ARRANCAMENTO DAS PREGAGENS E CABOS DE AÇO NA MINA DO MOÍNHO - ALJUSTREL PULL TESTING OF ROCK BOLTS AND CABLES IN THE MOÍNHO MINE - ALJUSTREL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ARRANCAMENTO DAS PREGAGENS E CABOS DE AÇO NA MINA DO MOÍNHO - ALJUSTREL PULL TESTING OF ROCK BOLTS AND CABLES IN THE MOÍNHO MINE - ALJUSTREL"

Transcrição

1 ARRANCAMENTO DAS PREGAGENS E CABOS DE AÇO NA MINA DO MOÍNHO - ALJUSTREL PULL TESTING OF ROCK BOLTS AND CABLES IN THE MOÍNHO MINE - ALJUSTREL TORRES SILVA COUTO, RUI* RESUMO O Centro de Geotecnia do Instituto Superior Técnico tem vindo a fazer o acompanhamento geomecânico das estruturas de suporte das minas de Aljustrel, nomeadamente dos aspectos de instrumentação geomecânica da mina de Moínho, em consonância com as prioridades estabelecidas pelas Pirites Alentejanas, S.A., tendo em vista a manutenção da estabilidade das aberturas subterrâneas que poderão desempenhar papel relevante na possível reabertura dos trabalhos de exploração da Mina. Este artigo tem por objectivo descrever as acções levadas a efeito para a determinação das capacidades de ancoragem das pregagens instaladas nos locais que se considerem críticos. O equipamento disponivel para o efeito é o Rock Bolt Pull Test- Model 30, de origem canadiana, que foi modificado para permitir o ensaio de pregagens por cabo e com qualquer inclinação, dado que originalmente se destinava apenas ao arrancamento de pregagens instaladas na vertical. O apreciável rigor com que estas determinações foram feitas, algumas das quais apresentadas no texto do artigo, fornecem uma contribuição valida para a definição das condições reais dos cabos ensaiados, servindo para o dimensionamento do suporte por pregagens e cabos de aço similares que poderão vir a instalar-se futuramente, assim como à determinação da funcionalidade de sistemas já colocados há varios anos, cuja eficácia necessite de ser avaliada. ABSTRACT The CEGEO of Instituto Superior Tecnico has studied the geomechanic behaviour of the suport structures of the Aljustrel Mines, namely the monitoring of the Moinho mine according to the priorities of Pirites Alentejanas S.A., with the purpose of stability maintenance of the underground works that may have relevant role on the future possible reopening of their exploitation works. The objective of this paper is to describe the studies and tests for determining the load support capacity for the already installed rock bolts and cables with resin and cement bonds. The available equipment of CEGEO is the canadian Rock Bolt Pull Test Model RPT 30 that was modified, allowing testing to be made for bolts an cables with any inclination. The several load versus displacement curves obtained are in accordance with typical curves, thus giving a good contribution for the support dimensioning and evaluation rock bolts and cables similar to those to be installed in the future, as the funcionablity of the existing systems must be evaluated. (*) Investigador do Núcleo de Rochas, Centro de Geotecnia do IST, pedro.bernardo@ist.utl.pt

2 1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS O Núcleo de Rochas do Centro de Geotecnia do IST tem vindo a fazer um acompanhamento geomecânico das estruturas subterrâneas da Mina do Moínho em Aljustrel[1], em consonância com as prioridades estabelecidas pelas Pirites Alentejanas S.A., tendo em vista o plano de manutenção da estabilidade das aberturas subterrâneas que poderão desempenhar papel relevante na possível reabertura dos trabalhos de exploração das suas minas. Embora este plano de manutenção de estabilidade das estruturas subterrâneas seja bastante mais abrangente, este artigo tem por objectivo descrever as acções levadas a efeito para a determinação da integridade e das capacidades de ancoragem das pregagens por meio de cabos e tirantes instalados há vários anos nos locais que se consideraram críticos, bem como discernir sobre aspectos técnicos que conduzissem a uma optimização dos resultados pretendidos. Procurou-se também averiguar se os efeitos temporais, mecânicos e outros não afectaram as referidas pregagens e caso afirmativo, quantificar esses desvios e dar directrizes para o dimensionamento do suporte por pregagens e por cabos similares que poderão vir a instalar-se futuramente. 2. INSTALAÇÃO DE SUPORTES 2.1 Sustimento por meio de cabos Os trabalhos de colocação do sustimento com cabos têm sido efectuados pelas Pirites Alentejanas S.A., nomeadamente na secção 3 da rampa principal, segundo uma determinada malha, com aberturas que variam de 1,2 m x 1,2 m a 2 m x 2 m. O aproveitamento dos cabos de aço, existentes em significativas quantidades, permitiu uma minimização dos custos inerentes à sua aquisição, observadas que foram certas características, como sejam, o estado geral destes materiais, utilizações a que foram sujeitos, o seu grau de oxidação, se foram sujeitos a grandes esforços ou se apresentam ainda resquícios de lubrificação, motivando a degenerescência das suas propriedades de resistência mecânica. Tomados estes cuidados, a sua aplicação é vantajosa como sistema de suporte de maciços rochosos por ser um sistema durável e capaz, assim como flexível, em condições distintas de instalação, podendo ser fixados em comprimentos variados. Outro aspecto a ter em consideração é o de ordem técnica, onde estão em jogo a eficiência e validação do processo de fixação dos cabos. Assim, no âmbito deste relatório, dar- -se-á ênfase a considerações desta índole, à luz de abordagens teóricas que possam servir de orientação aos procedimentos praticados. Um dos aspectos mais sensíveis desta técnica, relaciona-se com as solicitações que actuam após a fixação dos cabos, nomeadamente na interface da superfície lateral dos cabos e a calda injectada. De facto, quando as tensões induzidas nesta interface se tornam superiores ao atríto ocorrerá a rotura e provocando a redistribuição dos esforços nas demais estruturas [2] e [3]. Acresce ainda que, para além dos cuidados nas técnicas e materiais utilizados, há que considerar as características do maciço onde são implantados estes suportes. O recurso ao sustimento por cabos e caldas torna-se inadequado quando a relação água / /cimento óptima não puder ser controlada, nos furos onde existam fluxos contínuos de águas subterrâneas, quando se verifiquem condições de instabilidade que obriguem à actuação

