Acesso ao Sistema Financeiro Brasileiro Luiz Edson Feltrim Departamento de Organização do Sistema Financeiro Chefe
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1 Plano de Negócio em Instituições Financeiras ao Sistema Financeiro Brasileiro Luiz Edson Feltrim Departamento de Organização do Sistema Financeiro Chefe
2 Resumo ÁREA DE DILID Alexandre Tombini DIFIS DINOR DINOR DENOR Amaro DEORF Feltrim
3 CONSULTORIA Abelardo Caixeta Marden GTSP1 Coelho GTREC Dagberto GTPAL Josue Biachi COFIN1 Eunice GTSP2 Silvio GTRJA Hélio Luiz GTCUR Túlio GTBHO Lucio Cesar COFIN2 Adriano COPEC Fernando CONIF Mitchurim GERÊNCIAS TÉCNICAS REGIONAIS SUBORDINAÇÃO ADMINISTRATIVA ADJUNTO Adalberto CHEFE Edson Feltrim ORIENTAÇÃO TÉCNICA ESTRUTURA
4 Procedimentos Anteriores: Análise dos Atos Societários Reputação dos controladores Resolução Origem dos Recursos Aspectos quantitativos fixos: Limites Operacionais Capacidade econômico-financeira
5 : Quadro Evolutivo 2002 Nov Resolução 3.040, de , e Resolução 3.041, de Out Reunião com o Mercado Discussão das propostas 2002 Ago Audiência Pública mais de 250 sugestões Reuniões Técnicas com a equipe Coleta de sugestões Internas Apresentação de Relatório Final 2000 Out EUA: FED, OCC, FDIC e New York State Banking Department 2000 Ago 2000 Jul 2000 Jan Banco de Portugal e Banco de Espanha Inglaterra: Financial Services Authority (FSA) Argentina: Superintendência de Entidades Financeiras e do Banco Central Chile: Superintendência de Bancos e Instituições Financeiras Início de Pesquisas sobre Padrões Internacionais
6 Regulamentação Internacional Ações para que a Instituição tenha boas chances de sucesso Avaliação do Grupo Organizador Competência Experiência Probidade Plano de Negócio - Princípios bancários sólidos - Avaliação realista do risco - Condições competitivas Composição do grupo organizador Análise de Mercado Recursos disponíveis Objetivos Projeções Financeiras Estimativa de Crescimento
7 Regulamentação Internacional Serviços de Auditoria Consistência das informações e projeções Adequação e Eficiência dos Controles Internos Opinião sobre a aderência Investigação Detalhada de Campo Identificar e qualificar os pretendentes Requisitar informações adicionais Entrevistas Explorar questões operacionais Consulta a outros Órgãos de Supervisão Participações Qualificadas
8 Regulamentação atual Plano de Negócios: Não se destina a atender exigência normativa: deve traduzir a visão e a vontade do investidor Até iniciativas pessoais só se realizam quando há plano de negócios, mesmo que informal Visão clara do retorno: quem toma decisões de negócios sabe que, antes de investir, é preciso ter essa visão
9 Regulamentação atual 1ª Projeto Artigo 5º DUAS ETAPAS Atos Societários Autorização p/ Funcionar Para Constituir ou Reorganizar 2ª
10 Regulamentação atual O que é o artigo 5º? I - Declaração de Propósito Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Obrigatoriamente, de pessoas que ainda não integrem o Grupo de Controle; Caso necessário, BC pode exigir nos casos em que já integrem o Grupo de Controle
11 O artigo 5º Estudo de Viabilidade Premissas Externas - Análise econômica dos segmentos de mercado em que a instituição pretende atuar Premissas Internas - Expectativa de Rentabilidade/Retornos Esperados - Projeções Financeiras: Fontes, Aplicações e Evolução Patrimonial Estrutura Organizacional II - Projeto Plano de Negócios Objetivos Estratégicos Controles Internos Produtos, serviços e público-alvo Tecnologia e Rede de Atendimento Perfil dos Administradores Governança Corporativa Detalhar a Estrutura e Incentivos aos Gestores
