OS JOVENS E A GARANTIA DE DIREITOS NO BRASIL

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3 OS JOVENS E A GARANTIA DE DIREITOS NO BRASIL Maria Virgínia de Freitas* Colaboradoras Livia Tommasi** Luciana Bedechi*** 1ª EDIÇÃO RIO DE JANEIRO, BRASIL, 2007 * Maria Virgínia de Freitas é socióloga, coordenadora do Programa de Juventude da Ação Educativa. ** Lívia Tommasi é socióloga e colaboradora da Ação educativa. *** Luciana Bedechi é advogada e coordenadora do Programa Moradores/as de Cortiços e Habitações Precáras do Centro de DH Gaspar Garcia.

4 Publicação da Série de Cadernos Seminário Internacional OS JOVENS E A GARANTIA DE DIREITOS NO BRASIL 2007 PAD TEXTO Maria Virgínia de Freitas COLABORADORAS Livia Tommasi Luciana Bedechi ORGANIZAÇÃO Processo de Articulção e Diálogo PAD Rua das Palmeiras, 90 Botafogo CEP Rio de Janeiro RJ Brasil Telefone: Fax: pad.pad@terra.org.br Site: APOIO BROT FUER DIE WELT /PPM CHRISTIAN AID EED HEKS ICCO & KERK IN ACTIE NORWEGIAN CHURCH AID/ AIN SOLIDARIDAD PROJETO GRÁFICO Mais Programação Visual FOTOLITO E IMPRESSÃO Grafitto Gráfica e Editora TIRAGEM exemplares É permitida a reprodução total ou parcial do texto desta publicação, desde que citada a fonte.

5 SUMÁRIO Apresentação... 5 Introdução Contextualização A tematização da juventude Alguns dados sobre os Direitos Juvenis Situação dos jovens com relação à educação Situação dos jovens com relação ao trabalho Jovens e acesso à cultura e lazer Jovens e violência O trabalho das Organizações integrantes do PAD Violências Educação Trabalho e geração de renda Mobilização de jovens na cidade Cultura Educação, Cultura, Lazer, Trabalho e Terra Dialogando com a área de DH Bibliografia Organograma do PAD... 32

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7 APRESENTAÇÃO Esta publicação faz parte de uma série produzida no âmbito do PAD Processo de Articulação e Diálogo entre Agências de Cooperação Ecumênicas Européias e Parceiros Brasileiros. Desde sua criação em 1995, o PAD orientou sua atuação na busca da promoção de uma nova cultura de diálogo multilateral e na construção de um espaço de compreensão das políticas de cooperação internacional. O ecumenismo e o multilateralismo sempre foram valores norteadores desta articulação. A interação e a parceria ativa entre agências de cooperação AIN / Noruega, Christian Aid / Reino Unido, EED / Alemanha, HEKS / Suiça, ICCO / Holanda, PPM / Alemanha e Solidaridad / Holanda e parceiras brasileiras organizações não governamentais, entidades ecumênicas e movimentos sociais é um valor intrínseco à estrutura da articulação, que se pauta pela busca de uma nova solidariedade entre o Sul e o Norte. A partir de 1998, o PAD adotou os DhESCA (Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais) como eixo temático para o diálogo e articulação entre Norte/Sul, Norte/Norte e Sul/Sul, considerando sua relevância e força mobilizadora junto à sociedade brasileira, às igrejas, opinião pública e aos programas das agências e política externa dos países europeus. A compreensão da abrangência dos Direitos Humanos permitiu a constituição de uma política de intercâmbio com várias redes e fóruns no âmbito nacional e internacional. Este esforço de diálogo Norte/Sul, tendo os DhESCA, como seu principal eixo temático, tem como objetivo propiciar condições de diálogo com as agências, a fim de contribuir e influenciar em suas políticas de cooperação, construindo um patamar de debates e de intercâmbio de experiências que permita ir além das relações bilaterais. É neste contexto que o PAD realizou em novembro de 2006 seu terceiro seminário internacional no Brasil, quando foram apresentados pelo lado brasileiro alguns casos regionais significativos, analizados sob a perspectiva dos DhESCA, assim como estratégias mais amplas de luta pela implementação dos DhESCA. As demais publicações que compõem a Série são: Campanha Na Floresta Tem Direitos: Justiça Ambiental na Amazônia ; 5