3 imediata do suporte, não existindo um período de repouso para a consolidação do agente de cimentação (tempo de presa do cimento) e quando seja previsível a presença de falhas abertas, a menos que seja possível o controle das injecções, o que se encontra às vezes relacionado com o tipo de diagrama de fogo utilizado, o qual deve ser corrigido, caso se verifiquem tais fenómenos [4]. Deve-se ter ainda em atenção que, na evolução dos trabalhos, o dimensionamento das estruturas deve ser reajustado, fazendo uso dos resultados das monitorizações e observações, procurando- -se sempre um bom compromisso entre economia e segurança, implementando as aplicações teóricas em conjunto com a experiência prática adquirida. 2.2 Avaliação do sistema de suporte A avaliação quantitativa dos cabos aplicados nas áreas mais sensíveis passa pelo estudo da densidade mínima necessária para que a área afectada confira condições de estabilidade. Para tal, considera-se serem válidas um conjunto de variáveis estabelecidas pelas características dos materiais e as condições em que são desenvolvidos os trabalhos, nomeadamente as dimensões e espaçamento com que são implantados os cabos, o rigor com que são efectuadas as operações de instalação e as características geológicas e geotécnicas inerentes do maciço. Assim, numa primeira abordagem, interessa prever qual será o comportamento do sistema implantado nas actuais condições, através do cálculo dos esforços admissíveis nos cabos, nas caldas de cimento utilizadas e nas tensões de rotura do maciço. Cabo de aço Para um cabo de 17 mm de diâmetro e considerando uma tensão de tracção do aço de 160 kg/mm 2 (1.600 MPa), resulta uma carga de rotura do cabo de aproximadamente 173,5 kn. Cimento Adopta-se o valor para a tensão de rotura do cimento, σ c, correspondente a 10 MPa. Maciço Atendendo-se à natureza e estado de fracturação do maciço, considera-se o valor médio representativo de70 MPa como resistência à compressão. Pela análise realizada pode-se concluir que, quando comparadas as magnitudes dos valores aferidos, o material que se apresenta mais susceptível aos esforços que possam actuar no sistema, corresponde à calda de cimento. Assim, devem haver especiais cuidados na sua preparação e colocação, devendo-se optar por outro tipos de suporte caso não se verifique eficiência do material, conclusões essas que só podem ser obtidas através da prática dos ensaios de arrancamento das pregagens. 2.3 Ensaios de arrancamento de cabos e pregagens Para a análise da eficácia do sistema de suporte utilizado, foram realizados ensaios de arrancamento tendo como base a metodologia indicada nos Suggested Methods da Sociedade Internacional de Mecânica das Rochas [5]. Estes ensaios destrutivos foram realizados in situ sob um certo número de cabos e pregagens, onde foram determinados os parâmetros necessários para a verificação das condições de actuação dos mesmos e, consequentemente, saber se o número de suportes instalados é o mais adequado.

4 A utilização do equipamento disponível, para o efeito, no Centro de Geotecnia do I.S.T é o Rock Bolt Pull Tester Model RPT-30, representado na Figura 1, que foi modificado para permitir o ensaio de pregagens, com qualquer inclinação, dado que originalmente se destinava apenas ao arrancamento das pregagens instaladas na vertical. Na hipótese de ocorrência de rotura numa área já sustida interessa considerar três situações distintas responsáveis pelo desabamento dos tectos de escavação. Na primeira destas, ocorre o desabamento do bloco do maciço, juntamente com o sustimento incorporado. Neste caso, o comprimento ou o número das ancoragens não se apresenta suficiente de forma a tornar o bloco individualizado pelas descontinuidades que o ligam ao remanescente maciço. Para tal dimensionamento, a avaliação do volume dos blocos soltos torna-se necessária, apesar das dificuldades relativas a esse levantamento; no entanto, uma primeira ordem de aproximação dos valores do volume, tamanho e orientação das descontinuidades que individualizam o bloco são suficientes para esta definição. Um levantamento mais elaborado do formato, volume e peso, assim como a direcção de escorregamento ou queda dos blocos das paredes ou dos tectos do túnel, pode ser feita com recurso à utilização da técnica de projecção estereográfica [6]. Uma vez obtida a informação sobre os blocos através desta técnica, pode ser determinado o número de cabos necessários ao sustimento do material individualizado pelas descontinuidades. A determinação do comprimento das pregagens basear-se-á simplesmente nas dimensões dos blocos a serem tratados. O comprimento dos mesmos deve ser tal que os segmentos fixados no maciço sejam capazes de suportar o peso resultante. Foi considerado importante dispôr de um sistema de aferição das capacidades de suporte que estariam a ser desempenhadas pelos cabos e pregagens já existentes na Mina do Moínho. Esta verificação aplicar-se-ia, também, aos cabos e pregagens recentemente instalados em zonas menos estáveis, uma vez que é importante determinar a sua capacidade de ancoragem.

5 Figura 1 Componentes do aparelho de arrancamento de pregagens 2.4 Necessidade de alteração do equipamento original O equipamento originalmente disponível para realizar ensaios na Mina do Moínho foi transportado até ao local (Rampa Principal a cota 100) e foram efectuadas diversas tentativas, todas incompletas, face às dificuldades seguintes: - O aparelho era especialmente destinado ao arrancamento de parafusos de tecto, que possuam a extremidade roscada, onde se aplica uma porca que entra no interior da câmpanula de distribuição de carga. No caso de se trabalhar com cabos, era necessário criar um encabeçamento do cabo compatível com os esforços a aplicar, que podem chegar aos 270 kn; - Verificou-se ainda a ausência de alongas na perna telescópica que permitissem ensaiar cabos instalados no tecto, devido à grande altura do mesmo relativamente ao piso de rodagem; - Foram assim tentados ensaios para cabos instalados nos hasteais, a alturas convenientes (1 a 1,8 m do piso) com a perna telescópica colocada na horizontal ou inclinada, fixando-se no

6 8º Congresso Nacional de Geotecnia, Lisboa 2002 veículo de carga. Porém, verificava-se encurvadura da haste devida ao seu peso próprio, facto que impedia o deflectómetro do aparelho de realizar medições de deslocamentos; - O encabeçamento da extremidade livre do cabo (contido no interior da câmpanula do aparelho) era realizado por "serra-cabos" de parafuso, que não exerciam convenientemente a sua função, deixando deslizar o cabo antes de este romper. Foi assim decidido suspender o ensaio e promover as seguintes modificações: - Alterar o sistema de encabeçamento do cabo, através do aproveitamento da sua própria cunha e bucha, e acrescentando-lhe uma bolacha de 55 mm de diâmetro exterior. - Executar uma placa de chapa, com 10 mm de espessura e 250 mm de lado, destinada a ser colocada entre a rocha e a campânula do macaco do aparelho de arrancamento; - Remover totalmente a perna telescópica do aparelho e substitui-la por um conjunto tubular, onde se posiciona o deflectómetro. Esta última peça, construída especialmente para o efeito, foi subsequentemente ensaiada no Laboratório, tendo fornecido apreciável melhoria no processo de registo das deformações, levando a dispensar completamente a referida perna telescópica (ver Figura 2). Feita a alteração referida, foi o sistema ensaiado em laboratório, antes de ser usado na Mina. Naturalmente que apenas foi aferido o comportamento à tracção que apresentava o conjunto formado pelo cabo de aço e o respectivo encabeçamento. A curva força-deslocamento típica que se obteve nos ensaios de laboratório efectuados está representada na Figura 3, revelando possuir três partes: a curva inicial de ajuste do sistema (caracterizada por um coeficiente de rigidez crescente), a fase elástica em que se verifica proporcionalidade entre forças e deslocamentos (tendo coeficiente de rigidez constante) e a fase plástica, com grandes deslocamentos para pequenos acréscimos de carga aplicada (coeficiente de rigidez decrescente). Figura 2 Conjunto tubular onde se posiciona o deflectómetro É de assinalar que a transição da fase elástica para a fase plástica se dá para a chamada carga de cedência do cabo, que deve ser o limite da sua utilização como elemento de ancoragem, sendo que a respectiva tensão de rotura ocorre para cargas ainda mais altas, no termo da fase plástica. Na Figura 3 está representada a curva característica obtida em testes de laboratório.

