Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Pedagogia 2008

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1 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS - UNIFESO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Pedagogia 2008 CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS - UNIFESO Irineu Dias da Rosa Chanceler Luís Eduardo Possidente Tostes Reitor José Feres Abido Miranda Pró-Reitor de Graduação Ana Maria Gomes de Almeida Diretora do Centro de Ciências Humanas e Sociais Maria Terezinha Espinosa de Oliveira Coordenadora do Curso de Pedagogia

2 ELABORAÇÃO Prof.(a) Gicele Faissal de Carvalho Prof.(a) Katiuscia C. Vargas Antunes Prof.(a) Maria Beatriz de Moraes Rocha Prof.(a) Maria Terezinha Espinosa de Oliveira Prof. Paulo Sérgio de Oliveira SUMÁRIO 1) A PEDAGOGIA NO BRASIL ) A Pedagogia no UNIFESO ) PRINCÍPIOS, CONCEPÇÕES E FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS ) Concepção de formação ) Concepção de docência ) Concepção de currículo ) PERFIL DO EGRESSO ) EIXOS DE FORMAÇÃO ) Relação entre Educação, Cultura e Sociedade ) Currículo, Cultura Escolar e Produção de Conhecimento ) Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico ) ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ) Representação gráfica do Currículo ) Distribuição dos Componentes Curriculares ) O Estágio Curricular Supervisionado ) Trabalho de Conclusão de Curso ) ÁREAS DE APROFUNDAMENTO ) Educação e Diversidade

3 6.2) Educação Ambiental ) Educação e Tecnologia ) AVALIAÇÃO ) Concepção ) Registro do Processo Avaliativo ) Disciplinas Presenciais ) Disciplinas Semipresenciais ) Seminário Interdisciplinar e Grupos de Estudos Independentes ) Construção do Portifólio ) EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA )Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ) Equipe de suporte ) Aporte tecnológico ) Atuação Docente ) Atuação Discente ) Freqüência ) Avaliação ) PARCERIA COM O CENTRO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS (CESO) ) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS ) Educação, Cultura e Sociedade ) Currículo, Cultura Escolar e produção do Conhecimento ) Gestão e organização do Trabalho Pedagógico ) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 1) A PEDAGOGIA NO BRASIL Desde a sua criação, em 1939, o Curso de Pedagogia se depara com questões relativas ao perfil do profissional formado. Sua identidade tem sido continuamente perseguida e ainda hoje os educadores participam de uma viva polêmica sobre o assunto. A noção de que o Pedagogo é um técnico em assuntos educacionais e/ou um especialista no estabelecimento de um saber-fazer relativo ao trabalho pedagógico, não se deu sem um crescente mal-estar acerca da especificidade da Pedagogia como prática social e campo do conhecimento. O Parecer 251/62, produzido pelo então Conselho Federal de Educação, presumia para o pedagogo uma crescente oportunidade de trabalho especializado e tecnocrático. Com o golpe de 1964, tal expectativa mostrava-se adequada a uma política educacional que, associada a uma política de segurança nacional, buscava programar e normatizar a vida nas escolas. O Parecer 4

5 252/69 estabelecia uma matriz curricular que não levava em consideração o aspecto totalizante do fenômeno educativo. A compartimentalização da atividade escolar fornecia ao pedagogo uma imagem parcelada da prática educativa, especialmente concretizada na formação de professores para o Ensino Normal e de especialistas para as atividades de Administração, Supervisão, Orientação e Inspeção Escolar. Mais do que o exercício de uma atividade especializada, o trabalho pedagógico assim concebido provocava práticas fragmentadas e crescentemente questionadas pelos educadores, inclusive pelos formados em Pedagogia. Diante de uma nova iniciativa de reforma do Curso de Pedagogia, através dos Pareceres 67 e 68/75 e 70 e 71/76 do CFE, este descontentamento já proporcionava, no final dos anos 70, a criação de associações profissionais, organizadas por educadores e estudantes. Se revisitarmos a história da organização dos profissionais da educação no Brasil, veremos que ela se confunde com a organização de vários outros movimentos sociais, inscrevendo-se no contexto das reivindicações de democratização da sociedade brasileira, em geral, e da gestão das instituições formadoras, em particular. Em finais da década de 70, educadores brasileiros começaram a se organizar, sinalizando para reformulações no âmbito educacional que pudessem contribuir para a democratização da sociedade e superar a concepção tecnicista, que orientou o tratamento a que a educação esteve submetida durante os governos militares. Em 1978, em Campinas, é realizado o I Seminário de Educação Brasileira, encontro que começava a articular uma necessária influência nas políticas públicas voltadas para a formação de educadores. Uma mobilização nacional é especialmente organizada em 1980, durante a I Conferência Brasileira de Educação, realizada na PUC de São Paulo. Foi então criado o Comitê Nacional Pró-Reformulação dos Cursos de Formação de Educadores, com sede em Goiânia. Como conseqüência de um encontro promovido pelo SESU-MEC para discutir a formação de professores, em Belo Horizonte, em 1983, o Comitê Nacional transforma-se em Comissão Nacional pela Reformulação dos Cursos de Formação dos Educadores (CONARCFE), entidade que deu origem, em 1990, à Associação Nacional pela Formação dos Professores da Educação (ANFOPE). As organizações de caráter nacional promoveram encontros e seminários, participando dos espaços de intercâmbio científico e cultural, como a SBPC, ANPED, ENDIPE, entre outros, e formulando propostas amplas para a política educacional global, como também elaborando algumas diretrizes para a reformulação das licenciaturas e dos cursos de Pedagogia. Cabe, aqui, 5

