Estatutos do Conselho Económico Paroquial

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1 DIOCESE DE COIMBRA Estatutos do Conselho Económico Paroquial DECRETO 1. O Código de Direito Canónico, seguindo a linha traçada pelo Concílio Vaticano II, estabelece legislação que introduz profundas reformas no sistema administrativo dos bens temporais da Igreja. 2. Segundo essa legislação canónica, os fins próprios a que se destinam os bens da Igreja são os seguintes: - promoção do culto divino; - sustentação do clero e demais ministros; - realização de obras de apostolado sagrado e de caridade, sobretudo para com os mais necessitados (cfr. can. 1254, 2) 3. Da nova estrutura do sistema económico e administrativo dos bens da Igreja deriva a necessidade de reorganizar a administração paroquial e diocesana de modo a corresponder aos princípios e objectivos já definidos. Como é sabido, nestes últimos anos, clero e fiéis têm tomado progressiva consciência desta nova orientação, e feito esforços no sentido de se irem adaptando às propostas do sistema administrativo, quer paroquial quer diocesano. 4. Dos princípios e objectivos traçados, quer pelo Concílio Vaticano II, quer pelo Código de Direito Canónico, ressalta a necessidade de: a) Colocar sempre os bens da Igreja ao serviço da sua própria missão; b) Respeitar o princípio da justiça e equidade na remuneração a atribuir às pessoas que se encontram ao serviço da Igreja; c) Procurar integrar as diversas fontes de receita num sistema mais unificado; d) Promover a partilha de bens a nível dos vários organismos e instituições da Igreja; e) Cultivar o espírito de pobreza e simplicidade, quer a nível institucional, quer pessoal; f) Favorecer uma participação mais alargada e responsável dos leigos na administração dos bens da Igreja. 5. O Conselho Económico Paroquial, presidido pelo Pároco e composto por alguns leigos, está chamado a desempenhar uma acção fundamental na administração dos bens da Paróquia e, através deles, nas diversas actividades pastorais. Este organismo sucede, nas suas funções, à Fábrica da Igreja Paroquial. 6. Tendo em conta esta mudança, torna-se necessário definir as directrizes que hão-de reger o Conselho Económico Paroquial, as quais irão substituir as aprovadas anteriormente e que constavam do Regulamento Geral da Fábrica da Igreja e do Beneficio Paroquial, por estas não se coadunarem já à nova legislação canónica.

2 7. Nos novos Estatutos do Conselho Económico Paroquial, que são agora aprovados e apresentados, merece um particular realce o chamado Fundo Paroquial, que define, de alguma maneira, o específico da nova concepção da administração dos bens da paróquia. Para este Fundo convergem, a partir de hoje, não só todas as ofertas recebidas dos fiéis por ocasião do desempenho das funções paroquiais, de acordo com o Canon 531, mas ainda todas as outras ofertas e rendimentos pertencentes à paróquia. Deste Fundo serão retirados os quantitativos destinados não só à remuneração dos clérigos que exercem o ministério paroquial, mas também os quantitativos necessários para ocorrer às despesas que a paróquia precisa de fazer para cumprir a sua missão. 8. Este novo sistema de administração dos bens da Igreja, e concretamente da paróquia, vai permitir um estatuto remuneratório do clero paroquial mais justo e equitativo, corrigindo-se, deste modo, certas situações de desigualdade e até de injustiça, que reclamavam uma solução diferente. 9. A criação do Fundo Paroquial vai exigir, por sua vez, a criação do Fundo Diocesano de Compensação de acordo com o estabelecido pela lei canónica, a fim de se poder completar e harmonizar toda a orgânica do sistema administrativo das comunidades paroquiais e da Diocese. 10. Com este novo processo de remuneração do clero paroquial, caminha-se para a extinção do Beneficio Paroquial e para a integração dos seus bens neste Fundo, que se concretizará de acordo com o estabelecido no Canon Dos presentes Estatutos do Conselho Económico Paroquial, salienta-se, ainda, o capítulo referente às capelas, o qual pretende estabelecer os princípios indispensáveis que possam garantir a especificidade da administração das mesmas e salvaguardar, por outro lado, a necessária integração e comunhão no sistema administrativo do Conselho Económico Paroquial. 12. Tendo em conta o carácter geral e conciso de que os Estatutos do Conselho Económico Paroquial se revestem, prevê-se que, futuramente, possam ser estabelecidas orientações mais concretas e práticas que venham completar ou explicitar algumas disposições destes Estatutos. 13. Considerando o acima referido, e ainda o facto da reforma do sistema administrativo contribuir e facilitar o desempenho mais conveniente das tarefas pastorais da Igreja, designadamente no seio da comunidade paroquial, e atendendo ao parecer favorável que Nos foi dado pelo Conselho Presbiteral, HAVEMOS POR BEM: 1. Aprovar e mandar publicar os Estatutos do Conselho Económico Paroquial. 2. Determinar que os mesmos sejam objecto de estudo e reflexão entre o clero, designadamente nas reuniões dos Arciprestados e das Regiões Pastorais, e sejam tidos em conta, na formação dos futuros sacerdotes. 3. Mandar que os presentes Estatutos entrem em vigor três meses após a data da publicação deste Decreto. 4. Determinar a sua revisão cinco anos após a data da sua publicação. Coimbra, 20 de Dezembro de João, Bispo de Coimbra

