18/11/2014 MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA. Por que monitorar? Pacientes críticos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "18/11/2014 MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA. Por que monitorar? Pacientes críticos"

Transcrição

1 Por que monitorar? Pacientes críticos Hipoperfusão tecidual Disfunção orgânica 1 2 Por que monitorar? Monitorizar perfusão e oxigenação tecidual Métodos minimamente invasivos Forma continuaeemtemporeal Hemodinâmica: determinada pela demanda metabólica tecidual Choque: desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio tecidual com a manutenção do metabolismo anaeróbico Manejo do choque: atender à demanda metabólica -> monitoração hemodinâmica à beira do leito Método invasivo ou não invasivo 3 4 1

2 REVISANDO Volume sistólico Pressão arterial gerada na sístole ventricular assegura o fluxo no sistema circulatório varia em função da resistência vascular periférica e débito cardíaco pressão sistólica = 120 mmhg pressão diastólica = 80 mmhg PACIENTE DESTREINADO Homem->70a90mL Mulher->50a70mL PACIENTE TREINADO Homem->100a120mL Mulher->70a90mL 5 6 Frequência cardíaca e débito sistólico sedentário atleta atleta sedentário FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO 7 8 2

3 FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO RELEMBRANDO... No ciclo cardíaco os fenômenos elétricosprecedem os mecânicosque, por sua vez, precedem os acústicos. Fenômenos mecânicos produzem energia vibratória, que pode ser transmitida à superfície corpórea e captada pelos sentidos humanos FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO Alteração de pressão nos átrios: Onda a -> causada pela contração atrial Átriodireito: 4 a 6 mm Hg Átrioesquerdo: 7 a 8 mm Hg Início da contração ventricular Fim da contração ventricular Onda c -> início da contração ventricular Ocore pela protrusão das válvulas atrioventriculares em direção aos átrios Contração atrial Onda v -> ocorre no final da contração ventricular Causada pelo lento acúmulo de sangue nos átrios enquanto as válvulas átrioventriculares estão fechadas

4 FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO Sons cardíacos: bulhas e sopros Verificado pelo estetoscópio Ouve-se o fechamento valvular: folhetos e líquidos circundantes vibram devido às diferenças de pressão, produzindo sons A abertura das válvulas cardíacas não é audível, pois trata-se de um processo relativamente lento e sem ruído FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO Sons cardíacos: bulhas e sopros 1 a. Bulha cardíaca (B1): fechamento das válvulas átrioventriculares (mitral e tricúspide), devido à contração ventricular Como auscultar a B1: Auscultar áreas ventriculares esquerdas, ápice cardíaco e espaços paraesternais altos O som auscultado lembra o som da sílaba tum e ocorre imediatamente antes ou coincide com o pulso carotídeo Sons = bulhas FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO Contração atrial B1 Sons cardíacos: bulhas e sopros 2 a. Bulhacardíaca (B2): origina-se do fechamento das valvas pulmonar e aórtica. Como auscultar a B2: Auscultar as áreas paraesternais altas (ao redor do segundo espaço intercostal) e baixas, áreas ventriculares esquerdas e ápice cardíaco. Sequência das bulhas: tum sístole tá diástole tum sístole

5 FISIOLOGIA DO CICLO CARDÍACO Contração ventricular B1 B2 Focosde ausculta 18 Sopro por estenose da valva aórtica Pressão no ventrículo Esfigmomanômetro PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA A aferição da pressão arterial (PA) é de inestimável valor na propedêutica cardíaca. O método ideal é o invasivo, por meio de canulação de alguma artéria periférica, porém só é utilizada em ambiente de terapia intensiva(uti). Pequena abertura da aorta -> maior resistência à ejeção do sangue no VE -> aumento da pressão no VE -> turbulência do sangue na raiz da aorta -> vibração Rivi-Rocci, em 1896, foi o primeiro a estimar a PA sistólica de forma não invasiva com sucesso, utilizando um manguito e palpação do pulso arterial. Em 1905, Nicolai Sergeyvich Korotkoff, pela ausculta, descreveu os sons produzidos com a insuflação do manguito até níveis suprassistólicos e a desinsuflação até zero, chamados de 5 sons de Korotkoff. 20 5

6 PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA O manguito ou bolsa insuflável PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA 5 sons de Korotkoff 21 6

7 PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA Pressão arterial não invasiva

8 18/11/ Como pode ser feita? BÁSICA Pressão arterial média (PAM) Pressão venosa central (PVC) Oximetria de pulso Frequencia cardíaca (FC), diurese, frequência respiratória (FR) e temperatura AVANÇADA Catéter de artéria pulmonar Doppler esofágico

9 Monitoração hemodinâmica básica: Monitoração hemodinâmica básica: Pressão arterial média(pam) Pressão venosa central(pvc) Deve-se garantir PAM suficiente para adequada perfusão tecidual -> maior que 60 mmhg(evitar perda da autorregulação renal, coronariana e do SNC) Monitoração invasiva da PA (PAI): garante a medida da pressão intraarterial Usada em pacientes que requerem monitoramento constante -> pacientes em choque ou com necessidade de mais de 4 gasometrias por dia Feita através dapunçãodaartéria radial oufemoraleinserção docatéter Complicações: embolia, infecções, hemorragias, etc 33 Avaliação da volemia (volume do sangue circulante de um indivíduo) e função cardíaca de pacientes graves Indicações: choque, desconforto respiratório grave, insuficiência renal aguda, cirurgia de grande porte Introduçãodecatéter em veiadegrandecalibre->conexão aumsistema de soros onde pode ser ligado o manômetro de água com graduação em cm,ondesevêaáguaaoscilar nacolunadeágua Também pode ser conectado a um transdutor eletrônico que fornece os valores em mmhg visualizados num monitor 34 Pressão venosa central (PVC)-> posicionamento do catéter central Monitoração hemodinâmica básica: Oximetria de pulso Em uso clínico desde 1980, mas teve utilidade definida em 1993, quando 80% dos anestesistas se sentiram mais seguros com o oxímetro Medidor não-invasivo da medida de saturação de hemoglobina do sangue arterial (SpO 2 ) Transmissão de dois λ (660 e 940 nm) que atravessa ou é refletida pelos tecidos humanos Lei de Beer-Lambert -> [ ] do soluto é relacionada com a intensidade de luz transmitida

10 Monitoração hemodinâmica básica: Monitoração hemodinâmica básica: Oximetria de pulso Oximetria de pulso Monitoração hemodinâmica básica: Frequencia cardiaca, diurese, frequencia respiratoria e temperatura Sensibilidade variável e limitada Valores anormais são importante sinal de gravidade A normalização não é sinônimo de estabilidade Monitoração avançada: Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz Diferenciar vários mecanismos de choque desde > recomendado em pacientes com sepse grave ou choque séptico Estima pré-carga (volume) por meio de medidas de pressão Medidas de pressão baixa podem indicar hipovolemia relativa Pressões elevadas podem indicar hipervolemia ou alterações na complacência cardiocirculatória Por punção venosa central-> veia jugular interna direita ou subclávia direita Catéter introduzido por 10 a 15 cm até AD, 20 a 30 cm para VD, 45 a 50 cm para artéria pulmonar, 50 a 55 cm para artéria pulmonar ocluída

11 Monitoração avançada: Monitoração avançada: Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz Monitoração avançada: Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz Tipos de catéteres: Duplavia Via distal -> transmissão da pressão da artéria pulmonar (PAP) e de oclusão da artéria pulmonar(poap) para o sistema de monitorização Viaparaobalão->parainsuflarobalão 43 De termodiluiçaocom quatrovias Viadistal->transmiteaPAPePOAP.Podesercoletadosanguevenoso Viadobalão->parainsuflarobalão Via proximal-> transmite a pressão do AD; pode-se administrar drogas, fluidos e eletrólitos Via do termistor-> transmite a variação de temperatura do sangue 44 11

12 Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz Tipos de catéteres: De termodiluiçãocom via extra para medicação Permiteainfusãodedrogasporviasacessóriasqueselocalizamnoátrio De termodiluiçãocom 4 vias e indicadorde posição Verifica-sea posição correta do catéter durante a migração Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz Tipos de catéteres: Artéria pulmonarcom marcapasso Pode ser usado como marcapasso sequencial atrial Com dois eletrodos intraventricular Com três eletrodos intra-atrial Da artéria pulmonarcom fibra óptica 2linhasdefibraópticapararealizaramedidadesaturaçãovenosamista Identifica a quantidade de oxihemoglobina e desoxihemoglobina no sangie venoso Artéria pulmonarcom marcapasso Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz Tipos de catéteres: Com fração de ejeção por termodiluição Cálculos dos volumes diastólico e sistólico finais do VD Dois eletrodos intra-cardíaco-> sensíveis à despolarização ventricular Uma saída localizada no átrio Um sensor de temperatura(termistor): que mede a variação da temperatura em cada batimento Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz Complicações possíveis: pneumotórax, arritmias, danos aos sistemas valvares etc.. Após obtenção do traçado, balão deve ser desinsuflado e tracionado -> observação da curva da artéria pulmonar Com medida de débitocardíacocontínuo Modifica a temperatura local sanguínea por meio de um filamento térmico variação da temperatura é detectada pelo termistor

13 Catéter de artéria pulmonar (CAP) ou de Swan-Ganz Oquepodesermedido: Pressão de artéria pulmonar (PAP) -> diagnóstico de hipertensão arterial, embolia pulmonar, infarto do VD Pressão da artéria pulmonar ocluída(papo)-> edema pulmonar Débito cardíaco (DC)-> manuseio do choque Volume diastólico final do VD e fração de ejeção -> por catéteres volumétricos SvO 2 ->monitoração contínua ConsumodeO 2 (VO 2 )->reflete ademandametabólica BIBLIOGRAFIA Guyton& Hall, Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: Elsevier, MartinsAMetal,Clínicamédica, volume2,hcfmusp, Lage SG e Ramires JAF. Cardiologia no internato bases teórico-práticas, Atheneu, 2001 BRONZINO, Joseph D. Biomedical Engineering and Instrumentation. 1.ed. USA: PWS Publishers, 481p

14 SISTEMA RESPIRATÓRIO conjunto de órgãos responsáveis pelo transporte de ar para dentro e para fora dos pulmões SISTEMA RESPIRATÓRIO Funções: respiração fonação olfação Porções: condutora nariz, cavidade nasal (seios paranasais anexos), faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos respiratória bronquíolos respiratórios, sacos alveolares, alvéolos ANATOMIA

15 NARIZ NARIZ ABERTURA PIRIFORME CAVIDADE NASAL CAVIDADE NASAL CAVIDADE NASAL SEPTO OU PAREDE MEDIAL CONCHAS E MEATOS NASAIS (PAREDE LATERAL)

16 SEIOS PARANASAIS DIVISÕES DA CAVIDADE NASAL (REVESTIMENTOS) Cavidades aéreas presentes na face Revestidas por epitélio respiratório Aquecem oarinspirado Diminuemopesodocrânio FARINGE FARINGE órgão musculomembranoso tubular divisões: nasofaringe-> até palato mole orofaringe-> até epiglote laringofaringe -> até esfíncter cricoesofágico ESFÍNCTER CRICOESOFÁGICO

17 LARINGE órgãodafonação funciona também como válvula -> mantém a pressão intratorácica durante os fenômenos fisiológicos entre as pregas vestibulares e vocais de cada lado -> região glótica passível de edema durante o choque alérgico agudo (anafilaxia) -> edemadeglote = via respiratória de primeira geração Brônquios principais (direito e esquerdo) = 2a geração Cada divisão constitui uma geração adicional 20 a 25 gerações antes do ar alcançar os alvéolos TRAQUÉIA TRAQUÉIA múltiplos anéis cartilaginosos-> impedem o colapso da traquéia Paredes compostas por músculo liso

18 PULMÕES PULMÕES Artérias pulmonares PULMÕES - VASOS Dividem-se em ramos direito e esquerdo Espessuradaparede =2Xadaveiacava e1/3daaorta Diâmetros maiores que as artérias sistêmicas correspondentes-> grande complacência-> acomodam 2/3 do débito sistólico do ventrículo direito PULMÕES - VASOS Linfáticos Remoção de partículas que penetram nos alvéolos Remoção de proteínas do insterstício -> evitar edema Veias pulmonares Curtas Distensibilidade semelhante às veias da circulação sistêmica Vasos brônquicos 1a2%dodébitocardíaco total

19 PULMÕES UNIDADE RESPIRATÓRIA =bronquíolo+dutosalveolares +átriosealvéolos PULMÕES UNIDADE RESPIRATÓRIA =bronquíolo+dutosalveolares +átriosealvéolos Alvéolos: 300milhõesnos2pulmões φ=0,2mm Paredes: extensa rede de capilares que se comunicam entre si Trocas gasosas entre o ar alveolar e o sangue capilar pulmonar ocorrem através das membranas de todas as porções terminais dos alvéolos membrana respiratória ALVÉOLOS ALVÉOLOS

20 ALVÉOLOS ALVÉOLOS φdocapilares =5µm(hemácias passam apertadas dentrodeles) MEMBRANA RESPIRATÓRIA REVESTIMENTO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS Área total~70m 2 Máxdesangue=140mL Epitélio ciliado: 200 cílios/ célula Batem10a20x/segundo movemomucopara afaringe(v=1cm/min) ->Deglutiçãooutosse Desdeonarizatéosbronquíolos: umidademantidaporcamada demuco Muco: Secretado por células caliciformes e glândulas submucosas Umedece as superfícies Retira partículas do ar inspirado -> impede que cheguem aos alvéolos

21 RESPIRAÇÃO Objetivo: Troca gasosa e manutenção do equilíbrio ácido-base Dependente da movimentação dos pulmões-> expansão e retração FISIOLOGIA Dependente da entrada e saída de ar dos pulmões -> pressão dos líquidos e gases e complacência pulmonar (grau de expansão dos pulmões) Dependente da presença de espaço morto, das funções das vias aéreas MOVIMENTAÇÃO DOS PULMÕES Sofrem expansão e retração Diafragma para baixo e para cima -> aumenta ou diminui a altura da cavidade torácica Elevação e abaixamento das costelas -> aumenta ou diminui o diâmetro ântero-posterior da cavidade torácica MOVIMENTAÇÃO DOS PULMÕES Respiração normal: dependente do diafragma Respiração forçada: auxiliada pelos músculos abdominais Músculos da inspiração: elevam a caixa torácica Músculos da expiração: tracionam a caixa torácica

22 O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR Pulmão: Estrutura elástica que sofre colapso e expele todo o seu ar toda vez que não houver uma força para mantê-lo insuflado Flutua na caixa torácica, circundado pelo líquido pleural -> lubrifica os movimentos dos pulmões no interior da cavidade torácica Oqueinfluenciaaentradaesaídadeardospulmões: Pressão pleural Pressão alveolar Pressão transpulmonar Complacência pulmonar 85 Pressão pleural Pressão existente no espaço entre a pleura pulmonar e a pleura torácica Devido à leve sucção -> bombeamento contínuo do líquido pleural para os canais linfáticos-> aderência dos pulmões à parede torácica Sucção necessária para manter os pulmões abertos em seu nível de repouso Pressãoligeiramentenegativa->-5cmH 2 O Durante inspiração: contração do diafragma e expansão da caixa torácica traciona asuperfície dospulmões->pressão de-7,5cmh 2 O 86 O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR Pressão alveolar Pressão existente no interior dos alvéolos pulmonares Para promover a entrada de ar -> pressão nos alvéolos deve cair para valor inferioràpressãoatmosférica (0cmH 2 O) Inspiração -> -1cmH 2 O->propicia aentrada de0,5ldearnospulmões Expiração-> +1cmH 2 O->saídade0,5Ldear

23 O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR Pressão transpulmonar Diferença de pressão entre os alvéolos e as superfícies externas dos pulmões Diferença de pressão entre a pressão alveolar e a pressão pleural Medidadaforçaelásticadopulmão->Pressão deretração O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR Complacência pulmonar Éograudeexpansãodospulmõesem relação acadaunidadedeaumentoda pressão intrapulmonar Em adultos = 200 ml / cm de pressão de H 2 O -> toda vez que o pulmão aumenta1cmdeh 2 O, opulmãosofreexpansão de200ml Determinada por: Forças elásticas do tecido pulmonar -> fibras elásticas e colágenas do parênquima pulmonar -> fibras se distendem durante a expansão dos pulmões Forças elásticas da tensão superficial nointeriordosalvéolos->tendema contrair osalvéolos->forçaoarpara fora dos alvéolos 91 líquido de revestimento alveolar 92 23

24 O QUE INFLUENCIA A ENTRADA E SAÍDA DE AR VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES Complacência pulmonar Medidasqueindicam afunçãodospulmões Substância surfactante: secretada por células epiteliais Composta por fosfolipídios, proteínas e íons Diminui o trabalho de respiração -> reduz a tensão superficial alveolar -> aumenta a complacência 93 Volume pulmonar Volume máximo de expansão dos pulmões Determinado por: Volume corrente (VC): volume de ar inspirado ou expirado em cada incursão respiratória -> 500 ml Volume de reserva inspiratório (VRI): volume adicional de ar que podeserinspiradoalémdovolumecorrente normal ->3L Volume de reserva expiratório (VRE): volume adicional de ar que podeserexpiradoporexpiração forçada->1,1l Volume residual (VR): volume de ar que ainda permanece nos pulmões após expiração forçada -> 1,2 L 94 VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES Capacidades pulmonares Combinações de 2 ou mais volumes pulmonares Podem ser descritas como: Capacidade inspiratória (CI): somatória do volume corrente com o volume de reserva inspiratória *éaquantidadedearqueapessoapodeinspirar* ~ 3,5L 95 Capacidade funcional residual (CFR): volume de reserva expiratório somado ao volume residual * quantidade de ar que permanece nos pulmões ao final da expiração normal* ~ 2,3 L 96 24

25 VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES Capacidades pulmonares Podem ser descritas como: Capacidade vital (CV): volume de reserva inspiratório + volume corrente + volume de reserva expiratório * qde. máx. de ar que a pessoa pode expelir dos pulmões após enche-los aomax.eexpirar aomax.* ~ 4,6L Capacidade pulmonar total(cpt): capacidade vital + volume residual * volume máx. de extensão dos pulmões com o maior esforço inspiratório possível* ~ 5,8 L Capacidade inspiratória Capacidade residual funcional Capacidade vital Capacidade pulmonar total VOLUME MINUTO RESPIRATÓRIO Quantidade total de novo ar que se movimenta pelas vias aéreas a cada minuto DEFINIÇÕES IMPORTANTES VM=VCxFV VM=volumeminuto ~6L/min VC=volumecorrente ~ 500mL FV=frequência ventilatória ~12ciclos /min

26 VENTILAÇÃO ALVEOLAR VENTILAÇÃO ALVEOLAR É a intensidade com que o ar alcança as áreas de trocas gasosas nos pulmões-> alvéolos, sacos alveolares, dutos alveolares e bronquíolos Ar do espaço morto: parte do ar que a pessoa respira que preenche as vias respiratórias masquenuncaatingeasáreas detrocagasosa ~ 150mL =volumetotaldenovoarqueentranosalvéolos VA=Freq x (VC VD) VA=vol.ventilação pulmonar/min ~ 4200mL/min Freq=frequencia respiratória /min ~ 12ciclos/min VC=vol.corrente ~ 500mL VD=vol.doespaçomorto ~ 150mL Na expiração, o ar do espaço morto é expirado primeiro -> desvantajoso para remover os gases expiratórios dos pulmões Espaço morto: vias respiratórias onde não ocorre troca gasosa. Divide-se em: Anatômico: ar existente nas vias condutoras que não participa das trocas Alveolar: ar que não participa das trocas existente nas áreas de troca. Nos indivíduos normais ~ 0 Fisiológico: anatômico +alveolar =total deardoespaçomorto PRESSÕES NO SISTEMA PULMONAR VOLUME DE SANGUE NOS PULMÕES Pressão arterial pulmonar: Sistólica =25mmHg Diastólica =8mmHg Pressão capilar pulmonar=7mmhg Pressões venosaspulmonareatrial esquerda =2mmHg 450mL=9%dovolumesanguíneototaldosist.circulatório 70 ml de sangue encontra-se nos capilares Determinadas patologias podem alterar o volume de sangue dos pulmões -> aumento intenso das pressões vasculares pulmonares (aumento de até 100% no volume de sangue) Insuficiência cardíaca Estenose mitral Regurgitamento mitral

27 FLUXO DE SANGUE NOS PULMÕES TROCAS DE LÍQUIDOS NOS PULMÕES Fluxo nos pulmões = débito cardíaco Vasos pulmonares são distensíveis -> calibre aumenta ou diminui com o aumento ou diminuição da PA-> garantia de oxigenação nos alvéolos Duranteexercício:fluxoaumentade4a7x Aumento do número de capilares abertos Aumento da velocidade do fluxo Estes fatores em conjunto diminuem a resistência vascular pulmonar -> PA pulmonar aumenta pouco mesmo durante o exercício Preserva o coração Reduz risco de edema pulmonar por elevação excessiva da pressão 105 A dinâmica da troca é a mesma que ocorre nos demais tecidos periféricos -> DIFUSÃO Diferenças importantes: Pressão capilar pulmonar(empurra líquidoparafora)ébaixa->7mmhg Apressãodolíquidointersticial émaisnegativa->cerca de-5a-8mmhg A permeabilidade capilar é alta -> quandidades extras de proteínas podem vazar dos capilares Paredes alveolares são delgadas -> permite a passagem de líquidos do interstício para o interior do alvéolo forças para fora do capilar são ligeiramente maiores que as forças para dentro fluxo do líquido do alvéolo para interstício -> ALVÉOLO SECO 106 TROCAS DE LÍQUIDOS NOS PULMÕES EDEMA PULMONAR Forças para fora Extravasamento de líquido para o interior dos alvéolos, quando este aumenta emmaisde50%dovolumenormal Rompimento das membranas dos alvéolos-> morte por sufocação Causado por qualquer fator que eleve a pressão do líquido intersticial pulmonar Insuficiência cardíaca esquerda (ou doença valvular mitral): promove aumento da pressão capilar pulmonar-> inundação do interstício Lesão da membrana dos capilares pulmonares: infecções ou subst. nocivas-> rápida saída do líquido e de proteínas plasmáticas

28 CAVIDADE PLEURAL CAVIDADE PLEURAL Pleuras: membranas serosas porosas -> ocorre transudação contínua de líquido intersticial para o espaço pleural Espaçolocalizado entreaspleurasvisceral eparietal =15mL Pulmões deslizam na cavidade pleural durante respiração Líquido da cavidade pleural -> facilita o deslizamento dos pulmões Mucóide Constantemente drenado pelo sistema linfático para o mediastino, para a superfície do diafragma ou superfícies laterais da pleura parietal Pressão negativa(-7 mm Hg)-> mantém pulmões expandidos DERRAME PLEURAL BIBLIOGRAFIA =edema dacavidadepleural Grandes quantidades de líquido livre na cavidade pleural Causas: Bloqueio da drenagem linfática Insuficiência cardíaca -> pressões periféricas e pulmonares elevadas -> trnasudação de líquido para a pleura Redução da pressão coloidosmótica do plasma -> transudação de líquido dos capilares para a pleura Infecções ou inflamação da pleura -> aumento da permeabilidade capilar oumesmoarupturadoscapilares ->passagemdelíquidoparaapleura Guyton& Hall, Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: Elsevier, MartinsAMetal,Clínicamédica, volume2,hcfmusp, BRONZINO, Joseph D. Biomedical Engineering and Instrumentation. 1.ed. USA: PWS Publishers, 481p

Sistema Respiratório I - INTRODUÇÃO. O que é respiração? Respiração celular. Respiração pulmonar III - ESTRUTURA II - FUNÇÃO. Ventilação Pulmonar

Sistema Respiratório I - INTRODUÇÃO. O que é respiração? Respiração celular. Respiração pulmonar III - ESTRUTURA II - FUNÇÃO. Ventilação Pulmonar I - INTRODUÇÃO O que é respiração? Respiração celular Ocorre no interior das mitocôndrias subs orgânicas + O2 energia + CO2 + H2O Respiração pulmonar Trocas gasosas entre o ar atmosférico e o sangue Hemerson

Leia mais

Curvas de Pressão Intracavitária, Gradientes de Pressão e Cálculo do Débito Cardíaco

Curvas de Pressão Intracavitária, Gradientes de Pressão e Cálculo do Débito Cardíaco Curvas de Pressão Intracavitária, Gradientes de Pressão e Cálculo do Débito Cardíaco Sérgio Luiz Navarro Braga Doutor em Ciências FMUSP Chefe da Seção Médica de Hemodinâmica Atualmente manometria plano

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório O coração Localização: O coração está situado na cavidade torácica, entre a 2ª e 5ª costelas, entre os pulmões, com 2/3 para a esquerda, ápice para baixo e para esquerda e base para

Leia mais

Fisiologia Respiratória

Fisiologia Respiratória Fisiologia Respiratória Prof. Vinicius Coca Fisioterapeuta Especialista em Pneumofuncional Mestre em Terapia Intensiva - SOBRATI Mestre em Ensino na Saúde - UGF Anatomia Funcional Respiratória Pulmão Anatomia:

Leia mais

Aparelho Respiratório

Aparelho Respiratório Função Permite que o oxigénio do ar entre para o sangue nos pulmões; Permite a passagem do dióxido de carbono do sangue para o ar. Associação Trabalha em conjunto com o Sistema Cardiovascular Fornecer

Leia mais

Sistema Respiratório Introdução

Sistema Respiratório Introdução Introdução Nesse caso, o termo respiração é empregado incluindo as trocas gasosas através do corpo e as trocas gasosas nas células dos diferentes tecidos. As trocas gasosas são realizadas através da superfície

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

Biologia. Sistema circulatório

Biologia. Sistema circulatório Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.

Leia mais

RESPIRAÇÃO. Respiração é o mecanismo que permite aos seres vivos extrair a energia química nos alimentos.

RESPIRAÇÃO. Respiração é o mecanismo que permite aos seres vivos extrair a energia química nos alimentos. RESPIRAÇÃO Respiração é o mecanismo que permite aos seres vivos extrair a energia química nos alimentos. A respiração intracelular pode ser: Aeróbica: Ser vivo que depende do gás carbônico para obter energia

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Sistema Circulatório A função básica do sistema circulatório é a de levar material nutritivo e

Leia mais

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA RESPIRATÓRIA Marcos Barrouin Melo, MSc CURSO DE EMERGÊNCIAS EV UFBA 2008 INTRODUÇÃO Funções do sistema respiratório Suprir O 2 e remover CO 2 Equilíbrio térmico > ventilação > perda de água e calor Manutenção

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana

Anatomia e Fisiologia Humana Componentes Vias Respiratórias A) Cavidades ou Fossas Nasais; B) Boca; C) Faringe; D) Laringe; E) Traqueia; F) Brônquios; G) Bronquíolos; H) Pulmões Cavidades ou Fossas Nasais; São duas cavidades paralelas

Leia mais

FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS AULA 2 ANOTAÇÕES DE AULA FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO

FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS AULA 2 ANOTAÇÕES DE AULA FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS AULA 2 ANOTAÇÕES DE AULA 1 FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO INTRODUÇÃO Compreende a absorção de O 2 e a eliminação de CO 2 pelos pulmões (respiração externa), o transporte de

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO 07/10/2008 PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO 07/10/2008 PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial (2%) PROTEÍNAS PLASMÁTICAS (7%) Albumina pressão coloidosmótica Globulinas α e β transporte e substrato δ imunidade,

Leia mais

Prof Thiago Scaquetti de Souza

Prof Thiago Scaquetti de Souza Prof Thiago Scaquetti de Souza SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO Funções e anatomia O sistema respiratório humano possui a função de realizar as trocas gasosas (HEMATOSE). Esse sistema é composto pelas seguintes

Leia mais

Transporte nos animais

Transporte nos animais Transporte nos animais Tal como nas plantas, nem todos os animais possuem sistema de transporte, apesar de todos necessitarem de estabelecer trocas com o meio externo. As hidras têm somente duas camadas

Leia mais

TROCA E TRANSPORTE DE GASES

TROCA E TRANSPORTE DE GASES TROCA E TRANSPORTE DE GASES Difusão dos gases através da membrana respiratória Unidade Respiratória Cada alvéolo: 0,2 mm Parede Unidade respiratória: delgada Capilares Membrana Respiratória ou Membrana

Leia mais

BIOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO

BIOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO BIOLOGIA Prof. Helder SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO 1. Anatomia do Sistema Respiratório O oxigênio do ar deve chegar aos alvéolos e passar para o sangue, fazendo o gás carbônico o caminho inverso. O caminho

Leia mais

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas Lab. Regulação Central do Sistema Cardiovascular Prof. Hélder Mauad FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Aula 01 Organização

Leia mais

Pressão Intracraniana - PIC. Aula 10

Pressão Intracraniana - PIC. Aula 10 Pressão Intracraniana - PIC Aula 10 Definição É a pressão encontrada no interior da caixa craniana. Pressão exercida pelo líquor nas paredes dos ventrículos cerebrais. Quando essa pressão é alterada significa

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES: O AR CONTIDO NOS PULMÕES

VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES: O AR CONTIDO NOS PULMÕES I.-I ESPIROMETRJA INTRODUÇÃO o ar que está alojado dentro dos pulmões é constantemente renovado, permitindo, desta forma, que a hematose se concretize. Mas, para tanto, é necessário que os pulmões mantenham

Leia mais

cateter de Swan-Ganz

cateter de Swan-Ganz cateter de Swan-Ganz Dr. William Ganz Dr. Jeremy Swan A introdução, por Swan e Ganz, de um cateter que permitia o registro de parâmetros hemodinâmicos na artéria pulmonar a partir de 1970 revolucionou

Leia mais

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório Sistema Respiratório FUNÇÃO à troca gasosa O2 GLICOSE H2O H2O ATP CO2 Quando prendemos a respiração a taxa de CO2 no sangue aumenta, o que diminui o ph. Isso leva o bulbo (parte do cérebro) a estimular

Leia mais

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Respiração A função da respiração é essencial à vida e pode ser definida, de um modo simplificado, como a troca de gases (O 2 e CO 2 ) entre as células do organismo e a atmosfera.

Leia mais

Como funciona o coração?

Como funciona o coração? Como funciona o coração? O coração é constituído por: um músculo: miocárdio um septo duas aurículas dois ventrículos duas artérias: aorta pulmonar veias cavas: inferior superior veias pulmonares válvulas

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data!

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

Sistema Cardiovascular

Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular O sistema cardiovascular é responsável pela circulação do sangue. O sangue transporta: nutrientes obtidos na digestão; Oxigênio; Gás carbônico; Resíduos; Hormônios. Vasos Sanguíneos

Leia mais

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Yáskara Benevides Guenka Acadêmica do 4º ano de Medicina UFMS Liga de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Campo Grande MS 27/06/2012 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR ALTERAÇÕES DAS

Leia mais

( ) A concentração intracelular de íons cálcio é o grande determinante da força de contração da musculatura cardíaca.

( ) A concentração intracelular de íons cálcio é o grande determinante da força de contração da musculatura cardíaca. Grupo de Fisiologia Geral da Universidade de Caxias do Sul Exercícios: Fisiologia do Sistema Cardiovascular (parte III) 1. Leia as afirmativas abaixo e julgue-as verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) A concentração

Leia mais

Prof Me Alexandre Rocha

Prof Me Alexandre Rocha Prof Me Alexandre Rocha alexandre.personal@hotmail.com www.professoralexandrerocha.com.br login: profrocha e senha: profrocha www.avaliacaoja.com.br www.professoralexandrerocha.com.br 1 Função O propósito

Leia mais

Capnografia na Unidade Terapia Intensiva

Capnografia na Unidade Terapia Intensiva Capnografia na Unidade Terapia Intensiva Nos gases expirados, a capnografia indica a quantidade de CO2 que é eliminada dos pulmões para o equipamento. Indiretamente reflete a produção de CO2 pelos tecidos

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. (Hemodinâmica) Disciplina Fisiologia Fisiologia Cardiovascular

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. (Hemodinâmica) Disciplina Fisiologia Fisiologia Cardiovascular Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina Fisiologia Fisiologia Cardiovascular (Hemodinâmica) Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade

Leia mais

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc.. AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO

Leia mais

Liga de Medicina Intensiva e Emergência do Cariri. Fisiologia Respiratória aplicada ao Intensivismo.

Liga de Medicina Intensiva e Emergência do Cariri. Fisiologia Respiratória aplicada ao Intensivismo. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Liga de Medicina Intensiva e Emergência do Cariri Fisiologia Respiratória aplicada ao Intensivismo. Adelina Feitosa. Barbalha, 17 de abril de 2008. Mecânica da ventilação

Leia mais

V e t e r i n a r i a n D o c s www.veterinariandocs.com.br. Fisiologia

V e t e r i n a r i a n D o c s www.veterinariandocs.com.br. Fisiologia V e t e r i n a r i a n D o c s Fisiologia Fisiologia do Sistema Respiratório Respiração nos Mamíferos -Respiração: inclui todos os processos químicos e físicos pelos quais o organismo efetua trocas gasosas

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Página Responsáveis Preparado por: Enfermeiros Analisado por: Serviço de Enfermagem Aprovado por: DAS. Objetivos. Aplicação Padronizar as técnicas de avaliação dos Sinais Vitais a fim de otimizar o serviço

Leia mais

Comprometimento esofágico (torácico) Obstrução por corpo estranho; Perfuração do esôfago por corpo estranho; Divertículo esofágico; Neoplasias;

Comprometimento esofágico (torácico) Obstrução por corpo estranho; Perfuração do esôfago por corpo estranho; Divertículo esofágico; Neoplasias; CIRURGIA TORÁCICA Toracotomia ABERTURA E O FECHAMENTO DA CAVIDADE TORÁCICA INDICAÇÕES Comprometimento esofágico (torácico) Obstrução por corpo estranho; Perfuração do esôfago por corpo estranho; Divertículo

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fisiologia Cardiovascular Hemodinâmica Introdução O sistema circulatório apresenta várias funções integrativas e de coordenação: Função

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS Complicações Cirúrgicas CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 1. Complicações Circulatórias Hemorragias: é a perda de sangue

Leia mais

Sistema Respiratório Capítulo 9

Sistema Respiratório Capítulo 9 Sistema Respiratório Capítulo 9 1 FUNÇÕES O sistema respiratório permite o transporte do O 2 para o sangue, a fim de ser distribuído para as células, e a retirada do CO 2, dejeto do metabolismo celular,

Leia mais

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas Pós Operatório Cirurgias Torácicas Tipos de Lesão Lesões Diretas fratura de costelas, coluna vertebral ou da cintura escapular, hérnia diafragmática, ruptura do esôfago, contusão ou laceração pulmonar.

Leia mais

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira Monitorização Oximetria de pulso É a medida da saturação da

Leia mais

A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais

A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais PROFESSORA NAIANE A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais de alguns poucos minutos. Você sabe

Leia mais

ELETROCARDIOGRAMA 13/06/2015 ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

ELETROCARDIOGRAMA 13/06/2015 ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR ELETROCARDIOGRAMA Professor : Elton Chaves Do ponto de vista funcional, o coração pode ser descrito como duas bombas funcionando separadamente cada uma trabalhando de forma particular e gerando pressões

Leia mais

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP Tomografia Técnica baseada em radiografia com uso colimadores para restringir feixes Realizada na mesma fase do ciclo cardíaco

Leia mais

3ª Série / Vestibular

3ª Série / Vestibular 3ª Série / Vestibular 01. Uma característica típica de todo o tecido conjuntivo é: (A) apresentar células em camadas unidas; (B) apresentar poucas camadas de células; (C) apresentar muito material intersticial;

Leia mais

CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO

CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO Aula 16: Sistema circulatório CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO As funções realizadas pela circulação do sangue são indispensáveis para o equilíbrio de nosso corpo e vitais para

Leia mais

DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO

DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÓPICOS ABORDADOS Resumo das alterações já abordadas: Hemorragia Hiperemia Trombose

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco O músculo cardíaco Introdução As variedades de músculos cardíacos O músculo cardíaco como um sincício O longo potencial de ação e o seu platô no músculo cardíaco Introdução O coração pode ser considerado

Leia mais

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Fernanda Toledo RECORDAR Qual a função do alimento em nosso corpo? Por quê comer????? Quando nascemos, uma das primeiras atitudes do nosso organismo

Leia mais

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório Sistema Respiratório Características Gerais Funções: Condução e troca de gases Funções protetoras - ar seco umidificado por secreções glandulares e material particulado Fonação Olfação Regulação da temperatura

Leia mais

Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Tipos de Drogas Utilizadas em UTI Drogas Vasoativas; Sedação e Analgesia: Antibióticos; Medicamentos especiais: Imunoglobulinas,

Leia mais

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS. Professora: Sabrina Cunha da Fonseca

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS. Professora: Sabrina Cunha da Fonseca DOENÇAS RESPIRATÓRIAS Professora: Sabrina Cunha da Fonseca Os locais de trabalho têm oferecido, cada vez mais, ambientes poluídos por diversos elementos, gasosos e sólidos, presentes no ar como gases e

Leia mais

REVISÃO SIMPLIFICADA DA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR.

REVISÃO SIMPLIFICADA DA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR. REVISÃO SIMPLIFICADA DA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR. INTRODUÇÃO Como somos complexos seres multicelulares e como todas as nossas células, enquanto vivas, desempenhando suas funções, necessitam constantemente

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Sistema Urinário Conceito As atividades metabólicas resultam na decomposição de proteínas, lipídeos e carboidratos.

Leia mais

Drenos. Prof. Claudia Witzel

Drenos. Prof. Claudia Witzel Drenos 1 Conceito É um material que quando necessário ;e colocado em uma cavidade, ou ferida, para saída de líquidos, secreções, e ou ar, pois estes não deveriam estar presentes no local. 2 Objetivos dos

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC)

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) Categorias: - ICC aguda sem diagnóstico prévio - ICC crônica agudizada - ICC crônica refratária Apresentações clínicas: - Edema agudo de pulmão: rápido aumento da

Leia mais

Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário Unidade III Material de Apoio

Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário Unidade III Material de Apoio Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário Unidade III Material de Apoio 1 Generalidades As células corporais quando desempenham suas funções: Consome O 2 e nutrientes, Bem como produzem substâncias como

Leia mais

03/10/2013. Malformações cardíacas congênitas: 8 em cada 1000 (0,8%) Defeito do septo atrial

03/10/2013. Malformações cardíacas congênitas: 8 em cada 1000 (0,8%) Defeito do septo atrial Malformações cardíacas congênitas: 8 em cada 1000 (0,8%) Brasil: 188.298.099 pessoas ( censo 1996) = 1.506.384 casos Grande São Paulo: 19 223 897 = 153.791 casos Defeito do septo atrial Defeito do Septo

Leia mais

Reologia e Mecanismos de Edema

Reologia e Mecanismos de Edema Conceitos Reologia é o estudo do fluxo. Um aspecto importante a ser considerado é a viscosidade sanguínea, que diz respeito à maior ou menor facilidade de fluxo, maior ou menor atrito durante o fluxo sanguíneo.

Leia mais

Aparelho Circulatório

Aparelho Circulatório Visão geral das funções dos Vasos Sanguíneos Os vasos sanguíneos formam um sistema tubular fechado que transporta o sangue do coração (artérias), aos tecidos do corpo (arteríolas, capilares e vénulas),

Leia mais

Ciências E Programa de Saúde

Ciências E Programa de Saúde Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Estado da Educação Ciências E Programa de Saúde 13 CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE SP Vai e avisa a todo mundo que encontrar que ainda existe um sonho

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL DAS AVES

FISIOLOGIA RENAL DAS AVES Disciplina de Fisiologia Veterinária FISIOLOGIA RENAL DAS AVES Prof. Fabio Otero Ascoli OBJETIVOS DA AULA Identificar principais semelhanças e diferenças com a fisiologia dos mamíferos Aprender sobre os

Leia mais

Prof. Me. Leandro Parussolo

Prof. Me. Leandro Parussolo HISTOFISIOLOGIA ANIMAL AULA - SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA CARDIOVASCULAR INTRODUÇÃO A função da circulação é realizada pelo sistema cardiovascular sistema vascular sanguíneo

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA HUMANA I SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema Respiratório Conceito Função Divisão Estruturas Nariz Faringe Laringe Traquéia e Brônquios Pulmão Bronquíolos e Alvéolos 1

Leia mais

Última revisão: 03/08/2011 ACESSO VENOSO CENTRAL

Última revisão: 03/08/2011 ACESSO VENOSO CENTRAL Protocolo: Nº 51 Elaborado por: Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Luciana Noronha Última revisão: 03/08/2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Luciana Noronha Luiz Ernani

Leia mais

Sistema cardiovascular

Sistema cardiovascular Roteiro: Sistema cardiovascular Organizacao do sistema circulatorio coracao, arterias, veias fluxo sanguineo: coracao, tecidos, pulmao, coracao Bomba cardiaca musculo cardiaco e contracao funcionamento

Leia mais

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral Sistema Cardiovascular

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral Sistema Cardiovascular Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral! Sistema Cardiovascular! Professor: Bruno Aleixo Venturi! O sistema cardiovascular ou é composto pelo coração

Leia mais

CURSO LIVRE EM TERAPIAS CORPORAIS ESTÉTICAS

CURSO LIVRE EM TERAPIAS CORPORAIS ESTÉTICAS CURSO LIVRE EM TERAPIAS CORPORAIS ESTÉTICAS INSTITUTO LONG TAO Melissa Betel Tathiana Bombonati Sistema Linfático Sistema auxiliar de drenagem que faz a retirada do excesso de líquidos do meio extracelular,

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof.: Lazaro Antonio dos Santos SISTEMA RESPIRATÓRIO CONCEITO Conjunto de órgãos que nutrem o organismo por meio de alimentos no estado gasoso, completando a função do Sistema Digestório.

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

Provas de Função Pulmonar

Provas de Função Pulmonar Aula Prática Provas de Função Pulmonar Nataniel Gonçalves Rosa 5 de Novembro de 2014 Engenharia Biomédica Ventilação pulmonar Renovação do ar contido nos pulmões de modo espontâneo e por acção dos músculos

Leia mais

SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO. O Organismo Humano em Equilíbrio

SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO. O Organismo Humano em Equilíbrio SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO O Organismo Humano em Equilíbrio SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO As nossas células necessitam de: Oxigénio; Nutrientes; Eliminar Dióxido de Carbono; Entre outros. O nosso organismo

Leia mais

Aula 16 Sistema Circulatório

Aula 16 Sistema Circulatório Aula 16 Sistema Circulatório O sistema circulatório participa do transporte de gases respiratórios, de nutrientes, de resíduos metabólicos, de hormônios e componentes do sistema de defesa. Os animais de

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. André Maia

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. André Maia SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. André Maia A respiração é o mecanismo que permite aos seres vivos extrair a energia química armazenada nos alimentos e utilizar essa energia nas diversas atividades metabólicas

Leia mais

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 SISTEMAS RENAL E URINÁRIO Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 CONSIDERAÇÕES GERAIS É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. A principal função

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema Circulatório

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema Circulatório ANATOMIA HUMANA II Sistema Circulatório Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema Circulatório Conceito Função Divisão Sistemacardiovascular Sistemalinfático 1 CONCEITO O sistema cardiovascular é responsável

Leia mais

Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem SMAW

Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem SMAW Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem SMAW 1. Objetivos: Familiarizar-se com o arranjo e a operação do equipamento utilizado na soldagem manual com eletrodos revestidos. Familiarizar-se

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Músculos respiratórios. Curva de dissociação da oxihemoglobina diferença arterio-venosa

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Músculos respiratórios. Curva de dissociação da oxihemoglobina diferença arterio-venosa Músculos respiratórios SISTEMA RESPIRATÓRIO Curva de dissociação da oxihemoglobina durante o exercício e a diferença arterio-venosa Equilíbrio ácido - básico durante o exercício. Estudo da ventilação em

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA da REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM PROFESSORA: TÂNIA MARIA ASCARI PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma é o registro

Leia mais

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO Melissa Betel Tathiana Bombonatti A endermoterapia foi criada na França em 1970 por Louis Paul Guitay. Ele sofreu um grave acidente de carro que causou queimaduras de

Leia mais

Transporte através da Membrana Plasmática. Biofísica

Transporte através da Membrana Plasmática. Biofísica Transporte através da Membrana Plasmática Biofísica Estruturas das células Basicamente uma célula é formada por três partes básicas: Membrana: capa que envolve a célula; Citoplasma: região que fica entre

Leia mais

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório Sistema Respiratório Introdução O termo respiração pode ser entendido como a união do oxigênio com o alimento (substâncias dissolvidas) nas células e a liberação de energia, calor, gás carbônico e água.

Leia mais

CONTROLE FISIOLÓGICO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR E DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL

CONTROLE FISIOLÓGICO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR E DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL Prof. Hélder Mauad CONTROLE FISIOLÓGICO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR E DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL São variáveis e sujeitas a controle fisiológico São variáveis e sujeitas a controle fisiológico 1. Sistema Nervoso

Leia mais

CURSINHO PRÉ VESTIBULAR BIOLOGIA PROFº EDUARDO Aula 15 Fisiologia humana Sistema respiratório

CURSINHO PRÉ VESTIBULAR BIOLOGIA PROFº EDUARDO Aula 15 Fisiologia humana Sistema respiratório CURSINHO PRÉ VESTIBULAR BIOLOGIA PROFº EDUARDO Aula 15 Fisiologia humana Sistema respiratório SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos

Leia mais

29/03/2012. Introdução

29/03/2012. Introdução Biologia Tema: - Sistema Respiratório Humano: órgãos que o compõem e movimentos respiratórios; - Fisiologia da respiração ; - Doenças respiratórias Introdução Conjunto de órgãos destinados à obtenção de

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA RESPIRATÓRIO Permite o transporte de O2 para o sangue (a fim de ser distribuído para as células); Remoção de do CO2 (dejeto do metabolismo celular)

Leia mais

Ethamolin. oleato de monoetanolamina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Ethamolin. oleato de monoetanolamina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO: Ethamolin oleato de monoetanolamina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO: ETHAMOLIN consiste em uma solução aquosa de oleato de monoetanolamina a 5% para uso injetável apresentado em caixas contendo 6 ampolas

Leia mais

O Nosso Corpo Volume XV Sistema Linfático

O Nosso Corpo Volume XV Sistema Linfático O Nosso Corpo Volume XV um Guia de O Portal Saúde Novembro de 2009 O Portal Saúde Rua Braancamp, 52-4º 1250-051 Lisboa Tel. 212476500 geral@oportalsaude.com Copyright O Portal Saúde, todos os direitos

Leia mais

PROFa. DEBORAH ELYANA IOST FORNI QUESTÕES PARA REVISÃO DE BIOLOGIA 8º.ANO III BIMESTRE 2013

PROFa. DEBORAH ELYANA IOST FORNI QUESTÕES PARA REVISÃO DE BIOLOGIA 8º.ANO III BIMESTRE 2013 PROFa. DEBORAH ELYANA IOST FORNI QUESTÕES PARA REVISÃO DE BIOLOGIA 8º.ANO III BIMESTRE 2013 1. (Fgv 2012) O epitélio respiratório humano é composto por células ciliadas e pelas células caliciformes produtoras

Leia mais

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica;

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica; - CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR 1) FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - Propulsão do sangue por todo o organismo; - Transporte de substâncias como o oxigênio (O 2 ), dióxido de carbono ou gás carbônico

Leia mais

Capítulo 4 Oxigenoterapia

Capítulo 4 Oxigenoterapia Capítulo 4 Oxigenoterapia 1. Objetivos No final desta unidade modular, os formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever as indicações para oxigenoterapia; Listar os débitos de oxigénio protocolados;

Leia mais

Em que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores.

Em que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores. O que é um eco- doppler? O eco- doppler, ultrassonografia vascular ou triplex- scan é um método de imagem que se baseia na emissão e reflecção de de ondas de som (ultra- sons). Através deste exame é possível

Leia mais