Análise dos fragmentos cerâmicos do sítio arqueológico de Canas, São Paulo, Brasil e teoria ator-rede: cultura e sociedade

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1 Análise dos fragmentos cerâmicos do sítio arqueológico de Canas, São Paulo, Brasil e teoria ator-rede: cultura e sociedade Simone Taguchi Borges Doutora na Universidade Federal do Espirito Santo. Rosinei Batista Ribeiro Doutor nas Faculdades Integradas Teresa D Ávila. Adilson da Silva Mello Doutor na Universidade Federal de Itajubá. Bianca Siqueira Martins Domingos Mestrando na Universidade Federal de Itajubá. Luiz Fernando Vargas Malerba Fernandes Graduando em Arquitetura e Urbanismo; Faculdades Integradas Teresa D Ávila. Natalha Gabrieli Moreira Carvalho Graduando em Design; Faculdades Integradas Teresa D Ávila. Resumo O artigo teve como proposta analisar os fragmentos cerâmicos do sítio arqueológico Caninhas, Canas, São Paulo, que possuem diversas formas e acabamentos de superfície. O estudo foi realizado nas superfícies simples, corrugada, escovada e ungulada. O desenvolvimento deste trabalho iniciou-se com a coleta de dados envolvendo diversos profissionais, visando identificar as características e o meio social dos habitantes do local. Posteriormente, realizou-se o processo de inventário, caracterização microestrutural, detalhamento virtual dos utensílios em formato 3D e a educação patrimonial. No campo social, este estudo perpassa pelo viés da Teoria Ator-Rede (TAR), considerando a questão da simetria relacional dos arranjos sociais, em que materiais cerâmicos e vida cotidiana não podem ser separados como elementos distintos de uma construção social. Os resultados mostraram a importância na interação entre os profissionais de diversas áreas, fortalecendo a transdisciplinaridade entre design, engenharia e arqueologia. Palavras-Chave Cultura; Análise da superfície; design; seleção dos materiais; arqueologia. Abstract The article propose to analyze the ceramic fragments of the site archaeological site of Canas of São Paulo, that presents several forms and surface perfect. The study was accomplished in simple, corrugated, brushed and finger surface. The development of this work start with the of data involving several professionals, to identify the characteristics and social place of habitants of region. After that step, an inventory process, microestrutural characterization, virtual detainment of utensils using 3D format and patrimonial education was done. In the social area, this study moves through the Actor-Network Theory (ANT) bias, considering the issue of relational symmetry of social arrangements in which ceramic materials and everyday life cannot be separated as discrete elements of a social construction. The results showed the importance of the interaction among the professionals of differents areas that strengthening the transdisciplinary among design, engineering and archaeology. Keywords Surface of analysis; design; materials of selection; archaeology. 57

2 Introdução Historicamente, a cultura dos povos indígenas é conhecida principalmente pelos relatos de cronistas da época do descobrimento, dos primeiros tempos da colonização do Brasil e através de vestígios arqueológicos, expressando os valores coletivos desses primeiros habitantes do território brasileiro. Tais manifestações foram reunidas sob o nome Tradição Tupiguarani e é dividida em dois domínios, prototupi que consta do Sudeste ao Nordeste da América do Sul, e o protoguarani, localizado ao sul de acordo com Prous (2005). A descoberta do sítio arqueológico, denominado Sítio Arqueológico Caninhas, abre um considerável leque de possibilidades no que diz respeito a estudos relacionados à História e conseqüentemente à memória vinculada ao patrimônio da região, segundo Bornal (2005). O Sítio Caninhas é composto por estruturas funerárias, estruturas de combustão e diversos objetos de uso cotidiano de populações indígenas que habitaram o local, que, pelas suas características, possivelmente trata-se de uma população Tupiguarani 1. Entre as curiosidades encontradas no Sítio Caninhas, estão as peças com formas diferenciadas e as urnas funerárias que, ao invés de vestígios de sepultamento, continham peças cerâmicas. Em um contexto macro, pesquisadores discutem sobre os fragmentos cerâmicos Tupiguaranis do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul/RS, em que os fragmentos cerâmicos ungulados da coleção apresentam o modelo simétrico e assimétrico e os pedaços lisos têm suas faces interna e externa bem alisada. Quanto aos fragmentos pintados, notam-se algumas variações com a cor branca, preta e vermelha. O tratamento pode aparecer em toda a peça, mas normalmente ocorre na parte superior interna ou externa. Geralmente, os desenhos geométricos são delineados com a cor preta sobre fundos brancos ou vermelhos e são frequentes faixas vermelhas circundando a peça. Descrevem ainda que a cerâmica pintada relacionase aos grupos Tupiguarani, e esta teria uma presente função em rituais (MACHADO, 2008, p ). O estudo desenvolvido teve como propósito analisar os fragmentos cerâmicos provenientes do sítio arqueológico Caninhas, que apresentam diversas formas e acabamentos de superfície, realizando assim o levantamento e a descrição dos mesmos. A importância deste estudo concentra-se em torno de duas esferas, primeiramente no que diz respeito à educação patrimonial com a divulgação de informações e preservação da história e riqueza cultural da região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, na segunda esfera de estudo a interação entre os profissionais de diversas áreas, fortalecendo a transdisciplinaridade entre design, engenharia e arqueologia. Fundamentação teórica Reagregando elementos humanos e não-humanos: sociedade. 1 Sob esta hipótese, serão realizados estudos antropológicos acerca da população em questão e o seu contexto sociocultural, reforçando o caráter transdisciplinar da pesquisa. 58

3 As teorias culturais apresentadas no escopo do pensamento moderno, não comportam um quadro analítico que considere, dentro dos contornos da construção do social, os actantes 2 não-humanos como componentes da estrutura social. Desenvolvida em meados dos anos 80 por Bruno Latour, John Law, Michel Callon, entre tantos outros, a TAR (Teoria Ator Rede) emerge da necessidade de uma nova teoria social ajustada aos estudos no campo de Ciência e Tecnologia (Callon e Latour, 1981). Por meio da Teoria Ator-Rede, entendemos que a sociedade e suas relações sociais são permeadas por elementos heterogêneos conectados via mediações, sendo estas conduzidas pelos atores 3 humanos ou não-humanos inseridos nesta rede. Se antes os fatos eram reduzidos somente ao social, agora os componentes mobilizados para tecê-lo são integrados à análise, podendo a qualquer momento redefinir a sua construção identitária e suas relações, rompendo com a hermética e compartimentada noção de modernidade (LATOUR, 1994). Ao propor rastrear o não-humano e suas relações, Latour (1994) compreende que o social está povoado por objetos mobilizados para construí-lo. Como essas mediações modificam a realidade, surgem novas conexões que reconstituem a tessitura das redes, seus posicionamentos e velhas coerções. Adotar a TAR como preceito metodológico implica em um posicionamento flexível frente ao campo estudado, em que as análises deem conta das constantes mudanças e movimento dos actantes. Para John Law (1992, p. 2) a rede se assemelha à própria ciência, no instante em que esta agrega elementos do social, do técnico, do conceitual e do textual, e são acoplados e então convertidos (ou traduzidos ) em um conjunto de produtos científicos igualmente heterogêneos. No campo dos estudos da TAR, podemos afirmar, a partir da ideia de simetria relacional dos arranjos sociais, o processo de multiplicidade de configurações entre os actantes que se tornam visíveis e podem ser estudadas, contadas e analisadas de um ponto de vista que considera interações e cruzamentos. Materiais cerâmicos e vida cotidiana não podem ser separados como elementos distintos de uma construção social. Toda ação é coletiva (participação dos actantes na rede) e cada um desses elementos, a seu próprio modo, participa na constituição e no curso da ação de um grupo, comunidade ou sociedade. Civilizações se constituíram e se superaram mutuamente a partir dos agentes e intenções criadas durante seu percurso histórico. Cada peça carrega em si elementos humanos e cada humano tem, em si ( corpo e alma ), os objetos com os quais compõem e se relaciona nas redes. Estudos arqueológicos De acordo com Prous (2005), no final do século 19, os amadores de antiguidades, que eram brasileiros e eram os organizadores dos primeiros grandes museus, como Ladislau de Souza Mello Netto ( ), já tinham identificado como tupi os potes pintados encontrados no litoral de Rio de Janeiro. Mas essas vasilhas estavam mal preservadas, e as cerâmicas então recém-descobertas na ilha de Marajó, no Pará, que se supunham influenciadas por imigrantes europeus supostamente chegados durante a Antiguidade, atraíram toda a atenção dos pesquisadores. 2 Termo utilizado por Latour para dar significado ao que chama-se comumente de atores. 3 Para Latour, um ator ou actante se define como qualquer pessoa, instituição ou coisa que tenha agência, isto é, produza efeitos no mundo e sobre ele. Um ator se caracteriza pela heterogeneidade de sua composição; ele é, antes, uma dupla articulação entre humanos, e não-humanos e sua construção se faz em rede. (MORAES et. al., 2004, p. 323) 59

4 Até o final do segundo terço do século 20, apenas o historiador e folclorista Carlos Ott publicou o desenho simplificado de algumas vasilhas encontradas na Bahia. No final dos anos 60, os pesquisadores do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (Pronapa), dirigido pelos arqueólogos norte-americanos Betty Meggers e Clifford Evans ( ), encontraram numerosos sítios onde apareciam restos de cerâmica decorada, alguns com traços vermelhos ou pretos. Tais manifestações foram reunidas sob o nome Tradição Tupiguarani Tupiguarani em uma só palavra, indicando tratar-se de um conceito arqueológico que não corresponde obrigatoriamente aos povos falantes das línguas tupi-guarani (com hífen), embora se supusesse que os autores das peças fossem, ao menos em parte, ancestrais desses povos, pintados sobre fundo branco. Fragmentos cerâmicos tupi-guarani Segundo Prous (2005), as vasilhas Tupiguarani apresentam geralmente borda reforçada típica e a não ser no caso de bacias pouco profundas tendo fundo redondo. Quando pintadas, recebem decoração linear e pontilhada de cor escura (vermelha, marrom ou preta) aplicada com pincel (qualquer tipo de objeto com essa função) sobre fundo branco. Apesar do parentesco formal entre todas as ocorrências Tupiguarani, podemos distinguir dois grandes conjuntos geográficos, um que denominamos proto-tupi, que se estende do litoral norte de São Paulo até o Ceará, e outro, proto-guarani, situado entre o sul do litoral de São Paulo e o norte da Argentina. Esses grupos distinguem-se tanto por formas específicas dos artefatos de cerâmica no artigo, Figura 2 (a) e (b) quanto pelo estilo e pelos motivos de decoração plástica ou pintada. Em cada conjunto seria possível estabelecer subdivisões estilísticas que acreditamos refletirem a extensão de parcialidades de cunho político ou étnico (MORAES, 2007). Material e métodos Este trabalho foi executado pelas Faculdades Integradas Teresa D Ávila (FATEA) Rede Salesianas, por meio da cooperação e parceria técnica com a Escola de Engenharia de Lorena (EEL/USP) e a Fundação Cultural de Jacarehy Núcleo de Arqueologia. O processo de inventário consistiu-se em quatro etapas, iniciando-se na limpeza dos fragmentos, em que cada fragmento foi lavado em água, com auxílio de espátulas de madeira e metal. Após lavado, o fragmento é repousado sobre papel absorvente para estar seco até a próxima etapa, a numeração, que é feita com tinta nanquim sobre uma fina camada de esmalte translúcido. A numeração indica o Sítio e sua localização e o número da peça (Exemplo: SP CA, ). Numerados, os fragmentos foram separados por peças e estruturas e descritos em fichas, de acordo com suas características, entre elas parte da peça, tipo de antiplástico, queima, local em que foi retirado, grupo a que pertence e suas dimensões. A caracterização da superfície das amostras foi realizada no DTM/FEG/UNESP, utilizando o estereoscópio da marca Carl Zeiss com a magnificação de 20 vezes. As micrografias mostram as morfologias e a qualidade da superfície de cada fragmento, obtendo mais informações sobre o processo de produção das peças e sobre as características do meio social de seus produtores. Depois de realizados os trabalhos históricos e as análises das cerâmicas arqueológicas, foram escolhidas duas peças do acervo para serem modeladas digitalmente, inicialmente por meio de renderings manuais para observação das formas e cores e, posteriormente, renderings digitais aplicando o Solid Works e o 3D Max Studio para finalização da imagem das peças. 60

5 O Método de Educação Patrimonial é um conjunto de estratégias utilizadas para levar às comunidades os conhecimentos produzidos nas pesquisas arqueológicas e nos trabalhos realizados nas demais áreas (Design, Engenharia de Materiais e Educação Artística). Este método vem sendo implantado desde as primeiras etapas de trabalho, na realização de atividades de campo, visitas monitoradas aos laboratórios de Arqueologia e Engenharia de Materiais, aulas expositivas e palestras. Resultados e discussão O sítio arqueológico Caninhas, objeto de estudo desse trabalho, foi identificado no município de Canas, próximo do centro administrativo do município, em perímetro urbano, nas coordenadas 23k UTM Canas, município do Estado de São Paulo está a 198km distante da Capital, às margens da Rodovia Presidente Dutra. A categoria do sítio arqueológico de Canas é unicomponencial, de natureza précolonial, cuja tribo possivelmente é Tupi-guarani, devido características dos utensílios como: conformação das cerâmicas por acordelamento, e pinturas geométricas na cor vermelha, branca e preta. Existiam quatro possíveis unidades habitacionais, com vestígios de material predominantemente cerâmico e lentes de carvão, aparecendo até 400 mm de profundidade. As estruturas de sepultamento situavam-se fora das ocupações habitacionais indicando padrões culturais de uso do espaço e em diferentes áreas, sugerindo uma diferenciação e hierarquização do espaço. A pintura presente nos fragmentos encontrados e tigelas recuperadas se encontram em bom estado de conservação, o que indica que a provável ocupação da aldeia tenha acontecido entre os séculos XIV e XVI, mas são necessários maiores investigações para determinar essa gama de possibilidades (BORNAL, 2005). A Figura 1(a) mostra um fragmento ungulado após a higienização, na qual possibilita melhor compreensão da textura e forma. Após a caracterização, duas peças foram montadas: A primeira trata-se de uma tigela cerimonial de porte pequeno, Figura 1(b) e uma tigela de grande porte, Figura 1(c), ambas com pintura comum à tradição Tupiguarani Fundo branco, com faixas vermelhas e grafismos em linhas pretas. Os demais fragmentos foram guardados. (a) (b) (c) Figura 1: (a) Fragmento ungulado; (b) Tigela indígena cerimonial pintada; (c) Tigela indígena pintada. Na Figura 2(a) percebe-se a pintura de um fragmento de peça cerimonial, que segundo Prous (2005), os grafismos feitos por linhas finas sobre fundo branco lembram as formas de um intestino, ou cérebro e não são apenas decoração, mas parecem expressar valores e hábitos 61

6 coletivos, crenças, mitologia e mesmo rituais presentes na cultura Tupiguarani. Foram inventariadas treze peças cerimoniais no Sítio Caninhas, sendo possível observar a decoração pintada que permite identificar cores e formas, representadas na Figura 2(b). (a) (b) Figura 2: (a) Fragmentos com decoração pintada; (b) Rendering de tigela cerimonial pintada. As Figuras 3 (a), (b), (c) e (d) mostram as micrografias obtidas via Microscopia óptica dos fragmentos simples, corrugado, escovado e ungulado, respectivamente. A superfície simples apresenta poros distribuídos em toda área, de maneira uniforme. No fragmento corrugado apresenta-se material orgânico e cor escura (queima), na superfície escovada observa-se vales, sulcos e relevos, resultado do entalhe feito na peça. No fragmento ungulado percebe-se marcas da decoração, efetuada pela pressão das unhas contra a mistura. O processo de inventário leva-nos a descobrir fatos sobre a produção das peças e, conseqüentemente, sobre o meio social dos produtores. Os grãos de quartzo proporcionam reflexos brilhantes na peça quando exposta à luz. Outro fato observado foi a presença de pontos mais escuros na superfície fraturada dos fragmentos, que é uma característica da produção de peças Tupiguaranis, que costumavam utilizar na matéria-prima restos moídos de outras peças, o denominado caco moído (LA SALVIA, 1989). As peças, em sua maioria, apresentam ondulações na parte interior, sinais que indicam a utilização do método de Acordelamento 4, processo mais empregado na tradição Tupiguarani. (a) (b) 4 Essa técnica consiste na sobreposição de roletes de argila. 62

7 (c) (d) Figura 3 (a), (b), (c) e (d): Microscopia Óptica dos fragmentos cerâmicos Magnitude de 20X. Previamente foi realizado renderings manuais, que partiram da escolha de duas peças: A urna funerária, Figura 4(a) e uma tigela maior, Figura 4(b), supostamente utilizada no preparo de alimentos. Os renderings da tigela maior partiram de um fragmento de grande porte presente no acervo, com decoração ungulada. A decoração ungulada é comum à tradição Tupiguarani. A forma desta peça não é comum na tradição Tupiguarani, sugerindo a hipótese de convivência entre os Tupiguarani e diferentes tribos na região. (a) Figura 4: (a) Rendering de urna funerária; (b) Rendering de tigela indígena. (b) A Figura 5(a) revela a reconstituição virtual (3D) feita por meio do programa Solid Works, em que se pode observar a espessura da parede da peça. As Figuras 5(b) e 5(c) revelam a reconstituição virtual feita no programa 3D Max. Na Figura 5(b) pode-se observar uma textura originária de processo de construção que se enquadra como corrugada. Os relevos e os vales são oriundos da pressão exercida pelas unhas sobre a mistura e são paralelos ao eixo do diâmetro da peça. Na Figura 5(c) visualiza-se a presença da decoração simples na parte inferior, e ungulada na parte superior da peça. O nível de cor na cerâmica varia conforme os componentes das argilas, os processos e a temperatura de tratamento térmico (KINDLEIN, 2006). (a) (b) (c) Figura 5 (a), (b) e (c) - Renderings digitais da urna funerária e (c) tigela indígena Tupiguarani. 63

8 Conclusões O estudo dos fragmentos cerâmicos permitiu identificar a categoria do sítio arqueológico de Canas como unicomponencial, de natureza pré-colonial, cuja tribo possivelmente é Tupi-guarani, devido características dos utensílios como: conformação das cerâmicas por acordelamento, e pinturas geométricas na cor vermelha, branca e preta. Existiam quatro possíveis unidades habitacionais, com vestígios de material predominantemente cerâmico e lentes de carvão, aparecendo até 40 cm de profundidade. As estruturas de sepultamento situavam-se fora das ocupações habitacionais indicando padrões culturais de uso do espaço e, em diferentes áreas, sugerindo uma diferenciação e hierarquização do espaço. A pintura presente nos fragmentos encontrados e tigelas recuperadas se encontram em bom estado de conservação, o que indica que a provável ocupação da aldeia tenha acontecido entre os séculos XIV e XVI, mas são necessários maiores investigações para determinar essa gama de possibilidades (BORNAL, 2005). O desenvolvimento e o resultado deste artigo tornam-se um fator importante por meio do envolvimento de pessoas de diversas áreas. Nota-se, assim, à conclusão que, a partir do desenvolvimento deste projeto multidisciplinar, os alunos do ensino médio e graduação aumentaram suas visões, integrados num processo importante que fortalecerá a difusão e a socialização dos conhecimentos entre o Design, Engenharia e Arqueologia. Neste sentido, o uso de ferramentas e aplicativos de Design como a modelagem virtual e o estudo das texturas dos utensílios contribuíram para a visualização da geometria, das dimensões e do design propriamente dito dos produtos indígenas. Referências BORNAL, W. G., QUEIROZ, C. M. Relatório das escavações do sítio Caninhas, Fundação Cultural de Jacarehy Museu Arqueológico do Vale do Paraíba, p. 36, CALLON, M.; LATOUR, B. Unscrewing the big leviathans: how do actors macrostructure reality In: KNORR, K e CICOUREL, A. Advances in Social Theory and Methodology: Toward an Integration of Micro and Macro Sociologies. London, Routledge, 1981, p LAW, J. Notes on the Theory of the Actor Network: Ordering, Strategy and Heterogeneity. Centre for Science Studies, Lancaster University, Lancaster LA1 4YN KINDLEIN Jr., W. ODERICH, A.L., PUREZA, J.C.C., TIBURI, F., FOGAZZI, W. Experiência Interdisciplinar de pós-graduação (Design x Engenharia): Estudo de caso do Design de utensílios domésticos a partir de estudos de cerâmica Guarani. Revista Design em Foco, Vol. III [1] jan./jun. 2006, p LA SALVIA, F., BROCHADO, J. P. Cerâmica Guarani, Posenato Arte e Cultura, Porto Alegre, RS (1989). LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro, MACHADO, N.T.G., SCHNEIDER P., SCHNEIDER F. Análise parcial sobre a cerâmica arqueológica do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. Revista Cerâmica 54, 2008, p MORAES, C. A. Arqueologia Tupi no Nordeste de São Paulo: um estudo de variabilidade artefatual. Dissertação de mestrado obtida no programa de pós-graduação em 64

9 arqueologia, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, 2007, p PROUS. A. Arqueologia. Revista Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v. 36, n. 213, p , Disponível em: < Acesso em: 30 ago Agradecimentos Os autores agradecem ao CNPq pela concessão das bolsas de pesquisa (PIBIC) para os alunos da FATEA - Salesianas e EEL-USP. Este projeto contou com o Auxílio à Pesquisa do CNPq Projeto Universal Processo / Ao Prof. Valdir Brandão, aluno Rafael Nunes e Sr. Ocílio Ferraz pelo apoio na realização deste trabalho. 65

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