3 CAPÍTULO I Natureza e Fins Artigo 1.º Para que a Igreja possa realizar a sua missão evangelizadora, através do anúncio da Palavra, da celebração dos sacramentos e da prática da caridade, carece de certas instituições e organismos e de alguns meios materiais. Artigo 2.º Uma das instituições importantes na vida da Igreja é a paróquia, que é uma comunidade de fiéis, constituída de modo estável, na igreja particular, cujo cuidado pastoral, sob a autoridade do bispo diocesano, é confiado a um pároco, como seu pastor próprio (cf. can. 515, 1). Artigo 3.º 1. A paróquia, como qualquer outra pessoa jurídica, quer pública, quer privada, tem capacidade de adquirir, conservar, administrar e alienar bens temporais, segundo as normas jurídicas (cf. can. 1255). 2. Embora no actual Código de Direito Canónico esteja previsto o Conselho Económico Paroquial para administrar os bens da paróquia, todavia, e de acordo com o direito concordatário português, a Fábrica da Igreja continua a ser a legitima proprietária dos bens da mesma paróquia, pelo que, nas relações com a autoridade civil, se deve manter esta designação, enquanto não for mandado o contrario. Artigo 4.º 1. Em cada paróquia deve instituir-se o Conselho Económico Paroquial, o qual se rege pelas normas gerais de direito e pelas disposições destes Estatutos (cf. Can. 537). 2. Ao Conselho Económico Paroquial, presidido pelo pároco, compete administrar os bens da paróquia, sucedendo nas suas funções ao Conselho da Fábrica da Igreja. 3. O Conselho Económico Paroquial é representado em todos os actos jurídicos da paróquia pelo respectivo pároco (cf. can. 532). Artigo 5.º 1. Os bens pertencentes à paróquia são bens eclesiásticos, devendo ser administrados segundo leis próprias consignadas no Código de Direito Canónico, e segundo os Estatutos do Conselho Económico Paroquial (cf. can ). 2. Os bens próprios de outras pessoas jurídicas públicas, existentes da paróquia, são administrados pelos seus corpos directivos, segundo a lei canónica aplicável e as disposições dos Estatutos próprios. 3. Os bens temporais das pessoas jurídicas privadas, existentes na paróquia, são administrados de acordo com os seus Estatutos próprios (cf. can. 1257, 2). Artigo 6.º O Conselho Económico Paroquial tem como finalidade proporcionar à comunidade paroquial os meios materiais necessários à realização integral da sua missão e garantir uma correcta administração dos mesmos. Artigo 7.º O Conselho tem voto consultivo; todavia, pároco não deve, em princípio, afastar-se do seu parecer, sobretudo se for concorde, sem uma razão prevalente, que ele próprio avaliará (cf. can , 2.º).