6 destacar a ênfase, manifestada em vários documentos, colocada na necessidade de uma formação mais ampla e integrada dos profissionais da área de educação e na afirmação da docência como a base da identidade do pedagogo. Os debates desenvolvidos nos anos 80 delineavam para a formação do educador uma perspectiva que ressaltava o caráter histórico-social do ato de educar. Admitindo a educação como atividade privilegiada das disputas por hegemonia em uma sociedade capitalista, a noção de práxis ganha relevo nas discussões sobre a identidade profissional do Pedagogo. O tecnicismo educacional pressupunha para o Pedagogo uma atividade intelectual e prática circunscrita às tarefas de planejamento e organização burocrática do trabalho pedagógico. Em oposição, o conceito de práxis passava a sugerir uma atividade profissional vivamente implicada com as contradições sociais. A partir de então, um importante esforço teórico tem sido feito por alguns educadores brasileiros com o objetivo de caracterizar a educação como um objeto de estudo de uma ciência particular. A demarcação da especificidade da educação, bem como a constituição de uma ciência pedagógica, é um empreendimento compreensível e, até certo ponto desejável, diante do fato de tratar-se de uma área onde aportam muitos modismos. Estes podem ser oriundos de estudos que carecem de uma maior fundamentação científica ou de decisões políticas redutoras do fenômeno educativo aos seus aspectos particulares, como formação de mão-de-obra e a inserção produtiva numa conjuntura de crescimento ou de crise econômica. Através de um olhar histórico, facilmente constatamos a colonização que a educação sofre de certos domínios disciplinares em conjunturas específicas. Dotar a educação de um estatuto de cientificidade é garantir um maior rigor no tratamento do assunto, dificultando as descobertas fáceis e localizadas e sua manipulação de acordo com as conjunturas econômicas e políticas, bem como protegendo a área das incursões de profissionais de várias outras áreas. Não se trata-se de definir claramente um conjunto de princípios e uma base comum mínima para a formação do educador, bem como para a profissionalização do magistério. É importante destacar aqui, o seguinte ponto do debate acerca das transformações que se impunham aos cursos de Pedagogia: a própria relação do pedagogo com o magistério. Mesmo que eventualmente, executando as atividades características do magistério, havia uma concepção de trabalho pedagógico que esterilizava, em lugares pré-determinados, as competências e responsabilidades. A implicação de uma filosofia da práxis consolidou em muitos educadores a idéia de que a docência deveria constituir o núcleo formativo da Pedagogia. Dentro de tal 6

7 perspectiva, o que se deseja, sobretudo, é que a importância declarada do ensino fizesse gravitar ao seu redor as práticas do trabalho pedagógico escolar. No lugar da tradicional repartição entre os sujeitos que concebem e os que executam, bem como a especialização fragmentada da atividade pedagógica, a centralidade do ensino deveria provocar uma decisiva percepção do caráter totalizante, ontológico, do ato de educar. A década de 90 foi marcada por uma forte organicidade dos profissionais da área da educação e também por um contexto de profundas mudanças econômicas, políticas e sociais no Brasil. O cenário de maior liberalidade econômica e reestruturação produtiva com adoção de novas tecnologias de base microeletrônica, bem como das reformas políticas que foram na direção de redesenho do Estado, abriram novas frentes de problemas e de divergências no encaminhamento dos assuntos educacionais, revitalizando-se, inclusive, a tese de que a educação funcionaria como o motor impulsionador do desenvolvimento econômico. Em meio a muitas polêmicas, e depois de longa tramitação no congresso, foi aprovada a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, instituindo-se também, no ato da aprovação, a década da educação, onde uma série de metas foi traçada, carecendo, ainda, de regulamentações posteriores que definiriam os mecanismos da sua implementação. A aprovação da LDB suscitou muitas polêmicas, tendo sido feitas várias regulamentações através de pareceres e portarias do governo. Com a recente aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais (Parecer 5/2005), por parte do Conselho Nacional de Educação, temos um quadro normativo melhor delineado para a reformulação das propostas dos cursos de pedagogia. Por outro lado, os documentos produzidos por educadores ao longo dos últimos anos constituem um contraponto necessário, pois foram oriundos das experiências e da colaboração solidárias entre esses e instituições de ensino. Essa produção tem possibilitado uma nova cultura educativa para os formados nos cursos de Pedagogia. O curso de Pedagogia delineado neste momento histórico tem a tarefa de articular a dinâmica que envolve os desafios das realidades educacionais existentes, tanto na formação de profissionais para atuarem na esfera escolar como a educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental, educação de jovens e adultos, educação especial, quanto na esfera de formação não-escolar como sindicatos, associações de bairros, movimentos sociais e outros. 1.1) A Pedagogia na UNIFESO 7

8 O curso de Pedagogia Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO é fruto de um incessante debate entre os sujeitos envolvidos na sua execução (particularmente docentes e discentes), tendo como características primordiais a busca da superação de uma visão fragmentada, descontextualizada e despolitizada do fenômeno educativo, a reflexão sobre a identidade profissional do pedagogo e o comprometimento ético e político com a transformação das relações sociais excludentes e com a democratização do espaço escolar. Sediado na cidade de Teresópolis, região serrana do Estado do Rio de Janeiro, o Curso de Pedagogia buscava atender a uma demanda local, sobretudo para os egressos dos cursos de formação de professores, majoritariamente já exercendo o magistério, e responder ainda às necessidades de formação de educadores de algumas cidades vizinhas. Com o decorrer do tempo, essa demanda foi sendo alterada e hoje recebe um público cuja parcela significativa não tem experiência profissional na área de educação. Criado na órbita jurídica e política da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394), promulgada em 20 de dezembro de 1996, o curso nasceu ambientado com as expectativas de uma formação consistente para o educador, bem como os recorrentes questionamentos relativos à identidade profissional do pedagogo. Contemporâneo de uma conjuntura ainda mais ampla, que tem provocado o debate sobre o lugar da Educação em uma sociedade capitalista que sofreu velozes mudanças nas últimas décadas, o Curso de Pedagogia tem motivado em nossos estudantes a compreensão do impacto dessas transformações na formação do educador e nos processos educativos que implicam a vida das pessoas. No segundo semestre de 1998, na então Faculdade de Educação de Teresópolis das Faculdades Unificadas Serra dos Órgãos, mantida pela Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO), foi iniciado o Curso de Pedagogia. Autorizado pelo Ministro da Educação e do Desporto através da homologação do Parecer nº 314/98, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, e pela Portaria nº 449, de 2 junho de 1998, publicada no Diário Oficial da União em 4 de junho de 1998, foi criado com as seguintes habilitações: Magistério das Matérias Pedagógicas do Ensino Médio, Administração Escolar e Supervisão Escolar. Na ocasião, foram oferecidas oitenta vagas, distribuídas em duas turmas de quarenta alunos, com aulas no turno da noite, obedecendo ao regime seriado anual. No primeiro semestre de 1999 foram formadas duas novas turmas, mantendo-se esta dinâmica ao início de cada ano letivo. Em 2004, por ocasião da redução da demanda, passou a oferecer apenas uma turma anual, com 60 alunos. 8

