AIDENIA PEREIRA CORREIA CAMPOS GREGÓRIO NETO BATISTA DE SOUSA

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1 AIDENIA PEREIRA CORREIA CAMPOS GREGÓRIO NETO BATISTA DE SOUSA ANÁLISE DA ESTRATEGIA DE PREVENÇÃO DO CONTROLE DO CANCER DE COLO DE UTERO: SENSIBIZAR GESTORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE EUNÁPOLIS-BAHIA

2 ANÁLISE DA ESTRATEGIA DE PREVENÇÃO DO CONTROLE DO CANCER DE COLO DE UTERO: SENSIBIZAR GESTORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE RESUMO O número de casos novos de câncer do colo do útero esperado para o Brasil no ano de 2010 é de , com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres. A incidência de câncer do colo do útero evidencia-se na faixa etária de 20 a 29 anos e o risco aumenta rapidamente até atingir seu pico, geralmente na faixa etária de 45 a 49 anos. O objetivo deste estudo foi analisar se a gestão municipal está cumprindo a estratégia de prevenção do controle do câncer de colo de útero das (UESF) Unidades da Estratégia Saúde da Família selecionadas no Município de Eunapolis Bahia. Para isto foi realizado o desempenho do Programa de Prevenção de Câncer do colo do útero nas UESF do município, por intermédio de dados coletados em 03 UESF. As informações foram coletadas de fontes primárias e secundárias, por intermédio de sistemas de informação, e por intermédio dos profissionais alocados nas unidades de saúde em estudo. A epidemiologia será a dimensão metodológica de discernimento deste estudo, articulando as dimensões político-institucional, organizacional a atenção, cuidado integral e desempenho do sistema. Os resultados demonstraram nas UESF estudadas: a dificuldade enfrentada pelas equipes de saúde da família, em alcançar a meta estabelecida previamente pela Coordenação em Atenção a Saúde da Mulher. A compilação dos índices semestrais de cada Equipe de Saúde da Família demonstra que nenhuma das Unidades estudadas conseguiu atingir 50% da meta pactuada. Observa-se que as UESF estudadas, não possuem outros profissionais para realização do exame citopatológico, sobrecarregando apenas a profissional Enfermeira. Ao final deste estudo sentimos a necessidade de desenvolvermos estratégias e propostas intervencionistas, no intuito de implementá-las no município. Como intervenção priorizamos as reflexões aos gestores e profissionais, com vistas a esclarecer as diretrizes do Programa, de modo que eles aproximem-se de questões como periodicidade do exame citopatológico, conheçam as mulheres que realmente devem ser abordadas, saibam o significado de cobertura de exames citopatológicos. Palavras-Chaves: Câncer do colo do útero; Unidade da Estratégia Saúde da Família; citopatológico e mulheres. 2

3 1. INTRODUÇÃO O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais freqüente entre as mulheres, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo, sendo responsável pelo óbito de, aproximadamente, 230 mil mulheres por ano. Sua incidência é cerca de duas vezes maior em países menos desenvolvidos quando comparada aos países mais desenvolvidos. Em países desenvolvidos, a sobrevida média, estimada em cinco anos, varia de 51% a 66%. Nos países em desenvolvimento, os casos são encontrados em estágios relativamente avançados e, consequentemente, a sobrevida média é menor, cerca de 41% após cinco anos. A média mundial estimada é de 49% (BRASIL¹). O número de casos novos de câncer do colo do útero esperado para o Brasil no ano de 2010 é de , com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres. A incidência de câncer do colo do útero evidencia-se na faixa etária de 20 a 29 anos e o risco aumenta rapidamente até atingir seu pico, geralmente na faixa etária de 45 a 49 anos. (BRASIL¹). Ao mesmo tempo, com exceção do câncer de pele, o câncer de colo uterino, é o que apresenta maior potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente (BRASIL¹). Explica-se este fato pela evolução do câncer de colo de útero ser lenta, passando por fases pré-clínicas detectáveis e curáveis, levando até 10 anos ou mais para se desenvolver, possibilitando um diagnóstico precoce. É estimado que uma redução de cerca de 80% da mortalidade por esse câncer pode ser alcançada através do rastreamento de mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos com o teste de Papanicolaou e tratamento das lesões precursoras com alto potencial de malignidade ou carcinoma in situ. Para tanto, é necessário garantir a organização, a integralidade e a qualidade do programa de rastreamento, bem como o seguimento das pacientes. (BRASIL²; NORONHA, et al, ³). 3