4 CAPÍTULO II Constituição e Financiamento do Conselho Económico Paroquial Artigo 8.º 1. O pároco, como presidente da comunidade paroquial, é também o presidente do Conselho Económico Paroquial. 2. Além do pároco, o Conselho Económico Paroquial é constituído por um secretario, um tesoureiro e, se necessário ou conveniente, por alguns vogais. Artigo 9.º 1. Compete ao pároco, ouvida a comunidade paroquial, propôs ao Bispo da Diocese, para homologação, os membros do Conselho Económico Paroquial, indicando o nome, estado, profissão, idade e morada. 2. Só podem ser propostos e admitidos, como membros do Conselho Económico Paroquial, homens ou mulheres de maior idade, com boa reputação, sentido eclesial e idoneidade administrativa. 3. Não deve integrar o Conselho Económico Paroquial quem desempenhe qualquer função que pareça incompatível ou da qual resulte inconveniente grave para os objectivos do Conselho. Artigo 10.º 1. Depois de devidamente homologado, o Conselho Económico Paroquial tomará posse, lavrando-se a respectiva acta. 2. Por ocasião da tomada de posse, será dado, aos membros do Conselho, conhecimento do inventário dos bens da paróquia, a fim de ser feita a conferência dos mesmos e lavrado o respectivo termo. Artigo 11.º 1. O mandato será de três anos, podendo os seus membros, no todo ou em parte, ser reconduzidos por mais dois triénios, só se podendo exceder este prazo quando se verificarem sérias dificuldades na sua substituição e houver a concordância do Ordinário Diocesano. 2. No caso de algum membro do Conselho deixar de exercer as suas funções, deverá ser substituído no prazo de um mês. 3. Em princípio, a renovação do Conselho deverá fazer-se antes do começo do novo ano pastoral. Artigo 12.º 1. Como regra, o Conselho reunirá, normalmente, uma vez por mês, e sempre que o seu presidente o julgar necessário ou a maioria dos membros o solicitar. 2. Antes de se iniciar o novo ano pastoral, o Conselho Económico Paroquial reunir-se-á com o Conselho Pastoral Paroquial a fim de se informar das actividades pastorais previstas para o novo ano, e dar conhecimento das suas disponibilidades económicas. Artigo 13.º 1. Quando razões graves, devidamente fundamentadas, o aconselharem, o Ordinário Diocesano poderá suspender ou demitir todos ou alguns membros do Conselho, depois de ouvidas as partes interessadas. Artigo 14.º Quando o pároco for transferido ou tiver falecido, será dado ao sucessor, pelos restantes membros do Conselho Económico Paroquial, conhecimento do inventário e da situação corrente da administração da paróquia, designadamente dos livros de contabilidade. Artigo 15.º 1. Durante a vagatura da paróquia, os restantes membros do Conselho continuarão a assegurar a indispensável administração ordinária da mesma, sob a orientação do Arcipreste e do respectivo Vigário Episcopal.

5 2. Cessam as funções do Conselho Económico Paroquial com a tomada de posse do novo pároco; todavia, deve manter-se em exercício até à tomada de posse do novo Conselho. CAPÍTULO III Competência do Conselho Económico Paroquial Artigo 16.º 1. É da competência do Conselho Económico Paroquial, sob a presidência do pároco, cuidar da conveniente administração dos bens da paróquia (cf. can. 537). 2. Compete ao Conselho, designadamente, o seguinte: a) Garantir a remuneração do clero paroquial e demais ministros ao serviço da paróquia; b) Pagar as despesas habituais com o culto; c) Pagar salários justos ao pessoal contratado; d) Custear as despesas com a promoção das obras apostólicas a nível paroquial e contribuir também para as acções arciprestais e regionais; e) Apoiar as obras sócio-caritativas da paróquia; f) Promover a construção, conservação e restauro da igreja paroquial e das capelas necessárias à vida pastoral da comunidade cresta; g) Promover a construção e conservação de imóveis necessários à vida pastoral, como sejam o centro paroquial, a residência paroquial e outros centros de formação cristã nas povoações da paróquia; h) Contribuir para o Fundo Diocesano; i) Prestar contas ao Ordinário do Lugar, da administração anual, até ao fim de Fevereiro do ano seguinte, e à comunidade paroquial. Artigo 17.º Quanto à administração dos bens da paróquia, compete ao Conselho o seguinte: a) Velar para que os bens e valores da paróquia confiada ao seu cuidado não se percam ou desvalorizem, nem por qualquer outra forma pereçam ou sofram dano, tomando, para tanto, as medidas julgadas necessárias; b) Procurar que se acautele, com segurança, a propriedade dos bens da paróquia, observando as formalidades das leis civis aconselháveis para cada caso; c) Cumprir e fazer cumprir as vontades dos fundadores e doadores, evitando que da inobservância das leis canónicas e civis sobrevenha algum prejuízo para a Igreja; d) Receber oportunamente as rendas e produtos dos bens e aplicá-los segundo as normas legitimamente estabelecidas; e) Adquirir ou alienar bens, segundo a legislação vigente; f) Colocar, por forma segura e rendosa, e para fins da paróquia, o dinheiro que sobrar das despesas; g) Ter na devida ordem os livros da administração, nomeadamente os do inventário, dos diários de receitas e despesa, das fundações e legados pios, bem como outros livros, e os documentos comprovativos dos direitos da paróquia sobre os seus bens.

