Maneirismo e Barroco. Criação: Ana Cláudia B.Sanches

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1 Maneirismo e Barroco

2 Maneirismo Roma, de 1520 até meados de1610 Nome dado as manifestações artísticas de 1520 (crise do renascimento), até o início do século XVII. Termo utilizado por Giorgio Vasari (biografo de artistas italianos) para se referir a "maneira" de cada artista trabalhar. Período foi marcado por mudanças na Europa, que envolveram os movimentos religiosos reformistas e a consolidação do absolutismo (poder) em diversos países. Guerras, Inquisição: êxodo de artistas e intelectuais à outros países; O homem já não é a principal e única medida do universo. CARACTERÍSTICAS Tem características variadas, difícil de reuni-las e um único conceito. Tendência a estilização exagerada e um capricho nos detalhes. Considerado como: Oposição ao classicismo Uma transição entre o renascimento e o barroco E também como tendência artística até o desenvolvimento do Barroco.

3 Barroco Origem: Península Itálica. Movimento de caráter religioso. Reforma Protestante, início na Alemanha expandiu-se por muitos outros países; Martinho Lutero O resultado da Reforma Protestante (início sec.xvi) foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes. E com contra-reforma, em virtude da convocação do Concílio de Trento houve uma nova visão artística da Igreja Católica, após o movimento de contra reforma A Igreja Católica retomou sua força e novas e grandes igrejas foram edificadas. Chegou ao continente americano pelos portugueses e espanhóis Outra vez, a arte é vista como um meio de propagar o catolicismo e ampliar sua influência. Dentre as obras que melhor expressam a preocupação da Igreja de revigorar seus princípios doutrinários está O Juízo Final, de Michelangelo. A intensidade expressiva e o vigor das figuras dessa obra fazem dele, o precursor Barroco.

4 Michelângelo Buenarotti Capela Sistina O Juízo final ,7 x 12,2m

5 Michelângelo Buenarotti Capela Sistina O Juízo final ,7 x 12,2m Intensidade expressiva e vigor nas figuras; A emoção se sobrepõe a razão. Conhecimento de anatomia; perfeição das formas humanas. Precursor do Barroco.

6 Michelângelo Buenarotti Capela Sistina A criação de Adão o mais famoso. Simplicidade, força e mistério na representação do ato da Criação. Ponto de vista técnico: 2 planos de realidade visto pelo observador: 1. Após criar a luz, a água, o fogo, a terra e todos os animais e vegetais, Deus dá vida a um ser dotado de inteligência e autoridade sobre todas as coisas do mundo. 2. Um ser a sua imagem e semelhança. O toque da mão divina Centro e ponto culminante da pintura; Ideia de onipotência por meio de seu gesto criador Efeito de claro e escuro; Contraste entre o corpo relaxado de Adão e o Vigor de Deus. Uso da cor em todos seus matizes.

7 Michelângelo Buenarotti Basílica de São Pedro no Vaticano Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni ( ) Pintor, também arquiteto; novo estilo, base do estilo barroco, a cúpula oval. Plano original: Michelangelo. Obra: foram entregues a Giacomo della Porta após sua morte. Della Porta fez algumas alterações no projeto inicial, tornando a cúpula quase uma obra barroca. Cúpula da basílica de São Pedro de Roma ( ). Altura: 131 metros

8 Pintura Grandes diferenças entre os artistas e entre as obras produzidas nos diferentes países. Alguns princípios gerais podem ser indicados como caracterizadores: as obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, dos renascentistas; predominam as emoções disposição dos elementos dos quadros forma uma composição em diagonal. cenas representadas de acentuado contraste de claro-escuro, o que intensifica a expressão de sentimentos. Pintura realista: de reis e rainhas de cortes luxuosas, e do povo simples. os mais expressivos: Tintoretto Caravaggio Andrea Pozza.

