Metalização Serigráfica de Células Solares Bifaciais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Metalização Serigráfica de Células Solares Bifaciais"

Transcrição

1 Metalização Serigráfica de Células Solares Bifaciais Adriano Moehlecke Izete Zanesco Ana P. Mallmann Dario Eberhardt Gabriel F. Pereira Resumo O objetivo deste trabalho é apresentar a implementação de um processo de metalização de baixo custo, baseado em serigrafia, para fabricar células solares bifaciais. Para tal, foi otimizado o desenho da malha metálica e a estrutura da célula solar considerando as características das pastas serigráficas, foi projetada e fabricada uma máscara de metalização, foram implantados um screen-printer de precisão e um forno de esteira para recozimento de pastas de metalização e foram fabricados protótipos de células solares bifaciais. Os primeiros resultados indicam que é possível obter trilhas de 100 µm de largura, 15 µm de altura e de baixa resistividade. Contudo, as células solares apresentam resistência série da ordem de 5-9 Ω, muito acima do esperado, afetando fortemente a eficiência dos dispositivos e estes problemas são originados da resistividade de contato entre metal e semicondutor. Prof. Adriano Moehlecke, Profa. Izete Zanesco, Ana P. Mallman, Dario Eberhardt e Gabriel F. Pereira Centro Brasileiro para Desenvolvimento da Energia Solar Fotovoltaica CB-Solar Faculdade de Física - Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUCRS Av. Ipiranga, 6681 Prédio 96A Porto Alegre RS CEP Telefone: Fax: moehleck@pucrs.br Apresentação Oral Tema: Fontes Renováveis de Energia Perspectiva: Tecnológica 945

2 1 - Introdução Atualmente, as células solares de maior eficiência fabricadas sobre lâminas de silício, em escala industrial, possuem a estrutura n + pp +. A região n + forma a junção pn e a região p + tem como principal função repelir os portadores minoritários gerados pela radiação na base, aumentando a tensão produzida pela célula fotovoltaica. Normalmente, a face n + é a face frontal da célula solar e a p + é a posterior. Se o tempo de vida dos portadores minoritários for suficientemente grande para permitir que estes, gerados na face posterior, alcancem a junção pn, a estrutura acima citada pode ser usada para células bifaciais. Estas células são ativas em ambas faces e assim, com a mesma quantidade de material semicondutor, é possível produzir uma maior potência elétrica quando associadas a sistemas de concentração da radiação solar. Um passo importante para melhorar a relação eficiência/custo é a metalização das células. Como se sabe, é necessário depositar uma malha metálica para coletar os portadores de carga gerados no dispositivo. A grande maioria das células de silício atualmente comercializada emprega a serigrafia para depositar uma pasta de prata ou alumínio sobre as faces da lâmina. Este método é de relativo baixo custo, produzindo-se linhas metálicas da ordem de 100 µm, mas cria impedimentos quanto ao desenho de uma célula solar ótima, como por exemplo, a necessidade de uma alta concentração de dopantes em superfície. Este trabalho descreve os primeiros resultados da implementação de um processo de metalização serigráfica de células solares bifaciais fabricadas por processos térmicos rápidos. 2 - Otimização das Regiões N + e P + E da Malha Metálica Para desenhar a malha metálica das células solares, inicialmente devem-se otimizar as regiões altamente dopadas com fósforo (n + ) e com boro (p + ), considerando as características da metalização empregada. A metalização por serigrafia, embora de baixo custo, tem alguns inconvenientes: a) alta resistividade de contato, b) baixa definição das trilhas, obtendo-se valores médios de 100 µm e assim, elevados fatores de recobrimento de superfície. Para resolver o primeiro problema, as regiões altamente dopadas devem ter concentrações de superfície (C S ) da ordem de cm -3. Assim, antes de desenhar a máscara para serigrafia, simularam-se células solares com estas condições a fim de encontrar os parâmetros das regiões n + e p + ótimos. Foi definida uma área de 2x2 cm 2 para as células solares, típica de células fabricadas em laboratório. As células solares foram simuladas com o programa computacional PC-1D [1], que simula dispositivos bipolares em uma dimensão e com um programa desenvolvido para otimização das malhas metálicas. As resistências relativas a uma malha de metal depositada por serigrafia foram calculadas usando equações extraídas da literatura [2]. As resistividades de contato (ρ C ) de trilha (ρ t ) foram extraídas da referência [3]. As dimensões consideradas para os dedos que constituem a malha metálica foram: espessura (t) de 15 mm e largura (L) de 100 µm. O comprimento dos dedos é o típico de células de 2 cm x 2 cm, isto é, 1,95 cm. 946

3 O procedimento de otimização está baseado em reduzir as perdas de potência devido a resistência da malha metálica, resistência entre metal e semicondutor, resistência das regiões altamente dopadas e o fator de sombra, considerando os trabalhos de Flat e Milnes [4]. Assim, foi implementado um programa em Visual Basic onde são introduzidas as características da metalização e das células solares sem metal simuladas previamente com o programa PC-1D e se obtém a melhor distância entre dedos de metal e a melhor largura do busbar, isto é, da barra coletora de portadores de carga. Para cada região altamente dopada n + e p +, se determina uma distância entre dedos ótima e, então, o número de dedos existente em uma área de 4 cm 2. Com estes valores calculam-se as resistências em série da célula solar e o fator de sombra e estes são introduzidos no programa PC-1D para simular a célula com malha metálica. Tendo em vista que larguras menores que 100 mm são difíceis de reproduzir em produção em larga escala, este parâmetro foi fixado neste valor nas simulações. A Figura 1 mostra a variação da eficiência das células solares em função da concentração de superfície e da espessura da região n +. Como era esperado, células com elevada C S tem seu ótimo de eficiência para baixas espessuras devido a recombinação em volume do emissor. As células com menor concentração de dopantes em superfície necessitam espessuras maiores devido ao efeito da resistência entre os dedos diminuir com a espessura. As características ótimas da região n + e da malha metálica são: C S = 1x10 20 cm -3, profundidade = 0,7 µm, resistência de folha de, malha metálica com oito dedos de 100 mm, busbar de 320 mm de largura, fator de sombra de 5,4%. Para a região p +, os melhores parâmetros são: C S = 1x10 20 cm -3, profundidade =, malha metálica com oito dedos de 100 mm igualmente distribuídos sobre a área de 4 cm 2, busbar de 320 µm. A obtenção de tais parâmetros permite eficiências de 16,7% sob iluminação padrão pela face n + e 15,9% com iluminação pela face p +. Figura 1 - Eficiência de células solares n + pp +, segundo diferentes características da região n Metalização Serigráfica de Células Solares A metalização por serigrafia tem sido usada na indústria eletrônica desde o fim dos anos 40 e atualmente é a forma mais usada pela indústria de módulos fotovoltaicos para deposição de metal sobre as células solares. De forma geral, se caracteriza pela deposição sobre um substrato de uma pasta contendo um material condutor, geralmente prata e alumínio, e este é 947