6 Artigo 18.º Compete ao presidente do Conselho Económico Paroquial: a) Superintender na administração da paróquia, orientando e acompanhando as respectivos serviços e actividades, e procurando que tudo sirva às finalidades próprias da comunidade paroquial. b) Convocar e presidir às reuniões do Conselho; c) Representar o Conselho em juízo ou fora dele; d) Assinar e rubricar os termos de abertura e encerramento dos livros de actas; e) Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita; f) Garantir tudo o que diga respeito ao culto; g) Enviar à Cúria os originais ou fotocópias autenticadas das escrituras, acordos, testamentos e demais documentos comprovativos dos direitos da paróquia; h) Cuidar da escrituração, disposição e conservação dos livros de registo paroquial e de outros documentos pertencestes ao arquivo paroquial. Artigo 19.º Compete ao secretário; a) Lavras as actas das reuniões e colaborar nos serviços de expediente; b) Colaborar com o pároco na preparação de reuniões, designadamente na organização dos processos sobre assuntos que devam ser tratados. Artigo 20.º Compete ao tesoureiro: a) Receber os dinheiros da paróquia, guardá-los e colocá-los de acordo com o que for decidido pelo Conselho Económico Paroquial; b) Promover a escrituração de todos os livros de receita e despesa e arquivar os respectivos documentos; c) Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita conjuntamente com o presidente do Conselho; d) Apresentar, periodicamente, ao Conselho, o balancete das receitas e despesas; e) Proceder aos pagamentos autorizados. Artigo 21.º Compete aos vogais, quando os houver, realizar as tarefas que lhes forem confiadas pelo Conselho. Artigo 22.º 1. Sem licença especial da competente autoridade eclesiástica, não pode o pároco, por si ou com o Conselho Económico, praticar validamente, e sob pena de responder pelos danos, actos administrativos que excedam os limites e os modos de administração ordinária, sem prévia autorização escrita do Ordinário (cf. c.1281, 1). 2. Em geral, excedem a administração ordinária, exigindo, por isso, autorização do bispo diocesano, a prática, designadamente, dos seguintes actos: a) Alienar coisas imóveis ou coisas móveis que se podem conservar e que pertencem ao património estável da paróquia, quando excederam valores da administração ordinária estabelecidos pela conferência Episcopal (cf. can. 1291); b) Alienar quaisquer bens imóveis ou móveis de valor histórico ou artístico ou aqueles que, independentemente do seu valor, sejam tidos em grande estima pela comunidade paroquial; c) Penhorar ou hipotecar os bens da paróquia; d) Arrendar ou alugar prédios urbanos ou rústicos, qualquer que seja o valor da renda e o prazo do contrato; e) Aceitar fundações, legados ou doações com o encargo prolongado por tempo superior a cinco anos de, com os rendimentos, mandar celebrar missas ou

