Sobrevivência do Recém Nascido e da Criança

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1 2009 Sobrevivência do Recém Nascido e da Criança Resumo de Política Calcula-se que, todos os anos, 9,2 milhões de crianças morrem antes de atingirem o seu quinto aniversário quase uma criança a cada três segundos. 1 Três milhões de bebés morrem durante a primeira semana de vida, inclusive cerca de um a dois milhões que morrem no primeiro dia de vida. 2 97% de todas as mortes dos recém nascidos e de crianças têm lugar em sessenta e oito países de baixo e médio rendimento. 3 Porque estão as crianças a morrer? Os elevados níveis de mortalidade infantil podem ser explicados a três níveis individuais mas interrelacionados. 1. Causas directas da morte: Cinco doenças são directamente responsáveis por mais de 90% de todas as mortes na infância (dos 0 aos 5 anos): pneumonia, sarampo, diarreia, malária e um conjunto de circunstâncias neo-natais (relacionadas com a experiência da criança durante o período de gestação ou o parto). 2. Causas intermediárias: Os principais factores intermediários que determinam as perspectivas de sobrevivência dos recém-nascidos e das crianças são: sistemas de saúde inadequados: Em muitos países de rendimentos baixos, as pessoas pobres debatem-se com dificuldades no acesso a cuidados básicos de saúde por dificuldades de alcance físico, por não terem funcionários ou equipamento suficiente ou porque os custos directos e indirectos dos tratamentos são proibitivos. nutrição inadequada: A morte de 3,5 milhões de crianças todos os anos pode ser atribuída à desnutrição materno-infantil. 4 falta de água potável e de saneamento: Quase dois milhões de crianças morrem todos os anos devido à falta de água potável e de instalações sanitárias. 5

2 analfabetismo materno: Os filhos de mães analfabetas têm o dobro da probabilidade de morrerem ou de sofrerem de desnutrição, em comparação aos filhos de mães com habilitações a nível do secundário ou superior. Acesso limitado à contracepção: A pesquisa sugere que uma criança que nasce num período de tempo inferior a dois anos do irmão ou irmã mais velhos tem o dobro da probabilidade de morrer em comparação aos que nascem três anos depois Causas estruturais : Existem questões estruturais subjacentes às causas directas e intermediárias da elevada mortalidade infantil. São: a pobreza. De forma consistente, são as crianças mais pobres nas comunidades mais desfavorecidas que estão em maior risco de morte. a desigualdade e a exclusão. A pobreza pode ser causada ou intensificada pela desigualdade e pela exclusão. o governo e os estados frágeis. Os estados frágeis ou mal governados tendem a ter menos capacidade ou vontade de produzir serviços essenciais e, como tal, a mortalidade neo-natal e infantil tem a tendência de ser mais elevada nestes países. os conflitos violentos. Oito em dez países com as taxas de mortalidade mais elevadas do mundo para as crianças com menos de 5 anos estiveram recentemente envolvidos em conflito. alterações climáticas e desastres naturais. Os desastres naturais podem matar grandes quantidades de crianças. As doenças que matam maior quantidade de crianças incluindo a malária, a diarreia e a desnutrição são altamente sensíveis às condições climatéricas tal como as inundações e as temperaturas elevadas, e prevê-se um aumento devido ao aquecimento global. a economia política global. As perspectivas de sobrevivência das crianças são profundamente afectadas pelos desenvolvimentos económicos a nível global, incluindo os termos internacionais do comércio, a instabilidade financeira global, a diminuição da actividade económica e o aumento a nível do preços da alimentação e do combustível. O que este terceiro nível de análise demonstra é que a morte das crianças não é causada por motivos aleatórios para além do nosso controlo. É, em grande parte, o resultado de escolhas a nível político levadas a cabo pelos governos. É também influenciada por factores culturais, ambientais, políticos e sociais que os governos podem ajudar a definir ou a mitigar. Compromissos existentes Os governos mundiais assumiram já compromissos no sentido de garantirem a sobrevivência das crianças através de obrigações legais protegidas por uma série de instrumentos internacionais para os direitos humanos, principalmente a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (UNCRC). Na Reunião Plenária de Alto Nível da ONU em 2000, os líderes mundiais acordaram também em oito