4 recozido sob ambiente controlado para produzir os contatos. O desenho que será formado sobre a lâmina é definido por uma máscara formada por fios de aço inox ou de plástico. As pastas serigráficas para metalização são compostas de uma parte funcional, uma parte ligante e excipientes. A parte funcional é normalmente o material condutor. No caso de células solares de silício, o material mais empregado é a prata e em alguns casos, prata com um determinado percentual de alumínio. A parte ligante é um vidro ou um óxido metálico que se funde a altas temperaturas, formando uma liga com o silício, proporcionando rigidez mecânica à pasta. Os excipientes são solventes e adesivos. Para eliminar estes solventes, após o processo de deposição da pasta, a lâmina deve passar por um passo de secagem com temperaturas de 125 C-350 C, com tempos variando de 2 a 10 min, dependendo do forno utilizado. Os adesivos têm a função de manter a malha depositada depois das diversas secagens que uma lâmina deve ser submetida, segundo o número de deposições serigráficas. Depois da secagem das pastas, as lâminas passam por um processo de recozimento a alta temperatura, processo normalmente efetuado de 700 C a 1000 C com o objetivo de formar uma liga entre as partículas de vidro e a lâmina de silício e, ao mesmo tempo, fazer com que o metal que compõe a pasta também forme uma liga com o substrato, formando uma trilha condutora sobre a lâmina de silício. Neste trabalho foram usadas pastas serigráficas da DuPont. Das diversas pastas da linha Solamet, optou-se por realizar os testes de metalização das células com: 1) PV156, composta de prata, considerada de uso geral e de elevada condutividade (3,0 a 4,5 µω.cm); 2) PV202, pasta com prata e 2,5% de alumínio, sendo usada para formar trilhas de baixa resistividade de contato sobre superfícies de silício com baixa concentração de dopantes tipo p em superfície, tendo resistividade de 5-7 µω.cm. O equipamento que foi implementado para depositar as pastas é um screen-printer de precisão, com área útil de impressão de 8" x 8" (veja Figura 2), com sistema hidráulico para movimentar o rodo, sistema pneumático para movimentação do porta-lâmina, porta-lâmina com posicionamento ajustável e com linha de vácuo e movimentação com micrômetros para os eixos x e y e para deslocamento angular. Figura 2 - (a) Equipamento para serigrafia de precisão e (b) detalhe da máscara durante a colocação da pasta serigráfica sobre a mesma. 948

5 A máscara usada nos testes de metalização tem o desenho de sete células solares de 4 cm 2 com dedos de 100 µm de largura. Além disto, na mesma máscara foram desenhados cinco dispositivos para determinação da resistividade da trilha metálica, dois para obtenção da resistividade de contato e quatro cruzes para alinhamento, conforme mostra a Figura 3. Figura 3 - Fotografia de uma lâmina de silício metalizada segundo o desenho da máscara. Destacam-se as sete células de 4 cm 2, quatro estruturas para medida da resistividade de trilha, duas configurações para medida da resistividade de contato e as cruzes de alinhamento. A estrutura para medida da resistividade de contato da esquerda (com letras A, B e C) foi extraída da referência [5] e a da direita, da referência [3]. O esquema do forno usado para a secagem e queima das pastas metálicas é mostrado na Figura 4. Seu sistema de alimentação é de tipo esteira, sendo composto de uma zona de entrada, três zonas de aquecimento e uma zona de refrigeração. A temperatura máxima de operação do forno é de 1000 C. O controle da velocidade da esteira e da temperatura é realizado através de um computador. 4 - Fabricação de Células Solares por Processos Térmicos Rápidos Depois de texturizar as superfícies das lâminas de silício, as mesmas passam por uma limpeza RCA e são depositados os líquidos que contém dopante tipo n (Phosphorus sílica film P509, da Filmtronics) e tipo p (PBF20, também da Filmtronics) por spin-on. Primeiro são colocadas algumas gotas do líquido sobre a amostra e centrifuga-se a mesma a 3000 rpm por 20 s. Então, a amostra é colocada em uma estufa a 200 C, permanecendo nesta por 20 min. Nesta etapa, são retirados os solventes (metanol), permanecendo um óxido de boro ou fósforo. Depois as lâminas são levadas ao forno de processamento térmico rápido para difusão. 949

6 Figura 4 - Esquema do forno de recozimento de pastas, identificando a esteira e as zonas de aquecimento e de resfriamento. Um dos objetivos do processo térmico rápido é reduzir o custo do processamento e, por esta razão, a difusão dos dopantes é realizada em um único passo térmico. A fim de determinar a melhor temperatura e tempo de processamento, foi executada uma série de difusões e verificou-se que é muito difícil obter as regiões ótimas de forma simultânea. Em trabalhos anteriores verificou-se que, usando um forno de processamento térmico rápido de pequeno porte eram necessárias temperaturas de 1000 ºC [7]. No entanto, trabalhos subseqüentes mostraram que esta temperatura dava lugar a regiões n + e p + muito dopadas e profundas, com resistências de folha muito abaixo do desejado [8]. Deste modo, neste trabalho foi utilizado um processo térmico rápido a 900 ºC durante 2 min, dando lugar a resistências de folha de para as regiões n + e p +, respectivamente. Para evitar a produção de defeitos na lâmina de silício devido ao aquecimento/ resfriamento muito rápido, foram utilizadas rampas de subida de temperatura da ordem de 40 ºC/s a 50 ºC/s. No entanto, na redução da temperatura até 820 C, as rampas devem ser lentas, da ordem de 1ºC a 2 ºC [9], [10]. Em todos os processos foram utilizadas lâminas de silício circulares, de 100 mm de diâmetro, tipo p, dopadas com boro, resistividade de 9-15 Ω.cm, Cz, <100>, com superfícies as cut e espessuras de aproximadamente 320 mm. 5 - Resultados Experimentais A fim de implementar a metalização por serigrafia e analisar sua performance, foram processados três lotes de células solares, com mais de 70 células fabricadas e caracterizadas. Para a secagem das lâminas usou-se a temperatura de 350 C nas três zonas do forno e a velocidade de transporte de 27,94 cm/min, valores extraídos dos trabalhos do Grupo de Semicondutores da Universidade do País Vasco, que realizaram testes com diversos tipos de pastas serigráficas [3], [6]. Inicialmente, deposita-se a pasta em umas das faces, neste caso primeiro a face posterior de tipo p e realiza-se a secagem. A seguir, deposita-se a pasta na face frontal, de tipo n, e novamente secam-se as pastas no forno de esteira. 950

