Reformulação do Açude da Ponte da Bateira
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- Diego Aragão Sousa
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1 AdDP NEWTON Reformulação do Açude da Ponte da Bateira Abril de 2007
2 Símbolos Aqui REFORMULAÇÃO DO AÇUDE DA PONTE DA BATEIRA OBJECTIVOS DEFINIÇÃO DE UM NOVO PERFIL DO AÇUDE DA PONTE DA BATEIRA Permitir um escoamento mais suave do Rio Paiva Melhorar as condições existentes para a prática do rafting e da canoagem POTENCIAR AS ACTIVIDADES LÚDICAS E DESPORTIVAS NO RIO SEM DESCUIDAR AS QUESTÕES DE SEGURANÇA
3 Símbolos Aqui REFORMULAÇÃO DO AÇUDE DA PONTE DA BATEIRA CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL CARACTERÍSTICAS DO AÇUDE Soleira espessa do tipo WES (Waterways Experimental Station) Declive do paramento de montante - 1:1 Cota da crista do açude 26,00 m Cota da soleira do açude 22,50 m OBSTÁCULO PERIGOSO E INTRANSPONÍVEL
4 Símbolos Aqui REFORMULAÇÃO DO AÇUDE DA PONTE DA BATEIRA CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL CARACTERÍSTICAS DO ESCOAMENTO (15/03/2007) Cota da crista do açude 26,00 m Cota do coroamento do muro ala esquerdo 27,50 m Cota do coroamento do muro ala direito 27,30 m H ~ 0,80 m 27,30 27,50
5 CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL Lei de Vazão do Descarregador com Soleira WES Teorema de Bernoulli Teorema da Conservação da Quantidade de Movimento Y1~0,18m (regime rápido) Y2~1,60m (regime lento)
6 Reformulação do Açude da Ponte da Bateira CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL Nível de água a jusante: 24,70 22,50 = 2,20 m > 1,60 m (y2) 27,30 24,70 RESSALTO HIDRÁULICO AFOGADO HIDRAULICAMENTE BOM dissipação da energia do escoamento MUITO PERIGOSO MAU Corpos flutuantes retidos a jusante do açude Incompatível com utilização lúdica e desportiva
7 RESSALTO HIDRÁULICO AFOGADO CAUSAS QUE PODERÃO ESTAR NA SUA ORIGEM? Redução da secção útil do escoamento a jusante do açude Rugosidade elevada (Coeficiente de Manning-Strickler) Inclinação do talvegue do Rio muito pequena ou mesmo negativa
8 CONDICIONANTES AO PROJECTO Evitar a ocorrência do RESSALTO HIDRÁULICO AFOGADO para uma extensa gama de caudais afluentes Promover a dissipação da energia do escoamento ao longo da soleira descarregadora do açude Evitar interferência negativa com os níveis de água a montante do açude A protecção das margens e do leito do rio, a jusante do açude, contra a erosão Criar condições para que em certas situações possam ocorrer ondulações no escoamento a jusante do açude, indo de encontro a uma das ambições dos praticantes de rafting Não condicionar uma possível intervenção futura no açude, que vise a potenciação das actividades lúdicas e desportivas do rio Factores de ordem económica e temporais
9 HIPÓTESES CONSIDERADAS NO ESTUDO RAMPA Talude com inclinação de 1V:6H a 1V:10H Pedras de grande dimensão VANTAGENS Preço competitivo Boa dissipação de energia do escoamento Integração paisagística DESVANTAGENS A superfície da rampa poderá ficar a seco Elevada rugosidade na superfície de compacto com as embarcações Possível interferência com descarga de fundo do açude
10 HIPÓTESES CONSIDERADAS NO ESTUDO SOLEIRA DESCARREGADORA EM LABIRINTO DESVANTAGENS Realização de um volume significativo de obra Transposição do açude dificultada
11 HIPÓTESES CONSIDERADAS NO ESTUDO SOLEIRA DE INCLINAÇÃO VARIÁVEL VANTAGENS Controlo do escoamento a jusante Potenciação de actividades lúdicas DESVANTAGENS Custos com a construção Custos com a MANUTENÇÃO Variabilidade de caudais Dissipação da energia do escoamento
12 HIPÓTESES CONSIDERADAS NO ESTUDO ELEVAÇÃO DA COTA DA CRISTA DO AÇUDE + Energia do escoamento + Altura conjugada de jusante (y2) DESVANTAGENS Repercussões nos níveis de água a montante Volume de obra a realizar Erosões a jusante agravadas NÃO INTERVENÇÃO (OPÇÃO 0) PERSISTÊNCIA DOS PROBLEMAS APRESENTADOS
13 REFORMULAÇÃO DO AÇUDE DESCARREGADOR EM DEGRAUS IDEIAS-CHAVE PROMOVER A DISSIPAÇÃO DE ENERGIA AO LONGO DA SOLEIRA DESCARREGADORA ESCOAMENTO DESLIZANTE SOBRE TURBILHÕES (caudais elevados) LÂMINA LIVRE (caudais pequenos) ENERGIA RESIDUAL DO ESCOAMENTO APÓS DESCIDA DO AÇUDE MENOR
14 REFORMULAÇÃO DO AÇUDE DESCARREGADOR EM DEGRAUS IDEIAS-CHAVE INCLINAÇÃO FICTÍCIA DA SOLEIRA - 1V:4H Dissipação da energia do escoamento Adaptação da solução ao espaço disponível Incremento da componente horizontal da velocidade do escoamento (sentido jusante) Facilitar a descida do açude COTA DO 1º DEGRAU (24,70 m) Evitar redução dos coeficientes de vazão da soleira descarregadora actual
15 REFORMULAÇÃO DO AÇUDE DESCARREGADOR EM DEGRAUS IDEIAS-CHAVE INÍCIO DO AREJAMENTO DO ESCOAMENTO MAIS A MONTANTE E MAIS INTENSO INTEGRACÇÃO PAISAGÍSTICA E ASPECTO CÉNICO Aplicação de endurecedor de superfície colorido na soleira descarregador (Xisto) Revestimento de muros intervencionados com pedra ESCOAMENTO ONDULADO PARA JUSANTE Criar condições para possam ocorrer ondulações no escoamento a jusante do açude, para algumas condições particulares de escoamento
16 INTERVENÇÕES A JUSANTE DO AÇUDE REDUZIR NÍVEL NORMAL DE ÁGUA A JUSANTE EVITAR AFOGAMENTO DO RESSALTO ACÇÕES Aumento da inclinação do talvegue do rio no troço a jusante do açude Regularização do leito e das margens do rio Eliminação de contracções localizadas de secção LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO A DECORRER!
17 RESUMO INTERVENÇÕES SOLEIRA DESCARREGADORA TIRAR ENERGIA AO RESSALTO A JUSANTE DO AÇUDE EVITAR AFOGAMENTO DO RESSALTO
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