Agência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional 200 Promenade du Portage Gatineau, Quebec K1A 0G4 Canadá

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1 CANADÁ e MOÇAMBIQUE Em Parceria na Cooperação para o Desenvolvimento QUADRO DE PROGRAMAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS

2 Agência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional 200 Promenade du Portage Gatineau, Quebec K1A 0G4 Canadá Telefone: (819) (isento de taxa) Para os impedidos de ouvir e falar: (819) (isento de taxa) Fax: (819) Página na Internet: Endereço electrónico: info@acdi-cida.gc.ca Novembro 2004 Sua Majestade a Rainha de Direito do Canadá 2004 Catálogo No. CD4-18/2004 ISBN Fotografia da Capa: CIDA/John Robinson Fotografia da página do cobertura: CIDA/Bruce Paton Impresso no Canadá

3 CONTEÚDO INTRODUÇÃO 1 O CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO 2 Contexto económico 3 Contexto político 4 Contexto regional 4 Desafios do desenvolvimento 5 O COMPROMISSO DE MOÇAMBIQUE PARA COM O DESENVOLVIMENTO 6 PORQUÊ MOÇAMBIQUE? 7 QUAIS AS ÁREAS DE APOIO DA CIDA? 8 Educação 8 Agricultura e Desenvolvimento Rural 10 HIV/SIDA 13 Governação 15 Integrando igualdade de género, HIV/SIDA, desenvolvimento da capacidade e o meio ambiente 15 i

4

5 INTRODUÇÃO A Agência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional (CIDA) desenvolveu um novo quadro de programação de forma a renovar o compromisso do Canadá em assistir o Governo de Moçambique no seu esforço para reduzir a pobreza. O quadro de programação foi desenvolvido após consultas extensivas com o Governo de Moçambique, e parceiros canadianos e moçambicanos. Este documento sumariza as orientações do programa da CIDA para Moçambique no Quadro de Programação do Desenvolvimento do País (CDPF). O Quadro de Programação do Desenvolvimento do País (CDPF) é um documento que delineia áreas de apoio da Agência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional em Moçambique de 2004 a O CDPF reflecte as prioridades de desenvolvimento identificadas pelo governo moçambicano e representa o programa canadiano para o desenvolvimento internacional em Moçambique. O docuemtno foi desenvolvido após consultas extensivas com o Governo de Moçambique, e parceiros canadianos e moçambicanos. O programa bilateral da CIDAconcentrarse-á no seguinte: educação agricultura e desenvolvimento rural HIV/SIDA governação As questões relacionadas com a igualdade de género, a prevenção do HIV/SIDA, o desenvolvimento de capacidade, e a protecção do meio ambiente estão integrados em todas as iniciativas devido ao seu impacto no sucesso do programa de desenvolvimento. A CIDA está igualmente envolvida em várias instituições multilaterais que jogam um papel decisivo na prestação de assistência ao desenvolvimento, por exemplo na área de ajuda humanitária de emergência e crise na segurança alimentar. As instituições multilaterais também jogam um papel importante na coordenação e harmonização das políticas entre os doadores. Por outro lado, a CIDA apoia um número significativo que trabalham em Moçambique em áreas tais como a civil e o apoio regional e populações desfavorecidas. 1

6 O CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO Moçambique conheceu 12 anos de contínua estabilidade política após décadas de conflito, primeiro relacionado com a luta pela independência de Portugal (conquistada em 1975), e mais tarde com uma guerra civil particularmente destrutiva, que terminou em O longo período de conflito praticamente destruiu Moçambique, afectando os recursos humanos, infra-estruturas e instituições. Moçambique, que já foi descrito como o país mais pobre do mundo, conseguiu, com o apoio da comunidade internacional, alcançar um progresso notável desde o fim do conflito em 1992, especialmente na área de estabilidade económica e crescimento. Embora os rendimentos tenham melhorado significativamente, a maioria dos Moçambicanos ainda vive em extrema pobreza. A situação política, apesar de ser relativamente estável, continua frágil. Moçambique não alcançará o progresso de desenvolvimento duma maneira fácil ou rapidamente. O país necessitou, e continuará a necessitar, de um alto grau de desempenho e trabalho árduo, com o apoio contínuo da comunidade internacional, para reduzir a pobreza, manter a estabilidade e promover o desenvolvimento humano de uma forma significativa. Moçambique num relance População: Produto Interno Bruto (PIB) per capita: 18.4 milhões $210 USD Taxa de crescimento económico: 8.3% Taxa de crescimento da população: 2.1% Esperança de vida: 42 anos Taxa de alfabetização: 42% (homen 60%, mulher 28%) Taxa de infecção de HIV/SIDA: 13.6% Índice de Desenvolvimento Humano (HDH): 171/177 Fonte: Banco Mundial e PNUD,