7 Em relação a pasta PV202, usada no primeiro lote observou-se que a mesma mostrou boa aderência à lâmina. Por outro lado, a PV156, usada no segundo lote, não apresentou a mesma aderência e, principalmente na face dopada com boro (tipo p), observou-se o descolamento dos dedos metálicos após o processo de secagem, comprometendo as características elétricas dos dispositivos fabricados. No terceiro lote a temperatura de secagem foi reduzida para 150 C e não se observou o descolamento da malha metálica depositada na face p. A queima das pastas foi realizada com uma velocidade e 46,5 cm/min, com temperatura máxima de 700 C. Foi escolhida esta temperatura porque este é um valor inicial normalmente usado para ajuste deste processo [3], [6]. As deposições das pastas foram analisadas inicialmente com microscopia óptica e eletrônica de varredura. Verificou-se que foram obtidos os dedos metálicos desejados com larguras de 100 µm e alturas de 10 a 18 µm. Em alguns casos, observaram-se dedos menores, de até 80 µm e também maiores, chegando a 130 µm de largura. A Figura 5 mostra os dedos metálicos obtidos por serigrafia, podendo-se observar a largura e a espessura dos mesmos. As células fabricadas com a pasta PV202 apresentaram sérios problemas de resistência paralelo. Uma resistência paralelo reduzida degrada as características elétricas da célula solar, diminuindo o fator de forma e quando acentuada, reduz a tensão de circuito aberto e em casos extremos também a corrente de curto-circuito. Este problema é atribuído a perfuração da junção pn pela metalização. No caso do uso da PV202, o percentual de alumínio existente na mesma faz com que se produza, a 700 o C, uma dissolução do silício em alumínio e este penetra na lâmina em forma de pontas ( spikes ), existindo a possibilidade de perfurar a junção pn [6]. Assim, para as células estudadas com profundidades de 0,7 µm (estimadas a partir da medida da resistência de folha), tal pasta não se mostrou adequada. Figura 5 - (a) Dedo metálico de 102 µm de largura (aumento de 500 X) e (b) secção transversal do dedo metálico com 11, 8 µm de altura (aumento de 1500X). Fotografias obtidas com o microscópio eletrônico de varredura da PUCRS. (a) (b) 951

8 No segundo e terceiro lote foi usada somente a pasta PV156. Nestes casos, foi observada uma resistência série elevada em todas as células processadas. A partir da medida das características I-V, pela declividade da curva na região próxima da tensão de circuito aberto, pode-se obter um valor aproximado da resistência série. Para o segundo lote, o valor médio encontrado para as 20 células fabricadas foi de 9,9 Ω para iluminação pela face n + e 32 Ω para iluminação pela face p +. Estes valores incluem a resistência da malha metálica de ambas as faces, a resistência de contato entre metal e semicondutor, a resistência das regiões n + e p + e a da lâmina de silício. No terceiro lote, mesmo com uma melhor aderência da pasta sobre a região dopada com boro, o valor médio para, 30 células, foi de 9,4 Ω e 50 Ω, com iluminação na face n + ou p +, respectivamente. Foi medida a resistência R das estruturas de teste para determinar a resistência de folha das trilhas metálicas e a resistividade da pasta serigráfica. Para calcular a resistência de folha dos dedos R t e logo a resistividade ρ t, foram usadas as seguintes equações: onde L é a largura da trilha ou dedo, l é o comprimento do dedo e t é a espessura do mesmo. Foram usados os seguintes valores: l = 3,0 mm, definido no desenho, L = 0,1 mm e t = 0,015 mm, valores médios encontrados nas estruturas. O valor de R é obtido com um multímetro digital Keithley 2000, de 6½ dígitos, medida a quatro fios e com micromanipuladores. No segundo lote foi medida a resistência elétrica de 41 estruturas de teste e no terceiro, de 36 estruturas. Para o segundo lote obteve-se uma resistência de folha média de 4,2 mω/ e uma resistividade de 6,3 mω.cm e no segundo, cm para a face n + e para a face p +. Os valores estão levemente acima dos valores colocados nos catálogos das pastas de prata do fornecedor usado. Pastas de outras empresas apresentam valores similares [3]: a pasta 3347, da empresa Ferro, ρ t = 3 µω.cm e a 9187, da Euroinks, ρ t = 4-7 µω.cm. De qualquer modo, este resultado elimina a malha metálica como origem da elevada resistência série. Por exemplo, considerando que a contribuição à resistência total por parte dos dedos metálicos em uma malha de tipo pente pode ser calculada por [2]: onde l é o comprimento do dedo (1,95 cm), A é a área da célula (4 cm 2 ) e F é o fator de transparência (malha ocupando 5,4% da área, F=0,946), as resistências correspondentes às resistividades observadas estariam no intervalo de 1 a 2 mω, duas ordens de magnitude abaixo dos valores observados nas características I-V. Como foram observados problemas de aderência, a resistência de contato deve ser a causadora da alta resistência. Contudo as primeiras medidas realizadas sobre algumas estruturas de teste, mostraram valores muito baixos de resistividade de contato, da ordem de miliohms, não condizentes com os resultados da resistência série observada nas curvas I-V. 952

9 Deste modo, atualmente estão sendo revistas as estruturas e as medidas a fim de identificar a origem da discrepância. Cabe comentar que as estruturas para determinação da resistividade de contato não são de análise trivial e são afetadas por correntes de fuga, pela geometria do contato e pela forma da passagem de corrente entre metal e semicondutor [3]. Como as células apresentam uma elevada resistência série, para estimar a corrente de curto-circuito sem o efeito desta, mediu-se a corrente elétrica sob polarização reversa (aproximadamente 2 V) e dividindo o valor encontrado pela área da célula, determinou-se a densidade de corrente (J pr ). Em células com elevada resistência série, aplicando-se uma tensão reversa a célula atinge um nível estabilizado de corrente (variações menores que 1%), valor que será igual ao de curto-circuito para o caso de células com resistência paralelo infinita. A Tabela I apresenta as características elétricas médias das células e os valores máximos de tensão de circuito aberto e densidade de corrente elétrica. Também é apresentado o fator de simetria entre as duas faces das células bifaciais, isto é, a razão entre a corrente gerada pela face posterior e a corrente gerada com iluminação na face frontal. Os valores de tensão e densidade de corrente da célula sob iluminação frontal são bastante adequados para uma estrutura texturada, sem passivação de superfície e filme antireflexo. Por exemplo, nos trabalhos realizados por Pan [8], para células processadas no mesmo forno de processamento térmico rápido utilizado neste trabalho, mas com passivação de superfície e metalização por electroless, foram obtidas tensões de circuito aberto de 540 mv e densidades de corrente em polarização reversa de 27 ma/cm 2. Barañano [3] obteve valores de V OC = mv e J sc =31-32 ma/cm 2, em células fabricadas em fornos convencionais e difusões de fósforo a partir de POCl 3 e boro a partir de BBr 3 ou com pastas serigráficas ricas em boro. Tabela I - Características elétricas (sob 1000 W/m 2, 25 ), das células processadas. Por outro lado, os resultados da iluminação pela face posterior estão abaixo dos esperados, com uma densidade de corrente de apenas 8-13 ma/cm 2, atribuída a dois fatores: reduzido tempo de vida dos portadores minoritários e ausência de passivação da superfície da região tipo p +, normalmente mais recombinante que as superfícies dopadas com fósforo. Esta corrente reduzida leva a fatores de simetria de apenas 42%, bastante abaixo dos encontrados em células bifaciais fabricadas em fornos convencionais que podem alcançar 98% [3], [11]. Com processos térmicos rápidos e lâminas de elevado tempo de vida e com superfícies passivadas, foram obtidos fatores de simetria de 77% em nossos laboratórios [8]. 953