9 O curso encontra-se integrado ao Centro de Ciências Humanas e Sociais, juntamente com os Cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito e Ciência da Computação. A adoção da estrutura organizacional por centros foi concebida a partir das alterações propostas no Regimento Unificado das Faculdades Unificadas Serra dos Órgãos, aprovadas pela Portaria nº 907, de 21 de junho de As modificações no Regimento visaram atender a determinação da Câmara de Educação Superior do MEC, Resolução nº 2, de 13 de agosto de 1997, de adaptação à LDB, que previu que os centros congregariam os cursos de graduação cujas áreas do conhecimento permitissem maior organicidade e/ou interdisciplinaridade. Vale ressaltar o credenciamneto em Centro Universitário Serra dos Órgãos, através da Portaria 1.698, de 13 de outubro de 2006, publicada no DOU Seção I, de 16 de outubro de A criação do Curso de Pedagogia faz parte de um projeto institucional de crescente influência educacional e impacto cultural na cidade de Teresópolis e na Região Serrana, indo ao encontro da missão institucional que é a de promover a educação, a ciência e a cultura, constituindo-se num pólo de desenvolvimento regional de modo a contribuir para a construção de uma sociedade justa, solidária e ética. É relevante destacar a criação do Centro Educacional Serra dos Órgãos (CESO), em 1983, como uma das iniciativas que, associada à criação do Curso de Pedagogia, reflete o interesse institucional em promover atividades fundamentais relativas à educação e ao ensino. Com um projeto pedagógico voltado para a Educação Básica - da Educação Infantil até o Ensino Médio - o CESO permite um trabalho pedagógico de qualidade na cidade. A primeira reformulação do Projeto Político-Pedagógico do Curso de Pedagogia, elaborada no ano de 2001 provocou intensa mobilização do curso, o que resultou de múltiplas razões, dentre as quais destacam-se: necessidade de uma revisão crítica das premissas definidas na formulação inicial do projeto do curso, diante de um melhor delineamento do perfil profissional almejado para os pedagogos em formação na FESO. A reflexão e a ação dos sujeitos diretamente envolvidos na implementação, execução e avaliação do PPP possibilitaram a construção de uma identidade para os profissionais formados no curso, onde a docência sempre ocupou um lugar central; mudanças nas normas legais que regulamentam os cursos de pedagogia no Brasil, pois, com a criação dos Institutos Superiores de Educação e dos Cursos Normais Superiores, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) e de seus 9

10 desdobramentos, antigas polêmicas sobre a identidade do pedagogo e as habilitações profissionais destes cursos foram realimentadas. A comissão trabalhou durante os meses de janeiro, fevereiro e março de 2001, elaborando, ao final deste prazo, uma proposta pedagógica que foi analisada por duas consultoras externas, pelos demais professores do curso, pela direção institucional e dos estudantes. Além das polêmicas envolvendo as incertezas da regulamentação do curso de Pedagogia no Brasil, algumas dificuldades foram enfrentadas, como o fato de a FESO estar pleiteando a condição de Centro Universitário, situação que influenciaria decisivamente nas habilitações de formação a serem oferecidas, particularmente depois da aprovação do Parecer 133 1, da Câmara de Educação Superior e do Conselho Nacional de Educação, em janeiro de A aprovação do Parecer 133, durante os trabalhos da comissão, certamente foi a maior de todas as dificuldades do trabalho, pois impedia a oferta de duas habilitações almejadas, Docência da Educação Infantil e/ou Docência das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, especialmente a última. Por outro lado, o mesmo parecer abriu a possibilidade de oferta desta habilitação no futuro, pois, como o processo de transformação da FESO em Centro Universitário já estava em pleno andamento, o curso passou a oferecer conteúdos curriculares destinados às séries iniciais do ensino fundamental. Devido às razões legais expostas, a comissão decidiu manter os conteúdos de formação da docência das séries iniciais do ensino fundamental, pois assumia a docência como a base da identidade profissional do pedagogo e vislumbrava habilitar os professores no futuro, por entender que esta seria uma demanda local. Entretanto, por força da lei, manteve as habilitações de Supervisão Escolar, Administração Escolar e Magistério das Matérias Pedagógicas do Ensino Médio. Diante das dificuldades impostas pela legislação em vigor, ficou definido que o assunto seria submetido à Comissão de Avaliação das Condições de Oferta dos Cursos de Graduação do MEC, fato ocorrido em 2001, por ocasião do término da graduação das duas primeiras turmas e do reconhecimento do curso. Na época, as avaliadoras do MEC que visitaram a instituição ressaltaram a importância de o grupo sinalizar as intenções relativas ao rumo do curso no futuro. A experiência de trabalho resultou, ainda, numa comunicação feita no Simpósio Internacional Crise da Razão e da Política na Formação Docente, sob o título Perspectivas 1 O Parecer 133 do Conselho Nacional de Educação impedia as faculdades isoladas de oferecerem as habilitações de Magistério da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental. 10