7 O contexto económico Após a independência, Moçambique adoptou o modelo de planeamento económico centralizado como o fizeram muitos outros países africanos vizinhos. Contudo, o fraco progresso económico e social, assim como a relutância das zonas rurais, levou Moçambique a seguir uma agenda de reforma económica e liberalização. Na segunda metade dos anos 90, o desempenho económico de Moçambique melhorou significativamente, alcançando uma estabilidade económica e uma taxa média anual de crescimento de 10 por cento. Como resultado da paz, democracia, liberalização, e políticas monetárias e fiscais prudentes, a taxa de crescimento de Moçambique tem-se mantido muito acima da média africana e entre as mais altas do mundo. CIDA/Bruce Paton 3

8 Apesar do retrocesso causado pelas cheias de 2000 e 2001, o crescimento continuou numa média de 9 por cento entre 1997 e 2002, sobretudo devido a mega-projectos de construção (electricidade e alumínio), maior investimento estrangeiro e uma forte produção agrícola. As projecções para os próximos cinco anos preveem-se numa média de 7-12 por cento anualmente. Espera-se que a inflação, que aumentou drasticamente depois das cheias, desça para menos de 10 por cento em O contexto político Apesar de algumas fraquezas, Moçambique é considerado um dos melhores países africanos do ponto de vista da governação. Esta reputação é devida principalmente à capacidade do país em manter a paz depois de muitos anos de conflito, suster um crescimento económico rápido e atingir consistentemente os objectivos acordados com a comunidade internacional. O governo recentemente desenvolveu esforços adicionais no combate à corrupção, como a actualização da sua estratégia de anti-corrupção e o estabelecemento de uma unidade anticorrupção. De igual modo, o governo instituiu uma nova política e práticas de reformas em áreas vulneráveis, tais como a polícia e o poder judicial, gestão das finanças públicas, e a administração fiscal e aduaneira. Apesar do progresso, Moçambique ainda não possui um quadro institucional apropriado para garantir uma governação sã e sustentável. Por exemplo, o país não possui um sistema legal forte, um poder judicial independente, uma força policial profissional, uma democracia multipartidária e mecanismos eficientes para a protecção dos direitos. Além disso, e apesar de um processo de transição pós-conflito bem sucedido, tornase difícil confirmar que uma genuína reconciliação tenha sido alcançada ou que Moçambique seja capaz de acomodar perspectivas e movimentos políticos opostos. O contexto regional Moçambique emergiu do conflito para se transformar num actor forte a nível regional e panafricano, particularmente na área de diplomacia e iniciativas de paz. Aproveitando a sua própria experiência de estabilidade depois de um conflito civil brutal, Moçambique jogou no passado um papel importante na resolução de conflitos em Angola, Zimbabwe e a República Democrática do Congo. Outros papeis importantes que Moçambique e os seus líderes jogaram na região são os seguintes: 4

9 Em Novembro de 1995, Moçambique tornou-se o 53º membro da Commonwealth e nos meados de 1996 foi um dos membros fundadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Desafios para o desenvolvimento Apesar dos progressos alcançados, Moçambique continua frágil e enfrenta sériosconstrangimentos: Em Agosto 2001, o presidente de Moçambique assumiu o cargo de presidente do órgão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) encarregado da política, defesa e segurança para o termo de um ano. Em 2001, Moçambique jogou um papel chave na Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD). Em Julho de 2003, Moçambique assumiu o cargo de Presidente da União Africana de 2003 a 2004, patrocinando a Cimeira da UA em Julho de Em Dezembro de 2003, os líderes de Moçambique e Canadá foram escolhidos entre os líderes da Commonwealth na reunião dos Chefes de Governo (CHOGM) em Abuja, Nigeria, para traçar a decisão da Commonwealth de manter a suspensão do Zimbabwe dos conselhos da Commonwealth. Politicamente (diferenças norte-sul, o papel dos partidos da oposição num país outrora monopartidário, desigualdade de género, falta de capacidade). Económicamente (crescimento orientado para o investidor, fraca capacidade exacerbada pela pandemia do HIV/SIDA, desigualdade de género, recursos agrícolas sub-aproveitados, vulnerabilidade aos desastres naturais). Socialmente (desníveis de rendimentos, assimetrias regionais, baixo nível de educação, desigualdade de género, HIV/SIDA). Ambientalmente (vulnerabilidade a secas e cheias que pode ser agravada pelas mudanças climáticas). 5

