Curso de Engenharia de Computação SISTEMA CONTROLE VIA COMANDO DE VOZ

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1 Curso de Engenharia de Computação SISTEMA CONTROLE VIA COMANDO DE VOZ Carlos André Pinheiro Braz Campinas São Paulo Brasil Dezembro de 2008 i

2 Curso de Engenharia de Computação SISTEMA DE CONTROLE VIA COMANDO DE VOZ Carlos André Pinheiro Braz Monografia apresentada à disciplina de Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia de Computação da Universidade São Francisco, sob a orientação do Prof. Dr. Claudio Kiyoshi Umezu, como exigência parcial para conclusão do curso de graduação. Orientador: Prof. Dr. Claudio Kiyoshi Umezu. Campinas São Paulo Brasil Dezembro de 2008 ii

3 Sistema de Controle Via Comando de Voz Carlos André Pinheiro Braz Monografia defendida e aprovada em 11 de Dezembro de 2008 pela Banca Examinadora assim constituída: Prof. Dr. Claudio Kiyoshi Umezu (Orientador) USF Universidade São Francisco Campinas SP. Prof. M.Sc. Claudio Maximiliano Zaina USF Universidade São Francisco Campinas SP. Prof. M.Sc. Raimundo Claudio da Silva Vasconcelos USF Universidade São Francisco Campinas SP. iii

4 . Dedico esse trabalho com todo meu amor e respeito a minha amada esposa, que com sua paciência e plenitude foi essencial para que os resultados deste trabalho fossem positivos e superassem as expectativas. iv

5 Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus, pois, foi ele que me deu força e aptidão para realizar este trabalho. A ele devo a minha existência. Em segundo lugar agradeço a minha amada esposa que sempre esteve do meu lado, me apoiando, incentivando e sendo o alicerce que sustentou o meu sucesso. Objetivou-me a sempre dar o melhor de mim. Amou-me e apoiou incondicionalmente, mesmo muitas vezes não podendo retribuir devido à longa jornada de desenvolvimento deste trabalho. A minha família, pai mãe, sogro, sogra e irmãos que sempre estiveram dispostos a ajudar. Ao Prof. Dr. Claudio Kiyoshi Umezu que me orientou, com sua amizade e conhecimento contribuiu com máximo para conclusão deste trabalho. Esteve sempre disposto a ajudar e jamais negou os frutos do seu conhecimento para o resultado notável deste trabalho. A todos os meus colegas de classe que convivi estes 5 anos. Tive o prazer de aprender muito, ganhos notáveis, valiosas amizades que ficarão para sempre. Em especial a minha amiga Rúbia Mara Rossi que mesmo com dois filhos pequenos, também venceu essa guerra sem perder nenhuma batalha. Aos professores do corpo docente da Universidade São Francisco que com suas bagagens e experiências contribuíram muito para meu aprendizado, possibilitando um grande crescimento pessoal e profissional. A todos os funcionários da universidade São Francisco, desde o faxineiro até a Reitoria. Se não fosse graças ao trabalho e cada um, eu não teria tido a oportunidade de me formar Engenheiro da computação em uma universidade que lego de muita qualidade. Em Especial a um grande Amigo, Silvio B. Setubal, a pessoa que me serviu como espelho e graças a seu apoio e contribuição possibilitou os meus primeiros passos na Área de computação. v

6 Sumário SUMÁRIO... VI LISTA DE FIGURAS... VIII RESUMO... IX ABSTRACT... X 1 INTRODUÇÃO Objetivo Justificativa Organização do trabalho O RECONHECIMENTO DE VOZ Gramáticas Trabalhos Já Realizados A API de Reconhecimento de Voz Comparando APIs de Reconhecimento de voz O PROJETO Os Modelos Modelo de Gramática Modelo da Interface de Hardware Modelo Hierarquia de Comandos Desenvolvimento do Sistema A Base Dados O Sistema de Controle Via Comandos de Voz O Reconhecimento de Voz e os Ruídos CONCLUSÃO Contribuições Trabalhos Futuros...53 vi

7 Lista de Siglas API Application Programming Interface DDI Drive Direct Interface HMM Hidden Markov Model JSAPI Java Speech API NLU Natural Language Understanding PCM Pulse Code Modulation PDA Personal Digital Assistant SAPI Speech API SCVCV Sistema de Controle Via Comando de Voz SDK Software Developer Kit MDI Multiple Document Interface MASAPI Microsoft Speech Application Programming Interface SCVCV Sistema de Controle Via Comando de Voz vii

8 Lista de Figuras Figura 1 - As fases empregadas para reconhecimento de fala. (DAMASCENO, 2005)....6 Figura 2 - Representação do modelo de Hidden Markov. (ODELL, 1995)....9 Figura 3 - Diagrama de um sistema de reconhecimento de fala genérico, baseado em estatísticas relacionando com treino e decodificação da fala. (CHOU, 2003) Figura 4 - Como um mecanismo de reconhecimento de Voz reconhece uma palavra. (ODELL, 2005) Figura 5 Esquema de integração da base de dados com os processos do reconhecimento da fala. (RABYNER, 1993) Figura 6 - Esquema Uso da API de Fala. (MICROSOFT, 2000) Figura 7 - Gráfico comparativo Java Speech X Microsoft Speech API. (DAMASCENO, 2005) Figura 8 Esquema básico do sistema de controle via comando de Voz Figura 9 Diagrama UML dos casos de uso do sistema comando de voz...22 Figura 10 Tela de configuração do mecanismo de fala...24 Figura 11 - Árvore de regras de uma gramática para uso de comandos de voz Figura 12 - RECO - Interface de teste de reconhecimento de voz...28 Figura 13 - Árvore modelo de estrutura da geração de arquivos XML Figura 14 - Esquema dos pinos porta paralela (Conector DB25) no modo ECP. (ROGERCOM, 2008)...34 Figura 16 Modelo hierarquia de comandos Figura 17 Diagrama relacional do banco de dados do Sistema de Controle via Comando de Voz...43 Figura 18 Tela do Formulário MDI contendo o formulário de autenticação no sistema...44 Figura 19 - Tela do formulário de manutenção da hierarquia de comandos Figura 20 Tela do Formulário monitor comando de Voz viii

9 Resumo Com o corrente problema da inclusão social dos portadores de necessidades especiais, tem-se a necessidade de promover a portabilidade e inclusão social destes indivíduos. O uso dos sistemas de reconhecimento de voz teve um notável crescimento, e mostrou ser uma nova tecnologia a favor da acessibilidade. Baseado neste conceito, este projeto tem por objetivo entender o funcionamento da tecnologia de reconhecimento de voz e desenvolver um sistema de controle via comando de voz. Foi desenvolvido um modelo de gramática que demonstra um padrão de representação das tags XML para uso em comandos de reconhecimento de voz, bem como a organização desses comandos e os vários arquivos XMLs gerados. Também foi criado um modelo de hardware de controle de equipamentos, composto por vários módulos que expande sua capacidade de controle sem a necessidade de alterar a estrutura atual já implantada. Para controlá-lo, foi desenvolvido um modelo de organização e classificação dos comandos e, através destes, foi desenvolvido o sistema de controle via comando de voz. O sistema de controle via comando de voz é um sistema robusto e funcional que permite controlar vários equipamentos eletrônicos ou digitais e foi projetado de forma que sua capacidade de controle possa ser expandida sem a necessidade de alterações no seu código fonte. PALAVRAS-CHAVE: Reconhecimento de Voz, API de Fala, Microsoft Speech API, Acessibilidade, Sistema de Controle, XML. ix

10 Abstract With the current issue of social inclusion of individuals with special needs, has been the need to promote social inclusion and portability of these individuals. The use of voice recognition systems had a remarkable growth, and it proved to be a technology in favor of the accessibility. Based on this concept, this project is to understand the operation of voice recognition technology and develop a control system through voice command. It developed a model of grammar that demonstrates a pattern of representation of the tags for use in XML for recognizing voice commands and the organization of these commands and the various files XMLs generated. It was also created a model of hardware control equipment compound by several modules that expand their ability to control without the necessity to change the current structure already deployed. To control it, was developed a model of organization and classification of commands and, through these models has been developed a control system via voice command. The Control System Via Voice Command is a robust and functional system to control several electronics or digital equipments and it was designed so that their ability to control can be expanded without the necessity for changes in your source code. KEY WORDS: Voice Recognition, Speech API, Microsoft Speech API, Accessibility, Control System, XML. x

11 1 Introdução No mercado existem várias empresas que investem na tecnologia de reconhecimento de voz, como a Philips, IBM, Dragon Systems e Lernout & Hauspie. Essas tecnologias estão presentes em chips de celulares que permitem a discagem via comando de voz, leitura e escrita de textos. O IBM Via Voice é considerado um dos melhores softwares da categoria, reconhece a voz em vários idiomas. Esses softwares permitem executar alguns comandos do sistema operacional como abrir e fechar aplicativos e até mesmo executar programas préconfigurados. (DAMASCENO, 2005). Os fabricantes dos sistemas de reconhecimento de voz disponibilizam bibliotecas e APIs (Application Programming Interface) que permite o desenvolvimento de aplicações específicas de reconhecimento de voz. Alinhando as tecnologias de reconhecimento de voz com as tecnologias de controle e automação de equipamentos eletrônicos e digitais, nota-se a possibilidade de desenvolver um software que possa reconhecer os comandos de voz de um usuário e atuar em um hardware de controle de equipamentos, surgindo o sistema de controle via comando de voz. Em São Paulo, na Brasiltec 2003 (Salão e Fórum de Inovação Tecnológica & Tecnologias Aplicadas nas Cadeias Produtivas), engenheiros efetuaram demonstração da chamada Casa Inteligente, que utilizava PDAs (Personal Digital Assistant) e o controle de voz para acionar os dispositivos eletroeletrônicos da casa. Os investimentos ficaram em torno de 4 milhões de reais. O problema é que além de ser somente um demonstrativo, o custo foi exorbitante. O fator custo, impossibilita que pessoas de média e baixa renda possam adquirir o sistema, sendo que somente pessoas com alto poder aquisitivo poderiam usufruir dessa tecnologia, o que causaria maior desigualdade social. Outro ponto negativo encontrado é que o projeto não foi desenvolvido para atender empresas em geral. O Sistema Controle Via Comando de Voz (SCVCV), desenvolvido neste trabalho, possibilita controlar equipamentos via comando de voz usando tecnologias de última geração, como comunicação sem fio, microcontroladores e 1

12 software não proprietário, proporcionando um baixo custo do sistema. Portanto maior acessibilidade poderá ser oferecida para todas as classes sociais, possibilitando a inclusão social e a redução da desigualdade social. Para desenvolver esse projeto é necessário conhecer o funcionamento da tecnologia de reconhecimento de voz. Em seguida descobrir as APIs disponíveis no mercado para desenvolvimento do software de reconhecimento. O sistema proposto poderá ser usado em residências, empresas e outros estabelecimentos comerciais, permitindo que pessoas com deficiências, apenas com a voz, possam controlar os equipamentos eletroeletrônicos, como por exemplo, controlar ar condicionado, iluminação, elevador, computadores, efetuar chamadas telefônicas, abrir portas com fechaduras eletrônicas, controlar uma cadeira de rodas adaptada com um motor elétrico, ou seja, qualquer dispositivo que possa ser controlado por uma interface digital ou analógica. Outro campo é a medicina. Os médicos poderão ligar aparelhos, ajustar configurações sem se desprender da cirurgia em andamento, simplesmente utilizando o controle de voz. Essa é uma fase mais avançada, pois os comandos devem ser reconhecidos imediatamente, mas é uma barreira que com melhorias no sistema poderá ser quebrada. 1.1 Objetivo O objetivo principal deste projeto é desenvolver um software que reconheça comandos de voz e possibilite a comunicação com interfaces eletrônicas analógicas ou digitais, permitindo controlar equipamentos ligados nas suas respectivas saídas. Para desenvolver um projeto de reconhecimento de voz foram estudados os principais softwares de reconhecimento de fala do mercado, verificando suas principais diferenças e definir o adequado para o projeto. Em meio de fundamentar essa tecnologia conceituou-se a tecnologia de reconhecimento de voz, suas aplicações e principais definições necessárias para o entendimento da mesma e desenvolvimento do sistema. 2

13 Antes de iniciar a codificação do software, foram desenvolvidos modelos que possam ser aplicados e utilizados no sistema de reconhecimento de voz de modo que se tenha um padrão que atenda às necessidades do projeto. Foram criados modelos de organização dos comandos, modelos de gramática e um modelo do hardware controlador a ser usado junto com o sistema de controle via comando de voz Por final mostrar o funcionamento da API de reconhecimento de voz Microsoft Speech API, suas principais classes e métodos e definir a interface do software criado e seu funcionamento. 1.2 Justificativa Um dos principais problemas sociais encontrados no país é a inclusão social dos portadores de deficiência física. As vias de circulação não possuem rampas de acesso, equipamentos eletrônicos ficam em locais de difíceis acessos e os disjuntores (liga e desliga) de lâmpadas não ficam na altura padrão de acessibilidade a um cadeirante. Além da dificuldade nos meios sociais, dentro da sua residência também existem dificuldades de acesso. Não tratando somente de deficientes físicos, pessoas em recuperação cirúrgica ou problemas de saúde que impossibilitam sua locomoção também sofrem com problemas de acessibilidade e dependem 24 horas por dia de pessoas para atender às suas necessidades, sejam elas físicas ou de lazer. Um exemplo disso são pessoas com paralisia que não conseguem mover-se ao menos para usar um controle remoto. Nos hospitais também existem os pacientes que podem passar mal e, devido à deficiências ou mobilização corporal não terem ou conseguirem acesso a um dispositivo que depende da mobilidade física para pedir ajuda ou simplesmente para seu conforto como ajustes de macas e equipamentos eletrônicos. Com todos esses problemas encontrados na sociedade o projeto Sistema de controle via comando de voz (SCVCV) propõe promover acessibilidade e a 3

14 inclusão social para pessoas com diversos tipos de deficiências física, sejam elas temporárias ou não, permitindo flexibilidade nas suas atividades ou necessidades sem depender de terceiros. Ressaltando que não somente pessoas com deficiências físicas como também pessoas sem as mesmas poderão usufruir desta tecnologia possibilitando seu conforto. 1.3 Organização do trabalho Este trabalho esta dividido em 4 capítulos: Capítulo segundo: Corresponde a revisão bibliográfica sobre o reconhecimento de voz. Apresenta as principais definições necessárias para o entendimento de como a voz é falada e reconhecida pelos mecanismos de reconhecimento. Aborda o modelo de Markov, como os softwares fazem para reconhecer a voz humana e a importância das gramáticas para a eficácia do reconhecimento dos comandos de voz. Descreve dois trabalhos realizados no campo de reconhecimento de voz que permitem maior acessibilidade aos portadores de deficiência física. Fala do funcionamento das APIs de reconhecimento de fala e suas principais funções. Faz o comparativo das três principais bibliotecas de reconhecimento do mercado: O IBM via Voice, O Java Speech e o Microsoft Speech. Capítulo terceiro: Possui a descrição do projeto de software. Define as principais classes do Microsoft Speech que vão ser usadas no desenvolvimento. Ilustra a integração do servidor de aplicação com os módulos de controle. Descreve as configurações mínimas da CPU a ser usada como servidor de aplicação para SCVCV. Demonstra os modelos desenvolvidos para desenvolvimento do projeto. Define um modelo de gramática que permite trabalhar com múltiplos arquivos XML de gramática. Propõe um modelo de interface modular de hardware a ser controlada pelo SCVCV e um modelo de 4

15 classificação, organização e atuação dos comandos de voz. Aborda o desenvolvimento do sistema, define as tabelas do banco de dados. Demonstra a estrutura do software desenvolvido, sua interface e as principais funcionalidades do SCVCV. Descreve os resultados obtidos e trata da problemática dos ruídos. Capítulo quarto: Faz a conclusão do trabalho. Cita as principais contribuições do projeto. Sugere alguns trabalhos que podem ser desenvolvidos futuramente como continuidade do trabalho atual. 5

16 2 O Reconhecimento de Voz O reconhecimento de voz já é uma tecnologia presente no dia a dia de muitas pessoas. Atualmente existe no mercado equipamentos que utilizam essa tecnologia como: celulares, PDAs, entre outros, permitindo fazer ligações, acessarem agendas, enfim, efetuar vários comandos utilizando somente com o uso da voz. A Figura 1 mostra as fases usadas no reconhecimento da voz. Primeiro o som analógico falado é transmitido através de um microfone para a placa de som do computador. A placa de som digitaliza o sinal e disponibiliza para as saídas existentes. Na fase 2 o mecanismo de reconhecimento faz um pré-processamento dos sinais obtidos, analisa e organiza o sinal e identifica com um numero as palavras faladas e preparara o comando para fase seguinte. Nesta fase ocorre a limpeza do sinal, suavização, etc. Num segundo estágio desta fase é feita a eliminação dos ruídos e interferências. Na fase 3 ocorre a comparação dos padrões. O software de reconhecimento de voz compara o sinal processado com os padrões existentes, agrupa os sinais reconhecidos dentro de uma determinada categoria e disponibiliza, em uma saída, as palavras ou expressões reconhecidas. (DAMASCENO, 2005). Figura 1 - As fases empregadas para reconhecimento de fala. (DAMASCENO, 2005). 6

17 Várias empresas estão investindo na tecnologia de reconhecimento de voz. As mais conhecidas são a Philips, Lernout & Houspie, IBM, Texas Instruments e a Microsoft. Estas empresas produzem softwares que permitem ditados, leituras de textos em voz natural e reconhecimento de comandos, fonemas curtos. Estes softwares permitem ao usuário executar funções dentro do sistema operacional, como abrir e fechar aplicativos. O reconhecimento de voz, inicialmente foi criado através de muitos estudos, dentre eles: definições matemáticas, transformadas de Fourier, estudos da definição da fala e as regras das formações gramaticais. De acordo com Damasceno (2004) têm-se algumas definições: Fonema: a menor unidade de som que as palavras são compostas; Modelo acústico: modelo de como os sons das palavras deveriam se representar; Expressão: qualquer seqüência de voz entre dois períodos de silêncio; Pronúncia: forma de se falar as palavras (incluindo o sotaque e o regionalismo das mesmas); Gramática: são as regras de reconhecimento, ou seja, o conjunto de palavras e conjunções válidas para a ativação de uma ação no sistema; Treinamento: processo pelo qual o mecanismo de reconhecimento passa para identificar o sotaque e a pronúncia dos vocábulos do usuário; Precisão: variável que estabelece se o que foi pronunciado pode ser representado em sua equivalência pela gramática. Padrão Acústico: Variações da fala como idioma, sotaque, velocidade, tonalidade e freqüência da voz. Mesmo os melhores softwares do mercado de reconhecimento de voz possuem erros de áudio e pronúncia, ou seja, não conseguem reconhecer o que foi falado dentro dos padrões acústicos de cada pessoa, sendo necessário o treinamento do software. Durante o treinamento, as expressões gramaticais são relacionadas à voz e sotaque do usuário, criando um modelo acústico que relaciona a freqüência de entrada ao fonema. 7

18 Os modelos são definidos em perfis, permitindo várias pessoas usarem um mesmo computador. Assim, o software consegue fazer o reconhecimento da voz com menor taxa de erro. Mesmo com o intenso treinamento, uma precisão de no máximo 95%, essa probabilidade melhora quando se usa comandos curtos. Os erros aumentam em ambientes que possuem ruídos, pois estes geram falsos fonemas. (DAMASCENO, 2005). A freqüência da fala humana é de 60 a 1300 Hz, transformada através de um circuito digital utilizando Pulse Code Modulation (PCM), que é a medida do sinal analógico através das amplitudes da freqüência da fala. Graças às técnicas das transformadas de Fourier, consegue-se definir uma amostragem do sinal de áudio em cada centésimo de segundo, representado no domínio da freqüência. Assim, o sinal de entrada pode ser representado por um conjunto de bandas de freqüências discretas, que representam os componentes de freqüência do som da fala humana. (GUILHOTO, 2001). As bibliotecas de fala liberadas pelos fabricantes do software de reconhecimento de voz possuem uma base de dados com milhares de fonemas vinculados a uma freqüência de voz. Assim, o software pode comparar o respectivo fonema encontrado na base de dados com o sinal de entrada e reconhecer o que foi dito. Cada fonema é identificado por um número, chamado de feature number. (ODELL, 1995). Segundo Odell (1995), no modelo de Hidden Markov (HMM), Markov determina um modelo que permite ao reconhecedor de voz saber quando um fonema acaba e outro começa utilizando funções matemáticas. É um sistema estatístico que compara os feature numbers de cada fonema e faz análises combinatórias das transições com pesos associados que permitem definir os agrupamentos dos fonemas. A Figura 2 representa o modelo de Hidden Markov, mostra as transformações de uma entrada de voz representada em uma máquina de estados, cada estado representa uma análise da entrada de voz que geram vários sinais de freqüência da voz, nestes sinais são aplicadas várias transformadas 8

19 matemáticas, havendo a comparação entre todos os sinais testados com o sinal esperado, ate chegar à aceitação do fonema falado. (ODELL, 1995). Figura 2 - Representação do modelo de Hidden Markov. (ODELL, 1995). Também existe um fonema que determina o silêncio que possibilita identificar a pausa entre cada palavra. Para o reconhecedor de voz conseguir construir as orações sem muito esforço de processamento e memória, há necessidade de uma base que define as regras de constituição das orações. Essa base possui um dicionário com todas as palavras possíveis do idioma, conduzidas pelas regras gramaticais ou de formação de cada palavra, ou seja, deve possuir as classes gramaticais que mostram todas as possibilidades possíveis dos agrupamentos das palavras ou fonemas. Essa gramática é relacionada a um reconhecedor léxico, ou seja, é o padrão de voz que define como a palavra é pronunciada. (RABINER, 1989). O software IBM Via Voice faz análise de toda a frase para ampliar a visão de conhecimento, verificando todas as possibilidades de construções gramaticais. Ele também verifica as seqüências anteriores para definir a probabilidade de a próxima oração ser verdadeira. Baseados nos modelos estatísticos mostram a palavra de maior probabilidade. (GUILHOTO, 2001). 9

20 Para se conseguir um bom reconhecimento da voz é indispensável o treino do software, onde deve ser gravada a voz do usuário para as diferentes regras aplicadas na regras do idioma. (CHOU, 2003). Conforme ilustrado na Figura 3, durante o treino é realizado um relacionamento do modelo gramatical da frase escrita com o modelo léxico do usuário do treino. É criado uma base paralela que contém padrões acústicos relacionados com a base dos modelos da linguagem. Portanto para reconhecer a voz, o decodificador de voz faz uma comparação do que foi falado com as duas bases existentes. Assim consegue reconhecer a voz de diferentes pessoas com diferentes sotaques e variações da fala, incluindo freqüência da fala, velocidade, tonalidade, etc. (CHOU, 2003). Figura 3 - Diagrama de um sistema de reconhecimento de fala genérico, baseado em estatísticas relacionando com treino e decodificação da fala. (CHOU, 2003). Cada software de reconhecimento de voz possui uma interface de treino em que o usuário deve ler textos de maneira clara, respeitando os sinais de 10

21 pontuação. É neste momento que o analisador léxico faz o relacionamento da voz do usuário a cada fonema presente na base de dados. (ODELL, 2005). Conforme Figura 4, o sistema de reconhecimento de voz não reconhece a palavra por inteiro, mas usando as árvores de derivação para as regras gramaticais existentes, fazendo comparação dos fonemas reconhecidos com os fonemas existentes, consegue-se distinguir a palavra falada. Figura 4 - Como um mecanismo de reconhecimento de Voz reconhece uma palavra. (ODELL, 2005). Além da interface de reconhecimento permitir o reconhecimento dos comandos, também possui o sistema que permite o ditado de textos em qualquer aplicativo que permite entrada de textos, seja na Internet ou um editor de texto. Este mecanismo é chamado de reconhecedor de linguagem natural ou Natural Language Understanding (NLU) (RABYNER, 1993). Com o NLU é possível fazer menus dinâmicos que permitem uma relação homem-máquina, onde há total interação entre um software e o usuário simplesmente através do uso da voz. Um exemplo: as centrais de telefonia inteligentes utilizadas atualmente. Cada sistema possui uma base de conhecimento com todas as relações necessárias para o reconhecimento de voz. (RABYNER, 1993). 11

22 A Figura 5 demonstra todas as fases empregadas no reconhecimento de voz. Todas às informações necessárias dos processos empregados no reconhecimento de voz, estão disponíveis em uma base de conhecimento. Cada processo recebe um sinal, processa-o, consulta a base de dados, faz as validações necessárias e passa para o próximo nível até ocorrer o reconhecimento total do fonema. (RABYNER, 1993). Figura 5 Esquema de integração da base de dados com os processos do reconhecimento da fala. (RABYNER, 1993). 2.1 Gramáticas Para a eficácia do reconhecimento da voz, é indispensável uma gramática livre de regras ambíguas. Com uma gramática bem definida, o analisador léxico entende somente as regras principais e consegue deduzir e formular a frase, não havendo a necessidade de uma interpretação completa de tudo que se foi falado, sendo um ganho para o reconhecimento da voz, principalmente na parte de comandos. 12

23 As gramáticas são representadas por expressões regulares, processadas de um modo linear de maneira recursiva. (GUILHOTO, 2001). Mesmo que se tenha uma entrada de voz distorcida, com uma boa gramática o sistema é capaz de identificar parte da frase fazendo apenas uma breve pergunta sobre um fonema de finalização da frase. Uma gramática deve aceitar alguns erros comuns do dialeto e, sempre que houver novas alterações na linguagem, novas regras devem ser inseridas ou retiradas. Cada vez que ocorre isso, existe o risco de ambigüidades, podendo prejudicar o sistema. Pesquisadores do ramo de inteligência artificial estão realizando vastos estudos e desenvolvendo sistemas que façam aprendizagem e criem automaticamente as regras gramaticais. Com a gramática, tem-se uma melhor reconhecimento da voz, eficácia nas restrições e indicações do mecanismo de reconhecimento de voz. Oferece sustentabilidade textual para as regras gramaticais do idioma e permite a reutilização de regras definidas anteriormente, incluindo frases, listas, números ou palavras isoladas. Permite também a tradução de comandos para gerenciamento de aplicativos. Estes tipos de gramáticas são produzidos com uma semântica específica, incluindo somente as frases e palavras utilizadas nas ações do aplicativo. (MICROSOFT, 2000). A gramática é representada em arquivos XML, formato que foi padronizado pelo instituto W3C. Esse instituto é o responsável pela padronização de linguagens Web. (MICROSOFT, 2000). Nos arquivos XML usam-se tags para definição de regras de reconhecimento de voz, geralmente iniciadas por sinais de <Tag> e finalizadas pelo sinal </Tag>. De acordo com o guia do Microsoft Speech SDK 5.1, para definir uma gramática que permite marcar reuniões com diferentes pessoas pode-se usar o exemplo: 13

24 <RULE TOPLEVEL=ACTIVE> <P PROPNAME="marque" VAL="reuniao">marque uma reunião</p> <P>com</P> <L PROPNAME="participantes"> <P VAL="CAndre">Carlos André</P> <P VAL="Comezu">Claudio Omezu</P> <P VAL="Cpin">Cristiane Pinheiro</P> <P VAL="crandall">Cynthia Randall</P> <P VAL="Aleon">Andre Leon</P> <P VAL="Mbraz">Marcos Braz</P> </L> </RULE> (Adaptado Guia Microsoft Speech SDK 5.1) As regras são definidas na gramática para controlar os elementos de construção de palavras ou frases. As regras são definidas hierarquicamente e permitem controlar os elementos de construção da oração, na qual existe um número definido de palavras e suas possíveis combinações em que o sistema recursivamente entende e interpreta a ação desejada. (MICROSOFT, 2000). A complexidade de definição das regras gramaticais aumenta exponencialmente quando se tenta definir o número máximo de combinações possíveis. (MICROSOFT, 2000). Existem dois tipos de gramáticas, a de alto nível e a de baixo nível que definem a forma de acesso ao mecanismo de serviço de fala. A gramática de alto nível é indicada para reconhecimento de comandos simples, itens de menus, janelas etc. Já no modelo de baixo nível há um detalhamento aprofundado de como realmente se manipula a linguagem, que é utilizado para reconhecimento de textos contínuos. (DAMASCENO, 2005). A gramática é definida, conforme modelos aplicados na engenharia, que o reconhecimento das palavras parte de uma árvore de derivação e máquinas de estados. 2.2 Trabalhos já Realizados Várias universidades, institutos e pessoas independentes estão desenvolvendo aplicações usando as bibliotecas de reconhecimento de voz 14

25 voltadas para o mercado comercial e também para atendimento a pessoas com deficiência. O projeto Falibras foi concebido como um sistema que, ao captar a fala no microfone, exibe no monitor a interpretação do que foi dito em LIBRAS (linguagem de sinais), na sua forma gestual, animada e em tempo real, permitindo maior acessibilidade aos 6 milhões de surdos mudos existentes no Brasil. (CORADINE, 2004). Outro projeto é o LIMA, Livros Multimodais Aumentados, desenvolvido no LaSIGE - Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala e Grupo HCIM - Human Computer Interaction and Multimedia. (DE LIMA, 2000). De acordo com De Lima (2000) o sistema LIMA usa algoritmos de processamento de imagens, que através de um scanner de mão, exibe na tela uma imagem aumentada do trecho de um livro físico. O Microsoft SDK 5.1 faz a leitura dos parágrafos usando a voz natural disponíveis na biblioteca. O sistema reconhecimento de voz é de extrema utilidade na área comercial. usado em robôs e aparelhos eletrônicos e principalmente para permitir a acessibilidade dos milhões de portadores de deficiência existentes no mundo. 2.3 A API de Reconhecimento de Voz Cada empresa que investe na tecnologia de reconhecimento, geralmente possui os pacotes de desenvolvimento, incluindo bibliotecas, objetos e APIs que permitem o desenvolvimento de aplicações nas diversas linguagens como Java, C++, Delphi, Visual Basic, C#,.Net e outras. A Figura 6 mostra que a aplicação usa a API para se comunicar com o mecanismo de reconhecimento de voz e este utiliza o Driver Direct Interface (DDI) que gerencia a entrada e saída de voz, fazendo o reconhecimento ou leitura de uma frase através de seus mecanismos de reconhecimento passando pelas suas camadas. (MICROSOFT, 2000). 15

26 Figura 6 - Esquema Uso da API de Fala. (MICROSOFT, 2000). A aplicação de fala e a máquina de reconhecimento de voz não comunicam diretamente entre si. De acordo com o Guia da Microsoft Speech API a comunicação é feita através da Speech API (SAPI) que controla vários aspectos de um sistema de fala, tais como: Controla a contribuição auditiva de um microfone, arquivos ou outra fonte auditiva, convertendo dados auditivos a um formato de máquina válido; Carrega a gramática ativa; Compila a gramática, converte no formato desejado, analisa as regras, semânticas e formações gramaticais; Permite o compartilhamento de reconhecimento por aplicações múltiplas que usam a máquina compartilhada; Retorna os resultados e outras informações para os métodos de controle. Armazena o áudio de entrada, deixando os resultados para análise posterior; Garante que as aplicações não provoquem erros inesperados, permitindo uma passagem de parâmetros corretos. 16

27 Tabela1 Relação dos softwares de reconhecimento de fala. (DAMASCENO, 2005). 2.4 Comparando APIs de Reconhecimento de voz A fim de desenvolver o projeto de reconhecimento de voz para controle de um sistema digital usando microcontroladores, foram estudadas as bibliotecas do Java Speech API, IBM Via Voice e Microsoft Speech SDK 5. O Java Speech API (JSAPI) é um pacote da Sun usado para a síntese e reconhecimento de fala com contribuições de várias empresas como a Apple Computer Inc., AT&T, Dragon Systems, Inc., IBM Corporation, Novell, Inc., Philips Speech Processing e Texas Instruments Incorporated. (PRESTON, 2006). De acordo com a Sun (2005), o JSAPI é uma biblioteca excelente, com bases de dados para vários idiomas como português, espanhol, inglês, alemão entre outros. Essa biblioteca ficou disponível gratuitamente nos últimos anos. Atualmente, devido a estratégias comerciais todas as fontes disponíveis foram retiradas pelas empresas que possuem os direitos autorais. O IBM Via Voice é considerado um dos melhores softwares de reconhecimento de voz no mundo, contemplando vários idiomas inclusive português e também disponibiliza objetos e APIs. Considerado o de mais fácil implementação para os desenvolvedores, este software pode ser usado em quase todas as linguagens de programação. (DAMASCENO, 2005). 17

28 O Microsoft speech SDK é um pacote de desenvolvimento distribuído gratuitamente pela Microsoft, possui suporte para as linguagens, C++, C#, Visual Basic, Vb.Net e Java Script da Microsoft. Esse software roda somente em sistemas Windows 32 bits. (MICROSOFT, 2000). Segundo Damasceno (2005), o Microsoft SAPI tem uma média de acertos maior que o IBM Via Voice. Um dado importante é que, quando é utilizada a biblioteca Java Speech, não há eventos de erros. O mecanismo trata apenas os erros de pronúncia, ou seja, ele verifica se a informação que o usuário pronunciou está na gramática definida. A biblioteca Microsoft SAPI, consegue redirecionar o que foi pronunciado para um arquivo temporário, que pode ser usado como verificador ou corretor na segunda vez em que o usuário pronuncia a frase. (DAMASCENO, 2005). De acordo com a Figura 7, no uso de comandos e controles com palavras isoladas, o Microsoft SAPI é 1% menos eficiente que o Java Speech. Na utilização de diálogos contínuos, o Microsoft SAPI é 3% mais eficiente do que o Java Speech. (DAMASCENO, 2005). Figura 7 - Gráfico comparativo Java Speech X Microsoft Speech API. (DAMASCENO, 2005). 18

29 Na abordagem de comandos e controle para regras de gramática não existe diferença entre as taxas de acerto, ou seja, têm-se 98% de acurácia nas duas plataformas. (DAMASCENO, 2005). 19

30 3 O Projeto Conforme observado na Figura 7, o Microsoft Speech é tão eficiente quanto o Java Speech, e ainda possui bibliotecas para as linguagens de programação gráficas como o Visual Basic, que é de domínio do autor do projeto e por isso foi à plataforma escolhida para desenvolvimento do software de controle. Atualmente o Microsoft Speech SDK 5.1 possui reconhecimento de fala somente no Idioma inglês, japonês e chinês. Em Portugal já existe uma equipe desenvolvendo as bases de reconhecimento para português Brasil, mas ainda estão em fase de testes e não foram liberadas para distribuição, foi disponibilizada somente uma versão Beta para testes. O projeto consiste no desenvolvimento de um aplicativo no Visual Basic usando as livrarias e bibliotecas do Microsoft Speech API 5.1 com acesso a uma base de dados para guardar dados cadastrais e as configurações de gerenciamento do aplicativo. O sistema deve reconhecer um comando de voz de entrada, verificar na gramática carregada se o comando é válido, enviar sinal de controle para a interface de controle e executar uma determinada ação, como por exemplo, apagar uma luz. Para assegurar uma maior flexibilidade, o sistema deve permitir o cadastro de novos equipamentos a serem controlados. Cada equipamento deve ser associado a um endereço de uma porta do hardware de controle e a um comando de voz associado a cada função a ser executada. Por exemplo, no caso de uma televisão, deve ser associado os controles ligar, desligar, aumentar volume, diminuir volume. Como já definido, deve ser criado um arquivo XML com a hierarquia das regras dos comandos a serem reconhecidos. Posteriormente os equipamentos ou comandos podem ser cadastrados ou alterados. Portanto, o arquivo XML deve ser criado e atualizado dinamicamente em tempo de execução a cada alteração nos equipamentos controlados. 20

31 De acordo com a Figura 8, o aplicativo deve receber um comando através de um microfone, comparar o comando recebido, selecionar os módulos de interface, selecionar o equipamento e enviar o comando desejado. Figura 8 - Esquema básico do sistema de controle de voz. A configuração mínima do servidor de aplicativo de comando de voz é um Pentium II 233 MHz com 128 MB de memória RAM com sistema Windows 98. (Microsoft, 2000). Esta configuração é a designada pelo fabricante. O ideal é rodálo em um Pentium III 700 MHz com 256 MB de memória com Windows XP, assim evitar possíveis travamentos e possibilitar melhor desempenho no sistema. A Figura 9 ilustra os casos de uso do sistema. Existem basicamente três atores: o usuário, a API de voz e o SCVCV. Basicamente o funcionamento se resume em o usuário falar o comando, a fala é recebida pelo hardware de som do servidor, a API de voz (SAPI) processa a fala e reconhece o comando. O SCVCV usa o comando reconhecido para selecionar a interface de hardware, processar o comando e enviá-lo para atuar no equipamento selecionado. 21

32 Figura 9 Diagrama UML dos casos de uso do sistema comando de voz. Para realizar o reconhecimento dos comandos de voz usando MSAPI são necessárias três classes: ISpRecognizer: Habilita o reconhecimento da Voz. Os objetos são criados no modo compartilhado (SpSharedRecoContext) ou no privado (SpInprocRecognizer), onde somente o serviço atual tem acesso ás entradas de voz. ISpeechRecoGrammar: Habilita o reconhecimento das palavras e frases que o mecanismo de reconhecimento deve reconhecer. Neste caso deve ser especificado uma entrada de comandos ou um arquivo XML contendo ID do Idioma e as regras de reconhecimento. 22

33 ISpeechRecoResult: Retorna o resultado do reconhecimento dos comandos, se o comando ou frase for reconhecido, retorna o comando caso contrario, retorna uma string False Recognition. Exemplo de declaração e instanciação dos objetos usando Visual Basic: Declara as bibliotecas Public WithEvents RC As SpSharedRecoContext Public Grammar As ISpeechRecoGrammar Dim RecoResult As ISpeechRecoResult Instancia os objetos Set RC = New SpSharedRecoContext Set Recognizer = New SpInprocRecognizer Ao instanciar os objetos de reconhecimento de fala, o padrão do sistema é carregar as configurações definidas no aplicativo de reconhecimento, como idioma e perfil do usuário. Estas configurações podem ser definidas em tempo de execução. O primeiro passo é instalar o SDK (Software Development Kit) da Microsoft. Conforme Figura 10, após instalação, no ícone Fala presente no Painel de Controle do sistema operacional Microsoft Windows XP, é criado a aba Reconhecimento de fala. Esta tela permite criar vários perfis de reconhecimento e realizar o treino do mesmo. Permite também configurar o microfone e para computadores que têm mais de uma placa de som, permite definir um hardware especifico para o reconhecimento de voz. 23

34 Figura 10 Tela de configuração do mecanismo de fala. No caso do sistema desenvolvido, por questões de segurança, primeiramente o usuário deve se identificar via comando de voz, assim automaticamente é vinculado o idioma e o perfil do mesmo. Para melhor interação entre o usuário, também foi usada a biblioteca Ispvoice, que reconhece frases ou strings na forma de fala, sendo direcionada para saída de áudio existente no computador. Existem diferentes bases de voz que podem ser usadas para a leitura das frases. Novas bases podem ser instaladas posteriormente. Estas bases contêm vozes gravadas de um perfil de pessoa onde inclui o dialeto, sotaque e tonalidade que determina sexo e idade da pessoa que gravou. Existe também a voz robótica gerada por artifícios da computação, mas sua qualidade é muito inferior. A definição do arquivo XML deve ser muito criteriosa, pois regras mal formuladas podem ocasionar a interpretação incorreta dos comandos ou o não reconhecimento do comando. Se o sistema já executar um comando interpretado sem confirmação e o mesmo estiver incorreto, serão acionados outros dispositivos e dependendo do equipamento que for acionado, poderá ocasionar riscos de acidentes ou prejuízos. Portanto, no sistema, cada comando deve ter uma opção indicando a confirmação ou não para executar o comando. Por exemplo, ligar uma lâmpada 24

35 não precisa de confirmação, mas para se abrir o portão externo é ideal uma confirmação. Este procedimento é necessário pois, caso o usuário no interior da casa ordenasse o apagamento das luzes do jardim, mas por um reconhecimento incorreto, houvesse a abertura do portão externo, ocorreria uma situação que deixaria a casa vulnerável para invasões. Como já citado anteriormente, a gramática será criada dinamicamente via código de acordo com hierarquia e comandos desejados para controlar os dispositivos. 3.1 Os Modelos Antes de começar a desenvolver o código do projeto, houve a necessidade do desenvolvimento de alguns modelos que definem o funcionamento do SCVCV e atenda aos objetivos descritos neste capítulo. Foi definido um modelo padrão de gramática, um modelo de hardware e um modelo de organização dos comandos. Ambos indispensáveis para o funcionamento e sucesso do sistema Modelo de Gramática As regras, nas gramáticas, seguem o modelo de uma árvore de derivação de uma gramática qualquer. Existe o top level que é considerada a regra mais importante e conseqüentemente, é o primeiro nó da árvore. Existem os nós não terminais, que são regras intermediárias herdadas do nó anterior e, finalmente, os nós terminais, que são as palavras a serem reconhecidas. (MICROSOFT, 2000). Na figura 11, cada nó da árvore representa uma regra, cada regra tem um ou mais fonemas relacionados. Os comandos são as folhas da árvore. Quando é realizado um comando de voz o sistema varre a árvore de regras recursivamente, faz a comparação dos fonemas e retorna o comando desejado. Por exemplo, na frase Ligar TV da Sala, o sistema varreria a árvore e, conforme encontrar as regras, organiza os fonemas e forma o comando. 25

36 Figura 11 - Árvore de regras de uma gramática para uso de comandos de voz. A Sala representa um local que é uma regra principal ( Top Level ), logo em seguida vem os equipamentos TV e Luz que são sub-regras de Local. Dentro de TV há a folha que representa um comando Ligar e mais uma sub regra Volume que define as funções da TV. Dentro da sub-regra de função volume tem-se as folhas que representam os comandos de atuação relacionados a função. Portanto, as regras gramaticais usadas no sistema terão a estrutura: Regra Local regra principal que define o local onde está instalado o equipamento; Sub-regra Equipamento 1 sub-regra herdando de Local para cada equipamento controlado; Sub-regra Função 1 sub-regra Função herdada de Equipamento para cada função de controle do equipamento; Sub-regra Comandos 1 sub-regra herdada de função que contem todos os comandos de controle referente à função. Cada regra pode ter definido vários comandos de reconhecimento dentro da sua estrutura. 26

37 De acordo com o padrão definido, depois de estudados os comandos e formatos das tags XML para o uso no sistema de voz, foi criado um arquivo XML com várias regras principais e suas respectivas sub-regras. As regras principais ( Top level ) representam os locais e suas respectivas sub-regras representam os equipamentos e suas funções. Cada token - Nomes das regras, palavras, etc. - é identificado por um nome e um valor inteiro ( ID value ) único. Não é obrigatório definir o ID na gramática para todos os tokens. Caso não seja informado o sistema assume valores internos atribuídos pelo mecanismo de compilação e interpretação da gramática. Nas primeiras Gramáticas não estava sendo utilizado o ID value para todos os tokens. Depois de estudos e testes, foi percebido que os comandos podem se repetir numa mesma gramática em diferentes sub-regras e ainda haver a necessidade de ter vários comandos para uma mesma função, surgindo à necessidade de criar um ID value para todos os comandos, regras e etc. Exemplo de definição de tokens na gramática: <DEFINE> <ID NAME="PID_Cmdmenu" VAL="1"/> <ID NAME="PID_CmdArea" VAL="100"/> <ID NAME="PID_CmdSala" VAL="101"/> <ID NAME="PID_CmdGaragem" VAL="102" </DEFINE> A implementação do primeiro arquivo modelo XML demandou muito trabalho e tempo, devido dificuldade de uso da sintaxe da gramática e definição de um método de adaptação do modelo de comandos do sistema à estrutura XML. Para saber se não havia erros de sintaxe, foi utilizado o programa Gramar Compile. Para testar a coerência da gramática e como os comandos estavam sendo reconhecidos, foi utilizada a ferramenta Reco. Ambos utilitários foram disponibilizados junto com o pacote de desenvolvimento Microsoft Speech SDK 5.1. A Figura 12 mostra a interface de um aplicativo liberado junto com kit de desenvolvimento Microsoft Speech que permite realizar testes do reconhecimento 27

38 de voz. Permite carregar uma gramática e verificar se a mesma esta coesa e se retorna os resultados esperados. Figura 12 - RECO - Interface de teste de reconhecimento de voz. Após constantes testes usando o aplicativo Reco, foi verificado que a gramática definida era consistente, porém, devido possuir de 4 a 5 níveis recursivos, dificultava a pronúncia completa do comando, pois para chegar num comando válido, tinha que falar continuamente de 4 a 5 palavras válidas até chegar no ultimo nível da regra. Uma vez que uma das palavras faladas não fosse reconhecida, todas tinham quer ser repetidas novamente. Para resolver o problema, as sub-regras de funções foram duplicadas, herdando diretamente do local, assim eram reconhecidos os comandos longos e também os comandos curtos como channel up. Com os constantes testes, percebeu-se que quanto maior o número de palavras possíveis na gramática através das combinações, maior a probabilidade de reconhecer comandos hipotéticos e incorretos. Os comandos eram reconhecidos incorretamente por erro de reconhecimento dos comandos falados ou simplesmente devido ao ruído do ambiente, principalmente as palavras que 28

39 tinham uma pronúncia muito próxima e as palavras muito curtas como por exemplo on. Para resolver o problema de reconhecimentos incorretos da Voz, precisava-se de gramáticas que tinham o mínimo possível de níveis encadeados recursivos e menor número de palavras. Foi mantido o mesmo padrão, porém, o arquivo XML atual foi quebrado em vários pequenos arquivos, eliminando a recursividade de todas as regras. Exceção foi realizada no arquivo de equipamentos que tem apenas uma sub-regra: as funções do equipamento e seus respectivos comandos. A gramática foi definida conforme os arquivos XML a seguir: Local.xml Arquivo único contendo uma única regra com a lista de todos os Locais cadastrados onde existem equipamentos a serem controlados; Exemplo: <DEFINE> <ID NAME="PID_Local" VAL="1002"/> <ID NAME="PID_SALA" VAL="1000"/> <ID NAME="PID_JARDIM" VAL="1001"/> </DEFINE> <RULE NAME="PID_Local" ID="PID_Local" TOPLEVEL="ACTIVE"> <L PROPNAME="PID_Local" PROPID="PID_Local"> <P VAL="PID_SALA">room</P> <P VAL="PID_JARDIM">garden</P> </L> </RULE> LocNome_local.xml Para cada local listado no arquivo local.xml é gerado um novo arquivo com a lista dos equipamentos cadastrados. Os novos arquivos gerados têm a mesma estrutura do exemplo anterior; Equi_Nome_local_Nome_Equipamento.xml É Criado um arquivo XML para cada equipamento de todos os locais. Se existir uma TV na sala e uma TV no quarto é gerado dois arquivos XML de 29

40 equipamento, um herdando da sala e outro herdando do quarto. Uma vez que os equipamentos são os mesmos, nem sempre as funções são as mesmas. Exemplo: #Define o idioma da gramatica 409 = Inglês EUA#. <GRAMMAR LANGID="409" > <DEFINE> # definição dos IDs dos tokens da gramática# <ID NAME="PID_TV" VAL="3000"/> <ID NAME="PID_3001" VAL="3001"/> <ID NAME="PID_3002" VAL="3002"/> <ID NAME="PID_CANAL_FC" VAL="8001"/> <ID NAME="PID_CANAL_CMD" VAL="8002"/> <ID NAME="PID_CANAL" VAL="3003"/> <ID NAME="PID_3004" VAL="3004"/> <ID NAME="PID_3005" VAL="3005"/> <ID NAME="PID_3006" VAL="3006"/> <ID NAME="PID_VOLUME_FC" VAL="8003"/> <ID NAME="PID_VOLUME_CMD" VAL="8004"/> <ID NAME="PID_VOLUME" VAL="3007"/> <ID NAME="PID_3008" VAL="3008"/> <ID NAME="PID_3009" VAL="3009"/> <ID NAME="PID_7001" VAL="7001"/> </DEFINE> #Definição da regra PID_TV Contendo as funções e commandos da TV# <RULE NAME="PID_TV" ID="PID_TV" TOPLEVEL="ACTIVE" EXPORT="1"> # Lista de commandos Diretos de atuação da TV.# <L PROPNAME="PID_TV" PROPID="PID_TV"> <P VAL="PID_3001">on</P> <P VAL="PID_3001">begin</P> <P VAL="PID_3002">off</P> <P VAL="PID_7001">back</P> </L> <P> 30

41 # Lista de commandos para seleção função Canal da TV.# <L PROPNAME="PID_CANAL_FC" PROPID="PID_CANAL_FC"> <P VAL="PID_CANAL">channel</P> </L> # Sub lista de commandos de atuação da função Canal da TV.# <L PROPNAME="PID_CANAL_CMD" PROPID="PID_CANAL_CMD"> <P VAL="PID_3004">up</P> <P VAL="PID_3004">plus</P> <P VAL="PID_3005">minus</P> <P VAL="PID_3005">down</P> <P VAL="PID_3006">av</P> </L> </P> <P> <L PROPNAME="PID_VOLUME_FC" PROPID="PID_VOLUME_FC"> <P VAL="PID_VOLUME">volume</P> <P VAL="PID_VOLUME">sound</P> </L> <L PROPNAME="PID_VOLUME_CMD" PROPID="PID_VOLUME_CMD"> <P VAL="PID_3008">up</P> <P VAL="PID_3008">plus</P> <P VAL="PID_3009">minus</P> <P VAL="PID_3009">down</P> </L> </P> </RULE> </GRAMMAR> A Figura 13 ilustra o modelo final de organização e geração dos arquivos XML. Cada nó representa um arquivo XML que pode ser gerado. É uma árvore de 3 níveis e cresce somente na horizontal. O nó pai representa a lista dos locais, cada um dos seus nós adjacentes representa a lista de equipamentos e as folhas da árvore representam os comandos de cada equipamento existente. 31

42 Figura 13 - Árvore modelo de estrutura da geração de arquivos XML. Com o novo modelo de gramática, um arquivo XML, com alto grau de complexidade, se transformou num arquivo com estrutura simples e pequeno, com um número exato de palavras necessárias para controlar os equipamentos. Antes tinha estruturas recursivas de até ordem 5, agora se têm no máximo ordem 1. O programa de reconhecimento de voz é o responsável por selecionar a gramática atual de acordo com comando reconhecido e carregá-la seguindo a seqüência da árvore. Num ambiente com baixo nível de ruídos, com um perfil de voz padrão (base inicial sem treinos adicionais), o primeiro modelo necessitava repetir um comando em média quatro vezes para que o módulo SAPI conseguisse o reconhecimento real do que se foi falado. Normalmente, em três ocorrências eram reconhecidos comandos incorretos ou nenhum e somente na quarta tentativa conseguia-se a interpretação correta. Quando se conseguia um tom padrão de pronúncia, essa média caia para três vezes. Cada dez comandos falados, somente quatro eram reconhecidos corretamente, tendo uma média de acertos de somente 40%. No modelo atual todos os comandos têm uma média de acertos de 90%. Estes comandos devem ser falados com voz clara e velocidade constante. A 32

43 acurácia do reconhecimento depende diretamente do tom de voz da pessoa que esta falando os comandos, incluindo sotaque, velocidade, freqüência da fala (varia de pessoa para pessoa) e a fonética. O treino do mecanismo de fala se torna indispensável para ser ter um resultado ótimo (acima de 90%) Modelo da Interface de Hardware O objetivo é propor um dispositivo de hardware modular que permite o acoplamento de novas interfaces de controle e novos equipamentos a serem controlados sem a necessidade de alterar o código fonte do programa de controle e os módulos já em uso, seguindo o modelo conforme ilustrado na Figura 15. O modelo inicial foi projetado para ser controlado pela porta paralela do computador. Conforme Figura 14, o modelo de hardware foi definido para usar os pinos 1 ao 9, 14, 16, 17, formando dois barramentos: Pinos de 2 a 9 (8 bits D0...D7). Esse é barramento de dados. Foi usado para seleção dos módulos e como bits de controle dos equipamentos conforme Figura 15. O acesso foi realizado de maneira assíncrona. Pinos 1,14,16 e 17 (4 bits S0...S3). Esse barramento define os estados do sistema, ou seja, o caminho que os bits do primeiro barramento devem seguir, se os bits vão ser usados para seleção ou atuação 33

44 End 37Ah End 378h Figura 14 - Esquema dos pinos porta paralela (Conector DB25) no modo ECP. (ROGERCOM, 2008). A Figura 15 define o modelo de hardware proposto a ser usado pelo sistema de controle de voz. Usando um barramento de 8 bits de dados, o módulo principal poderá controlar ate 256 módulos secundários, cada módulo secundário mais 256 módulos finais que poderá controlar até 256 interfaces de controle dos equipamentos controlados. Portanto o sistema tem uma capacidade de controlar ou seja, equipamentos. 34

45 Figura 15 Modelo final Interface de hardware do sistema de controle. 35

46 Baseado na Tabela 2, são verificados nos módulos os seguintes estados: Módulo Principal: o S0 = 0 : (nível lógico baixo) Indica que o módulo principal esta desativado. Quando do Software de controle reconhecer um comando do tipo Local, ativa o bit S0 do módulo principal; o S0 = 1 : (nível lógico alto) Indica que um local ainda não foi selecionado. O Barramento de dados (D0...D7) é direcionado a um Demultiplexador (Demux); Ativa o bit S1 do módulo principal; O Demux seleciona uma das 256 saídas possíveis e ativa o módulo local relacionado à saída selecionada; Ativa sincronamente o Bit S1 (Altera em todos módulos ativados); o S0 = 1 e S1 = 1 : O barramento de dados é retransmitido para o módulo local ativado; É ativado sincronamente o bit S2; o S0 = 1 e S1 = 1 e S2 = 1: O barramento de dados é retransmitido para o módulo local ativado; É ativado sincronamente o bit S3; o S0 = 1 e S1 = 1 e S2 = 1 e S3 = 1 O barramento de dados é retransmitido para o módulo local ativado; Módulo Local : o S1 = 1: O barramento de dados é direcionado para um Demux; 36

47 O Demux seleciona uma das 256 saídas possíveis e ativa o módulo equipamento ligado na saída selecionada; o S1 = 1 e S2 = 1: O barramento de dados é retransmitido para o módulo equipamento ativado; Ativa sincronamente S2; o S1 = 1 e S2 = 1 e S3 = 1: O barramento de dados é retransmitido para o módulo equipamento ativado; Módulo Equipamento: o S2 = 1: Recebe o barramento de dados e seleciona a função a ser executada. Ex. canal, volume, etc.; Ativa Sincronamente S3; o S3 = 1: Recebe os bits de dados e atua no equipamento; Tabela 2 Bits entrada do Barramento 2 X Estado dos bits Barramento 2 nos módulos. S0 S1 S2 S3 M Principal M Local M Equipamento S S S S3 Esse projeto de interface representa apenas um modelo. Os meios de transmissão de dados podem ser com fio (cabos rígidos) ou sem fio (módulos de RF ou TCP/IP). O ideal é montar a interface de hardware com transmissão sem fio usando TCP/IP. Apesar dos módulos de comunicação wireless TCP/IP terem um valor bem mais elevado do que um módulo RF, tecnologicamente é mais viável devido à convergência das tecnologias para as redes TCP/IP, possibilitando assim menor risco de obsolescência da tecnologia. 37

48 3.1.3 Modelo de Hierarquia de Comandos Houve a necessidade criar um modelo de comandos que possa ser implementado no sistema de reconhecimento de voz de modo que os comandos de voz controlem os módulos de hardware com seus respectivos equipamentos e se adéqüe ao modelo de gramática. Baseado na hipótese que um estabelecimento, como uma casa, possua os mesmos equipamentos em vários locais (cozinha, sala, quarto, etc.), o mesmo equipamento ter funções e modos de atuação diferentes, definiu-se que comandos seriam utilizados de maneira hierárquica. Por exemplo, uma casa possui 3 televisões: uma na sala, uma no quarto e uma na cozinha. A TV da sala é LCD, digital, de última geração, com as mais avançadas funções de controle. A TV da cozinha é uma TV básica colorida sem muitas funções, mas com controle remoto e entrada e saída de vídeo com a função AV para alternar entre o modo de vídeo e o modo normal. Já a TV do quarto é uma TV da década de 80, sem controle remoto, totalmente analógica, onde as funções são trocar canal liga e desliga por meio de chaves físicas. Para assistir um programa de um determinado canal, deve-se selecionar onde vai ser assistido, dirigir-se ao local, ligar a TV. Caso necessário atuar: mudar o canal e aumentar ou diminuir o volume. Dependendo do local selecionado a maneira de operar a TV é diferente. Para controlar as TVs da casa mencionada, apesar de ser o mesmo tipo de equipamento, é necessário desenvolver uma interface de hardware diferente para cada TV, pois todas possuem tecnologias diferentes, sendo que cada interface pode ser desenvolvida em épocas diferentes O sistema deve estar preparado para que sejam incluídas futuras interfaces sem a necessidade de alterar o código fonte do programa de controle ou até mesmo a estrutura do hardware já implantado. Na expressão aumentei o volume da TV da sala, volume representa uma função da TV, aumentei é a ação, TV é o equipamento e sala é Local. A ação entre aumentar o volume e aumentar a numeração dos canais é a mesma, o que muda é a função. 38

49 Assim, o primeiro passo foi classificar os comandos de voz por tipo de função. Foram definidos 5 tipos de função de comandos: Local: Representam os comandos de seleção dos locais onde estão os equipamentos; Equipamento: Representam os comandos de seleção dos equipamentos, todo comando de equipamento deve vir abaixo de um comando de local ; Função: Representa os comandos de seleção das funções a serem controladas no equipamento, como exemplo canal e volume; Comando: São os comandos propriamente ditos. Sempre executa uma ação, como aumentar, diminuir, ligar, desligar, etc.; Geral: Representam os comandos gerais que não tem atuação com o Hardware, usado apenas para executar funções internas do sistema como por exemplo autenticar o usuário, fazer uma chamada telefônica, falar o menu de comandos e etc. Conforme Figura 16, a hierarquia de comandos foi modelada num grafo tipo árvore de grau 4, 5 níveis. No nível 1, o nó pai representa o sistema como um todo e é um dos dois únicos nós que não possui um comando associado. Todos os nós restantes da árvore de comandos representam um comando. Respectivamente têm-se os níveis de locais, equipamentos, funções/comandos e comandos, a árvore cresce infinitamente na horizontal. Os Comandos ligar e desligar são considerados comandos primários, não têm nenhuma função associada e portanto, ficam no mesmo nível das funções. Os comandos com função do tipo Comando são sempre representados pelas folhas da árvore. Os comandos com função do tipo Geral é uma abstração que foge do modelo hierárquico. Tendo em vista a necessidade de fazer parte da árvore de comandos, no nível 2, foi criado um nó extra do tipo Geral que não representa um comando, mas sim um conjunto de comandos representados pelas folhas desse nó. Portanto para o nó do Tipo Geral todos os seus filhos obrigatoriamente devem ser folhas. 39

50 Figura 16 Modelo hierarquia de comandos. Para atuar nas funções de uma TV, o estado inicial para que seja possível essa operação é o estado ligada, do mesmo jeito para ligar o equipamento deve esta no estado desligado e vice-versa. Para definir se o estado atual do equipamento permite a execução do comando, os comandos do modelo foram classificados como ativa, desativa, atua, seleciona e único, representando os tipos de atuação no equipamento. Tipos de atuação dos comandos: Ativa: São todos os comandos do tipo Comando que ligam os equipamentos; Desativa: São todos os comandos do tipo Comando que Desligam os equipamentos; Atua: São os comandos tipo Comando que executam uma ação relacionada a uma função do equipamento e não fazem parte do grupo Ativa, Desativa ; Seleciona: São todos os comandos do tipo Local e Equipamento, usados para selecionar os módulos de controle. Único: São comandos isolados que não dependem de um estado do equipamento. São usados em todos os comandos do tipo Geral e, por exemplo, em um comando para atuar em um relê de uma fechadura de porta; Para executar qualquer comando que tem o tipo de atuação Desativa, Atua e Seleciona, o equipamento deve estar no estado Ligado. Para 40

51 executar um comando do tipo de atuação Desativa, o equipamento deve esta no estado desligado. Os comandos do tipo Único serão sempre executados. De acordo com a Figura 16, cada nó do nível foi nomeado com letras únicas ordenado pela numeração crescente do alfabeto. Assim o modelo definido permite mapear o caminho do comando na árvore. Através de uma busca pelas arestas mais próximas da origem até o comando folha, criando uma chave única para cada comando. Como exemplo, tem-se a chave A/A/A/A/B. O comando B, nó folha, pertence à função A do equipamento A do Local A que por final se origina do sistema que é o nó pai da árvore. Cada letra da chave representa um nível da árvore, permitindo reconstruir a árvore de comandos somente analisando as chaves dos comandos. 3.2 Desenvolvimento do Sistema Com os modelos e especificações do projeto concluídas, deu-se o desenvolvimento do software do sistema de controle via comando de voz. O primeiro passo foi definir quais telas iriam ser construídas de modo que atendessem aos modelos propostos. Dentro dessas telas foram definidos quais são os campos necessários para interface. O escopo do projeto exigia um banco de dados para guardar os dados cadastrais e históricos do sistema. Foi projetada uma base de dados que atendesse aos pré-requisitos do sistema. Neste capítulo tem-se a definição da base de dados, a interface do software desenvolvido com suas principais características e resultados A Base Dados O banco de dados escolhido foi Microsoft Access, versão 2002, já que o sistema não precisa de grandes quantidades de informações e por ser um banco de dados que irá prover serviço local e sem acessos concorrentes. O sistema de banco de dados Microsoft Access atende totalmente as necessidades do sistema. Conforme a Figura 17, foram criadas as tabelas tblgrupos, tblpid, tblhiscmd, tblparam e tblacesso: 41

52 Tblgrupos: Criada para armazenar a hierarquia de comandos conforme figura 16. TblPID: Criada para armazenar os comandos do sistema com os campos necessários para criar o arquivo XML e parâmetros do comando, bits de controle do hardware e etc. Tblhiscmd: Criada para armazenar os históricos do comando e controlar o estado atual dos equipamentos. Tblparam: Criada para armazenar os parâmetros padrões de inicialização do sistema. Tblacesso: Criada para armazenar os usuários de acesso ao sistema e suas respectivas permissões. 42

53 Figura 17 Diagrama relacional do banco de dados do Sistema de Controle via Comando de Voz. 43

54 3.2.2 O Sistema de Controle Via Comandos de Voz O sistema foi codificado no visual Basic 6. Foi criado um formulário MDI (Multiple Document Interface), ilustrado na Figura 18, que é o formulário mestre do sistema. Exceto o formulário inicial de apresentação (Splash), todos os outros formulários estão contidos no MDI. Figura 18 Tela do Formulário MDI contendo o formulário de autenticação no sistema. No SCVCV (Sistema de Controle Via Comando Voz) foram criados dois formulários principais: um para o cadastro da hierarquia de comandos e seus respectivos parâmetros e outro para realizar o reconhecimento dos comandos, monitoração e controle dos módulos de hardware. O formulário de hierarquia de comandos foi projetado de maneira que atenda os modelos e definições pré-estabelecidas. Ele permite os cadastros e alterações dos membros da hierarquia de comandos, dos parâmetros de cada comando e principalmente a geração automática dos arquivos XML contendo as gramáticas dos comandos de voz. Na parte esquerda da Figura 19 há um tree-view que exibe a árvore de comandos cadastrada no banco de dados. Estes dados estão gravados na tabela tblgrupos. Foi criado um algoritmo que lê a tabela de dados e monta a árvore vertical. 44

55 Figura 19 - Tela do formulário de manutenção da hierarquia de comandos. Ao clicar nos nós da árvore, são exibidos do lado direito os dados referentes ao comando selecionando, estes dados estão na Tabela tblpid. A estrutura da árvore pode ser alterada a qualquer momento usando o botão direito do mouse, aparecerá um menu do tipo Pop Up que permite alterar, excluir ou incluírem novos nós na árvore. Sempre que é cadastrado um novo nó na árvore, os dados do comando ainda não existem, portanto, os mesmos devem ser cadastrados posteriormente utilizando o botão Incluir. Ao fazer qualquer alteração nos dados, deve ser acionado o botão Gramática. O mesmo chama um método que recria todos os arquivos XML contendo as gramáticas com as regras dos comandos. O método que cria as gramáticas não foi inserido para ser executado automaticamente após alterações nos registros do banco de dados, por que é um método pesado e tornaria a manutenção dos dados um pouco mais lenta. É mais prático primeiro cadastrar todos os comandos e depois gerar as gramáticas. O risco é modificar os comandos e esquecer-se de clicar no botão Gramática. Caso isso ocorra, tem-se uma gramática inconsistente, diferente do real cadastrado. 45

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