11 para uma pedagogia radical em uma instituição particular: uma experiência na formação de educadores críticos em Teresópolis (RJ). Os anos que se sucederam à elaboração do então projeto pedagógico do curso foram marcados por uma série de transformações no cenário educacional do país. Dentre as quais a que mais se relaciona à pedagogia foi a aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia em ) PRINCÍPIOS, CONCEPÇÕES E FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS Ninguém educa ninguém. Ninguém se educa sozinho. Os homens se educam em comunhão mediatizados pelo mundo. (Paulo Freire) As transformações que vêm se delineando no contexto educacional têm apontado a necessidade de se (re)pensar o Curso de Pedagogia de nossa instituição. A aprovação das Diretrizes Nacionais para o Curso de Pedagogia em 2006 trouxe à cena novas perspectivas para a formação do pedagogo e, conseqüentemente, exigem um novo olhar sobre os cursos de formação de professores. Frente a tais acontecimentos, faz-se necessária uma reflexão acerca das concepções, princípios e fundamentos pedagógicos que norteiam a formação de professores no Curso de Pedagogia. Desde a antiguidade clássica até a atualidade, a humanidade passou por profundas transformações nos diferentes campos do saber. O desenvolvimento das ciências propiciou à humanidade uma infinidade de novas descobertas e a capacidade de o homem se ver como sujeito capaz de transformar o contexto em que vive sem ter que se submeter a uma ordem divina. Neste processo, o trabalho educativo foi fundamental. Através da educação, os homens e mulheres puderam transmitir e transformar a cultura, a ciência, a sociedade e a sua própria condição humana. Desta forma, ao nos lançarmos à elaboração dos princípios educativos do curso de pedagogia não podíamos nos furtar de refletir sobre os modos pelos quais o homem adquire e mobiliza seus conhecimentos, construindo a consciência de si no mundo e intervindo para transformar as relações sociais existentes. Durante um grande período da história, a humanidade se viu diante de um mundo em que os principais fatores que o explicavam eram o mito e a religião. Na Idade Média o 11

12 Cristianismo imprimiu sua marca na história e se consolidou como a doutrina religiosa que formaria a consciência humana e influenciaria também a educação. Na Modernidade a tradição teocêntrica predominante na Idade Média foi substituída pelo antropocentrismo, em que a razão e a ciência vão se tornar os novos fatores para explicação e compreensão do mundo. Nesta nova conjuntura o homem assumiu o papel de agente de transformação da realidade, exercendo seu domínio sobre a natureza e sobre si mesmo. Agindo sobre a natureza e se relacionando socialmente, o homem produz saberes, idéias e entendimentos acerca do meio natural e das relações humanas, fazendo emergir uma nova concepção de sujeito: um ser cuja identidade é formada historicamente a partir da interação com o meio e com o outro. Assim, a realidade humana deixa de ser pensada de forma natural e espontânea e passa a ser encarada como resultado das relações sociais que os homens e mulheres estabelecem entre si para criar condições que atendam à totalidade de suas necessidades. A tomada de consciência que o homem faz da sua própria condição humana e do seu papel social permite-lhe projetar outras condições de vida e buscar mecanismos, nos diversos espaços sociais, que visem à superação das condições atuais e à efetivação de um outro projeto de sociedade pautado no respeito à diversidade humana, na justiça e na democracia, portanto, uma sociedade mais igualitária para todos. A busca por esse novo projeto de sociedade nos leva a admitir, assim como o fez Paulo Freire, o caráter inacabado e inconcluso do homem que, consciente de seu inacabamento, persegue a utopia de construir uma nova sociedade. O homem possui diante de si um constante desafio político, mas, sobretudo, um compromisso real com a sua própria existência. A educação assume um importante papel e torna-se um locus privilegiado para a formação de sujeitos comprometidos com o processo de transformação social. Desta forma, compreende-se o ato educativo, portanto, pedagógico, nas suas múltiplas implicações e interdependências como contexto econômico, político, social e cultural, bem como nas suas especificidades decorrentes da atuação dos profissionais formados nos cursos de pedagogia. Tendo como princípios a pesquisa e a práxis educativa, o trabalho pedagógico e a autonomia, o processo de formação é norteado pelo paradigma da complexidade, enfatizando a relação de interdependência entre prática-teoria-prática. Não é tarefa simples definir o que está sendo chamado de paradigma da complexidade, não obstante, faz-se necessário explicitar algumas definições a esse respeito. 12

13 Na contemporaneidade, o pensamento complexo se coloca como uma necessidade; uma alternativa ao pensamento simplificador, uma nova maneira de tratar a realidade e de dialogar com ela. A complexidade aparece certamente onde o pensamento simplificador falha, mas integra nela tudo o que põe ordem, clareza, distinção, precisão no conhecimento. Enquanto o pensamento simplificador desintegra a complexidade do real, o pensamento complexo integra o mais possível os modos simplificadores de pensar, mas recusa as conseqüências mutiladoras, redutoras, unidimensionais e, finalmente, ilusórias de uma simplificação que se toma pelo reflexo do que há de real na realidade. (MORIN, 1990, p. 9) O pensamento complexo persegue a idéia de um conhecimento multidimensional ao mesmo tempo em que reconhece a incompletude e a transitoriedade de todo conhecimento. A construção do conhecimento no paradigma da complexidade dá-se através de elos entre os diferentes campos do saber, interligando-os. As ilhas de conhecimento cedem lugar a um arquipélago de saberes que são construídos dialogicamente, num contínuo processo de reflexão e ressignificação do real. A partir dos princípios acima explicitados, é necessário apresentar as concepções que norteiam a estrutura do curso. 2.1) Concepção de formação A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re)construção permanente de uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir na pessoa e dar um estatuto ao saber da experiência. (Antonio Nóvoa) Definir os pilares educativos do Curso de Graduação em Pedagogia e os objetivos a que se destina traz à cena uma temática há muito discutida no âmbito da pesquisa educacional: a formação de professores. Nesse sentido, é imprescindível apresentar uma reflexão acerca da concepção de formação que se procura desenvolver ao longo do curso. 13

