Plenário aprova aumento de tributo sobre lucro de instituições financeiras

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1 BRASÍLIA-DF, SEXTA-FEIRA, 4 DE SETEMBRO DE 2015 CÂMARA DOS DEPUTADOS Ano 17 Nº 3468 Previ espera reaver investimento de R$ 180 milhões feito na Sete Brasil Gueitiro Genso, presidente do fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, foi questionado sobre negócio com envolvida na Lava Jato. CPI convoca José Dirceu. 7 Luis Macedo Deputados pedem suspensão de decisão do TCU de licitar lotéricas 5 CPI quer ouvir ministro sobre combate à leishmaniose 6 APO defende Baía de Guanabara nos Jogos Olímpicos de Em relação ao texto aprovado em comissão especial, que prevê ainda isenções fiscais, os deputados fizeram duas alterações Plenário aprova aumento de tributo sobre lucro de instituições financeiras Medida Provisória amplia para 20% alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido Aprovada ontem, a Medida Provisória 675/15 aumenta de 15% para 20% a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido cobrada de instituições financeiras como bancos, seguradoras e administradoras de cartão de crédito. A medida faz parte do ajuste fiscal proposto pelo governo, que já alterou benefícios como o seguro-desemprego, o abono salarial e a pensão por morte. 3 Disque - Câmara

2 2 JORNAL DA CÂMARA Obrigação de vender meia-entrada de ingressos pela internet é aprovada Como passou por todas as comissões e tramitava em caráter conclusivo, texto deve ir a sanção A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou as emendas do Senado ao Projeto de Lei 2125/07, do deputado Felipe Bornier (PHS-RJ), que obriga o fornecedor de produto ou serviço cultural a ofertar a meia-entrada sempre que utilizar a internet para realizar a venda de ingressos. A proposta foi aprovada pela Câmara em 2009, mas voltou no ano passado para que as alterações votadas pelos senadores sejam analisadas pela Casa. Como foi aprovado por todas as comissões, e tramitava em caráter conclusivo, a projeto deve seguir para sanção da presidente da República. Comprovação - Pelo texto, EDUCAÇÃO A meia entrada vale para teatro, espetáculos e cinema, entre outros a comprovação do direito do beneficiário à meia-entrada se dará quando houver a entrega do ingresso na entrada do evento cultural (cinema, teatro, shows e outros). Se não puder comprovar o direito, o consumidor perderá todo o valor pago. Para os organizadores do evento, o desrespeito à lei implicará sanções administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), como multa e suspensão temporária da empresa organizadora. Devolução - Os senadores propuseram que os organizadores sejam obrigados a informar, antes de finalizada a venda de ingressos, quais os documentos que serão aceitos como comprovante para garantir o direito à meia-entrada. A mesma informação deve ser fixada em local visível na entrada do evento. Caso isso não ocorra, o consumidor terá direito à devolução imediata do valor pago, sem prejuízo de indenização por perdas e danos. O relator da proposta, deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), considerou a ideia importante e recomendou sua aprovação. Faculdades poderão ser fiscalizadas sobre Fies Os deputados Vinicius Carvalho e Celso Russomano, na reunião Governo do DF Douglas Gomes A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou Proposta de Fiscalização e Controle (PFC 26/2015), de autoria do deputado federal Vinicius Carvalho (PRB- -SP), para fiscalização das instituições de ensino a fim de evitar eventuais cobranças indevidas aos alunos do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Mensalidades - Segundo o deputado, várias faculdades aumentaram excessivamente as mensalidades para cobrir prejuízos com as novas regras restritivas do Fies, impostas pelo governo federal. Recebemos denúncias de que algumas instituições, para cobrir o prejuízo causado pelo limite de reajuste, estão dispostas a repassar a diferença aos estudantes, alegou. A proposta teve voto favorável do relator, Celso Russomanno (PRB-SP). Vinicius Carvalho afirmou ainda que a proposta abrange denúncias de que faculdades podem estar cobrando valores diferenciados dos beneficiários do fundo de financiamento. 