4 1.1 Justificativa A escolha do tema do nosso estudo está associada a nossa prática profissional. Após uma análise de opiniões sobre o programa de prevenção de Câncer de colo de útero do nosso município, os dois coordenadores de equipe de Saúde da Família que trabalham na ponta da atenção básica, resolveram desenvolver um estudo sobre os problemas do programa, no intuito de analisar se a gestão municipal está cumprindo as metas de coletas citopatológicas preestabelecida pela coordenação de programa de assistência a Mulher. Mesmo havendo conhecimento de estudos deste tema, que abrange as diferentes visões de indivíduos envolvidos no Programa de prevenção do câncer do colo de útero, sejam os gestores e os profissionais, esse estudo pode mobilizar as pessoas a repensarem suas práticas profissionais, seu compromisso com os serviços de saúde, sua contribuição para a construção do sistema de saúde de atenção a mulher melhor. Nesta perspectiva delimitamos o seguinte tema do estudo: Análise da Estratégia de Prevenção do Controle do Câncer de Colo de Útero: Sensibilizar Gestores e Profissionais de Saúde. Assim, consideramos nossa problemática como: Gestão inadequada da rede organizacional para coleta, transporte e leitura de resultados, do material citopatológico. Questionamo-nos: Que fatores contribuem para o insatisfatório desempenho do Programa de Controle do Câncer de Colo de Útero, nas Unidades de Saúde da Família? 1.2 Objetivos Geral: Analisar se a gestão municipal está cumprindo a estratégia de prevenção do controle de câncer de colo de útero das Unidades da Estratégia Saúde da Família selecionadas no Município de Eunápolis Bahia. 4

5 Objetivos Específicos: Analisar se há sensibilização dos gestores sobre a importância do exame citopatológico. Verificar se há investimentos da gestão municipal na organização da rede organizacional do programa de controle do câncer de colo de útero. Formular uma proposta de intervenção aos gestores e profissionais, com vistas a esclarecer as diretrizes e o planejamento para o Programa do controle do Câncer de Colo do Útero. 2. REFERENCIAL TÉORICO 2.1 Conceito e classificação do câncer do colo de útero O câncer de colo do útero desenvolve-se a partir de lesões potencialmente precursoras da doença conhecida como Neoplasias Intraepitelias Cervicais (NIC). Operacionalmente, são classificadas como NIC I (Displasia leve), NIC II (Displasia Moderada) e NIC III (Displasia grave e carcinoma in situ). Pesquisas indicam que quase todo câncer invasor progride de uma neoplasia intraepitelial cervical. Em média, um terço delas regridem, um terço permanecem estacionário e apenas um terço evoluem para câncer in situ, ou seja, invasor do colo uterino (KURMAN, 7; BRASIL,8). Sabe-se hoje que, para o desenvolvimento da lesão intraepitelial de alto grau e do câncer invasivo do colo do útero, o Papilomavírus Humano (HPV) é condição necessária; porém, por si só, não é uma causa suficiente, uma vez que, para o desenvolvimento, manutenção e progressão das lesões intraepiteliais, faz-se necessária, além da persistência do HPV, a sua associação com os outros fatores de risco. Aproximadamente todos os casos de câncer do colo do útero são causados por um dos 13 tipos do HPV atualmente reconhecidos como oncogênicos pela IARC. Destes, os tipos mais 5

6 comuns são o HPV16 e o HPV18. Outros fatores que contribuem para a etiologia desse tumor são o tabagismo, multiplicidade de parceiros sexuais, uso de contraceptivos orais, multiparidade, baixa ingestão de vitaminas, iniciação sexual precoce, baixa escolaridade, baixo acesso a cultura sobre a importância da prevenção a saúde e coinfecção por agentes infecciosos como o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Chlamydia trachomatis. É válido ressaltar que, os aspectos sócio-econômicos e a baixa escolaridade podem gerar barreiras de acesso à rede de serviços para detecção e tratamento precoce do câncer de colo uterino (BRASIL, 9; JANUZZI, 10). Segundo Lopes et al.,11 a condição social está representada pelo baixo nível sócio-econômico, que conduz à baixa condição de higiene corporal e à higiene genital inadequada da mulher e dos parceiros, sendo esta a principal responsável pelo aumento do número de processos inflamatórios, especialmente por vírus e bactérias. A prevenção do carcinoma cervical baseia-se na educação sexual como parte importante da prevenção, orientando-se o uso correto de preservativos, desmotivando a promiscuidade sexual, cuidados corporais e o início precoce da atividade sexual. O câncer de colo uterino pode ser evitado, principalmente, através do exame de citologia oncótica precoce, proposto por Dr. George Papanicolaou. Esse exame consiste em analisar as alterações celulares das regiões da cérvice e vagina, através da coleta de material celular, em busca da presença de qualquer doença que afete a região, como as Doenças Sexualmente Transmissíveis, papilomatose e o HPV, além das alterações apresentadas nas diferentes fases do ciclo menstrual (BRASIL, 2; ZEFERINO e CATHARINO,12). Por apresentar um dos mais altos potencias de prevenção e cura, chegando perto de 100%, quando diagnosticado precocemente, o Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde têm implementado programas no combate ao câncer, destacando ações para os tumores de mama e de colo do útero nos agravos à saúde da mulher. Tais programas desenvolvem ações preventivas, de promoção e proteção à saúde, com medidas diagnósticas e terapêuticas, especialmente as de diagnóstico precoce de lesões precursoras do câncer cervical, através do exame citopatológico, chamado Papanicolau ou Prevenção do Câncer de Colo Uterino (PCCU) tornando-se este, a principal estratégia de rastreamento, visando reduzir cerca 6