12 O Artigo 5º III Indicação do Grupo de Controle IV Comprovação de Capacidade Econômico Financeira - Porte, natureza e objetivo - Individual, por controlador, ou Grupo de Controle V Participação Qualificada (5% ou mais de ações ou quotas) Autorizações para Pesquisas Fiscais (SRF) e Cadastrais (BC) Indicação da Origem dos Recursos e comprovar na fase de Autorização para funcionamento VI Reputação dos Controladores
13 Regulamentação atual Outros Avanços: Responsável Técnico pelo Projeto 1ª. Etapa Não é necessariamente aquele destinado a discutir questões formais Preferencialmente do próprio Grupo organizador ou então pessoa qualificada que traduza a vontade do Grupo Deve estar preparado para esclarecer as premissas utilizadas na elaboração do plano
14 1ª. Etapa Regulamentação atual Outros Avanços (continuação): Controle Societário: - Pessoas Físicas - Instituições Financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central - Pessoas Jurídicas de Objeto Exclusivo Solicitação de documentos e/ou Informações adicionais Convocação para entrevista - Controladores, Participação Qualificada e Administradores
15 A regulamentação atual Quando se exige Projeto 1ª. Etapa TIPOS Autorização para funcionamento (AF) - Controlador não pertencente ao SFN Autorização para funcionamento (AF) - Controlador pertencente ao SFN transferência de controle societário e reorganização societária (mudança de objeto social, criação de carteira operacional, fusão, cisão e incorporação) qualquer pleito que acarrete mudança de foco do negócio qualquer pleito que acarrete ampliação do escopo operacional, inclusive por agregação de nova atividade / expertise (considerado o conglomerado financeiro como um todo) CONDIÇÕES DO ARTIGO 5º detalhadas avaliar, em função da natureza e porte X X ( 2º Art. 5º) X ( único Art. 12) OBSERVAÇÕES exceto Sociedades de Crédito ao Microempreendedor exceto Sociedades de Crédito ao Microempreendedor análise caso-a-caso e dependendo da amplitude da operação X - princípio a ser seguido X - quando agregada atividade que antes não era desenvolvida pelo conglomerado
16 Situações Especiais Exigências 1ª. Etapa Artigo 13, Incisos I e II a, b e c 1. Expansão de participação de Controlador = ou > 5% 2. Ingresso de Participação Qualificada 3. Expansão de Participação Qualificada = ou > 5% 4. Assunção de Participação Qualificada por sócio - Capacidade Econômico- Financeira - Autorização à SRF e ao BC - Origem dos Recursos - Autorização à SRF e ao BC - Origem dos Recursos
17 A regulamentação atual 1ª. Etapa
18 1ª. Etapa Participação Estrangeira Artigo 52 do ADCT (Constituição de 1988) Até que sejam fixadas as condições a que se refere o artigo 192, III, são vedados: I a instalação, no País, de novas agências de instituições financeiras domiciliadas no exterior; II _ o aumento do percentual de participação, no capital de instituições financeiras com sede no País, de pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior. Onde se prevê exceção Parágrafo Único A vedação a que se refere este artigo não se aplica às autorizações resultantes de acordos internacionais, de reciprocidade, ou de interesse do governo brasileiro Necessidade de Decreto
19 1ª. Etapa ESTRUTURA Participação Estrangeira Circular 3.317, de março de 2006 Outras Informações Nível (%) Importância Para o Brasil Autoridade Supervisora Informações Necessárias Operações no Brasil IF s Vinculadas Risco no Exterior Importância para O Grupo
20 Participação Estrangeira - IF s de Capital Aberto Decreto de 9 de dezembro de ª. Etapa Reconhece como de interesse do Governo brasileiro: a) A aquisição em bolsas de valores, por pessoas físicas ou jurídicas do exterior, de ações sem direito a voto de IF s com sede no País; b) o lançamento, no exterior, de programas de certificados de depósitos lastreados nessas ações.