4 de setembro de 2015 Profissão de produtor cultural e esportivo Foi aprovada pela Comissão de Cultura proposta que regulamenta o exercício da profissão de produtor cultural, esportivo e de ações sociais. O texto aprovado é o substitutivo do deputado Marcelo Matos (PDT-RJ) ao Projeto de Lei 5575/13, do deputado Giovani Cherini (PDT-RS). Matos define como produtor cultural, esportivo e de ações sociais o profissional que executa atividades e projetos em entidades ou empresas dos segmentos cultural, esportivo e de ações sociais, assim classificadas se tiverem como objeto, no seu estatuto ou contrato social, a atuação nessas áreas. Entre as funções do profissional ou empresas, o parlamentar decidiu incluir a atividade de consultoria, além de agenciamento, avaliação, planejamento e pesquisa, mas excluiu as de gestão e administração da relação existente no projeto original. Marcelo Matos admite que o texto poderá sofrer novas alterações. O substitutivo não pretende exaurir o assunto, por acreditar que a matéria requer pleno debate nesta Casa, afirmou. Tramitação - A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Mesa Diretora da Câmara dos Deputados - 55 a Legislatura Presidente: Eduardo Cunha (PMDB-RJ) 1º Vice-Presidente Waldir Maranhão (PP-MA) 2º Vice-Presidente Giacobo (PR-PR) 1º Secretário Beto Mansur (PRB-SP) 2º Secretário Felipe Bornier (PSD-RJ) 3ª Secretária Mara Gabrilli (PSDB-SP) 4º Secretário Alex Canziani (PTB-PR) Suplentes: Mandetta (DEM-MS) Gilberto Nascimento (PSC-SP) Luiza Erundina (PSB-SP) Ricardo Izar (PSD-SP) SECOM - Secretaria de Comunicação Social Secretário: Cleber Verde (PRB-MA) (61) secom@camara.leg.br Diretor-Executivo: Sérgio Chacon Jornal da Câmara Diretor de Mídias Integradas Editora-chefe Diagramadores Pedro Noleto Rosalva Nunes Gilberto Miranda Editores Renato Palet Coordenador de Jornalismo Sandra Crespo Roselene Guedes Wilson Silveira Ralph Machado jornal@camara.leg.br Redação: (61) Distribuição e edições anteriores: (61) Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar José Carlos Araújo (PSD-BA) Presidente do Centro de Estudos e Debates Estratégicos Lúcio Vale (PR-PA) Corregedor Parlamentar Carlos Manato (SD-ES) Procurador Parlamentar Claudio Cajado (DEM-BA) Ouvidor Parlamentar Nelson Marquezelli (PTB-SP) Coordenadora dos Direitos da Mulher Dâmina Pereira (PMN-MG) Procuradora da Mulher Elcione Barbalho (PMDB-PA) Secretário de Relações Internacionais Átila Lins (PSD-AM) Diretor-Geral: Rômulo de Sousa Mesquita Secretário-Geral da Mesa: Sílvio Avelino Impresso na Câmara dos Deputados (DEAPA) Papel procedente de florestas plantadas Leia esta edição no celular

3 4 de setembro de 2015 JORNAL DA CÂMARA 3 Câmara aprova tributo maior para os bancos Segue agora ao Senado a MP que aumenta de 15% para 20% a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido O Plenário da Câmara aprovou ontem a Medida Provisória 675/15, que aumenta de 15% para 20% a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) cobrada de instituições financeiras como bancos, seguradoras e administradoras de cartão de crédito. As cooperativas de crédito terão um aumento de tributo menor, e passarão a pagar 17% em vez de 20%. A matéria segue agora para o Senado. Segundo estimativa do governo para o texto original, o aumento de arrecadação será de R$ 995,6 milhões para 2015, R$ 3,78 bilhões para 2016 e R$ 4 bilhões para De acordo com a Receita Federal, a arrecadação do tributo sobre as atividades de serviços financeiros rendeu aos cofres públicos R$ 10,2 bilhões em A medida faz parte do ajuste fiscal proposto pelo governo e em discussão no Congresso, que já alterou benefícios como o seguro-desemprego, o abono salarial e a pensão por morte. O texto aprovado, com 277 votos favoráveis e 77 contrários, também inclui isenções fiscais para vários setores. Para estimular o uso do Sistema de Compensação de Energia Elétrica por parte de consumidores que são também micro ou minigeradores de energia, o texto reduz a zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins nesse caso. Debate - O aumento do tributo dos bancos foi criticado por vários deputados, especialmente do PSDB e DEM. Para eles, a solução para a crise fiscal também depende de cortes nos gastos. O governo mostra que, Deputados se dividiram sobre o texto: alguns criticaram a solução para a crise fiscal por meio de aumento de tributo sobre os bancos O governo mostra que, em vez de cortar na carne, continua buscando o atalho com impostos. Deputado Rogério Marinho em vez de cortar na carne, continua buscando o atalho, o caminho mais fácil, que é o aumento de impostos, criticou o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Apesar de ter elogiado o acordo feito na comissão especial que aprovou o texto, na semana passada, o deputado Bacelar (PTN-BA) afirmou que a medida precisa ser emergencial. Não é simplesmente aumentando impostos que vamos resolver a grave crise, opinou. Ele disse ainda que os impostos não podem ser diferentes em cada segmento. Imposto é sobre lucro, não sobre segmento. Para o deputado Miro Teixeira (Pros-RJ), é ingenuidade pensar que o aumento do tributo não será repassado de alguma forma ao cidadão que usa os serviços bancários. O deputado Afonso Florence (PT-BA) destacou, por sua vez, que a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) mostrou-se favorável ao texto aprovado. Chegamos a um acordo em que mantivemos a alíquota de 20% até 2018 e incluímos outras coisas positivas no texto. Permite o aumento da alíquota do setor financeiro de uma forma que o próprio setor se manifestou favorável, explicou. Estamos jogando o ajuste fiscal para o