LINGUAGENS: EXPRESSÕES EM EDUCAÇÃO Licenciatura em Pedagogia

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1 LINGUAGENS: EXPRESSÕES EM EDUCAÇÃO Licenciatura em Pedagogia 1 O NASCIMENTO DA LITERATURA INFANTIL E SUAS IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS Apresentação Caro aluno, a disciplina Linguagens: Expressões em Educação tem como foco a compreensão da Literatura Infanto- Juvenil enquanto arte, uma forma de expressão, fundamental ao pequeno e jovem leitor. Dessa forma, estudaremos o nascimento da Literatura Infantil e a importância de se desenvolver um trabalho adequado na escola por meio dessa expressão. Nossa proposta é a de levar o futuro professor a conhecer as diferentes fases do desenvolvimento psicológico da criança e o livro indicado para cada fase; ler e avaliar diferentes livros e gêneros literários destinados às crianças, bem como conhecer os critérios de avaliação da matéria literária: texto e imagem. Ainda, desenvolveremos um trabalho de autoria e criatividade possibilitando ao futuro professor a criação de um livro: texto, imagem e diagramação. Esse trabalho tem como objetivo levar o futuro professor a vivenciar a importância dessa atividade e desenvolvê-la com seus alunos, para que a leitura e a escrita possam ser fonte de prazer. Perrault e o livro para crianças Você sabia que a Literatura Infantil nasce com Perrault no final do século XVII, na França? Vamos, então, compreender esse processo. Perrault foi um escritor preocupado com a situação da mulher; a temática de seus contos era centrada em mulheres injustiçadas, ameaçadas ou vítimas da sociedade. A principal intenção do autor, num primeiro momento, foi a de apoio à causa feminista. Somente após sua terceira adaptação A pele de asno (um conflito feminino ocasionado pelo desejo incestuoso de um pai por sua jovem filha) manifesta-se sua vontade de desenvolver uma literatura para crianças. Com a redescoberta da narrativa popular maravilhosa percebeu que poderia, por meio desse material, divertir as crianças e também orientar as meninas para sua formação moral. A Literatura Infantil, como a conhecemos, nasce com a publicação dos oito Contos da Mãe Gansa: A Bela Adormecida no Bosque, Chapeuzinho Vermelho, O Barba Azul, O Gato de Botas, As Fadas, A Gata Borralheira, Henrique do Topete e O Pequeno Polegar,

2 textos originários de antigos romances céltico-bretões e de antigas narrativas originais indianas. Quem foi a Mãe Gansa? Segundo COELHO (1991), a Mãe Gansa era uma personagem de velhos contos populares, muito familiar aos franceses (Mére l Oye), cuja função era contar histórias para seus filhotes fascinados. Era comum na Europa, as mulheres contarem histórias durante os longos dias de inverno ou enquanto fiavam. Daí a vinheta que ilustrava a capa ser a de uma velha fiandeira. Assim, o nome Mãe Gansa passou a referir-se a uma velha contadora de histórias, pois o ato de fiar sempre foi associado à mulher, algo estreitamente ligado ao feminino. Curiosidades A primeira coleção de pequenos volumes de contos traduzidos de Perrault, Grimm e Andersen, feita no Brasil, a da Biblioteca Infantil da Melhoramentos São Paulo, conserva na capa a figura da velha fiandeira contadora de histórias, o que se tornou o símbolo do maravilhoso para várias gerações de crianças brasileiras. Os contos de fadas, em Portugal e Brasil, surgiram no final do século XIX, como contos da carochinha. Câmara Cascudo chama-as de contos de encantamento.... na passagem da era clássica para a romântica, grande parte da antiga literatura maravilhosa destinada aos adultos é incorporada pela tradição oral, popular e transformase em literatura para crianças.(coelho, 1991). O autor que deu início à Literatura Infantil foi Charles Perrault. 2 BRASIL SÉCULO XX MONTEIRO LOBATO UM MARCO NA LITERATURA INFANTIL José Bento Marcondes Monteiro Lobato ( ) foi o homem que desencadeou as mudanças na Literatura Infantil. Rompeu com o racionalismo tradicional e liberou toda a criatividade de que a literatura precisava. Sua maior preocupação era com a renovação da Literatura Brasileira e principalmente com a linguagem brasileira na literatura. Lobato buscava uma dimensão verdadeiramente brasileira em sua obra. O sucesso das obras de Lobato em relação às crianças teve um fator decisivo: apontar a realidade comum e familiar à criança, em seu cotidiano, envolvida pelo maravilhoso, pelo mágico, de uma forma natural e verossímil, em que o real e o maravilhoso se misturam em uma só realidade. Segundo COELHO (1982)... personagens reais (=Lúcia, Pedrinho, D. Benta, Tia Nastácia, o leitão Rabicó...) têm a mesma contextura das personagens inventadas (= a boneca Emília, o Visconde de Sabugosa, o Pequeno Polegar e todas as dezenas de personagens que povoam o universo literário lobatiano). Todas elas são verossímeis, fazem parte do universo do fazde-conta que Lobato criou, durante anos, e onde a criançada brasileira de várias gerações tem morado, como ele mesmo fez com as grandes obras lidas na infância ou adolescência....

3 Monteiro Lobato pôde por meio de sua obra mostrar o valor essencial da Literatura, privilegiando sua função lúdica essencial ao espírito infantil. Precisamos enfatizar sua habilidade em fundir o imaginário com a realidade concreta, onde se vivem aventuras maravilhosas, o que foi decisivo para a atração das crianças. A maior originalidade de Monteiro Lobato está em redescobrir realidades estáticas, cristalizadas na memória cultural e dar-lhes nova vida, em meio às reinações do pessoalzinho que vive no Sítio do Picapau Amarelo, como aponta COELHO (1982). Como pais, professores, cidadãos brasileiros não podemos deixar de propiciar a leitura de Lobato às nossas crianças, pois ele foi o grande inovador de nossa Literatura Infantil. Hoje, precisamos de autores na Literatura Infanto-Juvenil que estimulem a consciência reflexiva e crítica de seus leitores, que desenvolvam a imaginação e a criatividade da criança. Obras importantes: A Menina do Narizinho Arrebitado 1921; Fábulas e O Marquês de Rabicó 1922; A Caçada da Onça 1924; A Cara de Coruja, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho e O Circo de Cavalinho 1927; A Pena de Papagaio e O Pó de Pirlimpimpim 1930; As Reinações de Narizinho 1931; A Viagem ao Céu 1932; As Caçadas de Pedrinho e Emília no País da Gramática 1933; Geografia de Dona Benta 1935: Memórias da Emília 1936; O Poço do Visconde 1937; O Pica- Pau Amarelo 1939 e A Chave do Tamanho Aspectos importantes sobre Lobato: Monteiro Lobato foi o divisor de águas em nossa Literatura Infantil; pois possibilitou o novo, o criativo que faltava. Podemos dizer que Monteiro Lobato foi um autor preocupado com a nacionalização de nossa Literatura. A Literatura Infantil produzida por Lobato buscou: Romper com o racionalismo tradicional e abriu as portas para a criatividade da Literatura Infantil.

