O ESPORTE NO ÂMBITO DO NOVO REALISMO 1

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1 Anpuh Rio de Janeiro Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro APERJ Praia de Botafogo, 480 2º andar - Rio de Janeiro RJ CEP Tel.: (21) O ESPORTE NO ÂMBITO DO NOVO REALISMO 1 Victor Andrade de Melo - Universidade Federal do Rio de Janeiro 2 Mônica Borges Monteiro 3 - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Introdução O projeto de pesquisa Esporte e arte: diálogos tem sido desenvolvido no âmbito do Instituto Virtual do Esporte (IVE) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, um programa temático cujo objetivo é formar uma rede multidisciplinar, virtual e presencial, de pesquisadores fluminenses, na área de Estudos do Esporte 4. Esse projeto conjuga preocupações com a história do esporte (compreender a presença social do fenômeno esportivo), com esforços de memória (preservação de fontes para pesquisas diversas) e mesmo intuitos pedagógicos (desenvolvimento para trabalhar o esporte a partir de obras de arte). O estudo de Melo (1998) 5 já chamara a atenção para as possibilidades de utilização de fontes alternativas para o desenvolvimento de pesquisas ligadas à história do esporte, a partir da utilização de letras de um compositor popular. Esta abordagem nos estimula a pensar que as obras de arte podem se constituir em excelentes fontes para ampliarmos nossa compreensão que sobre o papel social que o esporte ocupa na contemporaneidade. Este estudo objetiva discutir a presença do esporte no âmbito do movimento artístico denominado novo realismo, focalizando artistas brasileiros e buscando compreender o contexto de tal inserção. Metodologicamente, depois de uma seleção de obras e artistas ligados ao movimento, procuramos entender esteticamente e sócio-culturalmente suas proposições, articuladas com suas histórias de vida e propostas políticas. A partir daí, nos indagamos sobre as representações do objeto. 1. Projeto apoiado pela Faperj e pelo CNPq. 2. Professor do Programa de Pós-Graduação em História Comparada/Instituto de Filosofia e Ciências Sociais/UFRJ; coordenador do Grupo de Pesquisa Anima : Lazer, Animação Cultural e Estudos Culturais; Pesquisador do Programa Avançado de Cultura Contemporânea/Fórum de Ciência e Cultura/UFRJ. 3. Aluna do Programa de Mestrado em Educação. 4. O projeto está também vinculado ao Grupo de Pesquisa Anima : Lazer, Animação Cultural e Estudos Culturais, ao Programa Avançado de Cultura Contemporânea e ao Programa de Pós-Graduação em História Comparada/IFCS/UFRJ. Maiores informações em: 5. MELO, Victor Andrade de. Arte popular e novas possibilidades de estudo da história da Educação Física e do Esporte. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v.19, n.2, 1998.

2 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 2 Esperamos que o desdobramento deste estudo preliminar nos aponte novas abordagens, novos problemas e novas interpretações acerca do esporte. O Novo Realismo O Novo Realismo nasce na busca de novas abordagens perceptivas do real e marca uma ruptura em relação à arte abstrata. Tratava-se de uma proposta polêmica, inventiva e crítica, produzida por jovens artistas que anunciavam uma mudança radical em relação às correntes artísticas vigentes. Essa afinidade assegurou certa identidade coletiva que, por princípio, não inibia a compreensão e expressão que cada artista tinha da realidade (Restany, 1979) 6. Os novos realistas representavam a busca de uma nova expressividade, à altura de uma outra realidade sócio-cultural. Suas obras traduzem o sentimento de crise característico do pós-guerra, produzidas no diálogo com as culturas de massa e avanços tecnológicos que modificaram profundamente a vida cotidiana. Tratava-se de buscar religar a esfera da arte ao mundo concreto, a partir da introdução de elementos do real nos trabalhos de arte. Lembremos que neste momento a pintura abstrata estava em questão, notadamente no que se refere a seu possível poder emancipatório, polêmicas sobre seu suposto estilo formal institucionalizado (Restany, op.cit.). Recupera-se assim uma intencionalidade política para a arte, ainda que em padrões diferenciados aos dos realistas, inclusive pelo diálogo com os movimentos sociais que emergiam naquele momento histórico: raça e gênero passarão a ocupar espaço nas obras e reflexões dos artistas. Obviamente essa dimensão sempre foi motivo de polêmicas, no que se refere à adequação de tal atitude, à compreensão do espaço do sagrado da arte, e mesmo à eficácia de sua estratégia, como bem expresso por Hans Haacke (citado por Frascina, 1998, p.119) 7 : Simpatizo com seus sentimentos, mas não tenho certeza se o modo retórico como alguns deles o fazem está no mesmo nível de operação de seus alvos. Quando se faz pintura de protesto, a tendência é ficar abaixo do nível de sofisticação do mecanismo que se está atacando. É muito gratificante, emocionalmente, apontar o dedo para alguma atrocidade e dizer: este é o sacana responsável por isso. Mas, na verdade, uma vez exposta num lugar público, a obra só se dirige a pessoas que compartilham desses sentimentos e já estão convencidas. Os apelos e condenações não fazem a gente pensar. De qualquer forma, assim como em outros momentos da história da arte, certamente esses autores futuramente também seriam incorporados pelas instituições tradicionais do campo artístico, como bem observa Frascina (op.cit.): 6. RESTANY, Pierre. Os Novos realistas. Tradução Mary Amazonas Leite de Barros. São Paulo: Perspectiva, (Debates, 137) 7. FRASCINA, Francis. A política da representação. In: FRASCINA, Francis e colaboradores (org.). Modernismo em disputa: a arte desde os anos 40. São Paulo: Cosac & Naify, 1998.