7 F (kn) F rotura F rotura Fase plástica Fase elástica Fase de ajuste do sistema Figura 3 - Comportamento obtido em testes laboratoriais de arrancamento 3. ENSAIOS EFECTUADOS E RESULTADOS OBTIDOS 3.1 Com cabos de aço e ligação com calda de cimento Deslocamentos Efectuaram-se quatro ensaios de arrancamentos de cabos, um dos quais foi anulado por razões de mau funcionamento do sistema de encabeçamento e fixação da extremidade do cabo de aço Figura 4. No Quadro 1 estão patentes os resultados dos ensaios efectuados na zona da cota 100 da Rampa principal. Em face dos ensaios efectuados, foram extraídas as características geométricas dos segmentos que constituem tais curvas, sendo as mesmas apresentadas no Quadro 1. Figura 4 Curva força/deslocamento do ensaio de arrancamento do cabo de aço

8 Quadro 1 - Valores dos coeficientes angulares dos ramos das curvas força vs. deslocamento para os 3 ensaios efectuados Fase Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Valores médios Ajuste 2.63 Não verificada Elástica Plástica não verificada 2.16 Tensão de rotura (MPa) Carga de rotura (kn) Verifica-se através do Quadro 1, que os ensaios se aproximaram bastante do valor calculado para a carga de rotura, se considerarmos o estado de uso do cabo apresentando alguma corrosão entretanto ocorrida desde que está em serviço. Face aos valores numéricos obtidos nos ensaios realizados na mina, chegou-se a algumas conclusões, que a seguir se enumeram. Entre os três componentes que poderiam ceder sob a acção das cargas aplicadas (rocha, cimento e cabo de aço) verificou-se que foi o último que constituiu o elo mais fraco, sendo a respectiva carga de rotura compreendida entre 123 e 148 kn, com uma média de 136 kn. Já os valores da carga de cedência, correspondentes ao final da fase elástica, cifram-se entre 120 e 137 kn, com um valor médio de 127 kn, indicativo do limite de carga que o cabo deverá suportar enquanto elemento de suporte de tectos e hasteais. Estes resultados não devem ser generalizados para outras situações que envolvam outros tipos de cabos, ou diferentes comprimentos de furos, ou ainda, distintas composições da calda de cimento a utilizar. Também a idade das pregagens constitui parâmetro a registar, face aos efeitos de corrosão que se verificam na Mina e que reduzem as suas capacidades de ancoragem com o decorrer do tempo. 3.2 Com pregagens de varão de aço e com ligante de resina Realizaram-se três ensaios e apresenta-se na Figura 5, a curva força versus deslocamento, relativa ao ensaio nº 3 realizado na galeria a muro 272 Norte, no acesso à câmara 16 no hasteal nascente. Interpretação No Quadro 2 estão patentes os resultados dos ensaios efectuados, referidos nos pontos anteriores. Em face dos ensaios efectuados, foram extraídas as características geométricas dos segmentos que constituem as curvas de variação das cargas aplicadas no arrancamento vs. deslocamentos na cabeça da pregagem, sendo as mesmas apresentadas no Quadro 2.

9 Fase Plástica Força (kn) Fase Elástica R2 = 4.63 ROTURA DA ROSCA DO PREGO R1 = Deslocamentos (mm) Figura 5 Curva força/deslocamento referente ao ensaio nº 3 RIGIDEZ (kn/mm) Quadro 2 Resultados dos ensaios de arrancamento de pregagens. Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Valores médios Fase Não Não 2.53 Ajustamento verificada verificada - Fase Elástica Fase Plástica Não verificada CARGAS (kn) Carga de resistência Elástica Carga de resistência Plástica Carga eficaz de resistência Não verificada * Rotura do parafuso à tracção σt=480 Mpa * 81.1 Os dois primeiros ensaios revelaram a cedência da resina que rodeia os tirantes, precedida, no primeiro caso, por um comportamento elástico, e no segundo, por uma fase plástica bem nítida[8]. Já o terceiro ensaio foi caracterizado por uma rotura do tirante (verdadeiro ensaio de tracção), após ter existido comportamento plástico, em que intervêm simultaneamente a resina e o tirante.

10 Assim, os ensaios serviram para demonstrar que a resistência eficaz do conjunto resina/tirante não deve ultrapassar 38 a 50 kn, correspondente ao termo da fase elástica de deformação. 4. ENSAIO NÃO DESTRUTIVO AVALIADOR DA INTEGRIDADE DAS PREGAGENS DE SUPORTE DA TELA TRANSPORTADORA NA RAMPA DE STº ANTÃO Com o objectivo de avaliar o comportamento das ancoragens que suspendem a estrutura metálica onde funciona a tela transportadora de minério, quando sujeitas a esforços de tracção, foram efectuados testes in situ. A determinação incidiu sobre as características elásticas das ancoragens e as condições da sua aderênia ao maciço rochoso em que as mesmas estão instaladas. c 4.1 Localização dos ensaios Por indicação de Pirites Alentejanas, o trabalho incidiu sobre duas das ancoragens de suporte da estrutura que suspende a tela transportadora nº 4, instalada na Rampa de Santo Antão da Mina do Moinho. As ancoragens de suporte da tela estão colocadas aos pares, distando 4 metros entre pares sucessivos, pelo que sustêm um peso morto da estrutura de cerca de 8 kn, ou seja, 4 kn por cada ancoragem. Tais ancoragens são constituídas por varões de aço nervurado com 2,5 a 3 metros de comprimento, estando ligadas ao maciço por meio de resina epoxy, ao longo de um comprimento aproximado de 1,5 a 2 metros, e com 1m abaixo do tecto da rampa. O diâmetro desses varões era de 17,7 milímetros e a resina utilizada para a sua instalação era da marca Celtite C5-3150, com 3 cartuchos de 50 cm por furo. O equipamento de ensaio constou de sistema de carga, de sistema medidor de extensões, de sistema medidor de deslocamentos e ainda, de medidor de temperaturas. O sistema de carga que foi preparado pela Empresa Pirites Alentejanas constou de uma "cesta" em varão de aço e de várias massas metálicas marcadas com os respectivos pesos. O sistema medidor de deformações foi constituído por extensómetros eléctricos de resistência, com base de medida 16 mm, e por um indicador de extensões Vishay, modelo P-3500, já o sistema medidor de deslocamentos foi constituído por comparadores digitais (deflectómetros) Mitutoyo, com precisão 1 µm e por hastes de fixação. O ensaio consistiu, fundamentalmente, na aplicação de cargas de tracção às ancoragens e na medição de extensões e deslocamentos motivados por essas cargas (ver Figura 6). Em complemento, para medição dos deslocamentos relativos das ancoragens, motivados pelas cargas a aplicar no ensaio, foram nelas instalados, a uma distância do tecto da rampa de cerca de 12 cm, comparadores digitais Nas proximidades dos extensómetros eléctricos de resistência colados à ancoragem (extensómetros activos), foi colocada uma placa de aço, livre de qualquer solicitação, na qual estavam colados dois extensómetros eléctricos de resistência (extensómetros compensadores) do mesmo tipo dos extensómetros activos. Estes estensómetros compensadores, para além de, conjuntamente com os extensómetros activos, constituirem meia ponte no indicador de extensões, permitem remover, das extensões a medir, os efeitos de qualquer variação de resistência nos extensómetros activos, resultantes de variações de temperatura durante o ensaio.