7 de 80% da mortalidade pelo câncer de colo do útero (BRASIL, 2; NORONHA, et al, 13). Paralelo a este fato, temos na prevenção recentemente, as agências de regulamentação de medicamentos de vários países as quais aprovaram para comercialização vacinas contra a infecção pelo HPV. No Brasil, estão registradas, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): a vacina quadrivalente contra HPV 6, 11, 16 e 18, desenvolvida para a prevenção de infecção pelos tipos virais mais comuns nas verrugas genitais (HPV 6 e 11) e no câncer do colo do útero (HPV 16 e 18), é indicada para mulheres com idade de 9 a 26 anos; e a vacina bivalente contra HPV tipos 16 e 18, associados ao câncer do colo do útero, é indicada para a mulheres e 10 a 19 anos. A incorporação da vacina contra HPV no Programa Nacional de Imunizações está em discussão pelo Ministério da Saúde e pode se constituir, no futuro, em importante ferramenta no controle do câncer do colo do útero. 2.2 Perfil Epidemiológico do Câncer O Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Câncer, divulgou que o Câncer Uterino detém o terceiro lugar em incidência e o quarto lugar em mortalidade materna, com 4.691mortes em Com uma estimativa de novos casos: em Trazendo esta estimativa para a Bahia e para o Acre, observou-se que comparando-os com outros estados, considera-se uma baixa estimativa, com um percentual de 14,03 casos para cada mulheres. Destacamos o estado do Amazonas, com altos índices de expectativa, com percentual de 31,18 casos confirmando a importância do acesso aos serviços de saúde com referencial. As estatísticas mostram que o câncer de colo uterino, é o sétimo câncer mais comum no mundo. Entre as mulheres, este câncer ocupa a segunda posição sendo superado pelos cânceres de pele e de mama, tornando-se responsável por 12% de todas as causa de morte no mundo, atinge seis milhões de óbitos/ano (PACHECO, et al, 28). 7

8 Avaliando a incidências do Câncer por regiões através dos dados de estimativa do INCA, podemos verificar que na região norte do país, o tumor de colo de útero é o mais prevalente, nas demais regiões, o câncer de mama continua tendo primazia. No Sul e no Sudeste, o câncer de cólon e reto é o segundo mais frequente. No Centro-Oeste e no Nordeste, o segundo câncer mais comum é o de colo de útero. Na Bahia, percebemos que o número de casos no ano reflete a situação do nordeste, sendo o segundo tipo que mais atinge as mulheres neste estado, seguido de perto para o tipo mais comum: o câncer de mama. Segundo estimativas do Instituto do Câncer (INCA), em 2008, 970 baianas tiveram o Câncer de útero causado pelo vírus HPV. Neste ano, 2009, estima-se que cerca de 18 mil mulheres vão sofrer deste mal no Estado, sendo que a doença deve atingir pacientes em Salvador. O município de Eunápolis-Bahia, segundo IBGE 2009, possui uma população feminina de mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos. De acordo com a pactuação para 2009 realizado com SESAB (Secretaria Estadual de Saúde da Bahia), o município deverá oferecer o exame citopatologico para 80% das mulheres, o que corresponde a exames. Após o levantamento dos dados do TABWIN/DATASUS desta cidade, observamos a ocorrência de óbito por câncer de colo de útero sendo: três óbitos em 2007, dois óbitos em 2008 e um óbito em A Avaliação em Saúde como ferramenta de planejamento, gestão em saúde e melhoria do Programa de Prevenção do Câncer do Colo de útero A qualidade no contexto da Atenção Básica tem sido discutida na atualidade, especialmente a estratégia da Saúde da Mulher que engloba: prénatal, planejamento familiar e controle do câncer do colo do útero, na perspectiva de se buscar modelos de atenção que garantem a universalidade, o acesso integral e humanizado, bem como, dar resolutividade as demandas de saúde da população, através de instrumentos de adscrição, descentralização, criação de vínculos e de controle social. No entanto, o acelerado crescimento dos programas da estratégia Saúde da Família e os investimentos na sua expansão trazem a necessidade de 8

9 reflexão sobre sua concepção, operacionalização e sustentabilidade (STARFIELD 14). Também demanda a constituição de espaços de atuação destinados a assegurar a qualidade do seu desenvolvimento e da atenção à saúde prestada pelas equipes. A utilização de processos avaliativos, entendidos como ação crítico - reflexiva contínua, desenvolvida sobre a organização, o funcionamento, os processos e práticas de trabalho da gestão e do serviço, contribui efetivamente para que gestores e profissionais tenham informações e adquiram conhecimentos necessários à tomada de decisão voltada ao atendimento das demandas e necessidades de saúde, com qualidade para o alcance da resolubilidade do sistema e satisfação dos usuários (BRASIL 15). Para tanto, se requer a participação de todos os atores envolvidos na organização da estratégia e na oferta e demanda do atendimento básico, a fim de desenvolver metodologias e ferramentas para as ações de monitoramento, avaliação e qualificação das ações e serviços oferecidos, incluindo os aspectos organizativos e operacionais (VAUGHAN 16). Portanto, os desafios são muitos, mas os caminhos já estão definidos, resta encontrar pessoas que possam caminhar juntos, para que as diretrizes dos programas UESF sejam operacionalizadas na pratica, em toda a sua essência e assim, o processo de substituição de modelos hegemônicos e consolidação do SUS por intermédio do fortalecimento da Atenção Básica seja uma realidade no cotidiano das equipes de Saúde da Família. 3. METODOLOGIA 3.1 Local do estudo O estudo será desenvolvido no município de Eunápolis Bahia que possui uma área de 1.197,00 km² localizado no extremo sul, as margens da BR-101 e BR 369. Apresenta clima tropical e tem como principal atividade econômica o comércio. Porto Seguro, Itagimirim, Santa Cruz Cabrália, Belmonte, Itabela e Guaratinga são seus municípios limítrofe e distancia 671 quilômetros da capital. O município esta inserido na macrorregional de saúde 9

10 de Teixeira de Freitas e microrregional de Porto Seguro. É sede da Oitava Diretoria Regional de Saúde. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou a população em habitantes para o ano de O setor saúde está estruturado sob a gestão plena, de acordo as diretrizes da NOAS/2002. Em Anexo I, há o Organograma da Secretaria Municipal de Saúde. 3.2 Universo do estudo O universo deste estudo será composto pelas Unidades da Estratégia Saúde da Família do município de Eunápolis-Ba, a fim de que se tenha resultados mais fidedignos diante da análise sustentada em dados, buscandose alcançar os objetivos propostos no presente estudo. Portanto, será avaliado o desempenho do Programa de Prevenção de Câncer do colo do útero nas UESF (Unidades da Estratégia Saúde da Família) do município, por intermédio de dados coletados em 03 UESF. A amostra será definida por dois critérios: a UESF que compõe cada micro-área, uma vez que o município de Eunápolis-Ba está divido territorialmente em 03 micro-regiões: I II, III e aquela UESF que esta instalada em sede própria. No contexto municipal de territorialização da Atenção Básica, a microregião I é composta pelas equipes das UESF do Dinah Borges, UESF Pequi I e II, São João Batista e Izabel Araújo (Urbis III). A micro-região II é composta pelas equipes do Zélia Borges, Santa Lúcia, Osvaldo Melo I e II (Urbis I/II), João Nunes, Mundo Novo/Gabiarra e Maravilha/Iris Lopes; sendo que as últimas três são da zona rural. A micro-região III é composta pelas equipes Jose Carlos Araújo, Wanderlei Nascimento I e II, Rosa Neto, Valdenor Cordeiro I e II, Moises Reis I e II. 10

11 3.3 Tipo de Estudo Trata-se de uma pesquisa de abordagem quanti-qualitativa, descritiva, sobre a estratégia de prevenção no controle do Câncer de Colo de Útero: uma abordagem avaliativa das Unidades de Estratégia Saúde da Família na cidade de Eunápolis-Bahia. 3.4 Coleta dos Dados A epidemiologia será a dimensão metodológica de discernimento deste estudo, articulando as dimensões político-institucional, organizacional a atenção, cuidado integral e desempenho do sistema, conforme descrição das variáveis a serem trabalhadas abaixo. A dimensão político-institucional reunirá aspectos relativos à gestão do SUS, expressando diferenças sociais, econômicas, demográfica, caso presentes. A dimensão organizacional da atenção examinara as práticas de gestão e a oferta de serviços em atenção básica à saúde. A dimensão do cuidado integral avaliara os recursos e as práticas dos serviços no cuidado das necessidades de saúde da população. Para a definição das variáveis a serem trabalhadas neste estudo, utilizouse como referência trabalhos publicados na literatura atual, bem como instrumento técnico de Avaliação para Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família, do Ministério de Saúde (BRASIL 15). As informações foram coletadas de fontes primárias e secundárias, por intermédio de sistemas de informação, SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica), SISCOLO (Sistema de Informação de Controle do Câncer colo do útero), e por intermédio dos profissionais alocados nas unidades de saúde em estudo, no período de maio a outubro de Nesse ínterim, os profissionais de saúde responderam uma entrevista, com questões estruturadas e predominantemente fechadas, conforme Apêndice A. 11