7 realizar outras funções eclesiásticas ou acções religiosas ou caritativas (cf. can.1303, 1304); f) Construir, reedificar, acrescentar e restaurar igrejas ou capelas; g) Construir ou modificar a residência paroquial, o centro paroquial ou outros prédios urbanos; h) Propor e sustentar acções judiciais no foro civil (cf. can.1288); i) Emprestar ou ceder temporariamente imagens ou outros objectos artísticos ou históricos. Artigo 23.º 1. Sempre que seja necessário proceder a obras que não sejam pequenas reparações, o Conselho deverá enviar ao Ordinário do Lugar um requerimento acompanhado do projecto das obras a realizar e dos respectivos orçamentos, para a devida apreciação e despacho. 2. A reparação de imagens e de outros valores artísticos carecem da autorização de Ordinário do Lugar. Artigo 24.º 1. Para a alienação de bens cujo valor exceda a administração ordinária, requer-se: a) Justa causa, como é necessidade urgente, utilidade evidente, uma razão de piedade ou de caridade, ou outra razão pastoral grave (cf. can. 1293); b) Avaliação feita por peritos competentes, dada por escrito; c) Cópia da acta com o parecer do Conselho Económico Paroquial. 2. A alienação não pode ser efectuada por valor inferior ao indicado pelos peritos. Artigo 25.º Sem licença do Ordinário Diocesano, dada por escrito, não é permitido ao Conselho vender ou alugar aos parentes, até ao quarto grau de consanguinidade ou afinidade, bem como aos membros do mesmo Conselho, quaisquer bens imóveis administrados. CAPITULO IV Fundo Paroquial Artigo 26.º 1. O Fundo Paroquial, que consiste na gestão unificada dos bens de uma paróquia, substitui a anterior forma de administração separada da Fábrica da Igreja e do Beneficio Paroquial. 2. O Fundo Paroquial permite não só uma administração mais unificada de todos os bens da paróquia, mas também uma administração mais solidária e equilibrada dos mesmos. Artigo 27.º 1. O Fundo Paroquial é constituído por todos os bens móveis e imóveis que pertencem à paróquia, exceptuados os que são propriedades de outras pessoas jurídicas, quer públicas, quer privadas. 2. Os bens do Fundo Paroquial destinam-se a garantir os recursos económicos de que a paróquia carece para poder realizar convenientemente a sua missão pastoral. Artigo 28.º O Fundo Paroquial garantirá ao Conselho Económico os recursos financeiros necessários à satisfação das despesas decorrentes do cumprimento das suas obrigações. Artigo 29.º São receitas do Fundo Paroquial, nomeadamente;

8 a) Os ofertórios das missas destinados à paróquia; b) As ofertas depositadas nas caixas ou entregues particularmente, desde que não exista indicação em contrário; c) Os donativos entregues por ocasião da celebração dos sacramentos ou sacramentais, exceptuando-se o estipêndios da Missa; d) Os contributos periódicos, como a côngrua paroquial, o folar da Páscoa, bem como outras ofertas tradicionais dadas para a sustentação do clero; e) As taxas de processos e de serviços de cartório paroquial; f) As rendas e os juros dos bens paroquiais; g) O produto de heranças e doações; h) Os saldos das festividades realizadas na igreja paroquial; i) Os resultados económicos de outras actividades permitidas pela paróquia, desde que não se destinem a um fim específico; j) O contributo de pessoas jurídicas públicas ou particulares. Artigo 30.º A chamada côngura ou contributo paroquial, que é uma prestação regular dos fiéis, e que se destina agora ao Fundo Paroquial, deve ser mantida e valorizada. Artigo 31.º 1. As ofertas que o pároco ou quem o substitua recebe dos fiéis, por ocasião da administração dos sacramentos ou sacramentais, revertem para o Fundo Paroquial, excepto se forem feitas a título pessoal (cf. can. 531 e ). 2. Excluem-se do Fundo Paroquial as receitas e despesas extraordinárias destinadas à construção ou grande reparação de igrejas e capelas ou outros imóveis paroquiais, devendo constar em conta própria, que deve ser anualmente apresentada ao Ordinário Diocesano. 3. Os peditórios determinados pela Santa Sé, Conferência Episcopal ou Bispo Diocesano, para fins gerais ou especiais da Igreja, não entram no Fundo Paroquial. Artigo 32.º 1. O Fundo Paroquial terá cuidado em garantir a remuneração do clero, de acordo com o que for superiormente estabelecido. 2. A remuneração do clero paroquial, a definir pelo Bispo da Diocese, será basicamente a mesma, embora se admitam circunstâncias especiais que podem justificar um suplemento ou compensação (P.O., 20). Artigo 33.º 1. Em todas as paróquias ou quase paróquias deve existir o Fundo Paroquial, o qual deve ser sinal de unidade, comunhão e partilha entre os seus diferentes organismos bem como os organismos diocesanos. 2. A criação do Fundo Paroquial e o seu funcionamento serão regulados por disposições especiais a definir pelo Bispo Diocesano. Artigo 34.º Os valores financeiros existentes, quando colocados em depósito bancário, deverão figurar em nome da Fábrica da Igreja Paroquial, processando-se a sua movimentação com duas assinaturas, sendo sempre obrigatória a do pároco. CAPÍTULO V Capelas Artigo 35.º 1. As capelas, sobretudo as que têm celebração dominical, desempenham um lugar importante na vida da comunidade paroquial, de que são