3 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 3 Arte e artistas inicialmente considerados críticos do Expressionismo abstrato e - no caso de Johns, Raushenberg e Warhol até certo ponto críticos dos valores da sociedade americana são, décadas depois, oficialmente incorporados no âmbito da tradição ; e são apoiados nesse processo por organizações que representam o sucesso financeiro de um mundo artístico e de uma sociedade mais ampla que absorvem facilmente as novidades e a dissensão (p.77). O Novo Realismo tem origem na França na década de 1960, período de retomada da figura, característica marcante essencialmente porque expressava a sociedade de consumo: apropriava-se de linguagens dos meios de comunicação, comuns em um cada vez mais crescente cenário urbano. O renascimento da idéia de figura, após o declínio da abstração, ganha o mundo através de eventos coletivos (Restany, op.cit.). No nosso país, importantes exposições buscaram estabelecer as relações entre as vanguardas internacionais e brasileiras, ligadas à Figuração Narrativa. Artistas como Rubens Gerchman, Roberto Magalhães, Cláudio Tozzi, Glauco Rodrigues, entre outros, estiveram presentes em mostras que marcaram a época: Opinião 65, Bienal da Bahia, Galeria G4, Proposta 65. Esses eventos significaram uma retomada de posição dos artistas brasileiros diante do momento político nacional, ao mesmo tempo em que representavam a primeira reação às tendências abstratas vigentes na década anterior (Morais, 1994) 8. Este esforço foi, entretanto, bruscamente interrompido com o fechamento de uma das mostras, em 1968, um dos muitos atos de censura do governo militar. Com dificuldades crescentes para expor seus trabalhos em museus e galerias, os jovens artistas vão às ruas, realizando eventos em praças, parques, aterros, jornais: a arte como ação. As aproximações dos artistas com o esporte A pergunta que desencadeou nosso olhar para as obras foi: por que determinados artistas representaram, de diferentes formas, o esporte em sua produção? Consideramos desde o início, inclusive tendo em vista a característica do Novo Realismo, que a forma de representação depende do posicionamento político do artista. Obviamente essa conjectura está longe de esgotar as possibilidades de diálogos que as possíveis representações trazem, mas será útil para perseguirmos a resposta da próxima pergunta: que sentido, significado e intenção conduziram à representação do esporte na obra de arte? 8. MORAIS, Frederico. ANOS 60: a volta à figura: marcos históricos. São Paulo: Instituto Cultural Itaú, 1994.(Cadernos história da pintura no Brasil, 5).

4 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 4 Temos também que considerar que o movimento nacional tinha fortes conexões com o que ocorria em outros países. Por exemplo, é flagrante o diálogo com a Pop Art. Estes artistas buscavam se comunicar com o público por meio de signos e símbolos retirados do imaginário que cerca a cultura de massas e a vida cotidiana. A defesa do popular traduz uma atitude artística contrária a da arte moderna. Nesse sentido, a arte pop se coloca na cena como um dos movimentos que recusa a separação entre arte e vida. Aliás, vale destacar o espaço que o esporte teve na obra de um dos principais representantes desse movimento: Andy Warhol. Suas obras mais conhecidas trazem elementos e ícones da cultura norte-americana, sempre buscando questionar as rígidas divisões da arte. Ai se encontram seus quadros em que retrata Marilyn Monroe, as Sopas Campbel, Jackie Kennedy,Elvis Presley, Garrafas de Coca- Cola, entre outros. Transitando em várias linguagens, criou a figura do artista enquanto uma celebridade social Utilizava constantemente técnicas mais associadas a produtos comerciais e produção em massa, como o silkscreen. Uma de suas primeiras obras em que usou a técnica de silkar uma foto foi exatamente Beisebol (1962, óleo e silkscreen sobre tela, 232 x 209 cm), o que não surpreende já que se trata de um esporte muito inserido na lógica da sociedade do espetáculo. A obra incorpora uma foto de jornal de Roger Maris, um atleta famoso nos anos 60. Warhol volta à temática em Assim como já fizera nos famosos quadros de famosos, releituras contemporâneas do gênero dos retratos, Andy Warhol cria os 4 painéis Pete Rose (acrílico sobre tela com imagem impressa, 137 x 112 cm), em homenagem ao polêmico atleta de Beisebol, representado em posição de rebater a bola, conhecido por sua eficiência, mas também por ter se envolvido com escândalos de apostas. As duas obras seguem o padrão de reprodução de uma mesma imagem com cores diferentes e pequenas mudanças no formato, construindo a idéia de que mesmo na cultura de massas há espaço para pequenas ressignificações. Além disso, esses retratos de Warhol podem também ser entendidos a partir de suas constantes reflexões sobre o caráter provisório e ambíguo da fama, cuja máxima é sua conhecida frase: Todos tem direito a 15 minutos de fama. O artista jogava com as ocorrências da carreira do jogador representado. Retratos de atletas de beisebol já tinham sido compostos por ele em 1977, nos quadros Rod Gilbert (1977, acrílico e silkscreen sobre tela) e Tom Saver (1977, acrílico e silkscreen sobre tela), onde se vislumbra os famosos atletas de beisebol em posição de arremesso e recebimento, respectivamente. Da mesma forma, no que parece ser uma série, nesse mesmo ano lança Chris Evert

5 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 5 (1977, acrílico e silkscreen sobre tela), onde retrata a famosa tenista, de perfil, secundada por sua raquete, que praticamente se mistura com sua face, e Muhammad Ali (1977, acrílico e silkscreen sobre tela), uma homenagem a um dos mais importantes boxeadores da história, onde o pugilista olha diretamente para o espectador, em posição de luta. As obras são praticamente uma reconstrução ou releitura do 3 x 4, muitas vezes construídas a partir do que captava com sua câmera Polaroid. Vamos aos brasileiros. Para atingir nosso objetivo nos pareceu adequado abordar atentamente os principais artistas do movimento. De qualquer maneira, de início há uma conexão clara e óbvia entre eles: já que o Novo Realismo estava interessado nas relações com a cultura de massa, nada mais esperado que o esporte, uma das pontas-de-lança da indústria cultural, por eles tenha sido tão representado. Cláudio Tozzi As criações iniciais de Cláudio Tozzi, nos anos de 1960, refletem os aspectos políticos e sociais da época. Representante da arte de combate e reflexão que inspirava os artistas ligados a pop art, sua obra transpôs o universo de técnicas, meios e suportes, fundada na apropriação de imagens vinculadas à cultura de massa. Olgária Matos (in Tozzi, 1998) 9 comenta que o universo criado por Tozzi é mais um decurso do que um curso; um anti-método, uma vez que os quadros não apontam um caminho, mas sim os desvios. O artista persegue uma arquitetura da imagem, questionando o próprio status da obra de arte como única e elitizada, alheia aos novos meios de linguagem, formas de expressão e processos perceptivos que influenciam nas subjetividades humanas. A grande luta final, uma mescla de pintura e instalação (30 x 40 x 24 cm, 1966) representa uma cena de luta de boxe e é bem característica das obras do artista. Lá está a figuração, a mescla de técnicas e o diálogo com a cultura de massas. Essa obra ilustra uma das fases mais conhecidas de Tozzi, onde a utopia é o tema marcante, faceta forte em uma geração de artistas para a qual todos os limites eram possíveis de serem ultrapassados. Cláudio não usa a imagem como mediadora, em seu aspecto referencial, mas sim a sua imagicidade. Trata a imagem como um designer: isola, congela, agiganta. Isso pode ser observado em duas de suas obras onde o futebol esteve presente: em Pelé (sem maiores especificações), uma pintura onde a figura do grande ídolo é desfocada e provocativamente o aspecto racial é contestado (seu rosto é branco e iluminado, ainda que se vislumbre que se trata de um negro); e em O Goleiro 9. TOZZI, Cláudio. Geometrias do tempo. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1998.