10 A elevada resistência série afeta fortemente o fator de forma e, em consequência, a eficiência. O fator de forma é calculado por FF = P Máx / (V OC. J SC ), onde P Máx é a potência máxima produzida pela célula e J SC é a densidade de corrente de curto-circuito. O valor máximo do fator de forma foi de 0,37, para uma resistência série de 5,5 Ω, sendo que a melhor célula alcançou uma eficiência de 4,6%. Considerando as tensões e correntes elétricas obtidas e com um fator de forma típico de mais de 0,7, as células alcançariam eficiências de 11%, aproximando-se dos valores das melhores células bifaciais fabricadas com serigrafia em fornos convencionais que chegam a 14% com iluminação pela face n + e 11% pela face p + [3]. Cabe observar que estas últimas possuem superfícies passivadas e filme anti-reflexo e tem espessura reduzida (150 µm). 6 - Conclusões A metalização de células solares por serigrafia foi implantada e os primeiros lotes de células bifaciais foram fabricados com esta técnica. Foram instalados os equipamentos, otimizados o desenho da malha de metalização bem como a estrutura da célula solar e as primeiras máscaras foram confeccionadas e utilizadas para produção das células. Problemas de resistência série foram identificados e estão sendo estudados através da medida da resistividade de trilha e de contato e a temperatura de recozimento será um dos parâmetros a ser variado para obtenção de resistências série compatíveis com células de alta eficiência. Os resultados dos primeiros lotes indicam que as correntes e tensões correspondentes à face frontal da célula são adequadas, mas os mesmos parâmetros para a face posterior indicam que melhorias devem ser implementadas no tempo de vida dos portadores minoritários e na passivação das superfícies. 7- Agradecimentos Os autores agradecem o apoio financeiro da CEEE - Companhia Estadual de Energia Elétrica, CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e CAPES-Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. 8 - Referências Biblográficas [1] BASORE, P.A.. PC-1D Version 4 for Windows: from analysis to design, Conference Record, 25 th IEEE Photovoltaic Specialists Conference, Washington, 1996, pp ,. [2] GOETZBERGER, A., KNOBLOCH, J.E. e VOSS, B.. Cristalline Silicon Solar Cells, John Willey & Sons, Chinchester, 1998, 237p. [3] BARAÑANO, F.R.. Evaluación de la Serigrafía como Técnica de Metalización para Células Solares Eficientes. Tese de doutorado, Escuela Superior de Ingenieros de Bilbao, Universidad del País Vasco, Espanha, [4] FLAT, A., MILNES, A.G.. Optimization of Multi-Layer Front-Contact Grid Patterns for Solar Cells. Solar Energy. Pittsburgh, v. 23, n. 4B, 1979, pp [5] MEIER, D.L., SCHRODER, D.K.. Contact resistance: its measurement and relative importance to power loss in a solar cell. IEEE Transactions on Electron Devices, Vol. ED- 954

11 31, N. 5, 1984, pp [6] RÚBEN, J.. Contribución al Estudio de las Características Eléctricas de Metalizaciones de Células Solares Realizadas por Técnicas Serigráficas. Tese de doutorado, Escuela Superior de Ingenieros de Bilbao, Universidad del País Vasco, Espanha, [7] CECCHINI, T.. Otimização das Regiões Altamente Dopadas de Células Solares Fabricadas por Processos Térmicos Rápidos. Dissertação de mestrado, Programa de Pós- Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais, PUCRS, [8] PAN, A.C.. Processo de Fabricação de Células Solares Bifaciais em Fornos de Aquecimento Rápido. Dissertação de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais, PUCRS, [9] DOSHI, P., ROHATGI, A., ROPP, M., CHEN, Z., RUBY, D. e MEIER, D.L.. Rapid thermal processing of high-efficiency silicon solar cells with controlled in-situ annealing, Solar Energy Materials and Solar Cells, 1996, pp [10] ROHATGI, A., NARASIMHA, A., EBONG, A. e DOSHI, P.. Understanding and implementation of rapid thermal technologies for high-efficiency silicon solar cells, IEEE Transactions on Electron Devices, Vol. 46, 1999, pp [11] MOEHLECKE, A., ZANESCO, I.. Practical high efficiency bifacial solar cells, Conference Record, IEEE First World Conference on Photovoltaic Energy Conversion, Hawaii, 1994, pp

Rem: Revista Escola de Minas ISSN: 0370-4467 editor@rem.com.br Escola de Minas Brasil

Rem: Revista Escola de Minas ISSN: 0370-4467 editor@rem.com.br Escola de Minas Brasil Rem: Revista Escola de Minas ISSN: 0370-4467 editor@rem.com.br Escola de Minas Brasil Wehr, Gabriela; Zanesco, Izete; Moehlecke, Adriano Desenvolvimento e análise de células solares industriais em silício

Leia mais

"SISTEMAS DE COTAGEM"

SISTEMAS DE COTAGEM AULA 6T "SISTEMAS DE COTAGEM" Embora não existam regras fixas de cotagem, a escolha da maneira de dispor as cotas no desenho técnico depende de alguns critérios. A cotagem do desenho técnico deve tornar

Leia mais

Eletrônica Analógica

Eletrônica Analógica UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES Eletrônica Analógica Transistores de Efeito de Campo Professor Dr. Lamartine Vilar de Souza lvsouza@ufpa.br www.lvsouza.ufpa.br

Leia mais

Caderno de Exercícios

Caderno de Exercícios Instituto Politécnico do Porto Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Engenharia Electrotécnica Curso de Engenharia Electrotécnica Electrónica e Computadores Disciplina de FEELE Caderno

Leia mais

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 INFORMATIVO TÉCNICO PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS 1/21 INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 O PRINCIPAL COMPONENTE DE

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

Além do Modelo de Bohr

Além do Modelo de Bohr Além do Modelo de Bor Como conseqüência do princípio de incerteza de Heisenberg, o conceito de órbita não pode ser mantido numa descrição quântica do átomo. O que podemos calcular é apenas a probabilidade