4 Fundir o maravilhoso, o mágico, à realidade comum e familiar da criança com absoluta verossimilhança ou naturalidade. Redescobrir realidades estáticas, cristalizadas pela memória cultural e dar-lhes nova vida. Levar às crianças o conhecimento da tradição (com seus heróis reais ou fictícios, seus mitos, conquistas da Ciência, entre outros). 3 LITERATURA INFANTO-JUVENIL E ESCOLA UMA ABORDAGEM HISTÓRICA A construção da infância e a Literatura Infantil Você sabia que na Idade Média não havia infância, tal qual concebemos hoje? Você sabia que a família nasce na Idade Moderna, no final do século XVII? Vamos compreender qual a relação entre família, infância, escola e Literatura Infantil na Idade Moderna, quando essas relações começam a ser construídas e quais suas implicações sociopolíticas e culturais. Com a ascensão da burguesia, há necessidade de se construir uma nova noção de família, centrada não mais nas relações de parentesco como na Idade Média, mas centrada num núcleo unicelular, cuja preocupação era a de estimular o afeto entre os seus membros e manter a privacidade, de maneira a impedir a intervenção dos parentes em seus negócios internos. Dessa forma, pretende-se revalorizar a infância e perceber essa faixa etária como um tempo diferente, bem como exercer controle sobre o desenvolvimento intelectual da criança e a manipulação de suas emoções. Para essa nova estruturação social, a Literatura Infantil e a escola serão de fundamental importância. Segundo ZILBERMAN (1985), Estimulada ideologicamente pelo estado absolutista e, depois, pelo liberalismo burguês, que encontraram neste núcleo o suporte necessário para centralizar o poder político e contrabalançar a rivalidade da nobreza feudal, ela recebeu o aval político para irradiar seus principais valores: a primazia da vida doméstica, fundada no casamento e na educação dos herdeiros; a importância do afeto e da solidariedade de seus membros; a privacidade e o intimismo enquanto condições de uma identidade familiar. (Zilberman,1985:14) A infância, essa faixa etária diferenciada, com interesses próprios e necessitando de formação específica, só acontecerá em meio à Idade Moderna. Vamos pensar... Os primeiros livros para as crianças foram produzidos, como já vimos, no final do século XVII e durante o século XVIII. Por que antes disso não se escrevia para as crianças? Quais as implicações desses fatos para a Literatura Infantil? A Literatura Infantil nasce, então, com a missão de educar e de transmitir valores, portanto, não é vista como arte e, sim, como um

5 instrumento didático, para servir à multiplicação da norma em vigor. Assim, é dever da escola participar do processo de manipulação da criança, para conduzi-la a acatar a norma vigente, a da classe dominante, a burguesia. Aspectos importantes: Os primeiros livros para crianças foram produzidos ao final do século 17 e durante o século 18. Antes disso, não se escrevia para elas, porque não existia a infância. Na Idade Moderna, vamos ter um novo modelo familiar burguês: a família está centrada não mais em amplas noções de parentesco, mas num núcleo unicelular. Na Idade Média, os principais valores são: a primazia na vida doméstica, fundada no casamento e na educação dos herdeiros. A valorização da infância enquanto faixa etária diferenciada é uma característica fundamental do modelo familiar burguês. Antes da constituição do modelo familiar burguês inexistia uma consideração especial para com a infância. A nova valorização da infância permitiu maior união familiar bem como o controle do seu desenvolvimento emocional e intelectual. Foram as modificações sociais e políticas acontecidas na Idade Moderna e solidificadas no século XVIII que propiciaram o nascimento da escola. Na Idade Média floresce o conceito de estrutura unifamiliar privada. Foi a burguesia ascendente dos séculos XVIII e XIX a patrocinadora da expansão e aperfeiçoamento do sistema escolar. A Literatura Infantil foi usada como um instrumento, na Idade Moderna, para a criança acatar a norma vigente, a da burguesia. 4 COMO TRABALHAR HOJE COM A LITERATURA INFANTO JUVENIL NA ESCOLA? Ambas, a Literatura e a Escola, devem trabalhar no sentido de se tornarem espaço para a criança refletir sobre sua condição pessoal, despertando seu potencial criador. De acordo com ZILBERMAM (1985: 25),... a literatura Infantil deve ser levada a realizar sua função formadora, que não se confunde com uma missão pedagógica. Vejamos, ainda, como o professor deve trabalhar com a Literatura Infanto-Juvenil: - o professor que se utiliza do livro em sala de aula não pode ser igualmente um redutor, transformando o sentido do texto num número limitado de observações tidas como corretas (procedimento que encontra seu limiar nas fichas de leitura, cujas respostas devem ser uniformizadas, a fim de que possam passar pelo crivo do certo e do errado);

