Crítica kierkegaardiana da multidão: a importância do retorno à categoria do indivíduo Resumo expandido

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1 Crítica kierkegaardiana da multidão: a importância do retorno à categoria do indivíduo Thiago de Paula Cruz Universidade Metodista de São Paulo tpc_psico@yahoo.com.br Resumo expandido: Sören Aabye Kierkegaard ( ), considerado por alguns como o pai do existencialismo, é um pensador extremamente produtivo de modo que a leitura de suas obras revela que ultrapassam os limites da filosofia e favorecem as ciências humanas de um modo geral (apesar de não ser muito estudado fora da teologia). Apesar de ser considerado como subjetivista por grande parte de seus críticos, uma leitura atenta de seus textos complexos dissipa este mal. Em O conceito de angústia, por exemplo, podemos vislumbrar uma grande contribuição à Psicologia de um modo geral que também aparece em Doença até a morte. No que se refere mais especificamente à Psicologia Social (e quiçá à Sociologia), poderíamos indicar sua obra Duas Eras como contendo boa parte de sua crítica e reflexão sobre a sociedade, a coletividade e o indivíduo. Anti-hegeliano como o foi de certo modo Karl Marx, Kierkegaard propõe uma compreensão singular sobre o social. E a proposta deste presente trabalho é tão somente iniciar tal discussão kierkegaardiana da sociedade e das relações sociais com o seu conceito de multidão (nas traduções francesas) ou de massa (nas traduções inglesas). Para tanto, baseamo-nos em duas fontes: trechos de seu Diário compilados e editados por Alexandre Dru e Notas sobre o indivíduo que aparece como apêndice na edição portuguesa de Ponto de vista explicativo de minha obra como escritor. Entretanto, deve ser feita claramente a ressalva de que suas colocações acerca destes assuntos não se encerram somente nestes textos; entretanto, pensa-se que tal discussão deva partir de algum lugar e, portanto, optamos por este conceito que surge como mais claro e, em certo sentido, mais acessível a leitores de língua portuguesa que outros. Tendo isso tudo em vista, podemos iniciar dizendo que, segundo Kierkegaard, trazer à baila o conceito de indivíduo é, longe de ser um subjetivismo, uma forma de romper com as ilusões da objetividade da opinião pública da maioria, da massa da multidão. O objetivo de sua obra é, neste sentido, alertar as pessoas sobre isso tudo para que aproveitem melhor suas vidas, suas existências. Com o ardente

2 desejo de objetividade presente em sua época, a individualidade é sacrificada apesar do fato de que ser um indivíduo seria a verdadeira atitude humana. Não obstante, muitos (a maioria) consideram o falar sobre o indivíduo como sendo orgulho, presunção e arrogância: teme-se que cada um daqueles que compõem a multidão se tornem em indivíduos. Afirma ainda que a multidão não pode ser vencida estando-se sozinho (no sentido de ser um indivíduo). Mas, se por acaso, a massa ataca este indivíduo e o destrói, há aí a verdadeira vitória do indivíduo que seria tornar-se em mártir. As pessoas que compõem a massa, a multidão estão cegas, não sabem o que fazem e fazem parte de um algo abstrato que não possui nenhuma opinião real. Segundo Kierkegaard, o papel do reformador na atualidade não é lutar contra o governo e derrubar um que seja poderoso; mas sim colocar-se contra a multidão que constituiu o verdadeiro tirano, que despreza a verdade contentando-se com quimeras, ilusões e meias-verdades. A multidão não é algo sagrado que devemos evitar combater e fazer retaliações, mas sim a sede de toda a corrupção que existe no homem (que vai deixando a si mesmo levar por ela). O valor da multidão reside na obtenção e alcance de fins temporais, terrestres e mundanos. Ela é o número, o numérico de modo que, quando há alguma ação, algum evento no qual se age pelo número, há aí a multidão. E, quando ela está presente, não há nela responsabilidade e arrependimento: na decisão da multidão não há ninguém que assuma ter decidido e que alguém começou; como já indicamos anteriormente, ela é uma abstração sem mãos já que ela não age por si própria sendo os homens que a compõem que erguem seus braços. Os homens refugiam-se na massa, na multidão para fugir de sua condição (de seu destino como ele diz em outros textos) de ser um indivíduo. Existem pessoas que se aproveitam desta abstração para fazer coisas e falar acerca de coisas sobre as quais não teria coragem de fazê-lo se estivesse sozinho e tivesse que se posicionar como indivíduo. Por estas características de abstração, de ilusão, de ausência de verdade, da ausência de responsabilidade, de culpa e de arrependimento e a completa ausência de indivíduos que se colocam como tais, a multidão poderia ser chamada, segundo Kierkegaard, de ninguém. Deste modo, criticando a impessoalidade e ilusão da multidão (em um discurso semelhante e ao mesmo tempo diverso dos existencialistas modernos como Heidegger e Sartre) e recomendando claramente a volta, o retorno à categoria do indivíduo, Kierkegaard não é, como já o dissemos ao início, subjetivista. O retorno à categoria do indivíduo compreende sim o abandono da