9 Tintoretto (Jacopo Robusti ) Grande produção artística Temas: religiosos (Reencontro do Corpo de São Marcos) mitológicos (Vênus e Vulcano) retratos (Jacopo Soranzo) duas características bem marcantes: 1. os corpos das figuras são mais expressivos do que os seus rostos 2. a luz e a cor têm grande intensidade. O olhar da mulher é dirigido por uma linha passando pela mesa e alcançando as duas figuras ao fundo. Composição em diagonal; destaca-se: a personagem em primeiro plano a seguir, Cristo e a segunda mulher refletem uma luz intensa, enquanto as do segundo plano recebem pouca luz. O conjunto da cena: detalhes das vestes e do cenário Essa forma de organizar a composição era quase uma regra para Tintoretto. Para ele um quadro devia ser visto como um grande conjunto e depois percebido nos detalhes. Cristo em Casa de Marta e Maria, x 145 cm Velha Pinacoteca, Munique.

10 Michelangelo Merisi da Caravaggio ( ) Não se interessou pela beleza clássica que como o Renascimento. seus modelos: vendedores, músicos ambulantes, ciganos - pessoas do povo. Para ele não havia a relação entre beleza e classe aristocrática. O que melhor caracteriza sua pintura é o modo como ele usa a luz: Não é reflexo da luz solar, mas sim criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a atenção do observador. Conhecido como fundador do estilo iluminista. O tocador de ataúde, 1596 Óleo sobre tela 94 x 119 cm Leningrado

11 Michelangelo Merisi da Caravaggio ( ) Exemplo do emprego da luz A luz que ilumina a cena vem da direita e não de uma janela na parede do fundo, como seria natural. A luz dirige a atenção do observador para o grupo de figuras sentadas em volta da mesa. O contraste de luz e sombra valoriza o efeito plástico, pois os corpos ganham volume e a variedade das cores diminui. Vocação de São Mateus c ,15 x 3,15 cm

12 Andrea Pozzo ( ) os tetos das igrejas abrem-se para o céu A pintura desenvolveu-se também nos tetos de igrejas e de palácios. De efeito decorativo - audaciosas composições de perspectiva. Impressiona pelo número de figuras e pela ilusão - criada pela perspectiva- de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, e de que este se abre para o céu, de onde santos e anjos convidam os homens para a santidade. Tipo de pintura muito comum na época. igreja de Santo Inácio, em Roma. A Glória de Santo Inácio ( ) Afresco no teto da igreja

13 Andrea Pozzo ( ) A Glória de Santo Inácio ( ) Afresco no teto da igreja

14 Escultura O maneirismo segue o caminho traçado por Michelangelo: às formas clássicas soma-se o novo conceito intelectual da arte pela arte e o distanciamento da realidade. Formas caprichosas, as proporções estranhas, as superposições de planos, exagero nos detalhes. esculturas renascentistas: equilíbrio entre os aspectos intelectuais e emocionais esculturas barrocas: esse equilíbrio desaparece, dando lugar à exaltação dos sentimentos. As formas procuram expressar o movimento e recobrem-se de efeitos decorativos. Predominam as linhas curvas, os drapeados das vestes e o uso do dourado. Os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento.

15 Baldaquino 1624 e Gian Lorenzo Bernini Arquiteto, urbanista, escultor, decorador e pintor. Para altar papal acima do túmulo de São Pedro por ordem do papa Urbano VIII Barberini Bronze dourado colunas retorcidas e decoradas com motivos florais. considerado primeira obra romana plenamente barroca. Está colocado sob o centro da cúpula de Michelangelo. 29 metros de altura Sobre plintos em mármore, que mostram o escudo de armas do papa, erguem-se quatro colunas torcidas. De desenho exuberante Para obter bronze suficiente o papa ordenou derreter bronzes antigos do Panteão, fazendo com isso o povo de Roma dizer: "O que os bárbaros não conseguiram fazer, fizeram os Barberini".

16 Baldaquino 1624 e Gian Lorenzo Bernini

17 Baldaquino 1624 e Gian Lorenzo Bernini

18 Cátedra de Pedro ou Cadeira de São Pedro Referência ao apóstolo Pedro, o primeiro papa na história da Igreja. Uma cadeira de espaldar alto, utilizada pelos papas como trono para o seu exercício de autoridade máxima.

