aula O planejamento na organização da prática pedagógica Didática e o Ensino de Geografia Autoras Sônia de Almeida Pimenta Ana Beatriz Gomes Carvalho

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1 DISCIPLINA Didática e o Ensino de Geografia O planejamento na organização da prática pedagógica Autoras Sônia de Almeida Pimenta Ana Beatriz Gomes Carvalho aula 08

2 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância SEED Carlos Eduardo Bielschowsky Universidade Federal do Rio Grande do Norte Reitor José Ivonildo do Rêgo Vice-Reitora Ângela Maria Paiva Cruz Secretária de Educação a Distância Vera Lúcia do Amaral Universidade Estadual da Paraíba Reitora Marlene Alves Sousa Luna Vice-Reitor Aldo Bezerra Maciel Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPE Eliane de Moura Silva Coordenador de Edição Ary Sergio Braga Olinisky Projeto Gráfi co Ivana Lima (UFRN) Revisora Tipográfi ca Nouraide Queiroz (UFRN) Ilustradora Carolina Costa (UFRN) Editoração de Imagens Adauto Harley (UFRN) Carolina Costa (UFRN) Diagramadores Ivana Lima (UFRN) Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN) Mariana Araújo (UFRN) Vitor Gomes Pimentel Revisora de Estrutura e Linguagem Rossana Delmar de Lima Arcoverde (UFCG) Revisora de Língua Portuguesa Maria Divanira de Lima Arcoverde (UEPB) Ficha catalográfi ca elaborada pela Biblioteca Central - UEPB P644d Pimenta, Sônia de Almeida. Didática e o ensino de geografi a / Sônia de Almeida Pimenta; Ana Beatriz Gomes Carvalho. Campina Grande: EDUEP, p. ISBN Geografi a Estudo e Ensino. I. Carvalho, Ana Beatriz Gomes. II. Título. 21. ed. CDD Copyright 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.

3 Apresentação O planejamento é fundamental para qualquer atividade humana. Requer clareza de intenções, objetivos e métodos. Na educação o planejamento é indispensável, pois é a partir dele que podemos articular conteúdos e práticas significativas. Assumimos nesta aula uma perspectiva prática sobre o tema em tela, dado que é requerido do professor além do domínio dos conteúdos de sua área de atuação, os saberes sobre a organização de sua prática. Portanto, partimos para reflexão sobre as dimensões do planejamento na educação, e chegamos nos diferentes planos que compõem a prática pedagógica: O plano da escola, o plano de ensino e o plano de aula. Objetivos Ao fi nal desta aula, esperamos que você: Estabeleça as relações entre conteúdos e métodos do trabalho pedagógico a partir do conceito de currículo; Perceba a diferença entre planejamento educacional e planejamento de ensino; Esteja cônscio da importância dos planejamento na educação; Identifi que os diferentes níveis de planejamento na escola; Saiba planejar no contexto escolar; Refl ita sobre os sentidos do planejamento. Aula 08 Didática e o Ensino de Geografia 1

4 Sobre o currículo De início, gostaríamos de compartilhar nosso entendimento sobre o currículo como a expressão dos vínculos entre a cultura e a sociedade exterior a escola e a educação; entre o conhecimento e a aprendizagem dos alunos, entre a teoria (idéias, suposições e aspirações) e a prática possível, dadas determinadas condições. Neste sentido, o currículo pode ser entendido como o caminho para o conhecimento útil ao desenvolvimento pleno do ser humano em seu meio. Entendido desta forma há, pelo menos, duas perspectivas do currículo: A perspectiva realista, na qual predomina uma visão conservadora da função social da escola/educação; uma teoria curricular e pedagógica tradicional; o conhecimento como objetos e fatos de significado fi xo e, conseqüentemente, a cultura como algo fixo, herdado e estável. A perspectiva da construção social, na qual o currículo é local de construção do conhecimento, onde circulam e são produzidos os significados; o conhecimento é forma de compreender o mundo e torná-lo inteligível e a cultura é prática de signifi cação. Os estudos curriculares têm a responsabilidade específi ca de analisar as diferentes concepções de currículo e suas relações com o significado das diferentes práticas educativas. As contribuições destes estudos podem ser resumidas a partir da seguinte classifi cação: Currículo tradicional currículo abstrato que desenvolve saberes fragmentados, dogmáticos, prontos e acabados. Portanto, é desprovido de significado social, não desenvolvendo a consciência critica do educando. Nesta concepção de currículo o ensino é simples transmissão de conhecimento. Currículo tecnicista currículo com ênfase excessiva no planejamento e nos elementos técnicos do processo curricular, especialmente na metodologia e nos recursos técnicos. É uma concepção curricular de natureza instrumental, voltada para a racionalização do ensino e para o uso de meios e técnicas consideradas efi cazes. Currículo crítico currículo que desenvolve saberes plurais, inacabados, contextualizados e enriquecidos com uma leitura crítica-construtiva da prática social. Articula a dimensão social e política dos conteúdos curriculares, voltando-se para a formação da consciência critica. Misto de Tradicional e Crítico currículo com ênfase na concepção tradicional, intercalando, em momentos estanques, com assuntos de contexto social que não se articulam aos demais conteúdos trabalhados. Nessa inaceitável combinação, o que ocorre é uma pseudo-crítica. Currículo contextualizado o conhecimento é tratado de forma integrada ao contexto social provocando, se bem trabalhado, aprendizagens significativas e uma relação de reciprocidade entre o educando e o objeto do conhecimento. 2 Aula 08 Didática e o Ensino de Geografi a

5 Atividade 1 Faça um pequeno texto relatando suas vivências curriculares no ensino básico. Procure refletir sobre a maneira como o ensino era organizado e as práticas pedagógicas de seus professores e as conseqüências para sua aprendizagem. sua resposta A consonância entre a concepção curricular e a sua prática promove práticas pedagógicas que potencializam a aprendizagem, pois, a depender da concepção curricular - a qual expressa um tipo de relação com o conhecimento e com o contexto - a aprendizagem será confi gurada a partir destas relações. Os princípios da democracia em curso não nos permitem mais pensar currículos e posturas pedagógicas que não levem a uma gestão democrática e libertadora, onde todos se sintam protagonistas da construção do conhecimento em meio à diversidade cultural. Tais princípios e seus desdobramentos estão explícitos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB (Lei nº 9.394/96), no seu Art. 9º, no qual se estabelece que a União incumbirse-á de estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum. E complementa no Art. 26º que os currículos do ensino fundamental e Aula 08 Didática e o Ensino de Geografia 3

6 médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. Pausa para orientação Neste momento você já tem elementos para refletir sobre as orientações legais para o currículo. Aproveite para registrar aqui suas reflexões, considerando, inclusive, em que medida estas orientações podem promover a autonomia na construção do currículo e o respeito à diversidade. Além disso, reflita sobre o currículo que você vivenciou no ensino básico e se este em algum momento trouxe a perspectiva regional. Considerando o aspecto legal, cabe à escola a elaboração de um currículo que se paute nas Diretrizes Curriculares elaboradas pelo Ministério da Educação para criar uma base nacional comum e, ao mesmo tempo, que traduza as características culturais do contexto no qual a escola está inserida. Estou no Caminho Certo? Do ponto de vista legal, existe flexibilidade para a construção do currículo? Se ela existe, como avaliar a educação nacional Retomando nosso início de conversa, o currículo se constitui num caminho para a construção do conhecimento útil em determinada sociedade. Percebemos que o currículo não é um fim em si mesmo, um conjunto de saberes legalizados como um lugar ou posição a ser atingida. Ao contrário, Este currículo deve ser a expressão dos sujeitos da educação no sentido de valorizar a comunidade e promover a aprendizagem contextualizada e signifi cativa. O currículo não é fixo e nem único, pois deve ser constantemente refl etido e 4 Aula 08 Didática e o Ensino de Geografi a

7 [re] construído no movimento da diversidade cultural, de acordo com o momento histórico e considerando a sua dimensão social. Embora a LDB expresse a intenção de apenas nortear os currículos e seus conteúdos mínimos, bem sabemos que as instituições escolares, ao se submeterem aos processos de avaliações nacionais (a exemplo do ENADE escolas e o IDEB), estão submetidas a cumprir um currículo o qual será objeto da avaliação para identificar a qualidade da educação a partir destas instituições. Sob que perspectiva a escola deve elaborar seu currículo? Qual o currículo desejável? A despeito da base curricular nacional, a qual pode garantir conhecimentos reconhecidamente válidos para nossa nação, o currículo é prática de signifi cações, de atribuições de sentidos relevantes para os grupos sociais. Portanto é dispositivo de definição de poderes, o local de luta das representações sociais e das identidades e alteridades que se produzem no interior destas práticas curriculares na perspectiva de uma educação que seja, necessariamente, multicultural como é o Brasil. ENADE Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. IDEB Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Criado em 2007, é um dos indicadores da qualidade na educação. A partir deste instrumento, o Ministério da Educação traçou metas de desempenho bianuais para cada escola e cada rede até Mais do que conteúdo a ser definido em grades curriculares, o currículo corresponde a uma forma de entender o ensino, a relação educativa, o saber, a experiência de aprender, a importância de escutar o outro, de contar com o trabalho do aluno, de fi xar-se no importante sem desprezar o imprevisto. Uma prática aberta ao criativo, ao inesperado, no que está por ocorrer. Muitos adjetivos podem ser usados para o currículo: Flexível, crítico, multicultural ou democrático. Para além destas adjetivações, o currículo como recuperação de uma trajetória do desenvolvimento do ser humano, de uma sociedade democrática, mais igualitária e justa pressupõe não a seleção de conteúdos e práticas, mas a capacidade de autogoverno coletivo das pessoas. Sendo assim, o conteúdo escolar deve ser definido a partir do cotidiano; da possibilidade de transformação do vivido; e da oportunidade de construção do conhecimento signifi cativo. Aula 08 Didática e o Ensino de Geografia 5

8 Pausa para orientação Para prosseguirmos em nosso percurso sobre a organização da prática pedagógica, é fundamental que você refl ita sobre a importância do o currículo. Escreva um texto expressando, inclusive, a maneira como você compreende o currículo e a defi nição dos conteúdos escolares. O currículo é o primeiro nível de planejamento, dado que ele expressa a proposta educativa e estabelece objetivos gerais e seus desdobramentos em objetivos específi cos. É ele que orienta as ações dos vários educadores envolvidos no mesmo programa. Planejamento na educação O homem sempre planeja. No momento em que a realidade torna-se complexa, somos obrigados a uma maior sistematização de pensamento e ação, de modo a compreender e a transformar a realidade, para isso é imprescindível o planejamento, o qual implica em contextualizar uma ação inerente à atividade humana em ações sistemáticas. Quando o homem planeja, organiza a ação, tornando-a mais responsável. Isto significa dizer que o planejamento não prescinde de uma crítica permanente, tornando-o um instrumento para a superação das rotinas e dando à ação humana uma reorganização contínua e consciente. Planejar é transformar a realidade numa direção escolhida; organizar a própria ação (de grupo, sobretudo) para a intervenção na realidade; é explicitar os fundamentos da ação do grupo; é realizar um conjunto de ações propostas para aproximar uma realidade de um ideal; é proporcionar meios para que se possam tomar decisões corretas, dentro e uma estrutura. A educação é um fator de mudanças e, portanto, está constante interação com o sistema social, do qual recebe solicitações das mais diversas naturezas. Cabe, pois, ao sistema educacional organizar-se de tal maneira que, ao mesmo tempo, atenda de modo eficiente às justas reivindicações do sistema social e, simultaneamente, ofereça subsídios eficazes na correção das distorções do planejamento e de suas repercussões na prática pedagógica. Nesta perspectiva, o planejamento é um processo em se que se estabelece para onde ir e quais as maneiras adequadas de chegar lá, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, de modo que a educação atenda tanto as necessidades do desenvolvimento da sociedade, quanto as do indivíduo. 6 Aula 08 Didática e o Ensino de Geografi a

9 Analisando as colocações acima, percebemos que o planejamento é uma atividade intencional, não é uma atividade espontânea; neutra, pois, possui uma finalidade, um objetivo a alcançar e planejar exige a tomada de decisão. A reconfi guração da prática pedagógica se impõe como desafi o não apenas para a garantia do direito à educação, mas a garantia de uma educação de qualidade, na qual a função social da escola atenda o desenvolvimento histórico-cultural do sujeito. Tal fato impõe, necessariamente, a concepção de planejamento como elemento essencial da prática pedagógica. Planejar, organizando a ação educativa, é oferecer um clima que favoreça o processo de construção do conhecimento, olhando para os objetivos que se pretende alcançar, o potencial didático da equipe escolar, as estratégias utilizadas, os recursos e etapas a serem percorridas. Através do registro no planejamento dos princípios da ação pedagógica, das ações futuras e de seus resultados (através das avaliações) é que poderemos criar a possibilidade de troca e diálogo com outras experiências. O registro/memória de nossas ações é uma das formas cabíveis de trazer legitimidade ao nosso trabalho. Caso contrário, corremos o risco de estarmos condenando o nosso trabalho ao esquecimento ou ao mero ativismo, além de estarmos, entre outras coisas, negando a outros educadores que realizam o mesmo trabalho a oportunidade de refletir concretamente sobre ele, ora se apropriando ora transformando-o. Ao planejamento cabe não só a reflexão sobre os problemas educacionais; incorre também a uma visão de mundo e de sociedade, de escola e de seus sujeitos. Ademais, o planejamento deve ser elaborado por estes mesmos sujeitos, pois são eles que vivenciam a realidade e devem superá-la. Porém, esta superação está atrelada a outra superação, aquela que diferencia quem planeja de quem executa, de quem decide não faz e que quem faz não decide. Atividade 2 Agora que você já sabe da importância do planejamento na educação, faça uma refl exão sobre como você planeja suas atividades discentes e a importância das mesmas para a sua vida, para seus objetivos. Aula 08 Didática e o Ensino de Geografia 7

10 sua resposta Planejamento educacional O planejamento educacional, quando feito em nível de sistema educacional a exemplo de uma rede de escolas oficiais numa cidade estabelece as políticas educacionais no que diz respeito aos seus princípios, as estratégias de ação, os recursos e o cronograma de atividades. Devido à sua importância como fator de desenvolvimento e considerando as inúmeras variáveis que o afetam, o planejamento neste nível é indispensável como manifestação de uma política pública. É um processo dinâmico que propõe metas e as formas de como atingi-las. Para tanto, parte de um determinado contexto e propõe medidas que venham a modifi cá-lo, de modo a atender tanto o indivíduo como a sociedade. Está claro, pois, que o planejamento educacional, ao expressar uma política educacional, apresenta sua intencionalidade através de seus princípios, metas e objetivos. São exemplos de objetivos do planejamento educacional: Relacionar o desenvolvimento do sistema educacional com o desenvolvimento econômico, social, político e cultural do país, em geral e de cada comunidade em particular; 8 Aula 08 Didática e o Ensino de Geografi a

11 Estabelecer as condições necessárias para o aperfeiçoamento dos fatores que infl uem diretamente sobre a eficiência do sistema educacional - estrutura, administração, fi nanciamento, pessoal, conteúdo, procedimento e instrumentais. Alcançar maior coerência interna na determinação dos objetivos e nos meios adequados para atingi-los; Conciliar a efi ciência interna e externa do sistema. Planejamento no contexto escolar O planejamento no contexto escolar compreende as atividades que supõem o conhecimento da dinâmica interna do processo de ensino e aprendizagem e das condições externas que co-determinam a sua efetivação. É importante ressaltar que o planejamento prevê a articulação com a avaliação porque, além de previsão e de organização, ele também é pesquisa e refl exão. O planejamento escolar consiste na prática de elaboração conjunta dos planos (Plano Escolar, Plano de Ensino e Plano de Aula), com discussão pública, tendo como principal característica o caráter processual, ou seja, é uma atividade constante de refl exão e ação. O planejamento analisa continuamente a realidade escolar em suas contradições concretas e busca soluções de problemas e tomada de decisões, tornando possível a revisão dos planos e projetos, corrigindo o rumo das ações, no caso de haver necessidade. O processo para que o planejamento seja elaborado e executado é ir percorrendo suas várias fases no seu ritmo, pois cada escola tem sua singularidade. Vasconcellos (2000) trata o planejamento como um processo contínuo e dinâmico de refl exão, de tomada de decisão, de colocação em prática e de acompanhamento. Já o Plano é um produto desta reflexão e tomada de decisão que, enquanto tal, pode ser explicitado em forma de registro ou não. Nesta abordagem o planejamento, enquanto processo, é permanente; enquanto o plano é provisório. Segundo Libâneo (1994), há três níveis de planos no cotidiano escolar: Da escola / instituição: É um documento que contém orientações gerais da escola; De ensino: Corresponde ao trabalho docente a ser desenvolvido no ano / módulo, dividido em unidades seqüenciais, de acordo com as temáticas propostas; De aula: É o plano desenvolvido para uma aula, ou conjunto de aulas. Possui caráter específi co para cada tema. Aula 08 Didática e o Ensino de Geografia 9

12 Pausa para orientação Neste momento, é fundamental que você tenha clareza sobre os diferentes planos que constituem o planejamento escolar. Para prosseguirmos certos de sua direção, elabore um pequeno texto refletindo sobre cada um dos tipos de plano e o papel de cada sujeito escolar na defi nição dos mesmos. Ainda segundo este mesmo autor, os planos devem: Articular-se à prática; Ser refeitos e revistos; Servir de instrumento para refl exão e avaliação. O planejamento na escola pode ser realizado a partir dos seguintes planos: Plano da escola Sabemos que a escola não é a único elemento de transformação da sociedade, mas como pólo de refl exão sobre as relações sociais, a escola precisa cumprir o seu papel de estar um passo à frente das discussões e de evidenciar um olhar crítico sobre as perspectivas dos horizontes que se abrem. Este papel caracteriza sua função emancipatória, dinâmica e compromissada com a construção de uma sociedade mais justa. O plano da escola é onde se expressam as concepções da instituição sobre o processo educativo. Considerando a importância dos princípios democráticos para qualquer educação de qualidade, este tipo de plano não pode prescindir da garantia dos processos participativos e ele mesmo ser a expressão dos mesmos. Entendemos que o plano da escola é um produto do trabalho coletivo. Como tal, traz a concepção de educação do corpo docente, assim como suas bases teórico-metodológicas. Para que a ação educativa seja significativa, é necessário a escola/instituição estar ciente de seu contexto social, político, econômico e cultural. Assim como se faz necessária a caracterização da estrutura organizacional e administrativa, da clientela (alunos), dos objetivos educacionais gerais, da estrutura curricular, diretrizes metodológicas gerais e do sistema de avaliação. Embora saibamos que cada escola deve elaborar seu plano a seu modo, traremos aqui um roteiro para elaboração do plano da escola proposto por Libâneo (1994): 10 Aula 08 Didática e o Ensino de Geografi a

13 Plano da escola 1º) Posicionamento sobre as fi nalidades da educação escolar na sociedade e na nossa escola 2º) Bases teórico-metodológicas: > O tipo de ser humano que se quer formar; > As tarefas da educação geral; > O signifi cado do trabalho pedagógico (as teorias de ensino/aprendizagem); > As relações entre o ensino e o desenvolvimento dos alunos. 3º) Contextualização social, política, econômica e cultural da escola: > Panorama geral do contexto; > Aspectos principais deste contexto que incidem no processo de ensino e aprendizagem. 4º) Características sócio-culturais dos alunos: > Condições materiais de vida; > Aspectos culturais (concepções de mundo, motivações e expectativas, linguagem, lazer, meios de comunicação, etc); > Faixas etárias, aprendizagens. 5º) Objetivos educacionais gerais da escola, quanto à(s): Aquisição de conhecimentos; Aspectos a serem desenvolvidos. 6º) Diretrizes gerais para a elaboração do plano de ensino: > O currículo; > Critérios de seleção de objetivos e conteúdos; > Diretrizes metodológicas gerais e organização do ensino; > Sistemática de avaliações. 7º) Diretrizes quanto à organização e à administração: > Estrutura organizacional da escola; > Atividades coletivas do corpo docente: reuniões pedagógicas,conselho de classe, atividades comuns; > Calendário e horário escolar; > Sistema de organização de classes; > Sistema de acompanhamento e aconselhamento dos alunos; > Sistema de trabalho com os pais ou responsáveis; > Atividades extra-classe: bibliotecas, grêmio estudantil, esportes, comemorações, recreação; visitas culturais, etc; > Sistema de acompanhamento/aperfeiçoamento do corpo docente e administrativo; > Normas gerais de funcionamento da vida coletiva: relações internas na escola e na sala de aula. Plano de ensino O plano de ensino deve acompanhar os objetivos determinados pelo plano da escola, com a especificidade de ser voltado para o processo ensino-aprendizagem, bem como para a relação professor aluno. Neste plano, elaborado e sistematizado pelos professores e equipe pedagógica como um todo, são apontados os objetivos educacionais por área, atividade, ou disciplina. Esta ação deve refletir o processo de mediação dos docentes no processo de construção, Aula 08 Didática e o Ensino de Geografia 11

14 produção e reprodução do conhecimento, ou seja, as intervenções docentes necessárias para o desenvolvimento do aluno. É no plano de ensino que constam os objetos de conhecimento que serão abordados, a metodologia mais apropriada à realidade escolar, cultural e social do aluno, bem como a prática avaliativa que será desenvolvida na relação professor/aluno/objeto de conhecimento. Esta última prática deve ser entendida como processual, e não como um fim em si mesma. Além disso, o plano deve também listar algumas atividades (estratégias) que se pretende desenvolver. Este plano tem caráter provisório, sem diminuir, de algum modo, sua importância. Provisório no sentido do fato de que cada elemento novo ou de retomada do plano deve aparecer nas reflexões do grupo docente ou docente/discente, podendo ser reavaliado e reformulado quantas vezes se fizer necessário, concedendo-lhe, assim, caráter dinâmico. Para a elaboração do plano de ensino, convém destacar que o mesmo é um roteiro organizado das unidades didáticas para um ano ou semestre. E o que seria uma unidade didática? É o conjunto de temas inter-relacionados que compõem o plano de ensino para uma determinada série ou ciclo de aprendizagem. Cada unidade didática contém um tema central do conteúdo curricular proposto em determinada disciplina ou grupo de disciplinas (caso seja interdisciplinar), detalhado em tópicos (Libâneo, 1994). As unidades didáticas têm como características: formar um todo homogêneo de conteúdos em torno de um conteúdo central; apresentar tópicos que se relacionam signifi cativamente e, possuir relevância social, de modo a fazer sentido na experiência social concreta dos alunos. Apresentaremos a seguir um modelo de plano de ensino proposto por Libâneo (1994). A seguir, detalharemos cada elemento deste plano, de modo a oferecer-lhes um roteiro para a elaboração do plano de ensino. Porém, não esqueça que cada escola, cada equipe docente deve elaborar seu plano de forma criativa e contextualizada. 12 Aula 08 Didática e o Ensino de Geografi a

15 Plano de ensino Disciplina (ou grupo de disciplinas a que o plano corresponde) Ciclo: (a qual o plano está direcionado) Ano: Nº aulas: (a que o plano corresponde) Justifi cativas: Este item do plano deve responder a seguinte pergunta: Qual a importância e o papel da matéria/conteúdo de ensino no desenvolvimento cognoscitivo dos alunos? Em outras palavras, para que serve ensinar estes conteúdos deste modo aqui proposto? Resumindo, a justificativa da disciplina deve responder a três questões básicas do processo didático: o porquê, o para quê e como. Objetivos gerais: Os objetivos gerais se coadunam com o que desejamos alcançar com o trabalho docente com os alunos. Objetivos específi cos: Ao escrever a justificativa desta matéria/conteúdo, é possível defi nir o que se espera com o conteúdo a ser assimilado. Os objetivos específicos correspondem aos resultados a serem obtidos no processo de ensino/aprendizagem através de conhecimentos, conceitos, habilidades (os objetivos específi cos defi nem os conteúdos a serem aprendidos para atingi-los). Conteúdos (Unidades didáticas): Os conteúdos são delimitados pelas unidades didáticas, e são definidos a partir dos objetivos que se quer alcançar com o processo de ensino/aprendizagem. Desenvolvimento metodológico: É através do desenvolvimento metodológico que se articulam os objetivos e conteúdos com métodos e procedimentos de ensino que provoquem a atividade mental e prática dos alunos (através da resolução de situações problemas, trabalhos de elaboração mental, discussões, exercícios etc). Este item do plano deve responder as seguintes questões: > Que atividades o professor deve desenvolver de forma a orientar sistematicamente as atividades dos alunos adequadas aos conteúdos e aos objetivos? > Que atividades os alunos deverão desenvolver para atingir os objetivos propostos no plano? Processos de avaliação (do processo, da aprendizagem) Bibliografi a (do professor) Bibliografi a (indicada para o aluno) Aula 08 Didática e o Ensino de Geografia 13

16 Plano de aula O plano de aula é um instrumento cotidiano do professor. Nele estão defi nidos os objetivos de determinada aula, sua estratégia de mediação entre o aluno e o objeto de conhecimento, bem como a forma de como acontecerá a avaliação deste processo. Desta forma, podemos perceber que o plano de aula é um detalhamento do plano de ensino. Portanto, o professor deverá rever seus objetivos gerais e a seqüência de conteúdos (unidades didáticas) propostas no plano de ensino, organizando conceitos, problemas e idéias a serem discutidas com os alunos em torno de uma de uma idéia central, de modo que o aluno possa ter uma percepção clara do assunto em questão, bem como atribuir sentido para a mesma. Para cada unidade didática, o professor pode organizar tópicos os quais correspondem aos seus objetivos específi cos de ensino/aprendizagem. E, para cada tópico, é importante que sejam previstas estratégias metodológicas que proporcionem a introdução ou sensibilização para o assunto, o desenvolvimento e o estudo ativo do assunto; sistematização e aplicação do mesmo. As atividades que compõem estas estratégias metodológicas podem ser a exposição dialogada, a resolução de problemas, a sistematização e a aplicação dos conteúdos através de exercícios. Pausa para orientação Para prosseguirmos nosso caminho, antes, é necessário que você refl ita sobre o modo como os planos de ensino podem conjugar a realidade sócio-cultural dos alunos, no sentido de proporcionar aprendizagens mais signifi cativas. A seguir, propomos um exemplo de plano de aula para o ensino de Geografia no 3º ciclo do ensino fundamental. 14 Aula 08 Didática e o Ensino de Geografi a

17 Plano de aula Geografia ESCOLA: (Nome da escola) Série/Ciclo: (Indique a série ou o ciclo onde será a aula. Por exemplo: 4º ciclo do 2º segmento do ensino fundamental) Unidade Didática: (Indique o tema do conjunto de conteúdos. Por exemplo: Regionalizações no Brasil ) OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO Identifi car as principais mudanças na divisão regional do Brasil Reconhecer processos sociais, econômicos e culturais a elas associados. Compreender a construção e organização do espaço geográfico e o papel das sociedades na constituição do território, das paisagens e dos lugares. Utilizar recursos da leitura, escrita, observação e registro para analisar textos e imagens referentes à organização do espaço no Brasil. Território Regiões brasileiras Regionalização Introdução: (Quais são as regiões conhecidas? Como é a organização política adminstrativa atualmente? Sempre foi assim? O que caracteriza as divisões regionais?) Desenvolvimento: (Discutir conceitos, leitura de mapas das regiões: observar áreas urbanas e rurais; elaborar quadros sobre desenvolvimento regional econômico e social; observar a diversidade cultural) Sistematização/aplicação: (identifi car as características da própria região, refl etir sobre estas características, comparar com outras regiões) Recursos necessários: (Indique aqui os materiais e os recursos necessários. Por exemplo: mapas, textos) Avaliação: (Por exemplo: Considere o que os alunos desenvolveram em relação à leitura de textos e mapas, à capacidade de argumentação sobre os processos de regionalização). Retomando o planejamento como o processo de organização da prática pedagógica, algumas considerações precisam ser feitas. Embora a atividade de planejar seja tão antiga quanto o homem, pois está relacionada com as ações do cotidiano, sua sistematização esteve ligada ao mundo da produção a partir da 1ª e da 2ª Revolução Industrial e das emergências da Ciência da Administração, no século XIX. Foi neste século que o americano Taylor ( ) e o francês Fayol ( ) tornaram-se emblemáticos na configuração do planejamento, na elaboração de objetivos e estratégias. Somente no início do século XX o planejamento passa a fazer parte de todos os campos da sociedade. Neste contexto, também a escola passa a incorporar tal atividade. No entanto, a incorporação do planejamento no campo pedagógico ocorreu e não ocorre do mesmo modo em todas as realidades educacionais. É possível identificar três concepções de planejamento presentes nas tendências do campo educacional: Aula 08 Didática e o Ensino de Geografia 15

18 Planejamento como Princípio Prático: O planejamento feito sem grande preocupação ou formalização, basicamente pelo professor, tendo como horizonte a tarefa a ser desenvolvida em sala de aula. Uma vez elaborados, são retomados independente da realidade. Planejamento Instrumental/Normativo: A tendência tecnicista da educação, de caráter cartesiano e positivista, gera a concepção do planejamento como a grande solução para os problemas de falta de produtividade da educação escolar sem, contudo, questionar os fatores sócio-políticos e econômicos até em função da sua pretensa neutralidade, normatividade e universalidade. Neste caso, o aluno deve aprender exatamente aquilo que o professor planeja, reforçando a prática do ensino como mera transmissão, ou no pólo oposto, como uma instrução programada. Nesta perspectiva, planejar passa a ser entendido como a elaboração do documento, desvinculando-se assim da prática efetiva do planejamento e limitando-se apenas ao preenchimento de formulários. Como conseqüência, a prática da supervisão pedagógica fica limitada à fiscalização e ao controle do trabalho pedagógico, daí a crítica de alguns autores que dizem não ser o planejamento que planeja o capitalismo, mas o capitalismo que planeja o planejamento. Planejamento Participativo: Nesta tendência o planejamento é um processo que parte de uma leitura de mundo. Neste processo, é necessário analisar e compreender a realidade, bem como buscar, através dos esforços, a participação conjunta nos processos educativos. O planejamento participativo implica em instrumento e metodologia, pois enquanto modelo técnico abre espaço especial para as questões políticas que cercam a educação. Re-significação da prática do planejamento na escola A partir dessas críticas, é importante termos em mente que o planejamento não é uma prisão para o trabalho pedagógico, mas um percurso que poderá assegurar ações pedagógicas comprometidas com o coletivo e com o desenvolvimento da escola. Considerando que o planejamento participativo consiste numa leitura de mundo, para que o mesmo seja democrático, faz-se necessária a participação de todos, o que significa não apenas contribuir para aceitação de propostas preparadas por grupos minoritários, mas representa a construção conjunta compreendendo interesses, intenções e benefícios das propostas. Partindo desta configuração, o planejamento participativo assume o caráter de modelo para superação das crises e busca uma sociedade nova, onde todos os interajam em benefícios 16 Aula 08 Didática e o Ensino de Geografi a

19 dos ideais comuns. Esta perspectiva contrapõe-se com a visão tecnocrática e o posicionamento utilitarista da sociedade atual, na qual a pessoa é vista como objeto e valor de produção. No contexto escolar, o planejamento participativo envolve o ideal em que as pessoas sejam vistas como sujeitos ativos e que têm muito a contribuir para dar sentido à educação. Atividade 3... não creio que as escolas possam ser, literalmente, construtoras da nova ordem social. No entanto, as escolas, decerto, participarão, concretamente e não idealmente, na construção da ordem social do futuro à medida que se forem aliando com este ou aquele movimento, no seio das forças sociais existentes. JOHN DEWEY, John Dewey, reconhecido como um dos fundadores da escola fi losófi ca do pragmatismo, concebia tal como Vygotsky o conhecimento e o seu desenvolvimento como um processo social, integrando os conceitos de sociedade e indivíduo. A partir da citação acima, desenvolva um pequeno texto relacionando a afirmação acima deste educador com a perspectiva do planejamento participativo. sua resposta Aula 08 Didática e o Ensino de Geografia 17

20 Concluindo o percurso Neste fi nal de percurso, podemos concluir que o planejamento é uma atividade de racionalização, organização e coordenação das ações no campo educacional. Enquanto tal, requer clareza de objetivos, conteúdos e métodos, pois como organização da prática educacional, possui uma intencionalidade e significado político, implicando diretamente no tipo de sociedade que se quer construir. É o centro do trabalho docente, pois corresponde ao esforço de organizar a prática pedagógica de modo a articular as exigências sociais às condições e experiências de vida dos alunos. O planejamento articula-se à avaliação porque, além de previsão, de organização, também é pesquisa e refl exão. Mas a avaliação será o tema de nossa próxima viagem. Até lá!!! Leituras complementares PADILHA, Paulo R. Planejamento dialógico: Como construir o projeto polítco-pedagógico da escola. São Paulo: Editora Cortez/Instituto Paulo Freire: Todo projeto educacional, para qualquer sociedade, tem de responder às marcas e aos valores dessa sociedade. Só assim é que pode funcionar o processo educativo, ora como força estabilizadora, ora como fator de mudança (Paulo Freire, 1959). Esta citação é a primeira nesta obra em que o autor discorre analiticamente sobre o planejamento e para construção de uma perspectiva dialógica, indicando inclusive caminhos para fazê-lo. Resumo O campo educacional, como qualquer outro campo de atuação humana que se pretenda exitoso, requer planejamento: Atividades que supõem o conhecimento da dinâmica interna do processo de ensino e aprendizagem e das condições externas que co-determinam a sua efetivação. Para tanto, existem três níveis de planejamento escolar: o plano da escola, do ensino e de aula. Todos estes planos devem esclarecer seus objetivos, conteúdos e métodos, pois neles estão contido o sentido político da prática pedagógica e implicados no modelo de sociedade que se quer construir. 18 Aula 08 Didática e o Ensino de Geografi a

21 Auto-avaliação Releia o texto aqui apresentado, destaque os conceitos relacionados com planejamento e planos na educação, refletindo sobre as contribuições para uma nova perspectiva do Ensino de Geografia de forma contextualizada e signifi cativa. Referências LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Editora Cortez, GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. (orgs). Autonomia da escola: princípios propostos. São Paulo: Cortez, VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, Aula 08 Didática e o Ensino de Geografia 19

22 Anotações 20 Aula 08 Didática e o Ensino de Geografi a

23 Didática e o Ensino de Geografia GEOGRAFIA EMENTA Análise dos documentos necessários à organização do ensino; fundamentação teórico-metodológica para a organização do trabalho docente; tendências atuais do ensino de geografi a; a geografi a e a interdisciplinaridade; a utilização de diferentes fontes de informações e linguagens e a prática docente em geografi a; situações problemas e a prática de ensino em geografi a. AUTORAS Sônia de Almeida Pimenta Ana Beatriz Gomes Carvalho AULAS Didática e a prática educativa Elementos da didática: os diferentes métodos de ensino Tendências no ensino de Geografi a A contribuição dos parâmetros curriculares para o ensino de Geografi a O ensino de Geografi a, a multiculturalidade e as tecnologias de informação A interdisciplinaridade no ensino de Geografi a e a pedagogia de projetos Elementos para o ensino de Geografi a (orientação e representação cartográfi ca) O planejamento na organização da prática pedagógica Teorias e práticas sobre a avaliação A construção de conceitos nos primeiros anos do ensino fundamental Temas em geografi a no ensino fundamental Temas em geografi a no ensino médio 15 2º Semestre de 2008

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