8 Monitoramento dos Compromissos em DHESC: Breve Memória da Experiência Brasileira; Relatores Nacionais em Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais: Uma Estratégia de Exigibilidade de Direitos; Eucalipto / Aracruz Celulose e Violações de Direitos Humanos; Soja e Direitos Humanos; A Violação dos Direitos Humanos no Caso de Transposição das Águas do Rio São Francisco. A riqueza destas apresentações levou a coordenação do PAD a decidir pela sua publicação, no sentido de contribuir para uma melhor visibilidade de experiências brasileiras trabalhando com DhESCA e de facilitar o intercâmbio com demais experiências em outros países, vindo assim apoiando a luta mais global contra as desigualdades e pela implementação de direitos em busca do outro mundo possível. 6

9 INTRODUÇÃO Este texto reúne algumas informações e reflexões acerca das questões da juventude no Brasil e da intervenção, neste campo, das organizações que integram o PAD Regional Sudeste. O objetivo último é permitir uma avaliação acerca da apropriação de uma perspectiva de direitos face à juventude, por parte de nossas organizações. O desafio que se nos coloca, portanto, é duplo: assumir uma perspectiva de direitos e desenvolvê-la na abordagem da temática juvenil. E, uma vez que o tema da juventude é novo no Brasil pergunta-se se as intervenções das organizações do campo do PAD têm contribuído para que ele seja construído a partir de uma compreensão dos e das jovens enquanto sujeitos de direitos? Para dar conta dessa tarefa, além de uma rápida consideração de como esse tema vem sendo construído, e da apresentação de alguns dos principais problemas vividos por jovens para a garantia de seus direitos, procedeu-se a uma sistematização das experiências das ONGs, movimentos sociais e organizações ecumênicas do campo do PAD Regional Sudeste. Essas experiências foram apresentadas de forma sucinta pelas próprias organizações, de acordo com um pequeno roteiro elaborado coletivamente. Os resultados aqui apresentados não podem ser tomados como conclusivos e absolutos, uma vez que nem todas as organizações apresentaram suas experiências e que os relatos sucintos não dão conta de toda a riqueza das iniciativas. Antes, devem ser vistos como parciais e provisórios, que ganharão relevância se nos provocarem a nos repensarmos e nos permitirem avançar numa intervenção no campo de juventude, plenamente orientada por uma compreensão dos jovens enquanto sujeitos de direitos. 7

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11 1 CONTEXTUALIZAÇÃO Nos últimos anos a questão da juventude tem ocupado de forma significativa a agenda pública. Se ainda no final dos anos 90 a discussão sobre o tema era bastante limitada, envolvendo somente alguns acadêmicos, integrantes das poucas ONGs e de alguns órgãos públicos que trabalhavam com jovens, hoje é comum encontrarmos referências ao tema na mídia, entre Ongs e fundações empresariais, e nos programas de governo. Ao lado das articulações e mobilizações juvenis, pesquisas, debates e intervenções têm se multiplicado de forma exponencial, tanto no setor público como no chamado terceiro setor. Assim é que se desenvolve na Câmara Federal um processo de formulação do Plano Nacional de Juventude, de uma proposta de Emenda Constitucional e de uma proposta Estatuto, com o intuito de construir um arcabouço legal que contemple o segmento juvenil. Em âmbito municipal e estadual nascem novas institucionalidades (assessorias, coordenadorias ou gerências) voltadas especificamente à temática da juventude. Em 2005, após a aprovação de uma lei federal, foram criadas a Secretaria Nacional de Juventude e o Conselho Nacional de Juventude, de caráter consultivo, composto por 60 membros (um terço do governo e dois terços da sociedade civil) nomeados pelo Presidente da República, tentando dar conta de incluir a diversidade das formas de organização juvenil e das entidades que trabalham na área A TEMATIZAÇÃO DA JUVENTUDE A multiplicação de atores, intervenções e iniciativas de diferentes índoles, incluídos interesses de classe e de estruturas de poder, tem tornado o campo da juventude um campo de disputas, tanto sobre a alocação e distribuição dos recursos, a definição de ações e prioridades, como sobre a própria noção de juventude. A definição da faixa etária incluída no segmento é um campo de conflitos que diz respeito não somente a definições de ordem conceitual, como a interesses econômicos. Sem pretender dar conta da diversidade de posições e conceitos em jogo, vamos fazer algumas considerações no intuito de situar a discussão sobre juventude no terreno do debate sobre direitos e a participação das ONGS do campo do PAD. 9