andar de cima, para os que lucram e nada contribuem. Deputada Jandira Feghali Já para o líder do PDT, André Figueiredo (CE), o aumento previsto na MP é módico. Temos um sistema financeiro perverso e oligopolista, e nós não estamos desse lado, declarou. A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RS), disse que a medida faz justiça neste momento de crise. Estamos aumentando imposto dos bancos, que tiveram lucro absurdo só no primeiro semestre deste ano. Estamos jogando o ajuste fiscal para o andar de cima, Luis Macedo para os que lucram e nada contribuem. E essa contribuição vai para a seguridade social, para custear a Previdência, ressaltou. Prazo - Pelo texto aprovado, o aumento do tributo será temporário, com vigência de três anos: entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de A partir de 2019, as alíquotas voltam a ser de 15%. As regras valem apenas a partir de 1º de setembro por causa da noventena, prazo de 90 dias a partir da publicação da lei, necessário para vigência de aumento de tributo. A MP foi publicada em maio. A exceção é para o aumento de CSLL para as cooperativas de crédito, que passarão a pagar 17% a partir de 1º de outubro de Plenário promove duas mudanças na medida provisória O Plenário aprovou duas mudanças no texto da MP 657/15 que saiu da comissão especial. Foi incluída uma emenda que isenta de taxas de laudêmio (percentual sobre transações de compra, venda, permuta), de taxa de foro e das taxas de ocupação alguns lotes situados na área do antigo aeroporto de Pe- trolina, em Pernambuco. O autor da emenda aprovada, deputado Pastor Eurico (PSB-PE), explicou que a isenção vai beneficiar apenas entidades filantrópicas que ocupam lotes especificados na emenda. Elas existem em locais específicos há anos e agora estão sendo cobrados os tributos. São dez lotes, defendeu. A medida, no entanto, foi criticada pelo deputado Afonso Florence (PT-BA). De anistia em anistia, daqui a pouco estaremos extinguindo o laudêmio, reclamou. Agências - Os deputados também retiraram do texto uma mudança no sistema de escolha de interinos de diretores das agências reguladoras nos casos de vacância antes do fim do mandato. Esses interinos assumem até o fim do mandato do diretor que substituíram. A lei atual exige a aplicação das mesmas regras de escolha dos diretores para os interinos, que é indicação presidencial seguida de sabatina e aprovação pelo Senado. Esse dispositivo havia sido revogado pela comissão mista. Querem nomear quem eles quiserem, condenou o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR). Com a retirada desse ponto, permanece a regra atual.

4 4 JORNAL DA CÂMARA MP eleva tributos sobre bebidas e eletrônicos em busca de arrecadação Governo alega simplificação em alguns casos, mas o objetivo das medidas é aumentar receitas O governo enviou ao Congresso medida provisória (MP 690/15) que altera a forma de tributação de bebidas quentes (cachaça, vinho, uísque, vodca, rum, entre outras) e acaba com a isenção do PIS/Pasep e da Cofins concedida a produtos eletrônicos pela Lei do Bem (Lei /05), como computadores, smartphones, roteadores e tablets. O objetivo é elevar a arrecadação federal. De acordo com a MP, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre as bebidas quentes passará a ser calculado com uma alíquota sobre o valor do produto (é a chamada alíquota ad valorem). Atualmente, segundo a Lei 7.798/89, essas bebidas pagam, de IPI, um valor fixo por determinada quantidade produzida (alíquota ad rem). Por exemplo, o vinho na- A MP 690/15 determina que a partir de 1º de janeiro de 2016 as empresas detentoras de direitos de autor, imagem, nome, marca ou voz terão que pagar o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) que incidem sobre o lucro com base em toda a receita auferida, sem nenhum desconto, como ocorre hoje. No caso dos eletrônicos, o benefício fiscal já teria cumprido função de fomento à atividade econômica cional pagava de IPI, até a edição da MP, R$ 0,73 por garrafa. Com a MP, será cobrado 10% sobre o valor do produto na saída da indústria. Com isso, uma bebida de R$ 50 deixa de pagar R$ 0,73 de imposto e passa a R$ 5. As alíquotas vão variar de 10% a 30%, dependendo do tipo de bebida. Os percentuais foram definidos em um decreto publicado no mesmo dia da MP 690. O modelo passará a vigorar a partir de 1º de dezembro. O governo alega que a mudança simplifica a tributação do setor de bebidas quentes, proporcionando equilíbrio da concorrência e fim das distorções. R$ 8,2 bi é o total que o governo espera arrecadar em 2016 Acaba desconto para empresas que detêm direitos autorais Atualmente, a base de cálculo do IRPJ e da CSLL das empresas que exploram direitos autorais equivale a 32% da renda obtida. Ou seja, se a empresa recebe R$ 100 mil de direitos autorais e de imagem, os dois tributos só vão incidir sobre R$ 32 mil. Esse valor é considerado o lucro presumido, sobre o qual recairão os tributos. Encomenda - A MP promove ainda duas modificações no setor. No caso da industrialização por encomenda em que uma empresa produz a bebida para outra, o IPI será cobrado tanto na saída da empresa que produziu como na da que encomendou (é a chamada responsabilidade solidária pelo imposto devido). O texto determina ainda que as notas fiscais da indústria de bebidas quentes deverão conter a descrição da marca comercial, tipo de embalagem e volume do produto. Se a nota não for apresentada à fiscalização, será considerada sem valor legal e servirá de prova em favor do fisco. Informática - A MP 690 revoga a partir de 1º de dezembro três artigos da Lei do Bem (28 a 30) que isentam os produtos de informática do pagamento da contribuição Triplo - A MP acaba com a possibilidade de redução, prevista pela Lei 9.430/96, fazendo com que os tributos incidam sobre a totalidade da receita. Na prática, a medida triplica a tributação dessas empresas, em sua maior parte criadas pelos próprios detentores dos direitos (como artistas, escritores e cineastas) ao PIS/Pasep e à Cofins nas vendas do varejo. O estímulo fez parte do Programa de Inclusão Digital, criado para ampliar a produção de equipamentos de informática. A isenção, iniciada em 2005, vigoraria até 31 de dezembro de O governo alega que o benefício já cumpriu sua função de fomento à atividade econômica. Tramitação - A MP 690 será analisada por uma comissão mista do Congresso. Se aprovada, seguirá para votação nos plenários da Câmara e do Senado. A MP tranca a pauta da Casa onde estiver tramitando a partir do dia 15 de outubro. Elisandra Leite/Wikimedia Commons Produção vinícola em indústria; pela medida provisória, o imposto sobre bebidas quentes será calculado sobre o valor do produto e seus familiares. O governo alega que a mudança vai aproximar a tributação dos direitos autorais à dos assalariados. A Receita Federal afirma que é comum que pessoas físicas detentoras de direitos, como artistas e escritores, criem empresas para recebê-los. Elas acabam pagando menos imposto do que os assalariados. 4 de setembro de 2015 SEGURANÇA Debatedores apoiam uso do RDC em obras Representantes do governo, do sistema prisional e de especialistas convidados para debater a Medida Provisória 678/15 consideram que o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) é o melhor modelo para a licitação de obras na área de segurança pública. A principal intenção do Executivo, ao editar a medida, foi ampliar o uso do RDC (Lei /11) para a construção de centros integrados de comando e controle na atuação em grandes eventos, como os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Em audiência na quarta- -feira (2), na comissão mista que analisa a proposta, o representante do Ministério da Justiça no debate, Luiz Alexandre Domingues, anunciou que foram construídos 12 grandes centros para a Copa do Mundo de 2014 e o projeto consiste na expansão de 15 novos centros integrados. Nós temos a iminência dos Jogos Olímpicos. O prazo é bem exíguo, e o uso do RDC facilitará o trabalho, disse. Regime - O RDC é um regime especial de contratação que aumenta a rapidez das licitações. Atualmente, é empregado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Sistema Único de Saúde (SUS) e na construção e reforma de presídios, entre outras ações. O superintendente de Segurança Pública de Goiás, João Carvalho Coutinho Júnior, destacou o aumento da população carcerária e a superlotação dos presídios. Ele criticou a atual Lei de Licitações (8.666/93) ao ressaltar que as obras pelo atual modelo se iniciaram em 2008 e só agora começarão a ser entregues. Essa MP vai ser a nossa esperança. Parecer - A MP 678/2015 recebeu 72 emendas na comissão mista. O relator, deputado Jovair Arantes (PTB- -GO), afirmou que deve apresentar um substitutivo. Nós vamos incluir também alguns desejos que a sociedade demonstra e as demandas de parlamentares.

5 4 de setembro de 2015 JORNAL DA CÂMARA 5 Lotéricas: deputados querem suspender licitação TCU determinou que as lotéricas credenciadas antes de 1999 passem por pregão eletrônico para regularizar concessão A audiência pública para discutir as licitações de casas lotéricas que a Caixa Econômica Federal pretende realizar em cumprimento a uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) se transformou em manifestação de apoio dos deputados aos lotéricos, que encheram dois plenários para acompanhar o debate ontem. A Caixa deve colocar em pregão eletrônico mais de 6 mil casas lotéricas até 2018 para regularizar suas concessões, unificando o regime jurídico das unidades que começaram a funcionar antes de O primeiro edital será lançado em 22 de outubro. Até 1999, a concessão para operar uma lotérica era concedida por credenciamento na Caixa. Após esse período, os processos passaram a ser feitos via licitação. Deputados defenderam um projeto que garanta o direito dos atuais donos de loterias anteriores a 1999 e a edição