REPRESENTAÇÕES DISCURSIVAS DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA: A PEDAGOGIA DA FRAGMENTAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REPRESENTAÇÕES DISCURSIVAS DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA: A PEDAGOGIA DA FRAGMENTAÇÃO"

Transcrição

1 REPRESENTAÇÕES DISCURSIVAS DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA: A PEDAGOGIA DA FRAGMENTAÇÃO RESUMO: Daniele Soares de Lima 1 O perfil do professor de língua portuguesa encontra-se dentro de uma situação educacional que preza pela fragmentação do trabalho do professor, este intitulado muitas vezes professor de redação, professor de gramática, professor só de português ou, então, professor de literatura. Segundo Kleiman & Moraes (1999), esta pedagogia da fragmentação não proporciona uma terreno fértil para a interdisciplinaridade, gerando o perfil de um profissional especialista. Tentando investigar essa questão, o presente trabalho busca perceber como uma aluna de graduação de Licenciatura em Letras Português, que já está atuando em sala de aula, coloca-se frente à sua prática de professora de língua portuguesa no processo de interação verbal numa entrevista. Tal reflexão parte do meu projeto de doutorado, pertencente à linha de pesquisa Linguagem e Interação, inserida na Área de Estudos Linguísticos, do PPGL-UFSM 2. Os resultados ainda são preliminares, porém já evidenciam uma questão histórica da constituição do ensino de língua portuguesa no Brasil, bem como conceitos e concepções oriundos de uma tradição escolar que sempre tratou o objeto língua como algo fragmentado. Em suma, no momento em que pensamos o ensino de língua portuguesa, devemos atentar para essa fragmentação evidenciada no perfil do profissional. Enfim, no momento em que pensamos o ensino de língua portuguesa, devemos atentar para as questões envolvidas na prática profissional do professor de língua portuguesa e materializadas na sua fala. PALAVRAS-CHAVE: Professor de língua. Representação discursiva. ensino. Introdução Com a chegada oficial da Linguística como disciplina curricular nos bancos acadêmicos, na década de 60, surge a preocupação em relacioná-la com questões de sala de aula. Essa preocupação se acentua na década de 80, período em que começa ocorrer um volume maior de pesquisas destinadas a investigar a sala de aula. Essa necessidade de investigar questões destinadas ao espaço escolar é atribuída ao fato de a escola começa a atender um público de alunos oriundos da sua democratização. Mais adiante, na década de 90, são lançadas pelo governo as diretrizes educacionais (conhecidos como Parâmetros Curriculares Nacionais), as quais vão nortear a política de ensino no país. O impacto desses 1 Aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Maria. dailimabg@yahoo.com.br 2 No meu projeto, em específico, trato dessa fragmentação ligada a questões de escrita. Tentarei no percurso da minha pesquisa de doutorado, tratar da questão da fragmentação relacionada às questões de escrita do professor de língua, muitas vezes intitulado professor de redação. Neste artigo, quero tratar da fragmentação, no sentido mais amplo no trabalho do professor, relacionando com questões de língua e literatura. 1

2 documentos na escola irá fomentar ainda mais as pesquisas das ciências linguísticas. Com isso, também crescem as investigações acerca do trabalho do professor, as quais querem compreender e refletir sobre o fazer desse profissional. Consoante a esses questionamentos, este presente trabalho quer investigar a representação discursiva de uma aluna de graduação de Licenciatura em Letras Português, que já está atuando em sala de aula, para evidenciar como essa profissional coloca-se frente à sua prática de professora de língua portuguesa no processo de interação verbal numa entrevista. Metodologicamente, a aproximação do corpus (entrevista) se dá por meio de uma análise linguística, em que tentaremos buscar a forma com que a estudante/professora se representa como professora de língua e de literatura. Para realizar tal investigação, apoiamonos nos escritos de Bakhtin (2006) para calcar a nossa concepção de interação verbal. Fundamentação Teórica Ensino de língua e literatura: discurso da fragmentação Até os anos 70, a literatura fazia parte do ensino básico, mas, quando acontece a reforma do ensino durante o período militar, a literatura passa a ser uma disciplina exclusiva do 2º grau. Ganhando um aspecto mais tecnicista, perde seu caráter elitista e de orientação humanista. Além disso, a escola brasileira passa por um processo de democratização, no qual preciso atender a número maior de alunos. Assim, o objetivo do ensino de língua também muda, passa-se a ter uma exigência maior nas questões técnicas ligadas à mão de obra e de preparação para a entrada na universidade. Segundo Leite (1999), a questão que se coloca no ensino hoje é entre a separação disciplinar do ensino de língua é literatura enquanto exigência da escola e a integração orgânica entre língua e literatura. A autora mostra que a origem dessa dicotomia encontra-se no conceito de língua e de literatura adotados na escola, de forma que, se a escola insistir no conceito de literatura como patrimônio cultural, ou confundindo literatura com história da literatura, ou ainda literatura como texto consagrado pela crítica como sendo literário, só irá reforçar a separação de língua e literatura. Para a referida autora, a linguagem não é nem simples emissão de sons, nem simples sistema convencional, como quer certo positivismo, nem tampouco tradução imperfeita do pensamento, vestimenta de ideias mudas e verdadeiras (1999:23). Ancorando 2