9 parte integrante, devendo a sua acção desenvolver-se na dependência directa do pároco e das orientações dadas pelo Conselho Pastoral Paroquial. 2. As capelas podem ter uma comissão própria, que cuidará do culto, da sua conservação e da administração dos seus bens, os quais integram, no seu conjunto, o património paroquial. 3. As comissões das capelas ficam dependentes das orientações especiais da administração paroquial, que é assegurada pelo Conselho Económico Paroquial, e das orientações diocesanas. 4. Embora os bens móveis e imóveis que as capelas possuam se destinem ao seu serviço, todavia, a entidade que legalmente é sua proprietária e as representa é a Fábrica da Igreja Paroquial, de acordo com o direito concordatário português. 5. As capelas dependentes de Confrarias ou Irmandades regem-se por Estatutos próprios, aprovados pelo Ordinário Diocesano. Artigo 36.º 1. Compete ao pároco nomear as comissões das capelas, ouvidas a comunidade, e presidir às mesmas. 2. Em princípio, as comissões das capelas devem ser distintas de outras comissões. 3. Devem ser escolhidas para as comissões das capelas pessoas que satisfaçam os requisitos definidos para os membros do Concelho Económico Paroquial. 4. Os membros das comissões das capelas exercem o seu mandato durante três anos, em ligação com o Conselho Económico Paroquial, podendo ser reconduzidos nas condições apontadas para este. Artigo 37.º 1. As comissões das capelas reunirão com a regularidade julgada necessária e terão o seu livro de contas, onde registarão as receitas e as despesas. 2. A comissão prestará, anualmente, contas documentadas, à comunidade local e ao Conselho Económico Paroquial. 3. O Conselho Económico Paroquial manifestará também a sua solidariedade pastoral e económica para com as capelas, designadamente através da ajuda material às mais carenciadas. Artigo 38.º 1. Cada capela deve manifestar a sua comunhão e solidariedade com a igreja paroquial e os serviços para toda a paróquia não só através da participação nas suas diversas actividades apostólicas, mas também, através do seu contributo para os encargos económicos das mesmas. 2. O contributo de cada capela para o Fundo Paroquial fixar-se-á numa percentagem sobre as receitas, de acordo com o critério que for estabelecido pelo Bispo da Diocese. 3. Em todas as capelas onde há celebração dominical devem fazer-se os peditórios superiormente estabelecidos, entregando-se o seu resultado ao Conselho Económico Paroquial. Artigo 39.º 1. Os depósitos bancários das comissões das capelas terão de sujeitar-se às orientações estabelecidas neste Regulamento, a propósito do Conselho Económico Paroquial, figurando os depósitos em nome da Fábrica da Igreja Paroquial com indicação da capela a que diga respeito. 2. Em todos os actos administrativos, as comissões das capelas devem orientar-se pelas normas do presente Regulamento, na parte que lhes seja aplicável.

10 CAPÍTULO VI Disposições Diversas Artigo 40.º O Fundo Paroquial é obrigatório, a partir da publicação destes Estatutos, nas paróquias onde os párocos recebem já uma remuneração mensal fixa. Nas restantes paróquias, o Fundo Paroquial deverá ser instituído até ao prazo máximo de cinco anos, com prévia aprovação do Bispo Diocesano e segundo as orientações específicas do mesmo. Artigo 41.º Para a instituição do Fundo Paroquial, o pároco enviará as Bispo Diocesano requerimento em que explicite a situação económica da paróquia, tendo em conta a administração dos últimos três anos, fazendo-o acompanhar do parecer do Conselho Económico Paroquial e do Conselho Pastoral Paroquial. Coimbra, 20 de Dezembro de João Alves, Bispo de Coimbra

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