11 (1) Ancoragens (2) Extensómetros Deflectómetros Carga de Ensaio Aparelho de Leitura Figura 6 Ensaio de tracção sobre ancoragens Estabelecidas as ligações dos extensómetros eléctricos de resistência (activos e compensadores) ao indicador de extensões, e ajustados os comparadores digitais, colocou-se, na vizinhança das ancoragens a ensaiar, a ponta sensível de um par termo-eléctrico ligado a um aparelho medidor de temperaturas e iniciou-se o ensaio. No esquema apresentado na Figura 6 podem ver-se alguns aspectos do ensaio, a aparelhagem instalada nas ancoragens, e o sistema de aplicação de cargas. As ancoragens em ensaio foram submetidas a um ciclo de carga e descarga, no qual, quer as cargas, quer as descargas, foram efectuadas por incrementos (patamares). Decorridos cerca de 30 s após cada incremento foram medidos os correspondentes deslocamentos e extensões e, também, a temperatura ambiente. As massas marcadas, correspondentes às cargas de cada patamar do ensaio, foram introduzidas numa cesta metálica, cesta esta suspensa da viga I suportada pelas ancoragens em ensaio. Na aplicação das cargas de ensaio procurou-se que a linha de acção das mesmas se situasse, o mais possível, a meio da distância entre as ancoragens, por forma a que fossem equivalentes as forças de tracção transmitidas a cada uma delas.

12 Interpretação Na Figura 7 apresenta-se a curva força versus deslocamentos totais. A resistência do conjunto varão de aço + resina + rocha, admitindo 60 MPa como o valor mais aceitável para a resistência à tracção das resinas (epoxy e poliester), permite determinar o factor de segurança das ancoragens em causa da ordem de 3,1, que prova a integridade das ancoragens Forças aplicadas F (kn) Ancoragem 1 Ancoragem Deslocamentos totais, d (mm) Figura 7 - Variação das forças aplicadas com os deslocamentos totais nas ancoragens 1 e 2 Esta ordem de grandeza permite incorporar eventuais diminuições da resistência da resina em função do tempo que decorreu após a sua instalação, levando a considerar como segura a actual configuração das ancoragens da Rampa de Santo Antão. Esta conclusão não envolve a participação da rocha como elemento resistente, uma vez que ela possui resistências muito variáveis, dependendo da sua xistosidade, do grau de alteração, da presença de água e de falhas geológicas. Dada esta complexidade de comportamento, considera- -se importante não descurar o trabalho de observação contínua e de monitorização do desempenho dos tectos rochosos situados na vizinhança directa da tela. Dado o elevado número de ancoragens (da ordem das três centenas) que suportam a estrutura que suporta a tela transportadora nº 4, e tendo o ensaio incidido apenas sobre duas delas, para que as conclusões a tirar possam ser extrapoladas para o seu conjunto, recomenda-se que sejam efectuados ensaios complementares sobre alguns conjuntos de pares de ancoragens. 5. CONCLUSÕES FINAIS Face aos resultados dos ensaios de arrancamento de pregagens e cabos efectuados, provou-se que a carga eficaz do suporte dos conjuntos tirante/resina e cabos/cimento não ultrapassa valores que poderão ser utilizados em previsões da sua contribuição para a estabilidade das cavidades onde estão instalados[9]. Assim, a integridade das ancoragens ensaiadas ficou comprovada perante os resultados dos ensaios efectuados.

13 No entanto, dado o elevado número de ancoragens, e para que as conclusões a tirar possam ser extrapoladas para o seu conjunto, será aconselhável que sejam efectuados rotineiramente ensaios de arrancamento de pregagens. AGRADECIMENTO O autor está reconhecido à Administração de Pirites Alentejanas S.A. pela autorização concedida para a publicação desta comunicação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] CEGEO/IST Janeiro de 2000;Janº,Fevº e Março de 2000;Abril,Maio e Junho de 2000; Julho e Dezº de Relatórios Trimestrais de Acompanhamento Geomecânico das Estruturas das Minas de Aljustrel, liderados pelo Prof C.A.J.V Dinis da Gama [2] Beniawski, Z. T Design Methodology in Rock Engeneering - A.A. Balkema, Rotherdam [3] Brady, B.H.G.; Brown, E.T 1985 Rock Mechanics for Underground Mining George Allen Unwin, Ltd London [4] Hoek, E ; Kaiser P. K.; Bawden W. F Support of Underground Excavations in Hard Rock A.A. Balkema / Brookfield [5] I.S.R.M Suggested Methods for Rock Bolt Pull Tests - Pergamon Press [6] Hoek, E.; Brown, E.T 1980 Underground Excavations in Rock Institution of Mining and Mettalurgy London [7] Peng, S. S Coal Mine Ground Control - John Wiley Sons New York [8] Walthan, A.C Foundations of engineering Geology Blackie Academie & Professional London [9] Hugon et A. Corts (1959) Le Boulonnanage des Roches en Souterrain Eyrolles Paris

MEMÓRIA DESCRITIVA PÓRTICO METÁLICO COM PONTE GRUA

MEMÓRIA DESCRITIVA PÓRTICO METÁLICO COM PONTE GRUA MEMÓRIA DESCRITIVA PÓRTICO METÁLICO COM PONTE GRUA INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA! "# $&%(')*&,+ -.,/!0 1 2 23 Índice: 1- Informações gerais sobre o projecto e cálculo...1 2- Tipologia estrutural...2