14 Tendo como pressuposto básico a condição histórica e dialética do processo de construção do conhecimento, acredita-se que é através das relações que os indivíduos estabelecem ente si, com a natureza, a sociedade em que vivem, sua cultura, que os saberes são produzidos, e é por meio deste processo dialético que os mesmos transitam pelas diferentes esferas sociais, fazendo surgir diferentes formas de linguagem, a saber: acadêmica, popular, ética, estética, científica e de senso comum. Desse modo, o conhecimento e as formas de linguagem que dele derivam não podem ser pensados como uma condição a priori, como algo que antecede a existência humana, mas na sua dimensão filosófica, social e histórica. Pensar uma nova concepção de formação implica pensar a própria condição humana. Assim, o Curso de Pedagogia e os profissionais da educação têm um importante papel político, social e pedagógico no processo de formação. Sob este prisma e tendo em vista as transformações que vêm se desenhando na sociedade e, conseqüentemente, na esfera educacional, esta área de conhecimento vem sendo reformulada em sua forma e conteúdo. Torna-se um lugar privilegiado do pensar e do agir sobre os diferentes matizes da formação humana, sendo, assim, produto e produtora das concepções acerca da compreensão das relações humanas. É com base numa concepção pedagógica crítica, pautada no princípio da complexidade, comprometida com o processo de transformação social, que se deve pensar a formação. Uma formação que leve a uma reflexão sobre os condicionantes históricos que estabelecem as relações de poder na sociedade e demarcam os lugares que os indivíduos devem ocupar, numa lógica cruel de dominação sobre aqueles que se encontram numa posição inferior, seja ela determinada por razões sociais, políticas ou econômicas; uma formação humanista, ampla, que leve os indivíduos a produzirem uma compreensão de si mesmos, como parte de uma coletividade e de inserção social como sujeitos históricos. Tudo isso remete a uma prática construtivista no processo de produção do conhecimento. Sabe-se que os professores exercem um papel importantíssimo no processo de transformação social. Na atualidade, as escolas passam por um profundo processo de mudança ocasionado pelas transformações que ocorrem no seio da sociedade, seja no âmbito do trabalho, dos avanços tecnológicos e dos meios de comunicação, da política e da economia nacional e internacional. Tudo isso implica numa (re)significação do papel da escola e do professor, bem como de suas práticas. Não podemos mais admitir práticas educativas pautadas em culturas 14

15 tradicionais de educação bancária, antidialógicas, avaliações punitivas e da repetência, que só contribuem para acentuar o processo de exclusão social. Nesse sentido, a formação docente deve ser pensada como um importante componente do processo de democratização da escola e da valorização da identidade do professor. Essa formação identitária é epistemológica, ou seja, reconhece a docência como um campo de conhecimentos específicos configurados em quatro grandes conjuntos, a saber: 1) conteúdos das diversas áreas do saber e do ensino, ou seja, das ciências humanas e naturais, da cultura e das artes; 2) conteúdos didáticopedagógicos, diretamente relacionados ao campo da prática profissional; 3) conteúdos ligados a saberes pedagógicos mais amplos do campo teórico da prática educacional; 4) conteúdos ligados à explicitação do sentido da existência humana individual, com sensibilidade pessoal e social. E essa formação identitária é também profissional, ou seja, a docência constitui um campo específico de intervenção profissional na pratica social. (LIBANEO, 2003, p. 15) Não obstante, a formação docente precisa caminhar no sentido de promover uma ruptura com o paradigma da racionalidade técnica, em que os professores são reconhecidos como simples executores de políticas governamentais vindas de fora, alheias a sua prática. Ao contrário, como sujeitos do processo de ensino-aprendizagem, os professores devem ter clareza da sua capacidade de tomar decisões. Para tanto, precisam ampliar os conhecimentos sobre a sua prática, o que só é possível a partir de uma reflexão teórica e crítica sobre a realidade social e a educação propriamente dita. Para enfrentar os desafios que se colocam diante da educação na atualidade, tendo em vista o colapso e a falência do projeto de civilização iniciado na modernidade, em que as velhas certezas cedem lugar às incertezas do presente e as constantes inversões de valores vivenciadas na sociedade, o professor necessita de um conhecimento teórico, de uma sensibilidade pautada em pressupostos éticos e de uma consciência política bastante desenvolvida. Assim, os cursos de formação de professores precisam primar por uma formação que dê a estes condições para que realizem uma análise critica do contexto social em que vivem e atuam profissionalmente, possibilitando-lhes o desenvolvimento de uma prática transformadora e participativa. Importa ressaltar que a abordagem pedagógica desenvolvida neste curso requer admitir que o trabalho docente traz consigo uma série de intencionalidades, o que implica em escolhas, valores e compromissos éticos. É preciso, ainda, considerar que todo o saber resulta de um longo processo de construção do conhecimento, logo a pesquisa está, necessariamente, relacionada ao trabalho docente. 15

16 Na formação de professores, os currículos devem considerar a pesquisa como princípio cognitivo, investigando com os alunos a realidade escolar, desenvolvendo neles essa atitude investigativa em suas atividades profissionais e assim tornando a pesquisa também principio formativo na docência. (LIBANEO, 2003, p. 19) 2.2) Concepção de docência Tornei-me um professor enquanto aluno. E foi gostando de ser aluno, gostando de exercer a minha curiosidade, de procurar a razão de ser dos fatos e dos objetos, é que fui gostando de aprender e, dessa forma, descobrindo também o gosto de ensinar. Então, eu não cheguei por acaso à docência. (Paulo Freire) Um novo tempo nos aponta novas concepções de profissionais. Os professores já não utilizam apenas o quadro, o giz e o livro didático como instrumentos de trabalho. Não são mais aqueles que apenas transmitem informações, nem mesmo são os únicos capacitados, detentores de todo o saber. O trabalho docente está se transformando, apontando para práticas inovadoras, que contribuem para a luta contra o fracasso escolar, que desenvolvem a cidadania, que recorrem à pesquisa, que enfatizam a prática reflexiva, que orientam as formações iniciais e continuadas, que estimulam a autonomia e a responsabilidade, que promovem aprendizagens significativas para o desenvolvimento pleno do educando (Perrenoud, 2000). A escola de hoje requer profissionais mais críticos, criativos, que participem, que ousem. Profissionais mais inteiros, isto é, com mais consciência pessoal e profissional. Há no processo de formação do educador quatro pilares (Christóvam apud Tavares, 2004): A dimensão do conhecimento e da aprendizagem. A rede de relacionamentos. A dimensão humana. Dimensão sócio-histórico-cultural. Na dimensão do conhecimento e da aprendizagem, todo educador precisa ser um pesquisador de sua prática pedagógica imediata e ir até as raízes do conhecimento, construindo uma fundamentação teórica de qualidade. Só assim estará capacitado para sair do senso comum e da realidade imediata em que está para se tornar um visionário da realidade social. Até então, o docente está limitado geograficamente aos relacionamentos estabelecidos dentro de sua esfera de 16

17 ação. Na educação atual em que se objetiva o desenvolvimento integral do aluno, o professor deverá ser o elemento estimulador das múltiplas linguagens e inteligências, percebendo o conhecimento de forma não-linear. Na escola conservadora, o compromisso maior do professor era com a execução do seu trabalho, não com o seu resultado. O professor cumpria planos e não pensava em sua prática. Uma das formas pela qual a universidade contribui com a formação do novo educador tem início na formação acadêmica tendo continuidade no exercício profissional. É, então, a partir de uma formação mais ampla que o educador se torna atuante em sua realidade social. Na rede de relacionamentos, o professor deve compreender que a integração com a comunidade é uma conquista, um objetivo que deve ser perseguido por todos aqueles que atuam de alguma forma na escola. É necessário que se encontrem estratégias para resgatar o entusiasmo coletivo, restaurar a confiança e a relação prazerosa entre os parceiros de uma mesma missão e organização. É essencial a criação de ambientes culturais diversificados que contribuam para o conhecimento e para a aprendizagem do convívio social, levando à compreensão de todos os fatores que se expressam no ambiente escolar, sejam eles políticos, sociais, culturais ou psicológicos. Onde existem pessoas e grupos de convivência, certamente existirão conflitos. Portanto, é preciso conhecer a natureza dos conflitos (interpessoais e intergrupais) para saber como intervir nos mesmos. Eles resultam de posições de desacordo e afetam a normalidade das pessoas e das organizações, sobretudo em ambientes de aprendizagem. Os conflitos interpessoais se originam das diferenças de opiniões, das diferenças de orientação, das lutas internas pelo poder e da competitividade entre os envolvidos no ambiente. Na dimensão humana, o educador reconhece-se e reconhece o outro, numa relação dialógica, de afeto e entendimento, mesmo em situações de pensamentos opostos. Assim, demonstra segurança e compreensão para ensinar e educar. Na sua formação, há que se possibilitar a valorização das experiências e do respeito pelas pessoas, a crença no potencial cognitivo do ser humano, a visão das aprendizagens significativas e saber em benefício de quem e em benefício de que ele deseja trabalhar. Na dimensão sócio-histórico-cultural é imprescindível pensar no professor como um mediador do processo de ensino aprendizagem. Deve ser aquele que leva em consideração os aspectos social, histórico e cultural neste processo e primar pela valorização da experiência do educando e suas contribuições. Diante do paradigma da complexidade, em que a interligação dos saberes é peça fundamental, não se pode perder de vista que o conhecimento consiste num 17

18 processo contínuo de construção e que, neste processo, estão presentes influências da sociedade, da história e da cultura. Atualmente, a docência precisa também refletir sobre essa questão, pois, ao proclamar que a educação é para formar cidadãos, que sejam enfrentadas as defesas da consciência de valores, tornando o professor capaz de assumir suas responsabilidades, com retidão, coragem, otimismo e outras qualidades que o tornam competente para atuar na missão de mestre neste esperançoso século XXI. Com as novas diretrizes para o curso de Pedagogia propostas pelo Ministério da Educação, pretende-se na formação de professores estimular e desenvolver novas competências, como: compromisso com o ensinar; saber contar histórias; promover situações significativas de aprendizagem; mediar problemas e conflitos; servir de exemplo; enxergar o conhecimento de forma não-fragmentada; saber trabalhar em equipe; ampliar o próprio repertório cultural; ter conhecimento teórico sobre grandes áreas do saber, para além da didática e da pedagogia; entender o aluno; estar aberto ao novo, mas com critério; estar preparado para ser o elo de comunicação entre a família e escola; saber gerenciar a sala de aula; aprender a aprender; entender o papel da televisão e da Internet; ter competência para ser orientador e também conselheiro. 2.3) Concepção de currículo Nenhuma sociedade e capaz de pensar a si mesma com a sabedoria e autonomia sem a religacão (Carvalho) A concepção de currículo presente no projeto pedagógico do curso aponta para a compreensão de que este é o espaço onde a formação se efetiva e a proposta pensada se concretiza. Neste sentido, é importante considerar que o currículo manifesta os saberes e fazeres, aqui concebidos como processos que se constroem coletivamente, por meio da participação e da visão de que o conhecimento é uma construção. Buscou-se avançar para uma proposta onde a relação com o conhecimento possibilite concretizar uma abordagem que transite pela multi, inter e transdisciplinaridade. Entendendo que implementar um currículo que rompa com a disciplinaridade é um processo complexo e que 18

19 estas três dimensões serão etapas a serem vividas e coexistirão também na construção dinâmica de uma nova estrutura. A mudança em relação ao currículo envolve muitos aspectos, destacando-se um novo entendimento para os atores, sobre os processos de aprender e ensinar e para a formação profissional do educador. Neste sentido, optou-se por uma concepção epistemológica que se orienta pela relação prática-teoria-prática. Isto implica em construir um currículo que apresente a abordagem concreta sobre a práxis pedagógica, que privilegie o espaço da pesquisa e que sua formatação represente a formação vivenciada, buscando as metodologias ativas como norteadoras do trabalho docente e meio para a construção do conhecimento dos alunos em formação. 3) PERFIL DO EGRESSO O perfil do pedagogo formado pela UNIFESO decorre de uma compreensão ampla do fenômeno educativo, do comprometimento político e ético com uma sociedade mais justa e fraterna e da capacidade de análise, reflexão e atuação nos mais variados espaços educativos, tendo no horizonte as demandas educacionais requeridas pela sociedade brasileira. O profissional formado pelo Curso de Pedagogia poderá atuar como docente na Educação Infantil, nas séries iniciais do Ensino Fundamental e nas disciplinas pedagógicas do Ensino Médio na Modalidade Normal e em cursos de aperfeiçoamento profissional. Está apto para exercer a docência, vinculada a sua participação na gestão e avaliação das instituições de ensino em geral, bem como na elaboração, execução e acompanhamento de programas e atividades educativas. Também se contempla a atuação deste profissional em espaços não escolares como: organizações não governamentais, movimentos sociais, empresas entre outros espaços que requerem a atuação do pedagogo. Assim, busca-se formar um profissional: que concebe, no seu processo de formação e no exercício de sua atividade profissional, o movimento de formar e ser formado nas relações com os demais agentes sociais da realidade educacional; 19

20 que compreende o impacto do desenvolvimento histórico do homem e das transformações das relações sociais globais na formação do educador e nos processos educativos implicados na vida das pessoas; que se constitui como sujeito da educação, pautado no entendimento de que o fazer pedagógico pressupõe ação-reflexão-ação e está intimamente ligado à dinâmica das relações sociais mais amplas; comprometido no sentido político e ético com o processo educativo, com a democratização das relações pedagógicas e com a transformação das relações sociais; capaz de exercer a docência vinculada a sua participação na gestão e avaliação das instituições de ensino em geral, bem como na elaboração, execução e acompanhamento de programas e atividades educativas; que tenha na pesquisa um princípio educativo orientador do seu trabalho e constitutivo da produção de conhecimentos decorrentes do trabalho pedagógico desenvolvido; capaz de manejar diferentes metodologias de ensino e se utilizar das novas tecnologias como mais uma ferramenta a serviço do trabalho educativo/pedagógico; consciente das demandas educativas locais, regionais, nacionais e globais e da necessidade da formação continuada no seu exercício profissional; que leve em consideração a dimensão humana do conhecimento e que tenha a consciência do inacabamento e inconclusão do ser humano, portanto, da sua constante busca pelo conhecimento e do seu constante processo de transformação. 4) EIXOS DE FORMAÇÃO Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros. Busca esperançosa também. (Paulo Freire) A diversidade de temáticas na área da educação há muito vem se colocando como um desafio para os cursos de formação de professores. A complexidade do contexto social e as novas tendências no campo educacional vêm se consolidando como temas freqüentes de pesquisa em educação. 20

21 Frente a este cenário, o Curso de Pedagogia procurou eleger alguns eixos de formação que foram delineados a partir de uma profunda reflexão sobre as Diretrizes Nacionais para o Curso de Pedagogia, admitindo a necessidade de uma (re)significação do papel do pedagogo neste novo contexto de formação. São eles: relação entre educação, cultura e sociedade; currículo, cultura escolar e produção de conhecimento e gestão e organização do trabalho pedagógico. 4.1) Relação entre educação, cultura e sociedade Neste eixo de formação o objetivo do Curso de Pedagogia é refletir sobre a relação entre educação cultura e sociedade, procurando entender o cotidiano da educação escolar e não escolar como fruto de uma construção social mediada pela atuação de diferentes sujeitos e esferas sociais. Não se pode deixar de refletir sobre a influência que o contexto econômico, político, social e cultural exerce sobre a educação e como este pode influenciar a sua estrutura e organização. O interesse do curso perpassa pela necessidade de uma busca constante pela qualidade na educação, pela valorização da escola como locus privilegiado de formação de cidadãos comprometidos com a transformação da sociedade. Na relação que se estabelece entre educação, cultura e sociedade, procurar-se-á elucidar os aspectos filosóficos, epistemológicos, sociológicos e históricos da educação através de um entendimento da formação do pensamento e da construção do conhecimento ao longo da história da humanidade. Assim será analisada a formação cultural da sociedade em que estamos inseridos, as diferentes concepções de sujeito historicamente construídas, revelando o caráter plural da identidade cultural na sociedade contemporânea. A partir de tais reflexões, busca-se construir um conhecimento sobre a educação, considerando o movimento constante do processo de construção do conhecimento e os novos desafios que se colocam para a teoria da produção do conhecimento na atualidade. 4.2) Currículo, cultura Escolar e produção de conhecimento Este eixo de formação tem como objetivo discutir as diferentes dimensões que o currículo abrange, focalizando as tensões, as ideologias, as relações de poder e de dominação. Está 21

