TRABALHO E SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL: CONTRIBUIÇÕES DA PSICODINÂMICA DO TRABALHO

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1 1 TRABALHO E SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL: CONTRIBUIÇÕES DA PSICODINÂMICA DO TRABALHO Andreia Teixeira Sylvia da Silveira Nunes Universidade Federal de Itajubá/Programa de Mestrado em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade Linha Temática: Trabalho, Saúde e Desenvolvimento RESUMO Este artigo busca levantar reflexões acerca dos conceitos de trabalho, saúde do trabalhador, serviço público federal, prazer e sofrimento no trabalho, considerando como referência para as discussões estudos da Psicodinâmica do Trabalho do psiquiatra e psicanalista francês Christophe Dejours. Foi realizada uma entrevista semiestruturada com um trabalhador de uma instituição pública federal do estado de Minas Gerais com o objetivo de compreender qual sua visão sobre trabalho, como interpreta seu trabalho no interior deste modelo de organização e quais seriam os fatores de prazer e sofrimento no trabalho. Posteriormente, foi feita a análise qualitativa dessa entrevista. Os pontos negativos do trabalho fazem com que os trabalhadores se unam e reivindiquem a conquista ou ampliação de seus direitos, o que acaba tornando esta luta positiva. Assim, a saúde é vista como uma responsabilidade de todos e de cada um de nós, não apenas dos outros, das instituições, dos profissionais da saúde ou do Estado. Palavras-chave: Trabalho; Saúde do Trabalhador; Psicodinâmica do Trabalho. ABSTRACT This article seeks to raise reflections about the concepts of the work, worker health, federal public service, pleasure and suffering at work, considering as reference for the discussions studies of Psychodynamic of Work by the French psychiatrist and psychoanalyst Christophe Dejours. One semi-structured interview was conducted with a worker at a federal public institution in the state of Minas Gerais with the objective of understand what your vision of work, and interprets his work as inside this model of organization and what are the factors of pleasure and suffering at work. Later, qualitative analysis was done of this interview. The negatives points of the work mean that workers unite and claim the conquest or expansion of their rights, which ultimately makes this fight positive. Thus, the health is seen as a responsibility of all and every one of us, not only from others, of the institutions, of health professionals or the state. Key-words: Work; Worker Health; Psychodynamic of Work. 1. INTRODUÇÃO Este artigo procura, a partir da visão da Psicodinâmica do Trabalho de Christophe Dejours, identificar as raízes do sofrimento no trabalho em uma instituição pública federal e compreender a relação do trabalhador com esse sofrimento, ou seja, se o mesmo tem conseguido transformá-lo em fator de prazer e saúde. Inicialmente, faz-se oportuno o levantamento de conceitos sobre o que é trabalho na visão da Psicodinâmica de Dejours. Para ele, trabalho é:

2 2 aquilo que implica, do ponto de vista humano, o fato de trabalhar: gestos, saber-fazer, um engajamento do corpo, a mobilização da inteligência, a capacidade de refletir, de interpretar e de reagir às situações; é o poder de sentir, de pensar e de inventar, etc. Em outros termos, para o clínico, o trabalho não é em primeira instância a relação salarial ou o emprego; é o trabalhar, isto é, um certo modo de engajamento da personalidade para responder a uma tarefa delimitada por pressões (materiais e sociais) (DEJOURS, 2004, p. 28). O trabalho não se limita ao tempo de dedicação, a ele implicam-se todos os aspectos da personalidade do sujeito que o pratica. A Psicodinâmica do Trabalho encara o trabalho como agente transformador da subjetividade humana, ao passo que esta se torna enaltecida, diminuída ou até mesmo mortificada por meio do processo de trabalho. Adiante, será realizada a análise qualitativa de uma entrevista semiestruturada realizada com um trabalhador de uma instituição pública federal do estado de Minas Gerais. Nela, o entrevistado descreve sua visão do que é trabalho e como vê os reflexos de prazer e sofrimento inseridos nesta realidade. 2. PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO O estudo dos efeitos do trabalho surgiu após a Revolução Industrial, se intensificou após a Segunda Guerra Mundial e resultou na Psicopatologia do Trabalho. Foi a partir do início dos anos 1980 que a Psicopatologia do Trabalho se preocupou em fundamentar a relação psíquica com o trabalho, como as pressões cotidianas põem em xeque o equilíbrio psíquico e a saúde mental dos trabalhadores. Em 1980, o psiquiatra e psicanalista francês Christophe Dejour publica as obras intituladas Travail, usure mentale. De la psychopathologie à la psychodynamique du travail e A Loucura do Trabalho: Estudo de Psicopatologia do Trabalho, ambas traduzidas para o português em 1987 trazendo a contribuição do autor sobre as consequências mentais do trabalho. A Psicodinâmica do Trabalho tenta responder como a subjetividade dos trabalhadores é solicitada e mobilizada no trabalho. Segundo Dejours (1992), as relações de trabalho, dentro das organizações, frequentemente, privam o trabalhador de sua subjetividade, excluindo o sujeito e fazendo do homem uma vítima do seu trabalho. Essa situação deu-se com maior intensidade após a década de 1960, quando houve uma aceleração desigual das forças produtivas, das ciências, das técnicas e das máquinas, associadas às novas condições de trabalho, o que facilitou o aparecimento de sofrimentos na vida operária. No século XIX, a luta pela saúde era identificada como a luta pela sobrevivência: viver é não morrer, o que era chamado de miséria operária. Diferenciando os estudos sobre as doenças psíquicas ligadas ao trabalho, Dejours, Abdoucheli e Jayet (1994) buscaram responder como os trabalhadores não adoecem diante de situações de trabalho precário. Ou seja, a maioria deles consegue se manter na normalidade, buscando defesas para superar o sofrimento advindo da atividade laboral. Os autores entenderam que o sofrimento não pode ser eliminado, mas pode ser transformado em criatividade, e quando isso ocorre, o próprio sofrimento contribui para a afirmação da identidade do trabalhador, favorecendo sua saúde. O trabalho, então, se transforma em mediador para a saúde, ao passo que aumenta a resistência do trabalhador ao risco eminente de desestabilização psíquica e somática. O sofrimento singular, próprio de cada sujeito é contraposto com o sofrimento atual, que aparece na situação do trabalho. Ambos se articulam e assim, surge a dicotomia:

3 3 sofrimento criativo versus sofrimento patogênico. O primeiro se caracteriza por favorecer a produção e a saúde do trabalhador e o segundo, por prejudicá-los. No interior das organizações de trabalho, aparecem as pressões e as condições de trabalho, físicas, químicas e biológicas. Organização do trabalho aqui encarada como a divisão das tarefas e a divisão dos homens e suas relações. Na luta cotidiana contra o sofrimento e a loucura, aparecem as estratégias defensivas dos trabalhadores. Um exemplo delas são as defesas coletivas, com a participação de membros da organização. Também existem as defesas individuais, que podem favorecer o surgimento das doenças do corpo (DEJOURS, 1996). As estratégias defensivas apenas amenizam o sofrimento, mas não modificam os adoecimentos que podem ser causados pelo sofrimento no trabalho. Não há trabalho sem sofrimento. Prazer e sofrimento originam-se internamente das situações e da organização do trabalho. São consequências das atitudes e dos comportamentos instituídos pela organização e constitui-se das relações subjetivas e de poder (DEJOURS, 1992). Assim, é necessário um movimento de transformação da organização do trabalho e de dissolução dos sistemas defensivos, favorecendo a relação saúde mental e trabalho. O drama do sofrimento patogênico pode ser identificado na negação da contraposição entre