Leia mais

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2015 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se encontra

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET SOFS 02/2012

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET SOFS 02/2012 COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO CHESF GERÊNCIA REGIONAL DE OPERAÇÃO OESTE SER VIÇO FINANCEIRO E DE SUPRIMENTO OESTE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET SOFS 02/2012 OUTUBRO/2012 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão

Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão Os termopares são dispositivos elétricos utilizados na medição de temperatura. Foram descobertos por acaso em 1822, quando o físico Thomas Seebeck

Leia mais

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação Os problemas da utilização de métodos de simulação de cargas térmicas e consumo energético na auditoria energética para verificação dos Requisitos Energéticos dos edifícios por Luís Roriz e Alexandre Gonçalves

Leia mais

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 João Carmo Vendramim 2 Marco Antonio Manz 3 Thomas Heiliger 4 RESUMO O tratamento térmico de ligas ferrosas de média e alta liga já utiliza há muitos anos a tecnologia

Leia mais

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Num metal os electrões de condução estão dissociados dos seus átomos de origem passando a ser partilhados por todos os iões positivos do sólido, e constituem

Leia mais

Capítulo 3 Circuitos Elétricos

Capítulo 3 Circuitos Elétricos Capítulo 3 Circuitos Elétricos 3.1 Circuito em Série O Circuito Série é aquele constituído por mais de uma carga, ligadas umas as outras, isto é, cada carga é ligada na extremidade de outra carga, diretamente

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Ações de controle em malha fechada Controle automático contínuo em malha fechada Ação proporcional A característica da

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DE UM FORNO PARA FABRICAÇÃO DE CÉLULAS SOLARES

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DE UM FORNO PARA FABRICAÇÃO DE CÉLULAS SOLARES http://dx.doi.org/10.4322/tmm.2013.019 CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DE UM FORNO PARA FABRICAÇÃO DE CÉLULAS SOLARES Sérgio Boscato Garcia 1 Adriano Moehlecke 2 Izete Zanesco 3 Resumo A indústria de células

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO NODAL NA SIMULAÇÃO DE PROCESSOS TÉRMICOS

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO NODAL NA SIMULAÇÃO DE PROCESSOS TÉRMICOS A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO NODAL NA SIMULAÇÃO DE PROCESSOS TÉRMICOS C. R. RODRIGUES VELOSO 1, R. GEDRAITE 2 1 Bolsista PIBIC FAPEMIG/UFU, discente do curso de Engenharia Química 2 Professor da Faculdade de

Leia mais

- CAPÍTULO 2 MATERIAIS CONDUTORES

- CAPÍTULO 2 MATERIAIS CONDUTORES MATERIAIS ELÉTRICOS Prof. Rodrigo Rimoldi - CAPÍTULO 2 MATERIAIS CONDUTORES (Aula 6) Metais Mercúrio (Hg) Metais Único metal líquido à temperatura ambiente; Resistividade relativamente elevada (95 10-8

Leia mais

Cotagem de elementos

Cotagem de elementos Cotagem de elementos Introdução Na aula anterior você estudou algumas regras para cotagem e aprendeu como indicar as cotas básicas da peça. Mas, só com essas cotas, não é possível produzir peças que tenham

Leia mais

Estudo de Casos 57. 5.1. Estudo de Caso 1: Velocidade Intervalar e Espessura da Camada

Estudo de Casos 57. 5.1. Estudo de Caso 1: Velocidade Intervalar e Espessura da Camada Estudo de Casos 57 5 Estudo de Casos Neste capítulo são relatados três estudos de caso com sismogramas de referência sintéticos que têm como objetivo avaliar o modelo proposto. Na descrição dos estudos

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

Ponte rolante: como escolher

Ponte rolante: como escolher Ponte rolante: como escolher Vários fatores devem ser analisados antes de se optar por um modelo A decisão sobre a escolha do tipo de ponte rolante é altamente influenciada pelo local onde ela deve ser

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÃO SECADORA CIRCULAR H80 DMAN

MANUAL DE OPERAÇÃO SECADORA CIRCULAR H80 DMAN MANUAL DE OPERAÇÃO SECADORA CIRCULAR H80 DMAN * Foto meramente ilustrativa Manual de Instalação e Funcionamento 2 ÍNDICE 1Instalações 1.1 Esquemas Elétricos 2 Operação 2.1 Formas de Operação do Equipamento

Leia mais

Minirrotatória. Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes

Minirrotatória. Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes Minirrotatória Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes Introdução A minirrotatória é um dispositivo de segurança utilizado em cruzamento não muito movimentado, para organizar a circulação

Leia mais

correas UNIPLY Funcionamento das Correias Elevadoras Componentes de um Elevador de Correias a Canecas Referências:

correas UNIPLY Funcionamento das Correias Elevadoras Componentes de um Elevador de Correias a Canecas Referências: Funcionamento das Correias Elevadoras Componentes de um Elevador de Correias a Canecas Os elevadores de correias a caçambas são os equipamentos mais comuns e econômicos para o movimento vertical de materiais

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Introdução 5 Corrente elétrica 6 Descargas elétricas 6 Unidade de medida da intensidade de corrente elétrica 8 Cargas que se movimentam 10 Corrente contínua 10 Resistência elétrica 11 Origem da

Leia mais

Materiais usados em resistores

Materiais usados em resistores Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Elétrica Materiais usados em resistores EEL7051 Laboratório de Materiais Elétricos Aluno: Cristiano P. Costa Neves Turma:

Leia mais

CAP. 3 - EXTENSÔMETROS - "STRAIN GAGES" Exemplo: extensômetro Huggenberger

CAP. 3 - EXTENSÔMETROS - STRAIN GAGES Exemplo: extensômetro Huggenberger CAP. 3 - EXTENSÔMETOS - "STAIN GAGES" 3. - Extensômetros Mecânicos Exemplo: extensômetro Huggenberger Baseia-se na multiplicação do deslocamento através de mecanismos de alavancas. Da figura: l' = (w /

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO Antonio A. de Carvalho, Raphael C. S. B. Suita, Ivan C. da Silva, João M. A. Rebello Universidade Federal do Rio

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

Anti-Slippery Mouraria. Relatório

Anti-Slippery Mouraria. Relatório Anti-Slippery Mouraria Relatório 75833 Mário Afonso Silvestre Macias Mendes Pelicano 76329 Francisco de Lemos Cabral Granadeiro Martins 77043 Daniel Runa Soares Esteves Resumo: Após um breve estudo sobre

Leia mais

Peça Corte Visualização Representação

Peça Corte Visualização Representação Cortes Prof. Cristiano Arbex 2012 Corte: Em Desenho Técnico tem o significado de secção, separação. É um procedimento imaginário que permite a visualização das partes internas de uma peça, sendo usado