19 Êxtase de Santa Teresa Bernini em seu nicho na Igreja da Cornaro, Roma Obra que desperta maior emoção religiosa. Reproduz, com dramaticidade, o momento em que Santa Teresa é visitada por um anjo que lhe fere o peito várias vezes com uma flecha. Ferimentos, que lhe causaram profunda dor, transformaram-se na experiência mística do amor de Deus. Bernini parece registrar o momento em que o anjo segura a flecha pronto para desferir mais um golpe. Envolve o observador emocionalmente. Destaque para o drapeado das vestes das duas figuras.

20 Barroco - arquitetura A arquitetura do século XVII realizou-se principalmente nos palácios e nas igrejas. A Igreja Católica queria proclamar o triunfo de sua fé e, por isso, realizou obras que impressionam pelo seu esplendor. Fato importante: os arredores da obra arquitetônica eram importantes para a beleza da construção. Quanto ao estilo da construção, os arquitetos deixam de lado os valores de simplicidade e racionalidade e insistem nos efeitos decorativos.

21 Colunata basílica de São Pedro 1657 e 1666 Bernini Vaticano Praça elíptica cercada por duas grandes colunatas cobertas. Se estendem em linha curva tanto para a esquerda como para a direita, ligadas em linha reta às duas extremidades da fachada da igreja. Colunata circular: 17 metros de largura, 23 metros de altura e composta por 284 colunas. Sobre essas assenta-se uma imensa cornija sobre a qual estão 162 estátuas de 2,70 metros de altura

22 Igreja Sant' Agnes Borromini Centro histórico de Roma, local onde Santa Inês, a quem é dedicada, foi martirizada.

23 Santa Maria della Pace ou da Paz - Pietro da Cortona Iniciada em 1482 por ordem do papa Sisto IV. Seu primeiro arquiteto pensa-se ter sido Baccio Pontelli, autor da nave única com capelas dos dois lados. No início do século XVI, Bramante construiu o claustro por encomenda do cardeal Oliviero Carafa sua primeira encomenda em Roma. Foi provavelmente autor também do domo octogonal. Pietro de Cortona restaurou a igreja no meio do século XVII, e fez a fachada barroca.

24 Sant'Ivo alla Sapienza Francesco Borromini. dedicada a Santo Ivo (santo padroeiro dos juristas). Borromini viu-se obrigado a adaptar o seu desenho ao palácio já existente. Por isso escolheu uma planta semelhante a uma estrela de David, e entalou a fachada da igreja com o pátio do palácio. Agulha em espiral de Sant'Ivo alla Sapienza.

25 Sant'Ivo alla Sapienza Francesco Borromini.

26 Igreja de San Lorenzo Turim-Guarino Guarini Guarini partiu de uma base quadrada que se torna octogonal graças aos pilares e às colunas que sustentam as arcadas. A cúpula é formada por oito nervuras entrecruzadas que partem da base entre as janelas do tambor. Projetada por vários arquitetos, mas a conclusão projeto é de Guarino Guarini.

27 Jardins dos palácios, como em Versalhes Uma série de plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes trabalhados, projetados por André Le Nôtre Os arredores da obra arquitetônica eram importantes para a beleza da construção. Preocupação paisagística com os grandes jardins dos palácios.

28 Barroco fora da península itálica El Greco - Domenikos Theotokopoulos Característica de sua pintura: a verticalidade das figuras. O estilo dramático e expressivo. Considerado um precursor do expressionismo. É mais conhecido por suas figuras tortuosamente alongadas. As figuras esguias e alongadas de E! Greco superam a visão humanista dos artistas do Renascimento italiano e recuperam o caráter espiritualizado dos mosaicos e ícones bizantinos. O Enterro do Conde de Orgaz, 1587 Óleo sobre tela 480 x 360 cm Igreja de São Tomé, Toledo, Espanha

29 El Greco - Domenikos Theotokopoulos Característica de sua pintura: a verticalidade das figuras. Cristo aparece cercado por uma multidão. As figuras: suas linhas são verticais. Num primeiro plano, à esquerda, três mulheres - as três Marias - observam o trabalho do carpinteiro que prepara a cruz. As lanças e as fisionomias grosseiras das figuras opõem-se à expressão serena de Cristo, cuja túnica vermelha contrasta com as cores cinzentas ou pálidas das outras personagens. O Expolio óleo sobre tela cm Sacristia da Catedral de Toledo composição dinâmica e inovações surpreendentes.