3 mundanidade (isto é, das questões objetivas e das coisas temporais), mas envolve um outro aspecto que não é trazido de modo claro nestes textos que exploramos, mas que podem ser visualizados em outras de suas obras tais como, por exemplo As obras do amor. Para Kierkegaard, sair da objetividade e exercer uma subjetividade nada mais é do que escolher ser si mesmo (escolher-se a si e fazer-se a si mesmo pelas escolhas) e não deixar-se levar passivamente pelas coisas ou, no caso do tema que aqui trouxemos, da multidão. E, em certo sentido, é preciso coragem para colocar-se contra a multidão, a maioria que, nos dias de hoje, dita aquilo que devemos fazer, como devemos fazer por meio de prescrições morais e éticas (que muitas vezes não o são). Mas essa escolha de si mesmo não exclui a relação com o outro; no texto As obras do amor que já citamos e em A repetição, ele traz justamente a importância do seguinte movimento: abandonar o mundo, escolher ser si mesmo e voltar ao mundo, repeti-lo (ou melhor, re-apropriar-se dele) de uma forma diferente. Segundo Kierkegaard, o indivíduo é, no que se refere aos seres humanos, superior à espécie; a relação verdadeira do homem enquanto indivíduo não é com uma abstração de ser humano (a maioria, a multidão ou até mesmo a humanidade), mas com o próximo, com aquele indivíduo que igualmente se coloca diante de nós concretamente. Eixo temático: histórias, teorias e metodologias. Sören Aabye Kierkegaard ( ) é considerado por Jean Wahl (1962) como sendo o precursor do movimento filosófico denominado existencialismo. Autor religioso multifacetado, sua influência é sentida em autores das mais diversas áreas: ciências da religião, filosofia e psicologia. Em psicologia, duas obras são mais citadas: O conceito de angústia (1844) e Doença até a morte (1849). Entretanto, seu discurso psicológico não se restringe a estas. Por exemplo, sua obra Duas Eras de 1846 contém grande parte de sua crítica e reflexão sobre a sociedade e a coletividade (que têm implicância e relevância à psicologia). Devido ao fato de se considerar um pensador religioso e desejar um retorno à subjetividade, ao indivíduo, ele é em geral negligenciado por áreas do saber que o consideram subjetivista. Nossa intenção aqui é propiciar um diálogo que possa dissipar