6 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 6 (pintura, 1973), um flagrante visto de trás, provavelmente um diálogo com a fotografia, no qual se vislumbra um goleiro prestes a entrar em ação a partir de um chute de um atacante Tozzi também junta, repete, fragmenta, divide as imagens, um diálogo claro com as novas técnicas de vídeo. Isso pode ser visto em: Futebol, uma pintura de 1970; e A luta (liquitex sobre tela, 1970, 84 x 84 cm). Os diálogos com a cultura de massas não ficam claros somente no enfoque, mas também no material e técnicas utilizadas. Glauco Rodrigues Segundo o crítico Roberto Pontual (1969) 10, a obra de Glauco Rodrigues demonstra um "tropicalismo crítico", questionador do contexto social e político nacional por meio de personagens identificáveis. Sua obra traz signos de uma realidade que se apresenta como brasileira: o samba, o futebol, o índio; dispostas com ironia, questionando os clichês associados à imagem do país e uma identidade forjada. Nos interessa a relação de Glauco com a linguagem figurativa no diálogo indireto com o mundo real e direto com o mundo das imagens. Assim, quando retrata o Brasil, o faz como um país imaginário. Seu conteúdo político é expresso com recursos da fantasia e do humor, supondo que a verdadeira história apresentada é produto de uma retórica nacionalista que não deve ser levada a sério. Não surpreende, então, que o mito do futebol seja tema de uma de suas obras, Pelé, uma pintura que quase se confunde com um retrato 3x4. Este esporte também está representado em No campo de futebol, uma bela linoleogravura de 1952 (24 x 20,1 cm), ainda um pouco distante das características de sua obra na maturidade. Roberto Magalhães Casimiro Xavier de Mendonça (1987) 11 considera que Roberto Magalhães é um artista excepcional por apresentar em suas obras a ironia e a reflexão sobre o poder, as leis do universo e a hierarquia das formas, através da inversão de regras e normas das representações da natureza, expressando cenas de um fantástico cotidiano. Autodidata, Magalhães (pintor, desenhista, gravador, ilustrador, escultor, cenógrafo, músico e professor) inicia a carreira artística criando rótulos para garrafas, logotipos e peças publicitárias, ilustra 10. PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, MENDONÇA, Casimiro Xavier. Roberto Magalhães. São Paulo: Montesanti Galleria, 1987.

7 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 7 capas de discos e de livros. Impossível não conectá-lo, uma vez mais, as experiências da Pop Art, notadamente de Warhol. Nos anos 1960 participa de várias exposições, tornando-se aos vinte e cinco anos um dos principais integrantes do grupo de jovens pintores que fizeram a revolucionária exposição "Opinião 65", no Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro 12. Em 1964 ganhou o Prêmio Aquisição I Jovem Gravura Nacional com a obra O Atleta (xilogravura, 30 x 30 cm). Nessa obra, vemos um ciclista e uma representação de atleta bastante diferente da que estamos acostumados a ver. O artista parece brincar com os sentidos correntes da figura heróica. Nos seus trabalhos mais recentes identificamos casas retorcidas, flores, bichos e pessoas que adquirem uma estranha aparência. Observamos a descrição de um cotidiano banal no qual utiliza a variação da dimensão para destacar o fantástico: Existe uma organização geométrica do espaço e a alteração das leis da visão com a segurança de quem sabe exatamente o que pretende causar (Mendonça, op.cit.). Nesse sentido e com estética semelhante encontramos o esporte bastante representado. Por exemplo, o futebol em O que é isso? Uma bola (pastel, 1982, 66 x 97 cm), onde se vislumbra uma cena de uma pelada do cotidiano ; e em Gol (1997, óleo sobre tela, 100 x 100 cm), um flagrante bastante geométrico de um goleiro em um jogo no qual o Fluminense vence o Flamengo por 1 x 0. A temática atleta foi de novo constantemente representada em Atleta (2001, pintura, 50 x 65 cm), em Atleta em chama (1991, óleo sobre tela), em Mulheres atletas (1982, óleo sobre tela, 73 x 100 cm) e Atleta gigantesco (1987, óleo sobre tela, 100 x 73 cm). Em comum entre todos eles, as mesmas dimensões da obra de 1964: o fascínio pela figura do ídolo esportivo, representado contudo de forma bastante jocosa. O esporte esteve ainda representado em O ciclista (óleo sobre tela, 38 x 46 cm) e Tenistas (óleo sobre tela). Rubens Gerchman. Suas obras apresentam uma narração que busca refletir sobre as conseqüências alienantes dos processos de comunicação de massa no mundo contemporâneo. Segundo Wilson Coutinho (1989) 13, a produção de Gerchman opera em dois eixos: a superação da imagem e a acentuação de jogos semânticos, que visam conexões críticas com o real através da síntese mental. Retrata o cotidiano da 12. OPINIÃO 65. Rio de Janeiro: Galeria de Arte Banerj, (Ciclo de exposições sobre arte no Rio de Janeiro). 13. COUTINHO, Wilson. Na era do conceito e a antropologia do desejo. Rio de Janeiro: Salamandra, 1989.

8 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 8 cidade e as manifestações populares, colocando em cena personagens urbanos, sem identidade imediata. Rostos indefinidos acumulando-se nos meios de transporte, nas ruas, na praia, nos estádios de futebol; comprimindo-se, anulando-se uns aos outros, siderados pelos jogadores e astros de cinema e da música que lhe são lançados como modelos em uma sociedade de consumo. Sem dúvida a obra de Gerchman é a mais interessante para os intuitos de nosso estudo. Sua trajetória artística pode ser dividida em varias fases. Chamamos a atenção para os anos de 1960, conhecida como fase negra, na qual multidões negras cobriam todo (ou quase todo) o espaço da tela e/ou papel. Ligadas ao esporte, nessa fase podemos identificar Os 99 heróis do estádio (1965, guache e nanquim, 50 x 65 cm) e Futebol Flamengo Campeão (1965, acrílica sobre hardboard, 244 x 122 cm). Suas obras voltadas para a realidade cotidiana são marcadas por uma narrativa acentuadamente crítica e denunciadora. Representou o esporte na teia do tecido social, utilizando-o para expressar a critica a massificação do ser humano na dinâmica da sociedade capitalista contemporânea. Em obras como Futebol-linguagem (1967, acrílica sobre tela, grama plástica, camiseta em silk screen, 200 x 200 cm) e Os superhomens (pintura), utiliza emblemas e mensagens escritas para estabelecer o diálogo entre fatos e imagens, uma expressão crítica a ídolos construídos para/pela mídia de massa. Mas isso de forma alguma significa desprezo pela figura do ídolo, por ele ao contrário elevado a condição de herói popular. É grande a lista de jogadores representados em suas obras, entre as quais destacamos Pelé 2x (sem maiores especificações) e A estética do futebol Zico (1997, acrílica sobre tela, 150 x 150 cm). Além disso, o ciclismo é outro esporte bastante presente nos quadros de Gerchman, seja literalmente (como em Ciclista, óleo sobre tela, 50 x 50 cm) ou metaforicamente (como em Homens trabalhando, acrílica sobre tela, 2000, 50 x 50 cm). A obra de Gerchman tem dimensão sociológica e política que fala das alegrias e das angústias do momento histórico. Por isso é considerado o mais perspicaz cronista visual de nossos tempos. À guisa de conclusão Comparativamente, se Tozzi desenvolveu o anti-método, apontando desvios a caminhos determinados; Glauco ironizava a figura dos representantes de uma identidade brasileira; Gerchman produzia sua obra voltada para o âmbito do conceitual (embora sempre no plano crítico da contemporaneidade); e Magalhães desdobrava sua propensão natural para o fantástico; os quatro tinham epistemologicamente similitudes e isso é claramente observável nas representações do esporte

9 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 9 nas suas produções. Como grande representante da cultura de massas e produto da sociedade do espetáculo, para ele foram dirigidos olhares curiosamente em certo sentido contraditórios: ora era motivo de crítica e jocosidade, ora era encarado como forma de manifestação ativa da população. É importante perceber, assim, que o significado e a intenção das representações do esporte nas obras não estão presentes somente por sua transcrição conceitual ou representação pictórica, mas também por meio da apropriação de seus fragmentos (as vivências cotidianas) e seu posicionamento político. O esporte representado nas obras dos novos realistas está enlaçado nas teias e redes sociais, expressando inclusive a descoberta do maravilhoso no cotidiano banal. É inspiração e/ou parte de expressão da natureza urbana com seus cultos diários e mitos, o que nos permite levantar questões sobre o seu papel na construção das subjetividades da sociedade contemporânea. As citações do esporte nas obras dos novos realistas denunciam um fenômeno que movimenta a massa. Ao interpretar as manifestações cotidianas da prática social, os artistas demonstraram sua utilização para a construção de uma identidade em um momento histórico específico, na articulação com a força da industria cultural.

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