3 na concepção de Merleau-Ponty, Leite entende a linguagem como espaço de criação de sentido, onde as significações tomam forma e também comunicam. Essa concepção extrapola uma ideia automática de troca de mensagens, trazendo a significação como central. Consoante a autora, a integração entre língua e literatura deve partir da adoção de uma concepção de linguagem como a trazida por Merleau-Ponty, na qual a experiência do poder da linguagem coexiste com o poder da arte, o que permite a aproximação entre língua e literatura. A escola deve abandonar o ensino ligado a uma concepção de língua como sistema abstrato, uma veste do pensamento, que deve ser dominado, moldado e policiado. De acordo com Leite, o espaço escolar deve, para integrar língua e literatura, encarar o ensino língua como prática de alunos-sujeitos do dizer e do pensar, capazes de agir no mundo e de transformá-lo. Essa ação requer que a escola forme sujeitos agentes linguisticamente, que poderão inclusive quebrar/dominar regras gramaticais ou rótulos estabelecidos pela história da literatura. Interação Verbal Dentro do campo da Linguística, não é privilégio de uma área específica tratar da interação. Áreas como a Sociolinguística, a Análise da Conversação, Psicolinguística, Linguística Textual, entre diversas outras, tomam a interação como ponto de partida para as suas discussões. O que todas essas áreas têm em comum é o fato de partirem de uma perspectiva interacionista de linguagem. No entanto, cada uma dessas áreas confere ao termo interação uma concepção específica. Frente a isso, este trabalho faz um recorte teórico para a análise, adotando a concepção de interação verbal oriunda da teoria de Bakhtin/Voloshinov ([1929] 2006) 3. Bakhtin adota uma concepção de linguagem, atribuindo a esta um caráter dialógico, ou seja, toda palavra e todo enunciado apresentam um aspecto de duplicidade, no qual não só a presença do outro é fundamental, mas também seu contexto social: [...] a verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas lingüísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua (BAKHTIN, 2006, p. 127, grifos do autor). 3 Neste texto, a partir de agora, escolhemos fazer referência apenas a Bakhtin, mas deixamos claro que no livro Marxismo e filosofia da linguagem a autoria é atribuída aos dois autores. 3

4 A partir disso, a linguagem é entendida como um processo de interação verbal que se realiza através da enunciação 4, não sendo constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas, nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico. Enfim, para Bakhtin, a interação verbal é a realidade fundamental da língua. A língua aparece em contextos de enunciação definidos, ou seja, contextos ideológicos. Isso contribui para a tese bakhtiniana de que nenhuma palavra é neutra, já que sempre está carregada de sentido tanto pelo locutor, quanto pelo interlocutor. Por encontrarem-se na palavra essas duas faces, por apoiar-se no outro, ela é uma ponte entre o locutor e o interlocutor: a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial. [...] A língua, no seu uso prático, é inseparável de seu conteúdo ideológico ou relativo à vida (BAKHTIN, 2006, p. 99, grifos do autor). Assim, a palavra como ponte ancora-se não só no discurso de quem procede mas também no discurso a quem se dirige, sendo ideológica por natureza, pois nela está compreendido o fluxo da interação verbal. A palavra adquire diferentes significados de acordo com o contexto de interação verbal em que ela surge, de modo que nela estão contidos os valores fundamentais de uma dada situação histórica da vida humana, os quais se explicitam e se confrontam. E o sentido da palavra só pode ser determinado pelo seu contexto, já que os sentidos não são dados previamente no momento em que o sujeito lança mão do sistema da língua, mas são dados no momento em que o sujeito organiza/utiliza o sistema na enunciação, que é de natureza social. Ao usar a língua efetivamente em uma situação de enunciação, interagimos com o outro através dos nossos enunciados, atuamos sobre este outro levando, muitas vezes, a aceitar o que queremos. De certa forma, ao assumirmos a posição de locutor, temos um cuidado com a elaboração do nosso discurso 5, alterando-o, redimensionando em relação ao outro. É essa dimensão constitutiva da língua que se faz presente na elaboração dos sentidos do discurso, no que Bakhtin chama de compreensão ativa e responsiva, como numa réplica em que se espera uma reação do interlocutor. As práticas sociais influenciam nesses modos de 4 Segundo Bakhtin (2002: 121), a enunciação é um produto da interação social, podendo ser um ato de fala numa dada situação imediata ou, num contexto mais amplo, um conjunto das condições da vida de uma determinada comunidade. 5 Cabe, neste momento, esclarecer que para Bakhtin, o enunciado é um produto da interação verbal, ou seja, uma unidade real e concreta da comunicação. O discurso, por sua vez, só pode existir na forma de enunciados concretos e singulares, os quais pertencem a sujeitos situados em uma ou outra esfera da atividade e comunicação humanas. 4

5 interação verbal, já que locutor e interlocutor irão assumir um papel numa dada esfera de atividade e comunicação humanas. Segundo o autor, a interação verbal envolve, no mínimo, dois sujeitos, não necessariamente duas pessoas, já que num monólogo estamos interagindo com um outro, sendo apenas uma pessoa. Mesmo sem a presença do outro fisicamente, dá-se o diálogo, pois, no momento em que eu enuncio, imagino este outro, pressupondo perguntas e possíveis respostas. Cabe ressaltar que, mesmo numa interação verbal entre dois sujeitos em que um faz uma pergunta e o outro a ouve mas não responde, há interação, visto que o silêncio também veicula uma enunciação. Para Bakhtin ([1929]2006), a construção do sentido ocorre pela polifonia e pelo dialogismo. Este pode ser evidenciado no momento em que os enunciados se relacionam com outros anteriormente já realizados ou com os que estão por vir. Todo discurso é constituído e atravessado pelo discurso do outro, não necessariamente uma reprodução, mas pode ser um conflito, uma contradição, sendo, portanto, dialógico. Isso significa que a apropriação do discurso do outro acontece no momento em que o sujeito recria, reinterpreta e reformula o discurso do outro, tornando-a própria e significativa no momento da enunciação: A cada palavra da enunciação que estamos em processo de compreender, fazemos corresponder uma série de palavras nossas, formando uma réplica. Quanto mais numerosas e substanciais forem, mais profunda e real é a nossa compreensão. Assim, cada um dos elementos significativos isoláveis de uma enunciação e a enunciação toda são transferidos nas nossas mentes para outro contexto, ativo e responsivo. A compreensão é uma forma de diálogo; ela está para a enunciação assim como uma réplica está para a outra no diálogo (BAKHTIN, 2006, p ). A partir dos pressupostos bakhtinianos, é necessário considerar não só os enunciados que emergem na entrevista, mas também os que estão pressupostos na relação professor-escola, aluno de graduação-universidade, enfim, todas as outras interações que preexistem à interação analisada. Metodologia Ao tomarmos nosso corpus, temos que entender que naquele espaço interacional entre dois sujeitos na entrevista em questão, a natureza dialógica da linguagem está viva ali. Os dois sujeitos ao falarem deixam marcas profundas da sua situação sócio-histórica, das suas experiências, do discurso de outros, além de pressuposições sobre o que o interlocutor gostaria ou não de ouvir. Então, nossa análise, não toma a fala da estudante/professora como 5