4 essas más compreensões para que as críticas possam fundar-se no entendimento daquilo que ele se propôs a redigir. As raízes de toda a obra kierkegaardiana estão, conforme aponta De Paula (2005) na filosofia alemã do século XIX e na filosofia grega. No século em que viveu, a filosofia alemã constituía-se basicamente de herdeiros de Hegel que respondem, de uma forma ou de outra, aos desafios de sua filosofia (LÖWITH, 1981). Dentre os inúmeros que podem ser denominados sob esta égide, citamos Karl Marx ( ), Friedrich Engels ( ), Bruno Bauer ( ), Ludwig Feuerbach ( ) e o próprio Kierkegaard. E, de todos este, é justamente Kierkegaard que parece o mais deslocado: não é alemão, a tradição filosófica não o considera pós-hegeliano e não há uma definição clara de sua parte se o que faz é filosofia, literatura ou teologia. Löwith (1981), porém, considera possível aproximá-lo dos hegelianos de esquerda (e não dos ortodoxos) pela sua crítica comum acerca da impossibilidade de se conciliar religião e filosofia. Kierkegaard teve a oportunidade de ler as obras de Feuerbach (DE PAULA, 2005) e aprecia e concorda com a crítica deste no que se refere à filosofia da religião de Hegel e ao cristianismo. Para ambos, o protestantismo secularizou-se e havia perdido o essencialmente cristão, o crístico. Entretanto, ao contrário de ecoar juntamente com Marx na afirmação deste de que o homem é o proletariado que se realiza no grupo, declara que o si mesmo individual (o indivíduo) está diante de Deus (e não de seu egoísmo). Segundo De Paula (2005), enquanto que Marx apóia-se sobre a massa do proletariado para levar à revolução do capitalismo burguês por este ser uma sociedade de indivíduos isolados, Kierkegaard apóia-se no indivíduo para lutar contra o cristianismo burguês por este ser uma massa na qual ninguém é verdadeiramente indivíduo diante de Deus. Percebe-se então que ele propõe uma compreensão singular dos aspectos sociais e que, no presente trabalho, nos propomos a contribuir com esta discussão no âmbito da psicologia social e quiçá das ciências sociais. O objetivo deste trabalho é então buscar compreender seu conceito de multidão (ou de massa como aparece nas traduções em inglês). Entretanto isso demandaria uma análise geral de toda a sua obra. Por esta razão, optamos por utilizar inicialmente duas fontes: trechos de seu diário compilados e editados por Alexandre Dru e Duas notas sobre o indivíduo que aparecem como apêndice na edição de sua obra publicada postumamente Ponto de vista explicativo de minha obra

5 como escritor (1859). Além destas colocações buscaremos refletir um pouco sobre as implicações de tais idéias no fazer do psicólogo. O indivíduo e a multidão Kierkegaard (1847 apud DRU, 1959) coloca em seu diário que é acusado de levar os jovens a satisfazerem-se em suas próprias subjetividades. A esta crítica ele coloca a pergunta como é possível desfazer-se das ilusões da objetividade tais como a opinião pública etc. sem ser suscitando a categoria do indivíduo? (KIERKEGAARD, 1847 apud DRU, 1959, p.116). Segundo ele, à guisa de objetividade, as pessoas têm desejado sacrificar completamente as individualidades. Ele se refere não àquela multidão composta, ou de ricos ou de pobres, mas sim considerada em seu conceito: o numérico. A multidão é o número, o numérico, um número de nobres, de milionários, (...) a partir do momento em que agem pelo número, tornam-se multidão (KIERKEGAARD, 1859, p.98). Haveria uma concepção de vida segundo a qual onde está a multidão, estaria também a verdade (KIERKEGAARD, 1859). Mas, segundo ele, ainda que todos os indivíduos que a compõe se reunissem e silenciosamente determinassem a verdade, ao se reunirem naquilo que teria um sentido decisivo (seja pelo voto, pela algazarra ou pelo falar), imediatamente teríamos a mentira. Ele não deixa de concordar que, para os fins temporais, terrestres e mundanos, a multidão tem o seu valor decisivo como instância; mas faz a ressalva de que do ponto de vista ético-religioso, a multidão é a mentira, se dela se pretende fazer a instância que julga acerca do que é a Verdade (KIERKEGAARD, 1859, p.97). Isso porque a multidão como tribunal ético-religioso é a mentira, enquanto que é eternamente verdade que cada um pode ser o único (KIERKEGAARD, 1859, p.99). A multidão considerada em seu conceito é a mentira por uma série de razões. Uma é que ou ela provoca uma total ausência de arrependimento e de responsabilidade, ou, pelo menos, atenua a responsabilidade do indivíduo fracionando-a (KIERKEGAARD, 1859, p.98). Ela seria um ser todo poderoso, privado de arrependimento e poderia atender pela alcunha de ninguém. É uma abstração sem mãos: quem age são os indivíduos que a compõem e não ela própria. Além disso, afirma que a multidão é a mentira porque ela teria