6 - ao professor cabe o detonar das múltiplas visões que cada criação literária sugere, enfatizando as variadas interpretações pessoais, porque estas decorrem da compreensão que o leitor alcançou do objeto artístico, em razão de sua percepção singular do universo representado. (ZILBERMAM, 1985: 24) Como o professor deve trabalhar com o livro infantil em sala de aula, segundo Zilbermam: O professor deve escolher obras apropriadas à criança e ao jovem. O professor deverá empregar recursos metodológicos eficazes, que estimulem a leitura, suscitando a compreensão das obras e a verbalização, pelos alunos, do sentido apreendido por meio da leitura. O professor precisa conhecer um acervo literário representativo. O professor deve dominar critérios de julgamento estético, que permitam a seleção de obras de valor. O professor precisa ter conhecimento do conjunto literário destinado às crianças, considerando-se sua trajetória histórica (origem e evolução), assim como os autores atuais, nacionais e estrangeiros, mais representativos. O professor precisa desenvolver técnicas e métodos que estimulem a criança à leitura. O professor precisa reconhecer que a leitura é uma atividade decisiva na vida dos alunos, uma vez que permite a eles um discernimento do mundo e um posicionamento perante a realidade. O professor não deve ver o livro como instrumento de transmissão de normas, sejam elas lingüísticas ou comportamentais. É preciso reconhecer a Literatura Infanto-Juvenil enquanto arte e não como instrumento pedagógico. Curiosidades Os primeiros livros para criança foram produzidos ao final do século 17 e 18. Antes disso, não se escrevia para elas, porque não existia a infância. Os primeiros textos para crianças são escritos por pedagogos e professoras, com marcante intuito educativo; por isso até hoje a Literatura Infantil permanece como uma colônia da Pedagogia, o que lhe causa prejuízos. Foram as modificações acontecidas na Idade Moderna e solidificadas no século 18 que propiciaram a ascensão de modalidades culturais como a escola com sua organização atual e o gênero literário dirigido ao jovem. A literatura em sala de aula funciona como agente do conhecimento porque propicia o questionamento dos valores em circulação na sociedade; seu emprego em aula ou em qualquer outro cenário desencadeia o alargamento dos horizontes cognitivos do leitor, o que justifica e demanda seu consumo escolar.

7 A idéia de que a Literatura Infantil é subliteratura ou um gênero menor é um preconceito. Muitas obras feitas para crianças e ditas de literatura infantil não se desprendem de uma peculiaridade do discurso pedagógico: a redução da criança, notadamente pela facilitação artística (puerilidade) e pelo tom moralizador. A Literatura Infantil enquanto manifestação artística não é traição ao leitor. Traição pode ocorrer no plano do educador, quando este escolhe para impingir à criança o livro de intenções pedagógicas, e não literário. Momento de reflexão: Podemos dizer que na medida em que tivermos diante de nós uma obra de arte, realizada através de palavras, ela se caracterizará pela abertura, pela possibilidade de vários níveis de leitura, pelo grau de atenção e consciência a que nos obriga, pelo fato de ser única, imprevisível-original, enfim, seja no conteúdo, seja na forma. Portanto, essa obra será marcada pela conotação (plurissignificação) e não poderá ser pedagógica, no sentido de encaminhar o leitor para um único ponto, uma única interpretação da vida. 5 A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTOJUVENIL PARA O PEDAGOGO A Literatura Infanto-Juvenil na sala de aula Você já parou para pensar na importância da Literatura Infanto-Juvenil para seus alunos? Literatura é arte e enquanto arte fala à sensibilidade, à emoção. Sensibilizar é fundamental para despertar o gosto estético. Assim, precisamos descobrir esse caminho, aprendendo a apreciar, a sentir, a interpretar, a criar... A Literatura Infanto- Juvenil é a chave para a construção desse processo. A Literatura Infanto-Juvenil se justifica no curso de graduação de Pedagogia, pela necessidade de o futuro docente estar preparado e dotado de instrumentos adequados ao cumprimento de sua função didática. Assim, o estudo de Literatura Infanto-Juvenil tem o intuito de despertar no futuro professor o gosto literário para que possa pôr em prática suas experiências, depois de pesquisar, analisar e criar, o que lhe dará condições e meios para uma prática mais consciente e amadurecida frente ao essencial e precioso universo da literatura. O professor, sentindo-se capaz de criar e consciente da importância dos benefícios que o processo criador atribui à formação da criança, do adolescente, terá condições de oferecer oportunidades para que o aluno dê asas à imaginação, desenvolvendo e despertando sua curiosidade para a realidade que o cerca. Segundo ANGELINI (1991),... o fazer literário pode ser muito bem explorado, desde cedo, despertando a criança, inclusive, para o caráter socializante da literatura: autorleitor. Então, por que não oferecer ao aluno a possibilidade de se posicionar como autor desenvolver seu livro, nele criar a sua realidade, seus anseios e, através de sua linguagem, descobrir seu gosto estético? Assim, teremos uma literatura criada pelos próprios alunos... (Angelini, 1991:13).

8 Nesse sentido, estaremos propiciando à criança e ao jovem o desenvolvimento da comunicação e expressão por meio do cultivo da linguagem, em contato coerente com seus semelhantes, e também a manifestação harmônica de sua personalidade, nos aspectos físico, psíquico e espiritual. Ainda, por meio do trabalho com a Literatura Infanto- Juvenil, outros objetivos podem ser alcançados como o desenvolvimento de sua capacidade de comunicação verbal e não-verbal, para torná-lo agente na comunidade; enriquecimento da sua linguagem oral, escrita, plástica, corporal; interesse pelas manifestações culturais e artísticas; aprimoramento da capacidade de observação, pensamento reflexivo, senso crítico e gosto estético. O aluno lê com prazer e cria com satisfação. De acordo com ANGELINI (1991), Para a prática dessa proposta, não existem obstáculos, desde que o professor queira criar o momento e apoiar o aluno no processo da criação. É importante, então, que o próprio professor vivencie essa caminhada, para poder despertar e possibilitar a formação de seres modificadores que possam responder ativamente. Para tanto, o tom autoritário que desvaloriza, desmerece e oprime tem que ser extinto da sala de aula, cedendo lugar à integração e valorização no próprio processo educativo formativo e criativo do aluno. (Angelini, 1991:14). Assim, o estudo da Literatura Infanto-Juvenil tem o intuito de despertar no futuro professor o gosto literário para que possa utilizar com proveito em suas aulas os recursos estéticos, lúdicos e pedagógicos da Literatura Infanto-Juvenil. Aspectos importantes: Para que o professor possa desenvolver bem o trabalho com a Literatura Infanto-Juvenil, precisa: conhecer seus recursos estéticos, lúdicos e pedagógicos; oferecer ao aluno a possibilidade de se posicionar como autor; usar recursos metodológicos eficazes que estimulem a leitura e a interpretação; escolher adequadamente o livro, avaliá-lo quanto à sua temática, valores e consciência de mundo, antes de indicálo à criança; promover em sala de aula conversa sobre o livro lido, a fim de que o aluno possa exercitar a argumentação e desenvolver seu processo reflexivo; trabalhar com textos literários que tenham por propósito despertar a imaginação, o gosto literário e o prazer por ler; conhecer os estágios psicológicos da criança para trabalhar a literatura de forma adequada, junto à criança e ao jovem; ter responsabilidade pelo trabalho literário que desenvolve junto às crianças e aos jovens, promovendo a sensibilização, a crítica, a discussão e mesmo possibilitar espaços de autoria, para que a criança possa vivenciar a criatividade.

