ASSAF NETO, Alexandre. MERCADO FINANCEIRO. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.

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1 ASSAF NETO, Alexandre. MERCADO FINANCEIRO. 7ª ed. São Paulo: Atlas, Riscos De maneira mais ampla, o risco no mercado financeiro pode ser entendido como a probabilidade de perda em razão de uma exposição ao mercado. As perdas no mercado financeiro podem decorrer de diversos eventos, principalmente aqueles relacionados às variações nas taxas de juros e nos preços de mercado. Desde que o risco não possa ser eliminado, é essencial que sejam adotadas medidas para minimizá-lo de maneira a permitir que a organização atinja, da melhor forma possível, seus objetivos estabelecidos. Uma eficiente gestão de risco é essencial para a competitividade dos bancos e estabelecimento de suas estratégias de atuação. Além do cumprimento dos objetivos da empresa, a gestão de risco é importante para: identificar a exposição da empresa ao risco e identificar seus aspectos mais frágeis; minimizar perdas financeiras; imunizar o capital da empresa. Os riscos financeiros de um banco podem se originar de suas diversas atividades operacionais, tais como créditos concedidos, captações, variações das taxas de juros de mercado, falhas internas e controle, entre outras. 7.1 Riscos financeiros Os principais riscos financeiros atualmente enfrentados pêlos bancos em suas atividades de intermediação financeira são classificados da seguinte forma: Risco de Crédito Risco de Mercado Risco Operacional Risco de Câmbio Risco Soberano Risco de Liquidez Risco Legal Desde que não seja possível ou. muitas vezes, desejável eliminar totalmente o risco, é importante que a instituição financeira planeje uma boa administração de seus riscos, avaliando o potencial de perda possível associada a um evento (alteração de preçosou de taxas de mercado, por exemplo) e sua respectiva probabilidade de ocorrência. As perdas de uma instituição se potencializam quando certos eventos ocorrem ao mesmo tempo e de forma conflitante. Por exemplo, se uma instituição financeira atua em mais de um mercado ao mesmo tempo e o comportamento de ambos é contrário à sua posição assumida, isso determina perdas mais relevantes aos resultados do banco. Ambientes económicos de altas taxas de juros, associadas a baixa taxa de crescimento da economia, costumam também contribuir para a elevação do risco do crédito Risco de crédito É a possibilidade de uma instituição financeira não receber os valores (principal e rendimentos e juros) prometidos pelos títulos que mantém em sua carteira de ativos recebíveis. Como exemplos desses ativos apontam-se principalmente os créditos concedidos pelos bancos e os títulos de renda fixa emitidos pelos devedores. O risco de crédito é afetado pela política de concessão de crédito e gestão de risco e eficiência administrativa da instituição. Os juros cobrados nas operações de crédito pelas instituições financeiras concedentes devem, em essência, atender a três objetivos: cobrir todas as despesas administrativas e de pessoal alocadas ao crédito; cobrir o risco de crédito determinado pela inadimplência esperada (provisão para devedores duvidosos); remunerar os acionistas pelo capital aplicado.

2 A primeira medida de âmbito mundial voltada à gestão dos riscos de crédito foi o estabelecimento das regras de dimensionamento do capital dos bancos fixadas pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), em Após essa orientação inicial, seguinram-se diversos outros documentos elaborados pelo BIS, todos eles voltados a reduzir a crescente exposição ao risco das instituições financeiras. Uma forma de gestão de risco é a diversificação dos ativos de crédito, reduzindo a probabilidade de risco de inadimplência da carteira. Uma carteira bem diversificada pode reduzir a inadimplência e, em consequência, o seu risco a um nível mínimo presente em todas as empresas da economia. O risco do crédito no mercado financeiro é explicado, entre outras, pelas seguintes importantes origens: não-pagamento da dívida (default risk) por parte do devedor; transações de instrumentos de crédito nos mercados futuros e de opções; risco legal que envolve o compromisso das partes com a estrutura legal do contrato, legislação do país, entre outras; risco de país que deriva principalmente de aspectos regulatórios, políticos e econômicos; carteira de crédito com baixa diversificação, elevando o risco pela concentração dos contratos em termos de perfil do devedor, setor de atividade ou região Risco de mercado O risco de mercado está relacionado com o preço que o mercado estipula para ativos e passivos negociados pelos intermediários financeiros, ou seja, com o comportamento verificado no preço de um bem no dia-a-dia. Este risco exprime quanto pode ser ganho ou perdido quando da aplicação em contratos e outros ativos diante de mudanças em seus preços de negociação. Em outras palavras, o risco de mercado pode ser entendido como as chances de perdas de uma instituição financeira decorrentes de comportamentos adversos nos índices de inflação, taxas de juros indicadores de bolsas de valores, preços de commodities etc. Por exemplo, o Banco Barings, banco inglês de investimentos, faliu em 1995 devido a oscilações desfavoráveis nos preços de negociação de seus títulos no mercado. O banco apostou alto na subida do índice Nikkei, índice da bolsa de valores do Japão, e diante dessa expectativa de valorização fez vultosos investimentos no mercado futuro, algo em torno de US$ 8 bilhões. O comportamento do mercado agiu derrubando o índice Nikkei, e o banco titular dos contratos futuros perdeu mais de 15% do capital aplicado. Como essa perda superou seus recursos próprios, o Banco Barings tornou-se insolvente, sendo sempre referenciado na literatura financeira como um exemplo típico de risco de mercado. Se o mercado tivesse se comportado de forma a elevar o índice Nikkei, evidentemente o Barings teria apurado enormes ganhos e teria outra situação nos dias de hoje. O risco de mercado se destaca nesse exemplo pela posição que o banco assumiu - apostou forte na alta de um ativo -, e os seus preços de negociação caminharam para uma situação oposta à prevista. Quanto mais voláteis se apresentarem os preços dos ativos (títulos de renda fixa, ações, derivativos, commodities etc.), mais altos serão os riscos de mercado das instituições financeiras que operam na expectativa de determinado comportamento em seus preços. Essa situação exige que se acompanhe diariamente o valor dos ativos negociáveis, atualizando sempre seus resultados e posições futuras. A metodologia amplamente adotada para a gestão do risco de mercado é o Valor no Risco (VaR Value at Risk) VaR - Valor no Risco O VaR é um método de fácil compreensão e amplamente utilizado para a gestão, mensuração e controle dos diversos riscos de mercado. Através de técnicas estatísticas, o VaR mensura, em condições normais de mercado e considerando um certo grau de confiança num horizonte de tempo, a perda esperada máxima de um título ou de uma carteira de títulos. Por exemplo, uma instituição financeira pode apurar que o VaR de sua carteira, para um determinado mês, é de $ 20 milhões, a um grau de confiança estabelecido de 97%. Esta medida apurada indica que há 3% de probabilidade de ocorrerem perdas na carteira superiores a $ 20 milhões, ou 95% de chance de se verificarem perdas máximas de $ 20 milhões, no intervalo definido de um mês. Mensuração do Risco da Carteira VaR = $ 3 milhões

3 Período = 5 dias Nível de Confiança = 98% Interpretação Em condições normais de mercado e ao longo de cinco dias: há 2% de probabilidade de ocorrerem perdas na carteira em montante superior a $ 3 milhões; ou há 98% de probabilidade de ocorrerem perdas máximas de $ 3 milhões na carteira. De outra maneira, pode-se entender o VaR como uma medida que evidencia a exposição da carteira ao risco de mercado, bem como suas chances de perdas. É uma medida que resume a perda máxima esperada, facilitando bastante a compreensão do risco de uma carteira Risco operacional A gestão de risco pode ser entendida como um processo de medição e controle dos riscos presentes nas atividades normais de uma organização. O gerenciamento envolve pessoas, sistemas e padrões de controle. O risco operacional, por seu lado, é o risco de perdas (diretas ou indiretas) determinadas por erros humanos, falhas nos sistemas de informações e computadores, fraudes, eventos externos, entre outras. Ou seja, é a perda estimada caso a gestão de riscos não atinja seu objetivo de evitar perdas. No contexto de atuação de um banco, o risco operacional pode se originar de três segmentos: pessoas, processos e tecnologia. A atuação de pessoas é crítica na gestão dos bancos, podendo representar, em muitos casos, a variável mais relevante de risco. Erros e fraudes são oriundos de transações e decisões envolvendo pessoas, muitas vezes influenciadas por pressões administrativas, fixação de metas ousadas, manuseio de grande quantidade de dinheiro etc. Estes erros são geralmente minimizados através de um sistema mais rígido de controles internos. Além dos erros e fraudes de funcionários, é considerado ainda no estudo o risco de capacitação das pessoas, cuja origem pode ser atribuída a falhas no processo de seleção e recrutamento e também a deficiências na política de treinamento interno. Ao mesmo tempo em que a inovação tecnológica trouxe ganhos aos bancos, principalmente os ganhos de escala e escopo, essa evolução trouxe também um risco verificado sempre que deixa de funcionar adequadamente. As transações dos bancos, envolvendo compra e venda de dinheiro, são geralmente feitas por sistemas eletrônicos de forma on line. Normalmente esses sistemas funcionam com eficiência; porém, podem ocorrer falhas ou erros nas transmissões, deixando de registrar mensagens relevantes para o sucesso das operações. Embora essas falhas sejam pouco frequentes, quando ocorrem costumam promover fortes turbulências nas instituições e em todo o sistema financeiro. Uma instituição necessita, como garantia de sua eficiência e identificação de seu risco operacional, de um bom sistema eletrônico de controle e acompanhamento de suas operações. Os processos devem sempre ser revistos e atualizados de maneira a reduzir as possibilidades de falhas. Uma área mais recente incorporada ao risco operacional é o risco de mudanças nos procedimentos legais e práticas do mercado financeiro. Por exemplo, alterações repentinas nas exigências mínimas de garantias para operar com determinado instrumento financeiro exigem do investidor uma nem sempre disponível alta liquidez. A gestão do risco operacional costuma embutir algumas dificuldades adicionais em sua definição. Não é simples um entendimento menos questionável de risco operacional, principalmente ao se tentar separar este tipo de risco financeiro de eventos incertos geralmente presentes nas atividades de um banco. Por exemplo, uma inadimplência pode ser atribuída ao risco padrão esperado do crédito ou a erro humano presente na avaliação da concessão do crédito. A desconsideração, ou minimização da importância do risco operacional, pode determinar perdas elevadas às instituições financeiras. Mark, Galai e Crouhy (CROUHY. Michel; GALAI, Dan; MARK, Robert. Geren-cíamento de risco. São Paulo: Qualitymark: SERASA, p. 424) descrevem as lições de risco operacional extraídas do caso do Banco Barings. Na colocação dos autores: a gerência deve conhecer plenamente os negócios sob sua responsabilidade; toda responsabilidade pelas atividades da empresa deve ser claramente definida e comunicada;

4 devem ser estabelecidos controles internos relevantes e gestão de risco independente, cobrindo todas as atividades da organização; a alta administração e o Conselho Fiscal devem oferecer rápida solução às deficiências identificadas Risco de câmbio Ao operar com investimentos no exterior, a instituição financeira expõe-se, além de outros riscos (taxas de juros, crédito etc.), também ao risco de câmbio. O risco de câmbio surge quando uma instituição que tenha aplicado no exterior, por exemplo, verifica a tendência de a moeda desse país se desvalorizar em relação à moeda de sua economia, determinando um retorno menor na operação. Este risco pode também ser chamado de risco de variação cambial. A possibilidade de desvalorizações cambiais em países emergentes, como o Brasil, tem gerado grandes preocupações nos investidores. Por exemplo, uma depreciação do real em relação ao dólar promove o ingresso de menos dólares ao aplicador e maior desembolso ao devedor em dólar Risco soberano Ao operar em outros países, uma instituição financeira se expõe também ao denominado risco soberano, determinado principalmente por restrições que o país estrangeiro pode impor aos fluxos de pagamentos externos. Essas restrições podem ocorrer em termos de volume máximo de pagamento, tipo de moeda ou. até mesmo, da decretação de moratória de dívidas. O risco soberano pode ainda ser entendido como um tipo de risco de crédito. A decisão de um governo em declarar unilateralmente a suspensão de qualquer pagamento de dívida em moeda estrangeira a credores externos é uma explicação clara de risco soberano. Nesse caso, para agravar mais a situação, percebe-se que não há tribunais internacionais competentes para julgar pedidos de falência de qualquer nação do mundo. Os recursos dos credores para acionar um governo devedor são bastante limitados. Dessa forma, nas operações com países estrangeiros, deve ser avaliado, além do risco de crédito do tomador de recursos, o risco soberano do país no qual se situa o devedor. A qualidade dos dois riscos deve ser boa para a operação ser aprovada Risco de liquidez O risco de liquidez está relacionado com a disponibilidade imediata de caixa diante de demandas por parte dos depositantes e aplicadores (titulares de passivos) de uma instituição financeira. Quando os recursos de caixa disponíveis de um banco são minimizados por não produzirem retornos de juros, o risco de liquidez aumenta pela possibilidade de retiradas imprevistas dos depositantes do banco. Nesses casos, deve a instituição ter a flexibilidade de poder captar recursos adicionais no mercado sempre que essas retiradas se verificarem. Por outro lado, diante de instabilidade de mercado ou mesmo de uma avaliação negativa da própria instituição, podem ocorrer solicitações de saques em montante superior ao normal, deflagrando uma efetiva crise de liquidez no banco. Nesses casos, o custo de capitação dos bancos para cobrir essas retiradas imprevistas eleva-se e, ao mesmo tempo, há uma natural retração de oferta de fundos aos bancos. Essa situação descreve uma crise de liquidez ainda mais grave, obrigando a instituição a vender seus ativos, geralmente a preços mais baixos, para lastrear as retiradas exigidas pelos titulares de passivos. O extremo dessa crise de liquidez verifica-se quandos todos os titulares de passivos passarem também a solicitar, ao caixa da instituição, a retirada de seus fundos aplicados, podendo levar o banco à falência. Uma outra abordagem do risco de liquidez em instituições financeiras relaciona-se à liquidez apresentada por seus ativos ou pelo mercado em geral. O risco de liquidez neste enfoque surge quando não for possível a um banco concretizar uma negociação, pelos preços vigentes, em razão da operação exceder em volume ao geralmente praticado no mercado. A liquidez do mercado se faz presente quando todo agente puder praticar negociações, em qualquer volume, sem que isso venha a afetar a estabilidade do mercado ou causar alterações relevantes nos preços praticados Risco legal O risco legal vincula-se tanto à falta de uma legislação mais atualizada e eficiente com relação ao mercado financeiro como a um eventual nível de desconhecimento jurídico na realização dos negócios. Um outro aspecto inerente ao risco legal e a falta de padronização jurídica e termos nos contratos financeiros elaborados em diferentes países, dificultando as transações internacionais.

5 7.1.8 Outros riscos Os riscos descritos acima cobrem uma parte importante dos existentes nos modernos intermediários financeiros. O risco é um fator natural da atividade de intermediação financeira, e ele deve sempre estar associado ao retorno. Sem risco não há retorno, e todo retorno envolve incorrer em risco. As mudanças nos mercados financeiros em todo o mundo, verificadas principalmente a partir da década de 60, como a introdução de taxas cambiais flutuantes, revolução tecnológica, globalização da economia, operações financeiras mais complexas e arriscadas envolvendo derivativos, entre outras, compliance aumentaram a volatilidade dos mercados e expuseram as instituições financeiras a maiores e, também, novos tipos de riscos. Neste ambiente permanece a preocupação com a capacidade dos bancos em se protegerem desses riscos, principalmente através da criação de uma enorme quantidade de novos instrumentos financeiros voltados para o seu gerenciamento. 7.2 Compliance e risco de Compliance (verbo em inglês to comply, que significa cumprir, executar, atender ao que foi determinado ) pode ser entendido como estar em conformidade com as normas e procedimentos legais impostos às instituições. Significa atender ao que for determinado por leis e cumprir regulamentos internos e externos de responsabilidade da instituição. Diz-se que uma instituição está em Compliance quando tem como objetivo principal o cumprimento das leis e decide ainda implantar procedimentosque assegurem o atendimento das normas aplicáveis em geral. Os risco de Compliance, conforme exposto pelo BIS (Bank for International Settlements), são representados pelas sanções legais ou regulatóreias possíveis de serem aplicadas a uma instituição diante de alguma falha no cumprimento da aplicação de leis, regulamentos e código de conduta. O Compliance complementa a função de Auditoria Interna em uma organização, estabelecendo um trabalho em conjunto. Para certificação do cumprimento das normas, regulamentações e processos de uma organização, a Auditoria desempenha uma atividade independente, de consultoria, trabalhando de forma aleatória e utilizando técnicas estatísticas de amostragem. O Compliance, por seu lado, executa seu trabalho de forma permanente, apresentando-se como responsável pela certificação de que as diversas áreas da empresa estejam atendendo a todas as regras e normas aplicáveis. A necessidade de estar em Compliance é decorrente de uma série de eventos, que exigiram maiores controles nas organizações. Alguns eventos recentes mais relevantes são apontados a seguir: Acordo de Basiléia, que estabeleceu, entre outras recomendações, padrões para definição do capital mínimo das instituições financeiras e a divulgação de princípios para uma supervisão bancária eficiente; Evidência da fragilidade do sistema de Controles Internos das instituições financeiras, culminando com a falência do Banco Barings (1995); Falhas significativas nos controles internos de empresas como Enron e WorldCom, culminando também com a falência dessas companhias; Publicação da lei Sarbanes-Oxley pelo congresso dos Estados Unidos. Os principais benefícios da função de Compliance em uma organização podem ser resumidos: evita o descumprimento de leis e normas e de suas consequências punitivas; protege a imagem da empresa perante o mercado, colaborando para a formação de seu caráter ético; colabora na formação de uma cultura de controle interno e cumprimento dos regulamentos aplicáveis a cada unidade; desenvolve uma relação mais transparente e de atendimento imediato com os órgãos reguladores e fiscalizadores; avalia a observância de princípios éticos e normas de conduta. 7.3 Governança corporativa e os comités de auditoria As empresas, de uma maneira geral, e em especial as instituições financeiras, estão se adaptando às novas exigências de mercado de monitoramento de seus valores e padrões de comportamento. Após os escândalos financeiros referenciados acima, envolvendo grandes e reconhecidas

6 corporações, passou a ser uma preocupação dos governos de todo o mundo o relacionamento entre acionistas, Conselhos Fiscal e de Administração, Diretoria e Auditoria das empresas. Neste contexto, foram estabelecidas as idéias fundamentais daquilo que se denomina de Governança Corporativa. Pode-se entender a Governança Corporativa como a preocupação pela transparência da forma como uma empresa deve ser dirigida e controlada e sua responsabilidade nas questões que envolvem toda a sociedade. Em outras palavras, a Governança Corporativa é um sistema de valores que rege as empresas, tanto em suas relações internas como externas. Um dos pilares da Governança Corporativa é a criação dos Comitês direcionados a controlar as diversas áreas da empresa. Uma dessas áreas selecionadas é a Auditoria, que revela grande importância pois é responsável pela qualidade das informacões econômico-financeiras da sociedade refletidas nos demonstrativos contábeis. Nos Estados Unidos, todas as empresas de capital aberto são obrigadas a manterem um Comitê de Auditoria com o intuito de atribuir maior transparência aos acionistas das companhias em suas operações e a aprimorar os trabalhos de seus Conselhos. No Brasil, a legislação dispõe da obrigatoriedade de constituição de Comitês de Auditorias somente para Instituições Financeiras (resolução do Banco Central). Apesar dessa não-obrigatoriedade da criação de Comitês de Auditorias para empresas não financeiras, a Comissão de Valores mobiliários e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) vêm, através de documentos próprios, destacando a sua importância para as companhias brasileiras, e recomendando fortemente a sua criação. A função básica do Comité de Auditoria é a de supervisionar e controlar a Contabilidade, os procedimentos de elaboração das demonstrações contábeis e a auditoria efetuada, tendo sempre por objetivo a transparência das informações e os atos da administração. Os Comitês de Auditoria são compostos por membros dos Conselhos de Administração e por profissionais com vivência em Finanças e Contabilidade contratados no mercado, sendo sua competência e responsabilidade (exceto para instituições financeiras) determinadas pela própria companhia, através de seus estatutos sociais ou por regulamento preparado pelo Conselho de Administração. Os Comitês de Auditoria têm dado maior segurança aos acionistas, garantindo que os reflexos das decisões empresariais estejam corretamente refletidos nas demonstrações contábeis. 7.4 Lei Sarbanes-Oxley (SOX) A lei conhecida por Sarbanes-Oxley (referência aos congressistas norte-americanos responsáveis por sua elaboraçãoi: Paul S. Sarbanes e Michael Oxley), editada em 2002 pelo Congresso dos Estados Unidos, veio como uma resposta do governo aos diversos escândalos empresariais ocorridos (como a falência de grandes companhias como a Enron e WorldCom em 2000) que atingiram a credibilidade dos mercados financeiros em todo o mundo. A insolvência dessas empresas é grave para a economia dos EUA, principalmente pelo fundamento do mercado acionário que se apoia na cultura de companhias abertas com ações negociadas livremente em bolsas de valores. O mercado acionário capta imensos volumes de recursos que financiam o crescimento da economia e, ao mesmo tempo, se apresenta como uma importante alternativa de aplicação das poupanças das famílias norte-americanas. A quebra de grandes empresas ocorrida abalou a credibilidade dos valores de mercado em todo o mundo, e a Sarbanes-Oxley foi um esforço no sentido de recuperar a confiança dos investidores. A lei torna as boas práticas de governança corporativa e os bons princípios éticos obrigatórios, visando garantir ao mercado maior transparência aos resultados das empresas. A Sarbanes-Oxley atinge todas as companhias dos EUA e, a partir de 2005, também todas as companhias estrangeiras com ações negociadas no mercado financeiro norte-americano. A rigidez da legislação determinou a necessidade de muitas companhias em reavaliarem suas estruturas para adotarem as novas regras estabelecidas. Além da exigência de maior transparência contábil, as companhias foram pressionadas a adotarem estratégias competitivas de criação de valor e maior crescimento e participação de mercado. A Sarbanes-Oxley agrupa diversas medidas visando à criação e aperfeiçoamento dos controles Internos, Administrativos, de Auditoria e de Risco das empresas. É objetivo principal da SOX, com esses procedimentos, inibir toda e qualquer prática lesiva aos interesses dos acionistas, como expô-los a riscos mais elevados. Em essência, a lei impõe maiores responsabilidades aos executivos das empresas, introduz

7 práticas mais exigentes de auditoria, contabilidade e governança corporativa, institui punições severas contra fraudes corporativas e dispensa maior autonomia ao segmento de auditoria. Os controles internos das empresas devem ser executados pela Diretoria e Conselho de Administração da companhia, sendo responsáveis pela confiabilidade dos relatórios financeiros, adequado cumprimento da legislação e regulamento aplicáveis à eficácia do sistema de controle. Os administradores, de acordo com a Sarbanes-Oxley, devem estar cientes de todas as informações da companhia disponibilizadas aos acionistas e mercado financeiro e, também, assumirem responsabilidade pela sua precisão e probidade. Os administradores financeiros, ainda por exigência da nova legislação, deverão ser responsabilizados de que os relatórios financeiros produzidos pela companhia tenham sido convenientemente revisados, não contenham declarações falsas ou omissões, incluam todos os fatos relevantes e reflitam, de maneira adequada, a efetiva posição patrimonial e financeira da empresa. Uma das medidas mais importantes da reforma contábil determinada pela Sarbanes-Oxley foi a criação de uma nova agência federal - Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB) - sob supervisão da SEC (Securíty Exchange Commission) e com representação do setor privado. Esta agência foi constituída com poderes de fiscalização, regulamentação e punição das atividades de auditoria e dos auditores. As empresas que se negarem a adotar os princípios e os procedimentos previstos na lei Sarbanes- Oxley em toda a sua extensão poderão ser prejudicadas em razão de uma maior exposição a fraudes, repercussão de uma imagem desfavorável no mercado com reflexos sobre o valor de negociação de suas ações e, ainda, sofrerem penalidades legais previstas, principalmente da Securíty Exchange Commission (SEC), a CVM dos EUA. A SOX no Brasil se aplica às companhias que tenham ações (e outros valores mobiliários) negociadas no mercado de capitais dos EUA. Apesar de inicialmente restrita aos EUA, a lei Sarbanes-Oxley atende aos interesses de todas as economias, prevendo-se sua ampla adoção pelos mercados de capitais globais. 7.5 Acordo de Basiléia O Acordo de Basiléia foi originalmente assinado em 1988 (Em 1988, o Banco de Compensações Internacionais - BIS Bank of International Settlements - criou o Comitê da Basiléia, voltado à Fiscalização Bancária. Este Comitê, no mesmo ano, editou o conhecido Acordo de Basiléia, com o objetivo de estabelecer controles sobre o mercado e diminuir o risco de insolvência bancária) pelos dez maiores bancos centrais do mundo e previa forte adequação do capital dos bancos em todo o mundo ao novo ambiente dos mercados financeiros. Apesar de o documento firmado ser apenas um tratado de intenções, os bancos centrais signatários desse documento conseguiram transformar em leis, em seus respectivos países, as recomendações firmadas. A preocupação maior que norteou o Acordo de Basiléia, ao propor um ajuste no capital próprio dos bancos na proporção de suas aplicações, era de privilegiar a solvência das instituições financeiras e a estabilidade do sistema financeiro internacional. Outro objetivo perseguido por esse acordo era o de criar referências comparativas internacionais. Por exemplo, instituições de um país operavam com forte alavancagem (alta participação de capital de terceiros), enquanto as de outro país mantinham elevada participação de capital próprio, induzindo a um desnivelamento competitivo entre as instituições Alocação de capital em bancos A alocação de capital em bancos refere-se a formação de um capital mínimo pelas instituições financeiras para financiar suas operações, de forma a minimizar seus riscos financeiros. O Acordo de Capital de Basiléia sugere em documento emitido as diretrizes orientadoras para o cálculo da alocação adequada de capital nas instituições financeiras. A preocupação básica deste documento é a de oferecer maior estabilidade e solidez ao sistema bancário mundial. O Acordo de Basiléia substitui a ênfase predominante nas instituições de liquidez dos depósitos por maior segurança de seus ativos e menor exposição à insolvência. A preocupação básica do Acordo de Basiléia na alocação de capital é a de cobrir principalmente o risco de crédito e o risco de mercado. A orientação geral do acordo era de a instituição financeira manter capital próprio mínimo equivalente a 8% do Ativo Ponderado pelo Risco (APR). Isto significa que, para cada $ 100 de aplicações realizadas, o banco deve manter $ 8 (8%) em capital próprio. Para o cálculo do risco total do negócio, os ativos eram classificados de acordo com os seguintes fatores de ponderação de risco:

8 Tipo de risco Fator de ponderação Ativo Ponderado pelo Risco - APR Principais ativos Nulo 0% Aplicações em operações compromissadas; aplicações com recursos próprios em CDI Instituições ligadas) e aplicações em títulos de renda fixa (títulos públicos federais e de instituições ligadas); disponibilidades de caixa; reservas livres depositadas em espécie no Banco Central etc. Reduzido 20% Aplicações em ouro físico (temporárias); cheques enviados ao Serviço de Compensação; créditos fiscais; disponibilidades em moedas estrangeiras etc. Médio 50% Aplicações em certificados de depósitos interfinanceiros (CDI) com recursos próprios em instituições financeiras e aplicações em títulos de renda fixa de outras instituições financeiras; aplicações em títulos emitidos por governos de outros países; financiamentos habitacionais etc. Normal 100% Aplicações em ações no exterior; operações de crédito; aplicações em títulos de renda fixa (debêntures e outros); negociações na bolsa de mercadorias e de futuros; empréstimos e títulos descontados; arrendamentos a receber etc. Essa regulamentação sobre a adequação do capital dos bancos em relação ao ativo ponderado pelo risco (APR), denominada índice de capitalização dos bancos (Capital/APR), tem por objetivo proteger os depositantes de: (a) volatilidade dos indicadores econômicos internacionais; (b) crises das instituições bancárias; (c) surgimento de novos instrumentos financeiros no mercado, mais sofisticados e complexos, como derivativos, securitizações etc.; (d) desregulamentação observada no sistema financeiro, expondo os bancos a riscos decorrentes das novas oportunidades de negócios. Quanto maior o índice da Basiléia de um banco, menosr é sua probabilidade de insolvência. Instituições com índices baixos costumam auferir maiores taxas de retorno, porém apresentam maiores riscos de insolvência. A introdução das recomendações do Acordo de Basiléia no Sistema Financeiro Nacional foi feita através da Resolução nº do Conselho Monetário Nacional. Basicamente, esse documento regulamentou o seguinte: a. valores mínimos, a serem mantidos pelas instituições, de capital e patrimônio líquido compatíveis com o grau de risco apresentado em suas estruturas de ativos. Os valores estabelecidos para a maioria das instituições em todo o mundo quase que dobraram, reforçando um maior nível de segurança nas operações. O rigor no aumento dos limites mínimos de recursos próprios estimulou também processos de fusões e aquisições entre as instituições; b. necessidade de as instituições manterem um sistema de controle de risco e liquidez de todas as atividades desenvolvidas, que permita, principalmente, o acompanhamento e a avaliação de eventuais descasamentos entre ativos e passivos que possam colocar em risco sua capacidade de pagamento; c. adoção de um conjunto de medidas pelas autoridades monetárias, visando assegurar o cumprimento dos direitos dos consumidores no mercado financeiro. Um exemplo é a obrigação de as instituições divulgarem todas as informações pertinentes aos contratos de crédito (taxas e outras despesas incidentes) aos clientes dessas operações; d. com o intuito, ainda, de reduzir o risco do mercado financeiro, principalmente aqueles relacionados às atividades de compensação e liquidação de pagamentos e ativos financeiros, foi reestruturado o Sistema Brasileiro de Pagamentos (SBP). O novo formato do SBP impede que as instituições participantes mantenham saldos negativos, em qualquer momento, na conta de Reserva Bancária mantida no Banco Central. A alocação de capital em banco deve atender a dois conceitos importantes: capital regulamentar e capital econômico. O capital regulamentar representa o capital mínimo a ser mantido pelos bancos, por recomendação do Acordo de Capitais de Basiléia, conforme definido acima. Este capital deve ser suficiente para cobrir as perdas por riscos, visando manter a capacidade de pagamento do banco a seus credores e acionistas.

9 O capital econômico, por outro lado, é tomado com o intuito de proteger o banco de perdas não esperadas, evitando qualquer interrupção em suas operações. Este capital deve minimizar riscos de eventual perda de confiabilidade no mercado e incertezas associadas ao negócio. O value at risk (VAR) é uma das técnicas de mensuração do capital econômico bastante utilizadas no mercado atualmente O Novo Acordo de Basiléia (Basiléia II) Uma nova versão do Acordo de Basiléia foi introduzida diante das relevantes mudanças verificadas no sistema financeiro internacional, estando fundamentada em três segmentos: gerenciamento de risco, supervisão bancária e disciplina de mercado. O Novo Acordo pode ser entendido como um aperfeiçoamento do primeiro acordo introduzido em 1988, que teve como meta básica a internacionalização da atividade bancária. Apesar de mais flexível, o Novo Acordo tem estrutura e exigências mais complexas e amplas que o anterior e aprimora os conceitos de risco e de análise de sensibilidade. A indústria bancária vive hoje profundo processo de adequação a uma nova realidade de mercado, determinado principalmente pela globalização da economia, surgimento de novos modelos de avaliação de risco e operações financeiras mais sofisticadas. Em particular, no Brasil, o sistema bancário convive com a abertura de mercado e a estabilização da economia. As bases do Novo Acordo de Basiléia (Basiléia II) foram divulgadas em 2001 e mantêm o objetivo de colaborar para uma maior solidez do sistema financeiro mundial. O Novo Acordo mantém o capital mínimo de 8% em relação aos ativos ponderados pelo risco, conforme previsto no anterior. Para as operações de crédito, é proposta a classificação do risco do crédito em quatro categorias com pesos de 20%, 50%, 100% e 150%. O Basiléia I considera apenas a categoria de 100% para os empréstimos a empresas. O Novo Acordo permite, ainda, que o banco utilize uma agência de rating para efetuar sua classificação de risco de crédito. Outra novidade do Basiléia II é a introdução do risco operacional, determinado principalmente por eventuais perdas por erros, falhas ou fraudes, no cálculo do capital mínimo. Nessa proposta, os bancos devem estimar um percentual de seu capital para cobrir seus riscos operacionais.

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