21 1ª. Etapa Governança Corporativa Definição: Função primária dos Órgãos Gestores e que envolve a maneira como os negócios e os assuntos das instituições, individualmente, serão regidos, no objetivo principalmente de: a) estabelecimento dos objetivos corporativos b) execução das operações no dia-a-dia c) defesa dos interesses das partes envolvidas d) conformidade com leis e regulamentos e) cuidados com os interesses dos depositantes Objetivo: Separar os acionistas da gestão empresarial, evitando-se o chamado Conflito de Interesse
22 1ª. Etapa Governança Corporativa Não há modelo pré-concebido (depende da empresa e de sua estrutura) MAS, SIM PRINCÍPIOS FERRAMENTAS Transparência Prestação de Contas Equidade Responsabilidade Compromisso Política remuneratória Gestão Estratégica Versus Monitoramento da Direção Assembléias Gerais Conselho de Administração Diretoria Auditoria Independente Comitê de Auditoria Conselho Fiscal
23 1ª. Etapa Concentração x Concorrência Situação Legislativa Artigo 18, parágrafo 2º, da Lei 4.595/64 o Banco Central do Brasil, no exercício da fiscalização que lhe compete regulará as condições de concorrência entre instituições financeiras, coibindo-lhes os abusos com a aplicação da pena nos termos desta Lei. PLP 344/2002 Câmara dos Deputados PLS 412/2003 Senado Federal Previsão de atuação compartilhada entre BC e CADE
24 Concentração x Concorrência 1ª. Etapa Convênio Agosto de 2005 Antecipa atuação conjunta Última reunião Ações e esforços do BC Análises no âmbito do BC Proposta de normatização Estudos sobre a concentração no SFN
25 1ª. Etapa Concentração x Concorrência A ótica do BC Assegurar adequado nível de competição de forma que isto resulte em melhores preços e qualidade dos produtos e serviços oferecidos Principais Ações: 1. Permitir a entrada de novos agentes Resolução estudo da concorrência 2. Serviços em municípios não assistidos Cooperativas de Crédito e Correspondentes Bancários
26 1ª. Etapa Concentração x Concorrência A ótica do mercado Buscar condições de inserção com o menor risco e maior retorno possíveis Preço Qualidade Eficiência Operacional Mercado competitivo: Mercado concentrado:
27 Levantamento da Concorrência Identificar concorrentes, segmentos em que atuam, áreas abrangidas e participações relativas de cada um, produto por produto. 1ª. Etapa Projeção de curto e longo prazos das expectativas de se inserir no mercado. Análise dos produtos sob a ótica: - Microeconômica identificar mercados relevantes e barreiras à entrada de novos concorrentes e permanência dos atuais - Macroeconômica descrever cenários de conjuntura econômica e expectativas no curto, médio e longo prazos
28 Em resumo: o que é o? Externos Análise mercado Público Alvo Competição Demandas Estabelece os Indicadores Política de Aplicação Prazos motivação, objetivos, serviços, produtos, públicoalvo, metas e meios Projeção Patrimonial e de Resultados em 3 anos Internos Spread Desenvolvidos 3 cenários: - Realista - Otimista - Conservador Custos
29 Como o Banco Central Examina - Resumo I CONDIÇÕES ESSENCIAIS 1ª. Etapa II Plano de Negócios (artigo 5º, Inciso II, alínea b ) Estudo da Viabilidade Econômico Financeira - Premissas Externas - Indicadores Internos - Projeções Financeiras Planilha Eletrônica Governança Corporativa III
30 ESTRUTURA Como o Banco Central Examina - Estudo de Viabilidade - Premissas Externas Análise Plano de Mercado Tamanho Estrutura Tendências Produtos Repasses Empréstimos Formas de Captar DESCRIÇÃO Serviços TVM Investimentos Câmbio Perfil Clientes Taxa de juros Pontos fortes e fracos Participação No mercado Concorrência Segmentação Spread Taxa de Câmbio PREÇOS Comissões Tarifas Barreiras à Entrada Mercado Relevante Tecnologia Público Alvo Principais Concorrentes
31 Como o Banco Central Examina - Estudo de Viabilidade - Premissas Internas Política Remuneração Gerenciando os Recursos Quantificar Atividades Investimentos Plano Operacional Recursos Humanos Crédito Provisões Benefícios Sociais Permanente Prazos Depreciação Cobrança Capital Próprio Capital de Terceiros De Mercado De Crédito Plano de Riscos Plano Financeiro Demonstrativos Indicadores Fluxo de Caixa De Liquidez Projeções Operacional
32 Como o Banco Central Examina - Estudo de Viabilidade - Análise e Testes de Sensibilidade 1ª. Etapa Externos P LA Análise Rentabilidade Margem Financeira Custos Fixos - Controle - Economia de Escala INDICADORES Internos Realista Otimista Conservador N I L H A Ponto de Equilíbrio Reflexo dos juros Outros Sensibilidade Taxa de Juros Custos Fixos Outras
33 Conclusões: D E S F A V O R Á V E L Atendimento às normas Viabilidade Acompanhamento do Plano Responsabilidades pela execução Pontos críticos do projeto Outras Recomendações F A V O R Á V E L Atos Formais
34 Ações a partir do Plano de Negócio O que se Antevê Instrumento Gerencial, não apenas normativo Melhoria na Qualidade da Gestão Compromisso com as metas propostas Avaliação da expectativa de sucesso Qualificação das decisões do BC Minimização de problemas futuros Foco nas características do projeto Acompanhamento da aderência: BC x ADM Exigências de acordo com o porte Maior celeridade nas decisões Compatibilidade dos objetivos propostos Avaliação da performance / Revisão
35 Obrigado! Deorf/GABIN Brasília-DF (61) Luiz Edson Feltrim Chefe
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