9 6 LITERATURA INFANTO-JUVENIL ARTE LITERÁRIA OU RECURSO PEDAGÓGICO? Ainda hoje uma questão tem sido levantada acerca da Literatura Infantil pertence à arte literária ou à área pedagógica? Segundo COELHO (1982),... se analisarmos as grandes obras que através dos tempos se impuseram como literatura infantil, veremos que pertencem simultaneamente a essas duas áreas distintas (embora limítrofes e as mais das vezes, independentes): a da Arte e da Pedagogia. Sob esse aspecto, podemos dizer que, como objeto que provoca emoções, dá prazer ou diverte e, acima de tudo, modifica a consciência-de-mundo de seu leitor, a Literatura Infantil é Arte. Por outro lado, como instrumento manipulado por uma intenção educativa, ela se inscreve na área da Pedagogia. (Coelho, 1982: 24). Não podemos deixar de compreender que a escola e a literatura devem se tornar o lugar para a criança refletir sobre sua condição pessoal. A Literatura na sala de aula não deve ser usada apenas com fins pedagógicos, mas possibilitar a ampliação de uma visão crítica e desencadear uma postura reflexiva perante a realidade, bem como desenvolver a sensibilidade da criança, seu gosto estético, a criatividade e a autoria. De acordo com COELHO (1982), Felizmente para equilibrar a balança, há já uma produção infantil e juvenil de alto ou muito bom nível, que conseguiu, com rara felicidade equacionar os dois termos do problema: literatura para divertir, dar prazer, emocionar... e que, ao mesmo tempo, ensina modos novos de ver o mundo, de viver, pensar, reagir, criar... E principalmente se mostra consciente de que é pela invenção da linguagem que essa intencionalidade básica é atingida... (Coelho, 1982: 25). Assim, concebemos a Literatura Infanto-Juvenil enquanto uma arte que deve entrar na escola, com o intuito de permitir que a criança e o jovem conhecem o universo literário a arte da palavra suas possibilidades de encantar, fazer sonhar e criar... Ainda, segundo COELHO (1982), A Literatura Contemporânea, expressão das mudanças em curso e que longe de pretender exemplaridade ou a transmissão de valores já definidos e sistematizados, busca estimular a criatividade, a descoberta ou conquista dos novos valores em gestação. E aqui entra o trabalho didático dos professores... (Coelho, 1982: 26). Assim, a Literatura Infanto-Juvenil é Arte e deve propiciar à criança o sonho, a imaginação, a fantasia, a possibilidade de interpretar e recriar o mundo à sua volta. Aspectos relevantes frente à leitura de um texto: No ato da leitura, através do literário, dá-se o conhecimento da consciência-de-mundo ali presente. Quanto à leitura, é preciso orientar a criança para o sentido lúdico de ler, sem causar-lhe tensão ou trauma, para que consiga estabelecer uma relação fecunda entre o livro, seu universo literário e seu mundo interior. Toda grande literatura se faz pela invenção da linguagem e pela possibilidade de despertar no leitor novos modos de ver o mundo, de viver, pensar, reagir, criar...

10 O que alimenta o texto literário é o ludismo que procura transformar a literatura na aventura espiritual que toda verdadeira criação literária deve ser. Importante: Obedecer às diversas etapas do desenvolvimento infantil vem sendo a preocupação fundamental de todos que têm a seu cargo a educação de crianças. Daí que, no setor da Literatura, se tente equacionar a natureza da matéria literária às faixas etárias correspondentes a cada etapa, disso resultando a classificação dos livros infantis. (Coelho, 1982). 7 A LITERATURA INFANTO-JUVENIL E OS ESTÁGIOS PSICOLÓGICOS DA CRIANÇA Como já estudamos, é imprescindível a Literatura na sala de aula, e o professor é o caminho para desenvolver essa prática de forma apropriada. Aos futuros professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental é necessário fornecer subsídios, a fim de que possam utilizar, com proveito, em suas aulas, os recursos estéticos, lúdicos e pedagógicos da Literatura Infanto-Juvenil. É preciso conscientizar o futuro professor de que a freqüência de ler histórias consolidará o prazer da leitura e que a escolha das leituras para crianças, jovens e adolescentes deverá obedecer aos estágios de desenvolvimento psicológico. Segundo COELHO (1982), Obedecer às diversas etapas do desenvolvimento infantil (estabelecidas pelas pesquisas da Psicologia Experimental), vem sendo a preocupação fundamental de todos que têm a seu cargo a educação de crianças. Daí que, no setor da Literatura, se tente equacionar a natureza da matéria literária às faixas etárias correspondentes a cada fase, e disso resultando a classificação dos livros infantis. Apesar das óbvias diferenças que existem entre as crianças da mesma idade (pois o crescimento físico, o desenvolvimento psíquico-intelectual, a evolução da afetividade, da sensibilidade e dos interesses em geral dependem diretamente de várias causas interligadas), conseguiu-se estabelecer fases que são consideradas normais no desenvolvimento da criança. (Coelho, 1982: 11) O norte para a compreensão da criança será realizado por meio dos estudos de Piaget, quanto a seus estágios de desenvolvimento psicológico. Assim, procuraremos sintetizar as diferentes interpretações de cada etapa no desenvolvimento da criança e o tipo de literatura mais adequado. De acordo com COELHO (1982), em A Literatura Infantil e os Estágios Psicológicos da Criança, vale ressaltar alguns pontos essenciais a cada fase da criança: Primeira Infância: Movimento e Emotividade (dos 15/18 meses aos 3 anos): a criança reconhece a realidade pelo tato; suas reações caracterizam-se pelo movimento; pela necessidade da expansão motriz; pela descoberta de si mesma e dos outros; pela necessidade de contatos afetivos (principalmente a mãe) e pelo egocentrismo; descoberta das formas concretas e dos seres que a rodeiam;