3 Objectivos do Desenvolvimento para o Milénio (ODM) para tentar solucinar os principais reptos globais a nível do desenvolvimento. O ODM 4 apela para uma redução de dois terços nas taxas de mortalidade infantil até O que reivindicamos Que cada um dos 68 países tenha em prática um plano credível para melhorar a saúde materno infantil (MNCH) como parte da sua estratégia global de desenvolvimento. A maior parte dos países têm já algum tipo de estratégias a nível da saúde, nutrição ou saúde Materno-Infantil, e estas declarações de política têm muitas vezes bom aspecto em papel. No entanto, em demasiados casos, existe uma grande lacuna entre a política declarada e as práticas reais. São precisas medidas em cinco áreas principais para se poder preencher esta lacuna. Sistemas eficazes e mecanismos de entrega Existe agora um considerável consenso sobre o tipo de intervenção directa necessária para reduzir as mortes materno infantis. As intervenções directas essenciais são: cuidados de saúde centrados, com vacinas anti-tetânicas, com a gestão das infecções sexualmente transmissíveis e da pré-eclampsia e com o apoio de emergência aos partos em casa. cuidados presenciais durante o parto, com a disponibilidade de cuidados obstétricos de emergência, apoio a práticas de parto higiénicas e informação essencial sobre os cuidados ao recém-nascido. cuidados pós-natais, para a identificação atempada e acompanhamento de doenças e para cuidados preventivos. gestão integrada de doenças da infância (IMCI), incluindo a gestão e os cuidados dos bebés com pouco peso à nascença e cuidados de emergência aos recém nascidos para as doenças, especialmente a sépcis, o tratamento de doenças mortais como a malária, a pneumonia e a diarreia e a desnutrição aguda. Incentivos à nutrição, incluindo a amamentação atempada e exclusiva e suplementos com micro nutrientes imunização contra doenças mortais como o tétano, a difteria, a tosse convulsa, a tuberculose infantil, a hepatite B e a Haemophilus influenzae tipo b bactéria que provoca a meningite) controlo anti-malária, através do tratamento intermitente preventivo durante a gravidez, redes tratadas com insecticidas e gestão de casos com uma terapia combinada à base de artemisinin (ACT). Prevenção da transmissão de VIH entre a mãe filho, através da provisão de terapia de antiretrovirais no contexto de uma prevenção integrada e controlo do VIH. A teoria e a experiência demonstram que um aumento na utilização dos serviços exige um sistema da entrega desses serviços bem organizado: os sistemas de

4 saúde deficientes são o principal factor que impede a expansão da cobertura dos serviços básicos de saúde nos países de rendimentos baixos e médios. No entanto, as medidas para estimular as intervenções têm também que ter em conta o contexto mais amplo e os diversos factores que impedem que as pessoas melhorem o seu estatuto a nível da saúde. Enfrentar as causas intermédias e subjacentes Os planos credíveis para reduzir as taxas de mortalidade infantil têm que solucionar as causas intermédias e subjacentes de uma forma integrada. Por exemplo, a subnutrição é uma causa intermédia crucial da elevada mortalidade infantil, à qual se pode atribuir cerca de 3,5 milhões de mortes cada ano. A redução significativa na subnutrição não será possível a não ser que as famílias tenham os recursos para providenciar refeições nutritivas e equilibradas às suas crianças. Da mesma maneira, os planos para reduzir as taxas de mortalidade têm que buscar soluções para a pobreza que impede determinadas famílias e comunidades de conseguirem uma dieta adequada, o acesso a cuidados de saúde, educação ou água potável, ou a fazer escolhas sobre o tamanho das famílias através do planeamento familiar. Isto devia incluir o apoio a sistemas de protecção social que ajudam as pessoas mais carenciadas a retaliar contra a pobreza crónica e a reduzir a vulnerabilidade a choques súbitos como a doença na família. Significa ajudar os mais pobres a garantir oportunidades seguras de subsistência. Nos países propensos a situações de emergência, significa a introdução de políticas para a redução da vulnerabilidade dos mais pobres, incluindo a protecção social, a redução do risco de desastres e sistemas de aviso prévio, assim como um fortalecimento da capacidade regional e global para a prestação de intervenções de emergência para salvar vidas nos casos em que os governos nacionais não querem ou não o podem fazer. Mais recursos A diminuição da mortalidade neo-natal e infantil não será possível sem recursos adicionais. Mas alguns destes recursos têm que resultar de uma melhor utilização da riqueza nacional existente, mas, para os países de baixos rendimento, são também necessárias verbas de doadores para o aumento na proporção das intervenções necessárias. Os grandes doadores como a GB, os membros da Parceria Internacional para a Saúde e organizações financeiras internacionais devem comprometer-se a não permitir que nenhum país com baixo rendimentos que possua um plano credível falhe devido à falta de recursos dos doadores, e que estes recursos devem ser rapidamente direccionados para os países que lhes podem dar uso imediato. A ideia de financiamento acelerado para países com planos credíveis deve ser também um ponto central para o trabalho do Grupo de Trabalho sobre o Financiamento Internacional Inovador dos Sistemas de Saúde.