trabalho prescrito e trabalho real. E isso dificulta a transformação do sofrimento patogênico em sofrimento criativo. A questão central seria conseguir elaborar condições nas quais os trabalhadores possam autogerir seu sofrimento com a finalidade de conquistar benefícios para sua saúde e, consequentemente, aumentar a produtividade. O autor ainda indica alguns aspectos fundamentais para transformar sofrimento em prazer: transparência nas relações de trabalho; inteligibilidade dos comportamentos através dos níveis hierárquicos; uso do espaço da palavra; e, estabelecimento de confiança nos relacionamentos interpessoais. Ele também aponta os conceitos de cooperação entre os trabalhadores, sendo que cooperação horizontal se refere à relação entre os próprios trabalhadores e cooperação vertical, a relação dos trabalhadores com a gerência (DEJOURS, 1996). 3. SAÚDE DO TRABALHADOR Para a Psicodinâmica do Trabalho, o fator trabalho é essencial para o entendimento e a análise das condutas humanas em geral e dos processos de saúde mental e de doença, o que é chamado de centralidade do trabalho. O trabalho é colocado no centro da subjetividade e é tido como um mediador para a construção da identidade, que é o fundamento da saúde mental, e da saúde de modo geral, promovendo-a ou causando adoecimentos e sofrimentos patogênicos. Ou seja, o trabalho nunca é neutro, ele tem um papel fundamental na realização do sujeito, fazendo a mediação entre o subjetivo e o social. Esta área da Psicologia foca a questão do sofrimento mental por considerá-lo antecessor à formação de outros sintomas (DEJOURS, 1992). O trabalho, ao mesmo tempo em que pode ser um fator de sofrimento, deterioração e adoecimento, pode também apresentar-se como um fator de equilíbrio, prazer e desenvolvimento, especialmente, no que tange à saúde dos trabalhadores. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é um estado de completo bemestar físico, mental e social, e não somente a ausência de doença. Dejours, Dessors e Desriaux (1993) criticam este conceito, ao questionar o que seria, de fato, um completo estado de bemestar e se este realmente existe. Para os autores, saúde é um objetivo e não um estado. Saúde não é algo que se possui ou não possui, mas é um objetivo a ser conquistado e que se defende, assim como a liberdade.

4 4 O trabalho é o vetor fundamental para a saúde, tanto de forma negativa quanto positiva, segundo a Psicopatologia do Trabalho. Ao contrário do que muitos imaginam, o ócio, é sim produtivo. Dejours, Dessors e Desriaux (1993) afirmam que quando alguém não faz e não quer fazer nada, pode significar que a pessoa está doente. Por exemplo, quando alguém está com depressão, sua imunidade fica baixa e seu corpo se defende menos contra a proliferação de doenças. Do mesmo modo, em um trabalho onde não há o que se fazer, mas é exigida a presença física, podendo até haver uma simulação de que está trabalhando, há o aumento da carga psíquica e, posteriormente, um sentimento de cansaço. O bem-estar psíquico se dá com o seu livre funcionamento em relação à tarefa a ser desenvolvida. Se o trabalho favorece o livre funcionamento psíquico do trabalhador, ele será um fator de equilíbrio, e caso ele se oponha ao livre funcionamento psíquico, ele é fator de sofrimento e de doença (DEJOURS; DESSORS; DESRIAUX, 1993). 4. UMA ANÁLISE DA PSICODINÂMICA DO TRABALHO NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS A pesquisa foi desenvolvida com um servidor público federal com o objetivo de compreender qual sua visão sobre trabalho, como o interpreta no interior da instituição e quais seriam os fatores de prazer e sofrimento. Foi realizada uma entrevista com um trabalhador de uma organização da esfera pública federal, com mais de 30 anos de serviços prestados e idade suficiente para que lhe seja garantido o direito à aposentadoria, porém optou por continuar a trabalhar, por motivos pessoais e familiares. Ele foi procurado pela pesquisadora devido ao seu histórico de trabalho atuante na instituição, por ser militante na luta pelos direitos dos trabalhadores, com destaque para a participação em movimentos sindicais e grevistas. Antes da análise qualitativa dessa entrevista, faz-se necessária a reflexão sobre como é este modelo de organização. 4.1 O serviço público federal O termo servidor público nasceu com a Constituição Federal de 1988 e a própria denominação do trabalhador no serviço público enquanto servidor se refere a uma postura política que destitui o caráter de força de trabalho socialmente produtiva da categoria. Esta designação faz referências a um vínculo de dependências e favores, no qual o trabalhador se encontra na posição de servir ao senhor, neste caso, o Estado. Além disso, vale notar que está no fundamento das estruturas burocráticas o não reconhecimento das experiências humanas, pois este modelo privilegia o sistema de cargos e das regras impessoais (AMAZARRAY, 2003). Um estudo foi desenvolvido com alguns servidores públicos federais do Tribunal de Justiça, com o objetivo de investigar e identificar os possíveis fatores de prazer e sofrimento em trabalhadores de uma instituição pública federal. A pesquisa foi realizada por alunos do curso de mestrado em Psicologia Social da Universidade Federal da Paraíba, Nunes e Lins (2009). Eles apresentam resultados que se aproximam dessas afirmações e que servem como referência a outros órgãos do serviço público federal, visto que as leis que regulamentam o trabalho são as mesmas e o modo de gestão também. Como fator de sofrimento no trabalho foram expostos através das dificuldades impostas pelo serviço público, o modo de gestão altamente hierarquizado e tomado pela racionalização burocrática (o modo de gestão técnicoburocrático). Como fator de prazer, foram identificados o sucesso reconhecido ao atingir

5 5 determinadas metas, apesar de alguns obstáculos apontados, o que demonstra uma ambiguidade vivenciada no ambiente de trabalho. Os autores apontam que entre os servidores públicos e o Estado, as relações de trabalho sempre foram unilaterais, pois prevaleciam os interesses da administração pública. Outro item analisado foi o desgaste da imagem do servidor perante a sociedade, o que difama, de certa forma, todo o funcionalismo público, geralmente, tratados com preconceito. Isso surgiu no final da década de 1980, quando Fernando Collor e a imprensa destacaram a caça aos marajás, proliferando o estigma aos servidores públicos. A pesquisa indicou como um dos seus resultados, que estes trabalhadores acabam por assimilar a morosidade e extrema regulamentação na dinâmica do trabalho, como consequência do estereótipo que para eles foi criado (NUNES; LINS, 2009). O termo burocracia historicamente aparece quando se trata de empresas estatais, que primam pela racionalização e rigidez na utilização de regras. A organização burocrática é hierárquica, objetiva e racional-legal. A burocracia é a chave que move o sofrimento, pois impede o crescimento da autonomia, atando e frustrando os trabalhadores. A divisão vertical do trabalho e a impessoalidade também foram apontados como fatores de sofrimento, frustração e desânimo como resultados da pesquisa (NUNES; LINS, 2009). Os servidores percebem a política de desvalorização do sujeito, achatamento ou estagnação dos salários, precárias condições de trabalho, redução na quantidade e na qualidade dos materiais de consumo, manutenção e compra de equipamentos. Outras formas de precarização do trabalho no serviço público são citadas pelos pesquisadores, como privatização de empresas estatais, demissões, terceirização dos serviços, deterioração das condições de trabalho e da imagem do trabalhador do serviço público, e responsabilização deles pelas deficiências dos serviços e possíveis crises institucionais (NUNES; LINS, 2009). A estrutura das empresas públicas é regida por planos políticos e econômicos do governo vigente. Há a centralização do poder pelo governo e falta de autonomia por ele imposta. Os resultados desta pesquisa apontaram também para o aparecimento de doenças e transtornos gerados pelo trabalho, com destaque, para o estresse. 4.2 Entrevistando um trabalhador do serviço público federal O objetivo da entrevista é compreender qual a visão de um trabalhador do serviço público federal sobre trabalho, como interpreta seu trabalho no interior deste modelo de organização e quais seriam, no seu ponto de vista, os fatores de prazer e sofrimento no trabalho. O trabalhador entrevistado traduz trabalho como sendo uma ocupação que procura dar um significado na vida das pessoas. Segundo ele, é produzir ou pensar ou imaginar que produz alguma coisa. O entrevistado, apesar de reconhecer as várias interpretações sobre o que vem a ser trabalho, não tem clareza sobre o histórico, nem o futuro do trabalho ao afirmar: a que realmente veio ou a que virá, eu ainda tenho dúvida, não tenho certeza sobre este tema. No que tange à visão sobre o seu trabalho pessoal, o vê como gratificante, por considerar sua atual ocupação, que é representativa junto aos outros trabalhadores. Este sentimento fica claro na fala: eu considero ele sim, este espaço é, é necessário e tem sido bom, pro meu aprendizado e pra minha aplicação no dia a dia. No caso específico deste trabalhador, a organização de trabalho que vivencia favorece sua criatividade, já que seu cargo lhe confere autonomia na tomada de decisões e no próprio gerenciamento das tarefas, considerando que sua atual função é à frente dos demais trabalhadores e não segue uma linha hierárquica. O trabalho desenvolvido neste cargo, que é eletivo, permite com que o

6 trabalhador exponha suas ideias e seus desejos. Assim, para o cargo específico que ocupa, a instituição se mostra flexível, e o executor tem a oportunidade de organizar o seu espaço de trabalho, de acordo com suas aspirações. Este trabalho torna-se fonte de prazer à medida que confere ao entrevistado a liberdade necessária para que haja diminuição da carga psíquica do trabalho. Contra os fatores de sofrimento no trabalho, forma-se um sistema de defesas, dando origem ao coletivo de trabalho. O coletivo de trabalho é formado por comportamentos regulados pelo grupo em questão, baseados na cooperação e na confiança entre seus membros. É o que acontece no caso deste entrevistado, que participa ativamente de um coletivo de trabalho. Esta estratégia defensiva protege o trabalhador contra a loucura, ao passo que ele nega a realidade devido à aceitação no grupo. A princípio, este trabalhador apresenta uma visão otimista sobre o seu trabalho, ao afirmar que este só possui pontos positivos. Logo a seguir, apresenta uma contradição, ao afirmar que os pontos negativos do seu trabalho são o aperfeiçoamento para o positivo, ou seja, acaba por reconhecer involuntariamente a existência de pontos negativos. Porém, não entra em detalhes sobre quais são estes. Ele diz: Do meu trabalho, propriamente dito, todos os pontos tem sido positivos. E os negativos, nada é mais do que o aperfeiçoamento para o positivo. Então, de uma certa forma, tudo é positivo, nada é a perder. Tudo é ganho, neste caso. É como se os pontos negativos fizessem os trabalhadores se unirem para reivindicarem a conquista ou ampliação de seus direitos, o que acaba tornando esta luta favorável e positiva. Ao ser questionado sobre prazer e sofrimento no seu trabalho, o trabalhador entrevistado nega o sofrimento ao afirmar: o sofrimento no trabalho ele não existe, exceto é claro, há tempos antigos haveria o trabalho escravo, o trabalho mal remunerado. Já quanto ao prazer no trabalho, responde que este existe sim, na medida em que ele foi eleito para representar os outros trabalhadores da instituição, não foi um trabalho imposto. O que resta saber é, e os trabalhadores que não são eletivos, quais são seus prazeres e sofrimentos no trabalho? Verifica-se que não houve a identificação da existência do sofrimento no trabalho por este entrevistado. Segundo Dejours (2006), o reconhecimento confere sentido ao sofrimento, e quando isso não ocorre, o sofrimento torna-se absurdo, podendo levar à desestabilização da personalidade e à doença mental. Outro mecanismo relatado por este autor é quando o trabalhador nega o sofrimento, demonstrando certa insensibilidade em relação ao sofrimento alheio, o que caracteriza a estratégia defensiva descrita por Dejours (2006) como sendo de negação do próprio sofrimento. O que se pode perceber é que há incoerência entre o discurso do entrevistado e sua atuação no campo de luta dos direitos dos trabalhadores. Se tudo é positivo, por que reivindicar melhorias? Porém, o entrevistado ressalta que os pontos negativos são o aperfeiçoamento para o positivo, ou seja, há sofrimento, e este o impulsiona a transformá-lo em prazer. Uma evidência que ficou à mostra durante a entrevista e sua posterior análise é que o trabalhador entrevistado não se sentiu à vontade para expor todos os seus pensamentos, especialmente no que tange aos indícios de sofrimento e prazer no trabalho público. Há várias hipóteses para que isso tenha acontecido e gerado dificuldade na coleta das informações, pois, com certeza, este trabalhador tem a contribuir com a pesquisa. O entrevistado foi abordado no próprio ambiente de trabalho, não se sentiu confortável com a presença de um gravador de voz, ocupa um cargo eletivo e por isso se sente comprometido a zelar pelo bem da instituição. Estes e tantos outros fatores não cabem ser tratados aqui, mas podem ser aprofundados em outro estudo específico. Apesar dos esforços, a entrevista foi curta e com 6

7 7 poucas informações relevantes, o que deixa claro, a negação e a fuga dos relatos sobre o trabalho desenvolvido naquela determinada organização. CONSIDERAÇÕES FINAIS As organizações de trabalho que favorecem a saúde, sejam elas públicas ou privadas, fazem com que o trabalhador concretize suas aspirações, sua imaginação, suas ideias e seus desejos. Isso ocorre, com frequência, nos casos em que os trabalhadores são escolhidos livremente, e as organizações do seu trabalho são flexíveis, dando oportunidade para que o trabalhador organize o espaço de trabalho e adapte-o aos seus desejos, às necessidades do seu corpo e às variações do dia a dia. Desta maneira, Dejours, Dessors e Desriaux (1993) ressaltam que para a transformação de um trabalho fatigante e destacado pelo sofrimento, faz-se necessário a flexibilização da organização de trabalho. Caso isso ocorra, haverá maior liberdade na organização do modo operatório de execução do trabalho e a ampliação do uso da criatividade, além da diminuição da carga psíquica de trabalho, transformando-o em fonte de prazer. O autor dá grande destaque ao afirmar que saúde é uma responsabilidade de todos e de cada um de nós, não apenas dos outros, das instituições, dos profissionais da saúde ou do Estado. REFERÊNCIAS AMAZARRAY, Mayte Raya. Trabalho e adoecimento no serviço público: LER/DORT e articulações com o modo de gestão tecnoburocrático f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV Ed., DEJOURS, C. A Loucura do Trabalho: Estudo da Psicopatologia do Trabalho. São Paulo: Cortez-Oboré, DEJOURS, C. Subjetividade, trabalho e ação. Revista Produção, v.14, n.3, p , set/dez, DEJOURS, C. Uma nova visão do sofrimento humano nas organizações. Em: CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Vol. 1. São Paulo: Editora Atlas, DEJOURS, C., DESSORS, D., DESRIAUX, F. Por um trabalho, fator de equilíbrio. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 3, n. 33, p , DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo, Atlas, NUNES, A. V. de L.; LINS, S. L. B. Servidores públicos federais: uma análise do prazer e sofrimento no trabalho. Revista Psicologia Organizacional e do Trabalho, Florianópolis, v. 9, n. 1, p , 2009 Andreia Teixeira (deiadedem@yahoo.com.br) Sylvia da Silveira Nunes (sylviasnunes@yahoo.com.br) Instituto de Engenharia de Produção e Gestão Universidade Federal de Itajubá. Av. BPS, nº 1.303, bairro Pinheirinho. Itajubá/MG. CEP

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