de um decreto legislativo que suste a determinação imposta pelo TCU. TCU - O secretário de controle externo da Fazenda Nacional junto ao TCU, REFORMA TRIBUTÁRIA Representantes de casas lotéricas lotaram auditórios da Câmara para protestar contra acórdão do TCU Tiago Alves Dutra, explicou que, em 2007, houve uma alteração na legislação que estabeleceu o prazo até 2010 para que todos os serviços públicos fossem licitados. Em abril de 2013, o TCU publicou acórdão exigindo as licitações, mas o prazo foi estendido até 2018 por solicitação da Caixa. Em 2013, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei /13, que estabelece critérios para a contratação e remuneração de permissionários lotéricos. Quem explorava o serviço antes de 1999, e que deveria participar do processo licitatório exigido pelo TCU, diz que a lei vale para esses casos. Dutra informou que o tribunal está discutindo o acórdão feito antes da edição da lei, mas que há opinião técnica de que a lei não altera o acordão, e a solução para esse problema estaria no Congresso Nacional. Caixa - O vice-presidente de Varejo e Atendimento da CEF, José Henrique Marques da Cruz, explicou que a instituição está apenas cumprindo o acórdão do TCU. Já Monique Espósito, representante das lotéricas, argumentou que existem premissas erradas da decisão do TCU. Não somos serviço público, nosso serviço é bancário, portanto, somos serviço privado. Aceitamos o povo pobre que o banco não Não tem cabimento o que o tribunal e a Caixa estão fazendo. A Câmara está consciente da necessidade de mudar a lei. Deputado Beto Mansur quer atender e não quer que passe pela catraca. Garantias - O deputado Beto Mansur (PRB-SP), autor da proposta que originou a Lei /13, criticou a decisão do TCU. Não tem cabimento o que o tribunal e a Caixa estão fazendo. A Câmara está consciente da necessidade de mudar a lei. Vamos fazer as modificações para dar garantia aos mais de 6 mil lotéricos que tomaram susto com essa pressão. Herculano Passos (PSD- SP), um dos que propuseram o debate, disse temer que os donos de lotéricas percam as licenças. Seria um caos em uma época de desemprego, disse. Já Silvio Costa (PSC- SE), ressaltou que a Caixa está sendo obrigada a fazer as licitações e que o Congresso não tem poder para sustar exigência do TCU. Ex-relator, Mabel propõe definir autoexecução em proposta O ex-deputado federal Sandro Mabel sugeriu ontem à comissão especial que analisa a reforma tributária que o colegiado não abandone os princípios de autoaplicação previstos no parecer apresentado por ele quando relatou a matéria. Foi muito difícil construir um acordo exatamente por causa das receitas, tanto estaduais como federais. Por isso, não abandonaria a autoexecução, ou seja, que os princípios colocados para que a reforma entre em vigor com uma coisa amarrada à outra, protegendo estados, União, classe empresarial, produtores, trabalhadores, e previdência, disse Mabel. Perda de receita - Segundo Mabel, o principal obstáculo a ser vencido para a aprovação de uma reforma tributária é o medo da per- da de receita, que é compartilhado por União, estados e municípios. Para evitar esse medo, principalmente dos governadores, o deputado Vicente Candido (PT-SP) disse que uma boa saída seria conseguir comprovar que a reforma vai gerar aumento de arrecadação. O substitutivo proposto por Sandro Mabel foi aprovado por comissão especial em 2008, reunindo várias propostas sobre reforma tributária (PECs 233/08 e 31/07, entre outras). Imposto único - Um dos principais pontos da proposta é a criação do Imposto sobre Valor Adicionado Federal (IVA-F), a partir da fusão de PIS/Pasep, Cofins e contribuição para o salárioeducação. O texto também determina a unificação das 27 leis Hildo Rocha, presidente da comissão especial, e Sandro Mabel (D) sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em uma única legislação. Para acabar com a guerra fiscal, a proposta estabelece punições aos estados que insistirem nessa política, com a interrupção das transferências de recursos da União. Antonio Augusto Zeca Ribeiro A vinda do ex-relator da reforma tributária à comissãop especial foi sugerida pelos deputados Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) e Hildo Rocha (PMDB-MA). Rocha preside, atualmente, a comissão especial da Câmara que analisa novamente a reforma tributária. Parecer de 2008 será texto básico Atual relator da reforma tributária, Andre Moura (PSC-SE) disse que vai utilizar o parecer de Sandro Mabel como base para o texto que pretende apresentar à comissão até o dia 18. Meu trabalho é fazer pequenos ajustes e adequar à realidade, mas confesso que está muito facilitado exatamente pelo seu trabalho, disse Moura. Em relação à preocupação demonstrada por Mabel de que o texto caia no esquecimento caso não seja votado pelo Plenário em seguida, Moura disse há o compromisso do presidente Eduardo Cunha de levar o texto à votação até o fim de setembro.

6 6 JORNAL DA CÂMARA Fiocca, ex-presidente, nega tráfico de influência e corrupção no BNDES Não houve nenhuma tratativa inadequada com ninguém do governo, diz em depoimento O economista Demian Fiocca, que presidiu o BN- DES entre 2006 e 2007, prestou depoimento ontem à CPI que investiga supostas irregularidades em empréstimos do banco. Ele negou as acusações de corrupção e tráfico de influência na instituição e afirmou que a política de financiamentos do BNDES é impessoal e republicana. Parlamentares de oposição, como o deputado João Gualberto (PSDB-PA), procuraram associar ao BNDES denúncias ligadas aos escândalos do mensalão e da Petrobras, sobretudo diante de financiamentos que o banco fez a empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. Há um sentimento generalizado, na população brasileira, de que a corrupção no BNDES chega a ser até maior do que na Petrobras. E também um tráfico de influência muito forte de figuras como o ex-presidente Lula; Fernando Pimentel, atual governador de Minas; e José Dirceu, entre outros, disse. Demian, que no BNDES sucedeu Guido Mantega, posteriormente ministro da CRIMES CIBERNÉTICOS O presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Vinícius Mazoni, afirmou que o corte no orçamento deste ano do órgão não comprometeu a segurança das redes do governo federal. Ele participou ontem de audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito dos Crimes Cibernéticos. Mazoni informou que o orçamento anual do Serpro girava em torno de R$ 300 milhões, e caiu neste ano para R$ 180 milhões. A declaração foi feita em resposta a questionamento de Sandro Alex (PPS-PR), sub-relator da CPI. O corte nos tirou da área de conforto e criou algum nível de dificuldade, mas não comprometeu a ponto de termos Segundo Fiocca, atuação do BNDES é impessoal e republicana Antonio Augusto Fazenda e do Planejamento, rebateu os argumentos. Não houve nenhuma tratativa inadequada com ninguém do governo, no período em que estive no banco, no sentido de favorecer empresas, declarou. Considero absolutamente injusto e equivocado se alguém, na sociedade, procurasse associar corrupção ao BNDES, emendou. Empréstimos - O relator da CPI, deputado José Rocha (PR-BA), chegou a classificar de escalada insustentável o ritmo de empréstimos aprovados pelo BNDES na gestão de Demian Fiocca: R$ 51,3 bilhões em 2006 e R$ 64,9 bilhões em Para Mazoni (D), corte orçamentário não causou comprometimento Segundo Rocha e alguns deputados de oposição, esse aumento teria obrigado o Tesouro Nacional a intensificar o aporte de capital no banco, com reflexos na atual crise fiscal. O ex-presidente justificou o crescimento dos empréstimos à intensificação das ações de fomento à economia, sobretudo em um período em que o banco foi usado como instrumento de reação à forte crise econômica internacional. Ele destacou também que o BNDES tem volume de recursos suficientes para atuar sem o Tesouro. Oitivas - Demian Fiocca foi o primeiro dos ex-presidentes do BNDES a depor na CPI. O próximo seria Mantega, no dia 8, mas a audiência foi adiada para 29 de setembro, devido a problemas de saúde da esposa do ex-ministro. Rocha também anunciou que vai abrir mão dos depoimentos de alguns diretores do BNDES inicialmente convocados. A intenção dele é focar as investigações para acelerar os trabalhos. Cortes não devem afetar Serpro, diz executivo Zeca Ribeiro alguma instabilidade, declarou Mazoni. Segundo ele, o débito com fornecedores está hoje em R$ 60 milhões. O deputado João Arruda (PMDB-PR), que pediu a audiência, considera o Serpro confiável e acredita que seu escopo de atuação tem de ser ampliado. Vinculada ao Ministério da Fazenda, a empresa pública é responsável hoje pela segurança das redes do governo federal, com exceção do Dataprev (Previdência Social) e do DataSUS (Sistema Único de Saúde). Risco - Já o presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Renato Martini, afirmou que o sistema de identificação civil do Brasil traz uma série de vulnerabilidades. A nossa identificação civil é do século passado e não dá conta dos novos desafios, apontou. Ele destacou que o País só começa agora a adotar a identificação biométrica, que é a forma mais segura. Martini salientou a importância da aprovação do Projeto de Lei 7316/02, do Executivo, que disciplina o uso de assinaturas digitais e a prestação de serviços de certificação digital. O texto está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. 4 de setembro de 2015 MAUS-TRATOS CPI quer Chioro para falar sobre leishmaniose O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Maus-Tratos a Animais, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), disse que será necessário ouvir o ministro da Saúde, Arthur Chioro, no próximo dia 22, para que ele explique como é o combate à incidência da leishmaniose visceral no País. O Brasil teve casos da doença no ano passado. A CPI fez ontem audiência para discutir formas de combater a doença sem precisar condenar cães infectados à morte. Os cachorros não transmitem leishmaniose, servem apenas de depósito para o protozoário que é transmitido por um mosquito. Segundo o veterinário André Luís Soares, integrante da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o País é o único do mundo que autoriza a eutanásia de animais como forma de controle da leishmaniose, o que, segundo ele, não é eficaz. Medidas - Já o representante do Ministério da Saúde na audiência, Renato Vieira, afirmou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) permite que as medidas de controle sejam adequadas à realidade local. Manter um animal infectado em determinado ambiente é um risco à saúde dos seres humanos e dos outros animais. Além da eutanásia, há outras medidas de controle. Em 2013, por exemplo, 213 mil imóveis pelo País receberam inseticida contra o mosquito que transmite a doença. Outra medida é o uso de coleiras com deltametrina, o inseticida que combate o mosquito. Atualmente, 313 mil coleiras estão sendo testadas em cães de 13 municípios de oito estados. Lucio Bernardo Jr. Ricardo Tripoli: convocação

