Previsão da demanda e estocagem de materiais em drogarias de João Monlevade-MG

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1 Previsão da demanda e estocagem de materiais em drogarias de João Monlevade-MG Resumo Fernanda Aparecida Soares (FUNCESI/FACCI) Tancredo Augusto vieira (FUNCESI/FACCI) Fabiana de Oliveira Andrade (FUNCESI/FACCI) Demétrius Gonçalves (FUNCESI/FACCI) Vanessa Belmonte (FUNCESI/FACCI) Esta pesquisa teve como objetivo analisar o processo de previsão da demanda, bem como o processo de estocagem de materiais em drogarias de João Monlevade-MG. O presente artigo utilizou a abordagem qualitativa, do tipo descritiva constituída por uma pesquisa de campo. O universo é composto por treze drogarias particulares do município de João Monlevade MG, sendo a amostra não probabilística por tipicidade composta por três drogarias do município. Os sujeitos da pesquisa foram os três gestores das drogarias pesquisadas, com dados coletados através de entrevistas semiestruturadas e analisados pela análise de conteúdo. Pode-se afirmar que a previsão da demanda é feita diariamente com o auxílio de um software e dos funcionários que realizam a venda, com informações coletadas no mercado, fornecedores e levando em consideração a sazonalidade. Verificou-se também que o processo de controle de estoque nas drogarias estudadas é realizado através de software em sua maioria vinculado a curva ABC e, que a maioria das empresas não mantém estoque de segurança devido ao custo. Quanto ao estoque de antecipação apenas uma da amostra mostrou utiliza-lo. Com relação a validade dos produtos, todas utilizam da técnica de PEPS. Palavras chave: Demanda; Drogarias; Estocagem. Demand forecasting and inventory of materials in drugstores Monlevade-MG Abstract This research aimed to analyze the process of forecasting demand, as well as the process of storing materials in drugstores Monlevade-MG. This article used a qualitative approach, consisting of a descriptive field research. The universe is composed of thirteen private drugstores in the municipality of Monlevade-MG, and the sample is not probabilistic, composed of three drugstores typicality of the municipality. The research subjects were the three managers surveyed drugstores, with data collected through semi-structured and analyzed through content analysis interviews. One can say that the demand forecast is made daily with the help of a software and staff who perform the sale, with information collected on the market, suppliers taking into account seasonality. It was also found that the process of inventory control in drugstores studied is done through software on your most linked ABC curve and that most companies do not keep safety stock due to cost. As for the stock in advance of the sample showed only one using it. Regarding the validity of the products, all using the technique of PEPS. Keywords - Keywords: Demand; drugstores; Storage.

2 1.Introdução A logística é uma aliada das empresas no mercado competitivo, por utilizar de técnicas de controle de estoque, previsão da demanda, armazenagem entre outras. Dentre as várias atividades da logística destaca-se o processo de compra de suprimentos, que envolvem atividades como previsão da demanda e a própria compra de materiais. Segundo Ballou (2010) a cadeia de suprimentos constitui de uma série de atividades repetitivas sobre uma matéria-prima, que ao se tornar um produto final passa por inúmeras vezes por um canal de distribuição entre o fabricante e o cliente. O processo de previsão de demanda e estocagem é relevante em vários setores, principalmente no farmacêutico, que necessita ter uma correta previsão da demanda para conseguir atender à necessidade da população e não ficar com grandes estoques, bem como buscar melhores compras devido à competitividade. Desta forma, esta pesquisa tem como objetivo analisar o processo de previsão da demanda, bem como o processo de estocagem de materiais em drogarias de João Monlevade-MG. João Monlevade é um município brasileiro situado no interior do estado de Minas Gerais, localiza-se a leste da capital do estado, Belo Horizonte, distante cerca de 110 km. Sua população é estimada em habitantes, conforme o Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE, 2010). 