Leia mais

Capítulo II. Faltas entre fases e entre espiras Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* Proteção de geradores

Capítulo II. Faltas entre fases e entre espiras Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* Proteção de geradores 22 Capítulo II Faltas entre fases e entre espiras Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* A proteção do gerador deve ser analisada cuidadosamente, não apenas para faltas, mas também para as diversas condições

Leia mais

Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios I CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios I CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios I CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Carga Elétrica e Lei de Coulomb 1. Consideremos o ponto P no centro de um quadrado

Leia mais

III-206 RECURSOS NATURAIS E RESÍDUOS TECNOLÓGICOS: ANÁLISE DO CONSUMO PARA FABRICAÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS (ESTUDO DE CASO)

III-206 RECURSOS NATURAIS E RESÍDUOS TECNOLÓGICOS: ANÁLISE DO CONSUMO PARA FABRICAÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS (ESTUDO DE CASO) III-206 RECURSOS NATURAIS E RESÍDUOS TECNOLÓGICOS: ANÁLISE DO CONSUMO PARA FABRICAÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS (ESTUDO DE CASO) Leandro Viana dos Santos (1) Engenheiro Ambiental pela Universidade Federal do

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta *

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * 40 Capítulo VI Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * A ABNT NBR 15749, denominada Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície

Leia mais

Metalização Serigráfica de Células Solares Bifaciais Fabricadas por Processos Térmicos Rápidos

Metalização Serigráfica de Células Solares Bifaciais Fabricadas por Processos Térmicos Rápidos PUCRS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA DE MATERIAIS Faculdade de Engenharia Faculdade

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO N 04/2008 ANÁLISE DA AÇÃO DE ALTAS TEMPERATURAS EM PAINEL EM ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS VAZADOS

RELATÓRIO TÉCNICO N 04/2008 ANÁLISE DA AÇÃO DE ALTAS TEMPERATURAS EM PAINEL EM ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS VAZADOS RELATÓRIO TÉCNICO N 04/2008 ANÁLISE DA AÇÃO DE ALTAS TEMPERATURAS EM PAINEL EM ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS VAZADOS - Pauluzzi Produtos Cerâmicos LTDA - Porto Alegre - Fevereiro de 2008. RELATÓRIO TÉCNICO

Leia mais

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013)

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Componentes Eletrônicos Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Resistores Símbolos comuns: Fixos Variáveis Potenciômetros Tipos usuais: Parâmetros relevantes: Modelo realístico: Fixos fio,

Leia mais

FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA A DETERMINAÇÃO DA FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO

FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA A DETERMINAÇÃO DA FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO MERCOSUL/XLII SGT Nº 11/P.RES. Nº /14 FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA A DETERMINAÇÃO DA FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e a Resolução

Leia mais

Conectores Elétricos Rotativos

Conectores Elétricos Rotativos Conectores Elétricos Rotativos Serior aos coletores escovas convencionais Blindado com rolamentos de esferas Maior confiabilidade, livre de manutenção Livre de ruídos elétricos Resistência de condução

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

módulos solares de tubos de vácuo

módulos solares de tubos de vácuo módulos solares de tubos de vácuo benefícios Instalação simples. Amigo do ambiente. Tubos de vácuo de alta eficiência que reduzem perdas de calor. Fácil substituição individual de tubos em caso de quebra.

Leia mais

Sistemas de climatização para quadros eléctricos

Sistemas de climatização para quadros eléctricos Sistemas de climatização para quadros eléctricos Sistemas de climatização para quadros eléctricos Os quadros eléctricos são um elemento fundamental a todas as instalações eléctricas, sendo como que o coração

Leia mais

PROCEDIMENTO DE ULTRA-SOM PARA INSPEÇÃO DE WELDOLETS

PROCEDIMENTO DE ULTRA-SOM PARA INSPEÇÃO DE WELDOLETS PROCEDIMENTO DE ULTRA-SOM PARA INSPEÇÃO DE WELDOLETS Rubem Manoel de Braga Antônio Fernando Burkert Bueno Afonso Regully Universidade Federal do Rio Grande do Sul Luís Carlos Greggianin Companhia Petroquímica

Leia mais

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade Tecnologia nacional potencia sustentabilidade 1 Tecnologia nacional potencia sustentabilidade O desenvolvimento de soluções inovadoras que melhoram a eficiência das organizações e a qualidade de vida das

Leia mais

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7.1. Torque Quando você faz força para desrosquear uma tampa de um vidro de conservas com a mão, se está aplicando torque. O torque é

Leia mais

PERFIL DE JUNÇÃO REHAU VEDAR, UNIR, DESTACAR. Automotiva Indústria

PERFIL DE JUNÇÃO REHAU VEDAR, UNIR, DESTACAR. Automotiva Indústria PERFIL DE JUNÇÃO REHAU VEDAR, UNIR, DESTACAR www.rehau.com.br Construção Automotiva Indústria DESIGN PARA MÓVEIS DA REHAU: SOLUÇÕES INOVADORAS DE SISTEMAS NO MESMO LOCAL A REHAU se estabeleceu como a principal

Leia mais

Alguma das vantagens e desvantagens dos computadores ópticos é apresenta a seguir.

Alguma das vantagens e desvantagens dos computadores ópticos é apresenta a seguir. Computação Óptica Introdução Um dos grandes obstáculos para aprimorar o desempenho dos computadores modernos está relacionado com a tecnologia convencional dos semicondutores, que está alcançando o seu

Leia mais

NORMA TÉCNICA NTC 011

NORMA TÉCNICA NTC 011 COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCEL NORMA TÉCNICA 011 CAIXAS PARA EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO - MATERIAL POLIMÉRICO Divisão de Medição e Fiscalização Emissão: 2015 Versão: 01/2015 1 2 SUMÁRIO: 1. OBJETIVO...

Leia mais

Escalas. Antes de representar objetos, modelos, peças, A U L A. Nossa aula. O que é escala

Escalas. Antes de representar objetos, modelos, peças, A U L A. Nossa aula. O que é escala Escalas Introdução Antes de representar objetos, modelos, peças, etc. deve-se estudar o seu tamanho real. Tamanho real é a grandeza que as coisas têm na realidade. Existem coisas que podem ser representadas

Leia mais

MOVIMENTADOR PARA PORTAS DE ENROLAR

MOVIMENTADOR PARA PORTAS DE ENROLAR MOVIMENTADOR PARA PORTAS DE ENROLAR www.mastertec.ind.br 1 ÍNDICE 1. Recursos:... 3 2. Condições de funcionamento:... 3 3. Características técnicas:... 3 4. Características construtivas:... 3 5. Diagrama

Leia mais

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração.