6 algo verdadeiro, já que tal classificação não cabe a enunciados numa dada situação de comunicação. Mas queremos perceber como, no discurso, ela se coloca frente a sua profissão de professora de língua portuguesa. Em suma, entendemos que a enunciação desses sujeitos será analisada levando em consideração o contexto social, as relações históricas, pois é a partir disso que os discursos emergem mas extremamente dependentes da sociedade em que vivem, enfim, dos outros discursos que se entrelaçam. O presente estudo tem como corpus uma entrevista de uma estudante de Letras - Português, que já atua como professora na rede estadual do Rio Grande do Sul, ministrando as disciplinas de Português e Literatura. A estudante de 38 anos já possui graduação em Direito e Jornalismo e, mesmo sendo estudante de Letras, atua como professora contratada na rede estadual, por já ter formação acadêmica. O entrevistador é um professor já formado em Letras Português, estudante de Pós-Graduação em Letras, com 28 anos 6. A entrevista ocorre no ambiente de atuação profissional da professora, no período da tarde e foi realizada no 1º semestre de Antes da entrevista, o entrevistador esclarece o objetivo da entrevista para a professora, o qual se trata de uma coleta de dados da pesquisa de doutorado do entrevistador. Selecionamos os trechos nos quais a entrevistada faz referência à literatura, pois nos interessa a forma com que ela se reporta a esta disciplina, para perceber como se dá a sua relação com a disciplina de Português. Selecionamos quatro trechos em que o termo literatura aparece para analisá-los no processo de interação verbal. Análise Ao considerarmos a situação em que a interação verbal ocorreu, não podemos considerar a professora como mera emissora de informações e o entrevistador como um receptor de mensagens. Muito além disso, os dois sujeitos precisam ser reconhecidos como sujeitos decorrentes das relações extralinguísticas. São seres sociais, situados historicamente e que emanam seus discursos desse espaço em que se inserem. Apresentaremos, abaixo, quatro trechos em que a palavra literatura aparece na fala na entrevistada, para podermos ver como se dá a relação dialógica com a disciplina língua portuguesa. 6 O entrevistador será L1 e a entrevistada L2. A entrevista está contida no anexo A deste artigo. 6

7 Trecho 01 L1 7 : então até que eu arrumei... daí assumi um contrato... hoje eu trabalhodentro... na área de educação... né... estou lecionando língua portuguesa... L2 8 : está lecionando... não é um cargo administrativo da CRE? L1: não...[l2: (é um cargo)] não... eu leciono numa escola de ensino médio... L2: táh... L1: língua portuguesa e literatura... já há um ano... Neste momento, o entrevistador pergunta sobre a prática profissional da entrevistada. Esta declara que deixou outro emprego para poder lecionar. Num primeiro momento, quando se refere à sua prática na escola, diz lecionar língua portuguesa. Num segundo momento, falando do objeto o qual leciona, ela se refere a língua portuguesa e literatura, inserindo a conjunção aditiva e entre os dois campos disciplinares. Assim, estabelece, no seu discurso, dois campos de atuação. Nos dois momentos, língua portuguesa aparece em supremacia. No primeiro momento, no sentido global, o qual compreende literatura e, no segundo, como um outro campo disciplinar mas dissociado da literatura. O fato da literatura ocupar o segundo lugar na relação aditiva parece atribuir à literatura um complemento do fazer do professor de língua portuguesa, não sua prática geral. De alguma forma, ela compreende a literatura dentro do plano global da disciplina de língua portuguesa, mas ressalta seu espaço fora dela também. Trecho 02 L2: táh... entendi... aham... e me diz uma coisa... como era a tua relação com as aulas de português lá... no tempo do colégio? L1: ah... muito boa... principalmente... com literatura... né... na verdade... L2: hum... L1: a minha disciplina predileta... até ontem... por acaso... por acaso eu comentava isto... ahn... eu não lembro as minhas professoras do ensino... ahn... fundamental... sempre tive bastante facilidade... né... na época de alfabetização... tudo... mas principalmente... no ensino médio... as aulas da minha professora de literatura eram encantadoras... então eu lembro assim... um dos livros... que eu li... que eu não esqueço... ahn... VIDEIRA DE CRISTAL... do LUÍS ANTÔNIO DE ASSIS BRASIL... Nesse segundo trecho, o entrevistador refere-se a aulas de português, questionando sobre a relação da entrevistada com elas, no período que compreende a sua escolaridade. Ao avaliar a sua relação com as aulas de português como muito boa, L1 interpõe o advérbio principalmente entre a sua avaliação e objeto de sua preferência: a 7 Entrevistada é a professora e aluna de Letras. Resolvemos chamar de L1 já que é a primeira a enunciar no momento da entrevista. 8 Entrevistador e pesquisador de Letras. 7

