Telnet. Protocolo Telnet. permite sessão interativa entre máquinas. detalhes de operação. teclas batidas na máquina origem enviadas à destino

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1 Telnet Protocolo Telnet permite sessão interativa entre máquinas teclas batidas na máquina origem enviadas à destino» como se usuário estivesse fisicamente operando máq. destino processamento de comandos na máquina destino resultado de execução retornados à máq. origem» máq. origem exibe resultados em sua tela detalhes de operação máq. destino identificada por nome DNS ou end. IP modelo de terminal virtual de rede» padronização de tratamento» ambos os lados mapeiam seus terminais locais para o virtual possibilidade de negociação de opções» representação de caracteres, half/full-duplex etc usa como transporte o protocolo TCP (confiabilidade) fluxo orientado a bytes padronização da interface de terminal: códigos de escape para operações de manipulação de tela; familiarizados com Unix reconhecem aqui termcap/terminfo Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.1

2 Telnet outros detalhes porta TCP padronizada na Internet 23» esta é a porta onde o programa servidor costuma rodar 4 - desenho na tela dos caracteres recebidos do servidor» pode rodar em qualquer outra vaga, mas esta é uma WKP 3 - códigos (ASCII) dos ecos das teclas batidas (para usuário ter uma realimentação ou percepção de interatividade), assim como saída dos comandos executados cliente 1 - códigos (ASCII) das teclas batidas servidor 2 - processamento dos comandos bati- WKP = Well Known Port Number, ou seja, um nº de porta padronizado por RFC (Request For Comments); RFCs são os documentos oficiais de padronização da Internet/TCPIP quando se procura conexão com uma máquina (normalmente Unix) via telnet, o programa cliente tenta a conexão, por default, na porta 23 do TCP Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.2

3 FTP Protocolo para transferência de arquivos FTP = File Transfer Protocol objetivos principais esconder variações na representação de dados» arquivos texto em ASCII, EBCDIC etc» terminação de linha em arquivos texto (CR, LF, CR+LF etc) transferência eficiente de dados em massa» Telnet, p.ex., foi projetado p/ tráfego interativo modelo cliente-servidor programa cliente geralmente pilotado por humanos» mas também pode ter suas ações automatizadas módulos dos programas de ftp» interpretador de protocolo e transferência de dados» interface com usuário no programa cliente programa servidor atende clientes» mas também outros servidores Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.3

4 FTP Diagrama funcional cliente interface de usuário interpretador de protocolo transferência de dados conexão de controle (comandos e respostas FTP) conexão de dados servidor interpretador de protocolo transferência de dados conexão de controle iniciada pelo cliente, permanece ativa durante operação» usada para comandos do cliente e respostas do servidor conexão de dados uma conexão criada a cada arquivo transferido» também são usadas em outras situações» normalmente aberta pelo servidor» mas, em modo passivo, aberta pelo cliente campo ToS do IP deve ser mínimo atraso (implementações atuais não honram tal campo) campo ToS do IP deve ser máxima vazão (implementações atuais não honram tal campo) Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.4

5 FTP comandos e respostas trocados em código NVT ASCII, delimitados por CR+LF comandos típicos» ABOR, LIST, USER, PASS, PORT, QUIT, RETR, STOR, SYST» TYPE, DELE, PWD, CWD, MKD, HELP, MODE, NOOP, SIZE formato das respostas código numérico xyz» x indica em que fase de processamento o servidor está» y indica se há erros, informação extra, autenticação etc» z informações extras, especialmente sobre msgs de erro outras facilidades escolha de tipo de arquivo sendo transferido» ASCII, EBCDIC (formato texto) mapeamento de código de caracteres e de final de linha» binário ou imagem nenhum processamento, transferência ipsis literis maior eficiência em redes rápidas atuais» utiliza Window Scale Option do TCP» janela de recepção pode ser bem maior que 64 KB NVT = Network Virtual Terminal janela máxima em TCP original é 64 KB Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.5

6 DNS máquinas necessitam de endereços numéricos humanos preferem endereços textuais primórdios da Internet (ARPAnet) DNS manutenção manual de uma tabela /etc/hosts crescimento da rede inviável manualmente base de dados distribuída controle da parcela local da base de dados acesso a quaisquer partes da base de dados robusto replicação das bases de dados bom desempenho mecanismo de caching name server programa que serve info de DNS resolver cliente que faz uso de info de DNS pois é como TCP/IP funciona pois é muito mais fácil memorizar feita pelo SRI-NIC conflitos de nomes, frequência de alterações isso sem falar no tráfego gerado por todos os sites para pescar a última versão do mapa, 2 vezes por semana localmente, pela melhor autoridade de fato sobre os dados locais via esquema client-server Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.6

7 DNS analogia DNS - sistema de arquivos base de dados DNS unicamp br dcc nó dcc.unicamp.br sistema de arquivos Unix n / gnu bin, campo vazio, significa a raiz do espaço de nomes quando é necessário representá-lo, usa-se. (ponto) um nó ou domínio é um diretório na árvore do DNS um domain name é a pathname absoluta desse nó, mas lida de baixo para cima; também chamado FQDN (fully-qualified domain name) domínios podem conter máquinas e outros sub-domínios domain names são índices com os quais se faz busca na base de dados pinheiros pinheiros.dcc.unicamp.br domínio unicamp.br domínio dcc.unicamp.br emacs /n/gnu/bin/emacs o esquema hierárquico garante a unicidade de domain names no espaço de nomes, já que é fácil garantir a unicidade em um dado nó (administração única) aliases apontadores para domain names oficiais ou canônicos Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.7

8 DNS Sobre a base de dados: cada nó pode hospedar:» informações estruturais (árvore hierárquica)» endereços IP» informações sobre máquinas» etc Top-level domains:» USA: edu, com, gov, mil, net, org, us» outros países: códigos ISO 3166, exceto uk (deveria ser gb) Resolvers» conjunto de bibliotecas em cliente que interroga servidores» faz perguntas a name servers» interpreta respostas (resource records ou erro)» repassa informações ao programa que requisitou sob demanda de alguma aplicação que faz uso do serviço Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.8

9 DNS delegação de autoridade processo que permite descentralização administrativa domínio pai delega autoridade a um nó filho zona parte do domínio não delegada a outros name server administra sua zona br é delegado à FAPESP, que por sua vez delegou unicamp.br ao CCUEC-Unicamp unicamp zona unicamp.br fef dcc las pinheiros zona dcc.unicamp.br Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.9

10 DNS tipos de resolução recursiva» normalmente requisitada por clientes (resolvers)» devolvem informação de seu cache, se houver» herdam a tarefa de resolução» passam somente a resposta (ou erro) ao requisitante iterativa» normalmente requisitada por servidores (name servers)» buscam informação somente em seu cache» passam a resposta (ou erro) se tiverem» caso contrário, referem o requisitante a outros servidores recursion, recursive query, recursive resolution iteration, iterative query, iterative resolution referral resolução reversa de » in-addr.arpa (domínio especial)» números dos octetos tratados como strings, na realidade caching por parte de name servers» toda informação obtida» queries subsequentes beneficiadas total ou parcialmente» acelera bastante o desempenho e economiza bandwidth Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.10

11 DNS tipos de queries recursive servidor resolver (cliente) iterative tipos de respostas servidor de servidor de br servidor de unicamp.br servidor de dcc.unicamp.br» non-authoritative vinda do cache local» authoritative recuperada de servidor-autoridade br com unicamp fem uk cpqd dcc resolução por um cliente de: pinheiros.dcc.unicamp.br 1 - cliente faz recursive query ao servidor local 2 - servidor local faz iterative query a um servidor da raiz 3 - servidor da raiz devolve um referral a um servidor de br 4- servidor local faz iterative query a um servidor de br 5- servidor de br devolve um referral a um servidor de unicamp.br 6- servidor local faz iterative query a um servidor de unicamp.br 7- servidor de unicamp.br devolve um referral a um servidor de dcc.unicamp.br 8- servidor local faz iterative query a um servidor de dcc.unicamp.br 9- servidor de dcc.unicamp.br devolve endereço de pinheiros.dcc.unicamp.br 10 - servidor local devolve ao cliente Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.11

12 DNS exemplo de dados do DNS dcc.unicamp.br. IN NS grande.dcc.unicamp.br. dcc.unicamp.br. IN NS ns2.dcc.unicamp.br. localhost.dcc.unicamp.br. IN A ;loopback interface grande.dcc.unicamp.br. IN A ns2.dcc.unicamp.br IN A fork.dcc.unicamp.br. IN A pinheiros.dcc.unicamp.br. IN A jaguari.dcc.unicamp.br. IN A IN A IN A UnixServer.dcc.unicamp.br.IN CNAME jaguari.dcc.unicamp.br. jaguari1.dcc.unicamp.br. IN A jaguari2.dcc.unicamp.br. IN A jaguari3.dcc.unicamp.br. IN A $ORIGIN dcc.unicamp.br. daguerre IN A marumbi IN A IN A marumbi1 IN A marumbi2 IN A neste caso, ninguém responde por dcc.unicamp.br; o domínio existe, mas não uma máquina com tal nome bastaria adicionar dcc.unicamp.br. IN CNAME grande.dcc.unicamp.br. para obter tal efeito ausência de nome na primeira coluna significa idem ao nome acima esta é uma máquina com múltiplas interfaces nodename de uma máquina multihomed é sugerido para o nome canônico da mesma, relacionando-se todos os seus endereços IP via A s; este é o nome que deve ser divulgado entre usuários e outras máquinas cada interface recebe um A para seu número IP eventuais aliases, como UnixServer neste caso, devem apontar para o nome canônico via CNAME s Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.12