2. Gerenciamento da cadeia de suprimentos Reid e Sanders (2005) definem a cadeia de suprimentos como sendo uma rede de atividades que englobam os serviços ou produtos acabados deste a obtenção da matéria-prima a entrega do produto ao cliente, contando com um sistema de informação como, por exemplo, as previsões de vendas e promoções. Para Chopra e Meindl (2012) um gerenciamento eficaz da cadeia de suprimentos envolve não só produtos, mas também envolve o fluxo de informações e quanto maior for a sua lucratividade mais sucedida será a cadeia. Por tratar da matéria-prima ao produto acabado e deste ao cliente, o fluxo de informações da cadeia de suprimentos conforme os autores devem acontecer entre os membros da cadeia seja internamente ou externamente da empresa, pois o gerenciamento da cadeia existe justamente para auxiliar a logística que ocorre entre os setores ou empresas de forma que aumente a lucratividade do processo atendendo perfeitamente os clientes. 3. Previsão e características da demanda Segundo Arnold (1999), a administração da demanda acontece em curto como em médio e longo prazo e envolve o ato de administrar e reconhecer as demandas de todos os produtos. De acordo com Barbieri e Machline (2009), a previsão da demanda tem como objetivo prever acontecimentos futuros e o termo demanda se refere aos produtos ou serviços que as pessoas realmente iriam adquirir em certas condições. Chopra e Meindl (2012) ressaltam que os gestores e as empresas devem saber que as previsões são imprecisas, previsões de longo prazo sofrem um desvio padrão maior que as de pequeno prazo, previsões agregadas são mais confiáveis e quanto maior a distância da empresa ao seu cliente menos confiável será a informação que ela recebe. Segundo os autores, a previsão da demanda é imprecisa e sofrem um desvio padrão de acordo com a distância entre os prazos que são realizados. É preciso ainda reconhecer as características de um produto que poderá refletir na venda de outro, para assim poder realizar a previsão conjunta Técnicas de previsão

3 Este tópico se baseará na tipologia de Corrêa e Corrêa (2012) que divide as técnicas de previsão em técnicas qualitativas, quantitativas intrínsecas ou extrínsecas. Segundo o conceito de Ballou (2010) as técnicas quantitativas intrínsecas podem ser chamadas de projeção histórica e para Bowersox e Closs (2001) podem ser denominadas como técnicas baseadas em séries temporais. As técnicas extrínsecas são conceituadas por Ballou (2010) e Bowersox e Closs (2001) como técnicas causais. As técnicas qualitativas são utilizadas quando não há dados históricos para que sejam analisados, por este motivo esta técnica depende de conhecimento e experiência (BOWERSOX; CLOSS, 2001). Ballou (2010) observa que por não ser uma técnica que tenha natureza científica dificulta a sua própria padronização e exatidão. Segundo Corrêa e Corrêa (2012), as principais técnicas qualitativas são o método Delphi, júri de executivos, força de vendas, pesquisa de mercado e analogia histórica. O método Delphi para Reid e Sanders (2005) é um método que busca um ponto em comum entre um grupo de especialista mantendo em sigilo a identidade de cada participante, o objetivo conforme o autor é identificar através de questionários um consenso entre os especialistas para utilizá-lo como previsão. Segundo Corrêa e Corrêa (2012) o método de júri de executivos consiste em coletar opiniões de alguns executivos sobre a previsão de alguma variável. Reid e Sanders (2005) criticam este método por estar sujeito à prevalência de opinião de algum eventual participante inibindo a opinião de outro e fazendo por prevalecer a sua. Na abordagem de forças de vendas cada representante de venda apresenta sua estimativa localizada e desagregada e deste composto de estimativa é formulado uma estimativa global (CORRÊA; CORRÊA, 2012). A pesquisa de mercado é segundo Ballou (2010) um procedimento formalizado e consciente do verdadeiro mercado. Reid e Sanders (2005) colocam que por este método consistir em aplicar pesquisas e entrevistas nas pessoas, ele pode não ser eficiente se as perguntas não forem bem elaboradas. O método de analogia histórica procura observar outros produtos similares ao produto que se pretende lançar para poder assim fazer uma estimativa (CORRÊA; CORRÊA, 2012). Os métodos quantitativos, segundo Ballou (2010) usam dados históricos e métodos estatísticos, elas têm a premissa que o futuro será semelhante ao passado. De acordo com a tipologia de Corrêa e Corrêa (2012) as técnicas principais quantitativas intrínsecas são: decomposição de séries temporais, médias móveis e suavizamento exponencial. A decomposição de séries temporais de acordo com Corrêa e Corrêa (2012) tem como principais componentes a tendência, ciclicidade (ou sazonalidade para Barbieri e Machline (2009), e aleatoriedade, conforme o quadro 01.

4 A técnica de média móvel consiste segundo Corrêa e Corrêa (2002) na divisão da somatória dos últimos períodos que se deseja analisar pelo número n de períodos. Para Arnold (1999) as médias móveis são melhores utilizadas para previsão de produtos estáveis que não tenham muita tendência e nem muita sazonalidade em sua demanda O suavizamento exponencial é uma técnica que gera resultados satisfatórios quando utilizada em itens estáveis, mas não é recomendada para demanda baixa ou intermitente (ARNOLD, 1999). De acordo com Corrêa e Corrêa (2002) a fórmula de previsão do suavizamento exponencial é: Na técnica de previsão causais a premissa segundo Bowersox e Closs (2001) é que a demanda de um produto será influenciada por outras variáveis independentes. Bowersox e Closs (2001) explicam que quando se utiliza mais de uma variável, está técnica recebe o nome de regressão múltipla, porém o mais comum na logística é a técnica de regressão simples que utiliza apenas uma variável. Já Ballou (2010) adverte que os modelos baseados em técnicas causais podem obter erros pelo fato de ser difícil a identificação das variáveis que são realmente causais em uma situação. 4. Controle de estoque Para Dias (2009), é impossível trabalhar sem o estoque uma vez que ele funciona como o amortecedor entre as etapas de produção. Segundo Ballou (2010) o estoque garante uma disponibilidade de produto ou serviço ao cliente, que satisfeito acabam por comprar mais na mesma empresa aumentando as vendas. Assim, o estoque tem que ser bem gerido, caso contrário, a empresa acarretará um custo alto de prejuízo uma vez que, pode gerar gera custos para a empresa, mas ao mesmo tempo em que a sua falta pode gerar alguns danos irreversíveis como a perda dos seus clientes. 4.1 Tipos de estoque Este tópico abordará os quatros tipos de estoque segundo a tipologia de Slack et al. (2011). O primeiro é o estoque isolador ou de segurança é utilizado para Slack et al. (2011) como compensador caso haja uma demanda maior que a prevista ou um atraso no fornecimento. Barbieri e Machline (2009) lembram que o estoque de segurança desnecessário pode gerar custo para a empresa por não agregarem valor para os clientes. Corroborando com os autores, o estoque de segurança como definidos por alguns, é utilizado quando há uma demanda imprevista ou um atraso por parte do fornecedor, alguns autores colocam que o estoque de segurança quando não necessário acarreta em custo para a organização. Slack et al. (2011) aborda que o estoque de ciclo é utilizado quando não se pode ser oferecido todos os itens que se produz em um ou mais estágios da operação. O estoque de ciclo é empregado quando a empresa não consegue fabricar um ou mais produtos em um mesmo estágio ou mais de operação.

5 Estoque de antecipação para Arnold (1999) é criado para atender uma demanda futura, e tem como objetivo auxiliar na nivelação da produção e diminuir os custos das taxas de mudanças da produção. Por fim, Slack et al. (2011) definem que o estoque no canal de distribuição, existe pelo fato de não ser possível enviar instantaneamente o produto do seu lugar de fornecimento ao seu ponto de demanda. 4.2 Sistemas de controle de estoque De acordo com Slack et al. (2011) os principais sistemas de controle de estoque são a curva ABC e o uso de sistemas de informações. O sistema ABC tem como fundamento que um item é mais importante que outro seguindo a chamada lei de Pareto, ou regra 80/20, onde 80% do valor do estoque correspondem a 20% dos demais itens estocados (SLACK et al., 2011). Segundo Arnold (1999) no sistema ABC segue a regra que: 20% dos itens de classe A equivalem a 80% dos valores monetários, 30% dos itens de classe B equivalem a 15% dos valores monetários e 50% dos itens de classe C equivalem a 5% dos valores monetários. Figura 1 - Curva de Pareto para itens em estoque Fonte:SLACK et al., 2011, p Como demonstrado na figura 01, os itens de classe A tem maior importância, por representarem um maior valor de capital; os itens de classe B tem importância intermeddiária e os itens de classe C são menos importantes. Outro sistema de controle de estoque citado por Slack et al. (2011) são os sistemas computadorizados, pelo fato de ser preciso utilizar vários cálculos para o controle de estoque, o computador aliado ao sistema de código de barras permite que a coleta de dados seja feita de forma mais conveniente. Martins e Alt (2009) citam a análise de estoque pelo método PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) ou UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair). Para Dias (2009) estás técnicas também podem ser chamadas pelas siglas em inglês FIFO (First in, First out) e LIFO (Last in, First out). A técnica de PEPS consiste conforme Dias (2009) em seguir a ordem cronológica de entrada, ou seja, sai o material que primeiro entrou no estoque já a técnica de UEPS considera que deve sair primeiro do estoque o último material que entrou.

6 Martins e Alt (2009) colocam que na técnica de PEPS é utilizado o custo real do material mantendo assim o estoque com o custo próximo do mercado. Ainda conforme os autores, a técnica de UEPS por considerar que quem deve sair é o ultimo produto que entrou no estoque, considera que o saldo do estoque seja medido pelo valor das últimas entradas, sendo está técnica apropriada para os períodos inflacionários por uniformizar os valores dos produtos. Para os autores, as técnicas de PEPS e UEPS são usadas para controlar o estoque, sendo que a segunda é mais utilizada para os períodos inflacionários pelo fato de considerar o valor do último material a entrar no estoque. 5. Metodologia O presente artigo utilizou a abordagem qualitativa, a pesquisa foi do tipo descritiva constituída pelo método de pesquisa de campo. O universo é composto por treze drogarias particulares do município de João Monlevade MG. A presente pesquisa é não probabilística por tipicidade, sendo determinados dois aspectos; tradição (estar no mercado há mais de 20 anos) e número de filiais ( no mínimo uma filial). A pesquisa é composta por três drogarias do município. Os sujeitos de pesquisa foram os três gestores das drogarias pesquisadas. Nesta pesquisa foi utilizada como instrumentos de coleta a técnica de entrevista semiestruturada, sendo a análise de dados realizada pelo método de análise de conteúdo. 6. Análise de dados Este capítulo apresenta a análise dos dados obtidos através da técnica de entrevista semi-estruturada que foram aplicadas aos gestores das drogarias que fazem parte da amostra. Na figura 2 estão relacionados os perfis dos profissionais entrevistados em cada empresa, sendo identificados como G1, G2, G3. Figura 2 - Características dos entrevistados Fonte: Dados da pesquisa. De acordo com a formação e tempo no cargo de cada profissional entrevistado, podese afirmar que os entrevistados tem conhecimento da cadeia de suprimentos das empresas em que atual podendo responder com autoridade as perguntas da entrevista aplicada. 6.1 Previsão da demanda Este tópico apresenta os dados coletados na entrevista com os gestores com o objetivo de identificar como é realizada a estimativa da demanda nas drogarias estudadas. Quando questionados a respeito de como é realizado a previsão de demanda na empresa em que trabalham, todos os entrevistados demonstram utilizar de mesmo tipo de ferramenta. De acordo com os entrevistados, a demanda é realizada com o apoio de um

7 software capaz de gerar dados no período especificado pelo usuário, não sendo necessário ir até o local de armazenagem dos produtos para saber o que foi vendido em determinado período de tempo. Assim, observa-se que a amostra pesquisada utiliza de ferramentas computacionais descritas por Slack et al. (2011) que tem entre suas funções básicas a previsão de demanda, além de fazer com a coleta de dados seja feita de forma mais eficiente. Em relação ao intervalo de tempo para previsão da demanda o entrevistado G1 mostrou não ter um procedimento de intervalo de tempo padrão para analisar a demanda da empresa em que trabalha, porém ressaltou que a demanda pode ser verificada através do software a qualquer momento. Já os entrevistados G2 e G3 disseram que a demanda de suas empresas é observada todos os dias. Barbiere e Machline (2009) ressaltam que a demanda tem o objetivo de prever os que as pessoas iriam adquirir em certas condições e tem como objetivo prever acontecimentos futuros. Observa-se um aspecto positivo na previsão da demanda realizada pelos gestores, uma vez que os gestores G2 e G3 realizam a previsão da demanda em suas drogarias em um período curto de tempo. O G1 mesmo não observando diariamente sua demanda, não deixa de realizá-la quando necessário como faz os gestores G2 e G3. De acordo com a afirmação do autor os gestores estão menos dispostos a um erro de desvio padrão quando adotam a previsão de curto prazo. Foi questionada também em relação ao auxílio de outras pessoas para realizarem a previsão da demanda na empresa pesquisada. [...] nós temos um contato diário com nosso pessoal do balcão, que são eles que vendem os produtos, então além das informações em um sistema eles tem um formulário no balcão. (ENTREVISTADO G2). Não, é...sempre vai, por exemplo, chega alguém aqui eu não tô perto das meninas, elas comentam comigo, a gente vai compra, é sempre entre funcionários mesmo. (ENTREVISTADO G1). Com alguns balconistas se tá vendendo bem [...]. (ENTREVISTADO G3). Nota-se que os três gestores contam com o auxílio dos balconistas das drogarias para prever a venda dos produtos. Conforme Corrêa e Corrêa (2012) o método de coletar opiniões de alguns executivos para identificar a previsão de demanda de alguma variável é denominado método de júri de executivos.verifica-se que os entrevistados aplicam este método ao dialogarem com os balconistas, que mesmo não possuindo formação técnica, colaboram informando ao gestor quais são os produtos que estão sendo procurados nos balcões de venda, podendo assim ter uma análise qualitativa de sua demanda complementando a do software. Os gestores relataram também que recebem informações do que está sendo inserido no mercado através dos seus próprios fornecedores que normalmente ao lançar um produto no mercado divulgam para quem o prescreve. Ballou (2010) coloca a pesquisa de mercado como um procedimento formalizado e consciente do mercado verdadeiro. Reid e Sanders (2005) colocam que por este método consistir em aplicar pesquisas e entrevistas nas pessoas, ele pode não ser eficiente se as perguntas não forem bem elaboradas. Em relação aos fatores que interferem na previsão da demanda, todos os entrevistados citaram os efeitos da estação do ano (sazonalidade). Conforme Corrêa e Corrêa (2012), um dos principais componentes da decomposição de séries temporais é a ciclicidade, onde a variação de dados seguem padrões que são

8 repetidos a cada intervalo de tempo. Barbieri e Machline (2009) nomeiam este mesmo evento como sazonalidade. 6.2 Processo de controle de estoque O presente tópico tem como objetivo explicar como é controlado o estoque das empresas estudadas. Questionou-se aos gestores das empresas estudadas, como é controlado o estoque dos seus produtos. É pelo sistema, é todas as notas que dão entrada no sistema. É por cupom fiscal,[...] minha análise é em cima da curva ABC. (ENTREVISTADO G3). A gente usa a curva ABC, [...] A gente tem uma contagem feita manualmente pelo nosso aqui, mas está contagem também realimenta o sistema [...]. (ENTREVISTADO G2). Tudo pelo programa, [...]. (ENTREVISTADO G1). Os gestores em geral demonstram utilizar o software para controlar o estoque das drogarias em que atuam, porém apenas os gestores G3 e G2 utilizam através deste software a curva ABC. De acordo com Slack et al. (2011), os sistemas principais utilizados para controle de estoque são a curva ABC e o uso de sistemas de informações. Sendo que, ainda segundo Slack et al. (2011), o sistema ABC tem como fundamento que um item é mais importante que outro seguindo a chamada lei de Pareto, ou regra 80/20, onde 80% do valor do estoque correspondem a 20% dos demais itens estocados. Os sistemas computadorizados citados por Slack et al. (2011), contam com o computador aliado ao sistema de código de barras permitindo que a coleta de dados seja feita de forma mais conveniente, estes sistemas geralmente têm funções básicas que permitem a atualização dos registros de estoque, a geração de relatórios sobre o estoque, a geração de pedidos e previsão da demanda. Todos os entrevistados utilizam de sistemas computacionais para gerir seus estoques como proposto pelos autores. Os gestores G2 e G3 afirmaram utilizar a curva ABC como ferramenta para gerir seu estoque, com exceção do gestor G1 que apesar de ter o apoio de um software não utiliza a curva ABC. Em relação ao estoque de segurança o entrevistado G1 afirma não ter estoque dos produtos de venda baixa, porém os entrevistados G3 e G2 demonstraram não ter nenhum estoque de segurança no estabelecimento em que trabalham, mantendo na prateleira apenas os produtos necessários para a venda diária. O estoque de segurança é visto por Slack et al. (2011) como um estoque compensador se ocorrer uma demanda maior que a prevista ou um atraso no fornecimento. Observa-se que os gestores G3 e G2 vão contra as ideias propostas pelos autores Slack et al. (2011) e Dias (2009) no que diz respeito a importância do estoque de segurança, uma vez que por poder realizar a compra diariamente, optaram não manter um estoque de segurança nas drogarias. Pode-se afirmar também que o gestor G1 compartilha parcialmente das ideias dos outros gestores quando não mantém estoque para os medicamentos de pouca venda. Porém todos os gestores com exceção do G1, que afirma não ter estoque de alguns produtos pela facilidade de entrega, concordam com Dias (2009) no que se refere ao custo de manter o estoque em seu estabelecimento. Em relação ao estoque de antecipação o entrevistado III afirmou que faz uma compra antecipada entre 15 a 20 dias antes de um período sazonal, e que somente realiza uma compra antecipada para os outros produtos quando recebe uma oferta de pagamento que compense a compra antecipada. Os demais entrevistados não utilizam este tipo de estoque.

9 Para Arnold (1999) o estoque de antecipação é criado para atender uma demanda futura, tendo como objetivo auxiliar na nivelação da produção e diminuir os custos das taxas de mudanças da produção. Verifica-se que o G3 realiza este estoque de antecipação corroborando com Arnold (1999). O gestor realiza está compra porque identificou previamente um período de sazonalidade onde terá uma demanda futura alta, ou quando recebe uma proposta de pagamento que lhe é viável. Notou-se também que todos os entrevistados gerenciam a data de validade dos produtos adquiridos pela empresa da mesma forma; colocam para a venda os que foram adquiridos primeiro. A técnica de PEPS ou FIFO é para Dias (2009) uma técnica que consiste em seguir a ordem cronológica de entrada, ou seja, sai o material que primeiro entrou no estoque. Martins e Alt (2009) colocam que nesta técnica é utilizado o custo real do material mantendo assim o estoque com o custo próximo do mercado. Observa-se que todos os gestores, de acordo com o autor, utilizam da técnica de PEPS para gerenciar o controle de estoque das drogarias em que trabalham, conservando assim o custo do estoque associado ao custo do mercado. 7. Considerações finais Esta pesquisa teve como objetivo analisar o processo de previsão da demanda e estoque em drogarias de João Monlevade-MG. Pode-se afirmar que a previsão da demanda nas três drogarias é feita diariamente com o auxílio de um software e dos funcionários que realizam a venda. Os gestores destas empresas coletam informações do mercado com seus fornecedores e a sazonalidade em algumas épocas do ano é um fator observado. Identificou-se que o processo de controle de estoque nas drogarias estudadas é realizado através de software em sua maioria vinculado a curva ABC. Verifica-se também que a maioria das empresas não mantém estoque de segurança devido ao custo. Quanto ao estoque de antecipação apenas uma da amostra mostrou utiliza-lo. Com relação a validade dos produtos, todas utilizam da técnica de PEPS. Sugere-se para futuras pesquisas um estudo quantitativo sobre a gestão da cadeia de suprimentos em drogarias, abordando a taxa de demanda dos produtos ofertados gratuitamente por meio público. Referências ARNOLD, J. R. T. Administração e materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, BARBIERI, J. C.; MACHLINE, C. Logística hospitalar: teoria e prática. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, BOWERSOX, D. J. ; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gestão da cadeia de suprimentos: estratégias, planejamento e operações. 4.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando redes que agregam valor. São Paulo: Cengage Learning, DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceito e gestão. São Paulo: Atlas, JUNG, C. F. Metodologia para pesquisa & desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004.

10 REID, R. D.; SANDERS, N. R. Gestão de Operações. 1 ed. Rio de Janeiro: LTC editora, RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, SLACK, N. et al. Administração da produção. 1 ed. São Paulo: Atlas, VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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