11 conquista da linguagem. A literatura mais adequada é a que se identifica com o jogo. Livros de imagens (álbuns de figuras) que estimulam a percepção visual e motriz, livros de pano. A música e o canto fazem parte da iniciação literária ou cultural dessa fase. Segunda Infância: Fantasia e Imaginação (dos 3 aos 6 anos): fase lúdica, marcada pelo predomínio do pensamento mágico; as coisas são dotadas de vida, vontade e de intencionalidade, etapa chamada por Piaget de animista. Os livros devem apresentar elementos de seu mundo familiar e do maravilhoso. Recomendam-se textos que tratem de situações familiares; contos de animais; fábulas simples ou contos maravilhosos. Terceira Infância: Pensamento racional e socialização (dos 7 aos 11 anos): para Piaget é o gradativo desaparecimento do infantil; pensamento mágico substituído, aos poucos, pelo pensamento racional; gradativa consciência do ego e capacidade de estabelecer novas relações entre si e os outros; pensamento lógico organiza-se em formas concretas que permitem as operações mentais; período de consolidação do aprendizado da leitura e da escrita. Na literatura adequada a essa fase, imaginação e realidade devem fundir-se. Livros adequados: textos que realcem aventuras a presença do heróico é essencial; livros que apresentam situações de aventura ou mistério; histórias alegres, bem humoradas; narrativas populares; novelas policiais e narrativas do cotidiano. Pré-adolescência: Pensamento reflexivo e idealismo (dos 11 aos 16 anos): desenvolvimento do pensamento hipotético-dedutivo; capacidade de abstração; aprofunda-se o conhecimento do mundo com as noções abstratas de tempo; espaço; causalidade; número; semelhanças ou diferenças entre os elementos que compõem o seu universo concreto; valorização das idéias e ideais.

12 A literatura adequada é a que realça a ação dos heróis ou heroínas que lutam por ideal humanitário. Romances com grandes aventuras; mitos; lendas; novelas de ficção científica; contos realistas, entre outros. Adolescência: Ânsia de viver Aventura Busca e Revolta (a partir dos 17/18 anos): início de profundas mudanças psicossociais; mudanças do físico, e o despertar da sexualidade ativa; necessidade de ajustamento social ao mundo adulto ; busca de compreensão da essência das coisas, o porquê dos fenômenos; funde-se a ânsia de viver com a ânsia de saber; contraste entre momentos de conflito e de alegria de viver. A literatura mais adequada a essa fase fica difícil delimitar. Diferentes gêneros literários podem atrair o jovem nessa fase, como: poesia, aventuras que envolvam a realização do ser; histórias humorísticas; livro de mistério; romances policiais; ficção científica; livros que tratem das relações sexuais; teatro; entre outros. Nesta aula, você observou como é importante o professor conhecer a criança e seu desenvolvimento. É fundamental que o professor conheça seu aluno e, de acordo com seu ritmo, possa encaminhar-lhe o texto mais adequado. Ainda, é imprescindível proporcionar oportunidade de o futuro professor conhecer, estudar, analisar e valorizar os autores brasileiros da Literatura Infanto-Juvenil. 8 COMO AVALIAR O TEXTO LITERÁRIO CRITÉRIOS DE ANÁLISE Literatura Infantil aspectos a serem desenvolvidos A natureza da Literatura Infanto-Juvenil está na Literatura e esta é uma manifestação artística. Assim, a Literatura Infantil é Arte e não pode trair seu leitor a criança, com livros meramente educativos, intencionalmente pedagógicos. Ser infantil não significa ser menor, pueril, frívolo. Se assim for compreendida a Literatura Infanto-Juvenil, estaremos esmagando o leitor com ensinamentos direcionados, moral evidente, afastando o leitor do prazer de ler. A função da Literatura Infanto-Juvenil é entreter e até instruir, desde que o leitor tire suas conclusões, por meio de textos que ofereçam interpretações, que apresentem uma plurissignificação-conotação de sentido. Tendo por objetivo desenvolver o gosto estético, o prazer por ler, a valorização da cultura costumes e tradições, a Literatura Infanto- Juvenil influirá diretamente no processo educativo e formativo do ser. Dessa forma, o futuro professor deve ter consciência da importância dos critérios de análise dos livros para crianças, bem como conhecer seu desenvolvimento psicológico e o livro mais adequado. Como levar o futuro professor a avaliar a obra infantil?

13 Faz-se importante que o professor conheça e leia diferentes textos infanto-juvenis, verificando no texto, em prosa ou em verso, suas características; seu valor artístico; a consciência de mundo do autor; a mensagem. É fundamental observar que o texto infantil, por ser dirigido à criança, não deve ser tomado por menor, como já vimos. O texto deve falar à área da criação, da interpretação, ser interessante e agradar. O texto pueril, ingênuo, tolo, torna a leitura cansativa, a história sem expressão não atraente, e a criança o rejeita por ser limitado, por não abrir caminhos à sua imaginação. Geralmente, esse tipo de texto vem pronto, não permite à criança interpretar, sonhar... Dessa forma, o valor artístico perde-se com o empobrecimento da matéria literária. Exemplo de puerilidade e pensamentos convencionais no texto infantil: Florzinha bonita é a rosa.../ Que perfume tem o jasmim!/ E a violeta mimosa/ Dá encanto num jardim.// Das flores, a mais cheirosa, / A que tem maior valor,/ É a criança bondosa:? Tem o perfume do amor! O que prevalece nessa poesia é a rima, através de um esquema comum. Quanto ao conteúdo, oferece valores ultrapassados que reforçam apenas as aparências e uma ingenuidade tola. Torna-se imprescindível esclarecer o futuro professor sobre os critérios a utilizar para a avaliação do texto literário. Como avaliar o texto literário: A análise do texto procura todas as possíveis relações entre a escritura literária e o universo criado por ela (que é a obra em seu todo). Procura também as relações entre a obra e seu momento histórico, social, político, econômico e cultural. Com esse processo, tentamos descobrir em que medida a obra difere ou não dos esquemas consagrados em seu tempo; em que medida sua matéria literária pode ser diluidora (fórmulas de textos já desgastadas, sem nenhuma preocupação com a arte literária). De acordo com COELHO (1982), a análise avança a partir de uma série de perguntas: a) O que a obra transmite? Qual seu enredo, assunto, trama? b) Como isso é expresso em escritura literária? Quais os recursos de linguagem ou de estrutura escolhidos pelo autor? Qual a intenção que predomina nessa escolha: a estética ou a ética? (a primeira dá ênfase ao fazer literário; a segunda, aos padrões de comportamento...) c) Qual a consciência de mundo (ou sistema de valores) ali presente ou latente? (oculto; disfarçado; subentendido). Há ou não coerência orgânica na construção da obra? Entre estilo, recursos expressivos, problemática e consciência de mundo? (É essa organicidade que lhe dá o valor de obra literária). d) Qual a intencionalidade do autor que pode ser percebida na obra? Qual seria sua finalidade em relação ao leitor? Divertir, instruir, educar, emocionar, conscientizar?