13 SNMP SNMP - software para gerenciamento de redes padrão de fato conjunto de protocolos, hardware e firmware disponível em dispositivos de rede aplicação gerente (estação dedicada) varredura das base de dados das entidades de rede mensagem de emergência por dispositivo de rede eventos disparam alertas ao operador-gerente monitoramento centralizado e reação automática Desvantagens alto custo para muitos tipos de equipamentos limitações intrínsecas ao SNMP SNMP = Simple Network Management Protocol aplicações gerentes típicas: SunNetManager HP OpenWiew IBM NetView Cabletron Spectrum CMIP, novo padrão, pretende ser a solução, porém pesado demais Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.13

14 SNMP Componentes do sistema MIB» define variáveis que elemento de rede mantém informações que gerente pode definir ou buscar estruturas e identificação» permitem referenciar variáveis na MIB protocolo SNMP» troca de mensagens entre gerente e elemento de rede tipos de comunicação perguntas da aplicação gerente» get-request, get-netx-request, set-request resposta do cliente» get-response mensagem de evento notável gerada pelo cliente» trap MIB = Management Information Base SNMP normalmente usa UDP para troca de informações Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.14

15 SNMP vários tipos de dados armazenáveis INTEGER, OCTET STRING DisplayString, OBJECT IDENTIFIER NULL IpAddress, PhyAddress Counter, Gauge, TimeTicks SEQUENCE, SEQUENCE OF identificador de objeto atribuição de identificadores padronizada» organizações recebem responsabilidade sobre grupos identificador seqüência de inteiros separados por.» correpondem à varredura de uma árvore hierárquica» semelhante ao DNS porém seguem a ordem do sistema de arquivos Unix exemplo» corresponde a iso.org.dod.internet.mgmt.mib Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.15

16 SMTP Protocolo para troca de correio eletrônico processo de envio de usuário em aplicação cliente compõe mensagem» cliente entrega a mensagem a um MTA local MTA local repassa mensagem a MTA remoto destino aplicação cliente busca mensagem junto a MTA local» usuário em aplicação cliente lê mensagem comunicação entre MTAs usa NVT ASCII, i.e. comandos legíveis ao ser humano usa TCP para transmissão confiável poucos comandos (quando comparado com FTP, p.ex.)» HELO, MAIL, RCPT, DATA e QUIT são os principais dados componentes de uma troca entre MTAs envelope endereços constantes em MAIL e RCPT cabeçalhos info normalmente no início da msg corpo o conteúdo da msg propriamente dito SMTP = Simple Mail Transfer Protocol MTA = Mail Transport Agent, i.e. servidor de MTA mais conhecido e usado na Internet sendmail são os que efetivamente são usados no processo de troca/entrega codificação NVT ASCII, i.e. texto ; extensões permitem binários Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.16

17 SMTP agentes de repasse (relay hosts) MTA local repassa a máquina especializada» MTA especializado é que realmente entrega ao MTA remoto MTAs trabalham com tolerância a falhas se tentativa de entrega falha» MTA remoto não responde, endereço não pode ser resolvido mensagem depositada em fila de espera» novas tentativas de entrega por períodos pré-deteminados MX records (DNS) informações extras de DNS usadas por MTAs indica quem é a máquina trocadora (servidora) de a idéia aqui é facilitar a configuração dos diversos MTAs internos de uma organização, deixando apenas o relay MTA com configuração manualmente elaborada tipicamente vários dias MX = Mail exchanger mecanismo de armazenamento e repasse implementada via relay MTAs e MX records Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.17

18 WWW (HTTP) sistema cliente-servidor para acesso a documentos páginas (documentos) estruturados, podem conter» links (apontadores) para outras páginas na Internet» linguagem gráfica simplificada, i.e. primitiva gráfica? não exatamente» na realidade, linguagem multimídia, embora bastante simples» objetos na página podem ser sons, imagens, filmes etc HTML permite desvios para aplicações externas HTTP» fácil suportar novos tipos de informação multimídia protocolo de transferência de objetos do servidor URL localizador universal na rede» contém nome de máquina e localização interna de documento protocolo bastante simples, sem manutenção de estado» cliente executa GET, servidor fornece documento requisitado» comandos em NVT ASCII, i.e. texto claro WWW = World Wide Web HTML = HyperText Markup Language HTTP = HyperText Transfer Protocol URL = Uniform Resource Locator Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.18

19 WWW (HTTP) detalhes especificação antiga:» uma conexão TCP por objeto constante na página» ineficiente nova especificação» conexão TCP da página usada para trazer objetos da mesma aplicações cliente browsers» podem referenciar outros tipos de servidores» FTP, SMTP, NNTP etc HTTP é basicamente um protocolo de descida» subir dados somente via PUT e POST (maneira precária) além da conexão para trazer a própria página Redes de Computadores versão Sep.02 Pág 7.19