12 3.5 Intervenção Segundo Contrandiopoulos, Champagne, Denis e Pineaut 27 (p.29-47): Uma intervenção é constituída pelo conjunto de meios (físicos, humanos, financeiros, simbólicos) organizados em um contexto específico, em dado momento, para produzir bens ou serviços com objetivo de modificar uma situação problemática. Uma intervenção é caracterizada, portanto, por cinco componentes: objetivos, recursos, serviços, bens ou atividades, efeitos e contexto preciso em um dado momento. A linha de idéia desta pesquisa segue esta proposta: em posse dos dados das fontes primarias e secundarias, realizaremos uma avaliação do programa de controle do câncer do colo de útero, identificando prováveis problemas, a partir disso, elaboraremos uma proposta de intervenção aos gestores e profissionais de saúde. 4. RESULTADOS 4.1 Prevenção do câncer de colo de útero X Coleta citopatológica: Um dos indicadores pactuados é o indicador calculado pela razão entre exames citopatológicos cérvico-vaginais de mulheres de 25 a 59 anos sobre a população feminina nessa faixa etária. Esse indicador objetiva avaliar, de forma direta, a disponibilidade de ações básicas de prevenção e controle (diagnóstico precoce, tratamento e educação para a saúde) do câncer de colo de útero (BRASIL 24). As tabelas 1 e 2 apresentadas abaixo, demonstram os dados coletados do SISCOLO das UESF pesquisadas. 12

13 Tabela 1 - Frequencia da Coleta de exame citopatológico em mulheres entre 25 e 59 anos, de maio a outubro de 2009, por Unidade da Estratégia Saúde da Família. Coleta/Cobertura (%) UESF Maio % Jun. % Jul. % Ago. % Set. % Out. % Osvaldo , , , , , ,8 Mello Dinah , , , , , ,6 Borges II W.Nascimento , , ,6 I Fonte: SMS, Saúde da Mulher, Eunápolis Tabela 02 - Índice alcançado referente à meta semestral por Unidade da Estratégia Saúde da Família estudada, período UESF estudadas: Meta Meta alcançada: Índice alcançado (%): semestral: UESF Osvaldo Melo: ,93% UESF Dinah Borges II: ,27% UESF Wanderley Nascimento I: ,27% Fonte: SMS, Saúde da Mulher, Eunápolis-2009 Observa-se na tabela que as UESF não apresentaram uma satisfatória cobertura de exame citopatológico em mulheres entre 25 e 59 anos no período de maio a julho. Ressalta que nos meses de Agosto a Outubro houve um aumento na cobertura, sendo que a UESF Wanderley Nascimento I apresentou uma cobertura maior que 100% no mês de Agosto. Salienta-se que ocorreu no município nesses três últimos meses uma intensificação da realização do exame de citopatológico. O câncer de colo de útero é o mais comum entre as mulheres do Brasil, sendo considerado uma neoplasia que pode ser prevenida, uma vez que há progressão relativamente lenta (CESAR et al., 25). A forma simples e eficiente para detecção das lesões precursoras é por meio do exame colpocitológico de 13

14 prevenção do câncer de colo do útero, um método simples e barato, que indica a presença de lesões neoplásicas ou pré neoplásicas, e alguns processos de outra natureza (parasitas processos inflamatórios, dentre outros). Por meio da promoção da saúde (promoção primária) e detecção precoce das lesões precursoras (exame de Papanicolau), é possível reduzir a mortalidade e incidência. Mas não basta melhorar a oferta de exames colpocitológico na rede básica, é preciso mobilizar as mulheres mais vulneráveis a comparecerem nos postos de saúde para fazer o exame e, implantar os sistemas de referência para o que for necessário encaminhar (BRASIL, 26). Em razão da mobilização nos meses de agosto a outubro de 2009 ocorreu um aumento das coberturas das UESF estudadas. Com isso observa-se a importância da conscientização da população na realização do exame citopatológico. A tabela 02 e o gráfico 01 são a ratificação da dificuldade enfrentada pelas equipes de saúde da família, em alcançar a meta estabelecida previamente pela Coordenação em Atenção a Saúde da Mulher. A compilação dos índices semestrais de cada Equipe de Saúde da Família demonstra que nenhuma das Unidades estudadas conseguiu atingir 50% da meta pactuada. Destaca-se que o Wanderley Nascimento realizou o maior número de coletas citopatológicas, ficando com menor índice (35,27%), já o Dinah Borges II realizou o menor número, porém apresenta a melhor porcentagem (40,27%). Esta diferença é fruto da diferenciação entre a população dos dois bairros estudados. Para termos uma melhor noção, a área adscrita dos dois bairros tem dimensões semelhantes, entretanto o Dinah Borges II situa-se em um bairro novo com uma clientela menor, de melhores condições financeiras. Já o Wanderley Nascimento, opostamente, tem uma comunidade numerosa, com índices de renda baixos. Realizou-se entrevistas com as Enfermeiras das UESF estudadas, das quais resultaram os seguintes dados: 14