7 4 de setembro de 2015 JORNAL DA CÂMARA 7 Previ possui R$ 180 milhões na Sete Brasil Em CPI, presidente do fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil disse que espera reaver o investimento O presidente do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ), Gueitiro Matsuo Genso, disse ontem, na Comissão Parlamentar de Inquérito dos Fundos de Pensão, que a entidade pretende recuperar R$ 180 milhões investidos na Sete Brasil para construção de sondas de perfuração em águas ultraprofundas no País. Criada em 2010 com o aval da Petrobras para explorar negócios no pré-sal, a Sete Brasil é citada na Operação Lava Jato, que investiga corrupção na estatal. O objetivo é fazer com que esses R$ 180 milhões retornem, disse Genso, em resposta ao relator da CPI, deputado Sergio Souza (PMDB-PR). Vamos tomar todas as medidas para isso. Genso, que está à frente da Previ desde fevereiro e não participou das negociações com a Sete Brasil, espera que o dinheiro retorne em decorrência da própria reestruturação da empresa. Ele disse ainda que o valor investido não foi maior em razão da política de gestão da Previ. Nós não aportamos mais dinheiro na segunda chamada porque um dos itens da nossa política de investimento diz que não podemos concentrar em um único gestor mais de 5% do nosso fundo garantidor, que era de R$ 335 milhões. Questionamentos - O investimento na Sete Brasil foi questionado pela maioria dos deputados da CPI. O PT confunde caixa de previdência de funcionário com banco de fomento, disse Fernando Francischini (SD-PR). Segundo o presidente da Previ, não há investimentos com prejuízos no fundo e o aporte de recursos foi considerado adequado à época. Sobre a Sete Brasil, é importante ressaltar que a Petrobras está prestes a assinar um novo contrato. A Previ vai receber o capital investido, afirmou o deputado Enio Verri (PT-PR). Superavit - Na audiência, Genso traçou um perfil positivo da Previ. Segundo ele, a entidade fechou 2014 com um superavit acumulado de R$ 12,5 bilhões e possui reserva matemática para A sonda Urca, em construção em Angra dos Reis (RJ), está 88% concluída, segundo a Sete Brasil Gueitiro Matsuo Genso, diretor-presidente da Previ, na audiência cumprir compromissos de R$ 122 bilhões, além de R$ 12 bilhões de contingência. Em relação à estratégia de investimentos, o presidente disse que cerca de 50% dos benefícios são oriundos de receita com aluguéis e dividendos das empresas participadas. Nos últimos três anos, R$ 26 bilhões foram pagos em aposentadoria e, ainda assim, o patrimônio manteve-se estável. Funcionário de carreira do BB, Genso destacou ainda o caráter técnico da administração do fundo, que existe há 111 anos e conta com mais de 200 mil associados. Segundo ele, a indicação do seu nome também foi técnica e sem influência política. Todos os membros da Dirceu e mais 3 são convocados A CPI dos Fundos de Pensão aprovou ontem a convocação de diversas pessoas para prestar esclarecimentos. Entre elas estão o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-vice-presidente da Engevix Gerson Almada, o empresário Milton Pascowitch e seu irmão José Adolfo Pascowitch. Todos são investigados na Operação Lava Jato. Pedidos polêmicos ficaram para a próxima reunião. Entre eles, há requerimento para que o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, seja ouvido sobre o Postalis (Correios). Também podem ser convocados o doleiro Alberto Youssef e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Zeca Ribeiro Divulgação Sete Brasil Sempre estamos olhando a longo prazo. Temos que ter dinheiro para 60 anos à frente. Gueitiro Matsuo Genso, da Previ administração da Previ são associados há mais de 10 anos, o que resulta em uma gestão altamente comprometida, informou. O corpo técnico da Previ é composto por cedidos pelo BB. São profissionais que já conhecem, cuidam do dinheiro da população brasileira. Na avaliação de Verri, o modelo da Previ deve servir de base para outros fundos de pensão. É um mérito enorme e tem que ser sugestão desta CPI, afirmou. Aposentadorias - Outros parlamentares questionaram algumas altas aposentadorias pagas pela Previ, que chegariam a R$ 60 mil. Aldemir Bendine [ex-presidente do BB e atual presidente da Petrobras] recebe R$ 62 mil da Previ. Há um exagero. A União expressou alguma concordância com esse superteto?, questionou o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). Segundo Genso, a aposentadoria é a média dos 36 últimos salários. Isso vale para todos os funcionários. Esse limite de pagamento já é considerado na reserva matemática, afirmou. Ele próprio, como presidente da Previ, recebe R$ 58,3 mil. Grupo vai a procurador contra Cunha Sete parlamentares do Psol, PT, PSB e PDT entregaram ontem ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, um pedido para que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, seja afastado do cargo se a denúncia contra ele for aceita pelo Supremo Tribunal Federal. Cunha foi denunciado em agosto por Janot ao STF. Ele é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Questionado sobre o pedido, Cunha respondeu que não está preocupado. Ele já afirmou ser inocente e ressaltou não ter cometido nenhuma irregularidade. O presidente argumentou que o delator Júlio Camargo, que não havia citado o seu nome em depoimentos anteriores, foi pressionado pelo procurador-geral a mudar de versão para prejudicá- -lo. Cunha disse que foi escolhido para ser investigado como parte de uma tentativa do governo de calar e retaliar a sua atuação política. Apoio - Ontem, o presidente da Câmara recebeu o apoio da Frente Parlamentar da Segurança Pública, que reúne 301 deputados. Eles elogiaram a postura de independência da Câmara apresentada nos últimos meses. Durante um café da manhã para discutir a pauta da frente, Eduardo Cunha disse que continuaria no mandato até o último dia e que não abriria mão das suas prerrogativas por medo ou risco de desagradar a alguém. O coordenador da frente, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), disse que Cunha desagrada àqueles que querem transformar a Câmara num puxadinho do governo federal.