Leia mais

www.ferca.pt Pré-esforço Aderente

www.ferca.pt Pré-esforço Aderente www.ferca.pt Pré-esforço Aderente Princípios O sistema T TM tension technology foi desenvolvido no âmbito da criação de um conceito integrado de soluções na área do pré-esforço com aplicação em obras de

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7 AULA 7 CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: Projeto de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS 1 CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS ALOJAMENTO DAS ARMADURAS Armadura longitudinal (normal/flexão/torção) Armadura

Leia mais

Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal

Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal Alexandre Gil Batista Medeiros e Renato Pinto da Cunha Departamento de Engenharia

Leia mais

LIGAÇÕES DE PEÇAS METÁLICAS AO BETÃO COM BUCHAS CONCEPÇÃO E PORMENORIZAÇÃO

LIGAÇÕES DE PEÇAS METÁLICAS AO BETÃO COM BUCHAS CONCEPÇÃO E PORMENORIZAÇÃO SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE LIGAÇÕES ESTRUTURAIS REFORÇO DE ESTRUTURAS E ESTRUTURAS MISTAS LIGAÇÕES ENTRE DIFERENTES MATERIAS ESTRUTURAIS LIGAÇÕES DE PEÇAS METÁLICAS AO BETÃO COM BUCHAS ENG. TIAGO ABECASIS

Leia mais

TECNOLOGIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. VOL II APLICAÇÕES INDUSTRIAIS (Enunciados de Exercícios Complementares)

TECNOLOGIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. VOL II APLICAÇÕES INDUSTRIAIS (Enunciados de Exercícios Complementares) TECNOLOGIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA VOL II APLICAÇÕES INDUSTRIAIS (Enunciados de Exercícios Complementares) Nota Introdutória Este documento é um anexo ao livro Tecnologia Mecânica Tecnologia da Deformação

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 3 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL EM INDÚSTRIAS, DEPÓSITOS

Leia mais

www.catari.net uma marca diferente.

www.catari.net uma marca diferente. www.catari.net uma marca diferente. cofragem modular perfeita! Com uma vasta gama de dimensões, permite solucionar todas as suas necessidades de cofragem vertical, em qualquer tipo de construção. O combro

Leia mais

SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO NATUR-GREASE

SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO NATUR-GREASE SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO EN 109 Km 160,3 2425-737 Ortigosa Leiria ; Telf, 244616073 / Fax: 244616074 E-mail: geo@tubofuro,pt www.tubofuro.pt Apresentação Os Separadores de Gorduras são construídos

Leia mais

Monitorização e Auditoria

Monitorização e Auditoria Monitorização e Auditoria Duas fases no processo de AIA, enquanto processo de planeamento e gestão ambiental: - A fase preditiva da pré-decisão e; - A fase de gestão da pós-decisão. A avaliação da capacidade

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011 Instrução Técnica nº 15/2011 - Controle de fumaça Parte 3 Controle de fumaça natural em indústrias... 331 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo

Leia mais

Aprovação & Procedimento de Recepção

Aprovação & Procedimento de Recepção provação & Procedimento de Recepção C Coordenação e ssessoria ctividades do Empreiteiro no Túnel por NTM Página No. 1 of 8 monitorização do comportamento do túnel durante a sua construção é parte integrante

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO. Centro de Formação Desportiva de Alfândega da Fé

RELATÓRIO TÉCNICO. Centro de Formação Desportiva de Alfândega da Fé RELATÓRIO TÉCNICO Centro de Formação Desportiva de Alfândega da Fé Trabalho realizado para: Câmara Municipal de Alfandega da Fé Trabalho realizado por: António Miguel Verdelho Paula Débora Rodrigues de

Leia mais

Qual o efeito da radiação solar na evaporação da água?

Qual o efeito da radiação solar na evaporação da água? 16 Qual o efeito da radiação solar na evaporação da água? E16-1 o que necessitas coador holofote com uma potência de 500 w filtros de café frasco com água salgada (do mar ou de qualquer compartimento da

Leia mais

2013 年 度 通 訊 博 物 館 電 子 裝 置 製 作 比 賽

2013 年 度 通 訊 博 物 館 電 子 裝 置 製 作 比 賽 Regras Suplementares Grupos de Ensino Básico e Secundário Função operacional do dispositivo: Ser capaz de parar em posição pré-definida. Materiais: Não existe limitação a materiais excepto dispositivos

Leia mais

Índice. Página. 1.1. Redes de Segurança... 2 1.2. Guarda-corpos... 4 1.3. Andaimes metálicos... 4 1.4. Bailéus... 5

Índice. Página. 1.1. Redes de Segurança... 2 1.2. Guarda-corpos... 4 1.3. Andaimes metálicos... 4 1.4. Bailéus... 5 !""#$!""%&'( Índice Página 1.1. Redes de Segurança... 2 1.2. Guarda-corpos..... 4 1.3. Andaimes metálicos...... 4 1.4. Bailéus........ 5 EPC 1/6 EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO COLECTIVA (texto provisório) 1.1

Leia mais

Ensaio de tração: cálculo da tensão

Ensaio de tração: cálculo da tensão Ensaio de tração: cálculo da tensão A UU L AL A Você com certeza já andou de elevador, já observou uma carga sendo elevada por um guindaste ou viu, na sua empresa, uma ponte rolante transportando grandes

Leia mais

Informativo Técnico. 11 3207-8466 vendas@indufix.com.br www.indufix.com.br

Informativo Técnico. 11 3207-8466 vendas@indufix.com.br www.indufix.com.br Informativo Técnico Descrição Os fixadores contidos neste informativo são normalizados pela incorporadora de normas ASTM (American Society for Testing and Materials), com finalidade fixação e união de

Leia mais

SERÁ NECESSÁRIA UMA FORÇA PARA

SERÁ NECESSÁRIA UMA FORÇA PARA Ano Lectivo 2010/2011 Professora Fátima Pires FÍSICO-QUÍMICA SERÁ NECESSÁRIA UMA FORÇA PARA QUE UM CORPO SE MOVA? Avaliação: Professora: Observações: 11ºB «Será necessária uma força para que um corpo se

Leia mais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais 3.1 O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Rubenei Novais Souza Petrobras S/A Rio de Janeiro - Brasil RESUMO: O trabalho apresenta uma verificação expedita realizada em uma

Leia mais

CAPÍTULO 3 PROBLEMA 3.1

CAPÍTULO 3 PROBLEMA 3.1 PÍTULO 3 PROLM 3.1 onsidere a placa em forma de L, que faz parte da fundação em ensoleiramento geral de um edifício, e que está sujeita às cargas indicadas. etermine o módulo, a direcção, o sentido e o

Leia mais

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los.

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los. A UU L AL A Rebites III Para rebitar peças, não basta você conhecer rebites e os processos de rebitagem. Se, por exemplo, você vai rebitar chapas é preciso saber que tipo de rebitagem vai ser usado - de

Leia mais

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado Regulamento dos Estágios da Assembleia da República para Ingresso nas Carreiras Técnica Superior Parlamentar, Técnica Parlamentar, de Programador Parlamentar e de Operador de Sistemas Parlamentar Despacho

Leia mais

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços Tipos Ensaios Destrutivos provocam a inutilização do material ensaiado Ensaios Não Destrutivos Ensaio

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

Sagômetro Digital. Manual de Instalação e Operação

Sagômetro Digital. Manual de Instalação e Operação Manual de Instalação e Operação MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO APRESENTAÇÃO: Esse instrumento foi especialmente desenvolvido para realizar medições de Ságitas em Blocos Oftálmicos onde através de software

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO TUBULÕES A AR COMPRIMIDO Grupo de Serviço OBRAS D ARTE ESPECIAIS Código DERBA-ES-OAE-07/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a cravação

Leia mais

Programação Concorrente em java - Exercícios Práticos Abril 2004

Programação Concorrente em java - Exercícios Práticos Abril 2004 Programação Concorrente em java - Exercícios Práticos Abril 2004 1. Introdução As threads correspondem a linhas de controlo independentes no âmbito de um mesmo processo. No caso da linguagem JAVA, é precisamente

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/7 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA GRUAS TORRE 2 DESCRIÇÃO As gruas torre são máquinas utilizadas para elevação de cargas (por meio de um cabo), e transporte dentro de um raio

Leia mais

GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 2 LEI DE OHM

GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 2 LEI DE OHM 1. RESUMO GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 2 LEI DE OHM Validação, por parte dos alunos, da expressão R = ρ RLApara o cálculo da resistência de um condutor cilíndrico. Determinação da resistência total

Leia mais

CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO

CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO 1.1. Definições do Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM) Metrologia: Ciência das medições [VIM 2.2]. Medição: Conjunto de operações que têm por objectivo

Leia mais

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE VII MONTAGEM ESTRUTURA METÁLICA

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE VII MONTAGEM ESTRUTURA METÁLICA MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE VII MONTAGEM ESTRUTURA METÁLICA Montagem Estrutura Metálica Em uma obra de estruturas metálicas, a montagem é considerada uma das fases mais importantes por representar uma

Leia mais

Desenvolvimento de ligadores eléctricos efectuando simulações computacionais baseadas no Método dos Elementos Finitos

Desenvolvimento de ligadores eléctricos efectuando simulações computacionais baseadas no Método dos Elementos Finitos Desenvolvimento de ligadores eléctricos efectuando simulações computacionais baseadas no Método dos Elementos Finitos 1. INTRODUÇÃO O objectivo deste trabal ho consiste em tentar prever, a carga de rotura

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

TÍTULO: Segurança nos Trabalhos em Altura. AUTORIA: Paula Mendes. PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 165 (Julho/Agosto de 2006) INTRODUÇÃO

TÍTULO: Segurança nos Trabalhos em Altura. AUTORIA: Paula Mendes. PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 165 (Julho/Agosto de 2006) INTRODUÇÃO TÍTULO: Segurança nos Trabalhos em Altura AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 165 (Julho/Agosto de 2006) INTRODUÇÃO A execução de trabalhos em altura expõe os trabalhadores a riscos elevados,

Leia mais

Relatório de Estágio

Relatório de Estágio ÍNDICE 1. Descrição da empresa 2. Descrição do problema 2.1 Subcontratação da produção 2.2 Relacionamento da empresa 2.3 Dois departamentos de qualidade 2.4 Inspecções actualmente efectuadas 2.5 Não conformidades

Leia mais

QUALIDADE DE SERVIÇO DE NATUREZA TÉCNICA NO SECTOR ELÉCTRICO

QUALIDADE DE SERVIÇO DE NATUREZA TÉCNICA NO SECTOR ELÉCTRICO QUALIDADE DE SERVIÇO TÉCNICA A qualidade de serviço de natureza técnica no sector eléctrico está associada à análise dos seguintes aspectos: Fiabilidade do fornecimento da energia eléctrica (continuidade

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL,ARQUITETURA E URBANISMO Departamento de Estruturas EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA RAFAEL SIGRIST PONTES MARTINS,BRUNO FAZENDEIRO DONADON

Leia mais

Diagrama de Precedências

Diagrama de Precedências Planeamento Industrial Aula 06 Implantações por produto:.equilibragem de linhas de montagem Implantações por processo:. minimização dos custos de transporte. método craft. análise de factores Diagrama

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal. Modelação e Identificação de Sistemas. Controlo. Ângelo Carmo - 1579 Luis Santos - 2717

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal. Modelação e Identificação de Sistemas. Controlo. Ângelo Carmo - 1579 Luis Santos - 2717 Escola Superior de Tecnologia de Setúbal Curso de Licenciatura em Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação Modelação e Identificação de Sistemas Controlo Sistema de Transporte e Compactação de

Leia mais

NOTA DE ESCLARECIMENTO

NOTA DE ESCLARECIMENTO NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE NUMERAÇÃO GEOGRÁFICA EM REDES PRIVATIVAS MULTI-SITE I ENQUADRAMENTO O ICP-ANACOM ao acompanhar a evolução tecnológica e tendo sido confrontado com um pedido

Leia mais

Aprimoramento da metodologia utilizada pela ANEEL para o cálculo das perdas de energia elétrica

Aprimoramento da metodologia utilizada pela ANEEL para o cálculo das perdas de energia elétrica CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA 025/2010 Aprimoramento da metodologia utilizada pela ANEEL para o cálculo das perdas de energia elétrica Nota Técnica nº 014/2011-SRD/ANEEL, de 7 de Abril

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

Aviso nº 010/2003-AMCM NORMAS ORIENTADORAS PARA A SUBSTITUIÇÃO DE APÓLICES DO SEGURO DE VIDA

Aviso nº 010/2003-AMCM NORMAS ORIENTADORAS PARA A SUBSTITUIÇÃO DE APÓLICES DO SEGURO DE VIDA Aviso nº 010/2003-AMCM ASSUNTO: NORMAS ORIENTADORAS PARA A SUBSTITUIÇÃO DE APÓLICES DO SEGURO DE VIDA Na venda de seguros as seguradoras e os mediadores devem prestar um serviço eficiente, sendo este aspecto

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO FIXADOR ASTM A325 TIPO 1

BOLETIM TÉCNICO FIXADOR ASTM A325 TIPO 1 BOLETIM TÉCNICO FIXADOR ASTM A325 TIPO 1 Elaborador: Verificadores: Aprovador: RAMON PINHEIRO GARCIA DIEGO CAMERA RAMON PINHEIRO GARCIA 1 FIXADORES ASTM A325 TIPO1 Fixador de alta resistência para montagem

Leia mais

tecfix EP quartzolit Adesivo para ancoragem à base de resina epóxi Boletim Técnico tecfix EP quartzolit Pág. 1 de 7

tecfix EP quartzolit Adesivo para ancoragem à base de resina epóxi Boletim Técnico tecfix EP quartzolit Pág. 1 de 7 Pág. 1 de 7 Adesivo para ancoragem à base de resina epóxi 1. Descrição: Produto bicomponente, pré-dosado, à base de epóxi, isento de estireno e não retrátil, disposto em bisnaga com câmaras independentes,

Leia mais

Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3

Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3 Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3 1 MENEGAZZO Projeto e Consultoria Ltda / carlos.menegazzo@gmail.com 2 IFSC

Leia mais

Perguntas mais frequentes

Perguntas mais frequentes Estas informações, elaboradas conforme os documentos do Plano de Financiamento para Actividades Estudantis, servem de referência e como informações complementares. Para qualquer consulta, é favor contactar

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

Os desenhos do projecto devem incluir desenhos de dimensionamento e desenhos de pormenorização de armaduras.

Os desenhos do projecto devem incluir desenhos de dimensionamento e desenhos de pormenorização de armaduras. 9.7 Notas sobre Desenhos de Projecto 9.7.1 Observações Gerais Os desenhos do projecto devem incluir desenhos de dimensionamento e desenhos de pormenorização de armaduras. Os desenhos de dimensionamento

Leia mais

Ler este manual antes da instalação OHMLINE 2009 DOMUS. Motor de correr. Página 1

Ler este manual antes da instalação OHMLINE 2009 DOMUS. Motor de correr. Página 1 Ler este manual antes da instalação OHMLINE 2009 DOMUS Motor de correr Página 1 Na instalação e utilização deve ter muita Atenção 1) Cuidado! Para sua segurança, é importante seguir todas as indicações

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia e de Controlo de Potência em instalações BTN ÍNDICE

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia e de Controlo de Potência em instalações BTN ÍNDICE Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia e de Controlo de Potência em instalações BTN ÍNDICE 1. Localização e montagem... 2 1.1. Equipamento de contagem... 2 1.2. Dispositivos

Leia mais

1. Equilíbrio de corpos rígidos

1. Equilíbrio de corpos rígidos 1. Equilíbrio de corpos rígidos No capítulo anterior foi referido que as forças exteriores que actuam num corpo rígido podem ser reduzidas a um sistema equivalente força/binário. Quando a força e o binário

Leia mais

As revisões e/ou alterações ao acordado, são devidamente registadas e analisadas conforme descrito para o caso da definição das condições iniciais.

As revisões e/ou alterações ao acordado, são devidamente registadas e analisadas conforme descrito para o caso da definição das condições iniciais. Preparação da Qualidade Página 1 de 6 5.1. COMERCIALIZAÇÃO 5.1.1. Transporte A empresa através da sua área de operações ou da administração, tem como objectivo em cada serviço adjudicado, entre vários,

Leia mais

/estudo preliminar análise da norma de acessibilidade ABNT NBR 9050. Gustavo Alves Rocha Zago Izabela Dalla Libera

/estudo preliminar análise da norma de acessibilidade ABNT NBR 9050. Gustavo Alves Rocha Zago Izabela Dalla Libera /estudo preliminar análise da norma de acessibilidade ABNT NBR 9050 Gustavo Alves Rocha Zago Izabela Dalla Libera O objetivo desta norma é estabelecer critérios e parâmetros técnicos a serem observados

Leia mais

TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES QUE PODEM AFECTAR O SISTEMA

TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES QUE PODEM AFECTAR O SISTEMA TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES A nova norma ISO 9001, na versão de 2008, não incorpora novos requisitos, mas apenas alterações para esclarecer os requisitos

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS 1. O Regulamento referente à compensação pela não

Leia mais

BOLETIM nº1 DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2010 RESULTADOS DA OPERAÇÃO DO SIN DURANTE O JOGO BRASIL 2 x 1 CORÉIA DO NORTE 15 de Junho de 2010

BOLETIM nº1 DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2010 RESULTADOS DA OPERAÇÃO DO SIN DURANTE O JOGO BRASIL 2 x 1 CORÉIA DO NORTE 15 de Junho de 2010 BOLETIM nº1 DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2010 RESULTADOS DA OPERAÇÃO DO SIN DURANTE O JOGO BRASIL 2 x 1 CORÉIA DO NORTE 15 de Junho de 2010 (terça-feira) 2010/ONS Todos os direitos reservados. Qualquer

Leia mais

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS CAPÍTULO 2: ESQUEMA GERAL DA TUBULAÇÃO TELEFÔNICA. RECOMENDAÇÕES A tubulação telefônica é dimensionada em função da quantidade de pontos telefônicos previsto para cada parte do edifício. Cada ponto telefônico

Leia mais

Mobilidade na FEUP Deslocamento Vertical

Mobilidade na FEUP Deslocamento Vertical Mobilidade na FEUP Deslocamento Vertical Relatório Grupo 515: Carolina Correia Elder Vintena Francisco Martins Salvador Costa Sara Palhares 2 Índice Introdução...4 Objectivos...5 Método...6 Dados Obtidos...7

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais

Instalações Elétricas Prediais Abril de 2010 Sumário Tópicos Sumário 1 As tubulações às quais se referem estas instruções devem ser destinadas exclusivamente ao uso da Concessionária que, ao seu critério, nelas poderá os servições de

Leia mais

CEMIG DISTRIBUIÇÃO. Autores. Alex Antonio Costa Carlos Miguel Trevisan Noal Eustáquio do Nascimento Amorim Jorge Pereira de Souza Renato Claro Martins

CEMIG DISTRIBUIÇÃO. Autores. Alex Antonio Costa Carlos Miguel Trevisan Noal Eustáquio do Nascimento Amorim Jorge Pereira de Souza Renato Claro Martins A INTEGRAÇÃO DO SESMT COM A ENGENHARIA CIVIL NA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES VISANDO REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA EXECUTADAS EM DIFERENÇA DE NÍVEL Autores Alex Antonio Costa Carlos Miguel

Leia mais

Compensação. de Factor de Potência

Compensação. de Factor de Potência Compensação de Factor de Potência oje em dia, praticamente todas as instalações eléctricas têm associadas aparelhos indutivos, nomeadamente, motores e transformadores. Este equipamentos necessitam de energia

Leia mais

Cabos. Um motorista dirigia, quando, de repente, Conceito

Cabos. Um motorista dirigia, quando, de repente, Conceito A U A UL LA Cabos Introdução Um motorista dirigia, quando, de repente, surgiu um problema na embreagem do carro. Por mais que tentasse, o motorista não conseguia engatar a marcha. O carro foi rebocado

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração

Leia mais

Construtora do Tâmega, SA Controlo e execução a parir de modelo digital 3D

Construtora do Tâmega, SA Controlo e execução a parir de modelo digital 3D Construtora do Tâmega, SA Controlo e execução a parir de modelo digital 3D A Construtora do Tâmega empresa que sempre acompanhou a evolução das técnicas da construção e tudo o que a ela diz respeito não

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA A participação da Comunidade é fundamental Na preservação do Meio Ambiente COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ASSESSORIA

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais EQUASS Assurance Procedimentos 2008 - European Quality in Social Services (EQUASS) Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução total ou parcial

Leia mais

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Este processo é empregado para produzir peças de diferentes tamanhos e formas, constituído de materiais variados (ferrosos

Leia mais

Eberhardt Comércio e Assist. Técnica. Ltda.