6 a suposta coragem de fazer coisas que o indivíduo tomado isoladamente não faria. Mas, todo o homem que se refugia na multidão e foge assim covardemente à condição de indivíduo (...) contribui com a sua parte de covardia para a covardia que é: multidão (KIERKEGAARD, 1859, p.99). Um anônimo pode fazer com que se diga (...) tudo o que ele quer sobre coisas que (...) não teria coragem de (...) minimamente mencionar enquanto indivíduo (KIERKEGAARD, 1859, p.100). E, sendo a multidão a mentira, no fundo, ninguém despreza mais a condição do homem do que aqueles que fazem profissão de estar à frente da multidão (KIERKEGAARD, 1859, p. 99): o político. E, não obstante, nestes tempos, tudo é política (KIERKEGAARD, 1859, P.93). Para ganhar a multidão, precisaríamos somente de um pouco de talento, alguma dose de mentira e certo conhecimento das paixões humanas. O político começa e permanece na temporalidade e na mundanidade; e nenhum deles (ou qualquer pessoa) pode levar à última conseqüência ou realizar a idéia de igualdade humana. Isso porque é impossível realizá-la completamente na mundanidade: mas na eternidade que se eleva acima da temporalidade pelo Indivíduo: cada um devia tornar-se único, mas um único atinge o fim (KIERKEGAARD, 1859, p.98). Os políticos rejeitam a categoria do indivíduo e consideram sua busca algo pouco prático. E, referente à multidão, percebemos que ela tem uma importância decisiva unicamente para este ou aquele fim terrestre porque nela não se trabalha, não se vive e não se tende para o fim supremo (KIERKEGAARD, 1859, p.98). Para Kierkegaard (1859, p105), como pensador e não pessoalmente, a questão do Indivíduo é decisiva entre todas : é o eterno o verdadeiramente decisivo. Em uma entrada no ano 1847 no diário (apud DRU, 1959), Kierkegaard aponta que o desenvolvimento e todo o mundo tende para a importância do indivíduo. O fato disso permanecer em teoria e ser pouco visto na prática explicaria a razão das pessoas considerarem orgulho e presunção falar sobre o indivíduo que é a real atitude humana, ou seja, que todos são indivíduos (p.117). Esta é a categoria do espírito, do despertar do espírito, tão oposta quanto possível à política (KIERKEGAARD, 1859, p.111). Com isto ele se refere ao fato de todos nós sermos essencialmente indivíduos, mas que cabe a nós decidir se nos tornaremos aquilo que

7 somos ou se nos tornaremos em multidão. A interioridade, que é justamente o movimento de tornar-se indivíduo, não interessa ao mundo; o que lhe interessa são posses e poder. Segundo ele, todas as revoltas (na ciência, na vida social, na ordem política) estão ligadas à revolta da humanidade contra Deus no que tange à posse do cristianismo. E esta revolta é por ele expressa como sendo a reflexão ou, em outros termos, a reflexão excessiva e abstrata que prossegue geração após geração abolindo cada vez mais um pouco a Deus. Neste caso, a humanidade é que se torna a instância intermediária entre as pessoas abolindo o cristianismo e se não de outra maneira, ao menos pela forma errada e a-cristã que se dá à pregação cristã (KIERKEGAARD, 1859, p.112). Sem a categoria do indivíduo, é o panteísmo que triunfa incondicionalmente; mas a categoria do Indivíduo é, e continua a ser, o ponto fixo capaz de agüentar contra toda a confusão panteísta (KIERKEGAARD, 1859, p.113). No panteísmo, há uma ilusão acústica caracterizada pela confusão entre vox populi e vox Dei, e uma ilusão de ótica pela qual há miragem da temporalidade que tenta se fazer passar por eterno. A categoria do indivíduo não pode ser ensinada: é uma tarefa ética que pode exigir a vida daquele que a realiza a depender da época. Este sublime religioso (o indivíduo) é considerado como um crime de lesa-majestade contra a humanidade, a multidão, o público etc. (KIERKEGAARD, 1859, p.113). Na mundanidade e na agitação é comum que se diga ser absurdo que um único atinja a meta já que é muito mais provável que vários a atinjam conjuntamente; e se somos muitos, a coisa será mais certa e ao mesmo tempo mais fácil para cada um (KIERKEGAARD, 1859, p.97). Tal forma de ver termina por prevalecer e, ou abole Deus, a eternidade e o parentesco dos homens com a divindade, ou reduz o homem a uma ficção considerando-o, pela concepção moderna, como pertencente a uma espécie dotada de razão de modo que a espécie seria superior ao indivíduo. Como exemplo de indivíduo, utiliza-se da pessoa de Jesus Cristo afirmando que ele foi crucificado porque não quis o auxílio da multidão evitando-a sobre isso incondicionalmente, não quis fundar partido, não autorizou o voto, mas quis ser o que era, a Verdade que se relaciona com o indivíduo (KIERKEGAARD, 1859, p ). Enquanto testemunhas da verdade, deve haver certo zelo para que não seja confundido com um político já que tem como tarefa primordial comprometer-se e falar a

8 cada um individual e isoladamente. O termo testemunha da verdade quer alertar da necessidade de que a existência ética pessoal esteja em conformidade com aquilo que se diz e se exprime. Ao falar nas ruas ou nas praças deve falar à multidão não para a formar, mas para que este ou aquele se afaste da assembléia e vá para casa a fim de se tornar o Indivíduo (KIERKEGAARD, 1859, p.100). Coisas que se justificariam no terreno da política tornam-se mentiras quando transpostas para o terreno da intelectualidade, do espírito e da religiosidade. A verdade só pode, pois, ser transmitida e recebida pelo indivíduo que, no fundo, poderia ser cada um dos vivos; a verdade não se determina senão opondo-se ao abstrato, ao fantástico, ao impessoal, à multidão, ao público que exclui Deus como intermediário (KIERKEGAARD, 1859). Segundo ele, um Deus pessoal não pode ser intermediário numa relação impessoal. Ao tratarmos um homem como indivíduo e falar a ele tomado isoladamente, exprimimos a verdade e respeitamos a condição humana. Deste modo, teme-se a Deus e ama-se o próximo (KIERKEGAARD, 1859). De um ponto de vista ético-religioso, ao considerar a multidão como sendo o tribunal da verdade, nega-se a Deus e há a impossibilidade de se amar o próximo. E se cada um amasse verdadeiramente o próximo como a si mesmo, poderíamos ter a perfeita igualdade humana já que o próximo é uma verdade absoluta que exprime a igualdade humana. É preciso considerar que amar a multidão ou fingir amá-la não é amor ao próximo já que não há uma renúncia de si, mas sim a transformação dela em tribunal da verdade. E, como já o dissemos com outras palavras, este caminho conduz sempre à obtenção do poder e a todas as espécies de vantagens temporais e mundanas (KIERKEGAARD, 1859, p.102). Pelo fato da multidão ser composta de indivíduos, deve estar ao alcance de cada um tornar-se no que é, um Indivíduo; absolutamente ninguém está excluído de o ser exceto quem se exclui a si próprio tornando-se multidão (KIERKEGAARD, 1859, p.102). A multidão despreza o indivíduo por este ser fraco e impotente no plano temporal e mundano deixando de lado a verdade eterna (que é o indivíduo); a multidão reencontra assim o seu poder afirmando-se como a tirana de nossa época. Deixa ainda bem claro que ser o Indivíduo no mais elevado grau é coisa que ultrapassa as forças humanas (KIERKEGAARD, 1859, p.109). E as pessoas em geral não têm nem a moral e nem a

9 coragem religiosa para se tornarem indivíduos (KIERKEGAARD, 1847 apud DRU, 1959) e colocarem-se contra a multidão. Segundo Kierkegaard (1859) o indivíduo possui um duplo movimento. Ou seja, em sua obra, esta categoria aparece de duas formas. Nas obras pseudônimas, num plano estético (no sentido eminente de espírito distinto) e, na obra veronímica, como sendo aquilo que todo homem é ou pode ser. Isso significa que os pseudônimos partem das diferenças interindividuais em matéria de inteligência, de cultura etc. enquanto que os seus outros discursos residem num aspecto edificante, isto é, no caráter humano geral. E este duplo caráter constitui a dialética do indivíduo já que o Indivíduo pode significar o homem único entre todos e também cada qual, toda a gente (KIERKEGAARD, 1859, p.106). O alerta: a luta contra a multidão Kierkegaard afirma em seu diário (1847 apud DRU, 1959) que o foco de sua polêmica são as massas. Seu desejo enquanto autor era de alertar as pessoas para que elas não desperdiçassem suas vidas. Segundo suas próprias palavras: Eu desejo tornar os homens alertas de sua própria ruína (1847 apud DRU, 1959, p.118). Um espírito atento e sério poderia perceber que em sua época havia a importância de uma oposição corajosa, radical e com consciência de responsabilidade contra uma certa confusão que, de um ponto de vista tanto filosófico como social, desmoralizam os indivíduos pela invocação da humanidade ou quaisquer outras categorias derivadas do fantástico (KIERKEGAARD, 1859). Tal fato evidenciaria o desprezo do ímpio pela condição primeira da religiosidade que é tornar-se um homem individual. E esta oposição só pode ocorrer ao levarmos os homens à consciência de sua individualidade; e cada um de nós somos, certamente, um indivíduo. A verdade não pode reparar a mentira pelo mesmo meio anônimo e público da imprensa que é a abstração propriamente dita, que se pretende tribunal da verdade (KIERKEGAARD, 1859, p.100). Aqueles que fazem isso, ou defendem que os homens tomados em multidão estão prontos a procurar a verdade, ou que a Verdade é de compreensão tão fácil quanto a mentira não exigindo conhecimento prévio, nenhum estudo ou disciplina, nenhuma abstinência ou renúncia a si, nenhuma preocupação honesta por si e

10 nenhum trabalho paciente. O indivíduo que deseja ser testemunha da verdade deve utilizarse de uma outra maneira de transmitir a verdade e tornar a multidão em indivíduos. Diante do problema de fazer com que as pessoas reflitam e pensem sobre o fato de serem indivíduos, Kierkegaard (1859) afirma que não é possível conseguir isso suplicando e nem publicando uma série de livros sobre o assunto, mas somente irritando as pessoas e induzindo-as a censurar precisamente aquilo que se deseja realçar. Assim, tal fato pode ser levado ao conhecimento de todos. Este método de divulgação, apesar de controverso, é o mais seguro para conseguir tornar esta categoria discutida. Como se daria então o embate entre o indivíduo e a massa, ou a multidão? Segundo Kierkegaard (1847 apud DRU, 1959), ele não que isso seja entendido como um ataque do indivíduo contra a multidão, mas sim fazer com que esta atinja àquele. Isso seria necessário porque se ele me atingirem uma vez, eles terão sido alertados; e, se eles me levarem à morte, então irão certamente se tornar conscientes de sua posição e eu terei vencido uma vitória absoluta (KIERKEGAARD, 1847 apud DRU, 1959, p.118). Devido ao fato de a multidão, as massas não terem uma opinião real, se eles levam um homem à morte, ela conseqüentemente se detém, e é chamada a pensar. Existem, segundo Kierkegaard (1847 apud DRU, 1959), dois tipos de reformadores. O primeiro luta contra um homem poderoso (um papa, um imperador, qualquer homem individual) e tem por objetivo derrubá-lo. O segundo, com mais justiça, pega em armas contra a multidão, aquela de onde viria toda a corrupção; mas deve perceber que neste caso, é ele próprio quem deve ser derrubado. Este último é o verdadeiro reformador por se dirigir contra as massas, contra a multidão e não contra o governo. Os outros, os supostos reformadores, e seus juízos são intolerantes e estreitos de pensamento por acreditarem que, derrubando um único homem, o mundo seria certamente melhor. Se a humanidade não estiver embebida da paixão do hábito e na idéia fixa de que um tirano é um único homem, poderia entender que a perseguição das massas é a pior de todas por serem a soma de indivíduos: isso se torna muito maior quando cada um deles o faz. Em nossa época, um indivíduo não pode ser tirano pelo fato de a tirania ter-se tornado uma relação reflexiva. (KIERKEGAARD, 1847). Como parece, manter-se firme contra as massas parece, para a maioria, ser sem sentido. Para as massas, os números, o público são em si mesmos os poderes de salvação

11 (KIERKEGAARD, 1847 apud DRU, 1959, p.123). Não ocorre às pessoas, porém, que as categorias históricas mudam e que, reis, papas e oficiais já foram tiranos, mas que agora é a multidão, as massas o único tirano e que está no fundo de toda a corrupção. Para as massas isso é incompreensível já que dominam e crêem-se seguras contra retaliações já que, como que um único vai inibir as massas e depô-la? Se uma pessoa qualquer comete um leve deslize e é punido por um superior, há clamor e protesto; mas quando é o público, a massa que, ano após ano, cometem tais coisas e abusam do poder, a oposição não ousa sequer comentar o fato. Seja por não perceberem por ser um ato realizado pelo ídolo da oposição, ou por verem e covardemente omitirem o ocorrido e não o discutirem. A pessoa se torna um mártir se é censurado por um rei, um papa ou alguém em posição de autoridade; mas quando um homem é perseguido intelectualmente, mal tratado, insultado dia a dia pela estupidez inquisitiva e a impertinência do povo, não há nada e tudo está como deveria estar (KIERKEGAARD, 1847 apud DRU, 1959, p ). Assim, não resta dúvidas de que um sacrifício é, de alguma forma, necessário (KIERKEGAARD, 1847 apud DRU, 1959). Entretanto, estamos tão distantes daquilo que deveria ser que são necessárias muitas vítimas sacrificadas para que as pessoas possam, enfim, perceber que a situação é totalmente diferente e que o tirano é outro. Faltam muitos verdadeiros reformadores que possam alertar as pessoas da tirania da multidão e da importância retornar àquilo que somos para combater: o indivíduo. Considerações e reflexões finais Nota-se então que muitos se refugiam na multidão para fugir de sua condição de ser um indivíduo. Há pessoas que se aproveitam desta abstração para fazer e falar coisas que não teria coragem de fazer se estivesse sozinho. Por estas características de abstração, de ilusão, de ausência de verdade, da ausência de responsabilidade, de culpa e de arrependimento, a multidão poderia ser chamada de ninguém pela crítica à impessoalidade da multidão em um discurso semelhante ao dos existencialistas modernos como Heidegger e Sartre. Recomenda ainda o retorno à categoria do indivíduo sem ser, como já o dissemos, subjetivista. Este retorno compreende sim o abandono da mundanidade (isto é, das questões

12 temporais) e envolve um aspecto transcendente. Há o seguinte movimento expresso mais claramente em outras de suas obras: abandonar o mundo, escolher ser si mesmo e voltar ao mundo, repeti-lo (ou melhor, re-apropriar-se dele) de uma forma diferente. E é preciso coragem para colocar-se contra a multidão; aquela maioria que, nos dias de hoje, dita o que devemos fazer e como fazer por meio de prescrições morais. Mas, note-se, essa escolha de si mesmo não exclui a relação com o outro. Segundo Kierkegaard, o indivíduo é, no que se refere aos seres humanos, superior à espécie; a relação verdadeira do homem enquanto indivíduo não é com uma abstração de ser humano (a maioria, a multidão ou até mesmo a humanidade), mas com o próximo, com aquele indivíduo que igualmente se coloca diante de nós concretamente como um único. Referências bibliográficas DE PAULA, M. G. A crítica de Kierkegaard à cristandade: o indivíduo e a comunidade. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, DRU, A. The journals of Kierkegaard. New York: Harper Torchbooks, KIERKEGAARD, S. A. Ponto de vista explicativo de minha obra como escritor. Lisboa: Edições 70, 1986 (original de 1859). LÖWITH, K. De Hegel à Nietzsche. Paris: Gallimard, 1969.

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