10 O COMPROMISSO DE MOÇAMBIQUE PARA COM O DESENVOLVIMENTO Um ponto marcante para Moçambique foi a sua livre e atempada introdução de reformas, uma característica reflectida mais recentemente na natureza do desenvolvimento do seu Plano Estratégico para a Redução da Pobreza (PRSP), conhecido como Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA). Ao contrário de muitos países cujos PRSPs são iniciados e guiados pelas organizações inter-nacionais, Moçambique iniciou e desenvolveu a sua própria estratégia, tornando-se assim num dos primeiros países a fazê-lo. Embora o PARPA seja um plano ambicioso, ele recebeu uma avaliação positiva, elogiando Moçambique pelo seu cometimento às prioridades definidas, as quais reflectem de perto as Metas de Desenvolvimento do Milénio (MDGs). Metas de Desenvolvimento do Milénio Na Cimeira do Milénio das Nações Unidas em Setembro de 2000, líderes mundiais concordaram num conjunto de metas para guiar e coordenar os esforços de desenvolvimento internacional. As Metas de Desenvolvimento do Milénio são as seguintes: Erradicar a pobreza absoluta e a fome Atingir educação primária universal Promover igualdade de género e capacitar as mulheres Reduzir a mortalidade infantil Melhorar a saúde materna Combater o HIV/SIDA, malária, e outras doenças Assegurar a sustentabilidade ambiental Desenvolver uma parceria gobal para o desenvolvimento Estas metas estão ligadas a objectivos mensuráveis, tais como reduzir em metade a proporção de pessoas que vivem com menos de $1 por dia, reduzir em metade a proporção de pessoas sem acesso a água potável, e reduzir em dois terços a taxa de mortalidade das crianças abaixo de cinco anos tudo isso até ao ano

11 PORQUÊ MOÇAMBIQUE? Moçambique é um parceiro cada vez mais importante para a CIDA. Em 2002, como parte de um compromisso para aumentar a eficácia do desenvolvimento, a CIDA decidiu concentrar-se em menos países, particularmente aqueles com maiores necessidades e demonstrando um engajamento significativo para o seu próprio desenvolvimento. Em Dezembro de 2002, o Canadá identificou Moçambique como um país de concentração para a futura assistência canadiana ao desenvolvimento, o que significou um aumento de recursos financeiros em certos sectores. O programa do país está inteiramente em consonância com os princípios de aumento da eficácia da ajuda para o desenvolvimento. Em conformidade com a estratégia do Governo de Moçambique, o apoio canadiano será prestado através de uma combinação equilibrada de contribuições aos fundos comuns com outros doadores, e apoio à projectos decentralizados que têm como alvo as populações mais vulneráveis. Tudo isso será realizado no âmbito de vários programas sectoriais e prioridades do Governo de Moçambique, conforme traçadas no PARPA. CIDA/Bruce Paton 7

12 QUAIS AS ÁREEAS DE APOIO DA CIDA? Nos próximos cinco anos, a CIDA concentrará os seus esforços nos seguintes sectores: educação, agricultura e desenvolvimento rural, HIV/SIDA, e governação. Estes sectores foram escolhidos de forma a reflectir a política e as prioridades da CIDA assim como as prioridades de Moçambique, tomando em conta o trabalho histórico da CIDA em Moçambique e as actividades de outros doadores. Educação dos esforços por parte do novo governo, as taxas de alfabetização subiram para 28 por cento. Contudo, a guerra interna que se seguiu resultou na destruição de mais de 50 por cento das escolas e na morte de centenas de professores e estudantes. Embora o Governo de Moçambique tenha feito um progresso significativo no aumento de acesso à educação primária, as estatísticas indicam que ainda muito deve ser feito: Na altura da independência em 1975, apenas 7 por cento da população de Moçambique sabia ler e escrever. Em 1983, como resultado Elevada taxa de desistências (32 por cento para raparigas e 48 por cento para rapazes) e de repetição (23 por cento) ao CIDA/Bruce Paton 8

13 nível do ensino primário. A percentagem dos alunos que concluem o ensino primáro é de 40 por cento entre a primeira e a quinta classe, continuando assim baixa. que necessitará de apoio adicional de modo a alcançar as Metas de Desenvolvimento do Milénio referentes à educação, tendo em conta as necessidades e o empenho demonstrado. Um milhão de crianças continuam ainda fora da escola e aproximadamente 400,000 são órfãos do SIDA, muitos dos quais não vão à escola primária. O compromisso do Governo de Moçambique para com o sector de educação está claramente reflectido no PARPA e na sua estratégia abrangente do sector de educação. Moçambique foi também identificado como um país O Canadá reconhece que o apoio à educação é a medida individual mais eficaz para a redução da pobreza. O futuro das crianças em Moçambique será em grande parte determinado pelo seu acesso à uma educação de qualidade. O apoio ao sector de educação foi, e continuará a ser, a pedra angular da parceria da CIDA com Moçambique, representando a metade dos recursos da programação bilateral. CODE 9

14 O programa da CIDA reflecte um equilíbrio entre a assistência ao nível de programa (por exemplo, contribuições de vários doadores congregados num único fundo) e a assistência mais tradicional a projectos (por exemplo, fundos consignados a organizações não-governamentais moçambicanas ou canadianas e instituições para satisfazer necessidades identificadas). O apoio da CIDA destina-se ao seguinte: fundo comum do sector da educacão O Canadá tem estado activamente envolvido no sector de educação nos últimos três anos, tendo estabelecido uma forte parceria com o Ministério de Educação e com actores-chave não-governamentais em Moçambique. A contribuição da CIDA é consistente com a estratégia do sector da educação em Moçambique, que abarca três prioridades principais: qualidade melhorada do ensino primário maior acesso ao ensino primário capacidade institucional reforçada CIDA/Bruce Paton provisão de material didáctico, incluindo o livro escolar programas de alfabetização igualdade de género na educação programas educacionais de prevenção do HIV/SIDA nas escolas Agricultura e Desenvolvimento Rural A agricultura e o desenvolvimento rural, identificados como uma componente das seis áreas prioritárias no PARPA, são de importância vital para o governo e povo de Moçambique. A agricultura e o desenvolvimento rural são fundamentais para o crescimento económico de longo-prazo e o desenvolvimento sustentável do país. 10

15 A pobreza está profundamente enraizada nas regiões rurais de Moçambique, onde 70 por cento da população vive. Os rendimentos rurais são considerados mais baixos que o rendimento médio anual per capita ($210 USD), que já é um dos rendimentos mais baixos a nível mundial. Um terço da população rural tem dificuldades crónicas em satisfazer as suas necessidades alimentares básicas. As mulheres são extremamente vulneráveis devido ao acesso inadequado aos recursos e serviços essenciais. As áreas rurais são altamente vulneráveis às cheias e secas alternadas, que regular-mente põem em risco as condições de vida da população. A potencialidade agrícola do país é impressionante: existem 36 milhões de hectares de terra arável, dos quais apenas 5 milhões são cultivados. Noventa e oito por cento da terra sob cultivo é mantida por 3.5 milhões de famílias de pequenos agricultores. Os agricultores de Moçambique, principalmente mulheres, tem capacidade para produzir uma larga variedade de culturas incluindo milho, algodão, cajú, açúcar, chá, mandioca, mapira, sorgo, arroz, feijão, girassol, gergelim, coco, citrinos, papaia, manga e ananás. Contudo, a maioria dos agricultores cultivam apenas poucos cereais e tubérculos para a sua subsistência. Aga Khan Foundation/Jean-Luc Ray Os desafios para o crescimento na produção agrícola e produtividade incluem a utilização predominante do trabalho manual, o impacto crescente da epidemia do SIDA, a falta de crédito, a falta de informação sobre comércio e mercados agrícolas, e um fraco acesso aos mercados. O sector de agricultura e desenvolvimento rural de Moçambique é orientado por um plano de acção sectorial abrangente, que também forma a base de um fundo comum 11

16 das contribuições dos doadores. As três principais prioridades do plano são as seguintes: transformar o Ministério da Agricultura numa instituição moderna para as intervenções do sector público em apoio ao sector agrícola; aumentar a produção e a produtividade com vista a melhorar os rendimentos e a segurança alimentar das famílias rurais; e, Até a presente data, o Canadá tem estado envolvido em várias áreas incluindo as seguinte: formação de agricultores, principalmente mulheres melhorar os serviços financeiros, especialmente para os homens e mulheres rurais que vivem na pobreza promover o empresariado rural proteger, conservar, desenvolver e assegurar o acesso público aos recursos naturais numa base sustentável. melhorar o acesso a água potável promover a gestão sustentável do ecossistema apoiar a remoção de minas anti-pessoais em Moçambique, com vista a melhorar o uso e aproveitamento da terra presentemente limitados pela presença real e percebida de minas CIDA/Bruce Paton O programa da CIDA nos próximos cinco anos baseia-se nas actividades em curso e representa uma abordagem equilibrada entre a assistência ao nível de programa e a nível de projecto. A CIDA concentra os seus esforços especificamente no seguinte: 12

17 apoio ao fundo comum do sector agrícola, juntamente com outros doadores; desenvolvimento rural, incluindo abastecimento de água rural, agrofloresta e apoio a microfinanças; medidas para apoiar agricultores a curtoprazo a nível da comunidade com ênfase nas regiões com poucos serviços, como a província de Inhambane e o Norte. HIV/SIDA O HIV/SIDA é identificado no PARPA como uma área fundamental de acção no sector de saúde. O objectivo do programa da CIDA na área do HIV/SIDA é conter e eventualmente reverter a propagação do HIV/SIDA em Moçambique. No contexto da estratégia nacional de combate ao HIV/SIDA, foi criado o Conselho Nacional de Combate ao SIDA (CNCS), presidido pelo Primeiro Ministro de Moçambique. O objectivo do CNCS é coordenar uma abordagem multisectorial à prevenção e combate da epidemia, estar na vanguarda dos esforços do governo e da sociedade civil, e desenvolver orçamentos e mecanismos de monitorização. Existe ampla justificação para o aumento do envolvimento na prevenção do HIV/SIDA assim como nos programas de apoio e tratamento. Em Moçambique, existem entre CIDA/Bruce Paton 500,000 e um milhão de órfãos e estima-se que 17 por cento dos professores morrerão de HIV/SIDA até As mulheres, especialmente as jovens raparigas, são vulneráveis à doença, com taxas consideravelmente mais altas de infecção entre as idades mais jovens. Embora a percentagem de infecção do HIV em Moçambique seja uma das mais altas ao nível mundial (13 por cento a nível nacional), é relativamente reduzida quando comparada com o resto da África Austral. Isto representa uma oportunidade para conter a doença agressivamente e combater a epidemia. Os custos duma epidemia incontrolada são enormes do ponto de vista financeiro e de sofrimento humano. 13

18 O HIV/SIDA é uma questão complexa e não existem soluções fáceis. O Canadá possui uma experiência significativa na área de prevenção do HIV/SIDA e apoio através do Programa de Formação da África Austral sobre o SIDA (SAT), que assiste e desenvolve a capacidade das comunidades na abordagem à prevenção e provisão de serviços na área do HIV/SIDA. A experiência adquirida até a data demonstra que existem vários factores que podem contribuir para um programação mais eficaz. Estes incluem: liderança por parte do governo e líderes de elevado perfil na comunidade, especialmente pessoas que vivem com HIV/SIDA, com vista a reduzir o estigma e promover uma cultura de abertura; uma coordenação forte entre os vários actores nacionais e internacionais; programas de educação e prevenção sensível ao género e com enfoques nos grupos vulneráveis; empenho da comunidade no apoio às pessoas infectadas, especialmente raparigas e mulheres; envolvimento de todos os níveis da sociedade famílias, comunidades, igrejas, sector privado; e, acesso melhorado aos serviços de saúde em geral e ao tratamento para o HIV/SIDA e doenças oportunístas relacionadas com o HIV. A CIDA propõe um programa de combate ao HIV/SIDA que reflecte as necessidades existentes, incluindo prevenção, apoio, cuidados e tratamento. Mais especificamente, o programa da CIDA compreende o seguinte: contribuição ao fundo comum do CNCS, juntamente com outros doadores; CIDA/John Robinson contribuição ao fundo comum do Ministério da Saúde, juntamente com os outros doadores; 14

19 apoio contínuo às organizações comunitárias através do programa SAT e da expansão de modelos comunitários semelhantes às zonas do país onde há menos serviços; integração do tema do HIV/SIDA em todas as actividades apoiadas pela CIDA, para promover a consciencialização e a redução do impacto negativo do HIV/SIDA em sectores chave. Governação Existe sempre um risco potencial no desenvolvimento sustentável. Uma governação fraca pode reduzir seriamente o apoio internacional a Moçambique e pode descarrilar o progresso duramente conquistado nos últimos 10 anos; contudo, o desempenho saliente de Moçambique em termos de gestão económica e reformas ultrapassa os fortes desafios relacionados com a governação política. A Iniciativa sobre Direitos, Democracia e Governação um fundo de resposta utilizado para apoiar iniciativas locais em áreas chave como direitos humanos, igualdade de género, anti-corrupção, eleições, reforço da sociedade civil, capacitação do sector público, e reforma legal e judicial. Integrando igualdade de género, HIV/SIDA, desenvolvimento de capacidade, e o meio ambiente Moçambique e Canadá reconhecem que a igualdade de género, o HIV/SIDA, o desenvolvimento de capacidade e o meio ambiente influenciam os esforços de desenvolvimento. Esta é a razão pela qual as quatro áreas serão integradas em todas as actividades da programação tornando-se, portanto, objectivos próprios do CDPF. As actividades da CIDA na área de governação incluem: Um projecto piloto de apoio directo ao orçamento para ajudar a financiar a implementação do PARPA e a governação melhorada, incluindo o desenvolvimento de um novo sistema de gestão da despesa pública. Igualdade de Género: O PARPA reconhece os desafios próprios da igualdade de género em áreas prioritárias de acção, incluindo a educação, a saúde e a agricultura. O PARPA identifica especificamente o acesso de mulheres e raparigas à educação, serviços de saúde, terra, extensão de serviços, crédito e emprego como prioridade. O programa da CIDA em Moçambique considerou as questões 15

20 de igualdade de género implicitamente no contexto das iniciativas anteriores e existentes. Os princípios de igualdade de género serão integrados mais explicita e proactivamente em todas as iniciativas apoiadas pela CIDA, através de um seguimento transversal. HIV/SIDA: O HIV/SIDA afecta todos as questões relacionadas com o desenvolvimento em Moçambique, devido particularmente ao seu impacto nos recursos humanos. A CIDA levará a cabo medidas directas para assegurar que todas as áreas do seu programa sejam sensíveis ao HIV/SIDA. Desenvolvimento da Capacidade: A falta de recursos humanos e de capacidade institucional é um constrangimento significativo ao desenvolvimento em Moçambique, independentemente do sector, região, ou assunto. Todo e qualquer tipo de apoio da CIDA deverá garantir que haja uma componente para a consolidação da capacidade local do governo e da sociedade civil. Meio Ambiente: A qualidade de recursos humanos e o acesso equitativo ao mesmo são questões vitais para o sucesso das actividades de redução da pobreza. De igual modo, o desenvolvimento em Moçambique é vulnerável aos desastres naturais, particularmente relacionados com a água (secas e cheias alternadas). Antecipa-se que esses problemas serão exacerbados pelas mudanças CIDA/Bruce Paton climáticas. Esta é a razão porquê o PARPA integra efectivamente assuntos ambientais na sua estratégia. A CIDA irá integrar o meio ambiente no seu programa em Moçambique em apoio ao PARPA. O Quadro de Programação do Desenvolvimento de Moçambique contém um quadro de análise de desempenho assim como análise de risco e estratégia de mitigação. A CIDA e o Governo de Moçambique continuarão nos próximos anos a monitorar o programa de desenvolvimento para identificar assuntos emergentes, acompanhar o desempenho e assegurar a contínua relevância das prioridades delineadas no CDPF. 16

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