12 A categoria juventude é uma construção histórica e socialmente determinada (Bourdieu, 1980). Trata-se, portanto, de definir o que venha a ser juventude num determinado momento histórico, identificando as singularidades da condição juvenil como traços distintivos em termos de experiências geracionais em comum (Novaes, 1998). A condição juvenil é dada pelo fato de os indivíduos estarem vivendo um período especifico do ciclo de vida, num determinado momento histórico e cenário cultural. No contexto atual, juventude é, idealmente, o tempo em que se completa a formação física, intelectual, psíquica, social e cultural, processando-se a passagem da condição de dependência para a de autonomia em relação à família de origem. (...) Portanto, trata-se de uma fase marcada centralmente por processos de definição e de inserção social. (...) A condição juvenil não pode mais ser compreendida como apenas uma fase de preparação para a vida adulta, embora envolva processos fundamentais de formação. Ela corresponde a uma etapa de profundas definições de identidade na esfera pessoal e social, o que exige experimentação intensa em diferentes esferas da vida. (...) O reconhecimento da especificidade da juventude tem que ser feito num duplo registro: o da sua singularidade com relação a outros momentos da vida e da sua diversidade interna, que faz com que a condição juvenil assuma diferentes contornos. (Instituto Cidadania, 2004). PAD PROCESSO DE ARTICULAÇÃO E DIÁLOGO OS JOVENS E A GARANTIA DE DIREITOS NO BRASIL Mas é importante considerar que, se é possível definir alguns traços característicos comuns da condição juvenil no momento atual, diferentes vivências dão lugar a situações de vida muito desiguais, neste contexto: uma coisa é ser jovem negro, pobre, morador da periferia o que significa ter recebido educação escolar de baixa qualidade, estar desempregado ou, na melhor das hipóteses, fazer algum bico sem direitos trabalhistas garantidos, estar exposto a várias formas de violência, à discriminação que se manifesta apenas por causa da aparência ou do lugar de moradia (Novaes, 2003); outra coisa é ser jovem branco, morador dos bairros altos da cidade, viver numa família que tem condição de pagar os estudos numa escola de boa qualidade, ter acesso à faculdade pública, a espaços de lazer, à fruição cultural 1. As diferenças de classe, gênero, raça/etnia são extremamente significativas. O reconhecimento dessa grande diversidade tem apontado a necessidade que virou quase um consenso de utilizar o termo juventude no plural, ou seja, fala-se de juventudes. No que diz respeito às políticas públicas de juventude, Dina Krauskopf, especialista latino-americana, aponta quatro paradigmas que têm orientado a definição de políticas na América Latina: a) a juventude como período preparatório; b) a juventude como problema; c) a juventude como ator estratégico do 1 A analise dos dados da pesquisa Perfil da Juventude Brasileira permite quantificar e qualificar as varias dimensões dessas desigualdades (Cfr. Abramo e Branco, 2005). 10

