POR QUEM OS SINOS DOBRAM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "POR QUEM OS SINOS DOBRAM"

Transcrição

1 TERAPIA DE GRUPO ALESSANDRO ALVES Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti. JOHN DONNE, poeta inglês do século XVI, em seu texto Meditações XVII, escreveu esse belíssimo trecho, mais tarde imortalizado pelo escritor norteamericano Ernest Hemingway em seu romance POR QUEM OS SINOS DOBRAM. 1.Uma breve história Os fundadores da Psicoterapia de Grupo nos EUA foram Joseph H. Pratt, Burrow Trigant e Paul Schilder Todos os três deles estavam ativos e trabalhando na Costa Leste na primeira metade do século 20. Após a Segunda Guerra Mundial, a psicoterapia de grupo foi desenvolvida por Jacob L. Moreno, Slavson Samuel, Spotnitz Hyman, Irvin Yalom e Ormont Lou. A abordagem de Yalom para a Terapia de Grupo tem sido muito influente não apenas nos EUA, mas em todo o mundo, através de seu texto clássico "A Teoria e Prática da Psicoterapia de Grupo". Moreno desenvolveu uma forma específica e altamente estruturada de terapia de grupo conhecido como Psicodrama.

2 A psicoterapia de grupo do Reino Unido foi inicialmente desenvolvida de forma independente, com os pioneiros S.H. Foulkes e Wilfred Bion usando terapia de grupo como uma abordagem para tratar a fadiga de combate na Segunda Guerra Mundial. Foulkes e Bion foram psicanalistas, e conceitos da psicanálise foram incorporados à terapia de grupo, reconhecendo que os processos de transferência podem surgir não só entre os membros do grupo e do terapeuta, mas também dentre os membros do grupo entre si. Além disso, o conceito psicanalítico do inconsciente foi estendido com o reconhecimento de um inconsciente do grupo, em que os processos inconscientes dos membros do grupo poderiam ser encenados na forma de processos irracionais em sessões de grupo. A abordagem de Bion é comparável à terapia social, desenvolvida pela primeira vez nos Estados Unidos no final de 1970 por Lois Holzman e Newman Fred, que é uma terapia de grupo em que os profissionais se relacionam com o grupo, e não com seus indivíduos, como a unidade fundamental de desenvolvimento. A tarefa do grupo é a de "criar o grupo", ao invés de se concentrar na resolução de problemas ou fixar-se nos indivíduos. UNIVERSALIDADE PRINCÍPIOS TERAPÊUTICOS O reconhecimento de experiências partilhadas e sentimentos entre os membros do grupo, e que estes sentimentos podem ser amplos e universais, serve para remover de um membro do grupo a sensação de

3 isolamento, validar as suas experiências e aumentar a autoestima. ALTRUÍSMO O grupo é um lugar onde os membros podem ajudar uns aos outros, e a experiência de ser capaz de dar algo a outra pessoa pode levantar a autoestima do membro e ajudar a desenvolver estilos de enfrentamento e habilidades interpessoais. INSTILAÇÃO DE ESPERANÇA Em um grupo misto, que tem membros em vários estágios de desenvolvimento ou recuperação, um membro pode ser inspirado e encorajado por outro membro que superou os problemas com os quais ele ainda esta lutando. Fé e esperança são importantes para mobilizar a motivação, o esforço, a perseverança, a criatividade e as energias do paciente na luta e resolução da dificuldade. Acreditar que esteja recebendo o tratamento apropriado e profícuo contribui para o auto ajuste. Pode parecer surpreendente, mas os fatores expectativa e esperança têm influência tão importante quanto à técnica no processo de mudança. TRANSMITIR INFORMAÇÕES Enquanto isso não é, estritamente falando, somente um processo psicoterapêutico, os membros muitas vezes relatam que ele tem sido muito útil para aprender

4 informações factuais de outros membros do grupo, por exemplo, sobre o seu tratamento ou sobre o acesso aos serviços. RECAPITULAÇÃO CORRETIVA DA EXPERIÊNCIA FAMILIAR PRINCIPAL Membros, muitas vezes inconscientemente, identificam o terapeuta de grupo e outros membros do grupo com seus próprios pais e irmãos em um processo que é uma forma de transferência, porém específico para psicoterapia de grupo. Interpretações do terapeuta podem ajudar os membros do grupo ganhar a compreensão do impacto das experiências da infância em sua personalidade, e eles podem aprender a evitar a repetição inútil dos últimos padrões interativos. DESENVOLVIMENTO DE TÉCNICAS DE SOCIALIZAÇÃO A configuração de grupo fornece um ambiente seguro e de apoio para os membros a assumir riscos, alargando o seu repertório de comportamento interpessoal e melhorando suas habilidades sociais. COMPORTAMENTO IMITATIVO Uma maneira pela qual os membros do grupo podem desenvolver habilidades sociais é através de uma modelagem de processo, observando e imitando o terapeuta e outros membros do grupo; por exemplo, em partilha de sentimentos pessoais, mostrando preocupação e apoiando os outros.

5 COESÃO Foi sugerido que este é o principal fator terapêutico a partir do qual ocorre o fluxo de todos os outros. Os seres humanos possuem uma necessidade instintiva de pertencer a grupos, e o desenvolvimento pessoal só pode ter lugar num contexto interpessoal. Um grupo coeso é aquele em que há em todos os membros um sentimento de pertencimento, validação e aceitação. FATORES EXISTENCIAIS Aprendizado onde é necessário assumir a responsabilidade por sua própria vida e as consequências das decisões individuais CATARSE Catarse é a experiência de alívio de estresse emocional através da expressão livre e desinibida da emoção. Quando os membros contam a sua história para um público favorável, podem obter alívio de sentimentos crônicos de vergonha e culpa. APRENDIZAGENS INTERPESSOAIS Membros do grupo podem alcançar um maior nível de autoconhecimento através do processo de interação com

6 outros membros, que dão retorno (feedback) sobre o comportamento do membro e seu impacto sobre os outros. COMPREENSÃO DE SI MESMO Este fator se sobrepõe com a aprendizagem interpessoal, mas refere-se à realização de maiores níveis de insights sobre a gênese de nossos problemas e as motivações inconscientes que são subjacentes ao comportamento de cada um. QUANDO A AJUDA É NECESSÁRIA? A indicação de psicoterapia, independentemente de suas especificidades, deve levar em consideração que se trata de uma técnica destinada a toda e qualquer pessoa que pretende expandir sua autoconsciência, e não apenas às consideradas doentes. Basta lembrar que, em seu sentido etimológico, psicoterapia é cura da alma e, como tal, pode beneficiar todo aquele que deseja aprofundar o conhecimento de si mesmo, a partir do contato interpessoal. Por outro lado, o encaminhamento requer que conheçamos as diversas modalidades existentes de tratamento em saúde mental. CRITÉRIO DE SELEÇÃO É necessário adotar critérios de seleção, uma vez que a psicoterapia de grupo não é um tipo de tratamento apropriado para todas as pessoas e circunstâncias, o que não difere de outros métodos terapêuticos. É bom

7 lembrar que a psicoterapia não pode ser aplicada como panaceia universal. Nesse sentido, é necessário estabelecer critérios precisos de inclusão e de exclusão. A seleção apropriada proporciona melhor desenvolvimento e potencializa o resultado. O QUE SE ESPERA DA PSICOTERAPIA DE GRUPO? Em geral, a maioria das pessoas soluciona seus problemas de forma satisfatória no dia-a-dia. Todavia, em circunstâncias especiais, de acordo com a natureza da situação, um indivíduo pode se ver diante de um dilema ou conflito e sentir-se incapacitado para alcançar a resolução. Neste extremo, e diante do sofrimento psíquico vivenciado, parte em busca de apoio: geralmente um amigo, um familiar ou um religioso. A cooperação social é essencial para o bemestar pessoal e exerce, portanto, importante papel, mas, ao mesmo tempo, é possível que o indivíduo opte por procurar um profissional especializado em saúde mental: um terapeuta. O que esperar da psicoterapia de grupo? Que possa solucionar seu problema. Para isto, terá de reavaliar suas ideias, sentimentos comportamentos ao longo de sua história, num passado recente ou, se necessário, longínquo. O estado em que se encontra exige mudança. Neste sentido, o processo psicoterápico tem por objetivo modificar padrões de comportamento inapropriados que dificultam o processo de desenvolvimento pessoal.

8 CARACTERÍSTICAS DO PACIENTE QUE PERMITEM FAZER O PROGNÓSTICO 1. GRAVIDADE DO TRANSTORNO MENTAL: pacientes gravemente afetados têm propensão a obter resultado inferior. 2. MOTIVAÇÃO PARA MUDANÇA: corresponde ao interesse e desejo do paciente em participar ativamente no tratamento; pôr à prova, refletir, compreender e reconhecer sem dissimulação seus sentimentos, pensamentos, comportamentos e aspectos desagradáveis de sua pessoa. E nesta sequência, coloca-se aberto a novas ideias e soluções, e faz expectativas positivas e realistas. Ao mesmo tempo, elege a terapia como uma das atividades prioritárias, evitando compromissos simultâneos, e esforça-se para encontrar recursos necessários para sua regularidade (por exemplo, dinheiro e transporte). 3. CAPACIDADE DE SE RELACIONAR: habilidade de se engajar e desenvolver aliança terapêutica e, consequentemente, confiar pensamentos e sentimentos pessoais. Esta condição não implica apenas cordialidade e sentimentos calorosos, mas, também, a possibilidade de expressar e verbalizar emoções associadas à indignação, ira e discórdia, e assumir riscos na interação interpessoal. Por outro lado, o paciente que se coloca numa interação superficial inevitavelmente não irá obter benefício, aproveitamento e melhora.

9 4. FORÇA DO EGO: definida como capacidade de tolerar frustrações e estresse, postergar gratificações, resolver com flexibilidade e criatividade conflitos internos e problemas emocionais, e integrar construtivamente a experiência. Relaciona-se à autonomia individual, que se traduz pelo grau de segurança em si próprio, confiança em suas habilidades, apreciações e decisões. 5. MENTALIDADE PSICOLÓGICA (psychological mindedness): envolve a habilidade em verbalizar pensamentos, sentimentos, fantasias e a vida psíquica interior. Corresponde à capacidade de introspecção e o desejo de compreender seus problemas e dificuldades do ponto de vista psicológico. É considerado um atributo positivo. Quando ausente pode acarretar falta de progresso. É o que se observa em determinados pacientes, que ao serem questionados sobre como se sentem, discutem repetitivamente e sem fim suas sensações somáticas, incapazes de relacioná-las a qualquer sentimento, fantasia ou conflito. Outros respondem às perguntas descrevendo as ações ocorridas em determinadas circunstâncias, sem associar absolutamente a qualquer aspecto emocional. O PACIENTE COMO AGENTE DA PRÓPRIA MUDANÇA Independentemente da forma de tratamento que será adotada, no primeiro momento é recomendável que o paciente seja acompanhado em psicoterapia individual. Essa fase é fundamental para que se

10 consiga o envolvimento ativo e criativo do paciente, condição sine qua non para que se desenvolva a ALIANÇA TERAPÊUTICA. Aliás, esta é considerada mais potente do que a técnica, e não importa qual técnica. É necessário oferecer ao paciente condições para desenvolver sua própria mudança. A técnica corresponde a elementos que ativam e mobilizam o potencial e a propensão natural de recuperação. Contudo, é o empenho do paciente que faz a psicoterapia funcionar e atingir o resultado almejado. Cada uma das abordagens de psicoterapia possui diferentes caminhos e ingredientes, que mobilizam a capacidade de resolução dos problemas e o restabelecimento individual. Cada abordagem tem, portanto, sua contribuição específica, seu valor estratégico e seu alcance. Todas podem ser eficientes desde que sejam capazes de mobilizar esse potencial de mudança. A psicoterapia de grupo favorece muito o trabalho do paciente como agente de sua própria mudança. A interação é particularmente realizada entre os participantes. São eles próprios que desenvolvem a terapia e rompem o modelo médico, no qual o terapeuta é o expert, aquele que está em condições de definir o correto e o errado, e de estabelecer e aplicar o procedimento ou a intervenção. Em condições favoráveis, eles paulatinamente passam a assumir papel ativo no decorrer do processo. A prioridade dos assuntos a serem discutidos é da competência dos integrantes do grupo, sendo, portanto, responsáveis pelos temas que escolhem. Os próprios membros devem encontrar auxílio entre si, ficando implícito que qualquer um poderá se manifestar, permitindo-se a espontaneidade dos participantes. Atuam assim, estabelecendo diálogo, escutando de forma empática, formulando perguntas

11 que estimulam o esclarecimento do assunto e, concomitantemente, reflexão e análise sob diferentes perspectivas. Ao mesmo tempo, oferecem entre si recursos diversos: informações, ideias, interpretações, apoio, feedback, conselhos, sugestões de estratégias e procedimentos. E cada um, na sua condição peculiar, estabelece a direção que lhe seja mais produtiva. Nesse sentido a força para a mudança provém dos membros do grupo. Condição fundamental para a obtenção da mudança é a disposição franca para a autorevelação. Há pacientes que ao serem convidados a participar do grupo referem: aceito o convite, mas não garanto que venha a falar. Entretanto, existe um clima que é criado no grupo que favorece a autorevelação. E, surpreendentemente, ocorre o que é conhecido por contágio afetivo. A revelação de um estimula o outro a se expor. O tema desenvolvido tem alguma relevância para os participantes, suscitando pensamentos e sentimentos relacionados a experiências do presente ou do passado. E, dessa forma, o paciente acaba se envolvendo e se tornando membro ativo da terapia. A esse respeito, alguns deles chegam a dizer o seguinte: participar do grupo é semelhante ao que ocorre quando se entra na igreja, inevitavelmente ajoelha-se e reza; no grupo, se integra e se revela. O simples ato de expressar suas preocupações favorece uma atitude de reavaliar e recompor o problema e colocá-lo em nova perspectiva. Entre os mecanismos descritos pela literatura, um que muito contribui para a mudança é o aprendizado por intermédio do outro. É mais fácil ver nos outros aquilo que não se consegue reconhecer em si próprio. E o próprio paciente tira suas conclusões. Estando aberto a novas informações, é possível observar como o outro expressa uma idéia e tenta

12 solucionar um problema que guarda relação com o seu. Neste processo, é capaz de descobrir a resposta a uma situação em que se encontrava preso. No processo psíquico conhecido como identificação, a pessoa assimila um aspecto ou atributo de outra. No grupo, o participante se depara com uma variedade de modelos de conduta. Esse processo pode ocorrer conscientemente, por simples imitação, ou inconscientemente, fora de seu nível de percepção. Algum nível de identificação é necessário para garantir a coesão grupal. Aprendizado interpessoal corresponde ao retorno que o paciente recebe dos seus colegas, informando-lhe dados a seu respeito. Desta forma, tem chance e liberdade de fazer as correções necessárias. Um paciente pode sentir-se estimulado não somente pelo seu progresso, mas, também, observando a melhora obtida pelos outros participantes e considerar: se os demais conseguem, eu também posso conseguir! O PAPEL DO TERAPEUTA Não se pode definir psicoterapia sem incluir a figura do terapeuta. Seu papel sempre será fundamental. Ocupase com aspectos da vida emocional e afetiva, trabalha no sentido do esclarecimento das dificuldades apresentadas pelo paciente, auxiliando-o a remover obstáculos que perturbam o curso do desenvolvimento. O que muda na psicoterapia de grupo é o modo como o terapeuta atua, valendo-se do grupo como agente que permite processar as informações e experiências necessárias para incentivar as mudanças. Para tanto, o terapeuta continua utilizando uma determinada técnica que considera mais apropriada para ajudar o grupo a examinar os problemas e, se possível,

13 solucioná-los, de modo a levar o paciente a lidar de forma mais crítica e adequada com a realidade. Nesse contexto, o CONSELHEIRO desenvolve, ou deve desenvolver as seguintes capacidades: SUPORTAR O SOFRIMENTO: Entender e participar com dignidade e ajudando a devolver dignidade ao paciente que necessita falar da intimidade de sua ativa, ou seja, seu uso de drogas. CORDIALIDADE: A relação Conselheiro-Paciente é uma relação de amizade, que tem lugar para acontecer e tempo para acabar. IDENTIFICAR O PACIENTE: Ter uma entrevista prévia minuciosa. O paciente não deve iniciar no grupo sem que o Conselheiro detenha o máximo de informação possível sobre sua história. AVALIAR AS NECESSIDADES DO PACIENTE: É comum o paciente buscar o tratamento ainda ambivalente, à espera de ganhos secundários, como aceitação familiar, resgate de trabalho, etc. Independente de suas razões, o paciente tem o direito de ser acolhido. O quanto antes identificarmos seus desejos e necessidades, melhor será nossa abordagem. AVALIAR OS RECURSOS DISPONÍVEIS: É preciso saber se você está em um espaço onde o paciente pode receber todo o atendimento que precisa e merece. Cuidado para não manter em atendimento um paciente que necessita, por exemplo, de internação, e você não pode oferecer. Tentar ajudar sem ter meios e sacrificando o grupo como um todo, além de contraproducente, é co-dependência.

14 LINK: Unir, manter junto. O Conselheiro é a argamassa da obra que o grupo faz. BROKERING: Mediação. Muito além e bem diverso do que o papel de um Juiz, o Conselheiro carrega dentro do grupo o papel de Conciliador, resolvendo dúvidas e conflitos que venham a surgir durante o processo de amadurecimento do grupo. ADVOGAR: A palavra ADVOGADO deriva do Latim ADVOCATUS, particípio passado de ADVOCARE, chamar junto a si, formado por AD, a, mais VOCARE, chamar, apelar para, já que este profissional é chamado para ajudar seu cliente quando necessário. TRATAR: Possamos observar o que diz a Sexta Tradição dos Alcoólicos Anônimos: Nenhum Grupo de A.A. deverá jamais sancionar, financiar ou emprestar o nome de A.A. a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à Irmandade, a fim de que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio não nos afastem de nosso propósito primordial. O propósito primordial de um Conselheiro é TRATAR seu paciente, uma vez que, independente do espaço que ele estiver usando ou de quem financia seu trabalho, o Conselheiro não distingue cor, condição sexual, posição sexual, orientação político-partidária ou credo religioso. O Conselheiro entende a dependência química como uma DOENÇA, e nesse modelo, o paciente não é culpado, e, portanto, não deve ser penalizado. Ao contrário, deve o Conselheiro direcionar seus esforços para oferecer as ESCOLHAS que levam aos caminhos da Recuperação.

15 QUEM É O CONSELHEIRO NO GRUPO? É o líder. Mas que tipo de líder é o Conselheiro? O líder é aquele que se aproxima mais da realização daquelas normas a que o grupo dá mais valor. Tais normas podem nos parecer estranhas, mas enquanto são realmente aceitas pelo grupo, o líder do grupo terá de incorporá-las, pois é exatamente isso o que lhe dá sua alta posição. E é a posição que atrai os outros; o líder é aquele que os outros procuram; nele o esquema de interações tem o seu centro. Ao mesmo tempo sua alta posição implica o direito de assumir o controle sobre o grupo, e o exercício do controle, por sua vez, contribui para a continuidade do prestígio do líder. É particularmente pela sua colocação no cume da pirâmide que ele está em condições de manter o controle. Ele é mais bem informado do que os outros e dispõe de mais canais para distribuir diretivas. O grupo é dirigido por ele, mas ele mesmo é também, em certo sentido, dirigido pelo grupo, mais do que os outros, pois uma condição para sua liderança consiste em que suas atividades e decisões estejam, mais que as dos outros, de acordo com uma norma abstrata.

16 A respeito do líder, são estabelecidas, entre outras, as seguintes regras: - Um líder precisa manter a sua posição; - Um líder tem que cumprir as normas do grupo; - Um líder precisa liderar; - Um líder precisa saber escutar; - Um líder terá de possuir autoconhecimento; Todos os conhecimentos da psiquiatria sugerem que o homem tem a necessidade de pertencer a um grupo para se sentir seguro, e assim manter seu equilíbrio interno nos costumeiros contratempos da vida e para educar filhos que por sua vez sejam também felizes e resistentes. Quando, porém, o grupo em torno dele é destruído, ou quando ele abandona o grupo do qual era um membro estimado, e, sobretudo quando não encontra nenhum outro grupo em que possa se incorporar, então o peso psíquico fará com que apresente distúrbios nos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Seu pensamento é atormentado por ideias fixas, que se desenvolvem sem o necessário contato com a realidade. Ele fica ansioso e irritado; atrapalha sua própria vida e a dos outros. Sua conduta é compulsiva, sem autocontrole. E se o processo da educação, que possibilita ao ser humano um fácil contato com os outros, pode ser considerado como um processo social, então uma pessoa isolada educará também filhos que, por sua vez, possuirão capacidades sociais reduzidas. É uma espiral perniciosa: a perda de um lugar como membro de um grupo numa geração pode tornar as pessoas da seguinte geração menos aptas ainda para pertencerem a um grupo.

17

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Cartilha Informativa sobre Drogas (Publicação em fascículos nas edições 557, 558, 559, 560, 561, 562, 563 e 564 da Revista A

Leia mais

Departamento das Educação Pré-escolar

Departamento das Educação Pré-escolar Departamento das Educação Pré-escolar A melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação implica, no quadro da relação entre o jardim-de-infância, a família e a escola, uma construção partilhada que

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?»

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?» DEPRESSÃO Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» Em determinados momentos da nossa vida é normal experienciar sentimentos de «grande tristeza». Para a maioria das pessoas, tais sentimentos surgem

Leia mais

Programa de Palestras de Conscientização e Prevenção de Drogas da Comunidade Nascer de Novo

Programa de Palestras de Conscientização e Prevenção de Drogas da Comunidade Nascer de Novo Programa de Palestras de Conscientização e Prevenção de Drogas da Comunidade Nascer de Novo Programa de Palestras de Conscientização e Prevenção de Drogas da Comunidade Nascer de Novo Olá, você, com certeza,

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

17/5/2009. Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma mais efetiva as pessoas envolvidas no projeto (equipe e stakeholders)

17/5/2009. Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma mais efetiva as pessoas envolvidas no projeto (equipe e stakeholders) Gerenciamento de Recursos Humanos do Projeto FAE S. J. dos Pinhais Projeto e Desenvolvimento de Software Gerenciamento de Recursos Humanos Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma

Leia mais

1 O que é terapia sexual

1 O que é terapia sexual 1 O que é terapia sexual Problemas, das mais diversas causas, estão sempre nos desafiando, dificultando o nosso diaa-dia. A vida é assim, um permanente enfrentamento de problemas. Mas existem alguns que

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

Tratamento da dependência do uso de drogas

Tratamento da dependência do uso de drogas Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar?

Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar? Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar? Seminário Síntese de Adequações/Inovações no Estudo Doutrinário Espírita Federação Espírita Brasileira Janeiro/2015 JESUS Conhecereis a Verdade

Leia mais

Estruturas das Sessões em TCC

Estruturas das Sessões em TCC Estruturas das Sessões em TCC Eliana Melcher Martins - Mestre em Ciências pelo Depto. de Psicobiologia da UNIFESP - Especialista em Medicina Comportamental pela UNIFESP - Psicóloga Clínica Cognitivo Comportamental

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com

Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com 803 AS CONTRIBUIÇÕES DO LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL INFANTIL NO CONTEXTO ESCOLAR Rafaela Reginato Hosokawa, Andréia Cristiane Silva Wiezzel Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de

Leia mais

OBJETIVO DESENVOLVER UM MELHOR CONHECIMENTO DE SI MESMO E

OBJETIVO DESENVOLVER UM MELHOR CONHECIMENTO DE SI MESMO E TRABALHO EM EQUIPE: SUPERANDO DESAFIOS OBJETIVO DESENVOLVER UM MELHOR CONHECIMENTO DE SI MESMO E DOS OUTROS. ANALISAR, ESTUDAR E DISCUTIR AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS EXISTENTES NA EQUIPE DE TRABALHO, VISANDO

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

Aula 10. Delegação X Empowerment

Aula 10. Delegação X Empowerment Aula 10 Delegação X Empowerment Profa. Ms. Daniela Cartoni daniela.cartoni@veris.edu.br DELEGAÇÃO X EMPOWERMENT Delegar significa orientar o colaborador para que execute uma determinada atividade no lugar

Leia mais

6. Considerações Finais

6. Considerações Finais 6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum

Leia mais

TIME, um desafio para alta performance

TIME, um desafio para alta performance TIME, um desafio para alta performance 1. Introdução O objetivo desse artigo é discutir um caminho para tornar os times de trabalho mais eficazes, mais produtivos, voltados a resultados significativos.

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

INDICADORES PARA A QUALIDADE NA GESTÃO ESCOLAR E ENSINO

INDICADORES PARA A QUALIDADE NA GESTÃO ESCOLAR E ENSINO INDICADORES PARA A QUALIDADE NA GESTÃO ESCOLAR E ENSINO Heloísa Lück Coordenadora Nacional da RENAGESTE-CONSED Diretora Educacional do CEDHAP Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado - Curitiba Professora

Leia mais

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 23/09/2015 10:29:04 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 2 23/09/2015 10:29:04 Talvez você já conheça algumas opções terapêuticas disponíveis contra o câncer,

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

Núcleo 2.3 - O atendimento de grupos: psicodrama, suas técnicas e aplicações

Núcleo 2.3 - O atendimento de grupos: psicodrama, suas técnicas e aplicações Núcleo 2.3 - O atendimento de grupos: psicodrama, suas técnicas e aplicações DEPARTAMENTOS ENVOLVIDOS: Psicodinâmica e Desenvolvimento COORDENADOR: Marcia Almeida Batista PROFESSORES: Adrianna Loduca Ribeiro

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

1. Resolver um problema

1. Resolver um problema 1. Resolver um problema resolução de problemas no futebol inclui o conjunto de etapas essenciais à realização de uma A ação. Resolver um determinado problema é ter a capacidade de: Identificar o problema:

Leia mais

AULA: TERAPIA DE GRUPO PSICÓLOGA SIMONE HUMEL

AULA: TERAPIA DE GRUPO PSICÓLOGA SIMONE HUMEL Surgimento da Psicoterapia de Grupo: Joseph H. Pratt foi o fundador da Psicoterapia de Grupo, que em 1905 pela primeira vez foi empregada com pacientes tuberculosos, no Massachussetts General Hospital

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO:

ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO: Rede7 Mestrado em Ensino do Inglês e Francês no Ensino Básico ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO: DESENVOLVIMENTO MORAL Aspectos gerais Definição de moralidade Perspectiva psicológica da moralidade Desenvolvimento

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

SUMÁRIO O QUE É COACH? 2

SUMÁRIO O QUE É COACH? 2 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 O COACHING...4 ORIGENS...5 DEFINIÇÕES DE COACHING...6 TERMOS ESPECÍFICOS E SUAS DEFINIÇÕES...7 O QUE FAZ UM COACH?...8 NICHOS DE ATUAÇÃO DO COACHING...9 OBJETIVOS DO COACHING...10

Leia mais

Considerações acerca da transferência em Lacan

Considerações acerca da transferência em Lacan Considerações acerca da transferência em Lacan Introdução Este trabalho é o resultado um projeto de iniciação científica iniciado em agosto de 2013, no Serviço de Psicologia Aplicada do Instituto de Psicologia

Leia mais

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias janeiro/2007 página 1 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Maria Lucia Machado e Maria Malta Campos: Na maioria dos países

Leia mais

Relatório de Inteligência Emocional. Nome: Jane Smith

Relatório de Inteligência Emocional. Nome: Jane Smith Relatório de Inteligência Emocional Nome: Jane Smith Data: 8 maio 2008 Relatório de Inteligência Emocional (IE) Este relatório descreve as competências-chave para o da Inteligência Emocional (IE), que

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a)

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Empreendedorismo Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. A formação do empreendedor... 3 4. Empreendedorismo nato ou desenvolvido?... 4 4.1 Características

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

O profissional também tem um relevante papel em ajudar a família a se engajar no tratamento de sua criança, tanto oferecendo a ela recursos para

O profissional também tem um relevante papel em ajudar a família a se engajar no tratamento de sua criança, tanto oferecendo a ela recursos para 5- Conclusão: O presente programa de intervenção precoce é perfeitamente aplicável, desde que algumas recomendações sejam feitas com relação a alguns de seus procedimentos e às categorias de desenvolvimento

Leia mais

Um currículo de alto nível

Um currículo de alto nível Não existe uma única versão de um currículo que possa ser comprado pronto e usado eficazmente em qualquer escola do mundo. Um currículo verdadeiramente deverá estar enraizado em seu próprio contexto, e

Leia mais

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU ATRASO COGNITIVO?

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU ATRASO COGNITIVO? DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU ATRASO COGNITIVO? 1. O que é Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo? Deficiência intelectual ou atraso cognitivo é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas

Leia mais

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo 2013 Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo Ana Fonseca, Bárbara Nazaré e Maria Cristina Canavarro Pontos de interesse especiais: Porque

Leia mais

Prevenção em saúde mental

Prevenção em saúde mental Prevenção em saúde mental Treinar lideranças comunitárias e equipes de saúde para prevenir, identificar e encaminhar problemas relacionados à saúde mental. Essa é a característica principal do projeto

Leia mais

Unidade 9: Diálogos deliberativos

Unidade 9: Diálogos deliberativos Unidade 9: Diálogos deliberativos Como podemos utilizar as sínteses de evidências? Informar os grupos de interesse Divulgação da síntese de políticas Informações adaptadas derivadas da síntese Meios de

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu Caixa Postal 18 Cachoeira BA CEP: 44.300-000 Brasil e-mail: selcr25@gmail.com ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO

Leia mais

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m CASO CLINICO Cliente : A. G - 21 anos - Empresa familiar - Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m Motivo da avaliação: Baixa auto estima, dificuldade em dormir, acorda várias vezes a noite. Relatou

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LÉO LOHLER ENSINO FUNDAMENTAL II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA PROJETO: JOGOS - A MANEIRA DIVERTIDA DE FICAR INTELIGENTE PROFESSORA ORIENTADORA:

Leia mais

ANEXO I AÇÃO EDUCATIVA: CURSO CUIDANDO DO CUIDADOR

ANEXO I AÇÃO EDUCATIVA: CURSO CUIDANDO DO CUIDADOR ANEXO I AÇÃO EDUCATIVA: CURSO CUIDANDO DO CUIDADOR SUMÁRIO 1. identificação da atividade 02 2. Caracterização da atividade 02 3. Resumo das ações 04 4. Justificativa 04 5. Objetivos 05 6. Metodologia 05

Leia mais

COLÉGIO MATER CONSOLATRIX PROJETO DE INTERVENÇÃO DE PSICOLOGIA

COLÉGIO MATER CONSOLATRIX PROJETO DE INTERVENÇÃO DE PSICOLOGIA INTRODUÇÃO Segundo Costa (2000), o Psicólogo Escolar vai trabalhar com os problemas apresentados pelos alunos dentro e fora da escola, interagindo com pais, professores, especialistas em educação e com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR Stefania Germano Dias; Flávio Pereira de Oliveira; Josefa Nandara Pereira de Souza; Larissa Brito da Silva; Maria Aparecida

Leia mais

Mental Universidade Presidente Antônio Carlos mentalpsicologia@unipac.br ISSN (Versión impresa): 1679-4427 BRASIL

Mental Universidade Presidente Antônio Carlos mentalpsicologia@unipac.br ISSN (Versión impresa): 1679-4427 BRASIL Mental Universidade Presidente Antônio Carlos mentalpsicologia@unipac.br ISSN (Versión impresa): 1679-4427 BRASIL 2006 Naiara Gasparoni Guimarães / Jordana de Silva Paula da RESEÑA DE "BULLYING E DESRESPEITO:

Leia mais

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões AUTISMO E INCLUSÃO: LEVANTAMENTO DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM SUA PRÁTICA COM CRIANÇAS COM AUTISMO Angelo Antonio Puzipe PAPIM Universidade Estadual

Leia mais

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL HABILIDADE DE SE IDENTIFICAR E GERIR AS PRÓPRIAS EMOÇÕES E DE OUTRAS PESSOAS. 2013 Hogan Assessment Systems Inc.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL HABILIDADE DE SE IDENTIFICAR E GERIR AS PRÓPRIAS EMOÇÕES E DE OUTRAS PESSOAS. 2013 Hogan Assessment Systems Inc. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EQ A HABILIDADE DE SE IDENTIFICAR E GERIR AS PRÓPRIAS EMOÇÕES E DE OUTRAS PESSOAS Relatório para Tal Fulano ID HC748264 Data 12, Novembro, 2014 2013 Hogan Assessment Systems Inc.

Leia mais

Trabalho realizado por: Diva Rafael 12ºA nº15

Trabalho realizado por: Diva Rafael 12ºA nº15 Trabalho realizado por: Diva Rafael 12ºA nº15 Ano Lectivo: 2007/2008 Índice Introdução O que é a psicologia O que é a psicologia clínica Entrevista Conclusão Bibliografia Pág.3 Pág.4 Pág.5 Pág.7 Pág.9

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor"

Uma conceituação estratégica de Terceiro Setor Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor" Antonio Luiz de Paula e Silva Qual é a tarefa das organizações do chamado "Terceiro Setor"? O "Terceiro Setor" está cumprindo seu papel? Que tipo de perguntas

Leia mais

Abordagens pedagógicas no ensino de Educação Física. Prof.ª Sara Caixeta

Abordagens pedagógicas no ensino de Educação Física. Prof.ª Sara Caixeta Abordagens pedagógicas no ensino de Educação Física Prof.ª Sara Caixeta Objetivo: Conhecer as diferentes tendências e abordagens pedagógicas da Educação física Brasileira identificando seus fundamentos

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Professora Mestranda Elaine Araújo

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Professora Mestranda Elaine Araújo Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Professora Mestranda Elaine Araújo E o profissional de RH... Como deve mergulhar na abordagem da Gestão do Conhecimento? Qual sua contribuição

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO CALDAS NOVAS 2013

FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO CALDAS NOVAS 2013 1 FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO CALDAS NOVAS 2013 2 FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO

Leia mais

Manifeste Seus Sonhos

Manifeste Seus Sonhos Manifeste Seus Sonhos Índice Introdução... 2 Isso Funciona?... 3 A Força do Pensamento Positivo... 4 A Lei da Atração... 7 Elimine a Negatividade... 11 Afirmações... 13 Manifeste Seus Sonhos Pág. 1 Introdução

Leia mais

4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO. Alessandra Balbi Rita Puga. Livro: Terceira Idade & Atividade Física

4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO. Alessandra Balbi Rita Puga. Livro: Terceira Idade & Atividade Física Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 55 4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO Livro: Terceira Idade & Atividade Física Alessandra Balbi Rita Puga Maria Alice Corazza, em sua literatura sempre enfatiza

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

-Problemas de pesquisa: comprovação de uma hipótese. Ex: Hipótese do CFC

-Problemas de pesquisa: comprovação de uma hipótese. Ex: Hipótese do CFC SOLUCIONANDO PROBLEMAS NA ENGENHARIA Descrição sobre o livro: Apresenta conceitos fundamentais de engenharia a estudantes do primeiro ano de cursos de graduação em engenharia. Seu objetivo principal é

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

DGAJ/DF. Curso em E-learning

DGAJ/DF. Curso em E-learning Curso em E-learning Introdução O que é estudar a distância O estudo à distância é uma forma diferente de aprender. Para que uma pessoa possa estudar à distância, necessita desenvolver algumas habilidades

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 Dispõe sobre trabalho de compilação de informações contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições

Leia mais

Identificação do projeto

Identificação do projeto Seção 1 Identificação do projeto ESTUDO BÍBLICO Respondendo a uma necessidade Leia Neemias 1 Neemias era um judeu exilado em uma terra alheia. Alguns dos judeus haviam regressado para Judá depois que os

Leia mais

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Mônica Ramos Daltro SALVADOR TEMA: Contribuições da Teoria do Pensamento Complexo Para a Área da Psicologia

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

PSICOLOGIA APLICADA. A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha

PSICOLOGIA APLICADA. A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha PSICOLOGIA APLICADA A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha Psicologia aplicada É impossível pensar em psicologia, sem pensar em intervenção, pois esta tem uma dimensão prática que

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA

A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA 2012 Nara Saade de Andrade Psicóloga graduada pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Charlisson Mendes Gonçalves Mestrando em Psicologia pela

Leia mais

SELECIONANDO PROFISSIONAIS POR COMPETÊNCIAS

SELECIONANDO PROFISSIONAIS POR COMPETÊNCIAS Recrutamento e seleção de pessoas dentro de uma organização são de extrema importância, pois as pessoas compõem o principal ativo de uma empresa. Falhas nesse processo comprometem na produtividade do trabalho

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Série de ebooks sobre desenvolvimento em paralelo ágil: Capítulo 2 Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Novas pressões, mais restrições

Leia mais

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você O que a Postura Consultiva tem a ver com Você Marcelo Egéa M* O que é postura consultiva Criar e sustentar uma marca é um trabalho que exige o máximo de todos na empresa. Alguns têm contato direto com

Leia mais

DEFINIÇÃO DE MOTIVAÇÃO

DEFINIÇÃO DE MOTIVAÇÃO DEFINIÇÃO DE MOTIVAÇÃO MOTIVAÇÃO A motivação é caracterizada como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos).

Leia mais