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. (A) O movimento de energia de frio dentro de um espaço onde ele é necessário. (B) A remoção de calor

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

Circuitos Retificadores

Circuitos Retificadores Circuitos Retificadores 1- INTRODUÇÃO Os circuito retificadores, são circuitos elétricos utilizados em sua maioria para a conversão de tensões alternadas em contínuas, utilizando para isto no processo

Leia mais

Manual Técnico. Transformadores de Potência. Versão: 5

Manual Técnico. Transformadores de Potência. Versão: 5 Manual Técnico Transformadores de Potência Versão: 5 Índice 2 8 Página 1 1 INTRODUÇÃO Este manual fornece instruções referentes ao recebimento, instalação e manutenção dos transformadores de potência a

Leia mais

ER900 & ES900 ESCADAS ROLANTES & ESTEIRAS

ER900 & ES900 ESCADAS ROLANTES & ESTEIRAS ER900 & ES900 ESCADAS ROLANTES & ESTEIRAS www.grupojmms.com A solução perfeita para sua demanda e necessidade. Nossas soluções buscam trazer benefícios e segurança para seu empreendimento. Uma escolha

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

Artigo Descrição Núm. do artigo Cabo de conexão universal Cabo de conexão, fêmea-fêmea, universal

Artigo Descrição Núm. do artigo Cabo de conexão universal Cabo de conexão, fêmea-fêmea, universal Cabos Os cabos de tomada que se utilizam são especialmente robustos, fabricados por Amphenol (serie C 16 1/7pin) ou Binder (serie 693/7pin) para as balanças WL 103 e Fischer (tipo 104/4pin) para a WL 104.

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

Análise Técnico/Financeira para Correção de Fator de Potência em Planta Industrial com Fornos de Indução.

Análise Técnico/Financeira para Correção de Fator de Potência em Planta Industrial com Fornos de Indução. Análise Técnico/Financeira para Correção de Fator de Potência em Planta Industrial com Fornos de Indução. Jeremias Wolff e Guilherme Schallenberger Electric Consultoria e Serviços Resumo Este trabalho

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota 1 UMC Engenharia Mecânica Expressão Gráfica 2 Prof.: Jorge Luis Bazan. Desenho Básico Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Em desenho técnico damos o nome de cota ao conjunto de elementos gráficos introduzidos

Leia mais

Pedro Rocha 2015-10-15

Pedro Rocha 2015-10-15 Pedro Rocha 2015-10-15 Circulação O veiculo não pode sair do centro para se posicionar nas linhas ou áreas de inspeção Via de fuga Evitar o cruzamento de veículos 2 As linhas devem ser estruturadas para

Leia mais

Sexta Lista - Fontes de Campo Magnético

Sexta Lista - Fontes de Campo Magnético Sexta Lista - Fontes de Campo Magnético FGE211 - Física III Sumário A Lei de Biot-Savart afirma que o campo magnético d B em um certo ponto devido a um elemento de comprimento d l que carrega consigo uma

Leia mais

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO

CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO 2009 SUMÁRIO 1 Resistores... 3 1.1 Para que servem os resistores?... 3 1.2 Simbologia... 3 1.3 Tipos... 5 1.4 Construção... 6 1.5 Potência nos

Leia mais

INSTALAÇÃO DAS PLATAFORMAS DE COLETA DE DADOS (PCDs) HIDROMETEOROLÓGICAS DIPLA/DRH/SEMA

INSTALAÇÃO DAS PLATAFORMAS DE COLETA DE DADOS (PCDs) HIDROMETEOROLÓGICAS DIPLA/DRH/SEMA INSTALAÇÃO DAS PLATAFORMAS DE COLETA DE DADOS (PCDs) HIDROMETEOROLÓGICAS DIPLA/DRH/SEMA Sala de Situação DIPLA/DRH/SEMA Em 23 de Julho de 2015 1. PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO Etapas a serem seguidas para

Leia mais

Conceitos Básicos de Desenho Técnico

Conceitos Básicos de Desenho Técnico Conceitos Básicos de Desenho Técnico 1. Utilização Das Ferramentas E Papel De Desenho 1.1. Ferramentas de Desenho 1.1.1. Apresentação O Desenho Arquitetônico uma especialização do Desenho Técnico, o qual

Leia mais

Adesivos e Fitas Adesivas Industriais 3M 3M VHB. fitas de montagem. permanente. Alternativa comprovada a parafusos, rebites e soldaduras

Adesivos e Fitas Adesivas Industriais 3M 3M VHB. fitas de montagem. permanente. Alternativa comprovada a parafusos, rebites e soldaduras Adesivos e Fitas Adesivas Industriais 3M 3M VHB fitas de montagem permanente Alternativa comprovada a parafusos, rebites e soldaduras Pode uma fita substituir realmente sistemas de fixação mecânica? Sim.

Leia mais

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons Elétrica Quem compõe a instalação elétrica - quadro de luz - centro nervoso das instalações elétricas. Deve ser metálico ou de material incombustível, e nunca de madeira (na sua parte interna ou externa).

Leia mais

Métodos de treino da resistência

Métodos de treino da resistência Métodos de treino da resistência Índice 1. Introdução... 2 2. Noções básicas sobre exercício e sistemas energéticos... 2 2.1. Capacidade e potência dos sistemas energéticos... 3 3. Métodos de Treino da

Leia mais

Gerenciamento Total da Informação

Gerenciamento Total da Informação FI-7160 Funções O melhor custo-benefício da categoria Alimentador de grande volume Equipado com LCD Equipado com função de proteção avançada de papel Redutor de Desvio - mecanismo estável de alimentação

Leia mais

EXAUSTOR MUNTERS MANUAL DE INSTALAÇÃO EXAUSTOR MUNTERS REV.00-11/2012-MI0047P

EXAUSTOR MUNTERS MANUAL DE INSTALAÇÃO EXAUSTOR MUNTERS REV.00-11/2012-MI0047P MANUAL DE INSTALAÇÃO EXAUSTOR MUNTERS REV.00-11/2012-MI0047P 0 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 2 IMPORTANTE... 3 SEGURANÇA... 3 CUIDADOS AO RECEBER O EQUIPAMENTO... 4 1) Instalação dos exaustores... 5 2) Instalação

Leia mais

Magnetismo: Campo Magnético

Magnetismo: Campo Magnético INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARAÍBA Campus Princesa Isabel Magnetismo: Campo Magnético Disciplina: Física III Professor: Carlos Alberto Aurora Austral Polo Sul Aurora Boreal Polo

Leia mais

Automatização. de Persianas

Automatização. de Persianas Automatização de Persianas Externas Índice Motores... 3 Motor para Tubo Octogonal 40 mm... 4 Motor para Tubo Octogonal 60 mm... 6 Fixação da Esteira... 8 Controles Remotos... 9 Transmissores Portáteis...