13 desenvolvimento e d) a juventude cidadã como sujeito de direitos; (Krauskopf, 2003) 2. Evidentemente, esses paradigmas podem conviver e se combinar de diferentes formas num mesmo desenho e proposta programática. No Brasil, os programas enquadram a questão da juventude principalmente no âmbito da questão social, ou seja, no âmbito dos problemas, das carências e necessidades que devem, de alguma forma, ser amenizadas pela intervenção pública. Deste modo, a questão juvenil não é pautada pela gramática dos direitos, e sim pela necessidade de suprir carências para amenizar os riscos. Como observa Vera Telles, a propósito de como historicamente a questão da pobreza é tratada no Brasil: a pobreza vira carência, a justiça se transforma em caridade e os direitos, em ajuda a que o indivíduo tem acesso não por sua condição de cidadania, mas pela prova de que dela está excluído. (Telles, 2001, p. 26). No caso do Brasil, ainda é comum uma confusão entre as categorias de crianças, adolescentes e jovens, termos que muitas vezes são utilizados de forma indiferenciada para definir o público alvo das ações, o que denota uma falta de clareza sobre as especificidades de cada período de vida. De fato, a luta pelos direitos de crianças e adolescentes foi muito significativa no país, mobilizou muitos atores de diferentes campos (organizações da sociedade civil, técnicos de entidades governamentais, organismos internacionais, jornalistas) e conseguiu uma importante conquista: a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, que cria um novo direito e uma nova doutrina jurídica sobre a infância e a adolescência, abandonando a concepção menorista baseada numa dogmática penal conservadora e voltando-se para crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, de proteção, emancipação e autonomia 3. De 1990 até hoje, tornar realidade os direitos garantidos pelo Estatuto é o objetivo das muitas entidades que trabalham com o tema. Mas, além disso, a questão que tem se colocado para muitos dos atores envolvidos é a necessidade de ampliar o atendimento para além dos 18 anos; mas ao mesmo tempo, à ampliação da faixa etária deve seguir uma mudança nas formas de olhar, que considere as necessidades e as condições de vida específicas de cada período. O paradigma da proteção, que orienta as políticas dirigidas a crianças e adolescentes, não poderá ser estendido a uma faixa etária ainda jovem mas caracterizada como um período de forte experimentação e assunção de papéis familiares e sociais ligados à vida adulta. Conseqüentemente, muda a discussão sobre os direitos a serem garantidos, como o direito ao trabalho, por exemplo, que assume uma importância central, assim como o direito a circular na cidade, o direito a viver a sexualidade, etc. 2 Para uma discussão aprofundada sobre esses paradigmas, aplicados ao caso brasileiro, reenviamos ao texto de Helena Abramo, publicado no ano passado pela Ação Educativa (Abramo, 2005). 3 Cf. Veronese, Josiane R.T., Os direitos da Criança e do adolescente: construindo o conceito de sujeito-cidadão; Wolkmer... CONTEXTUALIZAÇÃO 11

14 É importante, porém, colocar o acento sobre o fato que a questão juvenil está sendo pautada na agenda pública num momento histórico bastante diferente do que foi na época das discussões sobre criança e adolescente, fortemente influenciada pelo processo constituinte e a centralidade assumida pela reivindicação de direitos e o reconhecimento dos cidadãos como sujeitos de direitos. A centralidade assumida pelo discurso elaborado no quadro dos organismos multilaterais e das fundações empresariais é parte importante da conjuntura atual. Assim, hoje a discussão e a elaboração de propostas está pautada mais sobre algumas idéias e representações, na perspectiva de suprir necessidades e carências, solucionar problemas no quadro do gerenciamento dos efeitos indesejáveis da aplicação do modelo neo-liberal, do que sobre a identificação e garantia de direitos. Assim, é muito mais comum encontrar referência, nos discursos e nas propostas programáticas, ao protagonismo juvenil, ao voluntariado, e até a uma terminologia emprestada do mundo empresarial (como a idéia de empreendedorismo juvenil que tem pautado de forma considerável a discussão no campo do trabalho) do que sobre os direitos (à educação, ao trabalho, a expressão e fruição cultural, à circulação e apropriação da cidade). Os jovens desaparecem como sujeitos concretos e reaparecem como representações: o jovem problema, o jovem solução, agente de desenvolvimento local, protagonista, etc. PAD PROCESSO DE ARTICULAÇÃO E DIÁLOGO OS JOVENS E A GARANTIA DE DIREITOS NO BRASIL 12

15 2 ALGUNS DADOS SOBRE OS DIREITOS JUVENIS Um dos argumentos evocados no quadro do recente aumento de interesse pela questão juvenil é a constatação que o contingente populacional juvenil brasileiro aumentou consideravelmente nos últimos anos. Em 1940, os jovens somavam 8,2 milhões e em 1970 já representavam 18,5 milhões da população. Em 2000, enquanto o Brasil superava a marca dos 170 milhões de habitantes, a população juvenil saltava para 34 milhões. Considerando, como definiu a Secretaria Nacional de Juventude, a faixa etária de 14 a 29 anos, os jovens brasileiros representam 28,2% da população brasileira, ou 49 milhões de pessoas 4. Dados da pesquisa Perfil da Juventude Brasileira revelam que 36% dos jovens do sudeste vivem em famílias cuja renda familiar é de 2 a 5 S.M. (salário mínimo); 23% em famílias com renda de 1 a 2 S. M. e 9% de até 1 S.M.; enquanto 11% vivem em famílias cuja renda é entre 5 e 10 S.M, 5% entre 10 e 20 S.M e 2% mais de 20 S.M. A situação dos jovens da região sudeste é melhor que a média nacional, perdendo somente para a região sul SITUAÇÃO DOS JOVENS COM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO Ainda que o grau de escolarização dos jovens do Sudeste se mostre superior ao dos jovens das outras regiões do país, os dados evidenciam que o direito à educação, embora afirmado na lei, ainda está por ser efetivamente garantido: em , 2,4% dos moradores do Sudeste de anos eram analfabetos, ou seja, jovens, sendo que vivendo nas regiões metropolitanas; somam-se a esses, os 4% dos jovens de anos e os 9,8% dos de que eram analfabetos funcionais. E os dados também evidenciam a influência da variável sexo no acesso à educação: nesse mesmo ano, 7,2% das moças eram analfabetos funcionais, contra 9,9% dos rapazes. 4 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censo Demográfico IBGE, Censo demográfico

16 Na pesquisa Perfil da Juventude Brasileira, os jovens apontam a educação em quarto lugar entre suas preocupações, atrás da violência, do emprego e das drogas; mas é o primeiro entre os assuntos que mais interessam atualmente. De fato, os dados sobre acesso e permanência na escola no Brasil têm melhorado bastante nos últimos anos; mas as trajetórias escolares se caracterizam por elevados níveis de reprovação, abandono e evasão, provocando graves distorções idade/série. Assim, além do acesso, especialistas apontam dois grandes desafios a serem superados no que diz respeito à escolarização: a qualidade e a participação dos jovens nos debates educacionais (Cfr. Gil, Vieira, Stecanela, Fisher e Salva, 2006). Na pesquisa Juventude Brasileira e Democracia, os jovens mostraram ter muito a dizer sobre a situação do ensino, apontando as deficiências e elaborando propostas claras para a superação dos problemas. Mas a mesma pesquisa aponta que os jovens têm poucas oportunidades de participar de debates sobre o projeto político-pedagógico da escola. Jovens da pesquisa denunciam as condições de uma escola pública que não recebe investimentos em infra-estrutura, cujos equipamentos e espaços físicos encontram-se obsoletos e deteriorados e cuja formação do professorado demonstra um enorme distanciamento entre os sentidos atribuídos à escola pelos jovens e pelo mundo adulto. (idem, p. 7) PAD PROCESSO DE ARTICULAÇÃO E DIÁLOGO OS JOVENS E A GARANTIA DE DIREITOS NO BRASIL O que os jovens esperam na área de educação? A mesma pesquisa apontou (em ordem de freqüência): expansão do ensino médio; mais professores nas escolas; professores mais qualificados e melhor remunerados; melhores currículos, metodologias, materiais didáticos e mais atividades extras; mais verbas/investimentos para a educação; melhores condições de funcionamento das escolas/preservação das escolas; mais oferta de cursos profissionalizantes de qualidade. A entrada no ensino superior é uma demanda e uma expectativa muito significativa na vida dos jovens, e a questão das cotas suscitou muitas polêmicas entre os jovens participantes dos grupos de diálogos realizados no âmbito da pesquisa. No geral, os jovens se declararam mais a favor das cotas que beneficiam os jovens de menor poder aquisitivo, do que das cotas que discriminam positivamente segundo a raça. Vale salientar que a educação é afirmada pelos mais diferentes atores como a mais importante política para os jovens. A idéia de que quanto mais alto é o nível de escolarização atingido, mais chance se tem de melhorar as condições de vida e ter acesso aos melhores postos de trabalho é uma idéia central no debate público; mesmo que sua evidência empírica hoje esteja sendo questionada, continua a orientar de forma prioritária a formulação das políticas e as propostas programáticas, governamentais e não governamentais. Mesmo assim, os jovens ainda estão longe de terem a educação como um direito implementado e com eficácia. A redação do artigo 208 da Constituição Federal, Capítulo III, onde se afirma o dever do Estado em relação ao Ensino 14

17 Básico (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio) leva, por vezes, a uma equivocada interpretação de que a obrigação do Estado é garantir apenas o ensino fundamental para crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, previstos como direitos públicos subjetivos no 1º. O acesso ao ensino médio foi previsto apenas como um direito a ser progressivamente universalizado SITUAÇÃO DOS JOVENS COM RELAÇÃO AO TRABALHO O tema do trabalho é sem dúvida a questão mais espinhosa no que diz respeito aos jovens brasileiros hoje. Todas as pesquisas realizadas apontam o trabalho (ou melhor, a falta dele) como preocupação central na vida dos jovens. O trabalho é o meio principal de inserção na sociedade e na vida adulta, permite a conquista da autonomia, a elevação da auto-estima e o desenvolvimento das capacidades e competências individuais. Ou seja, trabalho não é somente uma necessidade, mas é também realização, gratificação pessoal, crescimento e elevação da auto-estima. No Perfil da Juventude Brasileira, em questão específica acerca dos novos direitos que os jovens deveriam ter o direito ao trabalho é apontado em primeiro lugar, bem como aparece entre os direitos mais importantes de cidadania, além do fato do trabalho e desemprego terem sido apontados como a segunda preocupação, após a segurança, e como o primeiro problema que aflige hoje o Brasil. Mas, entre especialistas e ativistas, não há consenso sobre identificar o trabalho como um direito a ser garantido para os jovens; as propostas se dividem entre postergar a entrada dos jovens no mundo do trabalho ou facilitar o acesso ao primeiro emprego. Uma vez que as noções de juventude e adolescência, como apontamos acima, estão ainda bastante imbricadas, é difícil afirmar um direito que parece contradizer com a proteção que se afirma no ECA. Os dados levantados na pesquisa Juventude Brasileira e Democracia mostraram que 25,9% dos jovens das regiões metropolitanas pesquisadas 6 só trabalham, 33,6% só estudam, 13,4% trabalham e estudam e 27,1% nem trabalham e nem estudam. Das moças e rapazes que informaram não estar trabalhando, 62,9% disseram estar à procura de trabalho. O sexo, a faixa etária, a classe social, o nível de instrução e a cor influem fortemente sobre a possibilidade de se empregar. A busca quase sempre frustrada por trabalho e os obstáculos a serem superados, por mais que sejam uma marca geracional, estão concentrados em determinados segmentos da população jovem: as pessoas mais pobres, negras, moradores de favelas e periferias urbanas e as mulheres. 6 Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Belém e Distrito Federal. ALGUNS DADOS SOBRE OS DIREITOS JUVENIS 15

18 Para quem consegue ingressar, a situação de trabalho é marcada pela precariedade: 30,5% são empregados com carteira assinada e 44,6% são empregados sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria ou autônomos sem vínculos com a Previdência Social. Aprendizes são 6,4% e somente 4,4% são autônomos com vínculos com o INSS. (Tommasi, 2006) Nos grupos de diálogo, os depoimentos dos jovens participantes denunciavam com força as discriminações que sofrem no mundo do trabalho, discriminações por gênero, raça, mas também local de moradia, vestuário, estética. Os intensos processos de transformação produtiva e organização do trabalho que aconteceram no marco da globalização dificultaram ainda mais o aceso dos jovens ao mundo do trabalho; o fracasso dos programas governamentais que tentam favorecer o acesso ao primeiro emprego demonstra que a questão é extremamente complexa, e não pode ser resolvida com medidas que incidem somente sobre a qualificação dos jovens; os incentivos fiscais às empresas também não são suficientes. Medidas em âmbito econômico são fundamentais para buscar novas formas de organização e regulamentação da economia, assim como novas formas de organização do trabalho. É preciso promover o direito dos jovens ao trabalho digno, garantindo o respeito à legislação trabalhista e a compatibilidade com o processo formativo. PAD PROCESSO DE ARTICULAÇÃO E DIÁLOGO OS JOVENS E A GARANTIA DE DIREITOS NO BRASIL Por parte da sociedade civil organizada, são ainda tímidas as reivindicações por uma legislação específica que garanta e regule o direito ao trabalho juvenil. O que se observa é que um grande número de iniciativas, tanto por parte da sociedade civil, como do poder público, tentam ampliar o campo de possibilidade dos jovens por meio da proposta de cursos de qualificação. Exemplo disso são os programas Bolsa Trabalho, da Prefeitura Municipal de São Paulo, Consórcio Social da Juventude e ProJovem, do Governo Federal embora tenham diferentes objetivos, em todos eles os jovens recebem bolsas e qualificação profissional. Contudo, são recorrentes as queixas no sentido de perder os jovens para o mercado de trabalho durante o processo: muitos abandonam o Programa assim que surge uma oportunidade de emprego. Ou seja, a questão do trabalho tem uma urgência que não combina com os tempos e as propostas dos projetos implementados. O empreendedorismo juvenil tem sido apontado por programas governamentais e não governamentais como um caminho para encontrar a solução do desemprego juvenil. Mas, na prática, os jovens encontram inúmeras dificuldades para criar e gerir empreendimentos que, efetivamente, gerem renda. Mesmo as experiências organizadas no campo da economia solidária mostram que é preciso colocar em prática um conjunto de iniciativas para que os empreendimentos solidários possam sobreviver e gerar renda. A questão do acesso ao crédito é central, mas não é a única. 16

19 2.3. JOVENS E ACESSO À CULTURA E LAZER Nesse âmbito, os dados são bastante assustadores, denunciando a grave situação de exclusão em que se encontra a juventude brasileira. O Perfil da Juventude Brasileira revelou que: 36% dos jovens nunca foram a show de música brasileira; 39% nunca foram ao cinema; 52% nunca foram a uma biblioteca fora da escola; 52% nunca foram ao estádio; 58% nunca participaram de shows ou outras atividades culturais realizadas em praças públicas; 62% nunca foram ao teatro; 69% nunca foram a um museu; 92% nunca foram a um concerto de música clássica. 7 No acesso aos espaços de cultura e lazer pesa a discriminação quanto a: situação econômica, raça, gênero, local de moradia (centro-periferia, interiorcapital, rural-urbano) e nível de escolaridade. Nesse quadro, salta particularmente aos olhos que mais da metade dos jovens brasileiros nunca participaram em eventos culturais realizados em praças públicas; a não fruição cultural se junta à falta de acesso aos espaços públicos, à impossibilidade de circular no espaço da cidade. O lazer está sempre mais circunscrito aos espaços fechados e controlados dos shoppings que, nos dados levantados pela pesquisa Juventude Brasileira e Democracia, resultou ser o local mais freqüentado pelos jovens (quase 70% dos entrevistados assim se manifestaram). Os dados levantados pela pesquisa Informações básicas municipais realizada pelo IBGE (2001), mostram que teatro, cinemas e museus são pouco presentes na maioria dos municípios brasileiros e que o acesso desigual aos aparelhos de lazer relacionados com as novas mídias e as tecnologias digitais está gerando um novo padrão de exclusão. Vale salientar que na pesquisa realizada Juventude Brasileira e Democracia muitos jovens declararam que a falta de segurança é um fator que se junta à falta de disponibilidade financeira, tornando mais difícil freqüentar eventos culturais e de lazer. Se consideramos que os dados das pesquisas revelam que os grupos culturais são a segunda modalidade de organização entre os jovens (atrás somente dos grupos religiosos), a dificuldade de ter acesso aos espaços de produção e expressão cultural implica na impossibilidade, por parte desses grupos, de desenvolver satisfatoriamente as atividades a que se propõem. Por exemplo, nos diversos espaços em que os jovens manifestam demandas (encontros, fóruns, pesquisas etc.) é significativa a reivindicação por ter espaços para as bandas musicais juvenis se apresentar em shows e outros eventos públicos JOVENS E VIOLÊNCIA Como já colocado, o tema da violência e segurança pública aparece em primeiro lugar entre as preocupações dos jovens, tanto na pesquisa Perfil da Juventude Brasileira, do Instituto Cidadania, como na pesquisa Juventude 7 Abramo e Branco, op. cit. ALGUNS DADOS SOBRE OS DIREITOS JUVENIS 17

20 Brasileira e Democracia, coordenada pela parceria Ibase e Pólis. Se por um lado essa preocupação reflete as evidências estatísticas que apontam às chamadas causas externas (assassinatos, acidentes de trânsito, etc.) como o principal fator de mortalidade entre os jovens brasileiros, por outro lado é possível atribuir, pelo menos em parte, o peso dessa preocupação ao clima de insegurança generalizada criado pela espetacularização da violência pela grande mídia. Como se afirma no relatório final da pesquisa Juventude Brasileira e Democracia, é possível que o tema da violência, como vem sendo tratado, em alguma medida esteja contribuindo para tirar o foco da raiz do problema, que tem sua origem nas profundas desigualdades sociais que caracterizam a sociedade brasileira. (Ibase/Pólis, 2005, 19). De acordo com o Mapa da Violência: os jovens do Brasil IV (2004) 8, entre os anos de 1993 e 2002, o número total de homicídios registrados pelo SIM (Subsistema de Informações de Mortalidade) no país passou de para , o que representa um aumento de 62,3%. No entanto, se observarmos o aumento decenal de homicídios entre os/as jovens, pode-se verificar que na população juvenil esse incremento foi de 88,6%. Dos jovens que morreram em 2002, foram vítimas de armas de fogo. Nada menos que 31,2% de todas as mortes juvenis no ano de 2002 foram causadas por armas de fogo, num crescente significativo: em 1988 essa proporção era de 25,7%. PAD PROCESSO DE ARTICULAÇÃO E DIÁLOGO OS JOVENS E A GARANTIA DE DIREITOS NO BRASIL É no grupo de 15 a 24 anos que os homicídios atingem sua maior incidência. Segundo a World Health Statistics Annual, em 19 países selecionados, entre os anos 1995 a 1999, o Brasil é o que apresenta a mais alta participação dos homicídios no total das mortes nessa faixa etária: 40,06% das mortes entre os rapazes e 35,77%, entre as moças. E o segundo colocado, os EUA, apresenta índices bem inferiores 22,48% das mortes entre os rapazes e 10,23%, entre as moças seguido de perto pelo México, com 21,58% e 14,65%, respectivamente, e, de forma mais distante, pela Rússia, com 10,51% e 9,8%. Todos os outros 15 países apresentam índices inferiores a 7,5%. O momento crítico, de maior risco de ser vítima de homicídio, é a idade de 20 anos, com uma elevada taxa de 69,1 homicídios em 100 mil jovens de 20 anos de idade. (WAISELFISZ, 2004) Outro dado é que a taxa de homicídios da população negra é bem superior à da população branca, o que indica a existência de uma maior vulnerabilidade por parte dos jovens negros à violência física. Se no conjunto da população a vitimização do negro já é severa, entre os jovens de 15 a 24 anos, o problema agrava-se ainda mais. A taxa de homicídio de jovens negros (68,4 em 100 mil) é 74% superior à taxa dos jovens brancos (39,3 em 100 mil). O maior envolvimento dos jovens em crimes e homicídios também tem efeitos nefastos no que diz respeito à estigmatização deste grupo, percebido, cada 8 WAISELFISZ, Unesco,

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