8 literatura. Esse advérbio de modo equivale, em sentido, a sobretudo, conferindo à literatura uma relação afetiva maior do que com português. No momento em que a entrevistada marca essa intensificação da literatura, ela focaliza esse objeto, mais uma vez dissociado da aula de língua portuguesa. Ao enunciar né, ela parece pedir a solidariedade para seu interlocutor, mas em algo que ele não pode responder, já que sua apreciação sobre as aulas de português é algo pessoal. Esse marcador conversacional traz, nesse caso, uma ambigüidade, pois ele parece chamar o outro em algo que ele não possa interferir: sua apreciação pessoal. Mais uma vez a relação afetiva é ressaltada no uso do pronome possessivo minha e do adjetivo predileta. No momento em que ela usa minha disciplina, o pronome possessivo permite que o L1 se aproprie da literatura de tal forma que esta passa a ser seu objeto de posse, mantendo com ela algo além de uma relação afetiva, mas uma relação de dominação, já que o que é meu, eu domino. Ao adjetivar como predileta, L1 admite haver outras disciplina, mas sua predileção recai sobre literatura. Mais uma vez, a literatura é vista como um espaço disciplinar dentro do currículo escolar que engloba tantos outros espaços. Esse adjetivo dialoga também com o advérbio já enunciado principalmente, mais uma vez L1 dá uma ideia de sobreposição à disciplina literatura. Mais adiante, quando se refere às professoras do ensino médio e do fundamental, coloca-as em situação de oposição ao enunciar a conjunção coordenativa opositiva mas, na tentativa de prevalecer a sua experiência positiva com as professoras do ensino médio. Ainda ao opô-las, usa de novo o advérbio de modo principalmente, o que torna a sua apreciação valorativa maior em relação às professoras do ensino médio. E, ao referir-se às professoras do ensino médio, escolhe a locução adjetiva de literatura. Então, essa adjetivação das professoras as quais emite juízo de valor, mais uma vez, assegura um espaço determinado da disciplina de literatura, não conferindo às professoras a prática de professoras de língua portuguesa. A essas professoras atribui adjetivo encantadoras, sendo que ele é trazido por meio do verbo de ligação eram (3ª pessoa do plural no pretérito imperfeito do verbo ser). Ao usar o verbo no pretérito imperfeito, dá um sentido de continuidade no passado, uma prática que se estendeu sobre os anos escolares, elas eram encantadoras e não foram encantadoras. Essa memória das professoras está viva no discurso da entrevistada, como algo não concluído, como se a imagem das professoras fosse construída por diversos anos de escolaridade. No momento em que usa o adjetivo encantadoras, a disciplina e o objeto estético literatura se confundem. Essa palavra é a ponte, como se referia Bakhtin. É como se o encanto 8

9 que a entrevistada tem pelo objeto estético literatura fosse atribuído às professoras por trabalharem como esse objeto na disciplina de literatura. Nessa palavra, estão co-existindo esses dois sentidos. Trecho 03 L1: eu acho que a gente precisa ampliar a carga horária da didática... L1: eh... eu acho que a gente precisa produzir MAIS plano de aula... a gente precisa enfim... ver o... o... as... as... plano de aula... projetos... como trabalhar de forma interdisciplinar... porque hoje a nossa visão dentro da escola não é mais uma visão... eu não vou dar mais uma aula de português e de literatura... né... mas eu tenho que integrar isso... integrar isso no caso do nosso... da nossa área com a educação física... com língua estrangeira... com arte... com língua espanhola e com língua inglesa... L1: e daí... e daí eu Gisele saí perdida... daqui do curso de letras... sim saí perdida em termos... né... No trecho acima, a entrevistada refere-se a seu curso de graduação, salientando a necessidade de haver mais carga horária da disciplina de didática para que, como aluna, tivesse mais instrumentalização para dar as suas aulas frente ao que está se propondo no ensino rio-grandense. A entrevistada faz referência à proposta do estado do Rio Grande do Sul para o ensino médio, a qual tenta integrar as disciplinas atribuindo a avaliação não mais por disciplina, mas por área de concentração. Dessa forma, a língua portuguesa encontra-se na área de conhecimento Linguagens, Código e suas tecnologias. Então, ao enunciar eu não vou dar mais uma aula de português e de literatura... né... mas eu tenho que integrar isso, a entrevistada evidencia explicitamente no seu discurso tratar de disciplinas separadas visto que usa a conjunção coordenativa aditiva e. Ainda, ao usar a conjunção coordenativa opositiva mas ela mostra a sua preocupação quanto à união desta fragmentação. Então, ao mostrar essa preocupação, ela admite a fragmentação, não se colocando como professora de língua portuguesa, mas mais uma vez como uma professora que dá aulas de língua português e de literatura. Trecho 04 L1: porque eu vou te que buscar isso... logo adiante... ((celular tocou)) L2: ahn... certo... então tu achas assim... ahn... precisaria de possibilidade pra gente saber integrar melhor isso... 9

10 L1: integrar isto melhor... e principalmente... independente da integração... mesmo que de forma fragmentada de conhecimento... trabalhar a língua portuguesa e a literatura didaticamente... Neste trecho em questão, o verbo integrar aparece mais uma vez, agora trazido pela voz do entrevistador, o qual reitera o uso já anunciado pela entrevistada. Neste trecho as palavras integrar, integração, fragmentada estão ligadas por um fio condutor de sentido que atribui a elas a ideia de união do que está separado. Há mais uma vez a reiteração dessa disjunção das áreas, trazida na fala da entrevistada, mas que reflete uma situação histórica que o ensino de língua brasileira passa. Essas palavras carregam um diálogo com as atuais discussões acerca do ensino de língua, que criticam um saber compartimentado. De alguma forma, essa estudante/professora traz isso no seu discurso, enunciado essa problemática e pensando sobre ela. Mais uma vez, ao tratar da sua prática, L1 anuncia-a como um trabalho com a língua portuguesa e a literatura, as duas disciplinas encontram-se unidas pela conjunção e, e a disciplina língua portuguesa é mais uma vez trazida primeiro. A isso podemos atribuir o espaço de horário formal que tem no ensino fundamental e no também no médio. A disciplina de língua portuguesa, no ensino fundamental, é exclusiva e, no médio, sua carga horária é maior. Pode-se atribuir a isso o fato de a entrevistada sempre dar à disciplina de língua portuguesa o primeiro espaço na dupla língua e literatura. O discurso dela reflete, na verdade, o que acontece no campo educacional brasileiro. Considerações Finais O nosso propósito inicial, neste trabalho, era ver como a aluna de graduação em Letras e já atuante como professora da rede estadual se coloca frente à sua prática de professora de língua portuguesa. Considerando o processo de interação verbal em que os sujeitos se colocam, a linguagem dessa estudante/professora mostra-se no centro das relações dialógicas que refletem e refratam os discursos sobre ensino de língua no país. Consoante com os preceitos bakhtinianos, entendemos que, no movimento da interação verbal, os sujeitos constituem seus discursos por meio das palavras alheias dos outros e não somente pelo sistema linguístico. Assim, a estudante/professora, ao falar sobre as disciplinas de língua portuguesa e literatura, traz no seu discurso a voz desses outros (professores da escola, da universidade, a proposta educacional do governo do RS) e, ao usar 10