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA MÓDULOS POLICRISTALINOS - SI-ESF-M-P156-60

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA MÓDULOS POLICRISTALINOS - SI-ESF-M-P156-60 Solar Innova usa os últimos materiais para a fabricação de seus módulos solar. Nossos módulos são ideais para qualquer aplicativo que usa o efeito fotoelétrico como uma fonte de energia limpa por causa

Leia mais

Rodas Laminadas EXL e Discos Roloc EXL Scotch-Brite Industrial

Rodas Laminadas EXL e Discos Roloc EXL Scotch-Brite Industrial 3 Rodas Laminadas EXL e Discos Roloc EXL Scotch-Brite Industrial Dados Técnicos Fevereiro/2004 Substitui: Janeiro/2002 Página 1 de 8 Introdução: As Rodas Laminadas EXL e EXL Roloc Scotch-Brite para rebarbação

Leia mais

PROJETO DE CHURRASQUEIRA EM ALVENARIA SC 584 SC. www.giragrill.com

PROJETO DE CHURRASQUEIRA EM ALVENARIA SC 584 SC. www.giragrill.com PROJETO DE CHURRASQUEIRA EM ALVENARIA 584 SC 584 SC www.giragrill.com ELEVGRILL Medidas: E A C B D QUADRO BASE Modelo Prime / SC Medidas em centímetros A B C D E Qtde. Espetos ELEVGRILL 584 49 38 59 49

Leia mais

PROJETO DE CHURRASQUEIRA EM ALVENARIA

PROJETO DE CHURRASQUEIRA EM ALVENARIA Faz mais pelo seu churrasco! PROJETO DE CHURRASQUEIRA EM ALVENARIA Existem muitos modelos de churrasqueiras de alvenaria. Este projeto que recomendamos tem especialmente uma exaustão segura na maioria

Leia mais

Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques

Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques Misturadores a jato Os misturadores a jato da Koerting são os principais componentes de sistemas de mistura especiais, podendo ser utilizados em operações

Leia mais

INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS

INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS PROTEÇÃO CATÓDICA EFETIVO COMBATE À CORROSÃO ELETROQUÍMICA PARTE 5: INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS Este material contém informações classificadas como NP-1 INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS Aproximações

Leia mais

Uma Aplicação da Metodologia Seis Sigma em um Processo Industrial

Uma Aplicação da Metodologia Seis Sigma em um Processo Industrial 1 Uma Aplicação da Metodologia Seis Sigma em um Processo Industrial 1 Garcia, M. V. R. 2 Silva, M. F. C. 3 Ribeiro, J. A. J. 4 Arantes, J. F. R. ETEP Faculdades ETEP Faculdades ETEP Faculdades ETEP Faculdades

Leia mais

KERN YKD Version 1.0 1/2007

KERN YKD Version 1.0 1/2007 KERN & Sohn GmbH Ziegelei 1 D-72336 Balingen-Frommern Postfach 40 52 72332 Balingen Tel. 0049 [0]7433-9933-0 Fax. 0049 [0]7433-9933-149 e-mail: info@kern-sohn.com Web: www.kern-sohn.com P Instrução de

Leia mais

1 Esfera de aço 1 Transitor BC547

1 Esfera de aço 1 Transitor BC547 CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO VICENTE DO SUL ROTEIRO DE MONTAGEM DA ATIVIDADE DE AQUISIÇÃO AUTOMÁTICA DE DADOS REOMETRIA DE FLUIDOS NEWTONIANOS PROFESSOR RAFHAEL BRUM WERLANG 1.0 OBJETIVO

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 5 Tratamento Térmico Tratamento Térmico O tratamento térmico pode ser definido de forma simples como um processo de aquecimento e/ou

Leia mais

7. DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS

7. DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS 7. DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS A diagramação das placas de Sinalização Vertical de Indicação compreende os seguintes passos: Definição da altura das letras, a partir da velocidade regulamentada na via; Dimensionamento

Leia mais

Aspectos da Reometria

Aspectos da Reometria Aspectos da Reometria Aula 2 Prof. Hamilton Viana A lei básica A medida de viscosidade dos líquidos requer: definição dos parâmetros envolvidos no fluxo. Devem-se encontrar condições adequadas de teste

Leia mais

Válvulas de Controle-"Case"- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2

Válvulas de Controle-Case- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 Válvulas de Controle-"Case"- Copesul Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 RESUMO Visando rever conceitos, procedimentos, estratégias e tecnologias voltadas para a manutenção de válvulas, partimos

Leia mais

Guia técnico de instalação UDMOTORS

Guia técnico de instalação UDMOTORS Guia técnico de instalação UDMOTORS 1 Instalação Elétrica - Motores UDM35R / UDM45R 1.1 Motores com acionamento por controle remoto Ligação modelo para es 127V Preto Verde Verde Branco Neutro Ligação modelo

Leia mais

1 a QUESTÃO Valor 1,0

1 a QUESTÃO Valor 1,0 1 a QUESTÃO Valor 1,0 Um esquimó aguarda a passagem de um peixe sob um platô de gelo, como mostra a figura abaixo. Ao avistá-lo, ele dispara sua lança, que viaja com uma velocidade constante de 50 m/s,

Leia mais

3 Configurações para realização do transformador de impedância em linha de transmissão planar 3.1.Introdução

3 Configurações para realização do transformador de impedância em linha de transmissão planar 3.1.Introdução 3 Configurações para realização do transformador de impedância em linha de 3.1.Introdução Neste capítulo serão apresentadas diversas configurações que possibil itam a realização do transformador de impedância

Leia mais

BLOCAGEM A BASE DA PRODUÇÃO ÓPTICA. Soluções na produção óptica.

BLOCAGEM A BASE DA PRODUÇÃO ÓPTICA. Soluções na produção óptica. BLOCAGEM A BASE DA PRODUÇÃO ÓPTICA Soluções na produção óptica. BLOCAGEM A blocagem de alta precisão não é apenas o começo, mas também a base de todo o processo de produção de lentes. Escolher a tecnologia

Leia mais

LASERTECK LTA450 MANUAL DE USO

LASERTECK LTA450 MANUAL DE USO LASERTECK LTA450 MANUAL DE USO 2014 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 INFORMAÇÕES TÉCNICAS... 3 3 CALIBRAGEM DOS MÓDULOS LASER (AFERIÇÃO E TEMPORIZAÇÃO)... 3 3.1 AFERIÇÃO DO LASER PONTO LONGITUDINAL...3 3.2

Leia mais

1.1 Objetivo. 1.2 Considerações Iniciais

1.1 Objetivo. 1.2 Considerações Iniciais 1 Introdução 1.1 Objetivo O objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho de um reparo em dutos, que utiliza multicamadas metálicas coladas; estudando seu comportamento e propondo modelos numéricos e

Leia mais

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W José Waldomiro Jiménez Rojas, Anderson Fonini. Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais