Dispõe sobre a criação do Programa AMAPÁ AFRO, No âmbito da administração direta e indireta do Poder Executivo Estadual e dá outras providências.

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1 Dispõe sobre a criação do Programa AMAPÁ AFRO, No âmbito da administração direta e indireta do Poder Executivo Estadual e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 107 da Constituição do Estado do Amapá, faz saber que Assembléia Legislativa do Estado do Amapá aprovou e eu, sanciono a seguinte Lei: Considerando que o Estado deve redefinir o seu papel no que se refere à prestação dos serviços públicos, buscando traduzir a igualdade formal em igualdade de oportunidades e tratamento; Considerando que compete ao Estado a implantação de ações, norteadas pelos princípios da transversalidade, da participação e da descentralização, capazes de impulsionar de modo especial o segmento que há cinco séculos trabalha para edificar o país, mas que continua sendo o alvo predileto de toda sorte de mazelas, discriminações, ofensas a direitos e violências, material e simbólica; Considerando-se que foi delegada à Secretaria Extraordinária de Políticas para os Afrodescendentes SEAFRO a responsabilidade de fortalecer o protagonismo social do segmento historicamente excluído, garantindo o acesso da população afrodescendente, negra e/ou quilombola e da sociedade em geral a informações e ideias que contribuam para alterar a mentalidade coletiva relativa ao padrão das relações raciais estabelecidas no Amapá; Considerando ainda os princípios contidos em diversos instrumentos, dentre os quais se destacam: A Convenção Internacional sobre Eliminação de todas as formas de Discriminação, que define a discriminação racial como "toda exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica, que tenha como objetivo anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício em um mesmo plano de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico e social"; e, - o Plano de Ação de Durban, produto da III Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, no qual governos e organizações da sociedade civil, de todas as partes do mundo, foram conclamados a elaborar medidas globais contra o racismo, a discriminação, a intolerância e a xenofobia. RESOLVE: Art.1º. - Fica instituído o Programa AMAPÁ AFRO no âmbito da administração direta e indireta do Poder Executivo Estadual e dá outras providências. Art. 2º. - A é responsável pela Coordenação Geral do Programa AMAPÁ AFRO e sua gestão;

2 Parágrafo único: A competência dos órgãos partícipes será disciplinada da seguinte forma: Art. 3º. - Compete as Secretarias elencadas no Art. 6º, o recorte racial em suas políticas públicas e orçamento garantido às ações transversais. Art. 4º. - A representar institucionalmente o Programa AMAPÁ AFRO, e fixar, anualmente, as diretrizes e as metas do Programa, assim como coordenar as ações institucionais e os atos administrativos necessários para sua implementação e execução. Art. 5º. O programa AMAPÁ AFRO tem a finalidade de: I - Programar no âmbito do Governo do Estado, políticas públicas direcionadas à redução das desigualdades raciais para a população negra e/ou afro descendente e quilombola, proporcionando ações exequíveis para garantir melhoria das condições de vida e a consolidação de seus direitos constitucionais de cidadãos; II - As ações desenvolvidas no Programa AMAPÁ AFRO possuem objetivos e metodologias próprias, dispostas em inúmeras diretrizes, dentre as quais se destacam: DIRETRIZ 1: AÇÕES AFIRMATIVAS Eixo 1 - PROMOÇÃO DE SAÚDE Consolidar uma política de Saúde da população negra é imperativo para a efetivação de mudanças significativas na sociedade brasileira, pautadas na superação do racismo, das discriminações e das intolerâncias correlatas, especialmente para os grupos sociais menos favorecidos, onde historicamente está situado a segmento afrodescendente, negro e/ou quilombola. Embora os princípios constitucionais estabeleçam que todos são iguais perante a lei, independente de gênero, raça, credo, orientação sexual e origem social, a realidade histórica mostra a luta dos grupos etnicorraciais contra a multiplicidade de questões sociais e pela efetivação da igualdade de direitos e oportunidades. Acrescenta-se a esses fatos a referência de que em se tratando de saúde, a população afrodescendente está mais suscetível e apresenta maior vulnerabilidade para doenças específicas. Em decorrência disso, faz-se urgente a necessidade de se traçar um diagnóstico sobre os problemas de saúde que afetam esse segmento, definindo políticas públicas que respondam a essa demanda desse segmento com garantia de sua saúde. O Ministério da Saúde a partir de marcos e relatórios do Conselho Nacional de Saúde, procura pactuar ações para a inclusão social e a redução de diferentes graus de vulnerabilidade a que está exposta a população negra e/ou afrodescendente, fortalecendo o eixo saúde da população negra no Plano Nacional de Saúde, instituindo-a e ampliando o acesso ao Sistema Único de Saúde SUS.

3 Considerando que, segundo dados estatísticos do IBGE, a população negra atinge um percentual de 73% sendo, portanto, a maioria no Estado. Isso evidencia a necessidade de se dar melhor atenção na vulnerabilidade na qual essa população está exposta. Daí a importância de melhorar e ampliar o acesso da população negra do Estado ao SUS, a partir dos problemas evidenciados por este segmento. AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos seis objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Focalizar a saúde da população negra nas ações programáticas em todas as áreas de abrangência do SUS, com ênfase nos Programas de Saúde da Família, Saúde da Mulher, Saúde do Homem, Saúde Bucal, Agentes Comunitários de Saúde, DST/AIDS, Tuberculose, Interiorização do Trabalho em Saude e Triagem Neonatal, Tabagismo e Segurança Alimentar e Nutricional; Implantação do Comitê Técnico de Atenção Integral à Equidade de Saúde da População Negra Estadual e Municipal; Implementar o Programa Municipal de Atenção Integral à Anemia Falciforme Fortalecer a rede de atenção à saúde da população negra nos três níveis de atenção do Sistema Único de Saúde no âmbito do Estado do Amapá; Qualificar a gestão para os processos de educação em saúde da população negra no Estado do Amapá; Qualificar os gestores e demais profissionais de saúde da rede pública para atenção à saúde da população negra. Eixo 2: EDUCAÇÃO ETNICORRACIAL A agenda educacional com foco na igualdade etnicorracial, tem se destacado no país desde a Constituição de 1988, a fim de assegurar igualdade de condições para o acesso e permanência da população étnica no espaço escolar, além de redefinir o papel do sistema de ensino em relação a pluralidade etnicorracial e a diversidade cultural que caracteriza a sociedade brasileira, onde obviamente está inclusa a sociedade amapaense. No plano federal, o MEC, desde 1994, tem demonstrado preocupação com as relações interétnicas, em função da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, na aprovação da LDB 9.394/96, na proposta dos PCN e da Lei /2003, que altera os artigos 26 e 79 da LDB e institui como obrigatórios o ensino da História e Cultura da África e dos afro-brasileiros, reforçando a função da escola, ao fixar nas diretrizes e

4 bases da educação nacional, orientações que favorecem perspectivas interculturais e pluriétnicas nas políticas educacionais. Outros dispositivos legais que ressaltam a atenção do governo federal, impondo o cumprimento desse aporte legal em relação aos afro-brasileiros, estão contidos no Decreto 1904, que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos, onde se evidenciam duas proposições endereçadas à temática das políticas de promoção da igualdade, a saber: apoiar ações da iniciativa privada que realizem discriminação positiva ; formular políticas compensatórias que promovam social e economicamente a população negra. Na Conferência de Durban, declarou-se que os Estados devem comprometer-se a assegurar o acesso à Educação sem qualquer tipo de discriminação, a comprometeremse com recursos para eliminar as desigualdades e a darem a importância necessária à revisão dos livros, textos e currículos para a eliminação de quaisquer elementos que venham promover racismo, investindo na formação dos educadores. O Estado do Amapá, como parte integrante do cenário brasileiro deve pautar suas políticas educacionais nas diretrizes nacionais, com o compromisso de assegurar o cumprimento desses princípios norteadores, estabelecidos a partir da literatura legal. AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos onze objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Garantir a implementação da Lei /03 em todas as escolas da rede de ensino público com apoio técnico e incentivo para sua efetivação; Fomentar o enriquecimento do currículo escolar, com inserção de danças afro e cursos de capacitação e formação de instrutores de capoeira e danças, remunerando os mestres de cultura popular (marabaixo, capoeira, entre outros) e dançarinos amapaenses como monitores desses cursos. Lei /03-MEC; Fomento a cursos direcionados a professores de ensino religioso e da rede de ensino público e privado do estado, com fundamentos em religiosidade de matriz africana para garantir o cumprimento da lei /03-MEC e combater a intolerância religiosa nas escolas Estimular que as produções acadêmicas resultantes e estudos e pesquisas feitas dentro das comunidades tradicionais e quilombolas retornem como produto consolidado para onde foram realizadas as pesquisas; Construção de escolas de nível médio e reforma das já existentes, em comunidades tradicionais, afrodescendentes e quilombolas;

5 2.6 - Oferecer condições de transporte na perspectiva de permanência dos discentes em seus locais de origem; Promover a formação inicial e continuada aos professores do ensino fundamental e médio, para a incorporação dos conteúdos da cultura afro-brasileiras e afro-amapaense para o desenvolvimento de uma educação para as relações etnicorracial; Estimular que a UEAP inclua os conteúdos de disciplina e matrizes curriculares nos cursos que ministram a educação das relações etnicorracial, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afro descendentes nos termos explicitados no parecer CNE/CP 3/2004, ART. 1º., PARAGRÁFO 1º; Garantir recursos para a construção de matrizes e conteúdos de todas as séries, com respectiva regulamentação pelo Conselho Estadual de Educação para efetivação da Lei / Garantir recursos para promover o desenvolvimento de pesquisas e produção de materiais didáticos e paradidáticos que valorizem nacional e regionalmente, a cultura afro-brasileira e afro-amapaense; Elaboração de metas norteadoras e períodos de execução (curto, médio e longo prazos), para efetivação da Lei em toda Rede Estadual de Ensino, Público e Privado, conforme Plano Nacional. Eixo 3: CULTURA AFRO A história oficial de nosso país se caracteriza pela história e conquista dos vencedores, dos grandes feitos de dominação e submissão de um povo sobre os outros, expressada nos livros, nos monumentos, nas homenagens sociais, e outros. Esse fato limita nosso conhecimento e a nossa compreensão acerca da história do negro no Brasil, visto que só temos acesso à história do capitalismo, do sucesso dos homens brancos, livres, ricos, que se apropriaram dos corpos, da memória, da história, dos sonhos, da saúde e da produção dos outros indivíduos não iguais das sociedades. Desde que os navios negreiros vieram da África para o Brasil, repleto de escravos trazidos pelos portugueses, não se pode falar da história e da cultura brasileira e amapaense sem que se faça referência e se reconheça a influência desses povos africanos e a sua importância na formação de nossa identidade. Traços significativos da África são facilmente detectados no idioma, na culinária, nas festividades, e nas religiões existentes no Brasil. tais traços foram mesclados com elementos das demais etnias, persistindo os afrobrasileirismos redefinidos pela força do complexo cultural em formação. São esses afrobrasileirismos que ainda são encontrados em algumas comunidades remanescentes de quilombos. A identidade das comunidades negras rurais define-se pelas experiências vividas e compartilhadas em relação às suas trajetórias históricas, enfatizando a questão da territorialidade e da memória coletiva.

6 Portanto, pesquisar, registrar, divulgar a história dos negros, que produziram a riqueza de nosso país, deve necessariamente ser responsabilidade e compromisso dos governantes dos estados democráticos brasileiros, com iniciativas sociais afirmativas de recuperação da identidade da população afrodescendente hoje majoritariamente pobre e marginalizada, para a garantia efetiva de seus direitos de cidadania e consequentemente para construção da identidade social e cultural do Estado. AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos sete objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Implementação do Projeto das Festas Tradicionais, Batuque, Marabaixo, Zimba e Saire e Ciclo do Marabaixo, das comunidades afrodescendentes, negras e/ou quilombolas, rurais e urbanas do Estado; Implantação de projetos de fomento e apoio a ações culturais de grupos históricos: Hip-Hop, capoeira e religiosidade de matriz africana; Viabilização de projetos de mapeamento e divulgação do patrimônio artístico, cultural e religioso de matriz africana, bem como produção de catálogos com referências bibliográficas das comunidades afrodescendentes, negras e/ou quilombolas do Estado do Amapá, para enriquecimento dos acervos das bibliotecas das escolas públicas; Implantação de projetos de incentivo a cultura, por meio da realização de oficinas: dança; fabricação de instrumentos; música; teatro e gastronomia nas comunidades afrodescendentes, negras e/ou quilombolas, e comunidades de terreiros do Estado do Amapá; Implantação de projetos de fomento ao intercâmbio cultural entre comunidades afrodescendentes, negras e/ou quilombolas, e comunidades de terreiros do Estado do Amapá; Implantação de projetos de fortalecimento institucional das comunidades afrodescendentes, negras e/ou quilombolas e comunidades de terreiros do Estado do Amapá, em planejamento e gestão cultural; Criação de um Catálogo de produção artesanal e artística produzida por mulheres negras. Eixo 4: ESPORTE E LAZER Os programas de políticas públicas de esporte e lazer têm estado em pauta nos últimos anos, buscando atender a uma demanda social crescente que é a necessidade de

7 atividades de lazer para o tempo livre da população de nossas cidades e principalmente das comunidades. Este espaço do ócio é resultado de uma nova configuração do trabalho na reestruturação do capitalismo, onde cada vez mais, o tempo é controlado pelas necessidades do mercado, o que vem gerando mudanças culturais na população. Como consequência o esporte e o lazer vêm ganhando um novo papel na organização urbana e rural relacionado ao bem-estar das populações. Estas políticas deverão atingir todos os segmentos sociais e a periferia da cidade e as comunidades remanescentes de quilombo, buscando a distribuição democrática de recursos existentes com prioridade dos recursos públicos para recreação, esporte e lazer, incorporando à dinâmica da localidade, as práticas corporais e esportivas como direito assegurado de afirmação cultural e de cidadania. Políticas públicas são construções participativas de uma coletividade, que visam à garantia dos direitos sociais dos cidadãos que compõem uma sociedade humana (Carvalho et al, 2002). Estas extrapolam a dimensão do estado e referem-se a todos os espaços e formas de organização social que buscam meios de concretização dos direitos humanos. Na esfera estatal, no nosso país, as políticas públicas e sociais têm sido garantidas por Lei e atendido direitos à saúde, educação, habitação, entre outras. Entretanto, quando se refere ao lazer e ao esporte, embora se constate que tais políticas tenham sido estabelecidas em diferentes períodos da história política brasileira, foi somente a partir de Constituição de 1988, que estes campos foram contemplados como direitos sociais. As Políticas Públicas de Esporte e Lazer vem crescendo nas reivindicações da sociedade pela busca de uma melhor qualidade de vida. A participação popular, no planejamento municipal torna a gestão democrática e faz com que se reflita sobre projetos, esclarecendo seus objetivos e explicitando suas funções sociais sendo construídas à base da realidade, atendendo aos interesses de diferentes grupos, instituições e organizações populares. No Brasil, nas últimas três décadas, o conceito de políticas públicas de esporte e lazer extrapolou a antiga perspectiva, onde predominava o esporte de rendimento, de competição, abrindo espaço para o esporte e lazer popular, estimulando a participação de todos os segmentos da sociedade, através de práticas esportivas formais e nãoformais e adaptando-se aos recursos e à cultura popular local. O município, como espaço democrático, pertence a todos os cidadãos, que participam da discussão e definição de políticas públicas, e que controlam a sua realização com uma cidadania organizada. AÇÕES TRANVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos seis objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação.

8 4.1 - Subsidiar a aquisição de equipamentos e insumos para atividades e esportivas, melhorando a infra-estrutura adequada ao esporte amador e promovendo o fortalecimento de equipes existentes nas comunidades; Garantir a divulgação de informações voltadas ao lazer da comunidade como campeonatos, encontros, festivais e festas públicas, com publicações necessárias à conscientização e estímulo à população no desempenho e produção de atividades esportivas; Planejar a promoção e a execução de eventos de esporte adaptados a realidade que garantam o desenvolvimento da prática de esporte nas comunidades afrodescendentes, negras e/ou quilombolas; Promover e executar ações de estudos, debates, pesquisas, seminários, estágios, reuniões e outros eventos que possam contribuir para o desenvolvimento de esporte de rendimento, escolar e popular, do lazer e da educação física não escolar, sob o ponto de vista estrutural, educacional e científico; Promover a formação e treinamento especializado de recursos humanos destinados a ações de esporte e de lazer, relativo especificamente ao segmento afrodescendente; Garantir a realização do I(Primeiro) Jogos Quilombolas do Amapá. Eixo 5: RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA Ao longo da história e da vida da população negra nos quilombos, as comunidades de terreiros se constituíram em campos que abarcam manifestações teológicas, de importância significativa, na identidade do povo brasileiro e se constituem em relevante e fundamental espaço de resistência religiosa, cultural e política. A defesa do direito à liberdade de consciência e de crença dos adeptos das religiões de matriz africana (Candomblé, Umbanda, Quimbanda e outros cultos afrobrasileiros), do direito à coexistência social pacífica da diversidade de credos e do patrimônio cultural nacional, pugnando pela preservação de seus direitos, garantidos em cláusula constitucional que garante o direito fundamental à adoção de qualquer religião ou de nenhuma, à livre manifestação da consciência e ao exercício público ou privado de crença, sem o desrespeito por parte das demais religiões disseminadas no Brasil. Apesar do preconceito constitucional e da Lei 7.716/89 que prevê punição para o crime da prática, indução ou incitação de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, a realidade vivencial mostra fatos e atitudes que enfocam de maneira negativa, desrespeitosa, discriminatória e preconceituosa para com os praticantes das religiões de matriz africana. Inúmeras foram as situações em que povos indígenas, afrodescendentes e quilombolas já foram vítimas da intolerância de

9 missões católicas e ainda, são vitimados pelas ações etnocêntricas de missões evangélicas fundamentalistas. As religiões trazidas da África com os escravos são partes integrantes da cultura brasileira/amapaense e assumiram papel importantíssimo na história de resistência da população afrodescendente e quilombola. Os praticantes e adeptos dessas religiões são presenças permanentes e importantes na construção de uma sociedade democrática. Assim, devem-se estimular essas manifestações e reprimir condutas que visem à discriminação e gerem o preconceito em razão da religião. AÇÕES TRANVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos cinco objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Realizar o diagnóstico sócio-econômico, mapeamento e georeferenciamento das comunidades de Terreiros do Estado e dar publicidade dos dados para a comunidade em geral; Reconhecer os espaços da religião de matriz africana (terreiro) como espaço de promoção, prevenção e assistência, bem como patrimônio cultural, cabendo a esses, linhas de financiamento para reforma e manutenção, na qualidade de espaço de educação popular; Promoção de cursos de formação continuada para professores do ensino religioso no que se refere à concepção filosófica das religiões de matriz africana, como a participação de religiosos (as) dessas matrizes na elaboração e execução dos cursos; Produção de material educativo de informação sobre a religiosidade de matriz africana, disponibilidade de cursos de formação continuada para professores da rede de ensino público e privada, para cumprimento da Lei /03 MEC; Efetivar o Conselho de Igualdade Racial, tendo em sua composição membro da religião de matriz africana, garantindo o seu recorte e o monitoramento de políticas públicas referente à religiosidade. Eixo 6: POLÍTICAS DE GÊNERO E ETNIA Os indicadores estatísticos revelam a importância e a contribuição da mulher negra na formação da identidade nacional, denunciando a sua invisibilidade de outrora. Os estudos e pesquisas apontam que as mulheres são as principais responsáveis por iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade de vida. A partir desta constatação, o investimento na capacitação de lideranças femininas, para melhor atuarem junto à

10 sociedade e aos setores públicos e privados é necessário, para que contribuam efetivamente para o desenvolvimento sustentável de suas comunidades. Fortalecer conceitos e práticas que estimulem a equidade de gênero, raça e etnia em políticas públicas desenvolvidas nas áreas de saúde, educação, cultura, trabalho, meio ambiente e outros são necessários no combate da discriminação e para que se efetive um projeto de inclusão e justiça social, fortalecendo a participação das mulheres nos processos decisórios das políticas de desenvolvimento sustentável. Faz parte do desafio o combate nas questões da violência contra a mulher, que ainda está presente na sociedade brasileira, enraizada em questões históricas e culturais. Para o cumprimento desta missão, a sociedade amapaense busca implantar programas e desenvolver Projetos através de ações de capacitação, pesquisa, produção de materiais didáticos e articulação em rede nos níveis municipal, estadual e federal. AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos quatro objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Elaborar material didático e informativo (tipo cartilhas, Folders, entre outros) para divulgação das ações na temática gênero e etnia; Promover seminários sobre a participação da população negra com recorte de gênero e orientação sexual; Implementar e divulgar a Lei 5003/2001 contra a homofobia, que define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero; Incorporação das dimensões de gêneros e raça nas políticas públicas, desde o planejamento, implementação e avaliação com definição de indicadores que possam evidenciar a diminuição das desigualdades raciais, possibilitando também a criação de mecanismo de monitoramento com a participação da sociedade civil. Eixo 7: ASSISTÊNCIA, INCLUSÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL O homem está sempre em busca de sua identidade e almeja se integrar à sociedade na qual está inserido. Há, no entanto, muitas barreiras para aqueles que são privados de uma convivência cidadã como é o caso dos afrodescendente e quilombolas. Esse segmento se constitui numa grande demanda da sociedade brasileira historicamente discriminada e excluída socialmente, que luta permanentemente pela inclusão social e pela garantia de seus direitos de cidadãos brasileiros, conquistados e estabelecidos a partir da Constituição Federal de 1988 e de um novo arcabouço legal e

11 programático surgindo no Brasil, que se tornou um compromisso do Governo Federal e passou a ser conduzidos como política pública. Incluir não é simplesmente colocar para dentro quem está fora. O conceito e a concepção de inclusão nos ensinam não a tolerar, respeitar ou entender a discriminação, mas sim a legitimá-la, como condição inerente ao conjunto humanidade. Uma sociedade inclusiva é aquela capaz de contemplar sempre, todas as condições humanas, encontrando meios de desenvolver ações para que cada cidadão, do mais privilegiado ao mais necessitado, tenha garantido os seus direitos. Isso requer o direcionamento de esforços políticos, sociais e tecnológicos para o combate à pobreza e à desigualdade social, superando a lacuna que divide o mundo entre ricos e pobres e que reafirma a enorme desigualdade social, não somente as relacionadas à falta de recursos, como também a desigualdade na distribuição de renda, a vulnerabilidade, a exclusão social, a violência, a discriminação, a ausência de dignidade, que afetam diretamente o seguimento afro Faz-se necessário assim, estimular a participação ativa dos representantes afrodescendentes e quilombolas nas esferas de formulação, negociação e proposição de política públicas, promovendo assim o acesso ao conjunto das ações definidas pelos governos e seu envolvimento no monitoramento daquelas que já estão sendo implementadas, visando a aplicação dos direitos sociais e de cidadania dos afroamapaenses. AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos quatro objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Estimular que em todos os projetos e programas de inclusão social do Estado, esteja assegurada a inclusão de afrodescendentes e quilombolas das comunidades como beneficiários desses Programas; Criação do Centro de Referência Afro, com infra-estrutura, assegurando disponibilidade financeira para o atendimento psicossocial, jurídico, informações e orientações para geração de emprego e renda, serviços comunitários, de famílias afrodescendentes e quilombolas, em situação de vulnerabilidade social e vítimas de violência, discriminação e preconceito e para desenvolvimento de atividades sócioeducativas, culturais, lazer, desenvolvimento de práticas esportivas e outras, garantindo o seu direito à cidadania; Estimular a participação e representatividade de afrodescendentes e quilombolas em todos os Conselhos Estaduais de direito, principalmente no de Assistência Social, Segurança Alimentar e Segurança Pública, bem como nas instancias de formulação e controle social de políticas públicas.

12 7.4 - Capacitação de profissionais atuantes nas áreas de políticas públicas (saúde, educação, assistência) para identificar e encaminhar casos de discriminação racial, bem como do racismo institucional nos serviços públicos e organizações governamentais. Eixo 8: SEGURANÇA PÚBLICA Freqüentemente, a população negra, especialmente os jovens, são vítimas de tratamento desrespeitoso e inadequado pela própria polícia, seja numa revista policial, seja numa delegacia. O que é acionado nas cenas comuns de seletividade da suspeita é uma combinação explosiva de estereótipos, violência simbólica, às vezes violência física, e racismo, que só faz aumentar o abismo entre polícia e juventude e que derrota todas as tentativas de produção da paz e da segurança com a cooperação e o engajamento criativo da juventude. Políticas voltadas para enfrentar o problema do racismo na área da segurança e da violência são obrigatórias num programa de participação da sociedade na redução da violência que envolve essas tribos, como os códigos de violência, de fragilidade e de criminalidade, qualquer tentativa de imposição da ordem terá pequena chance de sucesso. Por último, há ainda uma categoria de vulnerabilidade associada a grupos sociais cuja história política criou necessidades específicas na relação com a segurança e a polícia. O reconhecimento de que a discriminação étnico-racial é uma das principais causas da desigualdade e exclusão social que aponta para a necessidade de criação de uma política de segurança com especificidades para o povo descendente de quilombos, uma política que vá de encontro às práticas de racismo e de discriminação racial cometidas por órgãos governamentais, agentes públicos, empresas ou pessoas físicas, contra os direitos e interesses de segmentos sociais etnicorraciais Neste sentido, esse segmento é um dos que mais vivenciam situações de vulnerabilidade criminal, sendo os mais atingidos pela violência e pela criminalidade, e é papel fundamental do Estado atuar na prevenção, garantindo a integridade e os direitos do cidadão. Assim sendo procurou-se fazer um exercício prático, com a construção de propostas, visando o estabelecimento de uma política de segurança pública, no Estado, que reduzam os fatores de risco e aumente os de prevenção e proteção, que afetam a incidência do crime e da violência e seu impacto sobre os indivíduos, famílias, grupos e comunidades afrodescendentes e quilombolas e fortaleça a sociedade civil. AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos cinco objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Estimular a inclusão na grade curricular de formação da Academia de Polícia, com a transversalidade dos conteúdos - Direitos Humanos, Cidadania, gênero, raça e orientação sexual.

13 8.2 - Garantia da capacitação continuada de forma teórica e prática dos profissionais de segurança pública na questão racial, priorizando como facilitadores profissionais de movimentos negros; Implantação de postos policiais nas comunidades negras e quilombolas; Estimular que a Secretaria de Segurança Pública inclua em todos os dados estatísticos o quesito cor; Propor a criação de uma delegacia especializada em crimes de racismo contra segmento afrodescendente. Eixo 9: MEIO AMBIENTE A Constituição do Estado do Amapá, no capítulo IX, garante a proteção dos ecossistemas e uso dos recursos naturais (Art. 310), também assegura a participação popular em todas as decisões relacionadas ao meio ambiente e o direito à informação sobre essa matéria (Art. 313, inciso IV). Ainda no Art. 313 e inciso IX, a Constituição preconiza que o Estado deve assegurar o livre acesso às informações básicas sobre o meio ambiente. As atividades humanas descontroladas podem provocar grandes e irreversíveis danos ambientais. Desta forma, torna-se necessário a implantação e implementação de estratégias que permitam o monitoramento e o controle das atuais e futuras ameaças, assim como a elaboração de um plano de manejo que venha minimizar e prevenir os impactos negativos nas comunidades. A relação harmônica com o meio ambiente é inata à história das comunidades quilombolas, pois os recursos naturais garantem, por séculos, a sobrevivência alimentar dessas populações. Essa relação entre as populações tradicionais e o meio ambiente é positiva quando há possibilidade de manter o progresso humano, de maneira permanente até um futuro longínquo. Trata-se, portanto, de concretizar um desenvolvimento econômico sustentável, incrementando o padrão de vida material das populações. A pobreza, a miséria é inimigos potenciais do meio ambiente, na medida em que as necessidades de sobrevivência obrigam muitas vezes as populações tradicionais a agredirem o meio ambiente. Para tornar tais populações aliadas na conservação, é necessário incrementar a oferta de alimentos, a renda real, os serviços educacionais, os cuidados com a saúde etc. Isto é, torna-se necessário executar junto com tais populações projetos de desenvolvimento sustentável. Neste contexto as Comunidades Afrodescendentes no Amapá nas suas diferentes maneiras, têm procurado saídas para sua subsistência, enfrentando dificuldades que variam desde a baixa escolaridade, a limitações de acesso as novas tecnologia de produção, aos mercados, à falta de condições de escoamentos de produtos, falta de infra-estrutura básica, conflitos de terra e ausência de políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento e que atendam as suas demandas.

14 As comunidades afro através da educação ambiental devem ser engajadas em atividades fundamentais para a proteção do meio ambiente: o Monitoramento Ambiental e a Fiscalização pois, as pessoas que moram no local, desde que capacitadas, são as mais indicadas para acompanhar o que está acontecendo com o meio no qual vivem. Cumpre depois aos especialistas sistematizar e interpretar tais dados. As comunidades também devem tomar consciência de que o meio onde moram deve ser fiscalizado por eles próprios, uma vez que eles vivem de tais recursos naturais. AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos dos objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Levantar informações: socioeconômicas e ambientais georreferenciadas, das comunidades afrodescendentes e quilombolas no Amapá, para subsidiar um melhor direcionamento das políticas públicas as comunidades negras e/ou afrodescendentes e quilombolas; Implantar projetos de educação ambiental, monitoramento e fiscalização ambiental. DIRETRIZ 2: ETNODESENVOLVIMENTO Eixo 1: INFRAESTRUTURA O Governo do Estado do Amapá vem buscando por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura a consolidação de mecanismos efetivos para destinação de obras de infra-estrutura e construção de equipamentos sociais destinados a atender a demanda de comunidades afrodescendentes do estado. Como exemplo, vale citar, na área de saneamento básico, comunidades quilombolas do estado estão sendo contempladas com obras de instalações para abastecimento de água potável encanada, esgotamento sanitário e melhorias sanitárias domiciliares, que serão implementadas por meio de convênio firmado com a FUNASA. Sabe-se que muito ainda há de ser feito pelas comunidades tradicionais e quilombolas, especialmente em relação ao saneamento básico, moradia, fornecimento de energia elétrica, transporte e estradas e ramais. Neste sentido, o Programa Amapá Afro, tem como uma de suas metas o fomento às ações e projetos de melhoria da infraestrutura básica das comunidades tradicionais e quilombolas, com projetos arquitetônicos específicos que respeitem as características e peculiaridades de cada comunidade.

15 AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos seis objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Fomentar projetos de melhoria da infra-estrutura básica das comunidades tradicionais e quilombolas, com a implantação e/ou expansão de Sistema de abastecimento de água, melhorias sanitárias domiciliares, esgotamento sanitário, energia elétrica e equipamentos sociais; Implantação de projetos de aparelhamento de um sistema de transporte alternativo para facilitar o acesso das comunidades tradicionais e quilombolas, com prioridades para aquelas com maior dificuldade de acesso; Implantar projetos de melhoria de estradas e ramais, garantindo sua manutenção sistemática, visando minimizar os problemas decorrentes do isolamento das comunidades tradicionais e quilombolas; Implantar projetos de construção de moradia para a população de comunidades tradicionais e de quilombo; Intermediar junto às empresas de telefonia a Instalação de telefones públicos nas comunidades; Construção de postos de saúde nos distritos onde ainda não existem, com implantação de atendimento 24 horas. Eixo 2: GERAÇÃO DE RENDA E EMPREENDEDORISMO O campo da economia, no contexto da sociedade brasileira atual, exige a construção de novos paradigmas que possibilite leituras diferenciadas quanto ao processo de produção, mercado e consumo. A pós-industrialização se caracteriza pela sociedade do conhecimento, se comunicam em rede interativa, os contatos, as informações e a conquista de novos mercados procedem simultaneamente, independentes da presença dos atores produtivos no local. Essa autonomia rompe com estruturas seculares das grandes corporações, exigindo novos ordenamentos jurídicos, políticos e sociais centrados no conhecimento, na informação e domínio de novas tecnologias. No entanto, é necessário investir na capacitação e habilidade dos produtores diretos que operam esse novo processo de produção. Assim, inauguram-se novos procedimentos ancorados nas especificidades das culturas, que se integram no mercado globalizado. Essas manifestações desconsideram as fronteiras estáticas, formando novos mercados e comunidades interativas, pautadas na solidariedade humana, na preservação ambiental, mercado justo, reciclagem, produtos orgânicos e outros modos de ser.

16 A pós-industrialização instaura um novo processo e nova divisão do trabalho, com outras competências e habilidades, fundamentadas no conhecimento, inovação e na inteligência criativa do produtor. A economia da cultura no mercado local resulta de recurso próprio dos investimentos particulares e/ou incentivado por verbas públicas destinadas aos empreendimentos editoriais e gráficos, fonográficos, propaganda, marketing e design, audiovisual, entretenimento e lazer, manifestações artísticoculturais, turismo e outros segmentos agregados. O Estado do Amapá está inserido no contexto amazônico marcado pelo seu reconhecido potencial e valor planetário, pelo ideal de vida idealizado por pessoas por todo o mundo, por encantar com seu verde extenso, água em abundância, ecossistemas com fauna e flora endêmica, bem como a diversidade cultural de seus povos. O empreendedorismo, nesse contexto, se constitui numa força individual ou coletiva capaz de despertar habilidades e competências, qualificando o cidadão para intervir na formação das políticas públicas, empresariais, comunitárias e sociais, promovendo a inclusão e a dignidade do afrodescendente e quilombola afro-amapaense. Busca-se assim construir propostas e ações de Geração de Renda e Empreendedorismo, para Incluir nesse processo os grupos historicamente discriminados e em situação de vulnerabilidade social, como é o caso do segmento afrodescendente e quilombola, sendo imprescindível, que estes desenvolvam atividades produtivas de bens e prestação de serviços, consumo e crédito, de modo que cada vez mais contribuam com o desenvolvimento sustentável de suas comunidades, consolidando o trabalho autônomo como alternativa para trabalhadores que buscam espaço no mercado de trabalho. AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos cinco objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Promover ações itinerantes nas comunidades Quilombolas e tradicionais para viabilizar linha de crédito de fácil acesso, com taxas de juros diferenciadas das existentes no mercado; Divulgar e viabilizar o acesso as linhas de crédito, da Secretária de Desenvolvimento Rural para Projetos de Assistência técnica e seguro-safra para agricultores das comunidades Quilombolas e tradicionais; Divulgar e viabilizar o acesso aos Programas de emprego do estado (Amapá Trabalhador, Amapá Empreendedor), elevando a inserção das comunidades Quilombolas e tradicionais no mundo do trabalho;

17 2.4 - Viabilizar o acesso a programas de capacitação de afrodescendente, quilombola e tradicionais, estimulando associativismo, cooperativismo e grupos econômicos solidários; Fomento a geração de trabalho e renda ligada ao turismo de comunidades negras e/ou afrodescendentes e quilombolas, estimulando o Turismo de Base Comunitária. Eixo 3: DESENVOLVIMENTO RURAL Verifica-se que a história dos direitos humanos se apresenta como um processo de avanços e retrocessos. Isso se constata na busca da liberdade social, econômica, na luta pelo direito de cidadania do afrodescendente e quilombola. Por outro, crescimento da demanda, o avanço tecnológico do mundo moderno também evidencia a distância que se encontram as comunidades tradicionais desse processo de desenvolvimento. Esses fatos acirram as lutas dos movimentos por dignidade, por melhores condições de vida, exigindo a garantia do respeito às garantias dos direitos individuais e coletivos dos afrodescendentes e quilombolas. Entre as políticas estruturais e específicas de desenvolvimento das Comunidades Tradicionais podem-se citar a política de apoio efetivo à agricultura familiar; a reforma agrária; a formação educacional adequada; alfabetização de adultos; a ampliação da merenda escolar, atingindo todas as crianças que freqüentam escolas públicas, inclusive creches; e, finalmente, o apoio aos inúmeros programas criados por governos estaduais, municipais e pela sociedade civil organizada buscando combater a fome. O suprimento destas deficiências básicas provoca demandas mais sofisticadas, compatíveis com as novas configurações sociais e econômicas do país e com as exigências trazidas pela heterogeneidade do segmento, crescendo também o desafio de estabelecer novas formas que favoreça o crescimento econômico e seja capaz de atacar os profundos problemas com políticas públicas que possam contribuir com o desenvolvimento das comunidades tradicionais e quilombolas. Hoje, a inclusão social dessas comunidades está nas mãos dos gestores públicos e privados e que a emoção exposta, faz parte de todo o processo, do empenho e do compromisso social assumido e cumprido pelo presidente de incluir na república, esse significativo segmento da sociedade brasileira, que tanto ajudou a construir sem nunca usufruir das riquezas do país. Busca-se então a regularização de Terras, definindo propostas, buscando o direito à titularidade de terras e o reconhecimento às tradições dos quilombolas, visando integrar as comunidades no processo de gestão social do desenvolvimento territorial de regularização Fundiária.

18 AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos oito objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Promover um diagnóstico estratégico das comunidades certificadas objetivando coletar informações sobre área plantada, produção colhida, grau tecnológico utilizado, infra-estrutura existente, bem como estudo de viabilidade dos produtos gerados nas comunidades; Implementação de projetos que consolide o fortalecimento da agricultura familiar inicialmente nas 17 comunidades quilombolas certificadas; Estimular a organização e fortalecimento dos produtores em associações e cooperativas nas comunidades quilombolas (3º forte); Implantação de um plano de capacitação de acordo com potencialidade produtiva das comunidades, incluindo cursos voltados ao empreendedorismo com condição para liberação de eventual financiamento; Garantia efetiva de assistência técnica e extensão rural nas comunidades; Estimular a certificação de produtos nas comunidades, estabelecendo parcerias entre poder público, sistema S e órgãos certificadores; Garantir o financiamento para preparo de área, implantação de culturas permanentes e aquisição de maquinários para beneficiamento da produção; Implantação de programa de rádio específico para garantir a difusão do cooperativismo e outros projetos das comunidades quilombolas. Eixo 4: REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA A terra é o elemento fundamental e que singulariza o modo de viver e produzir das comunidades quilombolas. A ancestralidade, resistência, memória presente e futuro sintetizam o significado da terra para essas comunidades. Em um breve relato sobre a regularização das terras quilombolas, nos deparam com uma legislação fundiária a nível federal relativamente nova e ainda pouco aplicada, já a nível estadual a legislação existente não define um tramite administrativo necessário que concretize o direito assegurado dessas comunidades, cabendo única e exclusivamente ao poder executivo Estadual, por meio de edição de Decretos, promove a legitimação das terras dos remanescentes das comunidades dos quilombos no Estado do Amapá.

19 O Programa Amapá Afro visa promover a Regularização Fundiária das terras quilombolas existente no Estado, cabendo ao órgão de terras do Estado a execução dos procedimentos administrativos, visando à identificação, demarcação, e expedição dos títulos de propriedades de terras ocupadas por comunidades quilombola. Atualmente, a SEAFRO realiza o monitoramento das etapas do Processo de Regularização fundiária em parcerias com os órgãos parceiro, nas ações indispensáveis para o desenvolvimento. AÇÕES TRANSVERSAIS: Essa diretriz de ação constitui-se em objetivos específicos e estratégias a serem desenvolvidas nos três próximos anos, bem como em metas qualitativas a serem alcançadas. Para este triênio foram escolhidos quatro objetivos, em função dos quais foram formuladas diferentes estratégias de ação Estimular a criação de Lei complementar a Lei estadual de terras que regulamente os procedimentos administrativos visando à identificação, demarcação e titulação das terras quilombolas no Estado Realizar o geocadastro do perímetro das comunidades quilombolas e posses existentes no Estado Criar mapas temáticos das comunidades quilombolas Criar acervos cartográficos digital de todas as comunidades quilombolas existentes no estado. Parágrafo único. Os programas de ação afirmativa constituir-se-ão em imediatas iniciativas reparatórias destinadas a promover a correção das distorções e desigualdades raciais decorrentes do processo de escravidão e das demais práticas discriminatórias adotadas durante todo o processo de formação social do Brasil e poderão utilizar-se da estipulação de cotas para consecução de seus objetivos. Art. 6. O Programa AMAPÁ AFRO terá como colaboradores na sua gestão e execução toda a Administração Pública direta e indireta, especialmente os órgãos elencados a seguir: 1 Secretaria de Estado da Educação SEED 2 Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social SIMS 3 Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo SETE 4 Secretaria de Estado do Esporte e Lazer SEDEL 5 Secretaria de Estado da Cultura SECULT

20 6 Secretaria de Estado da Comunicação SECOM 7 Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural SDR 8 Secretaria de Estado Saúde SESA 9 Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEMA 10 Secretaria de Estado Ciência e Tecnologia SETEC 11 Secretaria de Estado Infra-estruturar SEINF 12 Secretaria de Estado da Segurança Pública SEJUSP 13 Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres SEPM 14 - Secretaria Extraordinária de Políticas para Juventude SEJUNV 15 Universidade Estadual do Amapá UEAP 16 Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial IMAP 17 Agência de Desenvolvimento do Amapá - ADAP Art. 7º. O programa AMAPÁ AFRO possui um Conselho Gestor de natureza não remunerada, que será instituído através de Decreto do Chefe do Executivo, e será composto pelos Titulares dos Órgãos mencionados no Art. 6º. Art. 8º. Cada Secretaria elencada no Art. 6º. deverá indicar dois técnicos para comporem o comitê de gestão no Programa AMAPÁ AFRO. Art. 9º. A passará a ter a nomenclatura de SECRETARIA ESTADUAL DO AFRODESCENDENTE, com a seguinte sigla SEAFRO. Art. 10º. As despesas decorrentes do Programa AMAPÁ AFRO estão contempladas no Orçamento Estadual e cada órgão deverá promover dotação ou suplementação orçamentária para atender o Programa AMAPÁ AFRO no anexo1 deste programa. Art. 11º. Definir na Secretaria Estadual do Afrodescendente SEAFRO a seguinte estrutura física no anexo 2 deste programa. Art. 12º. Definir a composição do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial em anexo 3 deste programa. Art. 13º. A Secretaria Estadual do Afrodescendente SEAFRO passará a compor sua estrutura administrativa e orçamentária no Gabinete do Governador.

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