EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COORDENAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA COIAB, organização indígena de caráter associativo, de direito privado e sem fins lucrativos, com sede e foro na Av. Ayrão, nº 235, Bairro Presidente Vargas, Manaus/AM, representada por seu Coordenador Geral, Senhor Gecinaldo Barbosa Cabral, brasileiro, casado, agricultor, indígena do Povo Sateré-Maué, localizado no Estado do Amazonas e estabelecido na sede da Coiab; ARTICULAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO NORDESTE, MINAS GERAIS E ESPIRITO SANTO APOINME, organização indígena de caráter associativo, de direito privado e sem fins lucrativos, com sede na Av. Sigismundo Gonçalves, nº 654, Bairro Carmo, Olinda/PE, representada por seu Coordenador, Senhor Uilton Manoel dos Santos, brasileiro, casado, agricultor, indígena do Povo Tuxá, localizado no Estado da Bahia e estabelecido na sede da Apoinme; ARTICULAÇÃO DOS POVOS INDIGENAS DA REGIÃO SUL ARPINSUL, organização indígena de caráter associativo, de direito privado e sem fins lucrativos, com sede na Av. Luiz Xavier, nº 68, Ed. Tijucas, 20º andar, sala 2020, Centro, Curitiba/PR, representada por seu Coordenador Administrativo, Senhor Romancil Kretã, brasileiro, casado, agricultor, indígena do Povo Kaingang, localizado no Estado do Paraná e estabelecido na sede da Arpinsul;

2 2 ARTICULAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO PANTANAL ARPIPAN, organização indígena de caráter associativo, de direito privado e sem fins lucrativos, com sede na Av. Três Barras, nº 1.159, Campo Grande/MS, representada por seu Coordenador, Senhor Ramón Vieira, brasileiro, casado, agricultor, indígena do Povo Terena, localizado no Estado do Mato Grosso do Sul e estabelecido na sede da Arpipan; e o CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO, associação civil indigenista, de caráter religioso e filantrópico, organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil CNBB, com sede e foro no SDS Ed. Venâncio III, salas 309 a 314, Asa Sul, Brasília DF, representado por seu Presidente, D. Erwin Krautler, brasileiro, religioso, Bispo da Prelazia de Altamira, residente e domiciliado em Altamira/PA e estabelecido, na sede do Cimi; vêm, nos autos da Proposta de Súmula Vinculante nº 5, por seu procurador, protestando desde já, pela juntada dos respectivos instrumentos particulares de procuração, bem como dos documentos comprobatórios de suas regulares existências e funcionamento, no prazo legal de 15 dias, conforme lhe assegura o 1º do art. 5º da Lei nº 8906/94, tendo em vista a urgência para a protocolização desta manifestação, na data de hoje, nos termos previstos no 2º do art. 3º da Lei nº , de 19 de dezembro de 2006 e do disposto na Resolução nº 388, de 5 de dezembro de 2008, do Supremo Tribunal Federal e considerando os termos o Edital publicado no DJE de 6 de março de 2009, apresentar a presente MANIFESTAÇÃO, como Interessados, inclusive na sessão plenária, por intermédio de seu advogado, de acordo com as razões que passam a expor: I. A tempestividade da presente Manifestação Publicado o Edital para a manifestação de interessados em relação à presente PSV nº 5, na edição do dia seis (6) de março de 2009 (sexta-feira) do Diário da Justiça Eletrônico, o prazo de vinte (20) dias para ciência e manifestação dos interessados, tendo começado a fluir no dia nove (9) de março de 2009 (segunda-feira), terminou no dia vinte e oito (28) de março de 2009 (sábado). Em razão desta circunstância, o

3 3 prazo de cinco (5) dias a que se refere o art. 1º da Res. nº 388/2008, deste Supremo Tribunal Federal e o referido Edital, começou no dia trinta (30) de março de 2009 (segunda-feira), terminando no dia três (3) de abril de 2009, data em que a presente manifestação é protocolada. II. O interesse dos manifestantes As primeiras cinco (5) manifestantes são organizações indígenas, nas quais comunidades e povos indígenas se associaram para, em conjunto, defender seus direitos constitucionais e legais, estando legitimadas, não só por seus estatutos, mas fundamentalmente pelo disposto no art. 232 da Constituição Federal, que lhes confere legitimidade para a defesa dos direitos de seus associados. A sexta manifestante é uma das mais antigas e dedicadas entidades que atuam na promoção e defesa dos direitos indígenas, criada em 1972, é o organismo vinculado à CNBB encarregado de articular os religiosos e leigos que atuam de forma permanente e sistemática nas pastorais indigenistas das Dioceses e Prelazias, em cujas áreas de jurisdição povos e comunidades indígenas tradicionalmente habitam. III. A ilegitimidade da proponente A proponente da Proposta de Súmula Vinculante nº 5, a Sociedade Rural Brasileira, não tem legitimidade para propor a edição de enunciado de súmula vinculante, nos termos do previsto no art. 3º da Lei nº /2006. Ao contrário do alegado em sua sumária petição, a proponente não suscita a providência desejada em conformidade com o inciso VIII do art. 3º da Lei nº /2006.