15 Tabela 03 - Avaliação do Programa de Controle do Câncer do colo do útero das UESF do ano de São realizadas ações educativas às mulheres residentes na área de abrangência da Unidade de saúde, com a finalidade de prevenir o câncer ginecológico? Existe o agendamento para exame de citologia oncótica na unidade em que você atua? Outros profissionais realizam a coleta de exame preventivo nesta unidade de saúde? Existe alguma forma de registro das clientes que se submetem ao exame de citologia oncótica na unidade? Há um sistema de referência e contrareferência em todos os níveis? Existe um fluxograma pré-estabelecido para o recolhimento das lâminas coletadas das Unidades de Saúde para o Laboratório? Existe um veículo adequado com um responsável para o transporte de lâminas citopatológicas? UESF Dinah Borges II Fonte: Pesquisa em Campo, BATISTA, G & CAMPOS, A UESF Wanderley Nascimento I UESF Osvaldo de Melo Sim sim Sim Sim sim Sim não não Não sim sim Sim sim sim Sim não não Não não não Não A tabela 03 retrata alguns indicadores do desempenho do Programa do Controle do Câncer do colo do útero. Observa-se que as UESF estudadas, não possuem outros profissionais para realização do exame citopatológico, sobrecarregando apenas a profissional Enfermeira. Outro indicador em destaque é a inexistência do fluxograma de recolhimentos das lâminas das Unidades de Saúde e a falta de veículo adequado com responsável para o transporte. Os demais indicadores estudados mostram aspectos positivos, de acordo ao programa de controle do câncer do colo do útero do município de Eunápolis, demonstrando o empenho dos profissionais das UESF pesquisadas pela realização de ações educativas com as mulheres da área de abrangência das unidades de saúde. 15

16 Frente à realidade acima demonstrada, sentimos a necessidade de desenvolvermos estratégias e propostas intervencionistas, no intuito de implementá-las no município campo da nosso pesquisa, Eunápolis. Nesta perspectiva, elaboramos um projeto de intervenção, logo abaixo, com os problemas encontrados durante o nosso estudo sobre o Programa de Controle de Prevenção do Câncer do Colo do útero, no qual apresentaremos aos gestores e profissionais da Atenção Básica do município de Eunápolis em local e data a serem marcados, a seguinte proposta: os atores envolvidos em cada problema e como estes poderão tomar medidas de intervenção para tais problemas, conjuntamente, se necessário com outros atores. 16

17 Problemas Encontrados: Atores Envolvidos: Medidas de Intervenção: Responsável: Falta de material para a coleta e leitura de lâminas citopatológica. Atraso no recolhimento das lâminas para o laboratório, pela falta de destinação de um veículo para a Atenção Básica. Desvio de lâminas, das Requisições Citopatológicas e das Relações Nominais referente à coleta do preventivo, devido a não definição de um técnico responsável específico no transporte das lâminas e dos laudos. Falta de sensibilidade e interesse das mulheres para o exame citopatológico, ocasionado pelo descrédito do serviço da unidade de saúde, devido a demora do resultado, causado pela ausência de material e recursos humanos no laboratório responsável pelos laudos. Falta de prioridade e ou sensibilidade dos profissionais, principalmente da categoria médica das UESF estudadas. Baixa Frequencia e demora da entrega dos laudos citopatológicos Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Aquisição de Insumos necessários com regularidade, para atender a demanda mantendo um estoque de reserva Aquisição e/ou disponibilização de veículo para servir a Atenção Basica Responsável técnico Contratação ou remanejamento de profissional capacitado Mulheres e Secretaria Municipal de Saúde Equipe da UESF Secretaria Municipal de Saúde/Laboratório - Atuação da Estratégia Saúde da Família para sensibilizar, identificar e realizar triagem das mulheres da faixa etária de risco, dentre outras. Maior conscientização da equipe sobre as perspectivas do INCA e do Ministério da Saúde sobre o Câncer do Colo do Útero no Brasil em Aumentar período de trabalho e os recursos humanos do laboratório Secretária Municipal de Saúde/Setor de Compras Secretária Municipal de Saúde/Setor de Transportes Secretária Municipal de Saúde/Setor de Recursos Humanos Profissionais da Equipe das UESF/Secretária Municipal de Saúde Coordenadora de Saúde da Mulher e Atenção Básica. Secretária Municipal de Saúde 17

18 Ausência de um fluxograma que contemple datas especificas para entregas dos laudos nas UESF. Ausência de educação permanente para os profissionais das UESF Ausência de materiais permanentes e estruturação física adequada dos consultórios para realização do exame citopatológico das UESF Divulgação insuficiente do Programa do Controle do Câncer de Colo de útero Coordenadora da Saúde da Mulher Profissionais/Coordenação da Atenção Básica Secretaria Municipal de Saúde Equipe das UESF, Coordenação da Atenção Básica, Saúde da Mulher e Secretaria Municipal de Saúde Realizar um fluxograma que contemple datas especifica para entregas dos laudos Realizar educação permanente periodicamente -Aquisição de materiais permanentes, segundo padrões do Ministério da Saúde. -Adequação da estrutura física dos consultórios, segundo normas do Ministério da Saúde -Utilização dos meios de comunicação disponíveis -Ampliação das ações educativas das UESF -Sensibilização da Equipe sobre a importância do Programa -Trabalhar na visão do alinhamento estratégico Coordenadora do Saúde da Mulher Coordenadora da Atenção Básica Secretária Municipal de Saúde Equipe das UESF, Coordenação da Atenção Básica, Saúde da Mulher e Secretária Municipal de Saúde 18

19 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Estratégia Saúde da Família (ESF) surgiu com o propósito de reorganizar a atenção básica à saúde, integrando ações individuais e coletivas, curativas, preventivas e de promoção em saúde, propiciando o enfrentamento e a resolução dos problemas de saúde de uma determinada população adscrita, porém suas ações são vistas de forma desarticulada de alguns profissionais que não estão envolvidos na ESF. Sobre este aspecto, dentro da nossa pesquisa podemos perceber que os profissionais médicos contratados para a ESF devem ser sensibilizados acerca do objetivo principal de Saúde da Família, principalmente no controle do Câncer do colo do útero. Em contrapartida os gestores devem rever o que impede ou dificulta a participação ativa desses profissionais nas práticas de prevenção e reavaliar a forma de contratação, verificando se o profissional tem perfil de atuar junto à população, com bases nas diretrizes da ESF e atender a demanda que procura pelo serviço das UESF. Deve-se dispensar atenção sobre toda a equipe, pois a participação desses profissionais nas atividades assistenciais reflete no perfil epidemiológico do programa do controle do câncer do colo do útero. Não institucionalizar a avaliação, ao contrário, insistir em pontuá-la em cima de uma meta pactuada e priorizar o rito burocrático em função de incentivos financeiros, ao invés de discutir os motivos do não-cumprimento das metas e maneiras de desfazer os nós críticos que impedem a integralidade e a maior resolutividade da atenção básica, não trará avanços nos modelos de gestão e atenção. O estudo reafirmou a crença de que estudos de avaliação são por natureza intervencionista, já nas entrevistas foi possível observar sensibilização dos atores envolvidos sobre o tema proposto. Assim, espera-se que os resultados da avaliação do Programa de Controle do Câncer do Colo do Útero de Eunápolis, oportunizem reflexões aos gestores e profissionais, com vistas a esclarecer as diretrizes do Programa, de modo que eles aproximem-se de questões como periodicidade do exame citopatológico, conheçam as mulheres que realmente devem ser abordadas, saibam o significado de cobertura de exames citopatológicos. Além de criar políticas de capacitação para essa atividade, definir fluxogramas e protocolos de atendimento para que as responsabilidades dos gestores não fiquem na iniciativa dos profissionais, 19

20 ampliarem a prevenção do câncer e melhorar de forma efetiva os índices de morbimortalidade por câncer do colo de útero entre as mulheres. Esse estudo foi importante e rico, pois instigou repensar a prática como Enfermeiros, na mudança dos índices de mortalidade por cânceres de colo uterino no município. Acreditamos que os nossos objetivos foram alcançados na medida em que percebemos a ausência de investimentos e sensibilização dos gestores municipais, consequentemente o município não está cumprindo com as estratégias da prevenção do programa do Câncer do Colo do útero, segundo as normas do Ministério da Saúde. 20

21 6. REFERENCIAS 1.BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, BRASIL. Ministério da Saúde. Controle do câncer do colo uterino: Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo Uterino. Brasília, DF, NORONHA, V.L., et al. Papilomavírus humano (HPV) em mulheres com citologia oncótica dentro dos limites da normalidade. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis 2005; 30 de agosto 4.Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. sitesms.curitiba.pr.gov.br/saúde/sms/protocolos/vivamulher.pdf(acessado em novembro de 2009). 5. OTTO, Shirley E. Oncologia. Rio de Janeiro: Editora Athos; AZEVEDO, J.L. Genética de Microrganismos. Goiânia: Editora da UFG; KURMAN, R. J. D. O sistema bethesda para relato de diagnostico citológico cervicovaginal. Rio de Janeiro: Editora Revinter; BRASIL. Ministério da Saúde. Falando sobre câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: MS/INCA, BRASIL, Ministério da Saúde. Prevenção do Colo do Útero. Manual Técnico. Brasília (DF): JANUZZI, Paulo de Martino. Indicadores sociais na formulação e avaliação de políticas públicas. Campinas: Editora Alínea; LOPES, Ademar et al. Câncer preven.htm. (acessado em: 18 ago. 2009). 12. ZEFERINO, Luiz Carlos, CATHARINO, Jamira Machado Ramos. Desempenho das amostras do canal cervical e do fundo de saco no diagnóstico da neoplasia do colo uterino. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, São Paulo, v. 22, n. 3, p , NORONHA, V.L., et al. Papilomavírus humano (HPV) em mulheres com citologia oncótica dentro dos limites da normalidade. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis 2005; 30 de agosto 14. STARFIELD, B. Atenção primária: Equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura,

22 15. BRASIL. Avaliação para melhoria da qualidade da estratégia saúde da família / Ministério da Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, VAUGHAN, R. Evaluation and public health. Am J Publ Health, v. 94, n. 3, p VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. São Paulo: Hucitec, RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. São Paulo: Vozes, OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica. 2.ed. São Paulo: Pioneira, p. 19.KAPLAN, B.; DUCHON, D. Combining qualitative and quantitative methods in information systems research: a case study. MIS Quarterly, p , Dec GIL, C. Antonio. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, v FREITAS, F. et al. Rotina em ginecologia. 4ª ed. Porto Alegre: Editora Artmed; BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n 196 de 10 de outubro de Disponível em: <htpp:// Acesso em: 27 set BRASIL. Ministério da Saúde: portaria nº de 19 de dezembro de 2003: aprova a relação de indicadores da atenção básica a serem pactuados entre Municípios, Estados e Ministério da Saúde. Brasília, DF, BRASIL. Ministério da Saúde. Informe da atenção básica: pacto de indicadores da atenção básica. Brasília, DF, ano 4, p. 1-2, nov./ dez CESAR, J. A. et al. Fatores associados à não realização de exame citopatológico de colo uterino no extremo Sul do Brasil. Cad.Saúde Pública, v. 19, n. 5. p , set./out BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília, DF, Contandriopoulos AP, Champagne F, Denis JL, Pineaul R. A avaliação na área da saúde: conceito e métodos. In: Hartz, ZMA, organizadora. Avaliação em Saúde: dos modelos conceituais a pratica na analise da Implantação de Programas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz;1997, p

23 28. PACHECO, O. C, et al,. O perfil das mulheres que realizaram o exame de prevenção do câncer de colo do útero PCCU e não retornaram para pegar o resultado, na Unidade Básica de Saúde. Daniel Bueno. (acesso em 12/12/2009). 29. MINAYO, M. C.S. O desafio do Conhecimento: Pesquisas quantitativas em saúde. 2ª ed. São Paulo/ Rio de Janeiro: Editora Hucitec Abrasco;

24 APENDICE A Dados pessoais: ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA O ENFERMEIRO DO PROGRAMA DE CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO EM EUNÁPOLIS Nome: UESF: ENTREVISTA: 1. Você considera que o Programa de Controle do Câncer do Colo do Útero ( ) totalmente divulgado ( ) parcialmente divulgado ( ) não divulgado 2. São realizadas ações educativas às mulheres residentes na área de abrangência da Unidade de saúde, com a finalidade de prevenir o câncer ginecológico? ( ) sim ( ) não 3. Existe o agendamento para exame de citologia oncótica na unidade em que você atua? ( ) sim ( ) não 4. O consultório para a coleta do exame preventivo possui: Biombo: Maca ginecológica: Banheiro: Foco de luz: SIM NÃO 5. Os materiais disponíveis, como, por exemplo, kits para coleta, requisição, material e informativos são: ( ) totalmente adequados ( ) parcialmente adequados ( ) não-adequados 6. Outros profissionais realizam a coleta de exame preventivo nesta unidade de saúde? ( ) sim ( ) não 7. Quando ocorreu a última capacitação referente ao Controle de Câncer Colo uterino? 24

25 ( ) menos de 01 ano ( ) de anos ( ) mais de 04 anos ( ) não sabe 8. Existe alguma forma de registro das clientes que se submetem ao exame de citologia oncótica na unidade? ( ) sim ( ) não 9. Há um sistema de referência e contra-referência em todos os níveis? ( ) sim ( ) não 10. Como é a disposição e regularidade no abastecimento do material necessário para a realização do exame de citologia oncótica? Semanal ( ) Mensal ( ) Trimestral( ) se necessário ( ) 11. Existe um fluxograma pré-estabelecido para o recolhimento das lâminas coletadas das Unidades de Saúde para o Laboratório? ( ) sim ( ) não 12. Qual é a média de entrega dos laudos do Laboratório para as Unidades de Saúde? ( ) 15 dias ( ) 01 mês ( ) 02 meses ( ) 03 meses ( ) 04 meses ( ) mais de quatro meses 13. Existe um veículo adequado com um responsável para o transporte de lâminas citopatológicas? ( ) sim ( ) não 25

26 3

27 3

28 4

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