5 Ênfase nos mais pobres São as mães, recém - nascidos e crianças mais pobres entre as comunidades e os países mais pobres que correm o maior risco de morrerem. Isto significa enfrentar as desigualdades a nível do poder e das oportunidades e permitir que as famílias mais carenciadas tenham voz nas decisões dos governos a nível nacional e local. Deve também significar o contrariar a discriminação contra grupos com base na etnia, casta ou religião e, sobretudo, contra as mulheres e as crianças. Responsabilizando os governos Assegurar a diminuição drástica na mortalidade neo-natal e infantil exige que os governos nacionais relevantes e a comunidade de doadores mais extensa sejam responsabilizados pelo seu desempenho a nível do salvamento de vidas. A Save the Children UK promete apoiar as redes de apoio da sociedade civil em cerca de 68 países prioritários e a ajudar a monitorizar até que ponto as intervenções chegam aos mais pobres. Trabalhando em conjunto com outras organizações, vamos também pressionar os governos doadores e as instituições internacionais no sentido de aumentar as suas contribuições financeiras para enfrentar a mortalidade neonatal e infantil, nos estados frágeis e em desenvolvimento e em contextos de emergência. Iremos também propor que o registo governamental sobre a mortalidade neo-materna e infantil seja um indicador internacionalmente reconhecido e prioritário do desempenho global do país. Referências 1 Declaração de Imprensa da UNICEF: Releasing Declining Numbers for Child Mortality, UNICEF Calls for Increased Efforts to Save Children s Lives, UNICEF, 12 de Setembro de ( Divulgando o Declínio nos Números da Mortalidade Infantil, a UNICEF Apela para Maiores Esforços em Salvar a Vida Das Crianças) 2 R Black, S Morris, J Bryce, Where and why are 10 million children dying every year? ( Onde e porquê morrem 10 milhões de crianças todos os anos?) The Lancet, 361, 2003, pp Countdown to 2015: Maternal, Newborn & Child Survival, Tracking Progress in Maternal, Newborn and Child Survival: The 2008 Report, Countdown to 2015, 2008 ( Contagem Decrescente para 2015: Sobrevivência Materno- Infantil, Seguimento dos Progressos a Nível da Sobrevivência Materno-Infantil) 4 R Black et al, Maternal and child undernutrition: global and regional exposures and health consequences, Maternal and Child Undernutrition Study Group Paper 1, p 5 (Desnutrição Materno-Infantil: revelações globais e regionais e consequências a nível da saúde, Documento de Estudo, 1, pagina 5) 5 UNICEF, Progress for Children: A world fit for children, ( Progressos para as Crianças: Um mundo em condições para as crianças, revisão estatística, UNICEF 2007, 6 Save the Children US, State of the World s Mothers 2006, Saving the Lives of Mothers and Newborns, (O Estado das Mães do Mundo em 2006, Salvando a Vida das Mães e dos Recém-nascidos) Save the Children, 2006

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