22 contemplada neste eixo a reflexão acerca do currículo como locus do desenvolvimento dos saberes e fazeres da escola, caracterizando-se como a cultura escolar, mas também, como fonte de produção de conhecimento que realimenta as pesquisas e consubstancia o cabedal científico da educação. Além de discutir as questões teóricas acerca do currículo e suas implicações com a cultura e a produção de conhecimento escolar, este eixo também se detém na formação e reflexão sobre novas formas de desenvolvimento do currículo. 4.3) Gestão e organização do trabalho pedagógico A educação no Brasil tende a sair da estagnação e dos últimos lugares em avaliações internas e externas, necessitando apenas de ser o ponto de interesse dos governos, que ainda mostram manhas profundas em um tecido fino e extenso que cobre o país, chamado educação. As políticas públicas vêm consolidar as propostas que garantam a melhoria da qualidade do ensino no Brasil, porém, ainda percebemos grandes conflitos entre a intencionalidade individual e a intencionalidade coletiva. Pensando num projeto político-pedagógico para o Curso de Pedagogia que identifique e resolva esses conflitos, propomos a mudança com ênfase na estrutura curricular como organizadora e mediadora na formação dos alunos. A organização do trabalho pedagógico e a gestão educacional estão de acordo com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais e destacam a cultura organizacional que é o ponto de ligação com as áreas de atuação da organização e da gestão da escola: projeto pedagógico, gestão, planejamento, currículo e avaliação, buscando o entendimento das relações ensinoaprendizagem, assim como a articulação das atividades de direção com a iniciativa e a participação de pessoas da escola e das que se relacionam com ela. Além da formação que objetiva formar o pedagogo para atuar no espaço escolar, também contempla-se a atuação deste profissional em espaços não escolares como: organizações não governamentais, movimentos sociais, empresas entre outros espaços que requerem a atuação do pedagogo. 5) ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 22

23 As diretrizes para o Curso de Graduação em Pedagogia indicam uma conformação diferenciada para o currículo, definindo núcleos para a composição geral da formação: núcleo de estudos básicos, núcleo de aprofundamento e diversificação e núcleo de estudos integradores. Neste sentido, este projeto político-pedagógico apresenta três abordagens que definem e consubstanciam estes núcleos, já apresentados anteriormente, e que se fazem presentes, necessariamente, na apresentação da organização curricular proposta para o Curso: Concepções Eixos de formação Áreas de aprofundamento As concepções e eixos de formação norteiam a opção por uma organização curricular específica, bem como a metodologia e os componentes curriculares. As áreas de aprofundamento emergem das características e necessidades da realidade em que se insere o Curso e dos interesses de pesquisa dos docentes. As concepções e princípios explicitados, possibilitam implementar um currículo que busca romper com a disciplinaridade. No entanto, por ser um processo complexo optou-se por um caminho de construção dinâmica de uma nova concepção, no qual as etapas a serem vividas transitarão entre a interdisciplinaridade até a concretização de uma proposta de formação transdisciplinar. Para viabilizar estas mudanças faz-se necessário concretizar no currículo espaços para que as novas práticas se desenvolvam. Sendo assim, diferentes categorias norteiam o trabalho de formação do Curso a cada semestre, promovendo uma integração vertical entre os componentes em cada período. São elas: 1º período Educação 2º período - Infância 3º período Práxis Educativa 4º período Cotidiano Escolar 5º período Trabalho Pedagógico 6º período Gestão Educacional 7º período Cultura e Educação 23

24 Os eixos de formação promovem a integração horizontal, entendida aqui, como a interligação entre os períodos do curso, tendo visibilidade por meio das diferentes áreas de conhecimento que compõem o currículo. A categoria Educação tem por finalidade abordar conceitos e conhecimentos filosóficos, sociológicos e epistemológicos da educação. Serão contempladas as diversas manifestações educacionais na história bem como a relação que se estabelece entre a educação e as áreas de conhecimento específicas. Infância é uma categoria criada para integrar os componentes do segundo período. Seu intuito é relacionar a infância com os temas pertinentes à filosofia, sociologia e educação. Pensar a infância nas suas mais variadas manifestações e interpretações. Práxis Educativa é uma categoria que se desenvolve sustentada pelas idéias das relações dialética e dialógica entre prática e teoria educacional. A categoria Cotidiano Escolar aborda o dia-a-dia da escola como um espaço social contraditório, de opressão e contestação, fruto das relações sociais construídas pelos sujeitos históricos que o constituem. Neste sentido é importante que o foco de estudo se volte para diferentes dimensões: a construção de conhecimento, a cultura escolar, a organização institucional e a pedagógica. Trabalho Pedagógico integra o elenco de categorias e tem por finalidade relacionar todos os aspectos de planejamento e execução das ações educacionais, escolares e não escolares. Gestão Educacional é uma categoria fundada na compreensão crítica dos sistemas educacionais e escolares em seus aspectos administrativos, técnicos, políticos, econômicos e culturais, numa perspectiva organizacional democrática. Por fim, a categoria Cultura e Educação, busca um melhor entendimento da cultura, de uma maneira geral e das manifestações culturais na educação, a partir de uma reflexão acerca da formação cultural da sociedade, a influência das artes, da literatura e dos movimentos culturais que marcaram a história da humanidade. A organização curricular compreende, então, diversos componentes, propostos com a intenção de se constituírem em espaços concretos para viabilização das concepções filosóficas, epistemológicas e metodológicas que perpassam a proposta do curso: 1. Disciplinas presenciais 2. Disciplinas semipresenciais 3. Seminários interdisciplinares 24

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