CONSULTA PÚBLICA nº. 20, de 15 de maio de Regulamento Técnico de Vigilância Sanitária de Embarcações e Portos de Controle Sanitário

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONSULTA PÚBLICA nº. 20, de 15 de maio de 2008. Regulamento Técnico de Vigilância Sanitária de Embarcações e Portos de Controle Sanitário"

Transcrição

1 CONSULTA PÚBLICA nº. 20, de 15 de maio de Regulamento Técnico de Vigilância Sanitária de Embarcações e Portos de Controle Sanitário ITEM SUGESTÕES PROPONENTE 1 TÍTULO VI SEÇÃO I DA EMISSÃO DO CERTIFICADO DE LIVRE PRÁTICA E DA COMUNICAÇÃO DE CHEGADA DE EMBARCAÇÕES. Sugestão ou Comentário: Alterar a redação do art 18 De: Art. 18 Os Certificados de Livre Prática concedidos às embarcações de bandeira estrangeira, exceto Estados Parte do Mercosul, terão a sua validade correspondente ao período em que as mesmas permanecerem em navegação de cabotagem em portos brasileiros, sendo no máximo de 90 dias. Para: Art. 18 Os Certificados de Livre Prática concedidos às embarcações de bandeira estrangeira, exceto Estados Parte do Mercosul, terão a sua validade correspondente ao período em que as mesmas permanecerem em navegação de cabotagem e navegação de interior em portos brasileiros, sendo no máximo de 90 dias. Justificativa: A navegação entre a Bolívia e o Brasil se dá em navegação de interior pelo rio Paraguai, uma vez que navegação de cabotagem é aquela que se dá utilizando a via marítima ou utilizando a via marítima e as vias navegáveis interiores. O Certificado de Livre Prática com validade de 90 dias contempla as embarcações que realizem navegação de interior em trânsito internacional, exclusivo entre portos de controle sanitário instalados em municípios brasileiros limítrofes com os países que fazem fronteira com o Brasil. Texto final no artigo 24 2º. ( X ) Aceita ( x ) Não Aceita PROPONENTE 2 ou Comentários: Sou Enfermeiro, na região amazônica e utilizo embarcações de linhas para me deslocar pela Amazônia. Durante muitas viagens venho observando, problemas ligados a vigilância e saúde, além de problemas como segurança, privacidade, igualdade e respeito. 1º É necessário um ambiente para dormir e outro para alimentar-se, pois as mesas ficam no mesmo ambiente que as redes. 2º Deve a ocorrer Fiscalização continua em todas as embarcações que servirão alimentos a bordo, com o objetivo de averiguar as condições dos alimentos que serão servidos. Este procedimento tem que ser realizado junto à capitania dos portos no momento em que a embarcação passa pela vistoria obrigatória para liberação da viagem. 3º Criar ouvidorias nos principais portos de cidades que utilizam as embarcações como meio de transporte interurbano

2 principal. 4º Exigir padrões alimentares, e de higiene mínimos, para poder autorizar o prosseguimento das viagens. 5º Fazer coletas de águas que para análise, e multar e notificar as embarcações irregulares. 6º Exigir banheiros secos semelhantes aos de aviões, para as embarcações pararem de jogar dejetos humanos nos rios, água que é consumida por comunidades ribeirinhas, e pela própria embarcação. 7º Cobrar que os proprietários de embarcações façam educação ambiental, com informações simples, como não jogar lixo no rio, disponibilizar lixeiras nas embarcações, e fiscalizar, notificando quem jogar lixo nos rios. 8º Proibir a venda de bebidas alcoólicas, pois é um transporte publico como outro qualquer, que famílias inteiras utilizam, levando em consideração que a maioria das pessoas alcoolizadas não tem noção dos seus atos e podem por em risco a integridade física e psicológica de todos. 9º Entregar a responsabilidade pelas bagagens para os donos das embarcações, assim como já é feito em aviões e ônibus, pois além de ocorrer diversos furtos. Os passageiros têm que dividir espaço com todo tipo de bagagem, além das redes ficarem próximas de mais umas das outra. Tornando desumana uma viagem que chega a durar até sete dias. As contribuições acima são específicas e pertinentes. Entretanto, legislar sobre todos esses itens não é de competência da Anvisa, sendo algumas sugestões propostas relativas a construção das embarcações e essas embarcações devem ser registradas junto a Capitania dos Portos. Os itens 2º, 4º, 5º e 6º estão contemplados no regulamento técnico. ( x ) Aceita (parcialmente) ( ) Não Aceita PROPONENTE 3 ou Comentários: A disseminação de doenças, especialmente, infecciosas pode ser bastante reduzida pelo hábito de lavar as mãos. Os viajantes devido aos horários dos vôos, conexões, etc,muitas vezes não tem tempo de dirigirem-se ao lavatório para higienizar as mãos. As superfícies tocadas pelas mãos são inúmeras e mesmo antes do lanche servido nos aviões à higienização das mãos não é estimulada. Minha sugestão é que se disponibilize nas áreas de circulação dos passageiros e mesmo funcionários displays com álcool isopropílico 70%, na forma de gel, para facilitar e estimular a higienização das mãos em situações emergenciais. Sabe-se que esse método não elimina a necessidade da higienização com água e sabão, mas devido a sua fácil execução, nos aeroportos seria muito útil. Concomitantemente, uma campanha se faz necessária para o conhecimento do método e seus benefícios junto à população que transita e trabalha no local.

3 Essa sugestão será utilizada quando a Resolução nº. 02, de 8 de janeiro de 2003 que dispõe sobre a para fiscalização e controle sanitário em aeroportos e aeronaves estiver em processo de revisão. ( ) Aceita ( ) Não Aceita PROPONENTE 4 TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ITEM ou Comentários: VIII. Autoridade Sanitária: autoridade competente no âmbito da área da saúde com poderes legais para estabelecer regulamentos e executar licenciamento (habilitação) e fiscalização; Justificativa: Licenciamento? De que? Definição alterada para: autoridade competente no âmbito da área da saúde, que tem diretamente a seu cargo, e em sua área de atuação, a prerrogativa para aplicação das medidas sanitárias apropriadas de acordo com as leis e regulamentos vigentes no território nacional, tratados e outros atos internacionais dos quais o Brasil é signatário. ( x ) Aceita ( ) Não Aceita SUGESTÕES PROPONENTE 4 TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários: XXIII. Inspeção Sanitária: atividade desenvolvida pela autoridade sanitária competente ou sob sua supervisão para avaliação das áreas, bagagens, contêineres, meios de transportes, instalações, mercadorias ou pacotes postais, incluindo informações e documentos relevantes, para determinar a existência de um risco à saúde pública. Implica expressar julgamento de valor sobre a situação observada, se dentro dos padrões técnicos minimamente estabelecidos na legislação sanitária, e a conseqüente aplicação de medidas, de orientação ou punitivas, quando for o caso; Retirar o item tachado. Justificativa: A aplicação de medidas punitivas: só o servidor detentor de poder de polícia poderá fazê-lo. Definição alterada para: investigação no local, da existência ou não, de fatores de risco, que poderão produzir agravo à saúde ou ao meio ambiente, incluindo a análise documental. TÍTULO I ( x ) Aceita ( ) Não Aceita PROPONENTE 4 ou Comentários:

4 DAS DEFINIÇÕES XXXIV. Representante Legal pela Embarcação: pessoa física ou jurídica investida de poderes legais para praticar atos em nome do proprietário ou do responsável direto, preposta de gerir ou administrar seus negócios no Porto de Controle Sanitário, constituindo seu agente ou consignatário; Acrescentar o item em destaque ( x ) Aceita ( ) Não Aceita PROPONENTE 4 TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários: XXXVIII. Terminal Aquaviário: pontos de acostagem de embarcações, como terminais pesqueiros, marinas e outros não enquadrados nos conceitos portuários da Lei 8.630/93, estratégicos do ponto de vista epidemiológico e geográfico, localizado no território nacional, sujeito a controle sanitário; Justificativa: Qualquer ponto de acostagem de embarcação é um terminal aquaviário, independente de serem estratégicos ou não... Neste item a intenção foi de definir o que é considerado Terminal Aquaviário, para fins de aplicabilidade deste Regulamento, considerando as limitações existentes, especialmente, no que se refere a recursos humanos. Definição alterada para: ponto de acostagem de embarcações, como terminais pesqueiros, marinas e outros, não enquadrados nos conceitos portuários da Lei 8.630/93, localizado no território nacional, sujeito ao controle sanitário, em função do contexto sanitário e epidemiológico. PROPONENTE 4 TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários: XL. Trânsito Intermunicipal: aquele no qual a embarcação realiza seu deslocamento entre portos de municípios de um mesmo estado; Justificativa: É necessário definir isso? Sim. Considerando que o termo está explicitado no artigo 24 e essa definição é importante para esclarecer que será considerado trânsito intermunicipal apenas o deslocamento entre portos de municípios de um mesmo estado e não de estados diferentes. (Implica na cobrança de taxas)

5 PROPONENTE 4 TÍTULO II DA EXECUÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE SANITÁRIO ou Comentários: Substituir o texto do Art. 2º para: Art. 2º As ações de controle sanitário em Portos de Controle Sanitário, Recintos Alfandegados e Embarcações em trânsito Internacional serão executadas pela autoridade sanitária na esfera federal, podendo ser complementadas por servidores dos estados e municípios observadas as diretrizes e fluxos das instâncias de pactuação do Sistema Único de Saúde. Justificativa: Como assim? Esse artigo não fere a legislação que dispõe sobre ações complementadas por estados ou municípios? Substituir o texto para: Parágrafo único. As ações de controle sanitário em portos não alfandegados, terminais aquaviários e embarcações em trânsito nacional poderão ser realizados pelo estado e/ou município, monitoradas pela ANVISA. O Título II Da execução das ações de controle sanitário foi retirado da legislação. ( x ) Aceita ( ) Não Aceita PROPONENTE 4 TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários: (Art. 6º) Substituir a palavra fiscalização por controle: Parágrafo único. Os documentos constantes neste artigo deverão estar disponíveis para análise da autoridade sanitária, se necessário, bem como poderão ser exigidas cópia ou declaração visada pelo Comandante ou por alguém por ele designado, para fins de atendimento do programa de controle fiscalização sanitário. Texto alterado para: Os documentos constantes neste artigo podem ser solicitados pela autoridade sanitária para análise prévia ou durante a inspeção, e, se necessário, exigidas suas cópias assinadas pelo Comandante ou por alguém por ele designado. Texto final no artigo 8º 2º. ( x ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PROPONENTE 4 ou Comentários: Incluir item em destaque Art. 7º As embarcações de que trata este Regulamento deverão entregar à autoridade sanitária do Porto de Controle

6 Sanitário, quando da Comunicação de Chegada da Embarcação, os documentos abaixo relacionados: PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. I - Declaração Marítima de Saúde, assinada pelo Comandante ou alguém por ele designado; II - Lista de Viajantes, com respectivos locais e datas de embarque e desembarque para realização de tour ou definitivo; O motivo do desembarque será considerado nos casos de anormalidades clínicas, conforme previsto neste Regulamento e na RDC nº 21, quando deverá ocorrer a comunicação à autoridade sanitária e preenchimento do TCSV. Salvo nestes casos, A informação se o desembarque é para realização de tour ou definitivo, não traz implicações sanitárias essenciais às nossas ações. Texto final no artigo 9º. PROPONENTE 4 TÍTULO V DA INSPEÇÃO SANITÁRIA DA EMBARCAÇÃO ou Comentários: Art. 8º A inspeção sanitária, de que trata este Título, deverá ser realizada pela Autoridade Sanitária para atender um ou mais dos seguintes objetivos:... Justificativa: Há necessidade desse artigo? A inspeção sanitária poderá ser apenas de rotina ou por outros motivos conforme dispõe o próprio regulamento técnico... Na RDC nº 217 não havia um artigo específico para Inspeção Sanitária, estando à mesma associada à emissão dos Certificados. A nova proposta é deixar mais evidente todos os objetivos da inspeção sanitária. Texto final no artigo 10. PROPONENTE 4 TÍTULO V DA INSPEÇÃO SANITÁRIA DA EMBARCAÇÃO ou Comentários Art. 10 A inspeção sanitária da embarcação será realizada em local designado ou fundeadouro, definido em conjunto, pelas autoridades sanitária e marítima, considerando-se as condições de navegabilidade, segurança e risco sanitário envolvido, quando: I. Procedentes de áreas afetadas por eventos de importância em saúde pública internacional; Justificativa: E as áreas afetadas no Brasil? Ex. Caso de cólera em um estado brasileiro? Texto final no artigo 13 inciso I. ( x ) Aceita ( ) Não Aceita PROPONENTE 4

7 TÍTULO VI SEÇÃO II DA EXIGIBILIDADE, EMISSÃO E VALIDADE DOS CERTIFICADOS DE CONTROLE SANITÁRIO DE BORDO OU DE ISENÇÃO DE CONTROLE SANITÁRIO DE BORDO. ou Comentários: Art º A inspeção sanitária para emissão destes Certificados deverá ser efetuada preferencialmente quando a embarcação e seus porões estiverem vazios ou quando tiverem apenas com água de lastro ou outros materiais que permitam uma inspeção completa de todos seus compartimentos. Justificativa: Isso não existe. Não há como aguardar o esvaziamento dos porões para realizar a inspeção. Pelo disposto o certo seria aguardar também a descarga dos containers para realizar a ação? Acredito que esse parágrafo jamais será cumprido... O disposto nesse parágrafo encontra respaldo nas diretrizes do RSI (2005) e ainda, o mesmo traz a palavra preferencialmente, ou seja, a inspeção não deixará de ser realizada caso os porões estejam carregados. PROPONENTE 4 ou Comentários: TÍTULO VII DA ÁGUA DE LASTRO Art. 31 O lançamento em águas sob jurisdição nacional de água de lastro, captada de área geográfica considerada como de risco à saúde pública ou ao meio ambiente, fica condicionado à autorização prévia da autoridade sanitária, ouvido o Órgão Federal de Meio Ambiente e a autoridade marítima, inclusive quanto à necessidade de implantação de medidas de prevenção e controle pertinentes. Art. 32 Toda a embarcação, a critério da autoridade sanitária, está sujeita à coleta de amostra de água de lastro para análise, com vistas à identificação da presença de agentes nocivos e patogênicos e indicadores físicos e componentes químicos. Art. 33 É proibida a utilização dos tanques próprios para água de lastro para outros fins que não sejam aqueles ao qual se destinam. Quais as medidas de prevenção e controle? As ações de controle de água de lastro estão sendo discutidas plea Organização Marítima Internacional IMO. Texto final nos artigos 62 a 65. ( ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO VIII DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE PROPONENTE 4 ou Comentários:

8 EMBARCAÇÕES E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE APOIO PORTUÁRIO CAPÍTULO V DO ABASTECIMENTO, TRATAMENTO E OFERTA DE ÁGUA POTÁVEL DE BORDO Art. 63 Parágrafo único: O reservatório de água potável do veículo terrestre ou de classe de embarcações destinados ao abastecimento de água potável não poderá ser utilizado para outro fim. Justificativa: Novo texto. Não cabe a nós autorizar o uso do veículo para outro fim... SEÇÃO IV DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE APOIO PORTUÁRIO DE ABASTECIMENTO DE O disposto nesse parágrafo único determina que os tanques (reservatórios) destinados ao transporte de água potável veículos terrestres ou de classe de embarcações destinados a essa atividade, não poderão transportar outros produtos devido ao risco de contaminação da água. Não está sendo dada autorização ou não para transporte de outro material. ÁGUA DE EMBARCAÇÕES, A PARTIR DE VEÍCULOS TERRESTRES OU DE CLASSE DE Texto final no artigo 59 Parágrafo único. EMBARCAÇÕES DESTINADOS EXCLUSIVAMENTE A ESTA FINALIDADE PROPONENTE 4 TÍTULO VIII DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE EMBARCAÇÕES E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE APOIO PORTUÁRIO CAPÍTULO VI DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS OFERTADOS A BORDO ou Comentários: Art Todo alimento a ser ofertado a bordo, deve ser obtido de fontes aprovadas ou consideradas satisfatórias pelas autoridades competentes, devendo ser observado o prazo de validade e as condições físicas gerais como limpeza, ausência de estragos e adulterações. Justificativa: Como será feito isso? Como vamos saber? Esse parágrafo deverá ser sempre observado, independente de realização de fiscalização sanitária, pois descreve as boas práticas de fabricação de alimentos. Entretanto, ressalta-se que é previsto no parágrafo único do Art. 70 que: as empresas fornecedoras de alimentos destinados ao abastecimento de bordo deverão comunicar previamente à autoridade sanitária o horário e local do abastecimento da embarcação. Texto final no artigo 35. TÍTULO VIII DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE EMBARCAÇÕES E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE APOIO PORTUÁRIO PROPONENTE 4 ou Comentários: Art. 70 Parágrafo único: As empresas fornecedoras de alimentos destinados ao abastecimento de bordo deverão comunicar previamente à autoridade sanitária o horário e local do abastecimento da embarcação, submetendo-os a inspeção

9 sanitária, antes do embarque. CAPÍTULO VI DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS OFERTADOS A BORDO Incluir item em destaque Texto alterado para: O proprietário, armador, responsável direto ou representante legal pela embarcação deve comunicar previamente, com no mínimo 2 (duas) horas de antecedência, à autoridade sanitária o horário e local do abastecimento da embarcação. Texto final no artigo 34. ( x ) Aceita ( ) Não Aceita PROPONENTE 4 TÍTULO XIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS. ou Comentários: Inclusão: A aplicação de produtos necessários ao controle de pragas em pallets ou em cargas e produtos, deverá ocorrer em local adequado para esse fim, em conformidade com a legislação vigente. É o caso do brometo de metila... O uso de agrotóxicos e afins, em tratamento quarentenários e fitossanitários realizados no trânsito internacional de produtos vegetais, seus produtos, subprodutos e embalagens de madeira, fica submetido às regras e procedimentos estabelecidos em legislação pertinente. (texto retirado da Instrução Normativa nº 66, de 27 de novembro de 2006) Outros: Instrução Normativa Conjunta (MAPA/ANVISA/IBAMA) nº 01 de 14 de fevereiro de Considerandos ou Comentários Art. 4º Ficam revogadas a Portaria SVS/MS nº. 48, de 1º de junho de 1995, a Portaria SVS/MS n.º 13, de 2 de março de 1995, a Portaria SVS/MS nº. 407, de 4 de setembro de 1997, a Resolução RDC nº. 16, de 12 de janeiro de 2001 e a Resolução RDC nº. 17, de 12 de janeiro de 2001(já incluído na revisão da 217) e a RDC nº. 217/01, RDC nº. 35, de 08 de fevereiro de 2002, a RDC nº. 341, de 13 de dezembro de 2002, RDC nº. 342, de 13 de dezembro de 2002, RDC nº. 337, de 07 de dezembro de 2005 e a de RE nº. 1025, de 13 de abril de (Incluir o conteúdo da RDC 89 e revogá-la) Texto alterado para: Para efeito dessa Resolução, ficam revogadas a Resolução RDC nº. 217, de 21 novembro de 2001, a Resolução RDC nº. 35, de 08 de fevereiro de 2002, a Resolução RDC nº. 337, de 07 de dezembro de 2005 e a Resolução RDC nº. 89, de 27 de dezembro de 2007.

10 Considerando que algumas legislações citadas na sugestão já foram revogadas anteriormente. Texto final no artigo 1º Parágrafo único. ( x ) Aceita parcialmente ( ) Não Aceita TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários Que tal incluir um siglário? ABNT REBLAS INMETRO OMS RSI CCSB CICSB E.T.A RDC RE Não é necessário visto que antes da utilização das siglas ao longo do texto, é escrito o nome por extenso de cada uma delas. TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários Incluir conceito de anormalidade clinica e ocorrência clinica em função da importância em saúde pública O termo anormalidade clínica é usual e auto-explicativo. No regulamento é definido evento de saúde - termo utilizado de acordo com o RSI (2005) que engloba o termo ocorrência. TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários Necessidade de definição de armador Inserida definição no artigo 4º inciso V, conforme Lei nº , de 3 de fevereiro de 1988: pessoa física ou jurídica que, em seu nome e sob sua responsabilidade, apresta a embarcação com fins comerciais, pondo-a ou não a navegar por sua conta. ( x ) Aceita ( ) Não Aceita ou Comentários VII. Autoridade Sanitária: autoridade competente no âmbito da área da saúde com poderes legais para estabelecer regulamentos e executar licenciamento (habilitação) e fiscalização.

11 Justificativa: Manter a definição anterior da 217/02 em função de estar mais abrangente em razão da caracterização do profissional que atua em vigilância sanitária. Esta definição está muito relacionada a regulamentação e não a execução. Texto alterado para: autoridade competente no âmbito da área da saúde, que tem diretamente a seu cargo, e em sua área de atuação, a prerrogativa para aplicação das medidas sanitárias apropriadas de acordo com as leis e regulamentos vigentes no território nacional, tratados e outros atos internacionais dos quais o Brasil é signatário. Entendemos que essa definição está mais direcionada ao exercício da função da autoridade sanitária. Texto final no artigo 4º inciso VI. TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários VIII. Certificado de Controle Sanitário de Bordo (CCSB): documento emitido pela autoridade sanitária, de acordo com as recomendações e modelo definido no Regulamento Sanitário Internacional RSI (2005), concedido a uma embarcação, quando evidências de risco à saúde pública foram detectadas a bordo e as medidas de controle necessárias concluídas satisfatoriamente. Retirar o que está tachado. Justificativa: Já existe nos considerando a citação do RSI Reafirmar que o Certificado segue o modelo e recomendações do RSI não provoca prejuízos à definição. TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários IX. Certificado de Isenção de Controle Sanitário de Bordo (CICSB): documento emitido de acordo com as recomendações e modelo definido no Regulamento Sanitário Internacional RSI (2005), concedido a uma embarcação, que esteja livre de evidências de risco à saúde pública, durante inspeção a bordo realizada pela autoridade sanitária; Justificativa: Já existe nos considerando a citação do RSI-2005 Retirar o que está tachado. Justificativa: Já existe nos considerando a citação do RSI Reafirmar que o Certificado segue o modelo e recomendações do RSI não provoca prejuízos à definição.

12 TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários X.Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia: documento que comprova vacinação ou profilaxia em conformidade com as diretrizes e modelo do Regulamento Sanitário Internacional RSI (2005). Justificativa: no RSI é ou profilaxia (a palavra ou profilaxia, imunobiológico (soro)????, profilaxia malária (quimioprofilaxia)????? O que significa isto dentro do CIV, não está claro) O que utilizamos no Brasil é CIV e não o de profilaxia. Como iremos comprovar a profilaxia e acompanhá-la????? De acordo com o RSI (2005) a nomenclatura correta é: Certificado de Vacinação ou Profilaxia. O CIVP é para comprovação de vacinação ou profilaxia, quando for o caso, ou seja, mediante avaliação de risco e exigência e ou recomendação de outros países a indicação/ prescrição deverá ser feita por profissional médico habilitado. Nomenclatura estabelecida na RDC nº. 21, de 28 de março de 2008 que dispõe sobre a Orientação e Controle Sanitário de Viajantes em Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados. ( x ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários X. Condição Higiênico-Sanitária Satisfatória: aquela em que não se tenha verificado fator de risco que possa produzir agravo à saúde; Justificativa: Somente o resultado da ação e não o método que utilizamos, por exemplo: documental e/ou inspeção física. Sugerimos como texto: Ausência de potenciais fatores de risco que possa produzir agravo a saúde pública. Na proposta encaminhada para Consulta Pública a definição é: XII. Condição Higiênico-Sanitária Satisfatória: aquela em que, após a análise documental ou ao término de uma inspeção sanitária não se tenha verificado fator de risco que possa produzir agravo à saúde. Texto final no artigo 1º inciso IX. TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários

13 X.Declaração Marítima de Saúde: documento a ser emitido em conformidade com o Regulamento Sanitário Internacional - RSI (2005). contendo informações sobre a identificação da embarcação, a viagem e a saúde dos viajantes Retirar o que está tachado. Justificativa: Já existe nos considerando a citação do RSI Reafirmar que a DMS segue o modelo e recomendações do RSI não provoca prejuízos à definição. TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários XIII. Descontaminação: procedimento(s) pelo qual (is) são tomadas medidas sanitárias para eliminar um agente ou material infeccioso ou tóxico na superfície do corpo de um animal ou pessoa, em um produto preparado para consumo ou em outros objetos inanimados, incluindo meios de transporte; Justificativa: palavra certa (infectante); Que seja adotada a prevista na legislação de saneantes e domissanitários, (pela área técnica da Anvisa GGSAN) já acordada no Mercosul. Considerando que o termo descontaminação não é utilizado no contexto da vigilância sanitária, o mesmo foi retirado da legislação. ( ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários XIV. Desinfecção: procedimento(s) realizado (s) para controlar ou eliminar microorganismos patogênicos presentes na superfície do corpo humano ou animal, bagagens, cargas, contêineres, meios de transporte, mercadorias e encomendas postais, por meio de exposição direta a agentes químicos ou físicos; Justificativa: Que seja adotada a prevista na legislação de saneantes e domissanitários, (pela área técnica da Anvisa GGSAN) já acordada no Mercosul Texto alterado para: processo físico ou químico que elimina a maioria dos microorganismos patogênicos da superfície e de objetos inanimados. Texto final no artigo 4º inciso XI.

14 ( x ) Aceita (parcialmente) ( ) Não Aceita TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários XV. Embarcação: construção sujeita à inscrição no órgão de autorização marítima e suscetível ou não de se locomover na água, por meios próprios ou não, transportando e ou abrigando pessoas e ou cargas. Incluem-se nesta definição, plataformas habitadas constituídas de instalação ou estrutura, fixa ou móvel; Justificativa: Sugerimos a manutenção da 217/02 com a inclusão do hidroavião, visto que esta não contempla a abrangência, não permitindo a visualização por parte do setor regulado, dos servidores da Anvisa e dos demais interessados. Texto alterado para: construção sujeita à inscrição no órgão de autorização marítima e suscetível ou não de se locomover na água, por meios próprios ou não, transportando ou abrigando pessoas ou cargas. Entendemos que essa definição engloba o hidroavião. Texto final no artigo 4º inciso XIV. ( x ) Aceita (parcialmente) ( ) Não Aceita TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários XVI. Embarcação Arribada: embarcação que entra num porto ou local não previsto ao empreender a viagem, isto é, que não seja o porto de escala nem o de destino, considerando-se também arribada a embarcação que regressar ao porto de partida sem concluir a viagem iniciada; Justificativa: O conceito de embarcação arribada deve alertar para a saúde pública, considerando que para a Anvisa deve ser aquela que altera a sua rota em razão do contexto sanitário, não faz menção à questão sanitária. É importante alertar para este conceito em função do texto desta RDC, podendo existir vários contextos, como no caso para pagamento de taxas, quando por problemas operacionais para emissão de Livre Prática, devemos considerar ainda a motivação da embarcação estar arribada; outro fator importante é que a Embarcação arribada pode não ter um agente responsável, daí a quem recorrer????? Estas questões devem estar claras, considerar ainda o Art. 16 da mesma. Definição retirada da resolução. TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários

15 XX. Fauna sinantrópica nociva: fauna sinantrópica que interage de forma negativa com a população humana, causando-lhe transtornos de ordem econômica ou ambiental, ou que represente riscos à saúde pública; Justificativa: de ordem econômica? isto é conseqüência para qualquer situação, não cabe em um conceito sanitário A definição esta harmonizada com a Instrução Normativa nº. 141, de 19 de dezembro de 2006, do IBAMA/MMA, que regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva. TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários Fundeadouro de Inspeção Sanitária: ponto a ser definido na carta náutica pela autoridade marítima, ouvida a autoridade sanitária em função da avaliação dos potenciais fatores de riscos sanitários, ouvida a autoridade marítima ou a autoridade portuária, quando for o caso, e a autoridade sanitária; Justificativa: A Autoridade marítima é a responsável legal pela definição da área de fundeio, ela é quem bate o martelo, é a responsável pela definição da carta náutica. A autoridade portuária participa tal qual a sanitária. Ela opina sobre outros assuntos. Texto alterado para: ponto definido na carta náutica, ouvidas a autoridade marítima, portuária e sanitária. Entendemos que essa definição engloba todas as autoridades envolvidas. Texto final no artigo 4º inciso XVIII. TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários XXII. Inspeção Sanitária: atividade desenvolvida pela autoridade sanitária competente ou sob sua supervisão para avaliação das áreas, bagagens, contêineres, meios de transportes, instalações, mercadorias ou pacotes postais, incluindo informações e documentos relevantes, para determinar a existência de um risco à saúde pública. Implica expressar julgamento de valor sobre a situação observada, se dentro dos padrões técnicos minimamente estabelecidos na legislação sanitária, e a conseqüente aplicação de medidas, de orientação ou punitivas, quando for o caso. Justificativa: Consideramos que a definição da RDC 217 antiga é bem melhor em função de estar mais simples e concisa. Texto alterado para: investigação no local, da existência ou não, de fatores de risco, que poderão produzir agravo à saúde ou ao meio ambiente, incluindo a análise documental.

16 Texto final no artigo 4º inciso XIX. ( x ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários XXVI. Padrões de Potabilidade da Água: parâmetros fixados pela legislação sanitária federal pertinente, que determinam as quantidades limites de diversos elementos que podem ser tolerados nas águas de abastecimento, para preservar a saúde da população; Está de acordo com a Portaria MS 594? Definição está de acordo com a Portaria nº 518, de 25 de março de 2004, vigente. ( ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários XXVIII. Porto Organizado: aquele construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação, movimentação e armazenagem de mercadorias e deslocamento de viajantes, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária; Justificativa: não seria circunscrição? Sugerimos consultar a Procuradoria Definição que consta na Lei dos Portos Lei nº de 25 de fevereiro de TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES ou Comentários XXXIV. Risco à Saúde Pública: possibilidade de ocorrência de um evento que pode afetar de forma adversa a saúde de populações humanas, com ênfase naqueles que podem se disseminar internacionalmente ou representar um perigo grave e direto. Justificativa: (probabilidade? RSI) Sugerimos Inserir conceito conforme definido no RSI public health risk means a likelihood of an event that may affect adversely the health of human populations, with an emphasis on one which may spread internationally or may present a serious and direct danger;

17 Likelihood: probabilidade Tendo em vista o disposto no RSI (2005), alterar a palavra possibilidade por probabilidade ( x ) Aceita ( ) Não Aceita ou Comentários Incluir definição de Trânsito interestadual semelhante a 217 TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Inclusão da definição da Comunicação de chegada: Informe da chegada da embarcação no Porto de Controle Sanitário ao qual se destina. Inserir a Definição de Quarentena, visto que a mesma aparece no artigo 5º sugestão de Incluir conforme RSI; quarantine means the restriction of activities and/or separation from others of suspect persons who are not ill or of suspect baggage, containers, conveyances or goods in such a manner as to prevent the possible spread of infection or contamination; Inserida a definição do termo: transito interestadual: aquele no qual a embarcação realiza seu deslocamento entre estados brasileiros ; O termo Comunicação de Chegada é auto-explicativo, não necessita definição; Não é utilizado o termo quarentena na resolução, assim não é necessário inseri-lo nas Definições. ( x ) Aceita (parcialmente) ( ) Não Aceita TÍTULO II DA EXECUÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE SANITÁRIO ou Comentários Art. 2º As ações de controle sanitário em Portos de Controle Sanitário instalados no território nacional, e embarcações que operem transportes de cargas e ou viajantes, poderão ser executadas pelos três entes federados do Sistema Único de Saúde Parágrafo único. Para realização das ações pelo estado e ou município, deverão ser observadas as diretrizes e fluxos das instâncias de pactuação do Sistema Único de Saúde Proposta: As ações de controle sanitário em Portos de Controle Sanitário instalados no território nacional, e embarcações que operem transportes de cargas e ou viajantes pela autoridade sanitária competente, nos termos da Lei 8.080/1990. Proposta: Parágrafo Único. A complementação das ações previstas neste artigo, pelos órgãos competentes do Sistema Único de Saúde SUS que integram os níveis governamentais estadual ou municipal deverá observar as diretrizes e fluxos das instâncias administrativas pertinentes.

18 O Título II Da execução das ações de controle sanitário foi retirado da legislação. ( ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO III DA DOCUMENTAÇÃO SANITÁRIA ou Comentários IV. Solicitação de Certificado, conforme Anexo IV; Inserir o local da última substituição (deslastre) a palavra ultimo é importante, com vista a uniformizar com o formulário X; Incluir no campo cadastro da embarcação se possui o CCSB ou CICSB (com data ou validade); A RDC 89 (atual/vigente) suprimiu escala cronológica dos últimos 30 dias da RDC 217. O artigo 10 dessa proposta seguiu a RDC 89 (ou seja retirou a escala de 30 dias). Enquanto que a solicitação do certificado dessa mesma proposta (Anexo IV) no item 4.7 faz essa exigência? Justificativa: Se ele no certificado quer nortear a situação epidemiológica com a informação da escala dos últimos 30 dias, entendemos que se deve mantê-la nessa proposta de RDC ou não? Formulário alterado. Inserido os campos solicitados. ( x ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO III DA DOCUMENTAÇÃO SANITÁRIA ou Comentários X. Formulário para informações sobre a água de lastro, conforme anexo Não mudar manter o mesmo em função de já definido junto à Marinha do Brasil, caso mudar deverá ser discutido com a SEC-IMO (RDC 337). O formulário é o mesmo da RDC nº 337, de 7 de dezembro de ( x ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários Art. 5º Qualquer embarcação, em trânsito internacional, cujo proprietário, responsável direto ou representante legal pela embarcação se negue à aplicação das medidas prescritas pela autoridade sanitária do Porto de Controle Sanitário, em conformidade com as disposições previstas neste Regulamento, terá a liberdade de continuar, imediatamente, a sua rota, porém não poderá fazer escalas em nenhum outro Porto de Controle Sanitário do território nacional, sem que se submeta às

19 medidas sanitárias pertinentes; sendo autorizado, não obstante, que se abasteça de combustível, água potável, víveres, desde que em regime de quarentena Justificativa: de que forma se daria esta autorização e o controle para tais operações, inclusive no tocante a autoridade marítima, considerando que a embarcação foge as demais situações dispostas neste regulamento. Ex abastecimento de água, viveres, etc... Será necessário instituir um instrumento de comunicação dessa situação para a autoridade marítima? Será necessário instituir um instrumento de manifestação da autoridade sanitária no tocante ao pleito? Utilizaremos a comunicação de chegada para este fim? Como? Atualmente existe um buraco nesta situação Essa situação funciona como uma embarcação arribada, ou seja, será comunicada a autoridade marítima a necessidade daquela embarcação e essa autoridade definirá pelo fundeio ou atracação, sem operação, para que sejam providas as necessidades da embarcação. Porém a mesma ficará, durante o abastecimento, em regime de quarentena. Texto final no artigo 8º inciso II. TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários Art. 6º IV. MANIFESTO DE CARGA; Consideração: o manifesto de carga nem sempre informa o tipo de carga (maioria das vezes) o documento que realmente expressa o conteúdo da carga seria o bl bill of landing (nota fiscal) é interessante observar isto visto que somos solicitados a prestar informações, pelo nível central, sobre a característica da carga que circula nos portos e somente o manifesto não nos permite obter as informações. De acordo com a definição da Receita Federal (Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007), o manifesto de carga se refere ao conjunto de informações que relacionam as cargas a bordo da embarcação no momento da escala em porto nacional, bem como as que ali serão embarcadas, logo esse documento deve informar as características das cargas presentes na embarcação. Texto final no artigo 7º inciso II.

20 ou Comentários VIII. Informações documentadas referentes ao controle de animais sinantrópicos nocivos à saúde; TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. Necessitamos de maiores informações sobre: definir o que são animais sinantrópicos; O que são estas medidas de controle documentadas para animais sinantrópicos; não é uma palavra comum na saúde pública nacional e internacional; O publico interno e externo terá dificuldades em atender a amplitude do que significa essa palavra e atender as medidas de controle que são inúmeras. Sugerimos trabalhar com as expressões: vetor, reservatório e animais que possam causar dano à saúde individual ou coletiva em embarcações e ambientes portuários. O objetivo realmente é a ampliação da idéia de controle de vetores. A definição de fauna sinantrópica se encontra no Art. 1º, o que permitirá a interpretação do que é disposto no regulamento. O artigo 8º inciso IV no texto final da resolução dispõe: informações documentadas sobre controle de animais da fauna sinantrópica nociva onde devem estar definidos os métodos e freqüências de monitoramento e controle de pragas, bem como os respectivos responsáveis por cada atividade a bordo, onde está mais claro as informações a serem coletadas. ( x ) Aceita (parcialmente) ( ) Não Aceita TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários Art. 7º O responsável direto ou representante legal pelas embarcações de que trata este Regulamento deverá entregar à autoridade sanitária do Porto de Controle Sanitário a que se destina a comunicação de chegada da embarcação com antecedência mínima de 12 horas (quando da Comunicação de Chegada da Embarcação - retirar), os documentos abaixo relacionados: Necessidade de definir uma forma de protocolar/peticionar a comunicação de chegada no datavisa: Como sugestão todo pleito de LP com taxa recolhida gera um processo administrativo ao qual seriam apensadas (anexadas) sob a forma de petição às Comunicações de chegadas pertinentes aos 90 dias de validade da LP, para tal faz-se necessário acrescentar no formulário de comunicação de chegada o número do processo administrativo supracitado e o número da transação (constante na GVS). Deverá se adaptar o formulário para estas circunstâncias. A comunicação de chegada não é um documento a ser peticionado, pois não possui taxa vinculada ao mesmo (Não pode ser datavisado e gerar guia zerada). ou Comentários ART 9º

21 Parágrafo único. Excetua-se do disposto no inciso II, deste artigo, a embarcação que apresente a bordo, óbito e ou viajante com anormalidade clínica, ou que tenha sofrido acidente que exija assistência médica, ou que esteja transportando viajante clandestino, ou se enquadre no que está definido no parágrafo 1º do artigo 13 deste Regulamento, devendo essa embarcação ter prioridade para inspeção sanitária. TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. Não entendemos, não se refere ao citado artigo dessa RDC Texto alterado para: A inspeção sanitária dar-se respeitados: I - a ordem cronológica de chegada da embarcação ao porto; II - a integração com as demais autoridades para o exercício fiscal, de modo a reduzir ao mínimo o tempo para início das operações de embarque ou desembarque de cargas e viajantes; e III - o horário de atendimento previsto para funcionamento do Posto, excetuadas as situações de emergência sanitária. Parágrafo único. Excetua-se do disposto no inciso I, deste artigo, a embarcação que apresente algum evento de saúde a bordo, transporte viajante clandestino ou tenha, a bordo, viajante acidentado necessitando de atenção médica. Texto final no artigo 12. ( ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários Art. 10 A inspeção sanitária da embarcação será realizada em local designado pela autoridade sanitária ou fundeadouro definido em conjunto, pelas autoridades sanitária e marítima, considerando-se as condições de navegabilidade, segurança e risco sanitário envolvido, quando Texto alterado para: A inspeção da embarcação dar-se-á em local designado no porto de controle sanitário ou em fundeadouro de inspeção sanitária, quando:... Parágrafo único: Para a identificação do local de inspeção de que trata este artigo, devem ser consideradas as condições marítimas e climáticas, vigentes ou estimadas, a fim de proteger à integridade física do agente fiscal. Texto final no artigo 13. TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM ou Comentários Art. 12 Ao final da inspeção sanitária será emitido o Termo de Inspeção Sanitária de Embarcação - TISEM, conforme Anexo IX deste Regulamento.

22 PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. (Substituir no TISEM no campo lista de tripulante e passageiro para lista de viajantes) Entendemos que facilita ao comandante das embarcações, inclusive devido a nomenclatura em língua estrangeira, separar os tripulantes e passageiros ao invés de utilizar a nomenclatura viajante, termo utilizado no Brasil que englobas as duas classes. TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários Art. 13 Parágrafo único. Constituem modalidades de Livre Prática: I - Livre Prática a Bordo; II - Livre Prática Via Rádio. A repetição dos termos não confere prejuízo ao disposto. TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários Art. 16 A Comunicação de Chegada da Embarcação, conforme anexo VII, deverá ser entregue à autoridade sanitária do Porto de Controle Sanitário com antecedência mínima de 12 (doze) horas do horário estimado para a chegada da embarcação - E.T.A. Atualmente no ato da comunicação de chegada da embarcação cobramos a cópia do Certificado de Livre Prática Válido, entretanto não está previsto na RDC, por isso a necessidade é INCLUIR em razão de conter dados no CLP que contenha informações/exigências da embarcação nos últimos portos. (Será necessário que o sistema nesse momento gere um numero de expediente para o comunicado que irá inserir-se ao processo administrativo de LP sob a forma de petição) O Anexo VII Comunicação de chegada possui no quadro 01 as informações referentes à: CLP, CCSB/CICSB e CNCSB/CNICSB.

23 ou Comentários Art.16 TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. 1º Está desobrigada do cumprimento do tempo previsto no caput deste artigo, a embarcação arribada, ou cujo período de deslocamento entre os Portos de Controle Sanitário de partida e o de destino seja inferior a 12 (doze) horas, devendo, nestes casos, o proprietário, responsável direto ou representante legal pela embarcação entregar a Comunicação de Chegada com antecedência mínima de 2 (duas) horas, ou em tempo menor, quando se tratar de situações emergenciais. Tratando-se de embarcação arribada: como poderá ser cumprido o prazo de 2 horas? Quem entregará a comunicação? Considerando que se for arribado, pode inclusive não ter representante legal naquele porto, quem será o responsável? O comandante da embarcação? Quem receberá a comunicação em 2 horas? É preciso ter definido esta situação. A diferença entre a embarcação arribada é que a mesma precisará atracar em um porto que não seja o de destino ou escala. Esses casos são especiais e emergenciais e quando acontece à comunicação é realizada diretamente a autoridade marítima e portuária que definem pela atracação ou fundeio, ouvindo a autoridade sanitária. TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários Art. 20 É proibido o início das operações de atracação, embarque e desembarque de cargas e viajantes à embarcação que não dispuser do Certificado de Livre Prática válido. Incluir a palavra atracação Considerando o disposto no 2º, do Art. 21: 2º Mesmo quando a embarcação seja autorizada pela autoridade sanitária a atracar, enquanto aguarda a emissão do Certificado de Livre Prática, esta não estará autorizada a operar embarque e desembarque de viajantes e cargas enquanto não receber seu Certificado de Livre Prática válido. O disposto no artigo 20 e 2º do artigo 21 é complementar. A autoridade sanitária pode autorizar a atracação, porém o início das operações está vinculado ao porte do CLP válido. Texto alterado para: é proibida a entrada ou saída de pessoas, bem como o início de qualquer operação, nas embarcações que não dispuserem do certificado de livre prática válido. Texto final no artigo 18.

24 TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários Art. 21 A embarcação que, na chegada a um Porto de Controle Sanitário, não tenha recebido o Certificado de Livre Prática, ou não disponha do Certificado de Livre Prática válido, deverá aguardar com o respectivo Código Internacional de Sinais - C.I.S., acionado, ou seja, com a bandeira amarela hasteada ou seu equivalente luminoso de acordo com a Organização Marítima Internacional. (Necessidade de especificar o sinal luminoso??? Luz vermelha (local da embarcação, cabine, proa e outro...) acessa?) Texto alterado para: A embarcação que, na chegada a um porto de controle sanitário não disponha do Certificado de Livre Prática válido, deve aguardar com a bandeira amarela içada ou seu equivalente luminoso previstos no Código Internacional de Sinais - C.I.S., da Organização Marítima Internacional - IMO. Texto final no artigo 19. TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários Art. 21 2º Mesmo quando a embarcação seja autorizada pela autoridade sanitária a atracar, enquanto aguarda a emissão do Certificado de Livre Prática, esta não estará autorizada a operar embarque e desembarque de viajantes e cargas enquanto não receber seu Certificado de Livre Prática válido. Retirar o que está tachado. Parágrafo retirado do texto final considerando que está claro no artigo 18: Art. 18. É proibida a entrada ou saída de pessoas, bem como o início de qualquer operação, nas embarcações que não dispuserem do Certificado de Livre Prática válido. ( ) Aceita ( ) Não Aceita TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários 1º Não obstante a isenção do Certificado, de que trata este artigo, as embarcações estão sujeitas à inspeção sanitária para a verificação do cumprimento das demais exigências sanitárias cabíveis, constantes deste Regulamento; e estão obrigadas a apresentar a Comunicação de Chegada de Embarcação à autoridade sanitária previamente a sua chegada ao Porto de Controle Sanitário, conforme prazos estabelecidos no artigo 16, deste Regulamento.

25 Será necessário adaptar o anexo VII (Comunicação de chegada de embarcação) para aquelas embarcações constante neste artigo, atualmente não existe um documento especifico para este tipo de embarcação, no Rio de Janeiro geralmente estas embarcações chegam em marinas ou outros terminais ou clubes privados e são orientadas a procurar a Anvisa e outros órgãos públicos para fins de apresentar documentos a serem apresentados. Não existe um modelo especifico visto que não é gerado fato gerador. Perguntamos: Não seria oportuno com que as marinas e os clubes que recebem estas embarcações estarem regularizadas como agencias de navegação, encarregadas também da legalização da embarcação?????? Justificativa: Atualmente não temos como controlar e saber a realidade dessas chegadas, e como o Rio de Janeiro e outros estados recebem frequentemente estas embarcações. Consideramos ser um momento oportuno para inclusão de um item sobre o tema em questão. O controle das chegadas e saídas dessas embarcações está ligado a um programa fiscal e a necessidade de articulação com as marinas e clubes para conscientizar os donos dessas embarcações da necessidade do controle sanitário. Texto alterado para: Não obstante a isenção do Certificado, de que trata este artigo, as embarcações estão sujeitas à inspeção sanitária a qualquer tempo, bem como devem notificar imediatamente, à autoridade sanitária do porto de controle sanitário, pelo meio de comunicação mais rápido disponível, a ocorrência a bordo de eventos de saúde, acidentes relacionados à carga perigosa ou à prestação de serviços, envolvendo qualquer de seus viajantes. Texto final no artigo 25 2º. TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. TÍTULO IV DA ENTRADA, DO TRÂNSITO E DA PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES EM PORTOS DE CONTROLE SANITÁRIO. ou Comentários Art. 25 2º Não obstante a isenção do Certificado, qualquer evento à bordo destas embarcações que possa constituir risco à saúde pública a bordo durante a viagem deve ser imediatamente notificada à autoridade sanitária competente. ( x ) Aceita ( ) Não Aceita ou Comentários Art. 26 Estão isentas da Solicitação do Certificado de Livre Prática as embarcações classificadas como plataformas, localizadas em águas sob jurisdição nacional. E quando as plataformas chegam de outros países????? Quando elas vêem do estrangeiro elas chegam como embarcação