Eberhardt Comércio e Assist. Técnica. Ltda. Rua das Cerejeiras, 80 Ressacada CEP 88307-330 Itajaí SC Fone/Fax: (47) 3349 6850 Email: vendas@ecr-sc.com.br Guia de instalação, operação e manutenção do sistema de monitoramento de poços ECR. Cuidados

Leia mais

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante 1/20 Método Biela Tirante Pile Cap subjected to Vertical Forces and Moments. Autor: Michael Pötzl IABSE WORKSHOP New Delhi 1993 - The Design of Structural Concrete Editor: Jörg Schlaich Uniersity of Stuttgart

Leia mais

Avaliação do desempenho estrutural de pontes

Avaliação do desempenho estrutural de pontes Avaliação do desempenho estrutural de pontes Luís Oliveira Santos Laboratório Nacional de Engenharia Civil Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias

Leia mais

ROTM800GF ROTM1000GF ROTM1500G2F

ROTM800GF ROTM1000GF ROTM1500G2F Apresentação Os es de Gorduras e Féculas, tipo EcoAlcance são recipientes estanques, destinados à recepção de águas residuais gordurosas procedentes do uso doméstico ou industrial, originadas pelo manuseamento

Leia mais

ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO

ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO Página: 1 de 5 ITEM TEXTO ATUAL TEXTO PROPOSTO 18.15.1 Manter 18.15.1.1 18.15.2 Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estarão

Leia mais

Instituto Federal do Espírito Santo

Instituto Federal do Espírito Santo Instituto Federal do Espírito Santo Dimensionamento de pinos e haste dos cilindros de uma Pá Carregadeira SÃO MATEUS - ES 08/2013 DONIZETTE GUSMÂO JÚNIOR RAFAEL OLIOSI RYCK BOROTO Dimensionamento de pinos

Leia mais

Nº2 JUNHO 2002 PAREDES DIVISÓRIAS DE PAINÉIS LEVES

Nº2 JUNHO 2002 PAREDES DIVISÓRIAS DE PAINÉIS LEVES Nº2 JUNHO 2002 PAREDES DIVISÓRIAS DE PAINÉIS LEVES Catarina Aguiar Bentes A monografia apresentada foi realizada no âmbito da cadeira de Tecnologias da Construção de Edifícios do 11º Mestrado em Construção

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1

DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1 DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1 1 DESCRITIVO TÉCNICO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Todos os cálculos e detalhamentos estão de acordo com o prescrito nas normas NBR 6118:2014 Projeto de Estruturas de Concreto -

Leia mais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais Entendimento do ICP-ANACOM Originação de chamadas nas redes móveis nacionais I. Enquadramento Os serviços de originação de chamadas prestados pelos operadores móveis nacionais são definidos como os serviços

Leia mais

Rev.1 18.01.2013. Estantes cantoneira

Rev.1 18.01.2013. Estantes cantoneira 18.01.2013 Estantes cantoneira O sistema de estantes em cantoneira foi concebido para satisfazer as necessidades de armazenagem nas indústrias, oficinas, armazéns, etc, tendo em vista uma solução económica.

Leia mais

Alta produtividade Engenharia de projetos Qualidade assegurada Certificado de garantia Sigilo industrial Confiabilidade.

Alta produtividade Engenharia de projetos Qualidade assegurada Certificado de garantia Sigilo industrial Confiabilidade. Há mais de 46 anos no mercado, a Torcisão iniciou as suas atividades no desenvolvimento de materiais para a indústria automobilística, que exigia um rigoroso controle técnico e de qualidade. Em 2006, com

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840 Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 840 Março de 2008 Relatório Sobre os Sistemas de Gestão de Riscos e de Controlo Interno das Empresas de Seguros

Leia mais

Exactidão da medição

Exactidão da medição Exactidão da medição Valores energéticos e grau de rendimento dos inversores fotovoltaicos do tipo Sunny Boy e Sunny Mini Central Conteúdo Qualquer operador de um sistema fotovoltaico deseja estar o mais

Leia mais

Sistema de Tensionamento de Correias SKF. A forma da SKF apoiar a transmissão Fácil Rápido Repetitivo

Sistema de Tensionamento de Correias SKF. A forma da SKF apoiar a transmissão Fácil Rápido Repetitivo Sistema de Tensionamento de Correias SKF A forma da SKF apoiar a transmissão Fácil Rápido Repetitivo Sistema de Tensionamento de Correias SKF Uma solução inovadora para as transmissões por correias É sabido

Leia mais

Despacho conjunto n.º 413/99, de 15 de Maio

Despacho conjunto n.º 413/99, de 15 de Maio Despacho conjunto n.º 413/99, de 15 de Maio MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE Aprova o Regulamento do Fundo de Compensação Sócio-Económica no âmbito do Programa de Expansão

Leia mais

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal 1) O cabo e a barra formam a estrutura ABC (ver a figura), que suporta uma carga vertical P= 12 kn. O cabo tem a área

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

SISTEMAS DE SOLO COMPÓSITO/BETÃO: CARACTERIZAÇÃO DA INTERFACE GEOCOMPÓSITO-SOLO

SISTEMAS DE SOLO COMPÓSITO/BETÃO: CARACTERIZAÇÃO DA INTERFACE GEOCOMPÓSITO-SOLO SISTEMAS DE SOLO COMPÓSITO/BETÃO: CARACTERIZAÇÃO DA INTERFACE GEOCOMPÓSITO-SOLO SOIL COMPOSITE /CONCRETE SYSTEMS: CHARACTERIZATION OF THE GEOCOMPOSITE- SOIL INTERFACE Carlos, Karina Gonçalves, UM, Guimarães,

Leia mais

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ Objetivo do projeto. Neste projeto, você irá construir um modelo de ponte treliçada que já estará previamente projetada. Quando terminada a etapa construção,

Leia mais

Case study. O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

Case study. O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Case study O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Copyright, Cgreen Setembro 2013 1 Índice Sumário Executivo... 2 Métodos e Evidências... 3 Processo de Análise... 3 Alteração Comportamental...

Leia mais