30 Diego Rodrigues da Silva y Velázquez Bodegones: cena do cotidiano de tavernas e cozinhas Usa tons escuros para o fundo, deixando expostos à luz os objetos cotidianos das pessoas que quer valorizar. A Velha Cozinheira x 128 cm Expõe os objetos da senhora que prepara a refeição. O Aguadeiro de Sevilha

31 Diego Rodrigues da Silva y Velázquez Conde-Duque de Olwares, nobre espanhol ligado ao governo do Brasil quando Portugal esteve sob o domínio da Espanha. Impressiona pelo tamanho da figura e por sua postura Pintado na mesma época em que o conde enviou uma esquadra ao Brasil para ajudar na expulsão dos holandeses na Bahia, em Conde-Duque de Olwares 1625 Óleo sobre tela 203 x 106 cm MASP

32 Diego Rodrigues da Silva y Velázquez retratos de pessoas da corte As Meninas Óleo sobre tela 318 x 276 cm Museu do Prado, Madri Transmite a sensação de profundidade da sala e revela um jogo de luz e sombra. Em primeiro plano, sob luz mais intensa, a princesa e suas acompanhantes; a esquerda, o próprio pintor, que olha atentamente para o casal real o rei Felipe IV e sua esposa que aparece refletido no espelho ao fundo do atelier. É como se rei e rainha estivessem de costas para quem olha a pintura.

33 Arquitetura na Espanha Barroco Espanhol Presente nas portadas dos edifícios civis e religiosos decoradas em relevo. Catedral de Santiago de Compostela, Galícia Início em 1075 estilo românico Séc. XVIII recebeu elementos decorativos no estilo Barroco.

34 Barroco nos Países Baixos Peter Paul Rubens Rubens: a força das cores quentes Em seus quadros, é geralmente no vestuário que se localizam as cores quentes que contrabalançam a luminosidade da pele clara Ao chegar à maturidade de sua arte, RUBENS busca inspiração em sua vida familiar. No quadro Hélène Fourment com seu filho (1634) faz pensar em uma Virgem com o menino. Hélène Fourment com seu filho

35 Peter Paul Rubens Uma de suas telas mais coloridas. Cena em que a realidade e a alegoria se fundem. A entrada de um palácio serve de cenário para um grupo de pessoas cercado por alegres cupidos. Na parte superior da pintura está Vênus, sob a forma de estátua. A presença dessa deusa reforça a sugestão do amor. Os tons quentes das roupas femininas, quebrados pelo vestido claro da mulher da direita, e o traje masculino vermelho - um conjunto de figuras que atrai a atenção do observador. Rubens se notabilizou por criar cenas que sugerem, a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. O Jardim do Amor x 283 cm Museu do Prado, Madri.

36 Frans Hals Hals: a importância da iluminação Sua obra passou por uma evolução no domínio do uso da luz e da sombra. Do conjunto de sua obra fazem parte inúmeros retratos individuais e alguns de grupos, que registram a fisionomia e os hábitos dos burgueses da Holanda do século XVII. O Alegre Bebedor óleo sobre tela 81,5 x 66,5 cm Amsterdã, Holanda. Retrato de Isaac Abrahamsz óleo sobre tela.

37 Hals Nesta obra a iluminação é trabalhada de forma que torna mais clara toda a composição. Até as zonas de sombras são penetradas de luz. Figuras sem postura rígida, assemelha-se a um instantâneo fotográfico. É impossível negar que se trata de uma reunião festiva. Oficiais da Guarda Civil de Santo Adriano em Haarlem x 266 cm. Museu Frans Hals, Haarlern.

38 Rembrandt Harmenszoon van Rijn A emoção por meio da gradação da claridade Uma das maiores expressões do estilo iluminista. O que dirige nossa atenção nos quadros é a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa.

39 Rembrandt Harmenszoon van Rijn O que dirige nossa atenção nos quadros é a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa. O uso que fez da luz - intensa no corpo do cadáver e amenizada nos rostos atentos e curiosos dos ouvintes - que estabelece o clima de descoberta e de pesquisa que a cena representa. Quadro mais famoso A lição de anatomia do Doutor Tulp ,5 x 216,5 cm. Museu Mauritshuis, Amsterdam

40 Johannes Vermeer Vermeer: a beleza delicada da vida cotidiana burguesa da Holanda seiscentista. Trabalha os tons em plena claridade Quarto inundado de luz e uma suave harmonia de cores e formas. Mulher Lendo uma Carta ,5 x 39 cm Rijksmuseum Amsrerdam.

41 Johannes Vermeer Moça do Brinco de Pérola, 1665 Woman Holding a Balance,

42 Johannes Vermeer Retrata uma pessoa realizando uma tarefa, rodeada de seus elementos de trabalho. A jovem está absolutamente envolvida em seu trabalho minucioso, manipulando cuidadosamente pinos e fios coloridos. O trabalho doméstico é o indicador de sua virtude. Distante da realidade do mundo, a jovem presta atenção apenas ao seu dever. A obra: prevalece o detalhe e uma luminosidade suave.. A rendeira x 205 cm Louvre, Paris

43 Barroco no Brasil século XVIII início XIX Nesta época, na Europa, já haviam abandonado o estilo e voltava-se novamente para o estilo clássico. Igrejas Cadeias Câmaras Municipais Moradias Chafariz, etc. Duas linhas para o Barroco: 1. Regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e mineiração: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco Trabalhos de relevo em madeira as talhas e portadas decoradas com esculturas, em geral em pedra-sabão. 2. Onde não há açúcar nem ouro, a arquitetura é mais modesta.

44 Barroco no Brasil século XVIII Salvador primeira capital do país. Igrejas riquíssimas De onde saiam as riquezas e chegavam os comerciantes portugueses que traziam hábitos da metrópole, artistas e produtos. Fachada esculpida em pedra Ornamentos esculpidos e folhados a ouro Igreja de São Francisco 1708 Salvador Talha dourada - Altar lateral A igreja mais rica do Brasil

45 Barroco no Brasil século XVIII O ciclo da cana leva o Barroco a Pernambuco. Companhia Comercial de Pernambuco produção de açucar, tabaco, algodão e madeira de lei. Portada trabalhada em pedra Verticalidade da igreja (incomum) Púlpitos e altares esculpidos em pedra Teto pintado por João de Deus Sepúlveda Igreja de São Pedro dos Clérigos Projeto de Manuel Ferreira Jácome Pátio de São Pedro Recife, Pernambuco São Pedro abençoando o mundo católico, 1764 Pintura sobre madeira - teto

46 Barroco no Brasil século XVIII Igreja do convento Franciscano de Santo Antonio João Pessoa, Paraíba Detalhe do teto A perspectiva da pintura dá a sensação de espaço arquitetônico e de que os bispos sentados estão apoiados no parapeito de um balcão.

47 Barroco no Brasil século XVIII Com o ciclo de ouro o Barroco chega ao Rio de Janeiro. Por causa de seu porto, transformou-se no centro de intercâmbio comercial entre a Minas Gerais e Portugal torna-se a capital do Brasil. Aqueduto da Carioca Governo de Aires de Saldanha. Famoso por suas ordens de arcos superpostos; feitos a base de granito brasileiro e argamassa de cal. Levava água do rio Carioca até o largo da Carioca, sanando o problema da cidade. Arcos da Lapa, 1723

48 Barroco no Brasil século XVIII Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, c (Outeiro da Glória), Rio de Janeiro Projeto do Eng.Militar José Cardoso Ramalho. Nave de planta poligonal. Ausência de talha dourada. Sua beleza reside na hamoniosa combinação emtre paredes brancas com pilastras em pedra. Azulejos coloniais portugueses