4 4 Com efeito, a Sociedade Rural Brasileira não se conforma como uma entidade de classe de âmbito nacional. Embora se dedique ao trato de temas de interesse de seguimentos da atividade rural, sua finalidade não é o de representação de interesses de uma classe econômica. Não sendo, como sequer pretende ser uma Confederação Sindical, não preenche quaisquer dos requisitos legais que a legitimaria a propor que seja conferido efeito vinculante à Súmula nº 650 do STF. Por estas razões, a título de preliminar, a presente Proposta de Súmula Vinculante não deve ser conhecida, arquivando-a. IV. A improcedência e a inadequação da concessão de efeito vinculante à Súmula nº 650 do Supremo Tribunal Federal Na eventualidade da preliminar acima suscitada não vir a ser acolhida, impõe-se reconhecer a completa improcedência e a inadequação da pretensão da proponente, no sentido de conceder-se efeito vinculante à Súmula nº 650, deste Supremo Tribunal Federal que: O enunciado da Súmula nº 650, do STF consigna Os incisos I e XI do art. 20 da Constituição Federal não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda que ocupadas por indígenas em passado remoto. Este enunciado decorre de pacífica jurisprudência do Tribunal, adotada no julgamento de recursos extraordinários onde se discutiu o interesse da União em demandas de usucapião em Municípios do interior do Estado de São Paulo, para efeito de definição e reconhecimento da competência jurisdicional da Justiça Federal.

5 5 A União sustentava que seu interesse nas demandas decorria do fato de que com a extinção dos aldeamentos indígenas naquelas localidades do Estado de São Paulo, as terras reverteriam para o pleno domínio e posse da União. Como a Justiça Federal de São Paulo e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região rejeitaram tais pretensões, a União viabilizou o conhecimento por este Supremo Tribunal Federal, de Recursos Extraordinários. Adotando o julgamento do RE nº como um de seus principais precedentes, o STF concluiu que a União não tinha interesse jurídico nas demandas, pelo fato de que as terras em questão, onde existiram aldeamentos indígenas já extintos revertiam para os Estados Federados e não para a União. Esta é a Ementa do Acórdão do referido Recurso Extraordinário nº , cujo Relator foi o Exmo Senhor Ministro Marco Aurélio: BENS DA UNIÃO TERRAS ALDEAMENTOS INDÍGENAS ARTIGO 20, INCISOS I E XI, DA CARTA DA REPÚBLICA ALCANCE. As regras definidoras do domínio dos incisos I e XI do artigo 20 da Constituição Federal de 1988 não albergam terras que, em passado remoto, foram ocupadas por indígenas 1. A polêmica, porém em relação às terras de extintos aldeamentos indígenas surge com o disposto na alínea h do art. 1º do Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946, ao relacionar entre os bens imóveis da União, os terrenos dos extintos adeiamentos de índios e 1 Julgado em 9/12/1998. Acórdão publicado no DJU de 17/09/1999

6 6 das colônias militares, que não tenham passado, legalmente, para o domínio dos Estados, Municípios ou particulares. No julgamento da Representação nº 1.100, cujo Relator foi o Exmo Senhor Ministro Néri da Silveira, S. Excia. demonstrou que: Dessa maneira, de referência aos aldeamentos indígenas extintos, pelo abandono de seus habitantes, antes de 1891, as terras eram do Estado, que, então, sobre elas podia dispor, conforme a tradição constitucional, desde a primeira Constituição Republicana, em legislação específica. Somente em 1946, o Decreto-Lei nº veio a incluir os terrenos de extintos aldeamentos de índios, entre os bens da União, desde que legalmente não tenham passado para o domínio dos Estados, Município ou particulares. Assim, até o Decreto-Lei nº 9.760/1946, os aldeamentos de índios que tenham sido abandonados, a partir da Constituição de 1891, continuaram terras devolutas dos Estados, salvo se localizados em áreas indispensáveis à defesa da fronteira, fortificações, construções militares ou em Territórios Federais, que o sistema constitucional considerava terras devolutas da União, conforme as normas acima referidas. De fato, até aí, nenhuma norma federal veio dispor diferentemente. Dessa maneira, porque terras devolutas estaduais, as ocupadas por indígenas, se abandonadas definitivamente, até o Decreto-Lei nº 9760/1946, sobre elas podiam os Estados dispor. A partir daí, os aldeamentos de índios, que vieram a se extinguir, já se tornaram terras pertencentes à União, em face do art. 1º, letra h, do Decreto-Lei 9760/1946, pela imediata incidência dessa norma legal No precedente que ensejou a adoção da Súmula 650, pelo STF, consagrou-se, porém o entendimento firmado pelo TRF da 3ª Região, no sentido de que:

7 7... IV O interesse manifestado pela União Federal sobre o imóvel usucapiendo, que se situaria no perímetro de aldeamento indígena extinto, não tem como ser acolhido, pois estriba-se no art. 1º, h, do D.L /46, editado sob a égide da Carta de 1937, e que não foi recepcionado pela Constituição que lhe é superveniente, a de 1946, cujo art. 34 arrolava, de forma exaustiva, os bens pertencentes à União, não incluindo, dentre eles, os aldeamentos indígenas extintos... 2 Mais recentemente, porém, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 255, relativo a dispositivo da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, o Relator, Min. Ilmar Galvão votou no sentido de que se considerem bens da União, os aldeamentos indígenas extintos até antes da edição da Constituição de Com o entendimento adotado pelo Min. Ilmar Galvão somaram-se os votos de quatro Ministros, formando a corrente majoritária, favorável à procedência parcial da ação direta de inconstitucionalidade, no sentido de reconhecer como bens dos Estados as terras de aldeamentos indígenas extintos até antes da edição da Constituição de O Ministro Joaquim Barbosa, porém posicionou-se no sentido de julgar a ação integralmente procedente, sob o fundamento de que o Estado do Rio Grande do Sul usurpara competência legislativa privativa da União. A prevalecer a corrente majoritária esta circunstância pode ensejar a conformação de efetivo marco temporal, a 2 Transcrição da Ementa do Acórdão de julgamento de Apelação Cível pelo TRF da 3ª Região, no Relatório do Acórdão do RE nº /SP, Relator Min. Moreira Alves. Julgado em 24/8/99. Acórdão publicado no DJU de 01/10/99 3 Informação disponibilizada na página eletrônica do STF ( e no resumo do processo, acessível no campo Pautas do Plenário. Após o voto do Relator e dos Ministros Nelson Jobim, Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Sepúlveda Pertence, Joaquim Barbosa, pediu vista dos autos na sessão de 13/9/2007, o Min. Cezar Peluso

8 8 partir do qual as terras de extintos aldeamentos indígenas sejam considerados como terras devolutas dos Estados. Em seu Voto, condutor do entendimento pacificado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE nº , o Ministro Marco Aurélio observa: A esta altura, cabe indagar: nas previsões das Cartas pretéritas e na da atual, no que alude a...terras que tradicionalmente ocupam..., é dado concluir estarem albergadas situações de há muito ultrapassadas, ou seja, as terras que foram, em tempos idos, ocupadas por indígenas? A resposta é, desenganadamente, negativa, considerado não só o princípio da razoabilidade, pressupondo-se o que normalmente ocorre, como também a própria letra dos preceitos constitucionais envolvidos. Os das Cartas anteriores, que versaram sobre a situação das terras dos silvícolas, diziam da ocupação, ou seja, de um estado atual em que revelada a própria posse das terras pelos indígenas. O legislador de 1988 foi pedagógico. Após mencionar, na cabeça do artigo 231, a ocupação, utilizando-se da expressão...as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens, veio, no 1º desse mesmo artigo, a definir o que se entende como terras tradicionalmente ocupadas. Conforme observado em seu Voto, acima transcrito, importa observar a necessidade de se estabelecer a exata compreensão do que venha a ser terras que foram, em tempos idos, ocupadas por indígenas? Com efeito, em que pesem as considerações subseqüentes desenvolvidas pelo eminente Min. Marco Aurélio, somente a análise de cada caso poderá esclarecer se uma determinada área de terra foi ocupada por indígenas em tempos idos, ou em passado remoto.

9 9 Com efeito, para que uma determinada terra não se constitua como um dos bens da União haverá que se ter a prova cabal de que o titular da posse da terra e do usufruto exclusivo das riquezas naturais, ou seja o povo ou comunidade indígena não mais a ocupava, em época na qual o ordenamento jurídico nacional estabelecia sua condição de terra devoluta dos Estados. Vale dizer também que somente quando os índios que ocupavam a área não mais existirem, ou quando restar comprovado que não mais a ocupavam, esta terra não mais será tradicionalmente ocupada por eles. Interessante, neste particular, a observação do Min. Marco Aurélio, ao considerar impertinente a invocação feita no parecer do Ministério Público Federal em relação ao RE nº , no sentido de que: nele se fez presente controvérsia a envolver terras demarcadas e habitadas por indígenas. E na ocorrência, na constatação e na comprovação da interrupção da posse da terra por comunidades indígenas em razão de atos de violência, como as invasões de terras, que tais atos agressivos não acarretam a conformação de aldeamento indígena extinto, ainda mais quando os titulares da posse permanente e do usufruto exclusivo estiverem vivos e se esforçando para retornarem às terras das quais foram violenta e agressivamente expulsos. Esta condição, somente pode ser considerada juridicamente válida, se o abandono tiver sido voluntário e sem constrangimento de qualquer natureza. Neste sentido, convém lembrar a observação feita pelo Min. Néri da Silveira, em seu voto na ACO 323/MG:

10 10...e se houve remoção, como ficou demonstrado nos autos, de forma violenta, isso não as descaracterizou como terras de índios. Além da circunstância segundo a qual o enunciado da Súmula nº 650 resultou da necessidade do Supremo Tribunal Federal pacificar sua orientação quanto à incompetência da justiça federal, por ausência de interesse jurídico da União em processos judiciais de usucapião, que tramitaram na Seção Judiciária da Justiça Federal no Estado de São Paulo, importa enfatizar que somente após minuciosa comprovação em cada caso, quanto à ausência de prova da ocupação da terra por comunidades de determinados povos indígenas, em época em que o ordenamento jurídico-normativo do Estado Brasileiro não relacionava as terras indígenas ou os aldeamentos indígenas como bens da União, que o espaço territorial por eles tradicionalmente ocupados não se constituirá como bem da União. Neste sentido, a contribuição interpretativa que esta Suprema Corte está por adotar, por ocasião da conclusão do julgament o da ADI 255, merece detida atenção. V. Ofensas levianas da proponente Considerando os termos da petição da proponente, em especial o consignado nos itens 1 e 2, os ora manifestantes precisam, repor a verdade dos fatos, repudiando os termos levianos e ofensivos com que a proponente pretende lograr seu propósito. Na realidade, interesses privados, como os que a proponente alega defender, historicamente, salvo raras e honrosas exceções vêm se utilizando de expedientes escusos e ilícitos para usurpar as terras ocupadas e habitadas por povos e comunidades indígenas. Processos já submetidos à julgamento por este Supremo Tribunal Federal, como a Ação Cível Originária nº 323, envolvendo

11 11 terras do povo Krenak, no Estado de Minas Gerais, a Ação Cível Originária nº 312, envolvendo terras dos Pataxó Hã Hã Hãe, no Estado da Bahia, e a Ação Popular, autuada como Petição nº 3388, cujo julgamento foi concluído no último dia 19 de março de 2009 são exemplos recentes, sem prejuízo da farta literatura científica que registra atrocidades cometidas, a exemplo do genocídio praticado por garimpeiros contra parcela do povo Yanomami, matéria já apreciada neste Supremo Tribunal Federal, como também exemplifica o massacre de membros do povo Cinta-Larga, no Estado do Mato Grosso, conhecido como massacre do paralelo 11. As invasões e agressões praticadas por fazendeiros, seus prepostos e empregados demonstram, cotidianamente, que o conflito de interesses sobre as terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas está, lamentavelmente, longe do fim. Ao contrário do afirmado pela proponente, as invasões das terras indígenas datam de muito antes de Como muito antes de 1999 os índios e os setores sociais civis, religiosos e oficiais, se esforçam para garantir os direitos legais e constitucionais à posse da terra. Não é por outra razão, que já em 1680, foi editado o Alvará Régio determinando que se respeitassem as posses das terras pelos indígenas. A história do país é traumaticamente farta de registros de permanentes e tensas agressões contra os povos indígenas e contra todos que se posicionam favoráveis a preservação de suas integridades físicas e morais. O Conselho Indigenista Missionário Cimi, não é como jamais foi instigado por quem quer que seja. Defende, como sempre defendeu e continuará defendendo os direitos legais e constitucionais dos povos indígenas ás terras que tradicionalmente ocupam, como tem contribuído desde 1972, quando foi criado.

12 12 No mesmo sentido, as organizações indígenas, ora igualmente manifestantes, posicionam-se no permanente esforço no sentido de articular e defender os direitos e interesses dos povos indígenas, a elas associadas, no regular exercício de seus direitos constitucionais de associação, de reunião e de liberdade de manifestação do pensamento. A título de ilustração desta dramática realidade e da inverdade afirmada pela proponente, juntam-se com esta manifestação os relatórios de violência praticados contra os povos indígenas no Brasil, elaborado pelo Cimi. VI. Conclusão Do exposto, os Manifestantes confiam e esperam que a presente proposta no sentido de se conferir efeito vinculante à Súmula nº 650 deste Supremo Tribunal Federal não seja conhecida, por ilegitimidade da proponente, ou que, no mérito venha a ser rejeitada, por completa improcedência e inadequação de seu propósito. T. em que E. Deferimento Brasília, 3 de abril de 2009 Paulo Machado Guimarães OAB/DF nº 5.358

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