14 As indagações levantadas sobre a análise da obra literária ajudam muito no momento da avaliação; é um caminho para o futuro professor poder realizar uma leitura mais detida, menos ingênua que o levará a perceber melhor o texto, suas idéias e intenções em relação ao seu discurso literário (a forma) e todo o jogo de construção que envolve esses elementos para resultálo num texto arte. Esses aspectos são fundamentais para uma leitura crítica e para levar o leitor a encontrar o belo na obra literária, o seu valor estético, princípio básico da Arte. Observação:...é a adequação entre consciência de mundo (implícita na intencionalidade da obra) e a natureza do discurso literário (= linguagem que dá corpo à consciência de mundo) que nos permite conhecer o grau de criatividade que dá à obra o seu maior ou menor valor literário. Aspectos importantes: A análise da obra literária permite ao professor perceber a consciência de mundo implícita na obra e o seu valor literário. O professor precisa analisar a obra literária como um todo e verificar a que faixa etária está mais adequada. O professor precisa avaliar a obra literária infanto-juvenil, segundo os valores que veicula, porque a criança é ainda um leitor imaturo intelectualmente. O professor precisa cultivar na criança, por meio da leitura e da interpretação, um espírito crítico-reflexivo. 9 COMO AVALIAR A IMAGEM DA OBRA LITERÁRIA INFANTO-JUVENIL A ilustração de um texto ocorre fundamentalmente em livros para pequenos leitores, aqueles que ainda não sabem ler a palavra, pois é um símbolo complexo e depende de um aprendizado para a relação convencionalmente estabelecida entre a palavra e o ser a que se refere. Para, então, desenvolvermos o gosto pela futura leitura e o prazer pelas histórias que são lidas para elas, a ilustração enquanto arte é um recurso essencial a essa fase. A ilustração possibilita à criança mergulhar no universo encantado da literatura infantil; por isso é grande a responsabilidade do ilustrador, do editor e mesmo do professor ao escolher um livro às crianças que não construíram ainda seu processo de leitura e escrita. O livro de literatura infantil, quando escrito e ilustrado com arte, é o encontro de pelo menos dois artistas, que propiciam à criança o prazer por ler a imagem e contar sua história. A ilustração de um livro só tem validade se houver valor artístico, se assim for, inscrevese no plano conotativo e possibilita às crianças o desenvolvimento da imaginação, da criação. Segundo ANGELINI (1991:27-28),... ilustrar não significa desenhar e pintar com perfeição, reproduzindo o texto, o que deve ser ressaltado é o valor artístico da técnica a ser utilizada: desenho, pintura, colagem etc. É essencial saber jogar criativamente com

15 cores e formas; pois a imagem deve ser um caminho para o despertar da imaginação; portanto não deve reproduzir o texto escrito nem se distanciar da história. Os dois tipos se limitam, não dão chance ao leitor de imaginar. A ilustração, como o texto, com valor artístico, falam à sensibilidade e levam a criança ao gosto estético, à possibilidade de se soltar no mundo da fantasia. Aspectos que comprometem a ilustração artística na literatura infantil A ilustração estereotipada, a qual não oferece ao leitor nenhuma possibilidade de imaginar, por não apresentar inovação, torna-se muito simples e, geralmente, sua intenção é reproduzir o texto ou se apoiar no colorido para chamar a atenção. Ainda há ilustrações que se distanciam do texto e outras que o traduzem. As duas propostas estão equivocadas por não apresentarem nada de criativo, sugestivo à criança. Outro aspecto a considerar é o exagero de detalhes. De acordo com CUNHA (2004:76), Um engano muito freqüente nas edições infantis é supor que o número de elementos, a superposição de detalhes, sejam dados positivos com relação à criança. Muitas vezes a ilustração perde a unidade, desintegra o texto, torna-se um amontoado de mau gosto. Há livros que chegam a apresentar, nas linhas do próprio texto, desenhos traduzindo as palavras da história. Diferem das cartas enigmáticas, porque trazem as palavras escritas ao lado do desenho. As cartas enigmáticas são mais interessantes, porque pelo menos são um jogo. A ilustração e o pequeno leitor - aspectos importantes Para crianças bem pequenas livros em que prevaleça a ilustração. O texto deve ser curto e levar a criança ao encontro das imagens. Nessa fase, pode-se apresentar à criança os livros-vivos (nomenclatura usada na França) ou livros-brinquedo. São livros que têm apelo visual, as imagens são ferramentas e mediadores que entram no universo lúdico da criança, possibilitando ao leitor o prazer com o texto. Os livros-vivos funcionam também como estratégia para atingir os nãoleitores. São os livros com diferentes texturas, formatos, sons, que propõem uma interação maior com a criança, pois se identificam com os jogos. Já os álbuns de figuras ou os livros de imagens estimulam a percepção visual e motriz das crianças e atendem às necessidades básicas da primeira infância. O material desses livros pode ser de pano, plástico, papel grosso etc. Esse é o momento em que, ao mesmo tempo em que as crianças descobrem as formas concretas do mundo e dos seres que a rodeiam, também começam a conquistar a linguagem. Para crianças que já iniciaram seu processo de leitura ainda deve predominar a ilustração, e o texto ainda deve ser curto e apresentar letras grandes, como no álbum de figuras. Para crianças que já desenvolveram sua leitura, é importante reduzir as ilustrações e pôr em evidência o texto. Para crianças a partir de nove e dez anos, que já são leitoras, os livros podem conter imagens; porém, é fundamental que sejam incentivadas a ler livros sem imagem.

16 Segundo CUNHA, (2004:75), Se o texto for suficientemente interessante e o livro tiver uma diagramação cuidada, a leitura não pesará à criança. Se pesar, devemos tomar o fato como um alerta: talvez ela tenha sido exageradamente poupada, através de leituras muito fáceis e excessivamente cheias de gravuras. O excesso de ilustrações, nessa fase, é sinal do quanto subestimamos a criança, não a considerando capaz de qualquer esforço intelectual. Paginação e diagramação A relação texto-imagem-espaço é que vai dar ao livro momentos especiais, marcar diferentes sentimentos que se queira sugerir como suspense, expectativa, surpresas; momentos cruciais e envolventes à história. Outros elementos também são essenciais, o tipo de papel, o tipo de capa e a forma de acabamento do livro. Tais aspectos vão determinar a qualidade artística do livro, bem como o seu custo. Quanto à editoração de livros infanto-juvenis, é preciso cuidar da ilustração com o mesmo cuidado com relação ao texto. Muitos são os aspectos que devemos avaliar para a indicação de um bom livro na literatura infanto-juvenil. Dessa forma, compete aos educadores ampliarem sua visão frente ao universo da literatura infantil-juvenil enquanto arte. Aspectos relevantes: As ilustrações dos livros infantis devem ser reduzidas, à medida que as crianças evoluem na leitura. A ilustração nasce da leitura que um artista fez de outro artista, o escritor. A ilustração artística deve ser conotativa. Para as crianças pequenas, é preciso prevalecer a ilustração no livro, cujo objetivo é desenvolver seu interesse pela leitura. Para crianças que começaram a ler, ainda deve predominar a imagem. A ilustração no campo da literatura infantil só é válida se for artística. À medida que a criança evolui na leitura, as ilustrações vão se reduzindo. 10 COMO E POR QUE DESENVOLVER A CRIAÇÃO DE UM LIVRO INFANTO- JUVENIL? Essa pergunta é fundamental para que o professor possa se ver como um agente transformador, ser capaz de ousar e possibilitar a seus alunos espaços de autoria e criatividade.

17 Segundo ANGELINI (1991:5), Acredito que criar é essencial à natureza humana; dentro desse princípio e de minha função ser professora, soltei as amarras, mergulhando numa grande aventura e descobri dentro do magistério que, antes do professor ensinar, ele tem muito a aprender, a criar desde que esteja aberto a uma postura de troca, onde todos têm algo a aprender. O aluno traz riquíssimas experiências, quando solicitado a participar de seu processo formativo e educativo, apresentando uma infinidade de caminhos, através de técnicas, jogos vivenciados e renovados de acordo com suas necessidades; assim, engajado no processo, o aprender tornase agradável e rico a ambos. Hoje, temos necessidade de encarar a construção dos processos de leitura e escrita, enquanto autoria e criatividade; e a literatura infanto-juvenil a arte da palavra pode propiciar essa aventura, no sentido de levar o aluno ao mundo da imaginação, da subjetividade, da estética, do prazer de ler, escrever e ser autor de sua história de vida. Nossa proposta é sensibilizar o aluno frente à vida, à sua história. A criança é essencialmente narradora, gosta de ouvir e contar histórias, principalmente de ouvir sobre sua história. Movimento que se perde por conta do desencontro entre pais e filhos. Dessa forma, a escola pode propiciar esses espaços e aproximar os alunos à literatura, às artes. A criança é inventiva, adora criar pois o ato de criar para ela identifica-se com o ato de brincar. Como envolver o aluno no processo criador? A criança precisa ser estimulada para ler, contar e escrever. O professor é a chave para que esse processo se desenvolva. Envolver o aluno no processo criador é essencial, por isso, antes da criação do livro, deve-se vivenciar algumas técnicas para inseri-lo no mundo da arte da palavra. Dessa maneira, cabe ao professor, desenvolver propostas que sensibilizem seu aluno para a leitura e a escrita. É sempre muito importante levá-lo à leitura e à análise de diferentes livros e gêneros literários da literatura infanto-juvenil: histórias, poesias, crônicas, imagens, quadrinhos etc. Fazê-lo observar a construção de um livro: texto, ilustrações, paginação, diagramação, a forma do livro, tipo e tamanho das letras, a montagem do livro, sua encadernação, bem como observar a capa, autor, ilustrador e editora. O objetivo é instigá-lo a criar o seu livro, a escrever e a ilustrar sua história. À medida que o aluno envolve-se com a atividade, mais vontade tem de criar. Depois de todo um trabalho prévio de motivação, está na hora do aluno ser autor, criar seu livro. Quanto à organização e montagem do livro são necessárias algumas orientações, como dados sobre a capa título do livro, nome do autor, ilustração sugestiva e atraente que se prenda à essência da história. O aluno pode usar o material que quiser e a que tiver acesso; quanto à ilustração pode trabalhar com a técnica que melhor dominar: desenho, colagem, fotografia, pintura etc. Em relação à produção do texto, cabe ao professor, ajudar o aluno na revisão do texto e torná-lo consciente de que todo escrito é para um leitor e, assim, devemos escrever com cuidado e respeitar as normas gramaticais de nossa língua. É preciso orientá-lo na organização do texto, se usará narrativa ou poesia. A maneira de escrever deve obedecer a critérios dessa modalidade de texto.

18 Esse é um trabalho fascinante; o aluno realiza-se enquanto autor e expressa em seus livros sua realidade e, subjacente, a necessidade que há em discutir seus problemas, para facilitar seu processo educativo, formativo e criativo. Uma satisfação imensa invade a sala de aula é o poder da palavra nas mãos. O importante é que esse trabalho que nasce da literatura infantil deixa marcas importantes para a vida da criança e de todo aquele que experimenta o ato de criar. Caro aluno futuro professor, agora chegou sua vez de criar, de navegar pelo mundo da imaginação. Solte suas amarras! Crie! Possibilite a criação e a autoria a seus alunos. Bom trabalho! Aspectos relevantes: O professor deve estimular a criança a criar dentro da construção de seus processos de leitura e escrita; pois possibilita o desenvolvimento da autoria. A criança é um ser de histórias, de narrativas; por isso, pais e professores devem contar histórias. A literatura infanto-juvenil é um instrumento valioso para despertar o gosto pela leitura, desde que o professor saiba trabalhar com a literatura enquanto arte. O professor deve estimular a criança a ouvir e ler histórias, isso despertará nela a vontade de escrever outras histórias. A criança ao escrever uma história está desenvolvendo seu processo de autoria e criatividade. A literatura infantil deve entrar na escola como um recurso didático, apenas. O professor precisa conhecer o desenvolvimento psicológico da criança para saber qual o livro adequado à sua faixa etária. O professor deve deixar a criança expor oralmente sua interpretação sobre o livro lido: texto, ilustração, paginação, diagramação. Ao se aventurar no processo da criação, a criança pode apresentar muita insegurança. É preciso que o professor a apóie e estimule-a nesse momento. Para a criação de um livro, o professor deve conversar com a criança a respeito da organização do texto, aspectos da ilustração e o como montar o livro. Para a criação do livro, em relação ao processo de ilustração, o que deve ser ressaltado é o valor artístico da técnica a ser utilizada. Saber jogar com cores e formas. Para reflexão Cabe ao professor investir na capacidade de criação do aluno, estimulando-o à elaboração de um livro seu; aproveitando toda sua criatividade, conhecimento e experiência, fazendo-o sentir que é um autor em potencial e que, mesmo se achando