8 8 JORNAL DA CÂMARA 4 de setembro de 2015 APO confirma a Baía de Guanabara em 2016 Autoridade Pública Olímpica aposta na despoluição e descarta outro local para provas de vela nos Jogos Olímpicos O presidente em exercício da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, reafirmou na quarta-feira (2) que a Baía de Guanabara estará em condições adequadas para as provas de vela dos Jogos Olímpicos de 2016 e que a instituição não trabalha com outro local de competição. A declaração foi feita em audiência da Comissão do Esporte da Câmara. Durante o debate, o dirigente admitiu que o tema é complexo, mas salientou que o programa de despoluição da baía está avançado. Por referência internacional, a qualidade da água nas raias de competição permite contato primário ou secundário [do atleta], ou seja, tanto o contato eventual com a água quanto o mergulho, disse. A obra de contenção do esgoto na Marina da Glória será entregue em dezembro para garantir qualidade da água lá e na Praia de Botafogo, acrescentou. Para o deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE), um dos que solicitaram a audiência, as suspeitas de intoxicação de atletas registradas durante eventos preparatórios precisam ser esclarecidas para TURISMO Antes da competição [evento-teste], foi franqueado às equipes testar a água, e não houve resultado divergente dos índices de qualidade recomendados. Leonardo Spíndola, da Casa Civil do RJ que os erros sejam corrigidos a tempo. Aqui é uma comissão fiscalizadora também e o nosso intuito é fazer com que o colegiado participe sempre das discussões que envolvam a Baía de Guanabara e a Olimpíada, ressaltou. No debate, o secretário da Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola, reconheceu que os índices de qualidade da água no ponto de saída dos barcos ainda estão aquém do esperado. Segundo ele, a área é hoje tratada por biorremediação, que será desnecessária após a conclusão das galerias de esgoto da Marina da Glória. Teremos em 2016 as seis raias de competição três que ficam dentro da Baía de Guanabara e três que estão fora sem nenhum risco para os atletas, afirmou. Baía de Guanabara, que já recebeu evento-teste; no destaque, Leonardo Espíndola, da Casa Civil do RJ Comissão debaterá inteligência em grandes eventos A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência marcou para 6 de outubro, às 14h30, audiência na qual fará um balanço da atuação dos órgãos de inteligência nos grandes eventos realizados no Brasil nos úl- timos anos, como a Copa do Mundo e a das Confederações e os Jogos Mundiais Militares. Também será discutida a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de As informações foram fornecidas pela presidente da Agência Brasil comissão mista, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), na última terça-feira (1º). A comissão tem a função de controlar e fiscalizar as atividades do Sistema Brasileiro de Inteligência e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Especialistas querem gastronomia como referência Luis Macedo Participantes de audiência promovida pela Comissão de Turismo da Câmara defenderam, na quarta-feira (2), mudanças nas leis trabalhistas para que o setor gastronômico brasileiro possa evoluir ainda mais e se tornar uma das principais referências turísticas do País. Na opinião do secretário de Turismo do Distrito Federal, Jaime Recena, o Brasil está atrasado em comparação a outros países quando o assunto é o regime de trabalho intermitente. Nessa modalidade, o contratado trabalha por hora em jornada móvel, ou seja, em horas e períodos que melhor atendam às necessidades do trabalhador e da empresa. Tramitam na Câmara projetos (PLs 3785/12 e 6363/05) nesse sentido, o que traria grandes benefícios ao setor gastronômico, pois bares, restaurantes e hotéis apresentam demandas que podem variar de acordo com a época ou com a realização de algum evento extraordinário, como foi a Copa do Mundo de 2014 e como será as Olimpíada do Rio de Janeiro, em Gorjeta - O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio, enxerga outro vácuo na legislação brasileira: a falta de regulamentação da gorjeta. O Senado aprovou recentemente um texto substitutivo a projeto da Câmara que obriga os estabelecimentos a incluir no pagamento de funcionários os valores adicionais pagos por clientes. Como houve mudanças no texto, a matéria vai retornar à Câmara para nova votação. Hoje a composição salarial daqueles que trabalham em bares, restaurantes e hotéis se dá num processo híbrido, ou seja, eles recebem um salário fixo mais uma comissão daquilo que os clientes voluntariamente agregam a este pagamento, num valor de 10% Alex Ferreira Alexandre Sampaio, durante a audiência na Comissão de Turismo ou 12% do total da conta. Passivos - Esse processo não está em lei, é baseado na prática das convenções salariais acordadas com os sindicatos laborais e patronais. Porém, em última análise, esses acordos não são reconhecidos pelo Tribunal Superior do Trabalho, o que gera grandes passivos trabalhistas e grandes ações e autuações que causam e podem causar a quebra de diversas empresas, disse. Sampaio afirmou que a aprovação do projeto pode trazer vários benefícios para bares, restaurantes e hotéis do Brasil. Para o deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL), propostas para o setor são necessárias e podem ajudar o Brasil a sair da crise econômica.

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