49 Barroco no Brasil século XVIII Esculturas de Mestre Valentim; importante paisagista pelas obras que fez para praças e jardins públicos. Apresentam ideia de movimento por causa das linhas das roupas. São Mateus Madeira 1,93 m Museu Histórico nacional, Rio de Janeiro São João Evangelista Madeira 1,88 m Museu Histórico nacional, Rio de Janeiro

50 Barroco no Brasil século XVIII Chafariz no largo de Marília Ouro Preto, Minas Gerais Igreja de São Francisco São João del Rei, Minas Gerais Fachada da Casa da Câmara e Cadeia Mariana, Minas Gerais

51 Barroco no Brasil século XVIII São Paulo: o Barroco de uma região pobre; de uma vida urbana monótona e sem perspectivas. Modestas igrejas barrocas. O povo paulista não colaborou com as construções; ou porque guardassem seu dinheiro ou porque não o tinham. Igreja da Ordem Terceira de São Francisco 1782 Teto da capela-mor da Igreja do Carmo, Itu Projeto de Jesuíno de Monte Carmelo Igreja da Luz, 1770 Museu de Arte Sacra

52 Barroco no Brasil século XVIII Barroco mineiro. Surgimento da arquitetura brasileira. Primeiro tentou-se a técnica de taipa de pilão (bloco de barro comprimido em uma forma de taipal). Mas por falta de material, tentaram outros processos até chegarem a construção em pedras. Igreja Nossa Senhora do Pilar Construída em taipa Ouro Preto, Minas Gerais

53 Barroco no Brasil século XVIII Antônio Francisco Lisboa - Aleijadinho Um barroco com características próprias. A partir dele, harmonizou-se as diferentes técnicas de construção e a rica decoração interior. Portada com medalhões, anjos e fitas esculpidos em pedrasabão. Ambiente mais leve, de paredes brancas, esculturas com linhas curvas, motivos florais, anjos e santos. Igreja São Francisco de Assis Ouro Preto, Minas Gerais

54 Barroco no Brasil século XVIII Obra prima de Mestre Manuel da Costa Ataíde Domínio da perspectiva. Maria, com traços brasileiros, cercada de anjos. Semelhança com Andrea Pozzo colunas que avançam para o alto sugerindo que o teto se abra para o céu. Teto da Igreja São Francisco de Assis Ouro Preto, Minas Gerais

55 Barroco no Brasil século XVIII Adro e Fachada do santuário de Bom Jesus de Matosinhos Aleijadinho Congonhas do Campo, Minas Gerais Os doze profetas: Isaías, Jeremias, Baruque, Ezequiel, Daniel, Iseias, Jonas, abdias, Habacuque, Amós e Naum. Posições diferentes e gestos que se coordenam. Ideia de movimento. As seis capelas Os passos da Paixão de Cristo.

56 Barroco no Brasil século XVIII Santuário de Bom Jesus de Matosinhos Aleijadinho - Congonhas do Campo, Minas Gerais Narram cenas da Paixão de Cristo; tamanho natural; madeira; destaque para as expressões de Cristo. Comunicação de emoções religiosas e beleza plástica da arte brasileira. O Barroco marcou o início de uma arte brasileira; busca por afirmar seus valores. Cristo carregando a Cruz do Caminho do Calvário Cristo no Horto das Oliveiras Cristo na Crucificação

57 Barroco no Brasil século XVIII Arte relacionada a catequese dos Jesuítas. Misturavam elementos da arquitetura românica e barroca da Europa. Estrutura em pedra arenito enquanto que as demais em madeira para sustentar a cobertura Museu das Missões por Lúcio Costa Ruínas da Igreja de São Miguel das Missões Arquiteto Jesuíta Italiano Gian Batista Primoli Rio Grande do Sul

58 Barroco no Brasil século XVIII Santuário Santo Antônio do Valongo - Santos

59 Museu de Arte Sacra de Santos Prédio do Antigo Mosteiro de São Bento. Fundado no ano de 1981, ocupa o complexo arquitetônico cujas obras iniciaram em 1º de janeiro de 1650, anexado à Igreja de Nossa Senhora do Desterro, construida no ano de Considerado o segundo mais importante do Estado de São Paulo, dentro da sua especialidade.

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