19 limitado ou num ritmo mais lento, sinta-se impulsionado a criar e a acreditar que pode, dentro de suas possibilidades. (Angelini, 1991) 11 O TEXTO NARRATIVO PARA CRIANÇAS LINHA DE AÇÃO DE UMA HISTÓRIA O texto narrativo é fundamental ao pequeno leitor. A criança é essencialmente narradora, gosta de ouvir histórias e contar histórias. Convém que o texto atenda à compreensão da criança, para que não se distancie dela e a desestimule à leitura. Quanto ao diálogo, deve predominar o discurso direto, por ser mais envolvente e presentificar os fatos. O diálogo é importante porque dá realismo à cena. As personagens devem ser planas, sem grande complexidade. A linguagem deve estar próxima do universo da criança para que compreenda a história. É importante que a narrativa seja linear e o autor use o tempo cronológico, sem voltas ao passado, o que poderia tornar o texto mais complexo. Os recursos narrativos que mais atendem ao gosto infantil são aqueles em que há ação, onde o bem vence o mal; pois a criança vive a história e pode até se identificar com personagens bons, logo o final feliz é fundamental a essas histórias. Observe a linha de ação de uma história para crianças: Quanto à narrativa, precisa-se pensar na adequação da obra em relação à idade da criança. De acordo com CUNHA (2004: 100) Para a literatura infantil, têm sido consideradas três fases: a do mito, a do conhecimento da realidade e a do pensamento racional. (...) Mais do que conhecer as fases do desenvolvimento infantil, importa conhecer a criança, sua história, suas experiências e ligações com o livro. De acordo com as fases, apresentadas por CUNHA (2004), temos: Fase do Mito crianças de três/quatro anos a sete/ oito anos Características: predomínio da fantasia, do animismo: pessoas e objetos para crianças têm alma e reações. Não existe diferença entre a realidade e a fantasia. A leitura adequada a essa fase é a dos contos de fadas, as lendas, os mitos e as fábulas.

20 Fase do Robinsonismo crianças de sete/oito anos a onze/ doze anos Características: conhecimento da realidade; a criança tem maior necessidade de ação; interessa-se pela experiência do homem e da ciência; valoriza o esforço pessoal, o engenho do herói para vencer obstáculos. A literatura adequada a essa fase é o romance de aventura, o relato histórico, relatos mitológicos. Nessa fase, meninos e meninas têm interesses diferentes, as meninas têm uma tendência maior ao sonho, à irrealidade, ao romantismo da terceira fase. Fase do Pensamento Racional crianças de onze/doze anos até a adolescência Características: domínio das relações abstratas; aparece uma segunda fase egocêntrica, preocupa-se consigo mesma, mas em sua relação com os outros; preocupação sexual; as questões pessoais apresentam valor essencial, por isso seu interesse por romances. A leitura adequada a essa fase é a romântica, pelo caráter de seus heróis e por seus temas. O professor deve lembrar que as crianças e jovens devem ter acesso a todo tipo de obra literária e possam expressar-se livremente sobre os textos lidos. 12 A POESIA NA ESCOLA A poesia é conhecimento, salvação, poder, abandono. Operação capaz de mudar o mundo, a atividade poética é revolucionária por natureza; exercício espiritual, é um método de libertação interior. A poesia revela este mundo; cria outro. Pão dos eleitos; alimento maldito. Isola; une. Convite à viagem; regresso à terra natal. Inspiração, respiração, exercício muscular. Expressão histórica de raças, nações, classes. Nega a história: em seu seio se resolvem todos os conflitos objetivos e o homem adquire por fim consciência de ser algo mais do que trânsito. (Octavio Paz, El Arco y la lira) A poesia é um dos gêneros literários fundamentais ao universo da criança. Por meio da poesia e de sua linguagem lúdica e metafórica, permite à criança entrar no mundo mágico dos sentimentos e das emoções; ora diverte, ora emociona, ora brinca com a criança. A poesia deve possibilitar a imaginação, a fantasia e não ser apenas um mero jogo de rimas, sem contextualização. A essência poética encanta e suscita imagens que estimulam a criatividade, o brincar. Uma das formas de levar a criança ao mundo poético se faz por meio do canto, da música para depois chegar ao texto escrito. Dessa forma, o brincar de roda, as cirandas, as cantigas de ninar propiciam a sensibilização da criança de forma lúdica. A poesia atua sobre os sentidos da criança, seu intuito é levá-la a saborear as palavras, sua sonoridade e ritmos. De acordo com COELHO (1982:149)... é de se compreender que o poeta para crianças (tal como poesia para o povo) deva basicamente atuar sobre os seus sentidos. E não querer falar ao seu intelecto, ao seu pensamento racional, a fim de lhe transmitir conselhos acerca da Vida ou dos Valores de Moral ou de comportamento humano em geral, como era comum na poesia infantil que se divulga a partir dos primeiros anos do século XX, e que já não se pode aceitar. Da mesma forma, já não se aceita uma poesia que só repita clichês ou não consiga ultrapassar o nível da ingenuidade literária (instintivamente repudiada pela criança). Nesse sentido, a poesia ingênua, pueril ou exemplar que por meio de rimas tem por intenção transmitir normas, valores, regras, não está no plano da Arte, enquanto Literatura. Nessa proposta, a poesia não se insere no terreno literário.

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