11 o sistema linguístico, revela no seu discurso uma posição profissional que entende as práticas de língua e de literatura como dissociadas, mantendo uma relação de proximidade maior com esta última. Investigar as enunciações de estudantes de Letras (futuros professores) e de professores já atuantes é um espaço muito fértil para colhermos informações que nos ajudem a (re)pensar a formação de professores na universidades. Tal formação, muitas vezes, reitera a prática de língua dissociada da prática de literatura, formando nos cursos de Letras professores de português e professores de literatura, os quais não conseguem integrar seus objetos de trabalho. É claro que hoje a separação dessas disciplinas se dá por uma questão didática da escola e por imposições de diretrizes educacionais, mas o que estamos questionando aqui é o trabalho com a linguagem, seja ele na aula de português, seja na de literatura. Dessa maneira, este artigo tenta contribuir para a reflexão acerca do trabalho do professor na e pela língua, dentro de uma pedagogia que forme educadores linguísticos e não especialistas em gramática, em redação, em interpretação de texto ou literatura. Referências BAKHTIN, M.M./ V.N.Voloshinov. Marxismo e filosofia da linguagem. 12. ed. São Paulo, Hucitec, KLEIMAN, Ângela; MORAES, Silva E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos de escola. Campinas: Mercado de Letras, LEITE, Lígia Chiappini de Moraes Leite. Gramática e Literatura: desencontros e esperanças. In: GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. 3 ed. São Paulo: Ática,

12 Anexo A - entrevista L1: isto... daí até meu diretor disse... tu vai pedir mesmo... demissão guria? Depois tu vais te arrepender... não sei o quê... porque tu trabalhas tão bem aqui... eles não queriam que eu saísse... aquela coisa toda... então eu saí tava outra pessoa então... daí começamos a luta... comecei a ir atrás de alguém que fosse formada... éh pra ficar no meu lugar... aí quando eu arrumei... quando tu arrumar alguém tu saí... quando a gente arrumar alguém tu saí... L1: então até que eu arrumei... daí assumi um contrato... hoje eu trabalho dentro... na área de educação... né... estou lecionando língua portuguesa... L2: está lecionando... não é um cargo administrativo da CRE? L1: não...[l2: (é um cargo)] não... eu leciono numa escola de ensino médio... L2: táh... L1: língua portuguesa e literatura... já há um ano... L2: porque tu estas... com esse curso em andamento? L1: com o curso em andamento... L2: eles aceitam? L1: eles aceitam a partir do sexto... L1: que tu tem a carga aquela... L2: sessenta e cinco... L1: sessenta e cinco... éh... L2: táh... entendi... aham... e me diz uma coisa... como era a tua relação com as aulas de português lá... no tempo do colégio? L1: ah... muito boa... principalmente... com literatura... né... na verdade... L2: hum... L1: a minha disciplina predileta... até ontem... por acaso... por acaso eu comentava isto... ahn... eu não lembro as minhas professoras do ensino... ahn... fundamental... sempre tive bastante facilidade... né... na época de alfabetização... tudo... mas principalmente... no ensino médio... as aulas da minha professora de literatura eram encantadoras... então eu lembro assim... um dos livros... que eu li... que eu não esqueço... ahn... VIDEIRA DE CRISTAL... do LUÍS ANTÔNIO DE ASSIS BRASIL... L1: que conta a história da imigração alemã aqui... e no nosso Rio Grande do Sul... aquela questão dos mocars... como é mocars... como é que a pronúncia? Agora eu não lembro a pronúncia correta... emfim... ahn... então... todo esse contexto aí... a professora Zuleica Diesel... como é que eu nunca esqueci o nome dela... ((risos)) L1: então eu digo assim... óh... o professor... eu acho que ele tem que atuar de forma marcante... na vida do aluno... no sentido de preparo... pra essa questão do conhecimento... L2: o quê que... o quê que a... e o quê que significa na prática... o quê que marca? L1: o quê que marca? L2: o quê que essa Zuleica marcou? L1: marcou (...) L2: o quê que ela marcou com relação aos outros... o quê que ela fez de diferente? L1: eu acho que... exatamente isso... aquela... por exemplo... numa aula de literatura... o professor tem que ter lido as obras... L1: ter o conhecimento... tu tem que ter certeza... agora usando uma gíria... que o cara chegou lá... ele sabe... 12

13 L2: táh... L1: táh... ela SABIA contar uma história... ela não lia... a gente tinha certeza se tu perguntasse pra ela alguma coisa... ela ía lá apaixonadamente... e falava... L1: e disposta... ela tinha o conhecimento... e disposição... L2: e de português teve algum que marcou? L1: que eu me lembre assim de forma tão... L2: forte... L1: tão forte não... mas as aulas eram... na minha época... né... de estudante... as aulas eram muito mais gramaticais... né... então a exigência da gramática... L2: tinha produção de texto... interpretação... ou era só gramática? L1: não... tinha produção de texto... mas a gramática tinha uma ênfase muito maior... L2: ah... bem maior? L1: bem maior... ahn... e lá no tempo de escola o quê que tu gostavas mais... da parte de escreve... da parte de interpretar... ou de lê e interpretar ou da parte da gramática? L1: da parte de ler... com certeza... L2: eh... vamos pensar assim... quando entraste no curso... aqui no curso de letras... né... que expectativas que vinha... neste período de transformações tantas aí... o quê... o quê que tu esperavas... encontrar no curso de letras? L1: eu esperava encontrar essa possibilidade... de ligar todo esse conhecimento... com a didática... que até então eu não tinha... com aquela possibilidade... de que tá... de que forma eu vou levar esse conhecimento pro meu aluno... de que forma eu transformar todo esse conhecimento... porque eu vi que o conhecimento tava lá naquele mor... naquela pilha... naquele monte de livros... de que forma eu vou transformar isso... deixar ele a miude... que o meu aluno consiga compreender... era isso que eu queria... L1: táh... porque eu via nos corredores lá... no colégio que eu trabalhava como assessora e participava disso... o aluno... reclamando... nossa... eu não to conseguindo entender... porque que eu tenho que ler isso... porque que eu tenho que fazer isso... se eu não consigo entender... porque é sempre essa pergunta que a gente se faz... né... de que forma vamos transformar isso... [] onde passa a realidade... né... L2: e tu achas que tu... e que essa expectativa foi atendida... foi parcialmente atendida... não foi atendida... L1: foi parcialmente... L2: o quê... o quê que foi atendida? L1: ah... eu acho que conhecimento... de análise... ele veio muito... até ontem eu pegava... os... os materiais... os polígrafos... né... e algum material que eu fiquei... arquivado no computador... né... ahn... eu vi assim... óh... que a gente fazia bastante questão de ANÁLISE de texto... acho que isso é MUITO bom... L1: a gente tem que fazer essa questão da leitura... interpretação... né... produção... mas... a didática eu ainda acho que deixa a desejar... L2: o quê... o quê que falta? L1: eu acho que primeiro que... ela é de forma muito sintética... L1: eu acho que a gente precisa ampliar a carga horária da didática... L1: eh... eu acho que a gente precisa produzir MAIS plano de aula... a gente precisa enfim... ver o... o... as... as... plano de aula... projetos... como trabalhar de forma 13

14 interdisciplinar... porque hoje a nossa visão dentro da escola não é mais uma visão... eu não vou dar mais uma aula de português e de literatura... né... mas eu tenho que integrar isso... integrar isso no caso do nosso... da nossa área com a educação física... com língua estrangeira... com arte... com língua espanhola e com língua inglesa... L1: e daí... e daí eu Gisele saí perdida... daqui do curso de letras... sim saí perdida em termos... né... L1: porque eu vou te que buscar isso... logo adiante... ((celular tocou)) L2: ahn... certo... então tu achas assim... ahn... precisaria de possibilidade pra gente saber integrar melhor isso... L1: integrar isto melhor... e principalmente... independente da integração... mesmo que de forma fragmentada de conhecimento... trabalhar a língua portuguesa e a literatura didaticamente... L1: sabe... eu tenho... e essa questão do conhecimento... a gente teve... ahm... literatura rio grandense agora... no último semestre... L1: então... quer dizer... tá tem... sabe assim óh... a gramática... L2: o momento das disciplinas... L1: o momento das disciplinas... tem algumas coisas que ficam sobrecarregadas... a gente fica... tem muita análise agora... de textos... até teve um último trabalho... que eu disse assim óh... um trabalho ótimo de análise... né... que a gente tinha que pegar três poemas de três autores diferentes... sobre um tema... L1: até a análise deles... nossa... ótimo... de momentos diversos ali de literatura gaúcha... mas assim... óh... extramamente pesado... a gente... teve que fazer o relatório de estágio... fazer TCC... o trabalho saiu... mas...sinceramente... criticamente... poderia ter sido mais... L2: quando tu falaste alguém... tu olhaste no computador e viste tantas análises... muitas análises... são na literatura? L1: não... na língua portuguesa... [também L2: na língua portuguesa] análise do gênero textual... L2: táh... também na língua portuguesa? L1: também nos dois... L2: certo... e vamos pensar assim... ahn... lá... na... estavas lá na... na didática... no quarto semestre... indo pro estágio... qual era o teu sentimento? Que vinha pra ti assim... L1: sentimento é como eu vou planejar minha aula? L2: tinha um certo... L1: tinha... tinha medo... receio... eu não sei por onde eu vou começar... L2: certo... e por onde tu começou? ((risos)) L1: comecei pesquisando...[ com o material... L2: ( )] com o material de apoio que a professora tinha dado... né... L2: professora do estágio? L1: do estágio... no caso e a professora de didática também... hum... né... 14

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES Aline Patrícia da Silva (Departamento de Letras - UFRN) Camila Maria Gomes (Departamento de Letras - UFRN) Orientadora: Profª Dra.

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa Dra. Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin 1 Marina Kataoka Barros 2 Resumo Por meio desta comunicação, desejamos refletir sobre

Leia mais

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA RAQUEL MONTEIRO DA SILVA FREITAS (UFPB). Resumo Essa comunicação objetiva apresentar dados relacionados ao plano

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Grupo de Estudo de Tecnologia e Educação Matemática - GETECMAT 15/09/2011 Camila de Oliveira da Silva Tópicos iniciais para discussão... Formação inicial do professor

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Mostra Cultural 2015

Mostra Cultural 2015 Mostra Cultural 2015 Colégio Marista João Paulo II Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Iago Faria e Julio César V. Autores:

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

CONCEPÇÕES DE PROFESSORES SOBRE GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS NA ESCOLA. Fernanda Cargnin Gonçalves goncalves.fernandac@gmail.com

CONCEPÇÕES DE PROFESSORES SOBRE GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS NA ESCOLA. Fernanda Cargnin Gonçalves goncalves.fernandac@gmail.com CONCEPÇÕES DE PROFESSORES SOBRE GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS NA ESCOLA Fernanda Cargnin Gonçalves goncalves.fernandac@gmail.com O que faremos? Recorte de uma pesquisa realizada no ano de 2010 com 84 professores

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo 4ª Semana Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo I- CONECTAR: Inicie o encontro com dinâmicas que possam ajudar as pessoas a se conhecer e se descontrair para o tempo que terão juntas. Quando

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS INTRODUÇÃO Ângela Mª Leite Aires (UEPB) (angelamaryleite@gmail.com) Luciana Fernandes Nery (UEPB)

Leia mais

EDUCAÇÃO ALGÉBRICA, DIÁLOGOS E APRENDIZAGEM: UM RELATO DO TRABALHO COM UMA PROPOSTA DIDÁTICA 1

EDUCAÇÃO ALGÉBRICA, DIÁLOGOS E APRENDIZAGEM: UM RELATO DO TRABALHO COM UMA PROPOSTA DIDÁTICA 1 EDUCAÇÃO ALGÉBRICA, DIÁLOGOS E APRENDIZAGEM: UM RELATO DO TRABALHO COM UMA PROPOSTA DIDÁTICA 1 Claudemir Monteiro Lima Secretária de Educação do Estado de São Paulo claudemirmonteiro@terra.com.br João

Leia mais

A inclusão das Línguas Estrangeiras Modernas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) Por Ana Paula Seixas Vial e Jonathan Zotti da Silva

A inclusão das Línguas Estrangeiras Modernas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) Por Ana Paula Seixas Vial e Jonathan Zotti da Silva A inclusão das Línguas Estrangeiras Modernas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) Por Ana Paula Seixas Vial e Jonathan Zotti da Silva Pela primeira vez, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)

Leia mais

Aula 05 - Compromissos

Aula 05 - Compromissos Aula 05 - Compromissos Objetivos Agendar compromissos, utilizando verbos no infinitivo ou a estrutura (ir) + ter que + verbos no infinitivo; conversar ao telefone, reconhecendo e empregando expressões

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:...

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:... ALEGRIA PERSONAGENS: Duas amigas entre idades adolescentes. ALEGRIA:... TATY:... Peça infanto-juvenil, em um só ato com quatro personagens sendo as mesmas atrizes, mostrando a vida de duas meninas, no

Leia mais

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras Ligia Paula Couto (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Introdução Este artigo relatará a experiência de um grupo de alunos e professores

Leia mais

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães Estórias de Iracema Maria Helena Magalhães Ilustrações de Veridiana Magalhães 2 Era domingo e o céu estava mais azul que o azul mais azul que se pode imaginar. O sol de maio deixava o dia ainda mais bonito

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

difusão de idéias A formação do professor como ponto

difusão de idéias A formação do professor como ponto Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 A formação do professor como ponto fundamental Lúcia P. S. Villas Bôas: Ainda que generalizações sejam imprudentes, considerando-se as transformações

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR Patrícia Lima da Silva¹ Brunna Sordi Stock² RESUMO No segundo semestre do ano de 2009, em uma das disciplinas obrigatórias do currículo de

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social

E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social Transcrição de Entrevista nº 18 E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social E - Acredita que a educação de uma criança é diferente

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte Priscila de Macedo Pereira e Souza Resumo: Uma experiência numa escola pública de Goiânia, usando da técnica Sticker Art para

Leia mais

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA Suzana Marssaro do Santos - suzanamarsaro@hotmail.com Priscila Moessa Bezerra - p-moessabezerra@hotmail.com Célia Regina de Carvalho

Leia mais

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno. Meu lugar,minha história. Cena 01- Exterior- Na rua /Dia Eduardo desce do ônibus com sua mala. Vai em direção a Rose que está parada. Olá, meu nome é Rose sou a guia o ajudara no seu projeto de história.

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB Nelson Leal dos Santos Júnior 1 Universidade Federal de Campina Grande

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura.

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Palavras do autor Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Durante três anos, tornei-me um leitor voraz de histórias juvenis da literatura nacional, mergulhei

Leia mais

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS Daiana Rodrigues dos Santos Prado¹; Francine de Paulo Martins² Estudante do Curso de Pedagogia; e-mail:

Leia mais

ProfMat 2014 TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA

ProfMat 2014 TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA Maria Helena Marques Loth Professora da rede municipal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. maria.loth@terra.com.br Amarildo Melchiades da Silva Professor da

Leia mais

Capítulo III Metodologia e Contextualização da Pesquisa

Capítulo III Metodologia e Contextualização da Pesquisa 37 Capítulo III Metodologia e Contextualização da Pesquisa É preciso ter paciência disse a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu

Leia mais

4. O Comunicador da Sustentabilidade

4. O Comunicador da Sustentabilidade 4. O Comunicador da Sustentabilidade Segundo o professor Evandro Ouriques da Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a formação dos jornalistas deve passar necessariamente

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 99 Discurso na solenidade do 7 2

Leia mais

A Morfologia é o estudo da palavra e sua função na nossa língua. Na língua portuguesa, as palavras dividem-se nas seguintes categorias:

A Morfologia é o estudo da palavra e sua função na nossa língua. Na língua portuguesa, as palavras dividem-se nas seguintes categorias: MORFOLOGIA A Morfologia é o estudo da palavra e sua função na nossa língua. Na língua portuguesa, as palavras dividem-se nas seguintes categorias: 1. SUBSTANTIVO Tudo o que existe é ser e cada ser tem

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

Erros mais freqüentes

Erros mais freqüentes Lição 1 Erros mais freqüentes Extraímos de comunicações empresariais alguns erros, que passamos a comentar: 1. Caso se faça necessário maiores esclarecimentos... Apontamos duas falhas: 1. Caso se faça

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA Luciane de Oliveira Machado 1 INTRODUÇÃO Este artigo apresenta o projeto de educação para o

Leia mais

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO

PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO. AÇÕES DO PIBID/CAPES-UFG (SUBPROJETO: LETRAS - PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL WALDEMAR MUNDIM

Leia mais

Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava

Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava O Príncipe das Histórias Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava histórias. Ele gostava de histórias de todos os tipos. Ele lia todos os livros, as revistas, os jornais, os

Leia mais

A MATEMÁTICA NO CARTÃO DE CRÉDITO

A MATEMÁTICA NO CARTÃO DE CRÉDITO A MATEMÁTICA NO CARTÃO DE CRÉDITO VIANA, Waldiléria Silva ENDLICH, Rafaela Saloméa de Oliveira Araki Resuno: Trata-se de um relato de experiência com uma atividade sugerida por alunas do programa PIBID/Ifes/Vitória/matemática.

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

05/12/2006. Discurso do Presidente da República

05/12/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento da 20ª Reunião Ordinária do Pleno Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Palácio do Planalto, 05 de dezembro de 2006 Eu acho que não cabe discurso aqui,

Leia mais

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova.

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova. PROFESSOR PEDAGOGO 41 - Identifique como V (verdadeira) ou F (falsa) as afirmativas abaixo, que tratam da atuação do professor pedagogo. ( ) Os professores pedagogos devem orientar, acompanhar e avaliar

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

Encantos de Mojuí dos Campos

Encantos de Mojuí dos Campos Encantos de Mojuí dos Campos Rosiane Maria da Silva Coelho 1. Justificativa O município de Mojuí dos Campos está localizado no oeste do Estado do Pará. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

CONTEXTUALIZANDO AS OPERAÇÕES COM SINAIS DOS NÚMEROS INTEIROS RELATO DE EXPERIÊNCIA.

CONTEXTUALIZANDO AS OPERAÇÕES COM SINAIS DOS NÚMEROS INTEIROS RELATO DE EXPERIÊNCIA. 9 CONTEXTUALIZANDO AS OPERAÇÕES COM SINAIS DOS NÚMEROS INTEIROS RELATO DE EXPERIÊNCIA. Adriana A. Silva Éderson O. Passos INTRODUÇÃO Vergnaud (1982) propôs, em sua Teoria dos Campos Conceituais, que o

Leia mais

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA 1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão TEIXEIRA, Carolina Terribile; CASTRO, Maira Marchi de; SILVA, Ivete Souza da Universidade Federal de Santa Maria Departamento

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Educação para os Media e Cidadania

Educação para os Media e Cidadania Educação para os Media e Cidadania Sara Pereira Instituto de Estudos da Criança Universidade do Minho Com este artigo procura-se reflectir sobre a educação para os media como uma forma e uma via de educar

Leia mais

RESUMO. Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor: Prof. Dr. Saulo Cesar Paulino e Silva COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

RESUMO. Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor: Prof. Dr. Saulo Cesar Paulino e Silva COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 1 A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN EM CENÁRIOS DE DIVERSIDADE 1 Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor:

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Experiência na formação de estudantes do curso profissionalizante normal

Experiência na formação de estudantes do curso profissionalizante normal Experiência na formação de estudantes do curso profissionalizante normal Vanessa Fasolo Nasiloski 1 Resumo O presente texto tem como objetivo central relatar a experiência de ensino desenvolvida com os

Leia mais

OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO RURAL JATAIENSE PARA OS ALUNOS QUE TRABALHAM E ESTUDAM NO CAMPO

OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO RURAL JATAIENSE PARA OS ALUNOS QUE TRABALHAM E ESTUDAM NO CAMPO OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO RURAL JATAIENSE PARA OS ALUNOS QUE TRABALHAM E ESTUDAM NO CAMPO Andrêane Rodrigues RAMOS Universidade Federal de Goiás/Campus Jataí andreane-ramos@hotmail.com Cátia Regina Assis Almeida

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Autora: Maria José Calado. Orientador: Professor Dr.Washington Luiz Martins (UFPE). Instituição Superior de

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca Discurso na cerimónia de entrega

Leia mais

Gênero em foco: CARTA PESSOAL

Gênero em foco: CARTA PESSOAL Gênero em foco: CARTA PESSOAL CARACTERÍSTICAS Definição e finalidade: A carta pessoal é um gênero textual em que o autor do texto se dirige a um interlocutor específico, com o qual pretende estabelecer

Leia mais

SEÇÃO ENTREVISTA A INICIAÇÃO CIENTÍFICA E A PUBLICAÇÃO NA GRADUAÇÃO COMO MEIOS DE QUALIDADE NA FORMAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR JOSÉ ROBERTO RUS PEREZ

SEÇÃO ENTREVISTA A INICIAÇÃO CIENTÍFICA E A PUBLICAÇÃO NA GRADUAÇÃO COMO MEIOS DE QUALIDADE NA FORMAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR JOSÉ ROBERTO RUS PEREZ Revista Eventos Pedagógicos v.5, n.4 (13. ed.), número regular, p. 115-121, nov./dez. 2014 SEÇÃO ENTREVISTA A INICIAÇÃO CIENTÍFICA E A PUBLICAÇÃO NA GRADUAÇÃO COMO MEIOS DE QUALIDADE NA FORMAÇÃO DE ENSINO

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 1 JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 ENTREGADOR DE CARGAS 32 ANOS DE TRABALHO Transportadora Fácil Idade: 53 anos, nascido em Quixadá, Ceará Esposa: Raimunda Cruz de Castro Filhos: Marcílio, Liana e Luciana Durante

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA Nélia Caires da Silva Acadêmico de Matemática da FACITEC Andreia Júlio de Oliveira Rocha MSc. Em Ensino de Ciências Naturais e Matemática FACITEC Resumo Essa pesquisa

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais