iva própr ia da investigação reflexiva. Co m est a at itude procur a- se captar o d ina mis mo int er no das sit uações, que de outra forma ser ia m inacessíve is a um obser vador ext er no. Par a este s autores, trata- se de capturar a per spect iva dos part icipantes, ou se ja, ident ificar os significado s atribu ídos pelas pesso as às questões em fo co na pesquisa. Sendo ass im, a qualidade das percepções do pesqu isador é a lvo cont ínuo de atenção, po is a fided ignidade pela qual vai expr essar os pontos de vist a dos part icipantes depender á substancia lmente de sua acuidade per cept iva. Para tanto, a adoção de estratégias de checage m das mes mas é se mpr e necessár ia. Dentre estas estratégias, as mais usua is são os co nfro ntos co m as per cepções de outros pesquisadores e discussões abertas co m os própr io s part icipantes do estudo. Na busca pela validez da pesquisa a pessoa do pesquisador é no vament e, mu ito important e. Não obstante ocupar fís ica e emo cio nalmente um lugar no co ntexto da invest igação, suas conclusõ es não podem ser subjet ivas. Para tanto, deve m r esu lt ar de descrições precisas do objeto e m sua co mplexidade; da class ificação e co mpr eensão dos processos d inâ mico s pr esent es e em espec ia l da apr eensão das part icularidades deste o bjeto. A quint a, e ú lt ima, car acter íst ica ger al proposta por estudio so s da metodo logia qualit at iva d iz respe it o à natur eza indut iva destas invest igações. Nelas, parte-se de quest ões ou fo cos bastante amp lo s que vão se tornando ma is dir etos e específico s no transcur so do trabalho. Ass im, o processo invest igat ivo não parte de hipóteses definidas a priori ( a ser em co mpr ovadas ou r efutadas pelas evidênc ias enco ntradas) ne m de uma linha teórica pr é-deter minada. Para Lüdle e André (1986), embora o pesqu isador parta de alguns pressupostos teórico s inic ia is, dever á mant er- se atento ao s no vo s 7

8 ele mentos que pode m emerg ir dur ante o estudo, a orientar em outras buscas teóricas. O quadro teórico, como referênc ia da invest igação será, portanto, construído no processo de estudo, co nco mit antement e à co leta e exa me dos dado s verificados. A d imensão indut iva desta metodo log ia é bastante enfat izada por todos os autores r efer idos neste art igo, que apr esent am- na co mo important e traço dist int ivo em r elação aos mo de lo s posit ivist as de pesquisa. Corrobora par a esta defesa do pensamento indut ivo, o fato que às pesquisas qualit at ivas os autores associa m o bjeto s a mplo s e co mplexo s, ou se ja, afir ma m- no co mo condição básica na busca do entendimento dos fenô meno s co mo um todo. Face o exposto, ver ifica mo s que a metodolog ia de pesquis a qua lit at iva; dotando-se das caracter íst icas ger ais ac ima descr it as; te m conqu istado, segundo Richardso n (1985), cada vez maior destaque nas seguint es s ituações: necessidade de subst it uir infor mações estat íst icas por dados qua lit at ivo s; quando os o bjet ivo s do estudo apo ntam que os dados não podem ser co let ado s de mo do co mpleto por outros métodos tendo em vist a sua co mplexidade ou ainda, e m sit uações nas quais as o bser vações qualitat ivas são ut ilizadas co mo indicadores do func io namento das estruturas socia is. Não obstant e, reit er amo s que a mes ma diverge substancia lment e dos pr essupostos mat er ia lista histórico dia lét icos, questão so bre a qual ver sar emo s a segu ir. Análise das principais expressões da metodologia qualit ativa à lu z da epistemologia marxiana. Pr ime ira ment e, co nsider amos que por detrás das dicoto mia s quant itat ivo x qualit at ivo, subjet ivida de x o bjet ividade, indução x dedução e outras, esco nde- se um sér io quest io namento acer ca da própr ia possibilidade de construção do conhecime nto racio nal e objet ivo da r ealidade humana em sua co mplexidade. Reproduzindo 8

9 dicoto mias, as metodo logias qualitat ivas r evela m uma super ação aparent e da ló gica posit ivist a, po is at endem u m de seus pr inc íp io s basilares, qual se ja, o pr inc íp io da exc lusão. Segundo Kopnim (1978), o atendimento a este pr inc ípio implica que dentro de u m mes mo sistema dedut ivo não coexistem opostos sendo ambo s verdadeiro s (ou falso s) e assim, um do s pó lo s da oposição acaba por ser exclu ído. Diferente ment e, a ló gica dia lét ica própr ia à epist emo lo gia marxiana não é excludente, uma vez que incorpora a lógica for ma l indo alé m, isto é, incorpora por super ação. Disso result a a necessidade de uma pro funda co mpr eensão acer ca do que seja oposição e contradição 1. Não se trata de r eco nhecer opostos confro ntados exterior ment e, mas tê- lo s co mo int er iores um ao outro, no que r es ide um dos ma is importantes preceitos da ló gica dia lét ic a deno minado identidade dos contrários. E m co nfor midade co m este pr inc íp io fa lamo s então, na unidade indisso lúve l dos opostos, o que deter mina saber o objetivo como subjetivo, o externo como interno, o individual como social, o qualitativo como quantitativo etc. E ste é o ma is abso luto s ignificado da co ntraposição mar xiana aos dualis mo s dicotô mico s asseverados nos pr inc íp ios de ident idade e exc lusão própr io s à ló gica for ma l. Outra questão digna de nota refere- se ao fato que ao co nferir tamanha importância ao mundo e mpír ico, os mode lo s qua lit at ivo s de pesquisa acabam por preter ir a aná lis e da emp ir ia fet ichizada que car acter iza a soc iedade capita list a. Descentrando suas análises das met anarr at ivas, os percur sos qualit at ivos apr is io nam- se ao emp ír ico, ao imediato, furtando-se ao entendime nto essencia l dos fundamentos da realidade hu mana. Duarte (2004) r efer indo-se às caracter íst icas dos processo s socia is que leva m ao fetichis mo chama-nos a atenção par a o fato de que neles [...] as pessoas só vêem aqu ilo que est á 1 Sugerimos para tanto a leitura das obras: Kopnim, P.V. A dialética como lógica e teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978, Seve, L.. Quais Contradições? In: Clot, Y. (org.) Avec Vigotski. Paris: La dispute,

10 imed iata ment e pr esente e não co nseguem analisar o fato imediato à luz da totalidade soc ia l. O fet ichis mo é um fenô meno própr io do mundo da cot idianidade alie nada [...], (p.9). Para o mater ia lis mo histórico dia lét ico, o mundo emp ír ico repr esent a apenas a manifest ação feno mênica da realidade em suas definibilidades exter iores. Os fenô meno s imed iata ment e percept íve is, ou se ja, as r epresentações pr imárias decorrentes de suas pro jeções na consciênc ia dos ho mens, desenvo lve m- se à super fíc ie da essênc ia do própr io fenô me no. Fundament ado neste pr inc íp io marxiano, Ko sik (1976) afir ma que a essência do fenô meno não está po sta exp lic it ament e e m sua pseudoconcreticidade ( co ncr et icidade aparent e), não se revelando de mo do imediato mas s im, pe lo desvela mento de suas mediaçõ es e de suas co ntradiçõ es int er nas fundamentais. A co nstrução do conhecime nto demand a então, a apr eensão do conteúdo 2 do fenô meno, prenhe de media ções históricas co ncr etas que só podem ser r eco nhecidas à luz das abstrações do pensamento, isto é, do pensamento teórico. Não se trata de descartar a forma pela qua l o dado se manifest a, pelo contrár io, trata-se de sabê- la co mo dimensão par cia l, superfic ia l e per ifé r ica do mes mo. Portanto, o conhecime nto calcado na super ação da apar ência e m d ireção à essência r equer a desco berta das tensões imanentes na int er vinculação e inter dependência entre forma e conteúdo. Portanto, se queremo s desco br ir a essência ocu lt a de um dado objeto, isto é, superar sua apreensão co mo real emp ír ico, não no s bastam descr ições acuradas ( escr itas, filmadas, fotografadas etc!!!), não nos bastam re lações ínt imas co m o contexto da invest igação, isto é, não no s basta fazer a feno meno lo gia da realidade naturalizada e part icularizada nas significações ind ividua is que lhes são atribu ídas. É preciso ca minhar das r epr esentações pr imárias e das significaçõe s 2 O significado aqui atribuído a conteúdo refere-se à expressão do processo ontológico da realidade humana e das formas pelas quais este processo tem se desenvolvido historicamente. Portanto, a captação 10

11 consensua is em sua imed iatez sens íve l em dir eção à desco berta da s mú lt iplas deter minaçõ es o nto lógicas do real. Assim sendo, não pode no s bastar apenas o que é visível aos olhos, po is o co nhec imento da rea lidade, em sua o bjet ividade, r equer a visibilidade da máxima inteligência do s ho mens. Nesta d ireção de pensamento, reconhecemos a existênc ia de inúmeras visõ es acer ca do que seja realidade e para evit ar mo s equ ívocos teórico-co nceit ua is de inter pretação é important e le mbr ar que para Mar x, a realidade encerr a a mater ia lidade histórica do s processos de produção e reprodução da existênc ia dos ho mens. O conhecime nto sobr e ela é, por conseqüência, apenas u m me io atravé s do qual a co nsc iênc ia, assimilando-a, a reproduz inte lectua lment e. Deste modo, a at ividade teórica por si mes ma em nada alt er a a exist ência co ncr eta do fenô meno. E sta alter ação apenas se r evela possíve l quando a at ividade teórica orient a a int er venção prát ica transformadora da r ea lidade. Para a epist emo lo gia mat er ia list a histórico d ia lét ica, a co mpreensão dos fenô menos e m sua processualidade e totalidade encontra respaldo apenas na d ialét ica entre singu lar idade, part icularidade e universa lidade. Segundo Luckács ( 1970), no s nexo s exist entes entre singu lar -part icu lar- univer sal reside o funda mento que sustenta uma autênt ica e ver dade ir a apro ximação e co mpr eensão da realidade. E m sua expr essão singu lar, o fenô meno r evela o que é em sua imed iat ic idade ( sendo o ponto de part ida do co nhecimento), em sua expr essão universal r evela suas co mplexidades, suas co nexõe s int er nas, as le is de seu mo vimento e evo lução enfim, a sua totalidade histórico-socia l. Ocorre porém, que nenhu m fenô meno se expressa apenas em sua singu lar idade ou universa lidade. Co mo opostos, se ident ifica m, e a cont ínua tensão entre eles ( singular-univer sal) se manifesta na configuração part icular do fenô meno. E m sua part icularidade ele do conteúdo do fenômeno demanda, do ponto de vista epistemológico, tomá-lo na relação dialética entre singular-particular-universal. 11

12 assume as especific idades pelas quais a singularidade se co nst itui em dada realidade de mo do deter minado, porém não co mp leto, não univer sal. Ainda segundo Luckács, o part icular repr esent a par a Mar x a expressão lógica da categoria de med iação entre o específico (singu lar ) e o geral (universal), que não podem ser co mpr eend idos de modo iso lado e por si mes mos. Oliveir a (2005) cha ma- no s atenção para a importância de s e car acter izar a r elação s ingular-part icular- universal no â mbito da invest igação cient ífica, afir mando-a co mo r equis ito par a a co mpreensão do objeto em suas múlt iplas re lações e acima de tudo, par a a super ação de fa lsas dicoto mias ( do t ipo indivíduo- sociedade), mu ito presentes nas ciênc ias humanas. Se pr eter ida a função med iadora da part icu lar idade, as r elaçõ es acabam sendo co nsider adas na centra lidade de pó lo s aparent ement e dicotômico s, per dendo-se de vista as formas pelas quais ocorre a co ncr et ização da universa lidade no vir -a- ser da singularidade, med iada pela part icularidade (p. 46). A part ir destas co nsider ações nos parece impo ssíve l co nstruir qua lquer conhecime nto objet ivo, quer sobre ind ivíduo s quer so br e a totalidade socia l, to mando-se qua lquer um deles separ adament e. E sta afir mação entretanto, não postula a impo ssibilidade de se ter a part icularidade co mo referência pr imár ia na co nstrução do conhecime nto, mas reafir ma que é apenas pe la aná lise d ia lét ica da relação entre o s ingular e o universal que se torna poss íve l a construção do conhecime nto co ncr eto, ou seja, é apenas por esta via que a ênfase confer ida ao part icular não se co nverte no abando no da construção de um saber na per spect iva da totalidade. As r azões ac ima expostas corro boram no ssa afir mação acer ca das divergências entre a ep iste mo log ia marxiana e as abordagens qua lit at ivas que se acirr am, també m, em r elação à co ncepção de história. A adesão teórico-metodo lógica ao mat er ia lis mo histórico dia lét ico exige a co mpr eensão do histo r icis mo co ncreto presente nas obras de Mar x e E nge ls, par a os quais a produção mater ia l da vid a engendr a todas as for mas de r elações humanas e assim sendo, a 12

13 categoria o nto lógica do trabalho torna- se imprescind íve l em qua lquer estudo que se anuncie na per spect iva da totalidade histórica. O processo de produção, por sua vez, existe fora dos ho mens (Mar x, 1989), ainda que enquanto manifest ação de suas própr ia s fo rças. E sta ext er iorização deve ser, portanto, a expressão de sua natureza o bjet ivada, a manifestação de suas forças humanas essencia is. Ocorre porém, que a organização soc ia l cap ita list a ; ca lcada na propr iedade pr ivada dos me ios de produção ; te m obstruído esse desenvo lvime nto, uma vez que a at ividade do ind ivíduo e seu resultado, tornando-se independentes, acarr etam a subordinação do produtor ao produto de seu trabalho. Sob ta is co nd ições de alienação as capac idades dos ho mens, bem co mo as possibilidades par a seu pleno desenvo lvime nto, se r epr ime m e se defor ma m po is o blit era m a efet iva ut ilização de todas as suas forças cr iadoras. Assim sendo, a condição para a efet ivação do ver dadeiro ser humano se co loca na transformação das co ndiçõ es e inst it uiç ões que aliena m o trabalho e o trabalhador, e este é o mais pro fundo significado do materia lis mo histórico. Na medida em que as abordagens qualit at ivas pr ivilegia m a s dimensõ es da r ea lidade e m suas definibilidades ext er iores e m detrimento de seus funda mentos o nto lógico-históricos, incorr em nu m grande r isco: caminhar da pseudoconcreticidade para u m pseudoconhecimento, a ser, mu ito fac ilmente, capturado pela s ideo lo gias do minant es e co lo cado a ser viço da manut enção da ordem socia l que universaliza as r elações socia is de alienação. Diferente ment e, a produção int elect ual marxist a, ou seja, sustentada pe la o nto logia marxiana, co nstró i u m t ipo de conhecime nto que par a a lé m de exp lic it ar o real em sua essencia lidade, co lo ca- se clarament e a serviço da imp le ment ação de um pro jeto soc ial pro motor de u ma no va sociabilidade, isto é, a serviço do soc ia lis mo. Neste sent id o, buscar no mat er ia lis mo histórico d ialét ico os funda mentos para o traba lho de pesquisa é també m uma questão ét ico-po lít ica. 13

14 No bo jo desta aná lise, que apo nta as co ntrapo siçõ es ma is decis ivas entre a epist emo lo gia mater ialist a histórico dia lét ica e as metodo lo gias qualitat ivas, não poder íamo s deixar de co nsider ar a s difer enças referentes ao s cr it ér io s de validação da invest igação bem co mo o tratamento dispensado à indução e dedução. Para tanto, resgatemo s ma is a lgu mas pr emissas do pensamento mar xiano, e m especia l, a materia lidade da exist ência. Marx, em sua época, levantou de forma contundente o pro ble ma da exist ência humana e so bretudo, o proble ma da r elação entre indivíduo e gênero hu mano, super ando tanto a filo so fia do idealis mo de Hegel co mo també m, o mater ia lismo intu it ivo de Feuer bach. Centrou atenção no mater ia lis mo que cons idera a at ividade humana objet iva o traba lho co mo categoria central, propo ndo o materialismo da práxis, br ilhant eme nte s int et izado nas célebr es Teses so br e Feuer bach (1993). O mat er ia lis mo apresentado por Marx aponta, necessar ia ment e, na d ir eção do traba lho socia l do s ho mens e nas propr iedades que adqu ire historicament e. O mat er ia lis mo d ia lét ico se apresenta em seu pensamento, co mo possibilidade para a co mpr eensão da r ealidade r esu lt ante do met abo lis mo ho me m- natureza produzido pela at ividade humana e m sua co mp lexidade e mo vimento. A imp le ment ação do método mar xia no 3 ; aqu i apresentado de fo r ma extrema mente resumida; pressupõe co mo ponto de part ida, a apr eensão do real imediato, isto é, a r epr esentação inic ia l do todo, que co nvert ido em o bjeto de aná lise por meio dos processos de abstração r esult a numa apreensão de t ipo superior, expr essa no concreto pensado. Porém, esta não é a etapa fina l do processo, uma vez que as categorias inter pretat ivas, as estruturas analít ica s const it ut ivas do co ncr eto pensado ser ão contrapostas em face do 3 Sobre o método em Marx, sugerimos a leitura de: Marx, K. O Capital Crítica da Economia Política, Volume I, Livro Primeiro: O Processo de Produção do Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1983; Duarte, N. A anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco. In: Educação & Sociedade. Campinas, CEDES, n. 71, p.p , 2000; Abrantes, A. e outros O método Histórico Social na Psicologia Social. Petrópolis: Vozes,

15 objeto inic ia l, agora apr eend ido não mais e m sua imed iatez, mas e m sua totalidade co ncreta. Este procedimento metodo lógico pode ser ass im sintet izado: parte- se do emp ír ico (real apar ente), procede- se à sua exegese analít ica ( med iações abstratas), retorna- se ao co ncr eto, isto é, à co mp lexidade do real que apenas pôde ser captada pe lo s processos de abstração do pensamento. Portanto, a epistemo logia mar xiana tem a pr át ica socia l co mo refer ência fundante da construção do conhecime nto, ne la r esid indo os seus cr itér io s de validação. Não ape la a negação da lóg ica forma l, mas torna-a parte int egrante da ló gica dia lét ica. Não pr ivileg ia processos de dedução e m detrimento dos processos de indução ou vice- ver sa, car acter izada que é pelo pr inc ípio da unidade e luta do s contrár io s. Não proclama a lógica subjet ivista co mo cr itér io gnosio lógico. Considerações Finais Pelo exposto, procuramo s evidenc iar o quanto divergem o s pr inc íp io s basilares do mat er ia lis mo his tórico-dia lét ico em r elação às abordagens qua lit at ivas, tendo e m vist a apo ntar a lguns fundamento s da impropr iedade de apro ximações entre ambo s. Neste sent ido, cons idera mo s abso luta ment e art ific ia is as just ificações atribuídas às refer idas aproximações. Esper amo s ter de mo nstrado ao lo ngo deste art igo que, não obstante as tentat ivas, as abordagens qualitat ivas não superam de fato os preceito s posit ivist as de invest igação. Ainda que os ap liquem de ponta cabeça, não alçara m sua super ação. Espera mo s també m, ter deixado claro que a unidade su je ito/objeto do co nhecime nto exige a co mpreensão concr eta de a mbos, dado não at ingíve l pe la repr esent ação imediata e idea list a do que se ja sujeito e do que se ja objeto. Na ra iz desta unidade r eside a pr át ica soc ia l dos ho mens, tecida historicamente pe lo s entre laça mentos de subjet ividades 15

16 objet ivadas e o bjet ividades subjet ivadas. Disso r esu lta inc lusive, a impo ssibilidade de ju ízo s neutros na construção do conhecime nto e ass im sendo, par a a ep ist emo log ia mat er ia lista- histórico-dia lét ica não basta co nstatar como as co isas func io nam nem estabelecer co nexões super fic ia is entre fenô meno s. Trata- se de não se perder de vist a o fato histórico funda menta l de que vive mos nu ma soc iedade capit alista, produtora de mer cadorias, univer salizadora do valor de troca, enfim, uma sociedade essenc ia lmente a lienada e alienante que precisa ser super ada. Atualmente, so b a égide da ideo log ia neo liberal pós- moder na, ma is que nunca é necessár ia a cr ít ica ao que se produz e se ensina e m no me do que seja a co nstrução do co nhec imento cient ífico, e també m par a esta cr ít ica, afir ma mo s a pr opr iedade da ep iste mo log ia marxiana. Referências Bibliográficas Abr antes, A. e outros. O M étodo Histórico-Social na Psicologia Social. Petrópo lis: Vozes, Bogdan, R. e B iklen, S. K. Qualitative R eserch for E ducation: an introduction for to theory and methods. Bosto n:allyn and Bacon, Duarte, N. A anato mia do ho mem é a chave da anato mia do macaco. In: Educação & Sociedade. Camp inas: CE DES, n. 71, p.p , Duarte, N. (org.) Crítica ao Fetichismo da Individualidade. Ca mpinas: Autores Associados, Godo y, A.S. I ntrodução à Pesquisa Qualit at iva e Suas Po ssibilidades. In: R.A.E./Revista de A dministração de Empresas. São Pau lo, v. 35, n. 2, p ,

17 Kopnim, P.V. A dialética como lógica e teoria do conhecimento. Rio de Jane iro: Civilização Br asile ir a, Ko sik, K. Dialética do Concreto. Rio de Jane iro: Paz e T err a, Luckács, G. Introdução A Uma E stética Marxista. Rio de Janeiro: Civilização Br as ile ir a, Lüdle, S. e André, M. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Pau lo: E.P. U., Marx, K. O Capital. Cr ít ica da Econo mia Po lít ica. Vo lume 1, Livro Pr ime iro: O Processo de Produção do Capital. São Paulo, Abr il Cultur al, Marx, K. Manuscritos econômico f ilosóficos e outros textos escolhidos. Lis bo a: Edições 70, Marx, K. & E nge ls, F. A ideologia alemã. ( Feuerback). São Pau lo : Hucit ec, Oliveir a, B. A d ia lét ica do sing ular- part icular- univer sal. I n: Abr antes, A. e outros (org.) Método Histórico Social na Psicologia Social. Petrópo lis: Vozes, Richardso n, R. J. (org.). Pesquisa Social. São Paulo : At las, Sève, L. Quais co ntradiçõ es? I n: Clot, Y. (org.) Avec Vigotski. Par is : La dispute,

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